Amazon contrata 4 mil temporários para entregar pedidos do Prime Day em 100% dos municípios

Funcionários temporários vão reforçar os times dos 10 Centros de Distribuição e das 24 estações de entrega.

A Amazon contratou 4 mil funcionários temporários no Brasil para reforçar a entrega dos pedidos feitos no Prime Day, megaliquidação anual, que neste ano acontece entre os dias 11 e 12 de julho.

A contratação faz parte da preparação para a data, que tem um grande aumento de demanda, e visa reforçar o quadro de funcionários dos 10 Centros de Distribuição e das 24 Estações de Entrega para chegar a 100% dos municípios brasileiros. As entregas serão feitas em até 2 úteis em mais de 1.000 cidades e  apenas 1 dia em mais de 200 cidades.

“No Brasil, buscamos oferecer aos clientes a melhor experiência de compras e serviços, ao mesmo tempo em que priorizamos a saúde, segurança e o bem-estar de nossas funcionárias e funcionários”, informou a Amazon.

Frete grátis

O evento de 48 horas oferece descontos para membros Prime de 24 países, incluindo o Brasil, em produtos selecionados.

Os clientes que fizerem a primeira compra no site ou no app têm frete grátis para produtos enviados pela Amazon. Já os membros do Amazon Prime têm frete grátis, sem valor mínimo de compras. Os demais clientes contam com entrega gratuita nas compras acima de R$ 129 nos produtos enviados pela Amazon.

Entre os destaques deste ano está a loja especial Apoie os Pequenos Negócios, com curadoria de pequenas e médias empresas (PMEs): 99% das vendedoras e vendedores parceiros com ofertas ativas no marketplace da Amazon são PMEs e ajudam a gerar mais de 54 mil empregos diretos e indiretos no País.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/26/06/2023/logistica/amazon-contrata-4-mil-temporarios-para-entregar-pedidos-do-prime-day-em-100-dos-municipios/?cn-reloaded=1

UX Group vai integrar o grupo de parceiros SPN da Amazon

A UX Group assinou contrato com a Amazon para que a sua vertical de fulfillment, denominada UX FF, seja parte da Rede de Provedores de Serviço (SPN, ou Service Provider Network, em inglês) da rede de e-commerce. O SPN reúne fornecedores de confiança para auxiliar os lojistas em diversas etapas do comércio eletrônico, além de melhorar a performance dentro do ecossistema da Amazon.

Segundo a empresa, os sellers que operam fora do estado de São Paulo poderão estar perto das operações Amazon por meio da UX Fulfillment. A principal vantagem, além da qualidade dos serviços, é que os vendedores ganham mais relevância em vendas no site Amazon por fazerem parte do FBA.

O projeto também tem o intuito de aproximar os lojistas das regiões distantes de São Paulo às operações de fulfillment de FBA da Amazon. O programa está presente em diversos países e que atende milhares de vendedores parceiros.

“Por meio do FBA, o lojista consegue delegar a embalagem, a entrega do produto e o pós-vendas para a própria Amazon, contando com mais tempo para se dedicar totalmente ao gerenciamento da loja e a criar estratégias de venda”, explicou Eneas Zamboni, CEO da UX Group.

Com a parceria, os clientes da UX passarão a dispor de benefícios do programa em dos CDs da companhia, situados na grande São Paulo. Atualmente, a logtech possui 24 mil metros quadrados disponíveis para que os sellers possam armazenar produtos com qualidade e também próximos ao FBA da Amazon.

Segundo Zamboni, a principal vantagem é a credibilidade da Amazon perante os consumidores. “O marketplace é referência quando o assunto são compras online e entrega rápida. Ao participar do programa, os vendedores conseguem aproveitar essa reputação para que seus clientes se sintam seguros”, observou o CEO.

O executivo revela que, na Estrela10, loja de departamentos virtual e em um dos clientes que já atua dentro do modelo de fulfillment com uma operação em itens selecionados, o roll on de vendas aumentou 400% em relação ao modelo convencional. “A expectativa é que cresça ainda mais depois da parceria estabelecida com a Amazon”, ressaltou.

A busca da Amazon pela melhor experiência do cliente

A Amazon Brasil divulgou recentemente seu balaço da Semana do Consumidor de 2023. A ação alcançou um crescimento acima de 40% em vendas, em comparação com o evento de 2022, e revelou algumas vantagens para o consumidor brasileiro optar pela Amazon.com.br.

