Conheça a cidade onde robôs fazem entregas no lugar dos entregadores

Imagine pedir um lanche ou uma encomenda e receber o pedido não das mãos de um entregador, mas de um pequeno robô independente que chega rodandoque chega rodando pela calçada.

Em Milton Keynes, uma cidade planejada no Reino Unido, isso já é realidade. A cidade se tornou pioneira ao adotar robôs de entrega como parte do cotidiano urbano, transformando a logística de última milha com eficiência e inovação.

Como funcionam os robôs de entrega em Milton Keynes?

A cidade abriga centenas de robôs autônomos desenvolvidos pela empresa Starship Technologies , que circula pelas ruas fazendo entregas de alimentos, compras de mercado e até pacotes pequenos.

Os robôs:

*Tem 6 rodas, sensores e câmeras para navegar de forma segura pelas calçadas para navegar de forma segura pelas calçadas.
*Evita obstáculos e atravesse ruas sozinhas, com monitoramento remoto se necessário.
*São trancados eletronicamente e só o cliente pode abrir a tampa por meio de um aplicativo.
*Operam em um raio de 5 km, fazendo pedidos em menos de 30 minutos.

O cliente acompanha o robô em tempo real pelo celular e recebe uma notificação assim que chega.

Por que Milton Keynes projetou robôs de entrega?

Milton Keynes é conhecido por sua infraestrutura moderna e acessibilidade urbana, sendo uma cidade ideal para testes tecnológicos. A decisão de usar robôs teve como base:

*Redução de custos com entrega
*Diminuição do tráfego e da emissão de substâncias poluentes
*Inovação no serviço público, especialmente durante uma pandemia, quando os robôs ajudaram a entregar medicamentos e alimentos para idosos isolados

Hoje, os robôs fazem milhares de entregas por semana, e já fazem parte da paisagem local.

Curiosidades sobre Milton Keynes e os robôs da Starship

*Milton Keynes tem ciclovias e calçadas largas, perfeitas para os robôs circulares com segurança.
*Os robôs emitem sons simpáticos, piscam luzes e até interagem com pedestres para evitar sustos.
*A taxa de sucesso das entregas autônomas ultrapassa 99%.
*Os robôs podem operar sob chuva, neve e até no escuro.
*Outras cidades como Cambridge e Northampton já iniciaram testes semelhantes, inspirados por Milton Keynes.

Milton Keynes mostra que o futuro das entregas já chegou — e ele tem rodas, sensores e muita eficiência.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cbradar/conheca-a-cidade-onde-robos-fazem-entregas-no-lugar-dos-entregadores/

Gigantes da Logística: A operação do Mercado Livre em números

Destaque da nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, companhia aposta em uma robusta malha operacional para manter liderança no e-commerce brasileiro.

Na nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, o destaque é uma das líderes do e-commerce brasileiro: Mercado Livre — que, a título de informação, registrou 345,5 milhões de acessos entre maio e outubro do ano passado, segundo dados da Conversion repercutidos pelo E-Commerce Brasil. Para isso, a companhia dispõe de uma das maiores operações logísticas do Brasil, com infraestrutura tecnológica avançada e significativos investimentos para atender à demanda crescente do comércio eletrônico.

Em entrevista à MundoLogística, o diretor-sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro destacou a logística como um dos principais atributos da companhia. Hoje, mais de 90% das compras realizadas no marketplace são processadas diretamente pela rede logística própria do Mercado Livre.

Atualmente, são 14 centros de distribuição (CDs) Fulfillment espalhados por estados como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, com planos de ampliar para 21 CDs até o final de 2024. “A ampliação representa mais que o dobro do que tínhamos no início de 2023”, destacou o diretor.

Essa expansão é estratégica e visa sobretudo acelerar a entrega. “Quase metade das entregas (49%) chega ao consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte. Essa agilidade é um fator decisivo para o consumidor digital, pois ele sabe que receberá seu produto com rapidez e segurança”, afirmou Vergueiro.

PRINCIPAIS CENTROS E DESCENTRALIZAÇÃO
Entre os principais CDs está Cajamar (SP), o maior da América Latina, responsável por aproximadamente 30% das entregas realizadas no Brasil. “Cajamar é um ponto-chave, graças à sua estrutura avançada e proximidade com grandes centros urbanos”, explicou o executivo.

Outros importantes CDs estão em Louveira (SP), Pernambuco (Recife), Bahia, Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Distrito Federal.

O Mercado Livre também opera 23 centros cross-docking e 107 service centers, ampliando sua capacidade logística e a capilaridade das entregas. Vergueiro ressaltou que a regionalização é central, pontuando que “63% das novas operações estão fora de São Paulo, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país”.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
Um dos diferenciais do Mercado Livre é a inovação tecnológica. A empresa utiliza mais de 340 robôs autônomos em Cajamar, que movimentam diariamente cerca de 2.500 prateleiras e preparam 20 mil pedidos por dia. “A tecnologia Robotics já reduz o tempo de processamento dos pedidos em até 20%, aumentando nossa eficiência e permitindo uma maior utilização do espaço, o que otimiza a capacidade de armazenamento”, detalhou Vergueiro. O tema já foi destaque em entrevista exclusiva da MundoLogística.

Além disso, sistemas avançados de Inteligência Artificial são empregados para prever demanda, organizar estoques e assegurar que produtos de alta procura estejam disponíveis nos CDs mais próximos aos consumidores.

Outro ponto importante na operação logística é a sustentabilidade. Desde 2020, a empresa investe em veículos de combustíveis alternativos e energia renovável. “Hoje, somos a empresa com a maior frota elétrica do Brasil, com 69% das nossas operações abastecidas por fontes renováveis”, afirmou Vergueiro. Todas as embalagens utilizadas também são recicláveis ou reutilizáveis, reforçando o compromisso ambiental.

INVESTIMENTOS E SAZONALIDADE
Para 2024, o Mercado Livre prevê movimentar cerca de 1,5 bilhão de itens e planeja investir R$ 23 bilhões na expansão e melhoria de sua infraestrutura logística. A operação emprega mais de 19 mil colaboradores somente nos CDs Fulfillment e atende mais de 100 milhões de consumidores únicos.

“Esperamos alcançar receita líquida de R$ 21 bilhões em 2024, um crescimento de 38% sobre o ano anterior”, ressaltou o executivo.

Vergueiro reconheceu o desafio de lidar com períodos de alta demanda, como promoções e datas comemorativas. Na última Black Friday, por exemplo, o Mercado Livre entregou 80% dos produtos vendidos via serviço Fulfillment em até três dias.

