Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Download

Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

Download

CTT dão a mão à Amazon e aumentam número de pontos de recolha de encomendas em Portugal

A partir de agora, os clientes da Amazon em Portugal poderão receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e cacifos Locky. Este novo serviço será implementado antes da Black Friday, inicialmente em cerca de 1.000 pontos, incluindo 600 lojas e pontos físicos, além de 400 cacifos Locky.

A parceria entre a Amazon e os CTT visa facilitar a entrega durante a época festiva, oferecendo aos clientes mais flexibilidade na receção das suas encomendas. A partir de 2025, a rede de pontos de entrega será expandida para cerca de 3.800 locais.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Fonte: “https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ctt-dao-a-mao-a-amazon-e-aumentam-numero-de-pontos-de-recolha-de-encomendas-em-portugal/”

Download

Rio Marketplace Summit inicia no dia 9 de novembro

Encontro visa formar e aproximar a comunidade de vendedores de e-commerce do Rio de Janeiro. Diogo Serra, consultor oficial do Mercado Livre, explica o crescimento no setor e dá detalhes do evento.

Já estão disponíveis os ingressos para a primeira edição do Rio Marketplace Summit, evento que será realizado no dia 09 de novembro, no Centro de Convenções FIRE, no Rio de Janeiro (RJ). Voltado para empresários que atuam com e-commerce, o evento pretende reunir uma série de profissionais que são referência na área.

De acordo com pesquisa feita pela Conversion, em janeiro deste ano, e repercutida pelo portal E-commerce Brasil, as plataformas de e-commerce do Brasil tiveram mais de 2,6 bilhões de visitas únicas, número 3,6% superior ao registrado em dezembro de 2023.

Diogo Serra, consultor oficial do Mercado Livre na capital carioca, também ressalta o crescimento constante do marketplace no Brasil: “É um mercado ainda com muita oportunidade e em constante transformação. Quem não se adaptar e continuar fora do digital, vai sentir um impacto negativo”.

De fato, segundo relatório realizado pela Americanas, também repercutido pelo portal Ecommerce Brasil, os empresários que entraram nos marketplaces viram suas vendas aumentarem entre 5% e 100%. A maioria, cerca de 19%, afirmou ter um crescimento entre 81% e 100%.

Impacto do evento na cena do e-commerce carioca

Ainda restritos à capital paulista, alguns eventos voltados para a área do e-commerce não fazem parte da agenda de outros grandes centros comerciais do Brasil. Com o objetivo de mudar esse cenário, o Rio Marketplace Summit escalou diferentes palestrantes especializados em temas variados para integrar a programação do evento.

“Apesar desse tipo de evento só acontecer em São Paulo, tenho notado um movimento de descentralização, com grandes encontros acontecendo no interior”, ressalta Diogo. “E aqui no Rio de Janeiro não encontramos nada parecido. Entendi que era hora de provocar esse movimento e começar a formar uma comunidade forte de vendedores do nosso estado”, pontua.

O Consultor do Mercado Livre também explica que o Rio Marketplace Summit começará direcionando os empresários que desejam iniciar vendas no Mercado Livre, Amazon e Shopee. “A ideia é dar o passo a passo para iniciar com bons resultados nesses canais ainda em 2024”, afirma.

Além disso, também serão abordados temas mais técnicos e estratégicos como precificação, busca de fornecedores e produtos lucrativos, estratégias tributárias, automação para e-commerce, publicidade nos marketplaces e estratégias para a Black Friday.

O evento, que conta com o apoio institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro e também da Secretaria de Estado de Turismo, terá mais de 10 palestrantes, entre eles Gilmar Theobald (CEO do Grupo Theobald), Rodrigo Barbosa (CEO da DRE Contábil), Rodrigo Garcia (CEO do Grupo Petina), Ariadne Souza (Especialista Amazon) e Maicon Marcelino (Especialista Shopee).

Fonte: “https://www.terra.com.br/noticias/rio-marketplace-summit-inicia-no-dia-9-de-novembro,a2fd9b62894cd7e9e2fa4ec3e64d1017ey1cm9c1.html?utm_source=clipboard”

 

Temu mal chegou, mas já possui mais usuários que Magalu e Aliexpress

No cenário competitivo do comércio eletrônico no Brasil, a Temu se destacou ao atingir 25 milhões de usuários ativos mensais em setembro de 2024. Este marco colocou a plataforma como a terceira mais usada no país, atrás apenas do Mercado Livre e da Shopee. Este avanço notável ocorreu em poucos meses, desde o início de suas operações em junho, refletindo uma estratégia de mercado agressiva e eficaz.