Entre elas está a conveniência de opções de pagamento, como o programa Compre com Pontos Livelo, e o Programa Amazon Influencers, que traz seleções curadas por influenciadores. Na Semana do Consumidor Amazon, os clientes compraram milhões de produtos entre os dias 13 e 20 de março, aproveitando mais de 90 mil ofertas disponíveis – a maior seleção de ofertas dessa ação até hoje.

Para Daniel Mazini, Presidente da Amazon Brasil, os resultados trazem a certeza do comprometimento da Amazon com a melhor experiência do cliente com a plataforma no Brasil. “A ‘Semana’ é o nosso terceiro maior evento anual, e além das ofertas, é um dos momentos para destacarmos todas as vantagens de ser um cliente da Amazon.com.br”, diz Daniel.

“Nos comprometemos com o cliente brasileiro e trabalhamos para trazer mais conveniência e opções no catálogo, no pagamento e na entrega – e é sobre isso que falamos quando dizemos que somos obcecados pelo cliente, e os resultados deste e dos nossos outros eventos mostram que estamos no caminho certo”, completa.

Amazon expande a experiência no Brasil
A Semana do Consumidor da Amazon mostra as constantes evoluções que a Amazon Brasil faz para melhorar a experiência do consumidor. De acordo com a empresa, expandir sua seleção de produtos, aprimorar a experiência de entrega, e encontrar cada vez mais opções de pagamento para a conveniência de seus clientes foram alguns dos objetivos alcançados.

Por exemplo, ela cresceu seu catálogo de 50 milhões de produtos em 30 categorias para mais de 100 milhões de produtos em mais de 50 categorias, e ampliou a disponibilidade da entrega em um dia de 100 para mais de 200 cidades em todo o Brasil.

Entre as categorias mais populares com os consumidores estão Livros, Produtos de Cuidados Pessoais e Supermercado, Casa e Garagem, Eletrônicos e Moda.

Confira alguns dos produtos que foram destaques entre os mais vendidos
Dispositivos Amazon
• Echo Dot 4ª Geração Smart Speaker com Alexa
• Novo Kindle 11ª Geração
• Fire TV Stick Com Controle Remoto por Voz com Alexa

Livros e eBooks
• É assim que começa (Vol. 2 É assim que acaba), por Colleen Hoover
• Daisy Jones and The Six: Uma história de amor e música, por Taylor Jenkins Reid
• Antes que o café esfrie, por Toshikazu Kawaguchi
• Tudo é rio, por Carla Madeira

Produtos de Cuidados Pessoais e Supermercado
• YoPRO Bebida Láctea UHT Chocolate 15g de proteínas 250ml
• Fralda Pampers Confort Sec P com 74 fraldas
• Desodorante Antitranspirante Aerosol Masculino Rexona Antibacterial e Invisible 72 horas 150ml

Casa e Garagem
• Marmita Lunch Box, Electrolux
• Esponja Multiuso 3M Scotch Brite
• Liquidificador Oster 1100 Full White 3,2L

Eletrônicos
• iPhone 14
• Smart TV LED 43″ 4K UHD Samsung UN43AU7700GXZD com Alexa built-in
• PHILIPS Fone de ouvido sem fio com microfone TAT2206

Moda
• Kit 10 Cuecas Boxer Algodão Mash Masculino
• Chinelo Havaianas Top adulto Unissex
• Tênis Delicate 4, Olympikus Feminino

Programa Amazon Influencers
Vale também destacar a força que a Amazon tem encontrada para impulsionar suas vendas com a criação do Programa Amazon Influencers. Ele foi lançado em março de 2023 no Brasil, às vésperas da Semana do Consumidor, e foi o principal evento de compras da Amazon.com.br no primeiro trimestre.

Com o intuito de levar as recomendações dos influenciadores para o site da empresa, o programa trabalha com influenciadores que podem ter a própria presença na Amazon, em uma página personalizada, com os produtos recomendados em vídeos ou fotos nas redes sociais (YouTube e Instagram). A Amazon também oferece uma URL pessoal especial (amazon.com.br/lojinha/nome).

Esse movimento traz ainda mais conveniência e proporciona uma experiência atual para os consumidores que não precisam mais buscar por cada produto recomendado pelo seu influenciador preferido. Basta acessar a página personalizada.