“Nossa infraestrutura robusta e inteligência logística permitem ajustar rapidamente a operação às variações de demanda, garantindo eficiência e qualidade nas entregas mesmo em momentos de pico”, explicou.

INDICADORES E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O Mercado Livre mede a eficácia da sua operação por meio de indicadores como prazo de entrega, capacidade operacional dos CDs e custo de frete. “Conseguimos aumentar em 40% o número de cidades atendidas com entregas no mesmo dia, reduzindo custos operacionais e tornando o e-commerce mais acessível”, afirmou Vergueiro.

Tecnologias como a solução “Shelves to Person” trouxeram ganhos significativos, como a redução de 20% no tempo de processamento de pedidos e uma otimização de 15% no espaço operacional.

Esses resultados influenciam diretamente as estratégias adotadas pelo Mercado Livre, reforçando a posição da companhia no mercado brasileiro e possibilitando um crescimento consistente e sustentável. “Nosso objetivo é sempre aprimorar a experiência de compra do cliente, utilizando tecnologia e inovação para ampliar nossa eficiência e alcance no Brasil”, disse o executivo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/gigantes-da-logistica-operacao-mercado-livre-em-numeros

São Paulo lidera e Itajaí ganha destaque no ranking da gestão do território

Destaques:

• O estudo Gestão do Território, em sua segunda edição, mostra, no universo dos 5.570 municípios do país, quais são os Centros de Gestão, isto é, os responsáveis pelo papel de comando na rede urbana brasileira, tanto do ponto de vista empresarial quanto da gestão pública.

• Em 2024, apenas 39,1% dos municípios do Brasil se qualificavam como Centros de Gestão do Território (2.176 municípios), total ligeiramente inferior aos 39,6% (2.204 municípios) identificados no estudo realizado em 2014.

• São Paulo (SP) é o município que detém a primazia da Gestão Empresarial, seguido do Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). Barueri, Osasco e Guarulhos, municípios da área metropolitana de São Paulo, também possuem posições relevantes no mesmo ranking, realçando a centralidade da metrópole paulista.

• Em 2012, as empresas multilocalizadas (aquelas que estão presentes, simultaneamente, em diversos pontos do território, com suas unidades instaladas em diferentes municípios) eram 1,86% do total de empresas pesquisadas e passaram para 2,18% em 2021. Apesar do pequeno percentual, em 2021 estavam presentes em 99,9% dos municípios, demonstrando expressiva capilaridade.

• Em 2021, das cinco principais atividades das empresas multilocalizadas, três eram do setor de saúde. O setor de transporte foi o principal destaque nesse ano, seguido do comércio varejista de vestuário, invertendo a ordem apresentada em 2012.

• Brasília (DF) se destaca como principal centro da Gestão Pública, seguida do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE).

• O topo da Gestão do Território corresponde à tríade de municípios São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).

• Campinas (SP) é o único município que não é capital entre os que ocupam maior posição na hierarquia da Gestão do Território.

• Ainda sobre o indicador Gestão do Território, Itajaí (SC) é o município de maior valor dentre os municípios que não são capital nem componente de metrópole, ocupando a 26ª posição no ranking nacional. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho de Itajaí no indicador de intensidade empresarial, ao abrigar um número expressivo de sedes e filiais de empresas multilocalizadas, superando até mesmo o indicador de capitais estaduais como Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belém (PA).

Em 2024, apenas 39,1% dos municípios brasileiros se qualificavam como Centros de Gestão do Território (2.176 municípios), total ligeiramente inferior aos 39,6% (2.204 municípios) identificados no estudo de 2014. São Paulo (SP) permanece no topo da gestão, seguido de Brasília (DF) e do Rio de Janeiro (RJ), que também mantiveram suas posições no ranking nacional. O resultado demonstra o papel de comando que os três municípios exercem na rede urbana brasileira, tanto do ponto de vista empresarial quanto do da gestão pública. Itajaí (SC) é o município de maior destaque entre os que não são capitais nem pertencem a uma metrópole.

Essas informações fazem parte da pesquisa Gestão do Território 2024, divulgada hoje (26/3), que identifica os Centros de Gestão existentes no universo dos 5.570 municípios do país. O estudo traz aspectos sobre a Gestão Empresarial, com enfoque para os municípios com atividades empresariais que atuam de forma articulada a outros municípios; e aspectos sobre a Gestão Pública, identificando as redes hierárquicas de gestão de uma série de instituições públicas com unidades descentralizadas, em níveis federal e estadual.

De acordo com Marcelo Motta, gerente da pesquisa, essas informações são importantes para identificar os centros urbanos que concentram a capacidade de comando e controle do país e para compreender como as diferentes cidades e regiões se articulam por meio de redes de gestão do território:

“Os relacionamentos a distância dos agentes econômicos e políticos ajudam a definir o papel das cidades. De um lado, o Estado, através de seus organismos públicos, atende a população, levanta dados, recolhe tributos, executa políticas públicas. De outro, as empresas que, para garantirem lucratividade, vão ter suas estratégias particulares de atuação e de organização no espaço”.

Apesar de representarem uma pequena porcentagem do total (2,2%), em 2021 empresas multilocalizadas estavam presentes em 99,9% dos municípios

A parte da pesquisa sobre a Gestão Empresarial cobre os municípios com atividades empresariais que atuam de forma articulada com outros municípios, e os pares de cidades que se relacionam mais intensamente. Para compreender essas relações, o estudo contemplou as empresas multilocalizadas: aquelas que estão presentes, simultaneamente, em diversos pontos do território, com suas unidades instaladas em diferentes municípios. Assim, foram selecionadas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) as unidades que possuíam pelo menos uma filial em município diferente daquele onde se localizava a sua sede.

Em 2012, as empresas multilocalizadas eram 1,9% do total de empresas pesquisadas e passaram para 2,2% em 2021.Apesar de representarem uma pequena percentagem do total, em 2021 estavam presentes em 99,9% dos municípios. Entre 2012 e 2021, o percentual de participação dessas empresas em relação às empresas em geral variou 0,3%, passando de 1,9% (2012) para 2,2% (2021). Porém, quanto ao crescimento relativo, enquanto as empresas em geral apresentaram alta de 13,0% no mesmo período, as multilocalizadas registraram um crescimento de 32,5%.