A plataforma, conhecida por sua origem chinesa, superou gigantes tradicionais como o AliExpress e o Magazine Luiza. Um relatório do banco americano Citi, utilizando dados da SimilarWeb e da SensorTower, destacou este crescimento, ressaltando a Temu como um novo competidor de peso no e-commerce brasileiro.

O que impulsionou o crescimento acelerado da Temu?

A Temu experimentou um aumento de 31% em sua base de usuários ativos de agosto a setembro de 2024. Em comparação, a Shopee e o Mercado Livre tiveram crescimentos de 22% e 11% respectivamente em um período de 12 meses. Este crescimento se deve a uma série de estratégias bem executadas, incluindo um modelo de vendas agressivo com foco em descontos e uma política atraente de frete grátis.

A gamificação do aplicativo é um componente crucial dessa estratégia, oferecendo interações como rodadas de prêmios e descontos, o que tem atraído um público jovem e conectado. Este fator de engajamento é destacado por especialistas como Ana Paula Tozzi, que observa a estratégia como fundamental para a retenção e fidelização de clientes na etapa inicial de penetração de mercado.

Temu e o Impacto dos Downloads de Aplicativos

Outro aspecto significativo foi o desempenho nos downloads de aplicativos. Em seu quarto mês de operação no Brasil, a Temu liderou as listas com 5,8 milhões de downloads, superando concorrentes como Shopee e Mercado Livre, ambos com 2,5 milhões. Este crescimento no número de downloads é evidência do sucesso da sua introdução agressiva no mercado.

Este fenômeno de download reflete uma tendência comum para novas entradas no mercado, geralmente acompanhadas por campanhas de marketing robustas e incentivos de usuários. Contrapõe-se, no entanto, a uma queda de 19% no número médio de downloads em todo o setor, indicando uma particularidade no caso da Temu.

Quais desafios a Temu enfrenta no mercado digital brasileiro?

Apesar do sucesso inicial em conquistar uma grande base de usuários ativos e liderar downloads de aplicativos, a Temu enfrenta desafios notáveis no tráfego de seu site. Enquanto lidera no ambiente de download de aplicativos, não aparece entre os principais sites em termos de tráfego via navegador, área dominada por empresas como Mercado Livre e Amazon.

O mercado brasileiro de e-commerce é altamente competitivo, e a sustentabilidade a longo prazo desse crescimento depende da capacidade da Temu de converter usuários móveis em visitantes regulares de seu site. Continuar a inovar e engajar usuários por meio de estratégias diferenciadas será crucial para manter e expandir sua presença.

Expectativas e futuro da Temu no Brasil

A presença da Temu no Brasil desde junho de 2024 serve como um exemplo de quão rápido uma empresa pode capturar o mercado com as estratégias certas. Embora a entrada tenha sido promissora, a Temu deve agora focar em tornar seu sucesso inicial sustentável. Estratégias continuadas de engajamento, acompanhadas pela melhoria da experiência do usuário, serão vitais.

O futuro da Temu no e-commerce brasileiro apresenta muitas oportunidades, especialmente se a plataforma conseguir aumentar sua visibilidade e tráfego online fora do ambiente aplicativo. Observadores do mercado e consumidores estarão acompanhando de perto os próximos movimentos desta plataforma disruptiva.

Fonte: “https://terrabrasilnoticias.com/2024/10/temu-mal-chegou-mas-ja-possui-mais-usuarios-que-magalu-e-aliexpress/”

 

 

 

Download

Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo

O mercado de galpões logísticos e industriais encerrou o terceiro trimestre de 2024 com a menor taxa de vacância já registrada: 8,4% no Brasil e 8,3% no estado de São Paulo. Esse resultado é atribuído à crescente demanda dos setores de e-commerce, transporte e logística, além de uma entrega inferior à esperada de novos estoques, de acordo com um levantamento da consultoria imobiliária Binswanger Brazil.

O estudo, que considera empreendimentos de perfis A+ e A, apontou que o estoque de galpões no Brasil somava 21,038 milhões de metros quadrados ao final de setembro, um aumento de 1,3% em relação aos 20,768 milhões registrados no segundo trimestre.