Já os influenciadores e criadores de conteúdo podem monetizar seu conteúdo, aumentar seu público e recomendar produtos e programas da Amazon dos quais eles já são fãs, além de receber comissões da Amazon quando seus seguidores fazem compras qualificadas a partir das suas recomendações.

Influencers são ponte para aproximação
Estaria a Amazon no Brasil em busca de se desvencilhar um pouco da imagem “premium”, muitas vezes relacionados à marca e ao seu público consumidor no Brasil, e se popularizar com a “experiência premium para todos”? Muito além das vantagens de ser um cliente Prime, o Programa Influencer, por exemplo, atesta essa maior proximidade, diálogo e amplitude de público, e acabou tendo uma resposta muito positiva.

Com o aumento da segurança e da agilidade na entrega por outros marketplaces mais populares e há mais tempo no Brasil, o que torna a experiência de consumo online mais confiável e recorrente, parece que a Amazon.com.br, busca agora o caminho inverso para se popularizar, não pelos fatores que já lhe garantem credibilidade e confiabilidade, como segurança e qualidade -, mas criando experiências integradas e mais pessoais frente a diversidade de perfis de consumidores online em busca de novas ofertas no Brasil.

Amazon já acumula 27 mil demissões desde janeiro

A maioria das 9 mil demissões anunciadas nesta segunda-feira ocorrerá na unidade de computação em nuvem, na plataforma de streaming de videogames e nas áreas de RH e publicidade.

A Amazon está demitindo mais 9 mil funcionários, que se soam às 18 mil demissões anunciadas em janeiro. A gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem foi forçada a tomar a decisão em razão da queda dos gastos do consumidor.

A maioria dos novos cortes ocorrerá na unidade de computação em nuvem, a Amazon Web Services, na plataforma de streaming de videogames Twitch e em seus departamentos de recursos humanos e publicidade.

A companhia emprega mais de 1,5 milhão de trabalhadores no mundo, principalmente trabalhadores em depósitos e atendimento. Os recentes cortes de empregos da Amazon visaram cargos corporativos, num esforço de reformulação de suas operações de apoio administrativo.

“Diante das incertezas na economia e quanto ao futuro próximo”, optamos por simplificar mais nossos custos e o quadro de funcionários”, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da companhia, Andy Jassy.

A decisão acontece depois que a empresa sediada em Seattle paralisou a construção de uma nova sede na Virgínia, parou de lançar novos supermercados físicos e fechou depósitos no Reino Unido nos últimos meses.

Assim como outros grupos, a Amazon contratou intensivamente nos últimos anos para atender a demanda mais forte por seus serviços, da parte de clientes que permaneceram fechados em casa durante o auge da pandemia de covid-19. Essa expansão “fazia sentido diante do que estava acontecendo em nossos negócios e na economia como um todo”, disse Jassy.

Mas as taxas de juros mais altos e uma redução do poder de compra dos consumidores forçaram as empresas de tecnologia a cortar seus gastos. Assim, quase 140 mil trabalhadores de grupos de tecnologia perderam o emprego em 2023, comparado a 161 mil em todo o ano de 2022, segundo o Layoffs.fyi, um site da internet que monitora as demissões no setor.

Os investidores vêm recompensando os grupos de tecnologia pelas demissões, com os preços das ações da Meta, Alphabet, Amazon e Microsoft subindo desde o começo deste ano.

Mas essas medidas para melhorar a eficiência têm um preço. Esses quatro grandes grupos de tecnologia revelaram que incorreram coletivamente em despesas de mais de US$ 10 bilhões relacionados às demissões em massa e outras medidas de corte de custos.

A Amazon começou a reduzir seu quadro de funcionários em novembro, começando com um programa de “demissões voluntárias”. Em janeiro, ela anunciou que iria demitir 18 mil pessoas. O preço de sua ação acumula uma valorização de 14% no ano, o que elevou seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão. A ação da Amazon fechou em queda de 1,25% nesta segunda-feira.

Jassy disse que as demissões estão sendo anunciados em etapas, à medida que as equipes concluem análises internas, e as decisões finais serão tomadas até a metade de abril.

A Amazon gastou US$ 640 milhões em indenizações no quarto trimestre de 2022, além de um adicional de US$ 720 milhões relacionados ao abandono de projetos imobiliários.

