Shopee aposta em novo formato de conteúdo para compras online e lança ferramenta de vídeo

Shopee Vídeo permite a criação e edição de vídeos rápidos tanto por vendedores como consumidores e afiliados.

Seguindo no ritmo das novidades tecnológicas do varejo a Shopee acaba de lançar uma ferramenta que permite a criação e edição de vídeos rápidos, tanto por vendedores como consumidores e afiliados: a Shopee Vídeo.

Com foco em entretenimento e compras, o recurso funciona como uma rede social própria e já conta com mais de 15 mil vídeos postados diariamente, reforçando o compromisso da Shopee em inovar e aprimorar a experiência do usuário. “Estamos sempre atentos às necessidades de nossa comunidade e buscamos soluções inovadoras para atendê-las”, revela Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da Shopee.

A novidade também tem a opção de inserir produtos que podem ser comprados diretamente do conteúdo, além de opções de engajamento como, curtidas, comentários e compartilhamentos. Vendedores, afiliados e consumidores estão habilitados para criar e compartilhar vídeos em seus perfis, com informações de produtos, novidades e suas experiências de compra. A ferramenta possui um feed próprio e indica conteúdos que possam ser de interesse da audiência.

“A Shopee Vídeo é um instrumento valioso para aumentar o engajamento de consumidores e vendedores, permitindo a exibição de produtos e conteúdo de forma criativa para que possam potencializar as vendas. Já os usuários e afiliados podem compartilhar suas experiências na plataforma engajando outras pessoas”, afirma Farah.

A nova funcionalidade também reflete a crescente tendência de integrar entretenimento e compras online adaptada ao contexto brasileiro, além de incorporar elementos de gamificação para tornar a experiência ainda mais interativa e divertida. “Assim como as lives, que conquistaram o público brasileiro, os vídeos curtos têm grande potencial de engajamento e se tornarão uma parte essencial da jornada de compra online”, analisa o executivo.

A nova função está disponível no menu inicial do aplicativo, juntamente com a Shopee Lives, outra ferramenta da plataforma. O Live Commerce na Shopee, com mais de mil lives diárias e números expressivos (como 3 bilhões de visualizações e 20 bilhões de likes desde seu lançamento), acabou impulsionando novas estratégias, como a criação da Shopee Vídeo.

“A Shopee Vídeo é mais uma vertente de nossa aposta em conteúdo”, afirma Farah. “Este novo recurso complementa nossa estratégia de Live Commerce, dando mais uma opção para os usuários se conectarem, descobrirem produtos e comprar sem sair do aplicativo”, finaliza o executivo.

Fonte: “Shopee aposta em novo formato de conteúdo para compras online e lança ferramenta de vídeo – Mercado&Consumo

Magazine Luiza aposta em crédito para impulsionar vendas em 2025

Com a recente licença do Banco Central para a Magalupay operar serviços financeiros, a Magazine Luiza pretende expandir a concessão de crédito em 2025 para acelerar as vendas nos canais online e físicos.

O presidente-executivo do grupo, Frederico Trajano, destacou que os indicadores financeiros sólidos e a baixa inadimplência permitem que a empresa avance nessa estratégia. “Os números mostram que essa é uma decisão correta e segura”, afirmou durante conferência com analistas.

Na última sexta-feira (14), as ações da varejista dispararam 12%, liderando as altas do Ibovespa, que registrava um avanço de 2,3%. O movimento ocorre em meio a uma recuperação da companhia e a dificuldades de concorrentes como a Americanas, que segue em recuperação judicial.

Resultados e desafios

Apesar da alta das ações, o balanço do quarto trimestre foi avaliado como misto por analistas do BB Investimentos, que apontaram um crescimento tímido da receita e uma leve queda na margem bruta. Já o JPMorgan atribuiu o aumento do papel a um short squeeze, quando investidores vendidos correm para recomprar ações, impulsionando os preços.

Com a licença do Banco Central para a Luizapay, o Magazine Luiza espera reduzir custos com captação de recursos e impostos, melhorando a rentabilidade. Por isso, Trajano também ressaltou que a demanda no início de 2025 segue forte, contrariando previsões pessimistas sobre desaceleração econômica devido aos juros elevados. “Estamos em uma situação de quase pleno emprego, com salários e benefícios crescendo em termos reais”, afirmou.

Foco na conversão de vendas

O principal desafio do Magazine Luiza será vender com lucro em um cenário de Selic elevada. Para isso, a empresa aposta no aumento da taxa de conversão, ou seja, transformar visitantes em compradores sem necessariamente ampliar investimentos em marketing.

“O ecossistema do Magalu recebe quase 500 milhões de visitas por ano. Nosso foco será melhorar a usabilidade das plataformas, a oferta de produtos, os meios de pagamento e a utilização de inteligência artificial para personalizar a experiência do cliente”, explicou Trajano.