A absorção líquida no período entre julho e setembro foi de 536.140 metros quadrados, com uma absorção bruta de 814.063 metros quadrados e devoluções de 277.923 metros quadrados, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022. No final de junho, a taxa de vacância nacional era de 9,8%.

Desde o início de 2024, a absorção líquida dos condomínios logísticos e industriais no Brasil chegou a 1.465.680 metros quadrados, se aproximando da projeção conservadora da Binswanger para o ano, que era de 1,5 milhão de metros quadrados. A previsão otimista da consultoria, de 1,725 milhão de metros quadrados até o fim do ano, ainda se mantém.

Desempenho em São Paulo

São Paulo, o maior mercado logístico do Brasil, registrou uma absorção bruta de 448.319 metros quadrados no terceiro trimestre, enquanto a líquida foi de 202.317 metros quadrados, com a entrega de 5.000 metros quadrados de novos espaços. Na área de “Last Mile” — um raio de 30 km da capital, fundamental para as operações de entrega — a vacância foi de apenas 7,2%.

Outro destaque foi o aumento no preço médio dos aluguéis de galpões logísticos, que superou pela primeira vez o valor de R$ 26 por metro quadrado, atingindo R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento nos preços, enquanto o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram quedas nos valores pedidos.

Setor varejista

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado, segundo levantamento da SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina. A pesquisa também indica que sete dos 10 maiores ocupantes do condomínio logístico do país são as gigantes do setor.

Recentemente, as empresas como SHEIN e Shopee vêm anunciando expansões logísticas no Brasil, aumentando o acirramento pela ocupação desse tipo de imóvel. Nessa corrida, o  Mercado Livre é quem se destaca, com a maior ocupação desses espaços, totalizando quase 1,5 milhão de metros quadrados. Em seguida, estão a Amazon e a Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

Fonte: “Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo – E-Commerce Brasil

 

Download

MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico

Acordo tem como objetivo empoderar microempresas e pequenos negócios por meio da capacitação e do suporte, em uma programação que inclui a identificação de oportunidades em eventos, treinamentos e criação de lojas no e-commerce Amazon.

Brasília, 21 de outubro de 2024 – Como um passo significativo para impulsionar os micro e pequenos negócios no Brasil, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e a Amazon Brasil firmaram um acordo para capacitar e dar mais visibilidade a microempreendedores e pequenas empresas no e-commerce, incluindo ações voltadas para empreendimentos de mulheres e vendedores de produtos sustentáveis. A colaboração, que foi oficializada hoje no escritório corporativo da Amazon em São Paulo, fornecerá as ferramentas e o suporte necessários para ampliar a presença digital desse público e fortalecer seus negócios no mercado.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), há 22 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, que representam 55% dos empregos de carteira assinada e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Reconhecendo a importância desse setor, o MEMP e a Amazon estão colaborando para oferecer capacitações e recursos destinados a aprimorar as habilidades empreendedoras das pessoas que estão à frente desses negócios, além de aumentar a sua visibilidade no e-commerce.

“Estamos muito entusiasmados em trabalhar com o Ministério do Empreendedorismo para ajudar mais empreendedores a expandir os seus negócios por meio do comércio eletrônico”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil. “Hoje, 72% das vendas realizadas por pequenas e médias empresas na Amazon.com.br têm um estado de destino diferente daquele em que o vendedor está sediado, e mais de 54% dos vendedores estão localizados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, demonstrando como o comércio eletrônico ajuda empreendedores a expandir seus horizontes e a conquistar novos clientes”.

O Ministro do MEMP, Márcio França, destacou a importância do apoio aos pequenos empreendedores brasileiros: “O Presidente Lula, ao criar o Ministério e me designar como Ministro da área, quis trazer ao seu terceiro mandato um cuidado especial com os pequenos empreendedores. São pessoas que se envolvem diretamente no negócio, às vezes com a ajuda de familiares ou de poucos funcionários, e que muitas vezes não se sentem apoiados. Estamos aqui para apoiá-los e, com colaborações como essa que estabelecemos com a Amazon, oferecer caminhos concretos para que sua atividade produtiva possa ter mais alcance. O comércio eletrônico é uma realidade muito importante e os pequenos empreendedores devem estar inseridos nela”.

