Inovação na logística brasileira: menos ficção científica, mais soluções práticas

Quando imaginamos o futuro da logística, é comum imaginarmos drones sobrevoando cidades e robôs humanóides carregando pacotes em grandes centros de distribuição. No entanto, a revolução da logística não está nos cenários dignos de ficção científica, mas sim na implementação de ferramentas tecnológicas acessíveis e altamente eficientes.

O setor de logística no Brasil ainda está amplamente dependente de processos manuais e ferramentas rudimentares, como o uso de planilhas em programas tradicionais. O estudo State of Logistic (2024), realizado pela empresa de roteirização SimpliRoute com profissionais do setor de toda América Latina, mostrou que essa é uma realidade da América Latina, pois 87% das empresas entrevistadas acreditam que precisam ainda otimizar suas operações, para gerenciar as demandas de rotas, rastreamento, tempo de entrega e outros.

Nas entregas de compras on-line, o custo e o prazo de recebimento são as principais percepções negativas dos consumidores, refletindo na taxa de abandono de carrinhos, que chega a 71,3%. Os principais motivos são custos extras, como frete e taxas (45%), e prazos de envio demorados (22%). Esses desafios podem ser superados com sistemas de roteirização e soluções de Inteligência Artificial (IA), que otimizam rotas e utilizam dados em tempo real para decisões precisas, melhorando a operação de transportadoras e e-commerces.

Sistemas de roteirização baseados em Inteligência Artificial são capazes de analisar uma infinidade de variáveis – como condições do tráfego, previsões climáticas e padrões de consumo – para criar as melhores rotas, reduzindo custos operacionais e garantindo entregas mais rápidas. Além disso, a automação desses processos libera equipes humanas para se concentrarem em estratégias que promovam ganhos em eficiência e qualidade de serviço e reduz em até 30% emissões de CO2, segundo o relatório McKinsey & Company (2021), pois otimiza as rotas de transporte.

O State of Logistic (2024) também mostrou que 34% das empresas identificam eficiência do transporte como principal preocupação, seguida de 25% das empresas que apontam a necessidade de implementação de novas tecnologias. O estudo falou com empresas de toda América Latina.

No Brasil, a adesão a essas tecnologias ainda é limitada. Apesar de sua comprovada eficácia, muitos players do setor resistem às mudanças por falta de informação, pelo custo inicial ou até mesmo pela comodidade em se manter em processos já conhecidos. Esse atraso cria um abismo entre as empresas que adotam a inovação e aquelas que permanecem estagnadas.

O futuro da logística está menos relacionado à drones e mais à adequação e inserção de tecnologias. À medida que empresas abandonarem as planilhas e adotarem novas soluções, como as baseadas em IA, estaremos mais próximos de um setor logístico alinhado às demandas do mercado moderno: eficiente, dinâmico e, acima de tudo, competitivo.

Fonte: “https://gironews.com/opinioes/inovacao-na-logistica-brasileira-menos-ficcao-cientifica-mais-solucoes-praticas/”

Impacto da RA na logística: Três tendências para 2025

Tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

O ano de 2024 foi um ano emocionante para a Realidade Aumentada, com a Apple finalmente dando vida ao seu tão aguardado dispositivo de Realidade Mista, o Apple Vision Pro – que, embora não tenha alcançado o número esperado de vendas entre os consumidores, ainda é considerado “uma maravilha da computação e de engenharia”, sinalizando a evolução da RA de tecnologia emergente para o mainstream. Isso desencadeou uma verdadeira corrida tech para dispositivos ópticos menores e mais nítidos, para incorporar os últimos avanços em IA e conquistar os corações e mentes do consumidor.

Com base nesse movimento, muitas indústrias podem se beneficiar dos avanços significativos em tecnologias vestíveis. À medida que a RA amadurece e ultrapassa a fase de prova de conceito, o setor de Logística segue na dianteira da transformação digital com soluções habilitadas para Realidade Aumentada.

Três tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

EVOLUÇÃO DA RA NA LOGÍSTICA

O futuro da tecnologia no campo da logística não está em dispositivos portáteis ou operados exclusivamente por voz, mas em wearables de RA desenvolvidos especificamente para se integrar de forma fluida às operações em depósitos. Embora os dispositivos móveis tradicionais tenham impulsionado melhorias significativas no setor, eles ainda exigem que os trabalhadores alternem sua atenção entre dispositivos e tarefas. Dispositivos de RA, como smart glasses, transformarão esse padrão ao garantir operações hands-free e a exibição de informações contextuais diretamente no campo de visão dos trabalhadores.

