Por que o e-commerce continuará crescendo no Brasil?

Iniciamos 2024 com excelentes previsões para o comércio eletrônico. A expectativa é de que o crescimento se mantenha num bom ritmo nos próximos anos.

Além do cenário econômico mais favorável, temos que considerar que o ambiente é propício para o digital em razão das mudanças de hábito do consumidor.

Contudo, para explorar melhor as oportunidades, as empresas devem estar atentas para responder às diferentes demandas do seu público, lembrando que, cada vez mais, as transações do físico passam pelo digital.

Neste artigo, refletimos sobre essa evolução dos negócios e os impactos no dia a dia do varejo.

Quais são as previsões para o e-commerce?

A análise sobre o crescimento do comércio eletrônico deve ser realizada com base em algumas variáveis.

Estudos globais têm indicado que as vendas online têm retornado à sua trajetória pré-Covid. Ou seja, os números não estão tão elevados como no período de fechamento das lojas físicas, mas estão num bom patamar.

Isso confirma que a adesão às compras online por um número maior de pessoas é irreversível. Os consumidores descobriram a conveniência do digital e não vão mais abrir mão das facilidades.

Analisando essa movimentação no mercado de consumo, percebe-se que o ritmo de crescimento foi reduzido nos dois últimos anos, muito mais em função das condições econômicas. Chama a atenção neste momento, por exemplo, o aumento de share do e-commerce nas vendas do varejo.

Nesse cenário, a projeção para o crescimento global até 2027 é otimista, com uma Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR) de 9%, mais que o dobro do aumento planejado para as lojas físicas, estimado em 4%.

Esse dado, que consta de uma pesquisa conduzida pelo Boston Consulting Group (BCG), ainda está abaixo da tendência pré-Covid (esperava-se um aumento entre 12% e 14%), mas revela que a expansão do e-commerce global deve se manter acelerada.

De acordo com o estudo, a expectativa é de que 41% das vendas totais do varejo até o ano de 2027 sejam realizadas no ambiente digital.

Intitulada “Fórmulas Vencedoras para o Crescimento do Comércio Eletrônico (Winning Formulas for E-Commerce Growth)”, a pesquisa foi realizada no segundo trimestre de 2023 e envolveu, em todo o mundo, 410 empresas de varejo e 415 empresas de bens de consumo embalados (consumer packaged goods, como bebidas, comidas, produtos de higiene pessoal, entre outros).

As perspectivas para o mercado brasileiro

Ao avaliarmos o cenário no Brasil, a situação também é bastante favorável.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), de 2019 até o final de 2023, as compras online registraram um aumento de 100%.

De acordo com a entidade, o crescimento exponencial foi impulsionado, entre outros fatores, pelo aumento do mobile commerce, que já representa mais de 50% das vendas online.

Outro dado importante divulgado pela ABComm: o setor de e-commerce já ultrapassou a marca de 10% das vendas totais do varejo e, para alguns segmentos, esse percentual é ainda mais expressivo, chegando a superar os 50%.

Quais mudanças de hábito merecem mais atenção?

Num período no qual o diferencial das marcas passa a se concentrar na experiência de compra proporcionada aos clientes, o investimento nas plataformas de vendas mobile first influenciam positivamente na decisão do consumidor.

E há outros fatores que têm sido determinantes para consolidar o comércio eletrônico, como fica evidente ao analisarmos as mudanças registradas no mercado de consumo no pós-pandemia.

Quando olhamos para os hábitos adquiridos pelos clientes no período de isolamento social, é fácil perceber que eles favorecem as compras online.

Um dos fatores que devem ser destacados é a questão da confiança. Com a necessidade de usar o comércio virtual, até porque não podiam recorrer às lojas físicas, as pessoas perceberam que se tratava de um ambiente seguro.

A partir daí, o hábito foi incorporado. Outro aspecto importante: a conveniência proporcionada pelo digital.

Para responder às demandas, as operações tiveram que rever suas estratégias, e uma das consequências foi o aprimoramento dos processos logísticos. Com isso, derrubou-se outra barreira do comércio eletrônico: a demora para receber o produto.

Hoje, a partir das novas metodologias adotadas na gestão dos centros de distribuição, o cliente tem diversas opções de frete, incluindo os expressos, com a entrega em poucas horas. A alternativa pode não ser válida para todos os itens disponíveis nas lojas, mas o que favorece o digital é o fato de ter ocorrido uma mudança na percepção dos clientes.

