Moda Center Log é lançado para tornar a logística mais eficiente no Polo de Confecções

Nesta segunda-feira (17), o Moda Center, em Santa Cruz do Capibaribe-PE, lançou uma solução inovadora que facilitará a conexão entre comerciantes, clientes, excursões e transportadoras. O Moda Center Log, que surgiu com a implantação do Marketplace do Moda Center, também integrará, em um só lugar, os serviços oferecidos pelos Correios e o Aplicativo Moda Center.

O evento contou com a participação de comerciantes, imprensa, diretoria, gerentes e gestores do centro de compras. Nele, foram detalhados o funcionamento e objetivos do Moda Center Log, mostrando que a plataforma pode ajudar os confeccionistas a ganhar mais tempo com a logística das mercadorias, assim como as excursões podem aumentar sua cartela de clientes e ter mais lucratividade.

O Moda Center Log, apresentado no evento por Kaká Sabocinscki (gerente comercial do Moda Center) e Edson Carneiro (gestor comercial do Moda Center e diretor da ZAX), faz parte das estratégias do centro de compras para facilitar a vida dos comerciantes e aumentar a competitividade do polo atacadista, garantindo que os produtos cheguem aos compradores de todo o Brasil de forma mais rápida e segura. Dentre seus benefícios, estão:

*Envios estratégicos através de excursões, Correios e transportadoras, atendendo todo o país;

*Sistema exclusivo para excursões, facilitando o fluxo de compra e envio direto do Marketplace do Moda Center;

*Prazos e preços mais competitivos, garantindo economia para lojistas e clientes;

*Monitoramento otimizado, trazendo mais segurança e rastreamento em tempo real de todos os envios.

Fonte: “Moda Center Log é lançado para tornar a logística mais eficiente no Polo de Confecções

Agentes autônomos de IA na logística

Diferentemente de modelos tradicionais, em que um gestor precisa avaliar manualmente diferentes cenários, os agentes autônomos de IA conseguem reagir e se adaptar a mudanças instantaneamente.

A aplicação de inteligência artificial (IA) na logística vem avançando de forma acelerada, e o próximo passo é o uso de agentes autônomos, capazes de tomar decisões sem intervenção humana. Não se trata apenas de usar algoritmos para analisar dados: esses agentes podem reprogramar rotas, ajustar estoques e até redirecionar cargas diante de imprevistos, mudando completamente a forma como operamos.

No entanto, essa revolução traz desafios importantes. Um dos principais é provar o retorno sobre o investimento (ROI). Embora a promessa de cortar custos e agilizar entregas seja sedutora, a implementação de agentes de IA demanda recursos tecnológicos, integração de sistemas — como WMS, TMS, ERP e plataformas de rastreamento — e treinamento de equipes. Se a estrutura inicial não for bem feita, é fácil cair em projetos caros que não entregam os resultados esperados.

Outro ponto crítico é a orquestração de dados. Para que um agente autônomo funcione, ele precisa de informações vindas de diversas fontes em tempo real: trânsito, previsões do clima, disponibilidade de frota, status de estoque, até indicadores macroeconômicos ou notícias relevantes. Sem um modelo robusto de integração dessas bases, o potencial de análise e ação fica limitado, pois o agente não consegue “enxergar” tudo que precisa para tomar decisões precisas.

Apesar dos obstáculos, a recompensa para quem acertar essa equação pode ser enorme. Diferentemente de modelos tradicionais, em que um gestor precisa avaliar manualmente diferentes cenários, os agentes autônomos de IA conseguem reagir e se adaptar a mudanças instantaneamente. Se um veículo quebrar no meio do trajeto ou se uma fronteira fechar inesperadamente, o sistema pode redirecionar cargas e ativar planos de contingência sem depender de acionamentos manuais. Essa capacidade de resposta rápida eleva o nível de eficiência operacional e reduz drasticamente custos e atrasos.