De acordo com o gerente da pesquisa, os motivos para o aumento das multilocalizadas não foram captados diretamente pela pesquisa. “Normalmente, são processos complexos e com múltiplas causas, como as fusões e aquisições, que levam ao crescimento de redes varejistas, ou o aumento de relevância dos setores de transporte de carga e logística, dado o crescimento do comércio eletrônico”, esclarece.

Em termos regionais, a Região Sudeste possui a maior concentração de empresas multilocalizadas (45,4%). No entanto, de 2011 para 2021, essa concentração se reduziu nas Regiões Sudeste e Sul para aumentar nas demais regiões, com destaque para o Nordeste, que passou de 15,3% de unidades locais, em 2011, para 17,0%, em 2021.

São Paulo (SP) detinha a primazia da Gestão Empresarial em 2021

Uma vez estabelecidas as relações entre municípios, a pesquisa calculou a intensidade das ligações por município, que é um indicador composto pelo somatório do número de sedes e filiais das empresas multilocalizadas para cada município brasileiro. Quanto maior a intensidade atribuída a um município, maiores são as suas interações com os demais, não importando a distância entre eles.

“Não levamos em consideração se a empresa é sede ou filial. Ambas têm o mesmo valor, o mesmo peso, porque, assim, um município que concentra muitas sedes, é óbvio que ele tem uma concentração de poder, mas o município que concentra muitas filiais também tem uma centralidade relevante. A filial pode ser só uma executora, como também pode ser um centro de pesquisa e desenvolvimento, um lugar importantíssimo”, explica Marcelo.

De acordo com Evelyn Pereira, gerente substituta e assistente da pesquisa, o objetivo é ver como esses municípios se comportam em rede. “Ele é um nó importante na rede? Esse município, do ponto de vista empresarial, é uma referência para vários outros? É isso que significa essa intensidade”, complementa.

Ao se analisar a intensidade das ligações por pares de municípios (ligações de sedes e filiais de empresas), o par de maior valor é São Paulo (SP)-Rio de Janeiro (RJ).

Em função de suas ligações, São Paulo (SP) é o município que detém a primazia da Gestão Empresarial em 2021, seguido do Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).

Barueri, Osasco e Guarulhos, municípios da área metropolitana de São Paulo, também possuem posições relevantes no mesmo ranking, realçando a centralidade da metrópole paulista.

Em uma década houve pouca variação na representação das centralidades municipais, mas é possível registrar a ascensão no ranking nacional de centralidades intermediarias, como Cuiabá (MT), Belém (PA), Manaus (AM) e, em especial, Itajaí (SC), que abriga um número expressivo de sedes e filiais de empresas multilocalizadas.

Em 2021, das cinco principais atividades das empresas multilocalizadas, três eram do setor de saúde

Ao observar os setores nos quais atuam as empresas multilocalizadas, as maiores concentrações se encontram nos setores do comércio (43,8%) e de serviços (36,2%), muito à frente da indústria (16,7%) e da agropecuária e extrativismo (3,3%). Em termos de atividades, em 2021, das cinco principais, três eram do setor de saúde. O setor de transporte foi o principal destaque nesse ano, seguido do comércio varejista de vestuário, invertendo a ordem apresentada em 2012.

Em 2012, das cinco principais atividades das sedes das empresas multilocalizadas, quatro pertenciam ao setor varejista, enquanto, atualmente, apenas o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios figura com destaque. Já o setor de transporte ganhou importância relativa, o que pode estar relacionado ao crescimento do comercio online e à necessidade de entrega das mercadorias.

“Esse aumento de transporte de carga era esperado. Antes, o primeiro colocado era o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, que é algo importante até hoje. Isso faz sentido, então, quando a gente relaciona com a distribuição de produtos comprados online hoje, que é consistente com o fato de o transporte de carga ser algo muito dinâmico, que precisa ter muitas unidades descentralizadas em vários municípios”, esclarece Evelyn.

Ainda segundo a pesquisadora, chamam atenção as atividades farmacêuticas, que incluem atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e na área de odontologia, redes de clínicas, produtos farmacêuticos (para humanos e animais), atividades de serviços de complementação diagnóstico e terapêutica, entre outras.

Em 2021, São Paulo foi o município com o maior número de assalariados externos, com crescimento de 17,4% em relação a 2012

Também é possível medir o porte das ligações empresariais entre municípios pelo número de assalariados externos ao município da sede da empresa. Para isso, a pesquisa levantou o total de empregados que trabalham em estabelecimentos (fábrica, loja varejista, agência bancária etc.) de uma empresa cuja sede social está localizada em um município diferente.

Em 2021, São Paulo (SP) foi o município com o maior número de assalariados externos (1.855.722), o que significa um crescimento de 17,4% em relação a 2012. Dentre os dez municípios que lideraram esse quesito, o Rio de Janeiro (RJ) ficou em segundo lugar, com 486.696 assalariados externos, seguido por Brasília, com 315.047.

Entre as cidades que mais apresentaram crescimento relativo do número de assalariados externos, Itajaí (SC) se destaca, por seu setor industrial e pelo polo naval/portuário. Além disso, o município reúne um número significativo de sedes e filiais de empresas multilocalizadas, superando o quantitativo de capitais estaduais como Belém, Manaus e Cuiabá.

Brasília é o principal centro da Gestão Pública do país, seguida por Rio de Janeiro, São Paulo e Recife

Outra vertente da pesquisa é a Gestão Pública. Ela analisa as estratégias territoriais de atuação do Estado, com base na articulação em rede dos centros urbanos, tendo como referência a ação do poder público e a conexão hierarquizada entre municípios, formando uma escala de subordinações que pode chegar até o nível federal.

“A gente tem como pressuposto que o Estado organiza o espaço geográfico por meio das suas organizações, tanto diretamente como pelas instituições públicas que estão descentralizadas nas cidades. É essa distribuição espacial dos órgãos públicos que gera a capacidade de decisão e mostra a maneira como o Estado organiza o próprio espaço”, diz Marcelo.

O principal centro urbano responsável pela gestão pública do país é Brasília (DF), capital federal e sede nacional da maior parte das instituições públicas, que ocupa, isoladamente, a maior de centralidade de gestão pública, atuando como principal de gestor da estrutura administrativa estatal. O Rio de Janeiro (RJ) ocupa a segunda posição, o que pode ser explicado por ainda possuir várias instituições públicas do período em que foi capital federal. São Paulo e Recife completam a lista de municípios no segundo nível de centralidade de gestão pública.