E, olhando além da compra, os consumidores também entenderam outras vantagens, como a facilidade para comparar preços e condições de pagamento entre os concorrentes, além da possibilidade de conhecer a reputação da marca e saber mais sobre as características dos produtos nos quais estão interessados.

Tanto é verdade que as pesquisas têm mostrado que, no cenário atual, dificilmente o consumidor chega à loja física sem ter realizado uma pesquisa prévia. Ou seja, o digital hoje faz parte da jornada de compra do cliente, ainda que ele não feche o negócio de forma online.

Por uma série de razões, ele ainda pode optar por ir até o ponto de venda físico da marca, mas isso não significa que ele não tenha será impactado, de alguma maneira, pela sua presença digital.

Como as empresas podem explorar melhor as oportunidades do digital?

Apesar do cenário positivo para o e-commerce, as empresas precisam estar mais bem preparadas para lidar com o público.

Para começar, esse consumidor que pesquisa mais e confere muita importância às avaliações de outros clientes é naturalmente mais exigente.

Se já tem as informações básicas sobre o produto, o que ele espera da empresa? Uma venda mais consultiva e um tipo de interação que o ajude, de forma efetiva, a tomar a sua decisão. E isso independe do canal escolhido.

É por isso que, mais do que nunca, a disputa não deve estar restrita à questão da precificação. A experiência proporcionada durante toda a jornada de compra é determinante no processo de decisão de compra.

Por essa e outras transformações que têm marcado o dia a dia do varejo, a omnicanalidade se destaca e impõe desafios às operações.

Muitas empresas se adaptaram como podiam no período da pandemia, mas agora o consumidor, mais “descolado”, exige processos mais bem ajustados às suas necessidades. E, nesse contexto, o próprio papel das lojas físicas deve ser repensado. Os estudos nessa área têm indicado que o home office, por exemplo, está consolidado para uma parcela da população, e esse é um caminho sem volta.

Parece um detalhe, mas isso altera os hábitos de compra em várias frentes. Essa pessoa organiza sua rotina de forma diferente e, com isso, não precisa mais deixar as compras apenas para o horário do almoço ou fim do dia.

E se resolver ir até a loja, espera ter um outro tipo de experiência. Afinal, praticidade e conveniência ela tem nas plataformas digitais. Nesse sentido, é fundamental que as empresas se estruturem para superar as expectativas, entendendo melhor o que fará a diferença nesse atendimento presencial.

Um dos pontos que têm se mostrado decisivo nessa relação é a necessidade de oferecer outros tipos de serviços na loja e garantir que a digitalização também esteja presente nesse ambiente.

Essa proximidade entre os ambientes físico e online é fundamental, até porque a proposta é de que a marca esteja disponível em várias frentes.

Aquele consumidor que faz a compra na loja física, por exemplo, pode elevar seu ticket médio se também for abordado, em diferentes momentos, para realizar compras online.

Este é um dos desafios do varejo quando se pensa na integração dos canais: como aproveitar o potencial de cada um para estabelecer mais proximidade entre o cliente e a marca.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/por-que-o-e-commerce-continuara-crescendo-no-brasil”

E-commerce: lojas online desenvolvidas por iniciantes crescem 56% em 2023, diz Yampi

Em 2023, lojistas iniciantes enxergaram o e-commerce como um caminho a ser seguido. De acordo com pesquisa da Yampi, cerca de 351 mil novos lojistas iniciantes começaram no online em 2023. O aumento na comparação ano a ano foi de 56%.

O dado, baseado na base de cadastrados da empresa, reflete uma previsão da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) de crescimento no número de lojas virtuais nos próximos cinco anos.

Entre os modelos com mais adeptos no início da trajetória, o estudo indicado o dropshipping como mais adotado por e-commerces iniciantes. Ao todo, 75% dos novos lojistas adotaram essa atuação, muito pela facilidade de não precisar estocar produtos.

A outra forma de trabalho mais seguida é a do estoque próprio, com 13% dos novos adeptos.

No que diz respeito aos segmentos de atuação, em 2023, a maioria dos novos e-commerces se voltaram a eletrônicos, decoração, vestuário e beleza.

Fonte: “E-commerce: lojas online desenvolvidas por iniciantes crescem 56% em 2023, diz Yampi – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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E-commerce e Pix: é hora de rever suas estratégias

Em pouco mais de três anos do seu lançamento pelo Banco Central, o Pix alcançou excelentes resultados em termos de adesão da população.