Além disso, a companhia planeja abrir novas lojas físicas das marcas Kabum! eNetshoes, seja em formato isolado ou integradas a unidades do Magazine Luiza.

Fonte: “Magazine Luiza aposta em crédito para impulsionar vendas em 2025 – E-Commerce Brasil

 

Por dentro da transformação do varejo da Casas Bahia

Nova megaloja da Casas Bahia na capital paulista marca transformação do varejo da marca, que amplia sua estratégia de CX, combinando experiências físicas e digitais.

A Casas Bahia passou por uma mudança em sua cultura organizacional, que se estende aos espaços físicos e à estratégia digital. A marca acelerou sua presença no e-commerce e agora celebra um novo capítulo com a inauguração de sua nova megaloja em São Paulo. O espaço de 3.300m², localizado no bairro Cidade Monções – região que concentra grandes e modernos empreendimento corporativos de alto padrão –, também abriga a sede administrativa da companhia em um prédio de cinco andares.

Diferente das flagships de Aricanduva e Tietê, a nova unidade traz experiências tecnológicas para os clientes, incluindo atendimento por robôs, hologramas que contam a história da Casas Bahia pelos olhos de seus colaboradores, espaços instagramáveis, além de um ambiente acessível e pet friendly. Além disso, um espaço kids foi criado para tornar a visita ainda mais interativa.

Renato Franklin, CEO do grupo Casas Bahia, afirma que há vantagens competitivas em reunir no mesmo endereço operação e administração. “Para o nosso setor, é fundamental que tenhamos uma vivência cada vez mais próxima do negócio, a fim de entender as expectativas do nosso cliente e o que podemos oferecer a ele”, explica o executivo.

Físico e digital

A estratégia de oferecer experiências diferenciadas tem se mostrado lucrativa para a marca. “Na loja de Aricanduva, esperávamos um crescimento de 30% na receita e de 7% no ticket médio, mas os números superaram as expectativas. Tivemos um aumento de 60% na receita e de 20% no ticket médio em 2024”, afirma o executivo. “Esse investimento em experiência do cliente traz cada vez mais retorno”.

Outro destaque é a integração entre digital e físico. Utilizando Inteligência Artificial, a empresa é capaz de identificar clientes que navegaram pelo site e demonstraram interesse em produtos, mas não finalizaram a compra. Esses consumidores são abordados por vendedores, que os convidam a conhecer os itens pessoalmente na loja, aumentando a taxa de conversão.

A nova unidade também contará com serviços como o “Personal Tech”, que auxilia clientes na escolha e configuração de eletrônicos. Além disso, um “Balcão de Assistência Técnica” está disponível para realizar a manutenção e venda de acessórios, como capas protetoras e películas.

Plano de transformação da Casas Bahia

Após enfrentar uma forte crise financeira em 2023, a Casas Bahia acelerou sua transformação digital e se reinventou para acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor. Atualmente, a varejista celebra a expansão de seu marketplace e a fidelização de seus 108 milhões de clientes, dos quais 29 milhões realizam compras recorrentes ao longo do ano. Além disso, são 37 milhões de itens vendidos anualmente, incluindo 5 milhões de móveis, 7 milhões de eletrodomésticos e 5 milhões de celulares.

Mas o que o trouxe as Casas Bahia até aqui? Segundo o CEO da companhia, para enfrentar os desafios do varejo, a Casas Bahia apostou na mudança de cultura interna. “O maior desafio de qualquer empresa de grande porte é a cultura. No caso de uma varejista, é um desafio ainda maior. Fizemos um trabalho muito forte para recuperar uma cultura que trouxe a Casas Bahia até aqui. Cultura de varejo, cultura de simplicidade e de viver o cliente, além da dedicação total a esse cliente”, afirma Franklin.

A transformação começou em agosto de 2023, com um plano inicial de dois anos, mas que, diante das mudanças no cenário econômico, foi estendido para dois anos e meio. O foco principal dessa transformação tem sido a eficiência operacional e a rentabilidade. O plano de transformação do Grupo incluiu um follow on de aumento de capital para ganhar o fôlego, necessário para o processo. Além disso, foi realizado o alongamento das dívidas, eliminando qualquer pressão de curto prazo sobre o caixa. A empresa também intensificou a expansão do canal de lojas físicas, impulsionada pelo crediário, segmento de negócios que mais gera valor, mesmo diante de restrições econômicas.

“Vamos continuar entregando melhoria a cada trimestre, final do ano nós vamos chegar no nosso plano de ter uma companhia que consegue ser rentável mesmo com esse cenário de juros que estamos vivendo”, afirma o CEO. “Nosso fluxo de caixa livre é o melhor dos últimos cinco anos, e as projeções para 2025 são ainda melhores.”

