Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace

Pelo FBA, programa de entrega com selo Prime, os sellers têm acesso a toda infraestrutura logística da companhia.

Qual é a maior dor de cabeça dos pequenos e médios vendedores para comercializar os seus produtos nas plataformas de vendas online? Possivelmente, a mesma que mobilizou grandes varejistas a investir altas somas na aquisição ou no desenvolvimento de um departamento próprio: a logística. Prazo e custo são apenas o início de uma operação complexa, que envolve trocas e devoluções, rastreio, sustentabilidade, capilaridade e tecnologia de ponta. Para aqueles que estão começando a vender ou ainda não têm um negócio bem estruturado, toda operação pós-venda pode interferir no desenvolvimento da marca, na elaboração de novos produtos e nas estratégias de alavancagem. Olhando para esse nicho, que representa 60% dos sellers da Amazon, a empresa global trouxe para o Brasil o FBA, um programa de logística que soluciona o pós-venda dos empreendedores, estimula a realização de tarefas com benefícios e melhora tanto a experiência do consumidor quanto o posicionamento do vendedor no marketplace.

Os produtos são entregues dentro da categoria Prime, que reúne mais de 200 milhões de assinantes no mundo. Ao se integrarem a esse programa, de acordo com a empresa, os vendedores podem multiplicar as vendas em até 5 vezes. Todo o inventário é despachado para um dos Centros de Distribuição da Amazon e, a partir do momento em que a venda é concluída, a companhia assume a operação desde a embalagem, entrega, rastreio, atendimento ao cliente à logística reversa. Dos 11 CDs existentes no País, três deles são destinados ao FBA.

O programa é destinado a pessoas jurídicas com CNPJ ativo para emitir nota fiscal eletrônica e optantes do Simples Nacional ou Regime Normal. Os microempreendedores individuais não são mais elegíveis ao FBA, contudo, a empresa oferece suporte gratuito até o final deste ano para quem quiser fazer parte do programa de logística e conhecer as opções disponíveis. Também é preciso ter endereço comercial ou Inscrição Estadual em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná ou Rio Grande do Sul. Caso o vendedor não possua, a Amazon auxilia na abertura de um endereço comercial ou de uma filial para atender aos pré-requisitos.

“Os vendedores usufruem de toda a infraestrutura logística da Amazon. Ele envia o inventário para o nosso Centro de Distribuição e, a partir daí, funciona como o nosso varejo”, explica Julia Salles, head de FBA na Amazon Brasil. “Por isso, a gente coloca o selo Prime em todos os itens que estão lá. É um potencializador de vendas, porque é um selo de garantia de que aquela entrega é confiável e rápida e é grátis para o Brasil inteiro. Essa é a proposta de valor”, complementa a executiva.

Foco no negócio

Julia afirma que o programa resolve a parte do negócio que os pequenos e médios vendedores não conseguem nem sozinhos nem com a mesma eficiência da Amazon. Por outro lado, a adesão garante tempo livre para catalogar itens com informações qualificadas, fotos e vídeos, observar comportamentos de consumo, precificar melhor os itens à venda ou fazer promoções. “A Amazon toma conta dessa parte para o vendedor poder focar no seu negócio”, diz.

Os engenheiros Caio Andrade e Yuri Watzech, amigos desde os tempos de faculdade, decidiram criar empresas segmentadas para vender no marketplace da Amazon. Entre as oito marcas lançadas até agora, a Ellym Nutrition, especializada em suplementação premium, é a que mais se destaca. Associados ao FBA, os empreendedores relataram que têm mais tempo livre para focar no que realmente gostam de fazer: criar produtos e novos negócios.

Andrade e Watzech estudaram os itens mais vendidos nos Estados Unidos e replicaram no Brasil exatamente o que já funcionava no exterior. Lançada há dois anos, a linha de suplementos premium atingiu, em agosto deste ano, o total de vendas realizadas no ano passado inteiro. A previsão é de que até o final de 2024, a marca registre crescimento em torno de 60% no número de pedidos em comparação com o mesmo período de 2023.