As soluções de Realidade Aumentada poderão ser as mais variadas possíveis, desde óculos inteligentes para operações complexas de coleta e embalagem até wearables leves de pulso para tarefas rotineiras de logística. Ao fornecer orientação visual e auditiva instantânea, esses dispositivos permitem que os profissionais mantenham a consciência situacional enquanto acessam dados e instruções necessárias para suas tarefas. Para empresas que buscam implementar dispositivos de RA, a chave está na escolha de plataformas robustas e adaptáveis que priorizam o conforto e a preferência das equipes. Além disso, a adoção de uma abordagem flexível que garanta alternativas aos trabalhadores garantirá maiores taxas de aceitação e melhores resultados.

DEMOCRATIZAÇÃO HABILITADA POR RA

2025 trará uma mudança fundamental na forma como as empresas abordam a implantação da tecnologia de Realidade Aumentada. Em vez de implementar soluções baseadas apenas em decisões executivas, as organizações passarão a depender cada vez mais das opiniões e do retorno dos trabalhadores da linha de frente que irão interagir diariamente com a tecnologia de RA. Essa mudança será particularmente impactante nos ambientes de logística, onde a experiência prática das equipes que “põem a mão na massa” geralmente revela insights valiosos que se perdem no tradicional planejamento de ‘cima para baixo’.

Para maximizar os benefícios das implementações de RA, as empresas devem estabelecer um processo formal de feedback que valorize as percepções e perspectivas dos trabalhadores da linha de frente. O sucesso está em identificar quais as soluções de RA que os próprios trabalhadores consideram essenciais para o aprimoramento de suas tarefas diárias, ao contrário daquelas que prometem melhorias que só funcionam na teoria. Essa metodologia colaborativa possibilita que a tecnologia de RA realmente atenda ao propósito pretendido, mantendo altas taxas de adoção e de satisfação.

CONVERGÊNCIA DE RA E IA

O desenvolvimento mais transformador da RA na área da logística está em sua integração com a Inteligência Artificial (IA) para uma operação avançada de distribuição de pedidos e planejamento de rotas.

Enquanto as responsabilidades entre robótica e sistemas de transporte continuam se fundir às operações humanas, os sistemas de RA irão alavancar os dados processados por IA para sobrepor informações em tempo real e instruções e orientação virtual diretamente em equipamentos e nos ambientes dos armazéns. Isso criará um novo padrão operacional onde problemas de manutenção poderão ser previstos e evitados antes de impactarem as operações.

As sobreposições de RA aprimoradas por IA transformarão reparos complexos em procedimentos passo a passo concebidos para serem intuitivos. Os especialistas remotos terão a capacidade de visualizar o problema através dos olhos dos técnicos no local, manipulando anotações de RA em tempo real ao mesmo tempo em que os sistemas de IA analisam as intercorrências e sugerem soluções. Essa combinação de conhecimento humano, visualização de RA e análise alimentada por IA reduzirá drasticamente o tempo de inatividade e simplificará os processos de resolução de problemas.

As organizações que pretendem capitalizar essa tendência deverão se concentrar na criação de bases de dados robustas e se assegurar que a infraestrutura de nuvem seja capaz de suportar implementações sofisticadas de RA e IA. Enquanto esses recursos amadurecem, a separação entre experiências físicas e virtuais nas operações logísticas se tornará cada vez menos nítida, criando novas oportunidades de eficiência e inovação.

E O FUTURO DA RA NA LOGÍSTICA?

Com a convergência de wearables de RA desenvolvidos para esse fim, a tomada de decisão orientada pela linha de frente e a integração de IA, 2025 promete ser um ano emocionante para a Realidade Aumentada na logística. As empresas que adotarem essas mudanças, mantendo o foco na implementação prática e nas preferências dos trabalhadores, estarão melhor posicionadas para alavancar o potencial transformador da RA.

Ao manter os profissionais no centro das decisões de tecnologia de RA enquanto se preparam para o futuro, as empresas podem criar operações de logística mais eficientes, satisfatórias e produtivas que beneficiam tanto os negócios quanto seus funcionários.