Quem se adiantar na adoção de agentes autônomos estará mais preparado para lidar com as variáveis sempre presentes na logística. A agilidade gerada pela IA não é apenas uma vantagem competitiva, mas pode se tornar um fator determinante para a sobrevivência em mercados cada vez mais exigentes. Enquanto alguns ainda discutem se vale a pena investir pesado em plataformas inteligentes, outros já estão colhendo resultados tangíveis, fechando a porta para quem demorar a reagir.

Fonte: “Agentes autônomos de IA na logística – ACICAMPINAS

 

Mercado Livre lidera ocupação de galpões logísticos no Brasil em 2024

Segundo dados da SiiLA, outras empresas como Amazon, Magazine Luiza e RD também apareceram no ranking.

O Mercado Livre foi a empresa que mais ocupou espaço em galpões logísticos no Brasil em 2024, consolidando a posição como um dos principais players do e-commerce e da logística na América Latina. Conforme dados da SiiLA divulgados em matéria da Bloomberg Línea, a companhia tem 1,62 milhão de m² locados no país.

Ao longo do ano passado, o Mercado Livre dobrou a estrutura de centros de distribuição fulfillment no Brasil. Em comunicado, a companhia destacou que as novas unidades fulfillment permitiram ao Mercado Livre ampliar em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia.

As regiões com maior demanda por galpões logísticos são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, em função da localização estratégica para distribuição nacional. Além do Mercado Livre, outras empresas como Amazon, Magazine Luiza e RD também apareceram no ranking.

Investimentos em infraestrutura logística têm sido prioridade para as empresas. Segundo dados da SiiLA publicados pelo Diário do Comércio, o estoque de espaços locados no Brasil cresceu 455% em dez anos, saltando de 4,7 milhões de m² em 2014 para 26,1 milhões de m² em 2024.

A tendência é que a demanda por galpões continue em alta nos próximos anos. Inclusive, uma análise da EREA acentuou que a taxa de vacância deve permanecer entre 8,5% e 9% em 2025, indicando um mercado aquecido para o real estate logístico.

Fonte: “Mercado Livre lidera ocupação de galpões logísticos

 

Dematic inaugura fábrica em Indaiatuba e amplia soluções para armazenagem no Brasil

Segundo a companhia, unidade foi construída para atender à demanda por soluções de automação no país e ampliar a capacidade de produção local.

A Dematic, especialista em soluções para armazenagem e distribuição, inaugurou uma fábrica em Indaiatuba (SP), no complexo fabril da KION South America. O lançamento ocorre no ano em que a empresa completa 50 anos de atuação no Brasil. Segundo a companhia, a unidade foi construída para atender à demanda por soluções de automação no país e ampliar a capacidade de produção local.

Além disso, a empresa está expandindo sua equipe de software WCS (Sistema de Controle de Armazém) e investindo na capacitação dos colaboradores para o suporte pós-venda.

“Hoje, damos mais um grande passo à frente com a inauguração da nossa nova planta. Isso não é apenas um edifício — é um símbolo da nossa visão para o futuro. Ele representa nosso compromisso com a inovação, nosso compromisso em melhor atender nossos clientes e o crescimento contínuo da Dematic no Brasil e além. Quero agradecer a cada um de vocês por fazerem parte desta jornada. Sem sua dedicação e trabalho árduo, nada disso seria possível”, disse o CEO da KION South America e Dematic South America, Frank Bender.

Este investimento estratégico reflete a visão da Dematic de democratizar as soluções de automação para armazéns no Brasil, oferecendo tecnologias inteligentes e inovadoras que impulsionam a eficiência operacional. Além da nova fábrica, a empresa está expandindo sua equipe local de software WCS (Sistema de Controle de Armazém) e investindo na capacitação contínua de seus colaboradores para garantir suporte pós-venda de alta qualidade, no mesmo fuso horário e idioma de seus clientes.