A empresa também ampliou sua oferta de serviços financeiros, emitindo 1,4 milhão de cartões de crédito em 2023, e mantendo um ritmo de 200 mil cartões emitidos por mês. Ao todo, são mais de 6 milhões de serviços ofertados, fortalecendo o ecossistema da marca. “Os nossos parceiros de prestação de serviço nos ajudam a rentabilizar, algo que no varejo é difícil, a margem é muito baixa. Mas, com o serviço e o crediário juntos, conseguimos rentabilizar esse diferencial da companhia”, explica Franklin. “O ambiente macro está pior, mas as nossas taxas de inadimplência só melhoram.”

A força da logística

Um dos maiores diferenciais competitivos da Casas Bahia é sua logística, segundo Renato Franklin. Em 2024, a empresa unificou suas operações logísticas sob a marca CB Full, integrando fulfillment, transporte e operador logístico.

“Logística é um negócio de escala: quanto mais escala, mais competitivo você é. Estamos reinvestindo o próprio retorno dos nossos negócios e crescendo bastante. Vários negócios nossos cresceram quase 100% o ano passado”, afirma Franklin. O executivo também ressalta que, atualmente, a empresa é uma das poucas varejistas que conseguem entregar produtos em todas as cidades do Brasil, exceto Fernando de Noronha.

O futuro da Casas Bahia

Para 2025, o objetivo é crescer mais de 100% em todos os segmentos de logística e consolidar a Casas Bahia como líder na prestação de serviços logísticos no país. Olhando para o futuro, Franklin aposta na expansão das lojas físicas e na experiência do cliente.

O e-commerce também segue em crescimento, impulsionado por estratégias baseadas na tecnologia de Machine Learning, que aumentaram em 37% a produtividade das equipes de vendas desde o início do plano de transformação. A previsão é um ganho adicional de 20% em 2025. “Vendedor feliz vende mais. Cliente satisfeito volta a comprar. E quando entramos nesse ciclo, ninguém segura a Casas Bahia”, conclui Franklin.

Fonte: “A transformação do varejo das Casas Bahia

 

 

 

 

 

Buslog lança versão on-line do Balcão X Porta para ampliar conveniência e alcance das entregas

Expectativas com a opção digital é de um aumento de até 50% nas receitas nos próximos meses.

A Buslog, especialista em logística do Grupo JCA, anuncia o lançamento da versão on-line da modalidade Balcão x Porta, prevista para esta primeira quinzena de março de 2025. A opção digital do serviço foi desenvolvida para atender tanto pessoas físicas quanto jurídicas, oferecendo uma solução flexível e acessível para o envio de encomendas.

A expectativa da Buslog é que essa nova modalidade traga um incremento de 40% a 50% na receita do site nos próximos meses, impulsionado pela conveniência do serviço e pelo preço competitivo, fatores que devem atrair um número crescente de clientes.

Com a novidade, o cliente acessa o site da Buslog, escolhe uma agência de origem dentro da rede de atendimento e seleciona o CEP de destino dentro da área de abrangência da empresa, que cobre as regiões Sul e Sudeste do Brasil. A entrega será feita diretamente no endereço indicado, garantindo maior comodidade. A plataforma informará automaticamente se o CEP está dentro da cobertura, proporcionando uma experiência simples e segura.

Antonio Queiroz, diretor da Buslog, explica a necessidade de se buscar alternativas que atendam à demanda dos clientes e, para isso, defende atenção frequente nas tendências do mercado. “Vivemos uma época de constantes inovações no setor de logística e precisamos sempre estar prontos para atender os anseios dos nossos clientes. Essa é uma estratégia que ajuda a oferecer a melhor experiência, com qualidade, velocidade e segurança”, afirma Queiroz.

Fonte: https://abcdoabc.com.br/buslog-lanca-versao-on-line-do-balcao-x-porta-para-ampliar-conveniencia-e-alcance-das-entregas/

Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

Nova presidente da gigante de comércio eletrônico afirma que empresa estudas onde irá instalar novas bases logísticas.

Amazon quer ter preços mais competitivos no Brasil, ampliar a malha logística e aumentar o portfólio de produtos vendidos no país. A operação que coloca o pé no acelerador para o mercado brasileiro inclui a redução das taxas para vendedores e o plano de dobrar a venda de produtos nacionais na plataforma.

Desde janeiro no comando das operações locais da gigante de comércio eletrônico, ⁠Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon no Brasil, diz que o país se tornou prioridade para a companhia. O foco faz parte de uma concentração de esforços da empresa de Jeff Bezos em mercados emergentes, que têm potencial de expansão, como México, Índia e Austrália.

O Brasil é foco para a Amazon globalmente — afirmou Sztrajtman, em encontro com jornalistas no escritório em São Paulo, nesta quinta-feira. — A empresa tomou uma decisão olhando o potencial de clientes que podemos trazer para a Amazon no Brasil, que é um dos maiores países do mundo. A gente pode trazer muita gente nova e isso acontece a partir de investimento.