Os três primeiros níveis de centralidade de gestão pública são ocupados exclusivamente por municípios que são núcleos de metrópoles. Juntos, esses municípios compõem os centros urbanos mais influentes do Brasil, além de concentrarem a maior parte da população. A região Nordeste concentra o maior percentual de municípios que não são Centros de Gestão Pública (31,5%) ou que têm baixo nível de centralidade (37,8%).

Ranking dos Municípios, segundo os níveis de centralidade de gestão pública
Níveis de Gestão Pública Municípios

1 Brasília (DF)

2 Rio de Janeiro (RJ)
São Paulo (SP)
Recife (PE)

3 Belo Horizonte (MG)
Porto Alegre (RS)
Curitiba (PR)
Fortaleza (CE)
Salvador (BA)
Belém (PA)
Florianópolis (SC)

Para compor o quadro da Gestão Federal, a pesquisa selecionou um conjunto de instituições multilocalizadas: IBGE, INSS, Justiça Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Receita Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho. Entre elas, com maior capilaridade territorial é a Justiça Eleitoral, que está presente em 2.028 municípios.

Quanto à Gestão Estadual, foram consideradas as Secretarias Estaduais de Educação e de Saúde. Um total de 528 municípios receberam reforço no indicador de centralidade de gestão pública em função de seu papel na gestão estadual. Assim, em função da contribuição desse indicador, 25% dos Centros de Gestão Pública foram melhores qualificados, sobretudo em municípios de médio porte com influência relevante nos contextos estaduais.

Itajaí (SC) ocupa a 26ª posição no ranking nacional de Gestão do Território

Os municípios que se qualificam como Centros de Gestão do Território são aqueles que possuem, simultaneamente, entidades de instituições públicas descentralizadas e unidades locais de empresas multilocalizadas, quer sejam elas sedes ou filiais. Com base nesse critério, mais da metade os municípios brasileiros não podem receber essa classificação, pois somente 2.176 (39,1%) municipalidades possuem as duas estruturas.

Em 2024, os três municípios com o maior nível de Gestão do Território foram São Paulo (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ), mostrando a centralidade da capital paulista na Gestão Empresarial, Brasília como principal centralidade da Gestão Pública e o Rio de Janeiro como segundo colocado em ambos os tipos de gestão.

Sobre esse indicador, Itajaí (SC) é o município de maior valor dentre os que não são capitais nem componentes de metrópole, ocupando a 26ª posição no ranking nacional. Esse resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho do município no indicador de intensidade empresarial, ao abrigar um número expressivo de sedes e filiais de empresas multilocalizadas, superando até mesmo o indicador de capitais estaduais como Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belém (PA).

“Tem uma pujança grande no estado de Santa Catarina, que não está restrita à capital. Isso é uma coisa que interessa muito, porque cada vez mais as cidades do interior do estado têm maior papel econômico e político”, avalia Evelyn. Já Marcelo destaca o forte papel da rede urbana de Santa Catarina, ao contrário de outrosestados, que têm grande centralização na capital: “Em Santa Catarina, você tem Chapecó, Joinville e Itajaí. Há uma rede urbana mais distribuída”.

Em 2024, 2.176 municípios foram classificados como Centros de Gestão do Território, total ligeiramente inferior aos 2.204 levantados pela pesquisa em 2014. A variação pode ser explicada pela redistribuição de zonas eleitorais e de Agências do INSS.

“A maioria dos municípios brasileiros está absolutamente fora do centro de gestão do território. São 3.394 municípios pequenos e com média de 8.000 habitantes. Então, é uma coisa que se retroalimenta. Quanto maior a gestão do território, maior vai ser a hierarquia do município e ele vai ser atrativo para novas atividades”, conclui Marcelo.

Mais sobre a pesquisa

Gestão do Território 2024 identifica os Centros de Gestão existentes no universo dos 5.570 municípios do país, ou seja, municípios que têm papel de comando na rede urbana brasileira, tanto do ponto de vista empresarial como da gestão pública o estudo de gestão empresarial, foram observados dados do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE, do IBGE, referente aos anos de 2020 e 2021, contendo a localização municipal das unidades locais das empresas, quer sejam elas sedes, quer sejam filiais. Já para os estudos de gestão pública, os dados são referentes ao ano de 2024, assim como foi considerada a divisão político administrativa do País vigente em 2024.

Esta é a segunda edição do estudo. A primeira é referente ao ano de 2012. Destaca-se, ainda, que o estudo sobre gestão do território também foi incluído na publicação Regic 2018.

Os dados são disponibilizados em base de dados consolidada, formada por dois conjuntos de tabelas, e podem ser visualizados na Plataforma Geográfica Interativa (PGI) do IBGE.

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/42954-sao-paulo-lidera-e-itajai-ganha-destaque-no-ranking-da-gestao-do-territorio

Azul Cargo aposta em nova frota e parcerias estratégicas para ampliar receita em 30% este ano

Uma das iniciativas da empresa para alcançar esse resultado é o acordo com a transportadora rodoviária L’ Auto, cujo contrato será assinado nos próximos dias.

A Azul Cargo Express, braço logístico da Azul Linhas Aéreas, projeta um crescimento de 30% na sua receita em 2025, impulsionado principalmente pela expansão de sua frota cargueira, em seguida por parcerias estratégicas e inovação tecnológica. Uma das apostas da empresa para alcançar esse resultado é o acordo com a transportadora rodoviária L’ Auto, cujo contrato de cooperação será assinado ainda nesta semana, conforme revelou Izabel Reis, diretora da companhia, com exclusividade ao portal Transporte Moderno. Segundo a executiva, a iniciativa é essencial para integrar o transporte aéreo e rodoviário de forma mais eficiente e flexível, atendendo melhor às necessidades logísticas de seus clientes.

“Combinando a experiência rodoviária da L’ Auto com a nossa frota aérea, poderemos oferecer soluções logísticas mais completas, com prazos mais flexíveis e um custo-benefício ajustado às demandas do mercado”, afirmou Izabel.

Ela destacou que a vasta experiência no transporte rodoviário da L’ Auto, que já atende grandes empresas como a rede de farmácias Pague Menos, traz um conhecimento importante para a Azul Cargo, ampliando a capilaridade e a oferta de serviços. A união permitirá à Azul Cargo cobrir novos mercados e oferecer soluções logísticas que combinam o transporte aéreo rápido com o rodoviário acessível, atendendo a uma demanda crescente por entregas ágeis e eficientes.

