Prime Video, da Amazon, lança ferramenta para compras enquanto assiste filmes e séries

Serviço de streaming nos EUA integra compra e entretenimento com o Shop the Show.

Comprar enquanto assiste a um filme ou série deixou de ser uma ideia futurista e virou realidade nos Estados Unidos. A Amazon lançou o Shop the Show, funcionalidade do Prime Video que permite a compra de produtos diretamente pela plataforma, sem que o espectador precise interromper o que está assistindo. É a convergência definitiva entre entretenimento e consumo da experiência.

Imagine ver um item de decoração, uma peça de roupa ou acessório usado por um personagem e, com poucos cliques, adquirir o produto ali mesmo, em tempo real. É exatamente essa a proposta do Shop the Show. A ferramenta já está disponível em mais de 1.300 títulos, entre conteúdos originais e licenciados de alto apelo popular, como BarbieFalloutStar WarsThe Summer I Turned Pretty e Wicked, da Universal Studios. Eventos esportivos ao vivo, como NASCAR e a National Women’s Soccer League, também fazem parte do catálogo compatível com a tecnologia.

O recurso funciona tanto na TV quanto em dispositivos móveis, com destaque para a experiência de segunda tela. O espectador pode visualizar e adquirir produtos simultaneamente, sem precisar pausar ou sair da transmissão. Segundo a Amazon, essa tecnologia usa o poder das preferências dos fãs, ou seja, ela é pensada para tornar a compra mais fácil e natural enquanto o espectador está imerso no conteúdo.

A estratégia dos anúncios por vídeo

A aposta da empresa vai ao encontro de uma tendência cada vez mais consolidada no setor: vídeo vende. De acordo com dados da Kantar Ibope Media, em 2024, mais de 100 mil anunciantes investiram em publicidade em ao menos um dos meios monitorados pela empresa, totalizando R$ 88 bilhões, um aumento de 10% em relação a 2023, o dobro da inflação no período.

A receptividade do público também é alta. Mais da metade dos respondentes nas pesquisas de Consumer Intelligence da Kantar afirmam que a propaganda gera assunto, incentiva a busca por produtos e é bem aceita em plataformas de streaming. Entre os usuários de internet, 44% prestam mais atenção a anúncios em vídeo do que em outros formatos. E entre os que consomem conteúdo sob demanda, 53% são favoráveis à presença de publicidade nas plataformas.

Esses números explicam o movimento das gigantes do streaming em direção a modelos com publicidade. Além disso, o uso de Inteligência Artificial Generativa (IAG) tem viabilizado campanhas mais segmentadas, com mensagens e formatos ajustados ao comportamento do consumidor. Do outro lado da equação, os usuários se mostram flexíveis: 34% dos assinantes de VOD (Video On Demand, trocariam a experiência sem anúncios por planos mais econômicos com publicidade.

Entre os consumidores que assinam serviços com anúncios, 75% notam as marcas durante os programas e 63% pesquisam online os produtos que veem anunciados. Mesmo entre os que não recebem publicidade, o impacto permanece alto (66% e 54%, respectivamente).

Para a Amazon, por exemplo, esse cenário cria o ambiente ideal para transformar a experiência de assistir em uma jornada de consumo intuitiva.

No Brasil, uma realidade distinta

Enquanto o Shop the Show ganha tração nos EUA, no Brasil o Prime Video enfrenta um obstáculo. Na última semana, o Tribunal de Justiça de Goiás determinou que a Amazon suspenda imediatamente os anúncios publicitários no Prime Video para usuários antigos, aqueles que contrataram o serviço antes da implementação das propagandas, em abril de 2024.

A decisão judicial responde a questionamentos sobre mudanças nos termos do serviço sem consentimento dos assinantes. Para novos usuários, o modelo com anúncios permanece, com a possibilidade de adesão a um plano mais caro para ter uma experiência livre de interrupções.

Fonte: “Prime Video, da Amazon, lança ferramenta para comprar assistindo

Amazon amplia base de vendedores no Ceará com crescimento de 34%

Estado ocupa terceiro lugar no ranking nordestino; marketplace da empresa já reúne mais de 100 mil parceiros no Brasil.

A Amazon registrou um aumento de 34% na base de vendedores do seu marketplace no Ceará entre 2023 e 2024, consolidando o estado como o terceiro que mais expandiu a participação de pequenos e médios empreendedores na plataforma no Nordeste. O número saltou de 1,2 mil para 1,6 mil.