Fonte:”Dematic inaugura fábrica e amplia soluções para armazenagem

Intelipost cresce 60% em novas receitas em 2024

A Intelipost, plataforma de gestão de fretes e entregas, encerrou 2024 com um resultado histórico: cresceu 60% em novas receitas em relação ao ano anterior. Esse valor equivale a 30% de sua receita recorrente. Os números reforçam a posição de destaque da empresa no setor, demonstram a efetividade de seu modelo de negócios e a confiança do mercado em suas soluções.

Outro marco foi o avanço significativo no Net Promoter Score (NPS), que fechou 2024 em 74 pontos – um crescimento de 75 pontos nos últimos 2 anos. Esse resultado reflete o compromisso contínuo da Intelipost com a excelência na experiência dos mais de 700 clientes que compõem sua base.

“Tivemos um ano recorde de vendas na Intelipost e o maior NPS da história do grupo. Para 2025, estamos super confiantes que iremos quebrar novamente esses recordes em vendas e NPS. Ao longo de 2024 construímos uma base forte em dados e IA, como Torre de Controle 360 e Optimize, que estão trazendo muito valor aos clientes atuais e estão atraindo muitos novos clientes para nossa base”, reforça Leandro Gravena, CFO & COO da Intelipost.

Com um market share já super relevante, a Intelipost permanece à frente do setor, reafirmando sua missão de simplificar e potencializar a logística para empresas de todos os portes.

https://www.terra.com.br/economia/intelipost-cresce-60-em-novas-receitas-em-2024,da7f125012feb432c4a7e25933fd5740u91vugd8.html?utm_source=clipboard

Domine o mercado em 2025: estratégias dos grandes players para seu e-commerce

O setor de e-commerce no Brasil vem experimentando um crescimento exponencial nos últimos anos, consolidando-se como um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Grandes empresas como Mercado Livre, Amazon e Shopee lideram a transformação digital, criando oportunidades únicas para empreendedores em nichos como ferramentas e construção.

De acordo com a Ebit | Nielsen, o e-commerce brasileiro alcançou um faturamento de R$ 270 bilhões em 2024, representando um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. O segmento de ferramentas e construção, em particular, destacou-se com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15%, impulsionado pela digitalização do setor e pela expansão do mercado de reformas residenciais.

Dados de mercado: um setor em grande ascensão

O mercado de ferramentas e construção não apenas acompanha o crescimento do e-commerce, mas o supera em vários aspectos. Uma pesquisa recente da Statista projeta que o setor global de ferramentas alcance um valor de mercado de US$ 40 bilhões até 2028, enquanto a construção no Brasil cresce em ritmo acelerado, com previsão de aumento de 3,8% ao ano até 2026, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Essa combinação de crescimento local e global torna o setor altamente atrativo para empreendedores digitais e para as indústrias.

1. Aumento de vendas: personalização, adaptação e conveniência

Catálogo bem estruturado: um estudo do Baymard Institute mostrou que 42% dos consumidores abandonam o carrinho devido à falta de informações detalhadas sobre os produtos. Para evitar isso, invista em descrições completas, imagens de alta qualidade e vídeos demonstrativos.

Atendimento rápido e automatizado: ferramentas “facilitadoras” como chatbots e integrações com WhatsApp aumentam a satisfação do cliente em até 70%. A pesquisa da HubSpot revela que empresas que oferecem suporte imediato têm 93% mais chances de fidelizar clientes.

Parcerias com marketplaces: no Brasil, marketplaces representam mais de 78% das vendas online, segundo a Ebit | Nielsen. Aproveite as oportunidades em plataformas como Mercado Livre e Amazon para ampliar sua visibilidade e atingir novos clientes.

Programa de fidelidade: implante programas de cashback ou descontos para clientes recorrentes. Uma análise da Bond Brand Loyalty indicou que clientes fidelizados geram 25% mais receita por transação. Isso significa maior taxa de conversão para seu e-commerce.

2. Aumento de faturamento: sortimento de produtos e upselling

Venda cruzada (cross-selling): combine itens complementares para aumentar o ticket médio. Por exemplo, 35% das vendas da Amazon são atribuídas à recomendação de produtos relacionados.