Além disso, a frota cargueira da Azul, que recentemente recebeu dois novos cargueiros A321, contribuirá significativamente para esse crescimento. “Com capacidade para quase 27 toneladas por aeronave e uma operação mais sustentável, esses novos cargueiros irão expandir a capacidade da Azul Cargo e melhorar a eficiência da operação, especialmente em mercados como o de e-commerce, que já representa mais de 40% dos negócios da companhia”, explicou a diretora.

Com presença em mais de 150 cidades do Brasil, a Azul Cargo também está planejando expandir suas rotas internacionais, incluindo novos destinos na América do Sul e América Central, além de intensificar as operações para Miami (EUA) e outras rotas estratégicas.

Aprimoramento logístico e inovação tecnológica

A Azul Cargo também está investindo em tecnologia para melhorar o rastreamento de cargas e otimizar suas operações logísticas. A ampliação da capacidade de sorters – sistemas automatizados de triagem e separação de cargas dentro de centros de distribuição e armazéns logísticos – e a melhoria nos sistemas de monitoramento permitem maior agilidade nas entregas, com prazos mais curtos, como o envio de cargas para o Norte e Nordeste do Brasil no dia seguinte.

Além disso, a empresa está ampliando suas colaborações internacionais, com destaque para empresas chinesas como Anjun Logistics, Shein e Shopee. Essas companhias estão em rápida expansão e buscando alternativas mais eficientes para o transporte aéreo de mercadorias. “Essas parcerias vão nos permitir expandir ainda mais nossa presença no mercado internacional e atender à demanda crescente por prazos de entrega mais rápidos e eficientes”, pontuou Izabel Reis.
Novo momento da Azul no Brasil

O momento de otimismo do braço logístico da Azul Cargo reflete um novo posicionamento da companhia aérea no Brasil. Para consolidar essa fase de crescimento e reforçar sua presença no mercado, a Azul Linhas Aéreas lançou uma nova campanha de marketing intitulada “O Céu do Brasil é Azul”.

Após um ano desafiador em 2024, a empresa aposta nesse movimento para fortalecer sua identidade e demonstrar sua resiliência. A campanha, que estreia nesta terça-feira (25), tem como mote o compromisso da Azul em conectar mais cidades e impulsionar o desenvolvimento da aviação nacional. Com um filme publicitário assinado pela agência Africa Creative e veiculado no intervalo do Jornal Nacional, da TV Globo, a ação reforça a liderança da companhia no setor aéreo brasileiro.

A música-tema da campanha, interpretada por Alceu Valença e Céu, traz uma mensagem emocional e inspiradora, buscando engajar tanto clientes quanto colaboradores, investidores e parceiros estratégicos. “Estamos cheios de energia para este ano e confiantes de que vamos superar os desafios e conquistar ainda mais espaço no mercado”, finaliza Izabel Reis.

Fonte: https://transportemoderno.com.br/2025/03/25/azul-cargo-aposta-em-parcerias-estrategicas-e-nova-frota-para-ampliar-receita-em-30-este-ano/?utm_medium=site&utm_source=slider_destaque

Mesmo com alta de receita, lucro da JSL cai para R$ 190,1 mi em 2024

Lucro líquido caiu 56,5% no quarto trimestre na comparação anual, mas CFO reforça foco em eficiência e contratos asset light.

A JSL (JSLG3) divulgou os resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) e do consolidado do ano, nesta segunda-feira (24), após o fechamento do mercado. Apesar dos desafios macroeconômicos, a empresa destacou o crescimento de receita e avanços na eficiência operacional ao longo do último ano.

O lucro líquido ajustado do 4T24 foi de R$ 35,7 milhões, uma queda de 56,5% em relação ao mesmo período de 2023. No consolidado do ano, o resultado foi de R$ 190,1 milhões, com uma retração de 10,7% frente a 2023.

No entanto, considerando a retirada de um benefício fiscal de R$ 73 milhões relacionado à subvenção para investimentos de ICMS que existia em 2023, a empresa destaca que o lucro, em bases comparáveis, cresceu 36% no ano.

“A exclusão desse benefício impactou diretamente a comparação dos resultados, mas reforça a solidez operacional da companhia, que conseguiu crescer mesmo sem essa vantagem tributária“, explicou Guilherme Sampaio, CFO da JSL, em entrevista ao InfoMoney.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado da companhia alcançou R$ 434 milhões no 4T24, um crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No consolidado do ano, o indicador ficou em R$ 1,7 bilhão, avanço de 15,8%. A margem Ebitda ajustada, no entanto, recuou 0,7 ponto percentual, fechando o ano em 19,4%, reflexo do aumento de custos operacionais.

Já a receita bruta da JSL atingiu R$ 2,94 bilhões no quarto trimestre, um avanço de 15% na comparação anual. No acumulado de 2024, somou R$ 10,7 bilhões, um crescimento de 19,7% frente ao ano anterior. A receita líquida de serviços, que exclui a venda de ativos, subiu 16,4% no 4T24 e 20% no consolidado do ano, impulsionada pelo crescimento orgânico e pela incorporação das aquisições recentes.

“Esse crescimento reflete a estratégia da JSL em buscar expansão tanto de forma orgânica quanto por aquisições. Tivemos uma performance sólida nas empresas adquiridas, além de um foco constante em eficiência e qualidade nos serviços, o que contribuiu para esse avanço da receita líquida”, destacou o CFO.
Alavancagem e capital de giro da JSL

A relação dívida líquida/Ebitda ajustado da JSL encerrou o ano em 3,04x, mas a empresa enxerga espaço para reduzi-la ainda mais — com estratégias focadas na melhoria do capital de giro. Entre as medidas estão a redução no prazo de recebimento e a desalavancagem natural via crescimento da receita.

“Nós terminamos o ano com uma alavancagem dentro do nosso plano e seguimos atentos à eficiência do capital de giro. Continuamos com boa liquidez, com R$ 1,9 bilhão em caixa e um total de R$ 2,6 bilhões disponíveis, o que nos permite ter tranquilidade para honrar obrigações e seguir crescendo de forma sustentável”, destaca Sampaio.

Vale dizer que a JSL reduziu os investimentos em capex no segundo semestre, o que se deve à concentração de grandes aportes no início do ano. Um dos principais projetos foi na indústria de papel e celulose, em Mato Grosso. O movimento também reflete o aumento da participação do modelo asset light, que cresceu para 54% da receita, contra um patamar de 49% a 51% anteriormente.

Além disso, Sampaio frisa que a JSL fechou R$ 5,4 bilhões em novos contratos em 2024, com diversificação setorial ao longo dos trimestres. No primeiro trimestre, 41% dos contratos foram voltados ao setor de papel e celulose, enquanto no segundo, alimentos e bebidas representaram 71% dos novos negócios. Nos dois últimos trimestres, os destaques foram os setores químico e de varejo/e-commerce.