Amazon expande entrega no mesmo dia enquanto enfrenta desafios por crescimento lento

Gigante da tecnologia continua a dedicar recursos a instalações e serviços estruturados para entregar pacotes aos clientes em menos de um dia.

A Amazon está expandindo as opções de entrega ultrarrápida, um sinal de que continua comprometida em aumentar a velocidade de seu sistema de logística enquanto reduz os planos em outras áreas.

A gigante da tecnologia continua a dedicar recursos a instalações e erviços estruturados para entregar pacotes aos clientes em menos de um dia. As expansões estão acontecendo em um momento crucial para a Amazon, que enfrenta concorrência por opções de entrega rápida, enquanto o diretor-presidente Andy Jassy coloca um foco renovado nos lucros.

Uma parte central da estratégia de entrega ultrarrápida da Amazon é sua rede de galpões que a empresa chama de locais no mesmo dia. As instalações são uma fração do tamanho dos grandes galpões de atendimento da Amazon e são projetadas para preparar produtos para entrega imediata. Em contraste, os galpões maiores da Amazon normalmente contam com estações de entrega mais próximas dos clientes para o estágio final de remessa.

A Amazon abriu cerca de 45 dos locais menores desde 2019 e pode expandir para pelo menos 150 centros nos próximos anos, de acordo com a MWPVL International, que rastreia as operações de armazenamento da Amazon.

Os locais abriram principalmente perto de grandes cidades e entregam os 100 mil itens mais populares do catálogo da Amazon, disse MWPVL. Novos locais foram abertos recentemente em Los Angeles, San Francisco e Phoenix, de acordo com a Amazon, que se recusou a fornecer informações sobre quantos locais no mesmo dia possui.

Com entrega ultrarrápida, a empresa de tecnologia está buscando novas maneiras de usar seu amplo aparato de logística para competir com empresas como Walmart e Instacart, que também oferecem opções de remessa rápida aos clientes. O Walmart usou suas milhares de lojas para ajudar a atender pedidos online rápidos.

Analistas dizem que o serviço da Amazon pode ajudar a empresa a reter usuários de sua assinatura Amazon Prime de US$ 139 por ano, que também oferece streaming, descontos no Whole Foods Market e outras regalias. O serviço de remessa rápida da Amazon pode adicionar taxas para pedidos pequenos.
“Estamos sempre explorando maneiras de oferecer aos nossos clientes novos níveis de conveniência e opções de entrega que funcionem melhor para eles. A entrega no mesmo dia é uma das inovações mais recentes”, disse uma porta-voz da Amazon, acrescentando que mais de 1,5 milhão de clientes um mês estão tentando a entrega no mesmo dia pela primeira vez.

Regionalizar entrega é forma de chegar mais rápido aos clientes Amazon

Um dos motivos para o sucesso da Amazon é a capacidade de entregar rapidamente cada compra feita no site. Essa agilidade só é possível graças à capilaridade que a Amazon construiu para realizar entregas em 100% dos municípios brasileiros, baseada em um time robusto de funcionários, de associados e de parceiros que atuam nos centros de distribuição e estações de entrega. Um dos elos mais importantes dessa cadeia é o programa global chamado DSP (Delivery Service Partner – Parceiro de Serviço de Entrega).

“Hoje, temos sistemas e tecnologias com Inteligência Artificial e Machine Learning que auxiliam na otimização do processo de rotas, e ajudam os motoristas na realização das entregas. A combinação dos parceiros do programa DSP, seus processos e sistemas nos fazem operar todos os dias da semana”, explicou Rafael Caldas, líder da Amazon Logística no Brasil.

Qualquer pessoa pode ser DSP na Amazon

Para participar do programa, não é necessária experiência prévia em logística. O projeto busca pessoas com espírito de liderança e empreendedorismo para contratar e gerenciar motoristas que realizam as entregas da Amazon no Brasil. A empresa fornece tecnologia e coloca à disposição dos DSPs um conjunto de serviços de apoio para a criação das empresas. O investimento inicial de um DSP gira em torno de R$ 45 mil, voltados para estabelecer um fluxo de caixa e início das operações.

“Administrar um negócio de entrega de encomendas é um trabalho árduo e uma operação prática. Os proprietários são responsáveis por selecionar e contratar o serviço de entregadores agregados com alto desempenho. Estamos procurando parceiros que tenham a coragem e a liderança necessárias para arregaçar as mangas, gostem de operar como parte de uma comunidade maior”, explica a empresa.