Produtos exclusivos e personalizados: itens diferenciados têm margens de lucro mais altas e ajudam a atrair nichos específicos. O segmento de DIY (faça você mesmo) cresce 12% ao ano, de acordo com o IBGE.

Produtos de assinatura: modelos de assinatura aumentam o LTV (Lifetime Value) do cliente. Uma pesquisa da McKinsey mostra que empresas com serviços de assinatura têm um crescimento médio de 30% ao ano.

3. Aumento da operação: escalabilidade e logística eficiente

Centros de distribuição estratégicos: localizar estoques próximos aos principais mercados consumidores pode reduzir os custos logísticos em até 20% e diminuir o prazo de entrega, melhorando a experiência do cliente. Isso seria otimizar sua operação.

Automatização: o uso de sistemas ERP e soluções de gestão integrada pode aumentar a eficiência operacional em 40%, segundo um estudo da Deloitte.

Parcerias logísticas: empresas que utilizam serviços de operadores como Correios e transportadoras privadas têm taxas de satisfação do cliente 30% maiores, de acordo com a Gartner.

4. Tributação: como navegar o cenário brasileiro

Planejamento tributário: empresas no Simples Nacional podem economizar até 12% em tributos. Um contador especializado pode ajudar a identificar créditos fiscais relevantes.

Estruturação empresarial: estados como Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina oferecem regimes fiscais mais atrativos para e-commerces. Considere a abertura de filiais nessas regiões.

Operar como MEI: o MEI é uma excelente opção para quem está começando, oferecendo tributação simplificada e benefícios fiscais até o limite de R$ 81 mil anuais.

5. Uso de ADS: como alavancar suas campanhas

Segmentação avançada: plataformas como Google Ads e Facebook Ads permitem segmentar públicos com alta precisão. Anúncios direcionados podem aumentar as conversões em até 50%, segundo o WordStream.

Remarketing: campanhas de remarketing são responsáveis por 26% de todas as vendas online, de acordo com a AdRoll. Utilize essa estratégia para recuperar carrinhos abandonados e fidelizar clientes.

Análise de ROI: ferramentas como Google Analytics ajudam a monitorar o desempenho das campanhas e otimizá-las em tempo real, aumentando o retorno sobre investimento em até 35%.

Em 2025, o setor de e-commerce em ferramentas e construção não é apenas promissor, mas uma das áreas de maior crescimento e rentabilidade. Dados robustos indicam que este é o momento ideal para investir em estratégias de expansão. Com foco na experiência do cliente, parcerias com marketplaces e uso de ADS, é possível transformar seu e-commerce em uma referência no mercado. Aproveite as oportunidades, planeje-se estrategicamente e colha os frutos de um setor em franca expansão.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/domine-o-mercado-em-2025-estrategias-dos-grandes-players-para-seu-e-commerce”

 

GoodStorage impulsiona economia verde com construções sustentáveis em São Paulo

Empresa adota prática para promover uma cidade mais inteligente e ambientalmente responsável.

GoodStorage, especialista e pioneira em oferecer espaços inteligentes, urbanos e de armazenagem, está liderando uma transformação significativa no setor logístico de São Paulo ao integrar princípios de sustentabilidade em seus empreendimentos. Com o compromisso de reduzir o impacto ambiental e promover a economia verde, a empresa tem investido em construções que seguem padrões sustentáveis, contribuindo ainda mais para uma cidade mais inteligente e ambientalmente responsável.

As obras realizadas pela GoodStorage envolvem a utilização de técnicas, materiais e métodos projetados para minimizar os impactos ambientais e maximizar a eficiência energética ao longo de todo o ciclo de vida das edificações. Isso inclui desde o planejamento, passando pela demolição, até a conclusão da nova construção, priorizando o uso de recursos ambientalmente certificados e destinação correta e controlada de resíduos de obra, garantindo as boas práticas para uma construção sustentável.