A empresa não abre o montante que irá investir no país, mas diz que o total será “muito maior” do que o do ano anterior. Desde 2011, quando iniciou a operação no mercado brasileiro, a Amazon injetou R$ 33 bilhões no país, o que teria gerado R$ 25 bilhões de contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB), calcula a companhia.

— Hoje, oferecemos 150 milhões de produtos para o brasileiro. Parece muito, mas dá para ser mais. É uma questão de oferecer preços competitivos e entregar rápido, o que quer dizer ampliar a malha logística — afirmou a executiva, que substituiu Daniel Mazini no comando da Amazon Brasil.

A empresa tem como objetivo, ao ampliar a oferta de produtos, dobrar as vendas de itens nacionais em 2025. Para isso, tem tentado tornar a plataforma mais acessível para vendedores locais, o que incluiu a redução de taxas de comissão em até 3% para 17 categorias de produtos, como Videogames, Celulares, Câmeras e Fotografia. A atualização foi comunicada semanas atrás aos vendedores.

Entregar mais rápido

A partir de março, a empresa também irá reduzir as tarifas de logística do programa Fulfillment by Amazon (FBA), em que a empresa gerencia todo o processo logístico dos produtos, incluindo armazenagem e entrega. Produtos com valor inferior a R$ 79,00 terão redução média de R$ 2,13 por envio.

Atualmente, a plataforma conta com 79 mil vendedores no marketplace, quase todos que são pequenos e médios empresários. Além de atrair mais vendedores, o objetivo é fazer com que os atuais vendam mais produtos na plataforma, diz ⁠Virginia Pavin, diretora de Marketplace, Amazon Brasil:

— Vamos trabalhar para ter uma base maior e para aprofundar a base que temos hoje. Muitas vezes esses vendedores vendem em outros lugares. Eu preciso garantir que o que eles vendem fora, eles também vendam aqui. Porque aí você tem mais vendedores, mais oferta de produto e com certeza também um olhar de preço diferenciado.

Com e-commerce no país desde 2017, a Amazon entrega em todas as cidades brasileiras, com prazos de até um dia em 200 municípios e de até dois dias em 1,3 mil cidades, ressaltou Sztrajtman. A companhia, no entanto, quer “entregar ainda mais rápido a partir de agora”, afirma ela.

Planejamento de mais CDs

Para isso, a Amazon tem planejado a ampliação da logística no país. Em fevereiro, a empresa inaugurou seu maior Centro de Distribuição, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Com ele, passou a ter doze bases logísticas. Principal concorrente, o Mercado Livre tinha dez centros de distribuição até o fim do ano passado, mas com meta de chegar a 21 até o fim deste ano.

A gigante de comércio e tecnologia americana ainda estuda em quais estados brasileiros vai instalar os novos centros, e tem negociado com governos estaduais a viabilidade dos projetos. Ela explicou que a expansão dos centros de distribuição depende de uma coordenação com os governos locais, mas que a empresa deverá anunciar em breve as novas bases.

Pavin conta que o “foco Brasil” foi definido em novembro, após a visita de lideranças globais da Amazon ao escritório local. A empresa então, bateu o martelo sobre a tríade que será alvo de investimento (expansão logística, aumento da oferta de produtos e atração de vendedores).

— A Amazon enxerga que hoje, olhando para os países já desenvolvidos, estamos muito bem estabelecidos — explica Virginia Pavin, que acrescenta que mercados como o Brasil têm sido vistos com locais com maior potencial de atrair novos clientes. — Com certeza os próximos 10 milhões de usuários da Amazon virão dos mercados emergentes.

Vagas abertas

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Pavin diz que “em breve” a empresa irá anunciar expansão de categorias de venda, o que faz parte do plano de expansão. Ela adianta que uma delas será de peças automotivas, um mercado “bastante ativo que pretendemos ampliar no próximo trimestre”.

Pavin e Sztrajtman ressaltam que a expansão da Amazon vai incluir a contratação de mais pessoas. Atualmente, a empresa está com mais de 400 vagas abertas em diversos setores.

No encontro em São Paulo em que participaram as duas executivas, a Amazon destacou as práticas de diversidade e inclusão que vem aplicando no Brasil, e anunciou a adesão ao Movimento Mulher 360, voltado para ampliar a participação de mulheres no ambiente empresarial. O movimento acontece a despeito das iniciativas da Amazon nos EUA de encerrar programas de diversidade.

Fonte: “Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

Tendências de consumo até 2027: como o varejo online deve se preparar?

Dois anos parecem muito tempo? Quem trabalha com e-commerce sabe que, nesse intervalo, tudo pode mudar.