Segundo os dados oficiais do governo, o país tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix e são 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.

Para 2024, um dos principais vetores de crescimento do serviço são as transferências entre pessoas físicas e jurídicas, movimentação que deve refletir diretamente na importância dessa modalidade de pagamento para o e-commerce.

Hoje, já é possível fazer agendamento das transferências e parcelamento, funcionalidades que favorecem o comércio eletrônico. E, nos últimos meses, as operações têm se movimentado para ampliar os pagamentos instantâneos via essa modalidade.

Trata-se de uma estratégia importante, uma vez que, além da redução de custos para os lojistas, atende à premissa de se oferecer mais conveniência para o consumidor.

Se a população aderiu ao Pix, nada melhor do que ter essa opção também ao realizar o pagamento de suas compras online.

Como o e-commerce tem incentivado o uso do Pix?

Entre as táticas empregadas pelo varejo, destacam-se os descontos disponibilizados (na faixa entre 5% e 20%) até a possibilidade de frete grátis.

Segundo o Estudo de Pagamentos Gmattos, hoje quase metade (47%) das grandes lojas online do país oferece algum benefício para o uso do pagamento instantâneo.

Para as lojas, as vantagens têm ido além da redução de custo. Tem sido observado, por exemplo, índices maiores de conversão do carrinho de compras, o que é um diferencial relevante para qualquer negócio.

De acordo com o levantamento, realizado a partir do monitoramento da movimentação de grandes empresas de e-commerce, as vendas que de fato se concretizam após o cliente incluir os itens no carrinho superam 90% no Pix. No cartão de crédito, a taxa fica em torno de 70%; no boleto, de 50%; e, no débito, de 30%.

Vantagens do Pix para o e-commerce

Ao refletirmos sobre os impactos do crescimento do uso do Pix no e-commerce, o que está em jogo é o aprimoramento da experiência proporcionada ao cliente.

No dia a dia, sabemos que o processo de compra no digital deve ser facilitado e, claro, atender à expectativa da pessoa no momento da compra.

Nesse sentido, quanto mais rápido e seguro for o pagamento, melhor. É justamente essa a vantagem do Pix.

Olhando para a operação da loja, há outros benefícios importantes:

– redução de custo, uma vez que não é preciso arcar com as taxas cobradas pelos cartões de crédito;
– disponibilização imediata do valor, o que é fundamental para o fluxo de caixa da loja;
– melhorias na gestão de estoque, principalmente quando comparada com o fluxo do pagamento via boleto bancário. Nesse caso, com a emissão do boleto, o sistema já faz a reserva do produto. Contudo, é alta a taxa de desistência da compra nessa modalidade que acaba por prejudicar as conversões do negócio;
– multiplicidade de opções para o cliente, na medida em que, num único sistema, é possível empregar QR code, chaves de endereçamento e pagamentos por aproximação (contactless).

Num período em que o e-commerce espera elevar ainda mais seus índices de crescimento, são bem-vindas todas as alternativas que estimulem os negócios.

Como obter vantagem competitiva com o Pix

Para a gestão do e-commerce, redução de custos operacionais também pode representar vantagem competitiva para o negócio.

Hoje, muitas frentes demandam investimentos, então, é importante que a empresa tenha a possibilidade de avaliar pontos que podem fazer a diferença na decisão de compra do cliente.

Vamos analisar algumas frentes relevantes:

Logística mais eficiente

Com um pagamento mais rápido e num custo menor, por que não investir, por exemplo, na logística da loja? Entregas mais rápidas fazem parte das expectativas do público do e-commerce e podem influenciar bastante na escolha da loja.

No caso do Pix, como a compensação é imediata, inclusive nos finais de semana e feriados, a operação pode ter um sistema mais ágil, adaptado para essa nova realidade.

Redução das taxas de abandono de carrinho

Mirando ainda essa parte mais estratégica, outro aspecto que pode ser trabalhado é a redução das taxas de abandono de carrinho.

Os índices ainda são altos e, por isso, um dos desafios das operações é reduzir ao máximo as ocorrências.

O Estudo de Pagamentos Gmattos confirma que o uso do Pix tem ajudado nessa frente. Os boletos bancários, que ainda figuram entre as três modalidades mais usadas no e-commerce, são os que mais registram desistência da compra.