Os dados integram o relatório “Amazon Brasil: Impulsionando PMEs que transformam a economia nacional”, divulgado nesta semana.

Ranking de crescimento

No ranking regional, o Maranhão lidera com 61% de crescimento, seguido por Alagoas (41%) e o Ceará (34%). Completam a lista Bahia (32%), Paraíba (31%), Pernambuco (30%), Rio Grande do Norte (28%), Sergipe (21%) e Piauí (21%).

Segundo Virginia Pavin, diretora do Marketplace da Amazon Brasil, a plataforma alcançou a marca de mais de 100 mil vendedores ativos no País, com alta de 30% no último ano.

As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, e 78% dessas transações foram destinadas a consumidores fora do estado do vendedor. Segundo a executiva, cerca de 3 mil parceiros utilizam a plataforma para exportar seus produtos.

Pavin detalha que a companhia está otimizando ferramentas como criação de anúncios por inteligência artificial, listagem de produtos, além de melhorias na comunicação via WhatsApp e mais agilidade no cadastro de novos sellers.

A Bahia permanece como o estado com o maior número absoluto de vendedores parceiros na região, superando 2 mil empreendedores cadastrados.

O crescimento do marketplace no Nordeste reforça a estratégia da Amazon de fortalecer o ecossistema digital e ampliar a presença de PMEs no comércio eletrônico, dinamizando a economia local e incentivando o empreendedorismo em estados historicamente menos integrados ao mercado digital de larga escala.

Fonte: “https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/victor-ximenes/amazon-amplia-base-de-vendedores-no-ceara-com-crescimento-de-34-1.3647625”

 

Amazon integra robôs aos armazéns e muda perfil dos empregos

Nova fase nos armazéns da Amazon inclui robôs como o Vulcan e capacitação de funcionários para trabalhar lado a lado com a tecnologia.

Com o avanço da automação em seus Centros de Distribuição, a Amazon revelou como está reformulando parte de sua força de trabalho para coexistir com robôs cada vez mais sofisticados. Um exemplo recente é o robô Vulcan, apresentado como uma das principais apostas da empresa para otimizar tarefas repetitivas, como a coleta de produtos nas prateleiras.

Ao mesmo tempo em que investe em tecnologias capazes de transformar seus armazéns, a Amazon também está criando novos cargos humanos para acompanhar essas mudanças. A empresa abriu as portas de um de seus centros na Califórnia para mostrar como pretende combinar inteligência artificial, robótica e trabalho humano nos próximos anos.

Robôs ganham espaço, mas humanos continuam essenciais

  • O robô Vulcan, que utiliza inteligência artificial e sensores para navegar e manipular itens com mais autonomia, já está sendo implantado de forma piloto em algumas unidades.
  • Com isso, funções antes desempenhadas por funcionários passam a ser executadas por máquinas — mas sem excluir totalmente a presença humana.
  • Para acompanhar esse avanço, a Amazon começou a treinar funcionários para novas funções técnicas, como técnicos de robótica.
  • Esses profissionais atuam diretamente no suporte aos robôs, solucionando falhas e otimizando processos.
  • A empresa também apresentou dois novos cargos: “robot floor monitor” (monitor de piso robótico) e “reliability maintenance engineering tech” (técnico de manutenção de confiabilidade), voltados a supervisionar e manter o bom funcionamento dos sistemas automatizados.

Transição exige requalificação da força de trabalho

A criação de novos cargos exige investimento em capacitação. Segundo a Amazon, os programas de treinamento são voltados especialmente para trabalhadores que já atuam na empresa e desejam migrar para funções técnicas ou de supervisão. A proposta é garantir que os colaboradores possam evoluir junto com a tecnologia, sem serem deixados para trás pela automação.

A empresa reconhece que o avanço dos robôs como o Vulcan pode gerar preocupações quanto à substituição de empregos. No entanto, reforça que sua estratégia está centrada em um modelo de colaboração entre humanos e máquinas, buscando equilibrar eficiência operacional e valorização do trabalho humano.

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2025/05/11/pro/amazon-integra-robos-aos-armazens-e-muda-perfil-dos-empregos/”

Amazon mira expansão em logística e número de vendedores; Prime Day 2025 é confirmado para julho

A Amazon reforçou o compromisso com o mercado brasileiro durante o Amazon Conecta 2025, evento que reuniu vendedores e especialistas do setor nesta terça-feira.

Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil, apresentou os principais números da operação local e destacou a estratégia de expansão logística e de incentivo a pequenas e médias empresas (PMEs) no marketplace.

Atualmente, a empresa atende todos os 5.570 municípios do país, com mais de 1,3 mil cidades cobertas por entregas em até dois dias e mais de 200 com entregas em um dia. A malha logística conta com 150 polos e 12 centros de distribuição (CDs), sendo o mais recente o GRU9, inaugurado em São Paulo, que é considerado o mais tecnológico da operação brasileira. Com 70 mil m², o CD tem capacidade para separar até 9,5 mil pacotes por hora. A empresa prevê a abertura de novas unidades ainda em 2025.

Segundo dados da NielsenIQ, a Amazon figura entre as primeiras posições em intenção de compra e lembrança de marca no Brasil. Juliana destacou que a companhia vem acompanhando de perto o comportamento do consumidor, com foco em ampliar a seleção de produtos e tornar as entregas mais seguras e rápidas.

Atualmente, são ofertados 150 milhões de produtos em 50 categorias no marketplace. Membros Prime compram, em média, sete vezes mais que usuários comuns. Embora o número de assinantes no país não tenha sido divulgado, o Brasil é o mercado onde o programa Prime mais cresceu globalmente.

Números regionais

As vendas realizadas por vendedores parceiros da Amazon apresentaram crescimento expressivo em todas as regiões do Brasil entre 2023 e 2024. O levantamento feito pela empresa revela expansão acima de dois dígitos em todos os estados com relação a novos sellers.

Os destaques foram o Sudeste, que manteve a liderança na chegada de vendedores, e o Norte, que registrou o maior avanço percentual. Veja:

  • Sudeste

Com um crescimento geral de 36%, a Região Sudeste segue como o principal polo de negócios para os parceiros da Amazon. O maior avanço foi registrado no Rio de Janeiro, com aumento de 76% — de 8.783 para 15.477 de novos vendedores, um acréscimo de mais de 6,6 mil. São Paulo também se destacou, com alta de 30% e mais de 11,5 mil vendedores em 2024. Espírito Santo e Minas Gerais registraram crescimentos de 27% e 25%, respectivamente.

  • Norte

A Região Norte teve o maior crescimento percentual do país, com expansão superior a 55% na base de vendedores parceiros. Roraima (68%) e Pará (67%) lideraram o avanço, seguidos por Amazonas (59%), Tocantins (47%), Amapá (45%), Acre (41%) e Rondônia (40%). O Pará se destaca ainda como o estado com maior número absoluto de parceiros, superando os 600 vendedores.

Além do crescimento comercial, a região também recebeu projetos logísticos inovadores. Um piloto de entregas foi implementado na comunidade do Catalão, zona rural de Iranduba, a 27 km de Manaus. A ação permite que 86 famílias ribeirinhas recebam produtos da Amazon.com.br em até dois dias, por meio de voadeiras que partem do Porto da Ceasa, na zona sul da capital amazonense.

  • Nordeste

O Nordeste registrou um crescimento geral de 33% no mesmo índice e se consolidou como uma das áreas de maior expansão. O Maranhão liderou o crescimento regional com alta de 61%, enquanto Alagoas (41%) e Ceará (34%) também se destacaram. Bahia, Pernambuco e Paraíba mantiveram trajetória positiva, com mais de 1.000 novas operações somadas. Sergipe e Piauí cresceram 21% cada.

  • Centro-Oeste

Com aumento médio de 33%, o Centro-Oeste manteve ritmo semelhante ao do Nordeste. Goiás teve o melhor desempenho da região, com alta de 41% nas vendas, seguido por Mato Grosso (43%), Mato Grosso do Sul (32%) e Distrito Federal (22%).

  • Sul

A Região Sul registrou crescimento médio de 24%, impulsionado principalmente por Santa Catarina, com alta de 27%. Paraná cresceu 24% e o Rio Grande do Sul, 21%. Os três estados somaram mais de 3 mil novos sellers no ano.

Marketplace com foco em PMEs

De acordo com Virginia Pavin, diretora de Marketplace da Amazon Brasil, a empresa encerrou 2024 com 100 mil vendedores ativos, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. Desse total, 99% são pequenas e médias empresas.