Pense no que era tendência há dois anos. Algumas estratégias ficaram ultrapassadas, enquanto novas tecnologias tomaram conta do mercado.

A transformação não para.

Segundo a SELIA Fullcommerce, o varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,8 trilhões em 2027. Esse é um número impressionante, mas hoje a conversa vai além do faturamento. Vamos falar sobre as mudanças que já estão acontecendo e o que vem por aí.

2027 está logo ali – e quem entender essas tendências agora sai na frente. Vamos nessa?

Quais as principais tendências de consumo até 2027?

Neste texto, vou trazer alguns dados e insights levantados por Cassandra Napoli, Head de Marketing e Eventos da WGSN.

Durante sua palestra no NRF 2025: Retail’s Big Show, um dos maiores eventos de varejo do mundo, a especialista destacou alguns pontos importantes:

1. Mais conexão e menos isolamento

A necessidade de conexão nunca foi tão forte entre os consumidores, e isso já reflete no comportamento de compra.

Um levantamento recente da Pion mostrou que 66% dos pré-adolescentes (chamados de geração “zalpha”) nos EUA e no Reino Unido dizem que seu maior objetivo na vida é passar tempo com os amigos.

Cada vez mais, o consumo deixa de ser algo individual para se tornar uma experiência compartilhada. O que isso significa para o e-commerce? Meramente vender um bom produto não é o suficiente.

As pessoas querem se conectar com marcas que falam a mesma língua que elas, que criam espaços para troca e interação.

Existem várias formas de fazer isso acontecer:

– Um grupo exclusivo no WhatsApp;

– Conteúdos que incentivam a participação nas redes sociais;

– Comunidades de clientes;

– E até eventos presenciais.

O que não dá mais é para ter uma comunicação distante e impessoal com seus clientes.

2. Inteligência artificial e transparência

Sim, o assunto inteligência artificial está em todo lugar e isso não é à toa.

A IA já mudou muita coisa no varejo e vai impactar ainda mais a forma como as pessoas compram e interagem com as marcas nos próximos anos.

Mas, ao contrário do que muita gente imagina, ela não veio para substituir o contato humano – o que os consumidores querem mesmo é equilíbrio entre tecnologia e transparência.

Uma pesquisa recente mostrou que 82% das pessoas querem entender melhor como a IA funciona antes de confiar nela. Nesse cenário, marcas que souberem usar essa tecnologia de forma clara e responsável vão largar a corrida com vantagem.

No atendimento, a IA pode agilizar respostas e prever dúvidas, mas sem deixar de lado a personalização. Já nas vendas, ela ajuda a entender melhor o comportamento do cliente, sugerindo produtos de forma mais certeira.

3. Comunicação minimalista

O tempo todo há uma notificação nova, uma oferta chamativa ou um feed infinito de alguma rede social para acompanhar.

Você também tem essa impressão? Se sim, não está sozinho.

Nos últimos anos, muita gente começou a buscar um jeito mais simples e intencional de consumir. Esse movimento tem nome: ping minimalism, ou minimalismo de notificações, em tradução livre.

Essa mudança no comportamento do consumidor traz desafios reais para quem vende. Se antes a frequência e o volume de comunicações eram o que norteava muitas campanhas e garantiam resultados, agora isso pode ter o efeito oposto: afastar e irritar o público.

Alguns dos principais desafios para e-commerces nesse sentido vão ser:

– Menos abertura para e-mails e notificações;

– Redução da dependência de anúncios pagos;

– Conteúdo precisa ser mais certeiro;

– Fidelização se torna mais desafiadora.

Nesse cenário, quem souber tornar a jornada mais simples, com ofertas certeiras e comunicação objetiva, vai ver os resultados.

4. Clientes exigem rapidez e um atendimento mais humano

Atender bem o cliente sempre foi um dos maiores desafios do e-commerce. Hoje, isso ficou ainda mais evidente porque as expectativas estão mais altas do que nunca.

As pessoas querem respostas rápidas, atendimento sem enrolação e soluções diretas.

Só para você ter uma ideia, um levantamento de 2023 da Zendesk revelou que:

– 72% dos clientes esperam atendimento imediato;

– 71% querem interações mais naturais e menos robotizadas;

– 70% acham essencial que qualquer atendente já tenha todo o contexto da conversa;

– 66% preferem que o atendimento não atrapalhe o que estão fazendo.

Ou seja, ninguém tem tempo (ou paciência) para esperar horas por uma resposta ou repetir a mesma história várias vezes.

Isso tem gerado um aumento da frustração, a ponto de muitos especialistas falarem sobre a “cultura da raiva”, um fenômeno que vem mudando a forma como os consumidores se relacionam com marcas e serviços.

Um estudo da Hyken mostrou que 34% das pessoas já gritaram com um atendente, e 21% chegaram a xingar.