Mobile first

Com a consolidação do aparelho celular como canal fundamental para o e-commerce, o Pix facilita ainda mais as transações.

Com alguns cliques, o consumidor conclui o negócio e, da parte do lojista, o dinheiro entra mais rápido no seu fluxo e, como foi dito, a um custo menor.

Considerando um cenário no qual o comportamento do cliente já é omnichannel, ter opções que possam ser empregadas em todos os canais é um incentivo importante. Por exemplo, numa interação realizada via WhatsApp, com o Pix, a loja pode finalizar a operação num ambiente rápido e seguro.

Quais os cuidados que devem ser adotados?

Apesar das vantagens do Pix, vale atentar também para os cuidados que devem ser adotados pelos lojistas ao adotar (e incentivar) o emprego dessa modalidade.

Segurança é um dos fatores que influenciam a decisão de compra do cliente no ambiente online, então, é fundamental garantir que ele perceba que está num espaço confiável.

Vale lembrar que o Pix acabou facilitando também os golpes, daí a necessidade de a loja ter sistemas antifraudes e de investir em iniciativas que ajudem na orientação de seus clientes.

Do ponto de vista da tecnologia, hoje o mercado dispõe de excelentes soluções que podem ser adotadas com facilidade, até em razão das possibilidades de integração.

A omnicanalidade não é mais tendência para o e-commerce, e sim questão de sobrevivência, e a sua adoção deve ser pensada para atender à demanda do cliente em toda a sua jornada de compra.

O uso do Pix no e-commerce deve atender a esta premissa: a evolução do comércio eletrônico tende a ser acelerada se as empresas conseguirem empregar todos os recursos disponíveis para proporcionar melhores experiências para o cliente, independentemente no canal.

Fique atento: relacionar-se com seu público de forma cada vez mais eficiente é fundamental, mas temos um consumidor mais exigente!

É vital levar isso em conta no desenvolvimento de estratégias que ajudem as empresas a explorar adequadamente todo o potencial que ainda existe nessa área no Brasil. Segundo os dados da ABComm, em 2023, os gastos com compras online alcançaram mais de R$ 185 bilhões, alta de 10% em relação a 2022. Para 2024, a previsão é de que o país supere R$ 205 bilhões no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-e-pix-e-hora-de-rever-suas-estrategias”

 

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Roteirização inteligente: como a tecnologia pode apoiar o avanço do setor logístico

Atualmente, os mercados de e-commerce e varejo mostram-se extremamente aquecidos. De acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o valor gasto com compras pela internet no Brasil cresceu 10% em 2023, representando um valor total de R$ 185,7 bilhões. O crescimento destes dois segmentos impacta significativamente no setor logístico, que tem um papel fundamental para a economia brasileira. Nesse sentido, muitos dos desafios que surgem na logística são um reflexo direto desse expressivo aumento de demanda.

Além disso, em junho de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu novas alterações na lei Nº 13.103/2015, conhecida como Lei do Motorista, e que visa regulamentar a jornada destes profissionais do transporte rodoviário. Com as mudanças concentradas no descanso e no fracionamento de intervalos dos motoristas, a legislação impõe desafios adicionais para as empresas quanto ao cumprimento de prazos de entrega acordados com os clientes.

Desse modo, se torna ainda mais necessário ajustar as rotas e tempos de viagem para que seja possível atender cada entrega no menor tempo possível, independentemente do deslocamento. Esses aspectos podem ser mais facilmente alcançados por meio de uma inovação tecnológica: a roteirização inteligente, tendência significativa que deve se consolidar no setor logístico nos próximos anos.

O uso da roteirização inteligente no segmento surge como um elemento crucial para os líderes das transportadoras que buscam sincronizar eficientemente entregas com uma demanda elevada e mudanças realizadas pela legislação.

Como funciona a roteirização na logística e o uso de soluções inteligentes

A roteirização simples, técnica que visa otimizar custos e operações das transportadoras, já existia, mas era bastante modesta, focando apenas no uso de parâmetros de geolocalização para definir a menor distância, parâmetros de quilometro rodado e custo médio do veículo. Além disso, utilizava parâmetros mais palpáveis e fixos, sem levar em consideração dados variáveis relacionados ao trânsito e clima.

A roteirização inteligente traz novos recursos de tecnologias, utilizando dados em tempo real, com os quais é possível considerar a condição do trânsito, clima e outras informações inteligentes para otimizar a roteirização de uma entrega. Igualmente, essa técnica busca dados históricos para fornecer uma previsão melhor de algo que pode acontecer durante o percurso.