5 anos de IPO (de olho em 2030)

Completando 5 anos desde o IPO (Oferta Pública Inicial, em português), a JSL tem buscado se posicionar para um crescimento sustentável nos próximos anos — tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

Embora o foco das operações continue sendo o Brasil, a empresa adota dois modelos de atuação internacional: transporte entre países da América do Sul e operações locais independentes, como no Paraguai, África do Sul e Gana.

Junto a isso, o executivo frisa que a empresa tem investido fortemente na digitalização das operações. Em 2024, a JSL lançou uma plataforma digital e avançou em automação nos armazéns, utilizando drones e equipamentos autônomos para otimizar a logística. “Esses investimentos são essenciais para alcançarmos nossos objetivos até 2030”, explica Sampaio.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/mesmo-com-alta-de-receita-lucro-da-jsl-jslg3-cai-para-r-1901-mi-em-2024/

Total Express amplia sua abrangência de entregas

Total Express segue expandindo seus serviços e reafirma sua posição como a maior rede privada de entrega e coleta do Brasil. Agora, sua malha logística se torna ainda mais eficiente, garantindo que mais clientes tenham acesso a prazos reduzidos e maior capilaridade. Com essa expansão, a empresa alcança um marco histórico: 4.156 cidades atendidas em todos os estados do país.

A nova abrangência inclui uma melhoria significativa nos prazos de entrega. Foram reduzidos os tempos de trânsito em 20 mil trechos, beneficiando mais de 500 cidades. Esse avanço impacta diretamente empresas e consumidores, tornando a experiência de compra mais rápida e eficiente, o que é essencial no mercado cada vez mais dinâmico do e-commerce.

Um dos grandes destaques da expansão é a região Sul, que agora conta com dezenas de novas cidades atendidas diretamente pela Total Express. Além disso, os prazos de entrega foram reduzidos em 25%, ampliando as possibilidades de consumo e otimizando a logística para comerciantes e empresas que operam na região. Essa evolução reflete o compromisso da empresa em oferecer serviços cada vez mais ágeis e eficientes.

Com essa nova fase, a Total Express reforça seu papel estratégico na cadeia de suprimentos nacional. Dessa forma, o mercado ganha novas oportunidades e uma rede de distribuição mais dinâmica e integrada. Seja para pequenos lojistas ou grandes operações, a empresa segue inovando para garantir entregas mais rápidas, seguras e acessíveis.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/a-total-express-amplia-sua-abrangencia-de-entregas”

Especialista da Colliers explica o que é o BTS e por que é uma tendência no mercado imobiliário logístico

Modelo vem atendendo demandas específicas de grandes players do mercado, como empresas de e-commerce, operadores logísticos e indústrias de alto valor agregado.

A crescente demanda por soluções logísticas eficientes, aliada à baixa oferta de galpões, tem impulsionado o interesse pelo modelo Built-to-Suit (BTS) no Brasil. Esse conceito, que consiste na construção de imóveis sob medida para atender às necessidades específicas de um cliente, desponta como uma tendência que redefine o mercado de galpões logísticos em 2025.

Segundo Mauricio Nascimento, Gerente Executivo da Colliers, líder global em serviços imobiliários, o BTS não apenas eleva os padrões construtivos, mas também oferece vantagens estratégicas e econômicas tanto para investidores quanto para ocupantes. Além disso, o modelo permite maior personalização, otimizando o uso do espaço e reduzindo custos operacionais ao longo do tempo.

O modelo atende demandas específicas de grandes players do mercado, como empresas de e-commerce, operadores logísticos, alimentos e indústrias de alto valor agregado. Organizações como Amazon e Mercado Livre adotaram esse modelo para otimizar suas operações de fulfillment, obtendo vantagens competitivas significativas. “Esses imóveis são projetados com foco em eficiência e alto desempenho, apresentando layouts inteligentes que potencializam a armazenagem e a separação de pedidos, acessos estrategicamente posicionados para minimizar custos logísticos, sistemas de segurança de ponta para proteção de ativos e infraestrutura de última geração, garantindo sustentabilidade e expansão alinhada às necessidades futuras”, explica o executivo.

Com o aumento expressivo da ocupação em galpões logísticos, impulsionado principalmente pelo crescimento acelerado do e-commerce, o Brasil registra a menor taxa de vacância histórica nesse segmento. Essa dinâmica reflete a intensa competição por espaços modernos e bem localizados, o que torna essencial planejamento e velocidade na tomada de decisão para posicionar operações logísticas em meio à crescente demanda por galpões.

Sobre a Colliers: A Colliers (NASDAQ, TSX: CIGI) é uma empresa líder em serviços profissionais diversificados e gestão de investimentos. Com operações em 70 países, os 22.000 profissionais empreendedores trabalham colaborativamente para prestar consultoria especializada em imóveis e investimentos aos clientes. Há mais de 27 anos, a liderança experiente com significativa propriedade interna entregou retornos de investimento anuais compostos de aproximadamente 20% aos acionistas. Com receitas anuais de US$ 4,6 bilhões e mais de US$ 99 bilhões de ativos sob gestão, a Colliers maximiza o potencial de propriedades e ativos tangíveis para acelerar o sucesso de nossos clientes, investidores e pessoal.

Fonte: “Especialista da Colliers explica o que é o BTS e por que é uma tendência no mercado imobiliário logístico – Portogente

Gigante varejista promove leilão de logística reversa com descontos de mais de 90%

Mais de 650 lotes disponíveis com preços a partir de R$ 17

A Kwara, marketplace de leilão de bens e produtos, se junta a uma das maiores redes varejistas do Brasil, que acumula mais de seis décadas de atuação no mercado, para realizar um leilão de logística reversa online. A iniciativa, aberta para lances até o dia 04 de abril, disponibiliza mais de 650 lotes repletos de produtos variados.

Com valores iniciais a partir de R$17, os interessados podem arrematar móveis e eletrodomésticos de alta qualidade, como mesas, camas, guarda-roupas, colchão, máquinas de lavar, fogões, entre outros, garantindo economias que podem chegar a 90%. Entre os itens disponibilizados no leilão, é possível arrematar, por exemplo, um lote de 13 unidades de Smart TVs de marcas como TCL, Samsung e JVC, por lances a partir de R$ 1.491,00, 93% abaixo do valor de mercado dos itens em conjunto.