“As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, com 78% dos pedidos feitos para fora da localidade do vendedor, refletindo o alcance nacional da plataforma. Além disso, mais de 3 mil vendedores brasileiros já comercializam seus produtos em outros países por meio da Amazon”, disse.

A executiva também anunciou novas ferramentas com apoio de inteligência artificial para simplificar o processo de entrada de lojistas na plataforma. Em 2025, a empresa contará com um Registration Hub, que oferece suporte especializado para o cadastro de novos vendedores, e o Listing Hub, com profissionais dedicados à criação de listagens. As soluções de IA permitirão a geração automática de páginas de produto a partir de uma breve descrição, imagem e URL do site.

A comunicação com os vendedores também passará a ser feita via WhatsApp, em mais uma iniciativa para aproximar a Amazon dos lojistas.

Logística e novas categorias

O programa Fulfillment by Amazon (FBA), que atualmente opera apenas para vendedores registrados em São Paulo, será expandido ao longo do ano. A empresa também reconhece que estados com maior incentivo fiscal seguem à frente na atração de novos polos logísticos.

Entre as prioridades do marketplace para 2025 está o aumento da variedade de produtos em categorias como automotivo e moda, com campanhas de incentivo a lojistas para ampliar o sortimento.

Prime Day e perspectivas

A edição de 2025 do Prime Day está confirmada para julho. Em 2024, a data promocional registrou crescimento de 71% em relação ao ano anterior, com 9 bilhões de entregas feitas no mesmo dia ou no seguinte.

Segundo os executivos, o evento Amazon Conecta reflete a estratégia da companhia de estar mais próxima da base de vendedores brasileiros, considerada peça-chave para o crescimento da operação local.

Fonte:  https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-mira-expansao-em-logistica-e-numero-de-vendedores-prime-day-2025-e-confirmado-para-julho

Nova Act: agente de IA da Amazon faz até compras online sozinho

Integrado ao Alexa+, sistema executa tarefas de forma autônoma diretamente em navegadores web.

Amazon anunciou a chegada do Nova Act ao mercado, um agente de Inteligência Artificial (IA) projetado para executar tarefas de forma autônoma diretamente em navegadores web.

Diferente dos chatbots tradicionais, o Nova Act é capaz de navegar em sites, preencher formulários, clicar em botões, selecionar datas em calendários, evitar pop-ups, recusar ofertas extras e até realizar compras online sem intervenção humana.

A ferramenta está disponível inicialmente para desenvolvedores, em fase de testes nos Estados Unidos, e deve ser integrada à próxima geração da assistente Alexa (Alexa+).

Maior precisão e personalização

O Nova Act foi desenvolvido pelo laboratório AGI da Amazon, em São Francisco, com o objetivo de criar agentes que possam agir em ambientes digitais e físicos em nome do usuário. A precisão impressiona: em testes internos, o Nova Act alcançou mais de 90% de acerto em tarefas fragmentadas, superando concorrentes como o Operator, da OpenAI, e a função Computer Use da Anthropic.

O agente pode ser personalizado para executar rotinas recorrentes, como pedir delivery semanalmente, buscar apartamentos por critérios específicos ou agendar compromissos, tornando-se uma solução flexível tanto para consumidores quanto para empresas.

O que isso quer dizer?

Evoluir para desafios mais complexos na experiência do cliente com serviços é o grande desafio hoje com IAs. O mercado de automação movimentou cerca de 200 bilhões de dólares em 2024, e a aposta em agentes capazes de agir de forma autônoma e personalizada é vista como o próximo passo para experiências digitais eficientes com IA.

No caso do Nova Act, uma vez integrado ao Alexa+, o agente poderá aplicar um nível de personalização muito alto. A novidade também coloca a Amazon na corrida dos agentes autônomos, rivalizando com OpenAI, Anthropic e Google, mas com vantagem de escala pela integração ao ecossistema Alexa e ao e-commerce.

Fonte: “Nova Act: agente de IA da Amazon faz até compras online sozinho – Consumidor Moderno

Temu passa Amazon e se torna o 3º e-commerce mais acessado do Brasil; veja ranking

Temu alcançou mais de 216 milhões de acessos em março e ultrapassou a Amazon no ranking de os e-commerces mais visitados no Brasil elaborado pela agência Conversion. O Mercado Livre permanece no topo da lista, seguido pela Shopee.