Para tal, esse procedimento forma novas rotas para que o motorista consiga otimizar seu caminho, utilizando inovações tecnológicas como machine learning e a Inteligência Artificial (IA), aprendendo e refazendo de forma mais assertiva o trajeto. Ao aplicar a roteirização inteligente, uma transportadora pode chegar a uma considerável redução dos custos relacionados ao transporte, possibilitando otimizar uma entrega de ponta a ponta.

As soluções de roteirização inteligente também permitem tornar o setor logístico mais sustentável. Com os dados gerados, é possível que a companhia escolha o veículo de menor impacto ambiental, contribuindo não apenas para o meio ambiente, de modo geral, mas também para a sustentabilidade da própria empresa. Além da pegada de carbono, essa inovação traz dados reais de quantidade de emissões que podem ser neutralizadas posteriormente.

Diante disso, atualmente, existem diversas soluções de roteirização inteligente disponíveis no mercado. Algumas ferramentas serão boas para longas distâncias e outras para curtas, entre outros aspectos importantes. De toda forma, aos operadores logísticos, é importante levar em consideração o tipo de transporte, o volume das mercadorias transportadas e o horário de rodagem para aquele tipo veículo, pontos importantes de uma operação logística.

Desafios do setor logístico

Nesse contexto, muitas cidades brasileiras não são planejadas, o que pode dificultar a roteirização, desde o tipo de rua que o veículo precisa passar, até qual veículo será utilizado. Além disso, a região pode estar em um bairro que possui características que não permitem a entrada de caminhões, além de outras questões como horário de trabalho, horário de pico de trânsito e complexidades que aumentam o tempo de entrega.

No entanto, o nível de maturidade das transportadoras menores ainda é muito baixo quando se fala em roteirização inteligente e investem pouco em tecnologia na logística. Além disso, muitas empresas ainda não utilizam KPI’s para terem uma visão estratégica da operação. Em contrapartida, empresas de grande porte já possuem um elevado nível de maturidade, buscando resolver e simplificar cada vez mais os processos.

De forma geral, todos os dias surgem novas demandas, ocasionadas não apenas pelas mudanças na lei, mas também pela necessidade de atender às novas características do mercado. Utilizar a roteirização inteligente na logística de maneira assertiva será o grande diferencial das transportadoras que vão aproveitar as oportunidades geradas pelos desafios de um mercado extremamente aquecido na economia brasileira.

Fonte: “Roteirização inteligente: como a tecnologia pode apoiar o avanço do setor logístico | SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

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Faturamento do e-commerce deve superar os R$ 200 bi em 2024

Ao que tudo indica, as vendas online devem continuar crescendo em 2024. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor espera ter um faturamento de R$ 205,11 bilhões, o que representa um aumento de 10,4% em relação a 2023.

Entre os principais temas de impacto para ano, estão as estratégias de propaganda online e o uso da inteligência artificial e, para Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity na Iberia e no Brasil, será necessário investir em abordagens que atraiam cada vez mais o consumidor.

“A propaganda digital, por meio de métodos como o Retail Media, cria possibilidades para alcançar os clientes e conseguir renda extra para as lojas. Esta abordagem está entre os temas de maior relevância para o varejo online em 2024. Com um cenário tão favorável no e-commerce brasileiro, é essencial que a publicidade faça parte dos planos dos empresários no próximo ano”, explicou o executivo.

De acordo com a empresa, existem alguns pontos que prometem guiar as estratégias dos e-commerces como, por exemplo, o retail media. Para o executivo, a estratégia permite que as empresas monetizem espaços publicitários dentro de suas plataformas.

Eduardo ainda destaca que compreender o perfil do consumidor será essencial para a construção de um processo de fidelização.

“A personalização continua sendo crucial e está cada vez mais aprimorada com o uso da Inteligência Artificial (IA), ferramenta responsável pelas recomendações e ofertas específicas, por isso, os empresários precisam se aprofundar sobre o tema. Em uma nova compra, o cliente tem a possibilidade de encontrar outros produtos que vão se encaixando no seu perfil de necessidades e desejos”, afirmou o VP da Tenerity.

Outro ponto de destaque é o omnichannel, que representa a integração entre canais físicos e digitais.

Com a estratégia, os clientes podem ser atendidos nas redes sociais, e-mails, SMS ou na loja física com cupons, ofertas e outras ações que fortalecem a presença do varejo online.