A empresa varejista que aderiu à estratégia do leilão conta com um time de mais de 37 mil funcionários. Ao longo de sua história, transformou-se em uma das principais plataformas digitais de vendas do país, operando 1.200 lojas físicas distribuídas em 21 estados, além de 21 centros de distribuição.

O leilão de logística reversa é uma solução adotada por grandes empresas para disponibilizar aos consumidores produtos que nunca chegaram ao destino final, com preços reduzidos. De acordo com um estudo da Invesp, cerca de 30% dos produtos comprados online são devolvidos – um índice muito superior ao das lojas físicas, onde a taxa de devolução é de apenas 8,89%. Esse alto volume de devoluções representa não apenas um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também um impacto ambiental significativo.

Para Thiago da Mata, CEO da Kwara, a realização desse leilão de uma das maiores varejistas do Brasil reforça o papel estratégico da logística reversa no mercado atual. “Esse tipo de iniciativa não apenas democratiza o acesso a produtos de qualidade com preços mais acessíveis, mas também impulsiona a economia circular e reduz o desperdício. A participação de uma grande varejista nesse processo demonstra um compromisso com a sustentabilidade e a eficiência operacional. Para quem deseja mobiliar sua casa ou negócio com economia, ou até mesmo revender esses itens, essa é uma excelente oportunidade”, destaca.

Como participar do leilão?

Para participar do leilão online de logística reversa da gigante varejista, basta se cadastrar no site da Kwara, criar um login e senha, e habilitar-se para ofertar lances. Durante o evento, os participantes podem acompanhar os lances e disputar pelos itens desejados. A plataforma recomenda a leitura atenta do edital para informações sobre localização dos itens, formas de pagamento, forma de retirada, entre outras.

O leilão está disponível em diversos estados brasileiros, sendo a principal praça em Alhandra–PB, onde se encontra a maioria dos lotes. Além disso, há itens localizados nas seguintes cidades: Candeias-BA, Hidrolândia-GO, Benevides-PA, Londrina-PR, Araucária-PR, Rio de Janeiro-RJ, Gravataí-RS, Ribeirão Preto-SP, Louveira-SP e Guarulhos-SP.

Com uma ampla variedade de produtos e a conveniência do ambiente online, esses leilões se tornam uma opção acessível e estratégica para quem busca renovar a casa ou o negócio com economia e qualidade. O mesmo se aplica a quem revende itens de segunda mão e pode abastecer seus estoques com produtos de alta qualidade a valores muito abaixo do mercado. Além de garantir bons preços, essa é uma forma sustentável e inteligente de dar um novo destino a itens de alto valor. Veja aqui todos os leilões disponíveis no site.

Kwara

Kwara é uma plataforma que realiza a venda de bens, produtos e ativos de qualquer natureza para empresas de qualquer segmento e lugar do Brasil. O negócio oferece tecnologia de ponta, segurança, agilidade e alcance em larga escala, trazendo a solução completa para que clientes vendedores e compradores não precisem se preocupar quando o assunto for compra e venda. Saiba mais em Kwara.

Fonte: “Gigante varejista promove leilão de logística reversa com descontos de mais de 90% | SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

Logística para e-commerce: um guia completo para ajudar sua operação

Quando se começa um e-commerce, é fundamental pensar em toda a jornada, desde a estratégia do negócio até a entrega e experiência de quem vai receber o seu produto.

Por isso, a logística é parte fundamental e faz a diferença para o sucesso das vendas e fidelização, influenciando custos, eficiência e a experiência do cliente.

No Brasil, segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), a logística movimenta o equivalente a 12,7% do PIB, o que reflete sua relevância para a economia.

No e-commerce, um estudo da McKinsey aponta que essa estrutura pode representar até 20% da receita, tornando-se um fator estratégico para otimizar operações e impulsionar a experiência do cliente.

Ou seja, uma logística bem estruturada não é apenas um detalhe, é um fator decisivo para crescer e se destacar no mercado.

Planejamento logístico para e-commerce

O planejamento logístico é a base para um e-commerce eficiente e competitivo.

Ele permite mapear todos os fluxos de mercadorias e serviços, desde o recebimento dos fornecedores até a entrega ao cliente final.

Para isso, é essencial detalhar cada etapa da operação:

– Fluxo de mercadorias: como os produtos chegam e saem do seu estoque;
– Responsáveis por cada processo: quem gerencia cada fase da logística;
– Tempo e custos envolvidos: entenda quanto tempo e investimento cada etapa da operação exige.

Com um planejamento bem estruturado, fica mais fácil identificar pontos de atenção, reduzir desperdícios e tornar a logística mais eficiente.

Isso significa entregas mais rápidas, custos mais baixos e clientes mais satisfeitos, tornando seu negócio mais ágil, competitivo e lucrativo.

Gestão de estoque no e-commerce

Manter um estoque bem organizado faz toda a diferença no e-commerce.

Além de garantir entregas mais rápidas e reduzir custos, uma boa gestão logística evita a frustração de vender um produto que já acabou.

Com os consumidores cada vez mais exigentes e esperando prazos de entrega curtos, muitos pedidos precisam ser enviados no mesmo dia ou no dia seguinte.

Para acompanhar esse ritmo e manter a operação eficiente, algumas boas práticas são essenciais:

Organização estratégica: definir um layout otimizado para agilizar a separação e expedição dos pedidos;
– Uso de tecnologia: sistemas como WMS (Warehouse Management System) ajudam no controle de armazéns e centros de distribuição
– Automação: robôs e equipamentos eletrônicos podem acelerar o armazenamento e a separação dos produtos, reduzindo erros e tempo de processamento.

Uma logística de estoque bem planejada permite que sua operação seja mais eficiente, escalável e competitiva, resultando em um melhor atendimento ao cliente e maior rentabilidade para o seu e-commerce.

Tipos de frete no e-commerce

O frete pode ser um dos fatores que influenciam a decisão de compra no e-commerce. Custos e prazos podem levar ao abandono de carrinho e impactar diretamente as conversões.

Para evitar esse tipo de situação, é fundamental revisar regularmente sua estratégia e disponibilizar diferentes opções de tipos de frete para que o cliente possa escolher o que mais atende à sua necessidade, como:

– Frete expresso: ideal para clientes que priorizam rapidez e estão dispostos a pagar mais pela entrega;
– Frete econômico: alternativa para quem busca preços mais baixos e pode esperar um prazo maior;
– Frete grátis: pode ser usado como estratégia promocional, condicionado a valor mínimo de compra;
– Retirada na loja ou em pontos parceiros: um novo modelo em expansão no Brasil, que otimiza a operação e reduz custos logísticos, o que pode ser um diferencial competitivo.