O objetivo é chegar cada vez mais rápido a todos os cantos do país

Em 2018, a Amazon lançou o programa DSP para expandir a sua rede de transporte, bem como capacitar a próxima geração de empreendedores. A empresa montou grandes equipes e focou o olhar nas comunidades locais no mundo todo, para trabalhar com empresas regionais. Por meio do programa, os empreendedores parceiros em todo o mundo geraram mais de US$ 26 bilhões em receita desde seu lançamento.

Para se tornar um DSP é necessário passar pelo processo de seleção, em que são dados mais detalhes sobre os negócios e os custos associados, especialmente os custos de ofertas exclusivas e descontos negociados pela Amazon para o programa.

“Participo do programa DSP há cerca de um ano, na Estação de Entrega da Amazon em Belo Horizonte. Após três meses na operação, decidi me dedicar ao meu próprio negócio. A infraestrutura do programa da Amazon foi fundamental para essa tomada de decisão e mudança de vida”, contou Gilson Drummond Guimarães, que realizou uma transição profissional para se dedicar à sua empresa de logística.

Hoje, a Amazon Logística opera no Brasil com 28 DSPs, em Brasília (DF), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Salvador (BA), Goiânia (GO), Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Embu das Artes (SP), Indaiatuba (SP) e São Bernardo do Campo (SP), realizando entregas no Brasil todo, incluindo regiões periféricas e rurais. O esforço agora é para ampliar essa rede, a Amazon busca continuamente parceiros para expandir o programa.

“Comecei minha trajetória na Estação de Entrega da Amazon no Rio de Janeiro no início de 2022. Nesse período, conheci os processos da Amazon e o que se espera de um empreendedor parceiro. Quando anunciaram a contratação de DSPs para a Estação de Entrega em Embu da Artes, não pensei duas vezes e me inscrevi para participar do processo. Vi o programa com entusiasmo e como uma excelente oportunidade para mudar de vida e realizar meu sonho de ter meu próprio negócio,” disse Cláudia Sampaio, que iniciou sua história no setor dando suporte para um parceiro do programa DSPs.

Incertezas fazem Amazon rever estrutura, fechar lojas físicas e demitir em massa

Resultado financeiro do quarto trimestre anunciado pela big tech ficou abaixo do esperado.

As incertezas econômicas, como a alta inflação e o aumento das taxas de juros, deixaram os consumidores mais cautelosos e a priorizarem os gastos com produtos essenciais e do dia a dia. Essa mudança de comportamento tem feito os varejistas reverem investimentos e cortarem custos, como ficou claro durante a apresentação de resultados da Amazon realizada nesta semana. A companhia reportou US$ 149,2 bilhões em vendas nos três meses encerrados em dezembro, que incluiu a temporada de compras natalinas, um aumento de 9% em relação ao ano anterior.

“Em nosso negócio de lojas em todo o mundo, com a incerteza econômica em curso, juntamente com a continuação das pressões inflacionárias, os clientes permanecem cautelosos. E vimos que eles estão gastando menos em categorias discricionárias e mudaram para itens de preço mais baixo e marcas de valor em categorias como eletrônicos”, diz o diretor financeiro, Brian Olsavsky.

Entre os esforços para redução de custos da gigante de tecnologia está a demissão de 18.000 trabalhadores corporativos e de tecnologia – o maior corte de todos os tempos –, que custará US$ 640 milhões em rescisão.

A decisão de fechar alguns supermercados Fresh e lojas de conveniência Go custou US$ 720 milhões no 4º trimestre. “Registramos prejuízos de propriedades e equipamentos e locações operacionais, principalmente relacionadas às nossas lojas físicas Amazon Fresh e Amazon Go. Estamos continuamente refinando nossos formatos de loja para encontrar aqueles que ressoarão com os clientes e decidimos sair de determinadas lojas com baixo potencial de crescimento”, afirma o diretor financeiro.
Revisão de estrutura

Carlos Carvalho, CEO da Truppe, destaca que, além das demissão em massa e do fechamento de algumas lojas, a big tech reviu sua estrutura de cobrança de fretes e o valor de seus programas de fidelidade. Em 2022, a assinatura do Amazon Prime sofreu reajuste em todo o mundo. No Brasil, o plano mensal passou de R$ 9,90 para R$ 14,90 e o anual, de R$ 89 para R$ 119 no anual. Nos Estados Unidos, o pacote mensal subiu de US$ 13 para US$ 15.