O acordo foca, ainda, na inclusão socioprodutiva para apoiar grupos sub-representados. Como parte dele, a Amazon e o MEMP realizarão formações e atividades dirigidas a mulheres empreendedoras e esforços para garantir que outros ministérios e parceiros com temáticas semelhantes participem desta ação, em particular o Ministério da Mulher. A Amazon também oferecerá um webinar com os participantes da edição passada do programa “Decola Garota” para conversar com os empreendedores indicados pelo MEMP sobre como o comércio eletrônico pode aumentar a visibilidade e o crescimento de seus negócios.

Além disso, Amazon e MEMP realizarão ações voltadas para empreendimentos de micro e pequeno porte focados em produtos sustentáveis. O MEMP envidará esforços para que outros ministérios e parceiros com temáticas afins participem desta ação, em particular o Ministério do Meio Ambiente.

Hoje, mais de 78 mil parceiros vendem na Amazon.com.br, sendo 99% deles pequenas e médias empresas. Como parte da ação, a “Loja de Pequenos Negócios” irá impulsionar a visibilidade destes produtos e marcas brasileiros. Essa iniciativa permite que os consumidores conheçam e explorem empresas locais, apoiando o desenvolvimento e a promoção desses empreendimentos.

Dentre as iniciativas da Amazon para apoiar empreendedores brasileiros, destaca-se o FBA – Logística da Amazon, um serviço que consiste no armazenamento de produtos de vendedores parceiros nos próprios Centros de Distribuição da Amazon. Vendedores que aderem ao FBA – Logística da Amazon crescem suas vendas, em média, 5 vezes.

Outras opções de programas disponíveis incluem o DBA – Delivery by Amazon, no qual transportadoras parceiras contratadas pela Amazon entregam em todas as 5,5 mil cidades do Brasil, e o programa de Vendas Internacionais. Só em 2023, as vendas de vendedores brasileiros para outros países por meio do programa de Vendas Internacionais da Amazon cresceram 80%.

Fonte: “MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico — Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

 

 

Download

Nestlé aumenta vendas em 75% com loja perfeita no Prime Day da Amazon

Ferramenta da Neogrid acompanha a disponibilidade dos produtos online e evita perdas de vendas.

A Nestlé implementou uma solução estratégica para aumentar as vendas no Prime Day 2024, promoção anual para assinantes dos serviços Amazon no Brasil. Em parceria com a Neogrid, a companhia ampliou as vendas em 75% sobre o ano anterior na mesma data promocional.

O plano estratégico da Nestlé reproduziu a experiência da loja perfeita do mundo físico para o ambiente digital com foco em três importantes pilares: garantir que todos os produtos estivessem sempre disponíveis, ampliar a visibilidade dos itens e criar promoções atraentes aos clientes.

Um dos maiores desafios enfrentados pela Nestlé para otimizar seus processos e alcançar maior sucesso de vendas foi a gestão dos picos de demanda durante a semana de promoções. A agilidade e a proatividade da Lett, solução da Neogrid que auxilia no monitoramento de KPIs e acompanha a exposição dos produtos da marca nas principais páginas do comércio online, foram essenciais para manter a disponibilidade e evitar perdas de vendas.

“Os consumidores estão cada vez mais exigentes e com acesso a inúmeras opções de compra. Por isso, oferecer uma experiência completa é indispensável para garantir a satisfação do cliente, independentemente do canal que ele escolha”, explica Franklin Lucas, diretor-executivo da Lett. “Nossa parceria com a Nestlé permitiu colocar essa estratégia em prática de forma sólida e eficaz, demonstrando a importância de monitorar de perto os indicadores e ajustar as estratégias conforme o necessário”, complementa Lucas.

Segundo João Kalil, líder de E-commerce da Nestlé Brasil, a solução da Neogrid foi fundamental para o monitoramento do desempenho dos produtos em tempo real durante o Prime Day. “Com a agilidade proporcionada pela Lett, conseguimos identificar rapidamente quais itens estavam com alta demanda e agir prontamente para evitar rupturas de estoque. Isso nos possibilitou manter o constante volume de produtos, garantindo que nenhum cliente deixasse de encontrar o que procurava, resultando em um aumento significativo nas vendas”, conclui Kalil.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/10/2024/ecommerce/nestle-aumenta-vendas-em-75-com-loja-perfeita-no-prime-day-da-amazon/”

 

Download

Mercado Livre é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com quase 1,5 milhão de m²

Magalu e Amazon aparecem em seguida na lista, que é liderada pelo varejo, com 34% do total ocupado.