Isso não acontece porque o cliente quer brigar, mas porque, muitas vezes, ele já chega ao atendimento irritado por não conseguir resolver seu problema antes.

Para os lojistas, oferecer um atendimento rápido e bem estruturado nunca foi tão importante.
O cliente quer ser ouvido e, acima de tudo, quer sentir que seu tempo está sendo respeitado.

5. Diversão e interatividade vão atrair mais consumidores

Se o estresse e a frustração dos consumidores aumentaram nos últimos anos, faz sentido que eles busquem o oposto disso na relação com as marcas.

E é aí que entra um movimento forte até 2027: a diversão como parte da experiência de compra.

As pessoas não querem só um produto – elas querem se envolver, interagir e até se divertir no processo.

No e-commerce, essa lógica pode ser aplicada de várias formas: programas de fidelidade com desafios, recompensas-surpresa e experiências interativas no site.

Vender também pode ser um momento de conexão e entretenimento. Empresas que entenderem isso vão atrair mais clientes e, mais importante, fidelizar os que já compram.

O que seu e-commerce precisa para crescer até 2027?

Até aqui, falei sobre mudanças no comportamento do consumidor e o impacto delas no varejo. Mas agora vem a pergunta mais importante: o que você pode fazer para que seu e-commerce cresça nos próximos anos?

Se tem uma coisa que ficou clara, é que as pessoas estão mais exigentes, seletivas e conectadas.
Elas não compram só pelo preço ou pelo produto, mas pela experiência completa.

Então, se você quer estar à frente até 2027, precisa olhar para três pontos principais:

1. Cada vez mais, fazer anúncios em massa, sem personalização, não vai trazer resultados;

2. O cliente quer rapidez e praticidade, mas sem perder o contato humano;

3. Até 2027, vender não vai ser só sobre vender. As pessoas querem se sentir parte de algo, e empresas que constroem uma comunidade em torno da marca conseguem mais lealdade e engajamento.

Algo que vai ficar cada vez mais claro nos próximos anos é que vender online não é só sobre produto e preço. É sobre equilíbrio.

A tecnologia convive com humanização, personalização com privacidade e venda com experiência. Tudo para construir algo muito mais forte do que uma loja virtual – uma marca que as pessoas realmente querem ter por perto.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-de-consumo-ate-2027-como-o-varejo-online-deve-se-preparar”

Fever Mobilidade inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110 em concessionárias

Segundo a companhia, veículo pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão.

Fever Mobilidade anunciou a disponibilização de test drives para o triciclo elétrico RAP FR110 Box 2025 em suas concessionárias no Brasil. O modelo, presente em países como Espanha, França, Itália e Singapura, chega ao mercado nacional com a proposta de oferecer uma alternativa eficiente e sustentável para operações logísticas urbanas.

De acordo com CEO da Fever Mobilidade, Nelson Füchter Filhoa decisão de trazer o modelo ao Brasil se baseia no crescimento da demanda por frotas eletrificadas, especialmente no setor de e-commerce.

“O uso de veículos elétricos já é uma realidade no país, e a última milha é um dos principais desafios logísticos. O RAP FR110 foi pensado para atender essa necessidade com um custo reduzido e um desempenho adequado para o setor”, afirmou.

O Fever RAP FR110 Box 2025 possui um chassi articulado e pode circular nos corredores destinados a motocicletas e atinge uma velocidade máxima de 70 km/h. A exigência para condução do triciclo é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, a mesma das motocicletas.

Em termos de cargas, o modelo tem um compartimento de 500 m³/litros e suporta até 110 kg. Segundo a Fever Mobilidade, o FR110 pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão, considerando consumo energético e manutenção.

Ao rodar 1 mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183,00 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50, sem falar nas manutenções que são menos frequentes e mais baratas”, ressaltou Füchter.

A motorização do triciclo inclui dois motores síncronos de ímã permanente, com potência de 6,4 kW e torque de 80 Nm. A bateria de lítio tem capacidade de 4,8 kWh e o carregamento pode ser feito por meio de conexão Tipo 2 (padrão Brasil) ou tomada ABNT 220V/20A.

Além disso, o veículo possui telemetria embarcada, permitindo o monitoramento remoto da localização, nível de bateriastatus de carregamento e quantidade de emissões de CO2 evitadas.

Em comunicado, a Fever Mobilidade também confirmou um plano de assinatura mensal do triciclo no valor de R$ 1.890O serviço inclui IPVA, emplacamento, seguro, manutenção preventiva, revisões periódicas, telemetria e assistência 24 horas.

Fonte: “Fever inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Shopee escala Ronaldinho Gaúcho como embaixador de campanha

Para a campanha do Dia do Consumidor (15/03), a Shopee acaba de anunciar o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúchocomo embaixador. A data, equivalente a uma Black Friday no primeiro semestre, traz um comercial nas TVs aberta e fechada, ativações de mídia e redes sociais. A Shopee vem apostando mensalmente em datas duplas oferecendo cupons de desconto e fretes grátis aos consumidores, o que representa uma oportunidade para os sellers aumentarem as vendas.