“Estamos vivendo hoje um momento de aterrissar os projetos na área de tecnologia. Não tem mais espaço para sustentar iniciativas que não tragam resultados. E isso aconteceu porque não havia como sustentar a estrutura das companhias com as previsões econômicas para 2023 e as incertezas para os próximos meses”, diz Carvalho.

O especialista também chama a atenção para os resultados do AWS, braço de computação em nuvem da Amazon, que ficou abaixo do esperado. “Houve uma desaceleração importante em relação às suas vendas, assim como em seus concorrentes, como Google e Microsoft, que foram mais uma vez impactados pelas incertezas econômicas”, diz Carvalho.

“Os clientes corporativos continuaram sua mudança de várias décadas para a nuvem enquanto trabalhavam em estreita colaboração com nossas equipes da AWS para identificar cuidadosamente as oportunidades de reduzir custos e otimizar seu trabalho”, diz Olsavsky, na apresentação de resultados.

O especialista acredita que, a partir do segundo semestre de 2023, as incertezas econômicas não deverão mais acontecer e as big techs, retomar o investimento no setor. “A partir de 2024, vamos começar a ter novamente o crescimento.”

O papel do app na construção da experiência ideal, segundo a Amazon

Entrevista exclusiva com executiva da Amazon Brasil revela que dominar a experiência digital é fundamental.
No Brasil e no mundo, o consumo digital já se tornou um hábito – principalmente depois à pandemia de Covid-19. E os dados comprovam. De acordo com a Ebit Nielsen, em 2021, o e-commerce brasileiro registrou um faturamento total de R$ 182,7 bilhões, o o que representa um crescimento de 27% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, é notável o interesse do brasileiro por consumir a partir de dispositivos móveis. Os aplicativos, é claro, também ganham espaço nesse processo.

De acordo com um estudo elaborado pela Cybersource, solução da Visa especializada em gerenciamento de pagamentos digitais, em colaboração com a PYMNTS, os consumidores brasileiros têm duas vezes mais chances de fazer compras por meio de dispositivos móveis do que de computadores: 20% dos entrevistados afirmaram ter usado canais móveis para fazer suas compras mais recentes.

E é claro que essa tendência tem sido percebida pelas empresas. “Nos últimos anos percebemos uma mudança de comportamento do consumidor. Muitos clientes compraram on-line pela primeira vez e criaram esse novo hábito”, afirma Fernanda Grumach, líder de Experiência e Compra na Amazon Brasil. “Além disso, novas categorias ganharam mais relevância no e-commerce, como produtos de rotina, presentes no Amazon Super”.

Nesse sentido, ela reforça: “A expansão de mercados, consumidores e novas tecnologias no digital mostra o quanto as experiências completas são necessárias”. Nesse sentido, de acordo com Fernanda, há duas tendências predominantes quando o assunto é aplicativo – que elas devem ganhar protagonismo nos próximos anos.

Tendências e aplicativos
1. Transformação da jornada
De acordo com Fernanda Grumach, a jornada deixa de depender apenas dos sites e apps das próprias varejistas e marketplaces, mas poderá ser iniciada em todo o lugar – onde o cliente estiver e quiser passar o seu tempo.

Enquanto assiste a vídeos, vê esportes, passeia com a família, utiliza mídias sociais… onde quer que aconteça a necessidade de compra, poderá começar a jornada virtual. “Na abertura da Black Friday, promovemos uma live-commerce direto do Catar, com o Fred, do canal Desimpedidos, liderando uma transmissão ao vivo de duas horas com mais seis canais, além dos canais de redes sociais da Amazon, oferecendo uma experiência de compras direto da plataforma”, exemplifica.

2. Demanda por inovação contínua
Nesse caso, o objetivo é atender as necessidades do cliente, que mudam a todo momento: a tendência corresponde à transformação da experiência digital, permitindo entender mais sobre o produto, o que outros clientes acharam dele, simular o seu uso, ver vídeos e conhecer muito mais detalhes sobre o produto.

“Isso tudo é feito para dar conveniência ao cliente, o que é um ponto fundamental na cultura da Amazon: a/o cliente tem que comprar o produto que procura, que é oferecido com um preço competitivo e entrega rápida em qualquer lugar do país”, revela Fernanda Grumach.