Fonte: “Impacto da RA na logística: Tendências para 2025

Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas movimentadas

Logtech completará seis anos no mercado com 106 milhões de toneladas transportadas no Brasil; principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários.

A Freto, logtech que atua como transportadora digital para indústrias de baixo e médio valor agregado, registrou um crescimento de 45% na margem bruta em 2024 e alcançou a lucratividade. A empresa, que está no mercado há seis anos, movimentou mais de R$ 13 bilhões em fretes e transportou 106 milhões de toneladas no Brasil.

A principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários. De acordo com o CEO da FretoThomas Gautier, a plataforma evita que as indústrias percam o controle sobre a carga ao permitir visibilidade integral da operação.

“Contratar uma grande transportadora e essa mesma empresa subcontratar outro transportador é o que chamamos de terceirização, quarteirização, e até quinterização. O resultado é a perda de controle para o contratante, às vezes total, do bem que está sendo transportado. Já com o Freto, a indústria tem visibilidade de 100% das operações do transportador que movimentou a carga”, explicou.

Atualmente, a Freto mantém uma base de 217 mil veículos, atendendo mais de 3.300 cidades e registrando um índice de efetividade de entrega de 99,9%. Em 2024, o número de viagens cresceu 15%, ultrapassando 55 mil contratações.

Com foco em siderúrgicas, cimenteiras e fornecedores de matérias-primas para construção civil, a empresa ampliou sua atuação em Minas Gerais, acompanhando a demanda do setor de mineração, e investiu em uma nova filial no estado. No Nordeste, a expansão também avança e deve continuar em 2025.

CRESCIMENTO

A Freto recebeu um novo aporte de R$ 12,3 milhões em 2024, totalizando R$ 34,8 milhões investidos por fundos e investidores individuais. A empresa passou por uma fase de testes de modelo de negócios e, desde 2021, tem estruturado sua operação para crescimento sustentável.

Para 2025, a empresa prevê desafios no setor logístico devido à alta do dólar e aos juros elevados, que podem impactar os custos operacionais. A estratégia inclui reforço na gestão de custos e busca por eficiência para manter a competitividade.

“Em 2021, atravessamos uma transição importante. Saímos da fase de incubação para um modelo de negócios mais estruturado e independente. Essa mudança foi marcada pela busca em resolver as dores do setor e na criação de uma plataforma escalável, capaz de crescer e se manter no mercado a longo prazo. Esse processo exigiu muito planejamento, reflexão e ajustes contínuos, mas foi fundamental para estabelecer o que chamamos de “modelos de negócios viáveis”, que deram a base para o nosso futuro”, afirmou Gautier.

Fonte: “Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas

Fever Mobilidade inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110 em concessionárias

Segundo a companhia, veículo pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão.

Fever Mobilidade anunciou a disponibilização de test drives para o triciclo elétrico RAP FR110 Box 2025 em suas concessionárias no Brasil. O modelo, presente em países como Espanha, França, Itália e Singapura, chega ao mercado nacional com a proposta de oferecer uma alternativa eficiente e sustentável para operações logísticas urbanas.

De acordo com CEO da Fever Mobilidade, Nelson Füchter Filhoa decisão de trazer o modelo ao Brasil se baseia no crescimento da demanda por frotas eletrificadas, especialmente no setor de e-commerce.

“O uso de veículos elétricos já é uma realidade no país, e a última milha é um dos principais desafios logísticos. O RAP FR110 foi pensado para atender essa necessidade com um custo reduzido e um desempenho adequado para o setor”, afirmou.

O Fever RAP FR110 Box 2025 possui um chassi articulado e pode circular nos corredores destinados a motocicletas e atinge uma velocidade máxima de 70 km/h. A exigência para condução do triciclo é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, a mesma das motocicletas.

Em termos de cargas, o modelo tem um compartimento de 500 m³/litros e suporta até 110 kg. Segundo a Fever Mobilidade, o FR110 pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão, considerando consumo energético e manutenção.

Ao rodar 1 mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183,00 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50, sem falar nas manutenções que são menos frequentes e mais baratas”, ressaltou Füchter.