O resultado surpreende pois foi alcançado em um mês de crescimento nos acessos da Amazon. A estadunidense aumentou cerca de 22,5 milhões no seu volume de acessos entre fevereiro e março, e ainda assim ficou atrás da Temu por uma quantia de 19 milhões.

Os dados de acesso compilados referem-se a acessos feitos no Brasil a partir de dispositivos mobile, desktop e aplicativos Android. Dados de dispositivos móveis iOS não estão disponíveis.

de share, enquanto Shopee tem 8,5% e Temu tem 7,8%.

Quem é a Temu

A Temu desembarcou no Brasil há menos de um ano, em 6 de junho de 2024. Propriedade do grupo chinês Pinduoduo (PDD), oferece uma grande variedade de produtos — que inclui vestuário, eletrônicos e alimentos — e investe em uma estratégia agressiva de preços baixos, descontos e frete grátis para atrair o público da concorrência.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/temu-passa-amazon-mais-acessado-0425/”

Amazon abre mais de 530 pontos de retirada de compras no Brasil

A Amazon anunciou o início dos pontos de retirada, onde os consumidores poderão pegar suas encomendas sem depender da entrega diretamente em casa ou no trabalho. Inicialmente, a empresa conta com uma rede de 532 pontos em todos os estados do Brasil, inclusive nas capitais.

De acordo com a empresa, a ideia é expandir para mais de 3 mil pontos de retirada até o fim de 2025. O projeto ocorre em parceria com a empresa de logística Jadlog.

Os pontos de retirada ficam em lojas, mercados, farmácias e outros comércios. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, os funcionários do local passam por treinamento para garantir a qualidade da entrega e do atendimento.

Os itens são entregues no ponto de retirada e o consumidor tem prazo de dez dias para retirá-los. Caso isso não ocorra, os produtos são devolvidos para a Amazon e o reembolso é realizado.

Amigos e familiares poderão retirar a encomenda em nome do comprador. Será preciso indicar o nome dessa pessoa, que deverá assinar um documento e confirmar que está com os itens.

A Amazon repete uma fórmula já adotada por outras empresas. O Mercado Livre trabalha com pontos comerciais parceiros, onde os compradores podem retirar suas compras. A Shopee também oferece uma solução parecida. Esses postos de logística têm sido espaços bastante movimentados, pelo que tenho visto no Rio de Janeiro. Alguns deles trabalham com várias plataformas de vendas.

Como usar a opção de retirada na Amazon?

A Amazon divulgou os seguintes passos para escolher um ponto de retirada de compras:

  1. Os clientes devem selecionar um produto elegível para essa modalidade.
  2. Prossiga para a “Página do Produto” ou o “Carrinho” e, em seguida, escolha “Retirada” como método de entrega.
  3. O mapa exibido permitirá a seleção dos Pontos de Retirada Amazon mais próximos à localização ou preferência do cliente.

Fonte: “https://tecnoblog.net/noticias/amazon-abre-mais-de-530-pontos-de-retiradas-de-produtos-no-brasil/”

Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA

Na última semana, a Amazon surpreendeu o mercado ao fazer uma proposta de última hora para adquirir o TikTok, poucos dias antes de o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiar em 75 dias a exigência de venda ou proibição do aplicativo no país. Embora a oferta da Amazon não esteja sendo levada a sério e seja considerada improvável de resultar em um acordo concreto, o movimento revela muito sobre os planos da gigante do e-commerce.

Mais do que uma compra isolada, a iniciativa mostra a ambição da Amazon em expandir sua presença no ecossistema de mídia de varejo e reforçar sua posição como principal destino de compras online nos Estados Unidos.

Do entretenimento à conversão: o novo caminho de compra

A Amazon já é referência em compras baseadas em intenção. No entanto, enfrenta dificuldades em capturar consumidores na fase de descoberta — etapa em que o TikTok se destaca.

Com a integração entre as duas plataformas, seria possível transformar vídeos como os populares “Get ready with me” em pontos de venda diretos, com entregas realizadas pela própria Amazon em prazos cada vez menores. Isso consolidaria uma jornada de compras fluida, unindo entretenimento, engajamento e conveniência.

Uma nova frente para publicidade digital

Outro ponto estratégico seria o ganho de espaço para anúncios. Dados do terceiro trimestre de 2024 da Pentaleap mostram que a Amazon já explora intensamente seu inventário atual, com uma média de 20 anúncios por página de pesquisa — mais do que qualquer outro grande varejista dos EUA.