Aprimoramento de tecnologia e segurança
De acordo com a líder de experiência e compra na Amazon Brasil, a experiência do cliente é realmente muito importante para a empresa – portanto, é um ponto de partida. Logo, o foco é entregar o mais rápido possível o que o cliente precisa, onde ele quer estar. “Colocamos os clientes no centro de tudo e estamos cada dia mais rápidos e convenientes em nossas entregas para atender as necessidades do cliente”, afirma a executiva.

Por isso, ela ressalta que, na Amazon, todos os sistemas e dispositivos são desenvolvidos priorizando a segurança da informação e a privacidade de dados, trabalhando constantemente para garantir isso, tanto para os consumidores quanto para os vendedores parceiros.

A companhia trabalha com medidas preventivas e utiliza uma série de mecanismos para garantir uma operação segura, incluindo proteção física, eletrônica e processual. “Temos segurança e escalabilidade como premissas para desenvolver novas aplicações. Nossos times são treinados para considerar esses aspectos desde o início do desenho do sistema”, coloca Fernanda Grumach.

“Procuramos nos dedicar para que a segurança da informação seja coberta por todas as equipes, em todas as fases de desenvolvimento dos sistemas, desde o momento que desenhamos um novo produto, até o monitoramento do que está no ar. Para os vendedores parceiros, buscamos oferecer a melhor tecnologia para que seus negócios continuem crescendo por meio de ferramentas simples e seguras”, completa a líder de experiência e compra na Amazon Brasil.

Fidelização dos clientes e a importância da jornada virtual
A Amazon tem a ambição de entregar – em qualquer que seja a plataforma, como os aplicativos – uma experiência boa e completa ao consumidor. Isso, inevitavelmente, inclui o compromisso de inovar e entregar excelência operacional, ofertando escolha, velocidade e conveniência. Ter o cliente no centro, novamente, também é indispensável nesse sentido.

Por isso, Fernanda Grumach explica que trabalha para entender os clientes, e o que realmente interessa a eles nesta jornada de compra. A ideia compartilhada pela Amazon é sempre começar pela necessidade e benefício do cliente a fim de realizar o caminho inverso para desenvolver rapidamente estratégias e criar soluções significativas para suas vidas, especialmente no dia a dia.

“Ao projetar a experiência de compra e descoberta para apresentar os produtos que os clientes desejam comprar, também vimos a oportunidade de facilitar e trazer mais comodidade em datas sazonais ou eventos de vendas por meio da estratégia de cupons e ofertas. Na Black Friday deste ano, por exemplo, os consumidores puderam usar o Cupom do Dia exclusivo para o aplicativo Amazon Shopping em produtos selecionados”, salienta a executiva.

Essa iniciativa está relacionada ao esforço da empresa em entregar o que é mais relevante para o cliente – seja preço baixo, seja uma vasta seleção de produtos em mais de 30 categorias, ou até mesmo uma entrega rápida que facilita a rotina do consumidor. A empresa se esforça para atender a esses três princípios, o tempo todo.

Amazon estreia serviço de entregas aéreas na Índia a fim de aumentar sua operação logística

Para contribuir com as entregas da companhia na Índia, a Amazon anunciou que o país agora contará com uma pequena frota de aviões de carga. Desde 2016 atuando no setor das companhias aéreas, o marketplace já disponibilizou duas aeronaves para esse início das operações: são dois Boeing 737- 800 da companhia Quikjet Cargo Airlines, que a princípio entregarão em Hyderabad, Delhi e Mumbai.

Na inauguração do novo serviço, no último dia 23/01, Akhil Saxena, vice-presidente de atendimento ao cliente da Amazon, afirmou: “O lançamento apoiará mais de 1,1 milhão de vendedores no país, permitindo um grande crescimento de negócios auxiliares, como transporte e aviação, e gerando inúmeras oportunidades de trabalho”.

Entregas cada vez mais rápidas
Por ora, a Amazon diz que o Prime Air passará por uma bateria de testes neste primeiro momento. No entanto, o objetivo será realizar entregas no período de 1 hora após o pedido ter sido feito.