Um exemplo notável desse compromisso é o Park Vila Anastácio, o primeiro empreendimento da GoodStorage a obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nível Gold, concedida pelo United States Green Building Council. Localizado estrategicamente a 300 metros da Marginal Tietê, o Park Vila Anastácio oferece galpões urbanos de 1,2 mil m² a 22,25 mil m², atendendo às necessidades de indústrias e empresas que buscam otimizar suas operações logísticas na capital paulista.

“Acreditamos que a sustentabilidade é o caminho para o futuro. Por isso, temos incorporado práticas de construção sustentável em nossos empreendimentos, mostrando que é possível aliar eficiência logística com responsabilidade ambiental em diferentes frentes. Estamos construindo espaços que não apenas atendem às necessidades dos nossos locatários, mas que também deixam um impacto positivo para as próximas gerações”, afirmou Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage.

Além da certificação LEED, a GoodStorage adota diversas práticas ambientalmente responsáveis em seus projetos, como o uso de iluminação natural e luminárias em LED, estação para recarga de veículos elétricos, cobertura com telhas isoladas termicamente, reservatório de água de reuso, tanque de retenção de águas pluviais, ruas internas com piso permeável, áreas verdes, equipamentos e instalações energeticamente eficientes, localização próxima a transportes públicos e bicicletário reduzindo a emissão de poluentes no deslocamento dos funcionários, estação de coleta de lixo reciclável, dentre outras.

A companhia possui unidades localizadas em pontos estratégicos da capital paulista, próximas das principais vias de acesso, para que as empresas possam utilizar os espaços de forma inteligente e otimizar suas rotas de entrega, diminuindo consideravelmente a quantidade de quilômetros rodados e, consequentemente, o volume de emissões de poluentes na distribuição de produtos.

“Ao investir em construções sustentáveis e estrategicamente localizadas, estamos não apenas atendendo demandas logísticas de nossos locatários, mas também contribui para a construção de uma São Paulo mais eficiente”, explicou Cordeiro.

Para a GoodStorage, todo esse movimento em ações sustentáveis é uma forma de engajar a sociedade, principalmente seus locatários, a atuarem de forma cada vez mais limpa em prol de uma cidade mais inteligente e inclusiva.

A GOODSTORAGE

Fundada em 2013 por Thiago Cordeiro, a empresa se propõe a revolucionar o mercado de armazenagem urbana em São Paulo, seja atendendo pessoas físicas, como também empresas de diversos segmentos, indústrias e e-commerce com capilaridade, escala e flexibilidade por meio das unidades de self storage e galpões urbanos.

Com investimento da Evergreen Investment Advisors, gestora de fundos com aproximadamente US$ 6 bilhões sob gestão ao redor do globo, a GoodStorage atua principalmente na cidade de São Paulo, operando 65 ativos em solução de armazenagem urbana distribuídas em mais de 400 mil m².

Fonte: “GoodStorage: economia verde com construções sustentáveis em SP

Hubs logísticos e as oportunidades além do eixo Rio-São Paulo

O mercado de condomínios logísticos continua aquecido e com perspectivas de avanços significativos na oferta de empreendimentos. Isso ocorre em função da demanda por galpões que sejam capazes de atender as necessidades operacionais exigidas pela dinâmica do comércio, especialmente o online.

Dentre os aspectos que justificam as boas previsões para 2025, está o maior desenvolvimento de hubs logísticos em regiões metropolitanas do Brasil, em consequência ao crescimento significativo que o setor de condomínios logísticos experimentou nos últimos anos, como mostra o último levantamento da SiiLA.

Neste sentido, cidades fora do eixo Rio-São Paulo têm investido na composição de áreas que possam se adequar e atender as demandas de grandes operações. O complexo de em empreendimentos em Vitória (ES), Fortaleza (CE) e Goiânia (GO) são exemplos mais recentes de como a expansão ainda segue em destaque. Isso porque a proximidade com o consumidor final e a exigência de entregas cada vez mais ágeis se tornaram diferenciais de mercado entre os grandes players do varejo e e-commerce.