A motorização do triciclo inclui dois motores síncronos de ímã permanente, com potência de 6,4 kW e torque de 80 Nm. A bateria de lítio tem capacidade de 4,8 kWh e o carregamento pode ser feito por meio de conexão Tipo 2 (padrão Brasil) ou tomada ABNT 220V/20A.

Além disso, o veículo possui telemetria embarcada, permitindo o monitoramento remoto da localização, nível de bateriastatus de carregamento e quantidade de emissões de CO2 evitadas.

Em comunicado, a Fever Mobilidade também confirmou um plano de assinatura mensal do triciclo no valor de R$ 1.890O serviço inclui IPVA, emplacamento, seguro, manutenção preventiva, revisões periódicas, telemetria e assistência 24 horas.

Fonte: “Fever inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Correios lançará marketplace e negocia com grandes varejistas, diz presidente da estatal

Segundo o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, a estatal deve colocar no ar seu marketplace ainda no primeiro semestre de 2025. A marca e o nome do site ainda não foram definidos, todavia o presidente da companhia sinaliza que o projeto está bem avançado.

Segundo Fabiano, há ‘diálogos avançados’ com grandes empresas do varejo, que poderão poderão colocar seus produtos à venda na plataforma de comércio eletrônico dos Correios.

“O objetivo do nosso marketplace, do nosso site de vendas, é possibilitarmos um maior acesso à população brasileira. Hoje no Brasil, acho que temos cerca de 25% do nosso comércio em via eletrônica. Então a ideia é que aproveitamos a capilaridade que os Correios tem, essa grande penetração que temos na sociedade”, disse à IstoÉ Dinheiro o presidente da estatal.

O presidente da companhia não adiantou nenhum nome, mas explicou que o marketplace dos Correios deve ter um endereço digital totalmente novo – ‘um site novo, com nome novo’, e que os produtos anunciados na plataforma terá entregas feitas exclusivamente pela estatal. Com isso, os Correios serão remunerados não com uma comissão nas vendas como também pela entrega.

No comércio eletrônico, os marketplaces são as plataformas virtuais onde diferentes vendedores, incluindo terceiros, oferecem seus produtos. O modelo hoje é adotado inclusive pelas gigantes do setor como Mercado Livre e Magazine Luiza.

“Os grandes players [empresas do varejo] também são clientes nossos, então entramos no mercado de uma forma muito respeitosa. Sabemos que tem espaço no mercado para todas as empresas, e certamente entramos sendo competitivos. Vamos entrar com uma marca que é muito importante: a dos Correios. Os Correios do Brasil.”

A ideia é oferecer também uma vitrine para pequenos varejistas e empreendedores. “Estamos com o trabalho bem avançado, e queremos colocar também o pequeno empreendedor. As pessoas que estão empreendendo no país vão poder anunciar no site dos Correios e vão poder ter essa grande janela de visibilidade que é os Correios”, completa.

Correios busca novas fontes de receita

A empresa tem investido na diversificação, segundo Fabiano, deixando de ser uma empresa limitada somente a entregas e serviços postais. Essas duas verticais devem seguir sendo as maiores fontes de receita, todavia a empresa mira levantar recursos com outras operações, como operações logísticas – que tem multiplicado de tamanho nos últimos meses, segundo relata o executivo.

O presidente da estatal admite que o ano de 2024 foi difícil e relata que a empresa quer ‘promover a transformação’.

Dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) no fim de janeiro mostram que no acumulado de 2024 o prejuízo dos Correios foi de R$ 2,13 bilhões, que somado aos mais de R$ 830 milhões de investimentos, acarretou em um déficit de R$ 3,2 bilhões. A cifra representa praticamente metade do déficit das estatais, que foi de R$ 6,3 bilhões em 2024.

Fonte: “Correios lançará marketplace e negocia com grandes varejistas, diz presidente da estatal

Como a DHL Supply Chain vê o cenário logístico no Chile, Peru e Argentina pós-Covid

Quase cinco anos depois que a Covid-19 foi oficialmente declarada uma pandemia, os efeitos da crise nas cadeias logísticas globais ainda são palpáveis.