Segundo a analista Sarah Marzano, a aquisição do TikTok abriria novas oportunidades para veiculação de formatos mais dinâmicos, como anúncios interativos e compráveis. Esse tipo de publicidade tem ganhado relevância e deve se tornar ainda mais comum em 2025, acompanhando a mudança nos hábitos de consumo e nas estratégias dos anunciantes.

O valor por trás dos dados de comportamento

Dados de primeira parte são o motor da mídia de varejo moderna. E o TikTok, com seu enorme volume de interações em tempo real, oferece uma fonte rica de informações sobre comportamentos, interesses e intenções de compra dos usuários.

Com esse acesso, a Amazon teria condições de aprimorar ainda mais suas campanhas de publicidade, oferecendo segmentações mais precisas e experiências personalizadas tanto dentro quanto fora do TikTok.

Não é a primeira vez que a Amazon tenta unir conteúdo em vídeo com comércio. Em 2022, lançou o Inspire, uma ferramenta semelhante ao TikTok dentro de seu próprio app. Apesar da familiaridade com o formato, o recurso não atraiu os consumidores e foi encerrado discretamente no início deste ano.

Agora, com a chance de incorporar uma base já consolidada de usuários altamente engajados, a empresa poderia tentar novamente — desta vez, com muito mais força.

A Amazon já demonstrou habilidade em integrar plataformas voltadas para comunidades de nicho, como fez com Twitch e Goodreads. Se conseguir adaptar o TikTok ao seu ecossistema sem comprometer a experiência do usuário, pode transformar uma tentativa frustrada em um dos maiores acertos de sua história recente.

Fonte: “Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA – E-Commerce Brasil

Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor

Em sua carta anual endereçada aos stakeholders da Amazon, Andy Jassy reforça a IA generativa como a próxima fronteira da experiência.

Em uma carta endereçada aos shareholders, Andy Jassy, CEO da Amazon.com, afirmou que a Inteligência Artificial irá reinventar virtualmente toda a experiência do consumidor e permitir que novos formatos sejam criados – experiências essas que nem conseguimos imaginar.

O documento compartilha a visão do líder sobre o ano de 2024 para a companhia global, os principais resultados dos negócios do ecossistema da Amazon e reforça a cultura organizacional do “por quê?”. “Ao longo dos últimos 30 anos, descobrimos que uma das chaves mais importantes para destrancar portas tem sido uma pergunta simples: ‘Por quê?’”, aponta Jassy. “A Amazon é uma empresa do ‘Por quê’. Nós perguntamos ‘por quê’ e ‘por que não’ o tempo todo. Isso nos ajuda a desconstruir problemas, chegar às causas raízes, entender os obstáculos e abrir portas que antes pareciam intransponíveis.”

Agora, segundo o executivo, a próxima “geração de por quês” será liderada pela Inteligência Artificial generativa.

Por que a IA é tão importante?

Segundo Andy Jassy, na carta, “A Inteligência Artificial generativa vai reinventar praticamente todas as experiências do cliente que conhecemos e possibilitar novas experiências sobre as quais até agora apenas fantasiamos”.

Além disso, o executivo destaca que a tecnologia está sendo aplicada com foco em produtividade e redução de custos, o que está ajudando as organizações a economizarem. Cada vez mais, veremos a IA mudando as regras em códigos, busca, compras, assistentes pessoais, cuidados primários, pesquisas médicas, robótica, serviços financeiros, “em tudo”.

“Mas, se as suas experiências com o cliente não estiverem planejando aproveitar esses modelos inteligentes – sua capacidade de consultar enormes volumes de dados e encontrar rapidamente a agulha no palheiro, de ficarem cada vez mais inteligentes com mais feedbacks e dados, e de desenvolverem capacidades cada vez mais autônomas – você não será competitivo. Em quanto tempo? Não vai acontecer tudo em um ou dois anos, mas também não vai levar dez. Está acontecendo mais rápido do que quase tudo o que a tecnologia já viu”, destaca.

Aplicação da IA na Amazon

Andy Jassy ainda escreve que mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo construídas na Amazon, com o objetivo de transformar a experiência do consumidor em áreas como jornada de compra, assistência virtual, no streaming de música e vídeos, marketing, leitura e devices inteligentes.