“A parceria com o Ronaldinho Gaúcho reforça nosso compromisso em investir em campanhas criativas, que dialoguem com o público brasileiro e celebrem momentos importantes no varejo como o Dia do ConsumidorBuscamos uma figura que representasse a alegria, a habilidade e a paixão que movem tanto o esporte quanto o nosso marketplace”, explica Rodrigo Farah, head de marca e live commerce na Shopee.

Durante o período, o marketplace investe em live commerce, realizando lives para oferecer descontos em diversos horários do dia. No primeiro semestre de 2024, as vendas por meio do formato aumentaram 10 vezes. Para promover uma grande operação de vendas, a empresa também ofereceu treinamento gratuito e online aos seus vendedores.

Com essa campanha, a Shopee reforça seu posicionamento como o app de compras com as melhores ofertas e benefícios para o consumidor. “Queremos que nossos usuários sintam que na Shopee sempre compensa mais. Oferecemos uma experiência completa, com variedade, preços competitivos, frete grátis, cupons de desconto e muitas outras vantagens”, completa Farah.

Para celebrar o Dia do Consumidor, a Shopee irá ofertar R$10 milhões em vouchers de descontos, além de cupons adicionais de frete grátis em produtos aplicáveis. A distribuição dos cupons já começa no dia 14 de março, com vouchers de frete grátis e cashback válidos até às 2h da manhã do dia 15.

Lives especiais e sorteios

Além disso, a Shopee sorteará três bolas de futebol autografadas por Ronaldinho Gaúcho, usadas na gravação de sua nova campanha. Para participar, é preciso seguir o perfil da Shopee no Instagram, comentar por que merece ganhar e marcar três amigos. A promoção ocorre de 25 de fevereiro a 16 de março, com o anúncio dos vencedores em 17 de março, às 10h.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-escala-ronaldinho-gaucho-como-embaixador-de-campanha”

 

 

Cimed quer ser para o pequeno farmacêutico o que a Uber foi para a mobilidade

Com meta de faturamento de R$ 10 bilhões até 2030, Cimed lança 80 novos produtos e investe no programa “Foguete Amarelo”.

Com um plano que prevê alcançar um faturamento de R$ 5 bilhões em 2025 e R$ 10 bilhões até 2030, a Cimed tem expandido suas categorias e voltado seus investimentos aos pequenos varejistas. A companhia está lançando 80 novos produtos em todas as marcas, com destaque para Milimetric, Carmed, João e Maria – nova linha infantil – e Lavitan. Atualmente, a variedade de produtos forma um portfólio de mais de 600 opções.

“Somos o terceiro maior fabricante em volume no Brasil no setor farmacêutico, e entendemos bem essa cadeia próxima a nós”, comenta Karla Marques Felmanas, vice-presidente da Cimed. “Agora, conseguimos mostrar em primeira mão o que os desenvolvedores fazem, como melhorar e como as oscilações de preços fazem a diferença. Isso nos permite agilizar negociações com o tempo de compras”.

Capital de giro para o pequeno farmacêutico

A companhia conta ainda com linhas de crédito governamentais, especialmente voltadas para tecnologia e pesquisa no setor farmacêutico.

“Nosso propósito é produzir e distribuir tudo que tem dentro de um ambiente de farmácia. Queremos a possibilidade de criar linhas ou ter parceiros, por via de M&A, onde conseguimos contar com eles ao nosso lado”, frisa João Adibe, CEO da Cimed. “Consequentemente, há um grande desafio. Como a Cimed cresce muito rápido, porque somos autossuficientes nas distribuições, oferecemos capital de giro para o pequeno farmacêutico poder alavancar o negócio dele”.

Com um modelo diferente de negócio, a empresa produz e distribui seus produtos, sem intermediários. Além disso, foi criada uma solução tecnológica que possibilita a oferta de um mix de produtos personalizado para cada cliente. Quando um pequeno varejista vende um item, paga pelo produto por meio de uma ordem de pagamento automaticamente.

A configuração acontece por meio de um sistema que monitora as vendas em tempo real. Quando o pedido mínimo é atendido, a logística é acionada automaticamente. Isso reduz o capital de giro necessário, já que, em vez de esperar 45 a 60 dias pelo pagamento, acabou recebendo quase que instantaneamente. “A maior dificuldade do pequeno varejista é ter a confiança e a coragem para investir em estoque, porque é um peso para eles”, explica Karla.

O Foguete Amarelo da Cimed

Com o objetivo de levar oportunidades para o varejo farmacêutico, a Cimed lançou o programa Foguete Amarelo. A iniciativa é voltada para um grupo selecionado de farmácias, que solicita um estoque inicial de produtos com alta demanda em sua região e só pagará pela mercadoria quando estiver à venda.