Além disso, o acesso facilitado a rodovias que permitem o deslocamento para capitais e grandes centros de consumo fazem com que essas cidades também se tornem ainda mais atrativas. Recife (PE), por exemplo, conta com uma posição vantajosa para o comércio exterior, além da sua conexão com a região Nordeste. Já São José dos Pinhais (PR) está estrategicamente localizada na região metropolitana de Curitiba, servindo como um elo entre os principais mercados brasileiros e o Mercosul.

A reforma tributária é outro fator que deve impactar a criação de novos hubs nos próximos anos, já que a tributação passa a ser realizada no destino e não mais na origem. Isso pode eliminar a necessidade de considerar os incentivos fiscais como fator determinante para a escolha da localização dos centros de distribuição. Na prática, as empresas poderão priorizar regiões que ofereçam vantagens operacionais mais factíveis, como proximidade aos consumidores e qualidade da infraestrutura rodoviária – que continua sendo a principal malha utilizada no Brasil.

Aos habitantes das cidades, a construção de empreendimentos voltados à distribuição logística causa também um impacto significativo, resultando na geração de novos postos de trabalho e em melhorias da infraestrutura local, a partir de contrapartidas socioeconômicas, normalmente negociadas na etapa de desenvolvimento de cada projeto.

Ainda com os avanços e as boas perspectivas, existem desafios a serem superados, especialmente quando pensamos no aprimoramento da infraestrutura urbana e adoção de novas tecnologias, considerando o potencial geográfico pouco explorado no Brasil. Ainda assim, o investimento em hubs logísticos modernos e bem localizados tende a impulsionar o setor, contribuindo para que os grandes players, de diferentes mercados, possam otimizar operações, tenham mais agilidade nas entregas, reduzam de custos e aumentem a capacidade de atender o consumidor final de maneira mais competitiva.

Fonte: “Hubs logísticos e as oportunidades além do eixo Rio-São Paulo – Portogente

Sequoia (SEQL3) vende operação por 1 euro, simplifica estrutura no Brasil e anuncia aumento de capital

Além da venda do ativo em Portugal e da mudança na estrutura societária, a companhia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

Quando o assunto é fusões e aquisições é comum pensarmos em cifras com valores milionários — e até bilionários — em operações de compra e venda de empresas. Mas no caso Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) o valor não passou nem perto disso — embora o anúncio conjunto de aumento de capital tenha chegado à casa dos milhões de reais.

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa anunciou nesta sexta-feira a venda da MRR Logistics Solutions (Moove Portugal) para seu atual administrador pelo valor simbólico de 1 euro, aproximadamente R$ 6, na cotação atual

A decisão faz parte da estratégia da companhia de focar suas operações no Brasil.

A Moove Portugal, que iniciou suas atividades em 2020, conta com oito funcionários e opera em um galpão alugado de 2 mil metros quadrados. No ano passado, registrou receita líquida de 486,7 mil euros (cerca de R$ 2,9 milhões), mas sem apresentar lucro.

Segundo a Sequoia, um laudo independente avaliou a empresa em 10,5 mil euros, enquanto os custos para encerramento das operações foram estimados em 143,9 mil euros.

Incorporação de subsidiárias

Além da venda, a Sequoia anunciou a incorporação de três subsidiárias para reduzir custos e simplificar a estrutura societária  da companhia de logística no Brasil.

As empresas Levoo Tecnologia, Rodoe Transporte de Encomendas e JHO Administração e Participações serão incorporadas a outras unidades do grupo.

Já o processo de encerramento da M3 Pagamentos e da SF 350 está em fase final.

“Uma vez que as empresas apresentavam a mesma estrutura de gestão e administração, este movimento representa para o grupo redução de custos com obrigações acessórias, simplificação dos processos de back-office, entre outros”, afirmou a empresa em nota.