“As ações dos meios digitais e físicos não precisam de movimentos separados. Na verdade, elas necessitam da maior integração possível. O consumidor precisa ser atendido e perceber vantagens em qualquer canal que queira contato com a loja. Essa conexão potencializa o poder de comunicação nas mais diversas plataformas”, ressaltou Esparza.

Por fim, o executivo também destacou as compras feitas pelo celular como uma tendência pasa o setor. Segundo a ABComm, 55% das transações feitas em 2022 foram feitas em dispositivos móveis.

Para 2024, o ticket médio dos valores gastos pelos brasileiros em compras online deve crescer de R$ 470 para R$ 490 em 2024.

“O poder de compra e como os consumidores estão realizando estas transações podem ser informações valiosas para o planejamento dos varejistas. É uma demanda crescente, que está aprendendo a buscar e selecionar melhor os seus produtos. O nosso desafio, como especialistas do comércio eletrônico, é compreender este movimento e criar um ambiente favorável tanto para empresários quanto para os clientes”, concluiu Eduardo. (propmark)

Fonte: “Faturamento do e-commerce deve superar os R$ 200 bi em 2024 – Portal Making Of

Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024

O comércio eletrônico dentro das redes sociais também está crescendo no Brasil. Em 2023, as vendas por meio de redes sociais no Brasil cresceram 35%, atingindo R$ 100 bilhões. Essa tendência deve se manter em 2024, com um crescimento previsto de 20%, chegando a R$ 120 bilhões.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) realizou um estudo em parceria com a Opinion Box para avaliar o comportamento dos consumidores brasileiros em relação ao comércio eletrônico. O estudo, realizado em novembro de 2023, revelou que:

– 87% dos consumidores já fazem suas compras online.
– 75% utilizam as redes sociais para busca de produtos.
– 74% dos consumidores costumam utilizar o Instagram, o Facebook e outras redes sociais para fazerem suas compras.

Produtos e serviços

O estudo também revelou que os consumidores brasileiros estão cada vez mais interessados em comprar produtos e serviços por meio das redes sociais. Os principais motivos para essa preferência são:

– A praticidade: os consumidores podem comprar produtos e serviços de forma rápida e fácil por meio das redes sociais.
– A variedade: as redes sociais oferecem uma variedade de produtos e serviços para escolher.
– Os descontos: as empresas costumam oferecer descontos e promoções nas redes sociais.

Fatores impulsionadores

Os principais fatores que impulsionam o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil são os mesmos que impulsionam o crescimento global dessa tendência. São eles:

– O aumento do uso de smartphones e outros dispositivos móveis: em 2023, 70% dos brasileiros usaram smartphones para acessar a internet.
– A crescente popularidade das redes sociais: no Brasil, existem mais de 150 milhões de usuários de redes sociais.
– A personalização da experiência de compra: as redes sociais oferecem uma oportunidade para as empresas se conectarem com os consumidores de forma mais personalizada e envolvente.

Tendências

As principais tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais para 2024 no Brasil são:

– Aumento do uso de live commerce: o live commerce é uma modalidade de comércio eletrônico que permite às empresas realizar vendas ao vivo por meio de transmissões de vídeo. Essa tendência deve se popularizar no Brasil em 2024, à medida que as redes sociais investem em recursos para o live commerce.
– Crescimento do social commerce: o social commerce é um termo que engloba todas as formas de comércio eletrônico que ocorrem dentro das redes sociais. Essa tendência deve continuar crescendo no Brasil em 2024, à medida que as empresas investem em estratégias para vender por meio das redes sociais.
– Desenvolvimento de novas tecnologias: as empresas estão investindo em novas tecnologias para melhorar a experiência de compra nas redes sociais. Por exemplo, estão sendo desenvolvidos recursos de realidade virtual e aumentada para permitir aos consumidores experimentar produtos antes de comprar.
– Orientações para aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais: os consumidores podem aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais para encontrar produtos e serviços de qualidade a preços competitivos. Além disso, podem aproveitar as diversas ofertas e promoções que as empresas oferecem por meio das redes sociais.