Hoje, a Amazon Índia possui centros de atendimento em 15 estados, fornecendo 43 milhões de pés cúbicos de espaço de armazenamento para o estoque do vendedor. Existem centros de classificação em 19 estados, com uma área de processamento de quase 2,3 milhões de pés quadrados.

Big Techs perdem quase US$ 4 trilhões em valor de mercado em 1 ano

Setor foi afetado por inflação alta nos Estados Unidos e retorno das vendas para níveis pré-pandemia.

O grupo de “big techs” formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google) perdeu US$ 3,901 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses. Isso equivale a cerca de R$ 21 trilhões, na cotação de 4 de janeiro.

Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás.

Ao mesmo tempo, bilionários da área também viram suas fortunas diminuírem. Elon Musk, que deixou de ser o homem mais rico do mundo em dezembro, tem acumulado perdas nos últimos meses. Desde novembro de 2021, seu patrimônio encolheu em US$ 212 bilhões, de acordo com a agência Bloomberg.

Entre outras empresas, Musk é o dono da montadora de carros elétricos Tesla, que também patinou no mercado de ações no ano passado, e do Twitter, que se retirou da bolsa com a venda para Musk, concluída em outubro.

O que explica o ano ruim das ‘big techs’?
Inflação nos EUA: menos anúncios
Para começar a entender a situação das “big techs”, é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

O Google, por exemplo, até teve um leve crescimento de faturamento com publicidade no 3º trimestre de 2022, mas aquele vindo de propaganda no YouTube caíram 2%. E a receita da Alphabet teve a menor alta desde 2013.

Na Meta, houve queda no faturamento com publicidade nos 2º e 3º trimestres do ano passado, em relação a 2021. E isso em um momento em que a empresa de Mark Zuckerberg tem investido “rios” de dinheiro no chamado metaverso, ainda longe de dar resultados.

A Amazon citou a desaceleração econômica ao planejar a demissão de funcionários também no fim do ano. Na quarta-feira (4), a empresa anunciou que cortará mais de 18 mil empregos de sua força de trabalho. O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes que afetam o setor de tecnologia nos Estados Unidos e o plano mais severo da história da empresa, segundo a France Presse.
Por outro lado, a empresa acaba de fazer um empréstimo de US$ 8 bilhões para se proteger da turbulência do mercado.

Declínio da pandemia
Quem explica esse fator é o próprio Mark Zuckerberg: “No início da Covid, o mundo rapidamente se moveu para o online e a onda de comércio eletrônico levou a um crescimento de receita. Muitas pessoas previram que esta seria uma aceleração permanente e que continuaria mesmo após o término da pandemia”.

“Eu também [acreditei num cenário estável]. Então, tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não saiu como eu esperava”, completou Zuckerberg.
A declaração foi dada em novembro, quando ele anunciou o corte de 11 mil vagas na Meta, em novembro.

No caso da Apple, a pandemia trouxe mais um revés: uma nova onda do coronavírus na China, no fim de 2022, afetou a parceira Foxconn, maior responsável pela produção de iPhones no mundo.

Por conta da antiga política de “Covid zero” do país asiático, a fabricante diminuiu sua capacidade de operação durante o ano, o que também afetou as vendas do aparelho.

Tesla também cai
O valor de mercado da Tesla, que também costuma ser associada ao setor de tecnologia, caiu de US$ 936 bilhões para US$ 338 bilhões entre 2021 e 2022, de acordo com Einar Rivero, da consultoria TradeMap, a pedido do g1.

Além de a montadora também ter sido afetada pela nova onda de Covid na China, que fez sua fábrica local fechar temporariamente, e sofrer com problemas na cadeia de abastecimento, a queda nas ações é explicada pelas movimentações de seu presidente-executivo, Elon Musk.

De novembro de 2021 a dezembro de 2022, o empresário vendeu US$ 39 bilhões em papéis da Tesla. Parte do valor foi usada para financiar a compra do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões.

Com a venda das ações, a Tesla deixou de ser a maior fonte do patrimônio de Musk e foi ultrapassada pela SpaceX, do setor aeroespacial, segundo a Bloomberg.

Isso tudo, junto a um início bastante turbulento à frente do Twitter, fez uma parcela dos investidores da montadora temer que o empresário gaste muito tempo com a rede social e acabe perdendo o foco com a produção de carros.

https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/01/05/big-techs-perdem-quase-us-4-trilhoes-em-valor-de-mercado-em-1-ano.ghtml