Aumento de capital milionário

Além das mudanças em sua estrutura societária, a Sequoia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

A decisão foi tomada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Segundo a empresa, o aumento será feito por meio da emissão de no mínimo 13,75 milhões de ações ordinárias ao preço de R$ 8 cada. Com isso, a empresa reduzirá R$ 110 milhões de sua dívida, convertendo créditos de credores em participação acionária.

A situação financeira da Sequoia Logística (SEQL3)

Vítima da crise das varejistas on-line e de uma estratégia equivocada de expansão, a Sequoia Logística fechou um acordo de renegociação de dívidas com os bancos e investidores de debêntures em dezembro de 2023, após cair quase 90% no ano na B3.

No ano passado, em outubro, a empresa enviou à Justiça um plano de recuperação extrajudicial com os demais credores para renegociar dívidas de R$ 295 milhões.

Segundo a Sequoia, a recuperação extrajudicial é resultado das “dificuldades momentâneas” enfrentadas pelas empresas e fruto da “desaceleração do e-commerce no Brasil no último ano”.

Com IPO realizado na B3 em 2020, ainda durante a pandemia de covid-19, a companhia sofreu com o ciclo de alta de juros que se seguiu.

Desde a abertura de capital, as ações SEQL3 praticamente viraram pó, com uma derrocada acumulada de 98% na bolsa. Hoje a empresa vale R$ 77,68 milhões na B3.

Fonte: “https://www.seudinheiro.com/2025/empresas/sequoia-seql3-vende-operacao-por-1-euro-simplifica-estrutura-no-brasil-e-anuncia-aumento-de-capital-mcss/”

25 tendências para transformar o futuro do armazém em 2025

Com a rápida evolução tecnológica e mudanças nas cadeias de suprimentos, empresas precisam se adaptar para manter a eficiência e a competitividade.

O mundo da armazenagem e logística está em constante evolução. Com a rápida adoção de novas tecnologias e as mudanças nas demandas do mercado, manter-se atualizado deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade.

Pensando nisso, a Kardex compilou um relatório exclusivo com 25 insights de especialistas para ajudar você a navegar pelos desafios e oportunidades de 2025.

Quer ter uma ideia do que você pode encontrar neste conteúdo? Confira alguns destaques das tendências que estão remodelando o setor:

boom da Inteligência Artificial

A IA não é mais apenas uma promessa; ela está redefinindo a cadeia de suprimentos. A análise preditiva e a automação impulsionadas por IA permitem que empresas otimizem desde o gerenciamento de estoque até o atendimento de pedidos.

O resultado? Maior eficiência, redução de custos e capacidade de adaptação a mudanças em tempo real.

Reshoring e Nearshoring em alta

Trazer a produção para mais perto dos centros de distribuição não é só uma questão de economia. É sobre resiliência. Empresas que adotam essa estratégia estão investindo em automação para equilibrar os custos e garantir agilidade no atendimento, mesmo frente a interrupções globais.

A revolução dos robôs inteligentes

De robôs colaborativos a soluções de Robótica como Serviço (RaaS), a automação nunca esteve tão acessível. Com modelos baseados em assinatura, agora é mais fácil integrar tecnologia de ponta e escalar conforme a demanda.

Sustentabilidade no centro da estratégia

Clientes e reguladores estão exigindo práticas mais ecológicas. Desde embalagens sustentáveis até o uso de tecnologia para reduzir desperdícios, as empresas que priorizam o meio ambiente estão conquistando uma vantagem competitiva.

Zonas multiuso e armazenamento vertical

Com os custos imobiliários em alta, otimizar cada metro quadrado é essencial. Soluções como zonas de uso múltiplo e sistemas automatizados de armazenamento vertical estão ajudando empresas a aumentar a capacidade sem expandir a área física.

QUER SABER MAIS?

Esses são apenas alguns dos temas explorados no relatório “25 Opiniões de Especialistas”. Prepare-se para transformar a forma como você encara o futuro da armazenagem com insights práticos e estratégias inovadoras.

Baixe o relatório completo agora e esteja à frente das tendências que vão moldar 2025.

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