Neste sentido, países como Chile, Peru e Argentina estão sob pressão para melhorar sua infraestrutura de transporte, bem como seus sistemas de processamento. Isto faz com que muitas empresas busquem maneiras de navegar nessas águas turbulentas quando se trata de transportar seus produtos ou serviços. Nesses casos, empresas como a DHL Supply Chain estão disponíveis para oferecer consultoria nesse cenário.

Para saber mais sobre o estado atual da rede logística da empresa, bem como suas operações no Chile, Peru e Argentina, a BNamericas conduziu uma entrevista por e-mail com Marcos Cerqueira, novo diretor administrativo da DHL Supply Chain para esses três países, que também foi vice-presidente para setor de saúde da DHL Supply Chain no Brasil.

BNamericas: Cinco anos após o início da pandemia, qual é o estado das cadeias de suprimentos globais?

Cerqueira: As cadeias de suprimentos globais passaram por mudanças significativas nos últimos cinco anos. A disrupção é o novo normal. Com isso em mente, na DHL Supply Chain vemos três elementos principais:

Resiliência e flexibilidade: como líderes em logística, temos clareza de que a diversificação, assim como a capacidade de adaptação da cadeia de suprimentos, nos permite fortalecer as operações para lidar com interrupções ou eventos imprevistos. Este é naturalmente um valor esperado pelos nossos clientes.

Digitalização: nesse sentido, toda a transformação tecnológica impulsionada pela pandemia não acabou. Claramente, houve um aumento na adoção de tecnologias digitais, como inteligência artificial e análise de dados, para melhorar a visibilidade e a eficiência. Mas também devemos levar em conta que a digitalização será um processo contínuo que assumirá dimensões e aplicações, conforme as necessidades da indústria e a disponibilidade de tecnologia em nossas diversas geografias.

Sustentabilidade: parte da evolução dos últimos anos está muito ligada à necessidade de cuidar mais do meio ambiente e avançar em investimentos e ações para que os participantes da cadeia de suprimentos possam contribuir de alguma forma para a redução de emissões ou melhor gestão dos recursos. Por exemplo, na DHL Supply Chain implementamos painéis solares, veículos elétricos, bem como tecnologias que nos permitem reutilizar materiais. No entanto, estes tipos de ações não são isoladas: elas fazem parte da nossa estratégia para 2030 e observamos que nossos clientes também têm objetivos claros de contribuir positivamente para o meio ambiente.

BNamericas: Em relação ao cluster que você cobre especificamente, quais países têm a rede logística mais favorável e, no sentido inverso, quais têm as principais deficiências?

Cerqueira: Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, a Argentina lidera com uma pontuação de 2,80, enquanto Peru e Chile pontuaram 3,0, sendo a mais alta 5.

Para colocar essa informação em perspectiva, quero compartilhar com vocês que o México está classificado com 2,9 e o Brasil com 3,20. Como você pode ver, não há muita diferença entre os principais países latino-americanos, o que significa que há uma evolução positiva no cluster em termos de competitividade.

No entanto, é preciso deixar claro que cada país é diferente e, além de questões econômicas, estou me referindo a termos geográficos e necessidades locais. Por exemplo, o Peru, devido à sua geografia montanhosa, pode ser mais desafiador que o Chile. Porém, é lá que a flexibilidade na rede logística desempenha um papel muito importante para chegar a todos os pontos do país.

Então, se passarmos para uma perspectiva comercial, vemos no Peru a oportunidade de levar a logística para o próximo nível. Enquanto continuamos a fortalecer nossas operações nos setores de tecnologia, automotivo e de consumo, também continuamos a expandir para outros setores nos quais temos ampla experiência regional, como varejo e farmacêutico – onde, por meio de ferramentas e sistemas de inovação, buscamos impulso e evolução.

Por exemplo, no Peru temos o Innovation Corner, um espaço muito exclusivo onde demonstramos as tecnologias que nos permitem ir mais longe.

E em termos de transporte, existem soluções de ponta, como a Control Tower no Chile e no Peru, a qual nos permite orquestrar o transporte.

BNamericas: Como a DHL Supply Chain aconselha seus clientes quanto a superar as deficiências das redes logísticas que eles encontram nesses países?

Cerqueira: Colaboração, compreensão e flexibilidade são a chave. Como uma empresa global com operações locais, temos a capacidade de replicar as melhores práticas, compartilhar aprendizados e fornecer aos clientes as ferramentas para enfrentar os desafios que eles enfrentam.