Antes dos bons resultados, no entanto, os fundadores da Ellym estudaram a plataforma. Cinco anos atrás, quando começaram a vender os primeiros itens, estavam crus em relação ao potencial de vendas da plataforma. O objetivo deles, no início, era entender como poderiam se diferenciar e descobriram ferramentas no site da Amazon que auxiliavam nessa estratégia. Um dos destaques era para donos das próprias marcas.

Em relação à Ellym, fizeram o registro e entraram para o programa chamado Brand Registry. A partir daí, criaram uma loja dentro do e-commerce, ganharam mais credibilidade, aproveitaram o tráfego dos clientes da Amazon no marketplace e agregaram valor à marca. Com o registro, passaram mais confiança e credibilidade aos consumidores. E como membros do FBA, deixaram de se preocupar com embalagens e entregas. O suporte desse serviço orienta sobre a quantidade de produtos que deve ser enviada ao CD, quantidades que são reavaliadas conforme os números das vendas e de novas estratégias implementadas.

“Mesmo uma pequena marca consegue se posicionar dentro do site com muita credibilidade. Em outro, seria muito difícil”, pontua Watzech.

Estímulos e benefícios aos vendedores

Ao buscar um produto na Amazon, o algoritmo reúne uma série de informações disponíveis e apresenta uma lista de resultados. Dados como presença de fotos e vídeos, categorização correta, descrição completa, boa avaliação dos clientes, melhor preço, menor prazo de entrega, associado Prime e marca própria, por exemplo, são considerados na hora do algoritmo apresentar o resultado dos itens disponíveis por vendedores ao comprador.

Para a companhia, quanto mais os vendedores se qualificarem, mais eles ganham, mais satisfeitos os clientes ficam e mais a Amazon cresce. Entendendo o seu papel junto à base de clientes empreendedores, a Amazon criou benefícios para os associados do FBA. Ao cumprirem algumas tarefas, como aprimorar a descrição ou incluir vídeos dos itens, podem ganhar cashbacks, descontos ou até isenção em tarifas.

A última novidade do programa é a isenção de 100% do valor do frete para os 100 primeiros itens vendidos  desde que sejam inéditos no FBA. Com o valor médio da taxa estimado em R$ 15, o vendedor economizará R$ 1.500 na primeira centena vendida. Se incluir 20 produtos inéditos e vender 100 de cada, fatura mais, de um lado, e reduz os custos da operação em R$ 30 mil, de outro.

Fonte: “Amazon cria benefícios para pequenos e médios vendedores se destacarem no marketplace – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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77% dos brasileiros compram em e-commerces internacionais

Os hábitos de consumo dos brasileiros estão passando por mudanças significativas e, em 2023, 77% dos brasileiros realizaram pelo menos uma compra em sites internacionais, atraídos pela variedade de produtos, raridade ou preços mais baixos. Aproximadamente, 90,83 milhões de pessoas fizeram compras internacionais nos últimos 12 meses.

O número de compras apresentou uma média de 3,9 e teve um gasto de R$202.

As informações são das pesquisas realizadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, o comércio digital vem ganhando cada vez mais destaque no país.

Weslei Lima, gestor do Mercado Topográfico, acredita que esse comportamento reflete um maior acesso à tecnologia e um aumento do poder de compra.

Detalhes das compras

Entre os consumidores, 59% adquiriram vestuário, calçados e acessórios, 37% acessórios para celular/tablet ou computador, 36% artigos para casa e 23% cosméticos ou perfumes.

Com maior popularidade para as compras estão Shopee (80%), Amazon (59%), Shein (54%) e Aliexpress (36%). Mais da metade dos clientes, 55%, preferem comprar em lojas de sites asiáticos, mesmo cientes que podem prejudicar o comércio local, aponta o estudo.

Entre os principais motivadores para as compras internacionais são:

  • Preço reduzido (76%);
  • Economia de gastos (76%);
  • Maior variedade de produtos (48%); e
  • Produtos raros, difíceis de encontrar ou que não estão à venda no Brasil (34%).

Para 90% dos clientes, a pesquisa de preço em sites do Brasil é comum antes de comprar internacionalmente –  54% afirmam fazer isso sempre e 36% às vezes. Já com relação aos meios de pagamento, os dois principais são cartão de crédito (53%) e pix (41%).