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado. Sete dos dez maiores ocupantes de condomínios logísticos no País são gigantes varejistas. O Mercado Livre lidera com a maior ocupação desses espaços, somando quase 1,5 milhão de metros quadrados, seguido pela Amazon e pela brasileira Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

O levantamento foi realizado pela SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina, e destaca também os setores de Transporte & Logística (29,8%), Produtos Industriais (14,5%) e Alimentos & Bebidas (10,6%) como grandes ocupantes de galpões logísticos no Brasil. Os 11,1% restantes são divididos entre outros setores menores. A lista inclui ainda a Shopee, em quarta posição, com 401 mil m², e, fechando o top 5, a B2W, com 340 mil metros quadrados.

Em junho deste ano, a SiiLA divulgou que a Shopee e o Mercado Livre estavam realizando investimentos para expandir suas operações logísticas no Brasil. A varejista chinesa Shopee passou a ocupar um novo espaço em Franco da Rocha, enquanto o Mercado Livre se instalou em Guarulhos, ambas as cidades na Grande São Paulo.

Essas duas operações, somadas, resultaram em 180 mil metros quadrados. Em agosto, ambas as empresas iniciaram novos projetos de expansão, desta vez em Marília (SP), a cerca de 450 quilômetros da capital. Os novos espaços, de mais de 30 mil metros quadrados, serão utilizados como um depósito central.

Tais esforços têm como uma das metas garantir entregas em até 24 horas. Essa corrida, evidentemente, alavancou os custos. O preço médio nacional para locação está em R$ 27 por metro quadrado ao mês, um aumento de 34% nos últimos 36 meses, segundo dados da Colliers, empresa global de serviços imobiliários.

E-commerce impulsiona crescimento logístico

O estoque de espaços em galpões logísticos de alto padrão no Brasil deu dois grandes saltos em uma década. Os dados da SiiLA mostram que, em área locada, o crescimento foi de 455%, passando de 4,7 milhões de metros quadrados em 2014 para 26,1 milhões este ano. Em número de edifícios, a alta foi ainda maior, de 561%, saltando de 70 para 463 no mesmo período.

Os galpões logísticos de ponta incluem as classes A+, A e B, que oferecem maior eficiência operacional. Os galpões A+, por exemplo, têm capacidade mínima de movimentação de 6 toneladas e uma doca para, no mínimo, cada 500 metros quadrados, entre outros diferenciais.

Além do aumento da oferta, a taxa de vacância caiu. De 22,8%, a vacância passou para 9,1%, uma retração proporcional de 60%. Por trás desse boom, há um fator chave: o e-commerce, que movimentou R$ 185,7 bilhões no ano passado, um crescimento anual de 9,1%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/16/10/2024/logistica/mercado-livre-e-o-maior-ocupante-de-galpoes-logisticos-no-brasil-com-quase-15-milhao-de-m%c2%b2/”

Download

IA preditiva x IA generativa e seu impacto no consumo e varejo

Estamos vivendo um momento de transformação significativa nos negócios, assim como ocorreu com o surgimento da internet há 20 anos e com a popularização dos smartphones há uma década. Hoje, a pergunta que todos se fazem é: como será o futuro do consumo e do varejo moldado pela Inteligência Artificial?

Esse tema foi amplamente discutido no Latam Retail Show 2024, maior evento de consumo e varejo da América Latina, e um dos destaques foi a excelente palestra de Eric Siegel, autor do livro “Predictive Analytics”, que trouxe luz de caminhos atuais e futuros dessa revolução.

“Aprendizado de máquina (ou IA) representa a vanguarda do progresso humano, melhorando as operações com o uso da ciência, sendo que aprendizado de máquina, ou IA, é a capacidade de aprender com dados e experiências passadas para prever comportamentos, resultados e tendências”. Essa é a visão ultraresumida do Eric sobre o impacto dessa transformação.

IA preditiva versus IA generativa

A IA generativa ganhou grande popularidade por ser intuitiva e fácil de usar. Ferramentas como o ChatGPT, que permitem gerar conteúdo de forma quase automática, chamam a atenção do público. No entanto, quando o assunto é geração de valor real nas operações das empresas, é a IA preditiva que assume o protagonismo.