“Não é só vender produto e dar prazo, e sim ajudar a prosperar. O papel do empresário brasileiro hoje é contribuir com esse ecossistema para prosperar através da maior dificuldade que ele tem, que é o capital de giro”, reforça João Adibe.

A iniciativa busca alcançar empreendedores que não têm conhecimento profundo sobre fluxo de caixa, trade marketing e organização de loja. Nesse cenário, a inovação surge como uma ferramenta para gerar valor e resolver problemas relacionados a essa falta de expertise.

“O Foguete Amarelo é uma inovação disruptiva em modelo de negócio. Hoje, no mundo, existem mais de 50 modelos, e o do Foguete Amarelo é um dos mais inovadores”, explica Luís Gustavo Lima, diretor de Estratégia e Integração de Negócios na Cimed. “Nossa visão é ser para o varejo farmacêutico independente o que o Uber foi para a mobilidade e a Netflix para filmes e séries. Queremos criar um valor exponencial para essa cadeia”.

Parcerias

O Brasil tem pouco mais de 90 mil farmácias, e entre 50 e 55 mil se encaixam no perfil do Foguete Amarelo. E por que “Foguete”? Porque representa uma oportunidade de crescimento acelerado.

A iniciativa conta ainda com o apoio do Banco Safra. “Desde o começo, apresentei ao banco a ideia de não ser apenas fabricante, distribuidor ou entregador, mas ter os melhores ao meu lado. A partir disso, surgiu uma parceria com a plataforma Safra Pay, que trouxe uma solução inovadora para nós. Assim, começamos essa jornada”, comenta João Adibe. “Em 1990, fomos pioneiros ao comprar nossa cadeia de distribuição e sermos a única empresa verticalizada do Brasil. Agora, queremos ser pioneiros de novo, levando inovação ao pequeno empreendedor”.

Hoje, mais de 100 lojas já operam com o projeto. Até junho, a meta é chegar a mil; até o final do ano, 5 mil. “Aumentando o mix da farmácia, expandimos o faturamento do cliente e, consequentemente, vamos entregar mais produtos, com uma logística mais eficiente”, pontua Adibe.

O Foguete Amarelo contempla as três grandes categorias da Nova Era: Tecnologia, Supermarcas e Empreendedorismo. E os resultados já apareceram:

  • Farmácias que faturavam R$ 30.000 por mês passaram a faturar R$ 50.000;
  • As que faturavam R$ 60.000 ou R$ 70.000 já chegaram a R$ 90.000;
  • As que estavam em R$ 80.000 ultrapassaram os R$ 100.000, R$ 110.000 e até R$ 120.000.

Impulsionador do pequeno varejista

O Foguete Amarelo, de acordo com João Adibe, esse será um passo maior que a distribuição atual. “Eu não vendo diretamente ao consumidor final, mas organizo as ações de vendas, comunico de maneira eficiente e faço a execução nos pontos de venda, o que é um dos maiores desafios das empresas atualmente. Esse movimento cria um ciclo de prosperidade: eu vendo, o varejo vende e todos ganham com as promoções”, pontua o CEO.

Ainda segundo o CEO, os pequenos varejistas serão os maiores clientes. Ele ressalta que a empresa, que tem 48 anos, só chegou onde está hoje por causa dos pequenos negócios.

“Vender para os grandes é fácil, mas apoiar o pequeno, oferecer crédito e ensinar a vender, é um diferencial nosso. Hoje, são cerca de 50 mil farmácias, faturando menos de R$ 50 mil reais por mês, que representa uma fatia relevante do nosso negócio”, comenta. “Queremos manter o ritmo de crescimento que já temos, através da construção da prateleira. Queremos criar categorias dentro desse ambiente; essa é alavanca que a empresa tem, através das experiências das supermarcas”.

Por dentro do ecossistema

A atuação no mercado vai além do simples ato de vender. É necessário promover o produto, garantir que o consumidor compreenda sua disponibilidade e treinar a equipe de vendas. Diversos fatores, quando alinhados ao entendimento do ecossistema do setor, contribuem para o domínio de mercado. Isso ocorre porque a atuação abrange todas as etapas do processo, do início ao fim. “Acredito que, dependendo da categoria, podemos crescer ainda mais do que o projetado”, pontua Adibe.

Ainda de acordo com o executivo, o canal de distribuição deve ser o protagonista, com uma logística qualificada e atenta às dores do setor. Primeiro, existe a necessidade de atender o cliente do canal principal antes de expandir. “Nosso desafio é oferecer produtos acessíveis no Brasil, mantendo a qualidade e a inovação como prioridades”, finaliza.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/cimed-varejo-farmaceutico/”