“Com acesso fácil à internet, todos têm a oportunidade de garimpar produtos de acordo com sua necessidade, mesmo fora do Brasil, o que, por si só, mostra como o mercado nacional carece de políticas públicas e outras medidas para, pelo menos, aumentar a competitividade”, comenta o executivo.

Cuidados essenciais

Frente às mudanças de legislação, o levantamento aponta que 88% dos consumidores verificam as taxas antes de fechar a compra, pois o valor cobrado afeta diretamente no custo benefício da produto.

Entretanto, 45% revelam não possuem conhecimento de quais taxas estão envolvidas nas compras internacionais. Enquanto isso, 55% dizem saber, mas não têm plena informação de todos os impostos inclusos.

Além disso, visando garantir a segurança contra golpes, 54% só compram em sites conhecidos ou indicados, 44% procuram avaliações em sites de reclamações e no próprio anúncio e 42% pesquisam a reputação da loja antes de finalizar a compra.

Considerando a última compra, 75% relataram que não tiveram problemas. Porém, 21% tiveram algum tipo de contratempo, o estudo mapeou cinco principais: suporte ao cliente (7%), entrega fora do prazo (6%), produto diferente do anunciado/foto (4%), não recebeu o produto (4%) e produto danificado ou com defeito (4%).

Finalizando, as principais desvantagens das compras internacionais aparecem como:

  • Tempo de entrega (49%);
  • Baixa qualidade (36%);
  • Dificuldade para troca (35%); e
  • Compra barrada na alfândega e pagamento de taxa para retirá-la (33%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/77-dos-brasileiros-compram-em-e-commerces-internacionais”

 

Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir

O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local.

A “vitrine” das grandes lojas online como Amazon e Mercado Livre vem se tornando um espaço cobiçado para as marcas, dispostas a pagar por um espaço privilegiado nos resultados das buscas pelos seus produtos. Não por acaso, é impossível acompanhar discussões sobre o setor de varejo sem ouvir pelo menos uma vez o termo retail media.

A possibilidade de monetizar ainda mais os espaços do e-commerce e das lojas físicas com anúncios e outros tipos de publicidade é vista não só pelas gigantes internacionais como também por Magazine Luiza, Casas Bahia e até mesmo Americanas como uma das principais avenidas para crescimento de receita.

Basicamente, a mídia de varejo é uma estratégia de publicidade por meio da qual marcas podem anunciar produtos em espaços publicitários ou canais de vendas das gigantes do varejo.

No entanto, há uma vantagem para quem anuncia: a publicidade não atinge os usuários em um momento aleatório em que há potencial maior de rejeição, mas quando ele está na loja e, portanto, estaria predisposto a realizar uma compra e mais receptivo aos anúncios.

Para as varejistas, essa já é uma nova “corrida do ouro”, com potencial para aumentar as receitas e, principalmente, as margens historicamente apertadas do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo Google, o retail media deve gerar cerca de US$ 75 bilhões (R$ 418,44 bilhões, no câmbio atual) em lucro até 2026, com um crescimento anual de 22% em gastos dos anunciantes nessas plataformas.

Só no Brasil, entre janeiro e dezembro de 2023, foram investidos R$ 35 bilhões em publicidade digital, segundo levantamento realizado pelo IAB Brasil, com base em dados da Kantar Ibope Media.

Se considerados ainda os gastos com retail media, a estimativa é de que o investimento total tenha alcançado R$ 37,6 bilhões, com 7% de participação da mídia de varejo no bolo total.

A força do negócio de retail media

No caso da Amazon, a divisão de Ads nasceu em 2017 e já superou a marca de US$ 40 bilhões em faturamento com publicidade em 2023 — isto é, o equivalente a aproximadamente R$ 217,8 bilhões, no câmbio atual.

Só no primeiro semestre de 2024, as receitas da Amazon Ads chegaram a US$ 24,5 bilhões.

Já a divisão do Mercado Livre é mais jovem. Lançado em 2020 como Mercado Ads, a unidade de publicidade do Meli deve alcançar o patamar de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,58 bilhões) em receitas com anúncios neste ano, segundo o Goldman Sachs.