Por exemplo, no Chile, no início da pandemia, colaboramos com um cliente na conversão à omnicanalidade, para que ele pudesse se tornar uma operação de comércio eletrônico de sucesso. Por outro lado, o Peru tem sido referência em processos de avaliação de retorno para simplificar a cadeia de suprimentos de nossos clientes.

Além disso, não se trata apenas de prestar consultoria, mas também de oferecer otimização de processos, tecnologias adequadas e contribuir claramente com o melhor talento humano da DHL Supply Chain, que está comprometida em resolver desafios.

BNamericas: Quais são os principais planos da DHL Supply Chain para o cluster Chile, Peru e Argentina este ano?

Cerqueira: Continuaremos a fortalecer nossa presença e capacidades no cluster. Em suma, queremos levá-lo ao próximo nível da logística.

No Peru, continuaremos expandindo nossas capacidades e acompanhando o crescimento do setor, com foco adicional no comércio eletrônico.

Já no Chile e na Argentina, o foco em Saúde continua com nossa oferta de valor em especialização e cadeia de frio. Além disso, no Chile vemos uma oportunidade de crescimento em setores como varejo e comércio eletrônico.

BNamericas: Como os clientes da DHL Supply Chain veem as perspectivas para este ano?

Cerqueira: Embora a nível empresarial estejamos cientes dos desafios que podem surgir – já falamos que a disrupção é o novo normal –, me parece que, de modo geral, há otimismo quanto às oportunidades e à inovação que este ano pode trazer à indústria. Sem dúvida, será fundamental ser proativo para enfrentar os desafios, mas sempre olhando adiante.

Fonte: “https://www.bnamericas.com/pt/entrevistas/como-a-dhl-supply-chain-ve-o-cenario-logistico-no-chile-peru-e-argentina-pos-covid”

 

O impacto do transporte e da logística de última milha de e-commerces

A logística de última milha visa entregas rápidas que fidelizam clientes. A otimização de rotas melhora a experiência, mas há desafios como a busca por soluções sustentáveis para reduzir emissões.

A logística de última milha lida com a entrega de produtos ao consumidor final. Esse segmento apresenta desafios únicos, como a redução de custos e a otimização do tempo de entrega.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico no Brasil deverá registrar um crescimento de 10% em 2025, atingindo um faturamento estimado em R$ 224,7 bilhões.

A crescente expansão do e-commerce intensifica a necessidade de um sistema logístico ágil e adaptável e levanta questões importantes sobre como as empresas podem atender às crescentes expectativas dos clientes.

De acordo com a Statista, até 2027, o mercado global de entregas de última milha deverá crescer para mais de 200 bilhões de dólares. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento no volume de pedidos online.

Já segundo levantamento do The Business Research Company, o tamanho do mercado global de logística de última milha em 2025 é de US$ 202,01 bilhões e ainda vai crescer 12,6% até 2029.

Como funciona a logística de última milha e a importância

A logística de última milha se refere ao procedimento de entrega dos produtos ao consumidor final, ou seja, desde o centro de distribuição até o destinatário. Logo, ela é uma parte primordial da cadeia de suprimentos.

A eficiência nesta fase é necessária para garantir que os produtos cheguem ao cliente de forma rápida e em boas condições. Segundo a SAP, multinacional alemã do setor de tecnologia, 65% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por entregas mais rápidas. Os desafios incluem o aumento da demanda e a necessidade de atender a prazos curtos.

Dentre as soluções adotadas, está a utilização de tecnologias como geolocalização. A logística de última milha pode impactar a experiência do consumidor, o que reforça a necessidade de um planejamento apropriado.

A ascensão do e-commerce no Brasil tem modificado a dinâmica da logística de última milha. As organizações precisam se adaptar a um mercado bastante dinâmico. As expectativas dos clientes aumentaram, exigindo prazos mais curtos e alternativas de entrega flexíveis.

Consequentemente, as empresas têm investido em soluções inovadoras, como o uso de entregadores autônomos e parcerias com serviços de entrega locais. A utilização de pontos de coleta também se torna cada vez mais comum, permitindo maior conveniência para o consumidor.