Enquanto é difícil tangibilizar o retorno sobre o investimento com a IA generativa, a IA preditiva já está em uso há anos, provando sua eficácia em diversas áreas. A UPS, por exemplo, utiliza IA preditiva para otimizar a logística de entrega de pacotes. Com milhares de centros de distribuição, a empresa precisa se antecipar, prevendo quais pacotes serão enviados pelos consumidores antes mesmo de recebê-los. Os ganhos divulgados pela empresa incluem USD 350 milhões e 185 milhões de milhas não percorridas devido à otimização.

Outro caso emblemático é o da Amazon, que utiliza a IA preditiva há anos para recomendar produtos para seus consumidores com base nos seus hábitos de consumo. Essas recomendações já representam 35% das vendas totais da empresa, demonstrando o impacto direto que esse tipo de tecnologia tem nas operações e no faturamento.

Além desses exemplos, grandes varejistas ao redor do mundo estão utilizando IA preditiva para desenvolver modelos que buscam otimizar suas operações, como a varejista de moda sul-africana Superbalist, que implementou em seus canais digitais uma ferramenta baseada em IA preditiva para encontrar o tamanho certo para cada cliente. Esse é um grande desafio, considerando as inúmeras variações nas modelagens e o caimento único de cada peça.

Usando como dados de entrada do usuário apenas a altura, o peso e o formato do corpo, a ferramenta cruza tais informações com os dados da modelagem de cada peça usado pelas confecções e com os dados do comportamento de dezenas de milhares de outros clientes, como satisfação, reviews, taxas de devolução etc, para mitigar ao máximo o problema de devoluções pela compra do tamanho errado.

Do plano para a ação: implementação da IA preditiva

De acordo com Eric, a implementação de modelos preditivos em um negócio segue um processo relativamente simples, que não demanda alta tecnologia em todas as etapas. O modelo desenvolvido por ele, composto por seis passos principais, é uma referência eficaz para empresas que buscam aproveitar os benefícios da IA preditiva:

1. Estabelecer um objetivo – Definir claramente o que se quer alcançar;

2. Estabelecer uma meta de previsão – Especificar o que será previsto;

3. Estabelecer as métricas – Definir como medir o sucesso do modelo;

4. Preparar os dados – Coletar e organizar os dados relevantes;

5. Treinar o modelo – O único passo que requer tecnologia avançada;

6. Implementar o modelo – Integrar as previsões nas operações diárias da empresa.

O ponto mais importante desse framework é que, embora o treinamento do modelo (passo 5) exija tecnologia, o verdadeiro valor surge no passo 6, quando as empresas tomam decisões baseadas nas predições geradas. Investir tempo em ações práticas e decisões inteligentes com base nos dados é o que realmente transforma as operações e gera impacto mensurável.

O impacto da IA preditiva no consumo e no varejo

Assim como a internet, os smartphones e as redes sociais transformaram o mercado em ciclos anteriores. A IA também provocará uma mudança estrutural nos negócios. Após revoluções tecnológicas, as empresas líderes do ciclo anterior frequentemente são substituídas por competidores mais ágeis e que dominaram as novas regras do jogo. Como prova desse movimento, basta olhar a lista de maiores varejistas ou empresas do mundo antes e depois da internet. E isso não será diferente com a IA.

Para se manter relevante, as empresas precisarão agir rapidamente, mostrando flexibilidade e adaptabilidade. O segredo para o sucesso nessa nova era está em saber implementar as previsões e integrá-las de forma eficaz nas operações diárias.

Os cases já demonstram que a IA preditiva tem o potencial de transformar o varejo, proporcionando insights valiosos que permitem reduzir custos, melhorar a experiência do cliente e aumentar as vendas. E, ao contrário do que muitos pensam, a implementação dessa tecnologia não é um processo inatingível, mas sim uma jornada de aprendizado e adaptação, que exige tanto visão estratégica quanto ação rápida.

Liderando com IA no varejo

A história nos ensina que as transformações tecnológicas mudam a lógica de mercado. Empresas que souberem utilizar a IA preditiva para gerar valor estarão mais preparadas para competir e liderar. Em um mercado em constante evolução, o diferencial estará em quem agir com rapidez e tomar decisões baseadas em dados.

Assim como a internet revolucionou o varejo no passado, a IA está pronta para redefinir o futuro do setor. E aqueles que aprenderem a navegar com flexibilidade nesse novo ambiente tecnológico certamente sairão na frente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/18/10/2024/artigos/ia-preditiva-x-ia-generativa-e-seu-impacto-no-consumo-e-varejo/”