Orientações

Para aproveitar ao máximo essa tendência, os consumidores podem seguir as seguintes orientações:

– Acompanhe as redes sociais das marcas que você gosta: as marcas costumam anunciar suas novidades e promoções nas redes sociais.
– Participe de grupos e comunidades nas redes sociais: esses grupos são uma ótima fonte de informações sobre produtos e serviços.
– Leia as avaliações de outros consumidores: as avaliações são uma ótima forma de se informar sobre a qualidade de um produto ou serviço.
– Siga as dicas de segurança: ao comprar online, é importante tomar alguns cuidados para se proteger de fraudes.
– As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais. Para isso, devem: criar conteúdo relevante e envolvente – o conteúdo é a chave para se conectar com os consumidores nas redes sociais; oferecer uma boa experiência de compra – as empresas devem oferecer um processo de compra fácil e seguro; usar as ferramentas disponíveis – as redes sociais oferecem diversas ferramentas que podem ajudar as empresas a vender mais.

O comércio eletrônico dentro das redes sociais é uma tendência que está crescendo rapidamente no Brasil. As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais.

Para isso, as empresas devem criar conteúdo relevante e envolvente, oferecer uma boa experiência de compra e usar as ferramentas disponíveis. Além disso, devem estar atentas às tendências que estão moldando o comércio eletrônico dentro das redes sociais.

Fonte: “Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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3 tendências para o e-commerce em 2024: produtos para o autocuidado e eco-friendly

A preferência dos consumidores pelos marketplaces deve seguir em alta no próximo ano, sendo um dos pilares centrais do varejo brasileiro, que deve encerrar o ano dentro da projeção da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) com um faturamento expressivo de R$ 185,7 bilhões e com perspectivas ainda melhores para os próximos anos, de R$ 205 bilhões em 2024, R$ 225 bilhões em 2025, R$ 248 bilhões em 2026 e R$ 273 bilhões em 2027.

Diante de um cenário promissor de aumento de faturamento, os marketplaces e os sellers precisam entender como seus públicos agem e o que querem comprar em 2024. Já sabemos que a Geração Z avalia suas escolhas e tem expectativas em relação às marcas e empresas, como afirma o relatório Top Global Consumer Trends 2024, da Euromonitor. Este é o grupo de consumidores que busca experiências de compra personalizadas e alinhadas aos seus princípios.

A Geração Z espera uma jornada de compra integrada e sem atritos, ou seja, que todo o processo de aquisição do produto ou serviço seja facilitado – da busca ao pagamento e a entrega. O dinamismo de mercado e a digitalização do país indicam que o comércio on-line continuará a ser impactado pela influência das redes sociais como fonte de indicação de produtos, avaliação e recomendação desses itens.

O que os consumidores querem

São características de mercado que devem estar no radar dos sellers em 2024 os produtos relacionados ao autocuidado e que sejam eco-friendly. Um exemplo são os protetores solares, com destaque para a marca La Roche-Posay, que está disputando a liderança dos rankings de buscas. Artigos de saúde e fitness também estarão nas listas de desejo, com foco em saúde física, mental e emocional.

Um  outro destaque desse padrão de consumo são as cápsulas reutilizáveis de café, um dos itens mais vendidos e pesquisados da categoria Cápsulas do marketplace em 2023. A moda inclusiva e sustentável também é algo que os consumidores acompanharão em 2024.

Os vendedores devem estar atentos a três práticas básicas para garantir o fluxo de demandas em 2024:

1- Estudar o mercado e encontrar oportunidades

Os sellers devem analisar suas vendas com frequência, conhecer as ofertas e demandas das categorias e subcategorias em que atua e buscar sempre por novas oportunidades, observando nichos com possibilidades de expansão de crescimento e baixa saturação  e consequentemente de maior rentabilidade.

2- Analisar a concorrência 

Essa é uma das ações estratégicas mais importantes para os sellers. Entender as ofertas e os anúncios de outros vendedores ajudará a identificar oportunidades e diferenciais.

3- Entender o comprador 

Investigar a demanda, o que os consumidores pesquisam e palavras-chaves, auxilia a descobrir os produtos que estão demandando mais e que podem ser incorporados ao portfólio, além de otimizar anúncios com a incorporação das palavras mais buscadas.

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 85% dos brasileiros compram em marketplaces, o que reforça a importância de um estudo sobre o mercado e análise de tendências, principalmente, das categorias de produtos nas quais está inserido, que impactam diretamente nos resultados de vendas.

Fonte: “https://economiasp.com/2024/01/05/3-tendencias-para-o-e-commerce-em-2024-produtos-para-o-autocuidado-e-eco-friendly/”

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