No entanto, os analistas do banco ainda veem potencial para o “trator argentino do e-commerce” quadruplicar esse faturamento, ampliando o negócio de Ads para US$ 4 bilhões até 2028.

As varejistas brasileiras ainda vão conseguir competir com a Amazon e o Mercado Livre?

Diante da força avassaladora dos gigantes estrangeiros, as brasileiras Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e mesmo a Americanas (AMER3), em recuperação judicial, também passaram a mirar o negócio de retail media como potencial para destravar valor no futuro.

As brasileiras já deixaram claro que o negócio de publicidade é uma das principais avenidas para geração de receita e ganho de margem no futuro — e inclusive criaram divisões de negócios especializadas neste mercado.

No entanto, apesar dos esforços recentes, as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no negócio de mídia de varejo local.

No Brasil, o Mercado Ads é líder absoluto em retail media. Hoje, a plataforma de publicidade do Mercado Livre detém uma participação de mercado de 66,3%, de acordo com o relatório Retail Media Trends 2024, da Emarketer.

Já a Amazon Ads perdeu espaço no Brasil nos últimos anos. De 2019 para cá, a fatia da empresa de Jeff Bezos no retail media brasileiro caiu de 25,6% para 13,2%, segundo o relatório.

Por sua vez, outros players alcançaram, juntos, uma fatia de 20,5% do mercado doméstico.

Isso não significa que as varejistas locais pretendem continuar a comer poeira. Pelo contrário, aliás. Em entrevista ao Seu Dinheiro, os diretores de retail media do Mercado Livre, Casas Bahia e Americanas revelaram detalhes das estratégias.

A força do Mercado Ads no Brasil

Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, o sucesso absoluto da divisão de publicidade do Meli no Brasil pode ser explicado pela posição de liderança da varejista no e-commerce na América Latina.

“A grande vantagem do Mercado Ads é a capacidade que temos de fornecer informações sobre uma determinada audiência, porque mesmo numa segmentação de público-alvo ainda conseguimos direcionar a uma audiência super relevante.”

Mas apesar de já responder por mais da metade do mercado de mídia de varejo no Brasil, o Mercado Livre (MELI34) ainda vê espaço para expandir a divisão.

De acordo com o diretor do Mercado Ads, a projeção de receita da unidade de negócios para 2024, de US$ 1 bilhão, é ambiciosa, mas ainda mostra uma “capacidade de prospecção muito grande”, especialmente diante da penetração de retail media nos Estados Unidos e Europa em relação à América Latina.

As apostas da Casas Bahia (BHIA3) e do Magazine Luiza (MGLU3) em publicidade

Se as varejistas brasileiras enfrentam o peso esmagador de ter negócios de publicidade mais incipientes que o de gigantes como a Amazon e o Mercado Livre, por outro lado, elas possuem um atributo que os outros players não têm: a possibilidade de integração das lojas físicas à plataforma digital, na chamada “omnicanalidade”.

Na Casas Bahia (BHIA3), a aposta em publicidade se tornou uma unidade de negócios do grupo em abril deste ano, com a chegada de Alexandra Bello Mendonça como diretora — que já trabalhou nas divisões de anúncios de outras players do varejo, como Americanas e Mercado Livre.

“É um diamante que estamos começando a lapidar, com a exploração desses dois mundos combinados. Nós estamos unindo esses dois mundos numa proposta de mídia, na mesma plataforma e gerando resultados para as marcas”, disse a diretora de retail media.

A unidade de retail media da companhia, responsável pela monetização dos espaços digitais e físicos, apresentou um crescimento anual de receita de 112% e um aumento trimestral de 14% no GMV transacionado na plataforma.

Questionada sobre como a empresa pretende avançar de forma representativa em publicidade mesmo estando hoje com um tamanho mais enxuto em relação a concorrentes como o Mercado Livre, Alexandra afirmou não achar que a Casas Bahia é “tão menor”.

“Eu diria que, para o tempo em que estamos operando estruturados como uma unidade de negócios, chegamos a um tamanho bastante interessante e com um posicionamento muito único de omnichannel com abrangência de soluções e produtos.”