Principais desafios no Brasil

A logística de última milha no Brasil enfrenta uma série de desafios que impactam a eficácia e a boa aceitação do consumidor. Com um cenário urbano complexo e uma demanda crescente por entregas rápidas, as empresas precisam se adaptar constantemente.

Custos elevados

Os custos de entrega na última milha são significativamente altos no Brasil, devido a fatores como a infraestrutura deficiente, tarifas de transporte e a necessidade de uma frota diversificada para atender diferentes tipos de entregas.

Segundo o Datafrete, o custo logístico representa 13,7% do PIB no Brasil, comparado a 8% nos EUA. Além disso, 75% dos consumidores abandonam compras online devido ao alto custo do frete. Esses custos podem ser exacerbados em áreas remotas ou de difícil acesso.

Expectativas de entrega rápida

Os consumidores brasileiros estão cada vez mais exigentes em relação à rapidez das entregas, influenciados por grandes players do e-commerce internacional e mesmo nacional que oferecem alternativas de entrega ainda no mesmo dia ou até mesmo em poucas horas.

Essa expectativa impõe uma pressão adicional para empresas do ramo de logística, que precisam ajustar suas transações para atender essa demanda sem comprometer a qualidade do serviço.

Gestão de devoluções

A gestão de devoluções é um aspecto crítico na logística de última milha. O processo de retorno de produtos pode ser complexo e custoso, exigindo uma logística reversa eficaz. A falta de um sistema ágil para lidar com devoluções pode resultar em insatisfação do cliente e aumento de custos operacionais.

Congestionamento urbano

O congestionamento nas grandes cidades brasileiras é um desafio permanente. O alto tráfego pode atrasar as entregas, aumentar os custos e dificultar a otimização das rotas.

As empresas precisam encontrar soluções criativas, como o uso de veículos elétricos, para contornar esses obstáculos e garantir entregas mais rápidas.

Tendências e inovações em logística de última milha

A logística de última milha é impulsionada por avanços tecnológicos e por uma crescente demanda por soluções sustentáveis. Estes elementos geram melhorias na eficiência operacional e na experiência do consumidor.

Uso de bicicletas elétricas

O uso de bicicletas elétricas está se consolidando como uma solução viável para a logística de última milha, em especial em regiões urbanas densas. O iFood Pedal, por exemplo, está disponível nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Essas bicicletas oferecem uma alternativa sustentável e ágil, permitindo que as entregas sejam realizadas em locais de difícil acesso e em tempos reduzidos. Além disso, as bicicletas elétricas ajudam a reduzir os custos operacionais, já que demandam menos investimento em combustível e manutenção em comparação com veículos motorizados.

A adoção de bicicletas elétricas também está alinhada com a crescente demanda por práticas de entrega ambientalmente sustentáveis.

Pontos de coletas e lockers

Os lockers inteligentes estão se tornando uma tendência no Brasil, oferecendo conveniência tanto para consumidores quanto para empresas. Eles permitem que os clientes retirem suas encomendas em horários que melhor se adequem às suas rotinas, eliminando a necessidade de tentativas de entrega.

Fonte: “O impacto do transporte e da logística de última milha de e-commerces

T4S fatura R$ 79 milhões em 2024 e fecha parceria com multinacional dos EUA

Empresa projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025 e planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização.

A T4S Tecnologia encerrou 2024 com um faturamento de R$ 79 milhões e projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025. Além do crescimento financeiro, a empresa planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização. A companhia atende clientes como FedEx, DHL, Amazon, JSL e P&G,

Neste ano, a T4S iniciou sua operação nos Estados Unidos, firmando parceria com uma multinacional de logística. Inicialmente, parte da frota dessa empresa foi equipada com a tecnologia Anjo da Carga, e a empresa já atua em Miami, Los Angeles e Washington D.C., com planos de expandir para outras regiões do país.

A T4S surgiu em 2017 para oferecer soluções tecnológicas de segurança no transporte de cargas. Os fundadores Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, que anteriormente gerenciavam uma empresa de logística, enfrentaram prejuízos recorrentes com roubos e decidiram criar um negócio voltado à proteção de frotas.

Entre os serviços desenvolvidos pela T4S estão o Choque Elétrico Anti-Invasão, que aplica um choque não letal de 20 mil volts em caso de tentativa de roubo, e o Anjos da Carga, um sistema que utiliza câmeras com Inteligência Artificial para identificar armas, reconhecer rostos e detectar movimentos suspeitos ao redor do veículo.