Além disso, contar com parceiros estratégicos, como transportadoras e operadores logísticos, pode ajudar a elevar a satisfação do cliente e impulsionar as taxas de conversão do seu e-commerce.

Embalagens para e-commerce

A embalagem vai muito além de apenas proteger um produto – ela influencia diretamente a experiência do cliente e a forma como sua marca é percebida.

É só dar uma olhada nos comentários e nas avaliações online para ver como problemas com embalagens danificadas são uma das principais frustrações dos consumidores.

Investir em embalagens resistentes e adequadas traz benefícios como:

– Redução de avarias: protege os itens contra impactos e manuseio inadequado;
– Diferenciação no mercado: oferece um diferencial competitivo frente à concorrência;
– Experiência do cliente: embalagens bem pensadas tornam a entrega mais especial;
– Fortalecimento da marca: personalização e design podem agregar valor ao produto e fidelizar clientes.

Muitos e-commerces conquistaram espaço ao transformar a embalagem em parte da experiência do consumidor, tornando o “unboxing” um momento memorável.

Por isso, além da resistência, considere investir em design, identidade visual e embalagens sustentáveis para criar valor e gerar conexão com seus clientes.

Monitoramento em tempo real e transporte eficiente

Ao comprar online, os consumidores querem acompanhar suas encomendas. Informar em tempo real onde está o pedido melhora a experiência do cliente e reduz dúvidas sobre prazos.

O uso de sistemas de rastreamento eficientes traz vantagens como:

– Maior satisfação do cliente: reduz incertezas e melhora a confiança na marca;
– Menos demanda no suporte: diminui contatos sobre status de entrega;
– Agilidade na resolução de problemas: facilita a identificação de atrasos ou extravios.

Já no transporte, contar com parceiros logísticos confiáveis é essencial para equilibrar custos, prazos e qualidade das entregas.

Transportadoras bem escolhidas evitam atrasos, danos aos produtos e insatisfação do cliente, garantindo que sua operação seja mais eficiente e competitiva.

Troca e devolução sem complicações

A experiência de compra não termina na entrega: um processo eficiente de trocas e devoluções pode influenciar a satisfação do cliente.

Oferecer um atendimento ágil e transparente nesse momento é essencial para fortalecer a confiança na marca.

Para garantir um fluxo eficiente, é fundamental:

– Definir regras claras: estabeleça diretrizes para retirada e envio dos itens devolvidos.
– Comunicar com transparência: deixe a política de trocas e devoluções bem visível no site.

Além de reduzir reclamações e melhorar a experiência do consumidor, uma logística reversa bem estruturada minimiza custos operacionais e desafoga o atendimento, tornando sua operação mais eficiente.

Suporte logístico em datas comemorativas

Em especial em datas sazonais, como Black Friday, Natal e Dia das Mães, a logística se torna um super aliado para garantir entregas com qualidade.

Com altos volumes de pedidos e prazos reduzidos, os consumidores esperam qualidade, eficiência, confiança e parceria, o que exige planejamento logístico preciso.

Para garantir uma operação eficiente nessas épocas, siga algumas estratégias essenciais:

– Gestão de estoque: monitore a demanda e mantenha um estoque alinhado às promoções, evitando rupturas e atrasos. Planeje reposições com antecedência para garantir disponibilidade sem excessos;
– Prazos de entrega realistas: melhor vender menos do que frustrar clientes com atrasos. Defina prazos viáveis e alinhe expectativas para garantir uma experiência positiva;
– Múltiplas opções de frete: ofereça alternativas para atender diferentes perfis de consumidores, equilibrando custo, velocidade e conveniência;
– Equipe preparada: reforce o time de atendimento e garanta que a equipe de separação e expedição esteja bem treinada. Soluções como chatbots baseados em IA generativa tornam o atendimento mais ágil e preciso;
– Tecnologia e rastreamento: sistemas eficientes monitoram pedidos e evitam gargalos, enquanto chatbots com IA generativa permitem a consulta do status de entrega em tempo real.

Além disso, considerar estratégias de logística terceirizada, como o fulfillment, pode ser uma solução para otimizar armazenagem, separação e envio dos produtos.

Embora tenha um custo adicional, esse modelo pode fazer sentido para quem deseja escalar a operação sem sobrecarregar a infraestrutura interna.

Conclusão

Uma logística bem planejada é um diferencial competitivo para o e-commerce, principalmente em períodos de alta demanda.

Cada etapa – do estoque ao transporte – impacta diretamente a experiência do consumidor e a rentabilidade do negócio.

Ao investir em planejamento, tecnologia e parceiros logísticos estratégicos, sua empresa estará mais preparada para atender clientes com eficiência e agilidade, garantindo crescimento sustentável e maior lucratividade.

Fonte: “Logística para e-commerce: um guia completo para ajudar sua operação – E-Commerce Brasil

Amazon amplia programa de logística para acelerar entregas com PMEs

Criado para acelerar prazos em diferentes regiões, o Amazon Hub busca 1,9 mil lojas para gerarem receita extra com entregas flexíveis, em oito novos estados do Brasil.

Amazon Brasil anunciou expansão do programa “Amazon Hub”, criado para reduzir prazos de entrega em diferentes regiões e permitir que pequenos negócios realizem entregas de produtos vendidos no site da empresa. O programa busca 1.900 novas lojas parceiras em oito estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Lançado em 2024, o “Amazon Hub” possui mais de 250 empresas participantes em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os parceiros recebem entre 20 e 40 pacotes por dia e realizam entregas durante o horário comercial, de acordo com sua disponibilidade. De acordo com a empresa, o modelo não exige investimento adicional por parte dos empreendedores.

Segundo a companhia, a expansão do programa faz parte da estratégia logística da Amazon no Brasil, que já inclui mais de 150 polos com tecnologia da empresa e 12 centros de distribuição, sendo o mais recente localizado em Cajamar (SP). O “Amazon Hub” prejudica prazos de entrega em diversas regiões do país, de cinco para até dois dias, e em algumas áreas para apenas um dia.

Os participantes do programa incluem donos de pequenos negócios, como floriculturas, minimercados, papelarias e escritórios. Para se cadastrar, o empreendedor precisa ter um espaço seguro para armazenar temporariamente os pacotes e estar com a documentação regularizada.

Fonte: “Amazon Brasil amplia programa de entregas com PMEs