Para isso, um capital de investimento substancial é requisitado. “Na AWS, quanto mais rápido a demanda cresce, mais data centers, chips e hardware precisamos adquirir (e os chips de IA são muito mais caros do que os chips de CPU). Investimos esse capital antecipadamente, mesmo que esses ativos sejam úteis por muitos anos – no caso dos data centers, por pelo menos 15 a 20 anos.”

No entanto, a IA não precisa ser tão cara para os consumidores, nem hoje, nem no futuro, afirma o executivo. “Reduzir o custo por unidade na IA vai liberar o uso da tecnologia de forma tão ampla quanto os clientes desejarem, além de levar a um aumento geral nos investimentos em IA. É como aconteceu com a AWS. Revolucionar o custo de computação e armazenamento levou, felizmente, a um menor custo por unidade – e também a mais invenção, melhores experiências para os clientes e um aumento absoluto nos gastos com infraestrutura.”

Resultados da Amazon

Na carta, Andy Jassy destaca os principais resultados da Amazon no ano de 2024. A empresa teve um crescimento de receita de 11% ano a ano, passando de US$ 575 bilhões para US$ 638 bilhões. Já a receita da AWS aumentou 19% ano a ano, de US$ 91 b ilhões para US$ 108 bilhões. “Para efeito de comparação, há apenas 10 anos a receita da AWS era de US$ 4,6 bilhões e, nesse mesmo ano, a receita total da Amazon era de uS$ 89 bilhões”, afirma.

O executivo ainda destaca algumas das ações que levaram a uma maior satisfação e facilidade para os consumidores da Amazon. É o caso a da expansão de produtos no segmento de Lojas, lançamentos da AWS em infraestrutura de serviços de IA, novas temporadas e programações no Prime Video, e até o lançamento de um novo modelo do dispositivo Kindle.

No entanto, o líder é enfático ao apontar a IA como o futuro do negócio e da experiência do consumidor.

“Operamos como a maior startup do mundo, em grande parte por causa da nossa cultura do ‘Por quê’, afirma. “Nem sempre acertamos tudo, e aprendemos e iteramos intensamente. Mas estamos constantemente escolhendo priorizar os clientes, a entrega, a invenção, a responsabilidade, a velocidade, a agilidade, a curiosidade e a construção de uma empresa que dure além de todos nós. Continua sendo o Dia Um.”

Fonte: “Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor – Consumidor Moderno

Amazon: IA vai expandir-se para logística e indústria transformadora

A Inteligência Artificial (IA) continuará a expandir-se para áreas como a logística e indústria transformadora, através da otimização das cadeias de abastecimento, estimou hoje à Lusa o responsável e porta-voz da Amazon Web Services (AWS) em Portugal, André Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, André Rodrigues disse que a IA “já está a ter um impacto significativo em setores como as finanças, o comércio eletrónico e o turismo”, acrescentando que “setores como o turismo, a saúde e a indústria têm um elevado potencial de transformação com a IA”.

O responsável afirmou que “Portugal está preparado e a transformação digital já é uma realidade, mas é importante criar um ambiente favorável à inovação e colmatar o défice de competências digitais no país”.

Para o responsável, é necessário que todas as empresas possam ter acesso e beneficiar de tecnologia de ponta, embora destaque que um dos maiores desafios que estas empresas enfrentam está relacionado com a falta de talento qualificado.

“Esta lacuna pode comprometer os planos estratégicos a médio e longo prazo das empresas, especialmente quando a digitalização se torna um fator essencial para a competitividade”, disse André Rodrigues, referindo que é preciso garantir um “ambiente regulatório favorável à inovação”.

Além disso, o responsável da Amazon disse que a “IA tem potencial de automatizar tarefas repetitivas e melhorar a eficiência operacional, mas o seu verdadeiro impacto está na transformação dos postos de trabalho, e não na sua substituição”.

“Para que essa transição seja bem-sucedida é essencial investir na requalificação dos atuais trabalhadores, e garantir que têm as competências necessárias para, dado o atual contexto tecnológico, desempenhar funções de maior valor acrescentado”, realçou o responsável.

André Rodrigues disse ainda que “a IA vai continuar a impulsionar a economia portuguesa” e defendeu que as funcionalidades da IA para os negócios passam por “aumentar a eficiência e redução de custos, aumentando a rentabilidade e traduzindo-se numa experiência muito superior para o cliente”.

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