A relevância dessas soluções cresce diante do aumento nos roubos de carga. No Brasil, foram registrados 7.244 casos entre janeiro e setembro de 2023, uma média de 27 incidentes por dia, segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP).

Nos Estados Unidos, esse tipo de crime também se intensificou, com 371 roubos no primeiro trimestre de 2024 – um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior –, causando prejuízos estimados em 78,13 milhões de dólares (cerca de R$ 390,65 milhões).

Fonte: “T4S fatura R$ 79 milhões em 2024

 

 

Correios assina acordo com MCom e MDA e coloca logística a serviço da agricultura familiar

Os Correios assinaram, na tarde dessa quarta-feira (19), um acordo de cooperação técnica com o Ministério das Comunicações (MCom) e o Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para promover a produção de produtos da sociobiodiversidade e da agricultura familiar consumidos para fins alimentício, cosmético e farmacêutico. A formalização do compromisso aconteceu durante a 6ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), em Brasília/DF. A agenda contou com a presença do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, do ministro do Mcom, Juscelino Filho, do ministro do MDA, Paulo Teixeira, do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, além de outras autoridades e convidados.

O acordo faz parte de uma série de parcerias firmadas entre os entes públicos para promover a inclusão social e digital de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas e a diversos povos e comunidades tradicionais. Para a estatal, o compromisso reforça a importância como apoio logístico do governo federal, dando suporte a políticas públicas.

“Os Correios estão presentes em todos os municípios, então podemos muito ajudar a agricultura familiar. Nos colocamos à disposição das cooperativas e das entidades representativas para que consigamos apresentar soluções que atendam os agricultores e também o povo brasileiro”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que projetou o desenvolvimento no futuro de uma vitrine virtual no marketplace da estatal para a venda da produção da agricultura familiar para o Brasil e para o mundo.

“O compromisso do Mcom e de suas vinculadas é levar conectividade aos agricultores e assentados que necessitam dessa atenção especial do governo federal. A inclusão digital não é privilégio de poucos, é um direito de todos. Com esse acordo, não tenho dúvidas que poderemos avançar ainda mais com as políticas públicas que atendam aqueles que mais precisam”, enfatizou o ministro Juscelino Filho.

“Esse momento é fundamental para universalizar o acesso digital às zonas rurais brasileiras. Permitirá às pessoas a continuarem a viver e realizar suas atividades no campo, que continuem tendo uma relação com o mundo por meio da tecnologia. Essa atenção é decisiva para o desenvolvimento do Brasil”, disse o ministro Paulo Teixeira.

Dentre as ações previstas no acordo de cooperação para a execução dos Correios, estão a de promover a excelência e a inovação de produtos comerciais para produtos da sociobiodiversidade da agricultura familiar e de viabilizar o transporte da produção de forma a contribuir para competitividade do setor.

Agricultura familiar na Bahia – Em dezembro, os Correios também estabeleceram uma parceria que está impulsionando a agricultura familiar na Bahia. Em suporte à União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e ao Governo do Estado da Bahia – por intermédio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) – os Correios estão operando a logística de envio de produtos da UNICAFES para todo o país.

Os envios acontecem de duas formas: por meio do Correios Log+ e por envio direto, pelos produtores, nas agências dos Correios. No primeiro caso, os produtos ficam armazenados na unidade do Correios Log+ localizada no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas de Salvador (CTCE Salvador), onde são separados, embalados, etiquetados e entregues aos destinatários. As vendas acontecem pelo site do Mercado de Agricultura Familiar, e estão abertas para todo o território nacional. Já o envio direto facilita a circulação dos produtos pelo interior do Estado, desembaraçando a burocracia de comercialização.

A parceria facilita o acesso dos agricultores familiares aos mercados consumidores, permitindo que produtos cheguem a diferentes regiões do país. A expertise dos Correios proporciona redução de custos e agilidade na entrega, com soluções que atendem às necessidades específicas dos agricultores. Dessa forma, é possível aumentar a margem de lucro, tornando a atividade rural mais viável economicamente e contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais.

Fonte: “Correios assina acordo com MCom e MDA e coloca logística a serviço da agricultura familiar – Correios – Sala de Imprensa