A nova vertical de publicidade também acompanha a estratégia atual de Casas Bahia de voltar às origens e focar no essencial. É por isso que o foco não está tanto em expandir agressivamente a quantidade total de anunciantes, mas sim em ampliar o volume de campanhas com as grandes marcas que integram a varejista.

Enquanto isso, o Magazine Luiza (MGLU3) também aposta no retail media como uma fonte de ampliar as receitas. A varejista superou a marca de 3,7 mil anunciantes ativos, incluindo sellers do Magalu e grandes marcas, no segundo trimestre, com crescimento de 40% da receita de produtos patrocinados no período.

Tema recorrente das teleconferências de resultados trimestrais, o CEO Frederico Trajano já afirmou diversas vezes a investidores e analistas que o Magalu Ads é um dos três pilares para destravar valor para os acionistas no futuro.

“Nós temos praticamente 500 milhões de visitas mensais, considerando todas as empresas do grupo. Na plataforma Magalu Ads, o anunciante pode anunciar no próprio Magazine Luiza, no Netshoes, no Kabum! e também anunciar nas 1.300 lojas físicas, com mais de 20 mil televisões para realizar o offline media também”, disse o CEO, após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2024.

Vale destacar que o Magalu Ads existe desde 2021 e é visto pela varejista como uma das principais apostas para destravar valor para a empresa daqui para frente. A companhia inclusive contratou Célia Goldstein, ex-gerente geral da Amazon Advertising no Brasil, no início deste ano para liderar a divisão.

Até mesmo a Americanas (AMER3) está de olho no retail media

Enquanto a Americanas (AMER3) ainda enfrenta os impactos do “tsunami” ocasionado pela revelação da fraude contábil de R$25,2 bilhões em janeiro do ano passado, a varejista anunciou uma série de novas estratégias para o e-commerce.

Além de revisar o modelo multimarcas com o fim dos sites Submarino e Shoptime, a varejista carioca intensificou a aposta no mercado de anúncios.

A Americanas Advertising se apresenta como um “hub de publicidade omnichannel” da empresa desde 2021 — e é vista hoje como uma das maiores avenidas de crescimento de receita da Americanas daqui para frente.

“Para nós, o retail media precisa estar na jornada completa do consumidor, não só no momento de compra. Não é só no site, na loja, no banner. É tudo isso junto, e é justamente o maior diferencial da nossa estratégia: a oportunidade de falar com o consumidor em todos os seus estágios de consumo, desde o primeiro gatilho”, disse Washington Theotonio, diretor de marketing (CMO) da Americanas.

Segundo Theotonio, outra fortaleza da varejista na publicidade é o seu mix de produtos, que é “muito a cara da Americanas” e possibilita anúncios cruzados em diferentes categorias de produtos.

“A gente tem um modelo de negócio que é muito proprietário. Se você entrar numa unidade da Americanas, ela não vai ser um supermercado ou uma loja de conveniência. Não tem um modelo comparativo”, afirmou. “A gente tem um exemplo de cross-sell que é absolutamente inusitado: a venda de fraldas e rímel na mesma cesta na loja. Isso faz parte da jornada da Americanas, que passa não só pelo destino, como também pela descoberta de produtos.”

Fonte: “https://www.seudinheiro.com/2024/empresas/na-nova-corrida-do-ouro-do-varejo-mercado-livre-larga-na-frente-no-retail-media-mas-as-concorrentes-brasileiras-prometem-reagir-miql/”

 

 

 

Amazon adota tecnologia para reduzir tempo que entregador leva para achar pacote; veja vídeo

Sistema permite ao entregador identificar encomenda em questão de segundos.

A Amazon desenvolveu um novo sistema para reduzir segundos em cada entrega de pacotes e ajudar os clientes a fazer escolhas de compra mais rápidas.

A tecnologia instalada no interior de veículos acende uma luz verde nos pacotes para que o entregador não precise perder tempo lendo etiquetas para localizar a encomenda do local da entrega. Chamada de Vision Assisted Package Retrieval (VAPR), a novidade deve chegar aos Estados Unidos em 2025.

A Amazon informou que pretende equipar 1.000 veículos de entrega ativos, fornecidos pela fabricante de elétricos Rivian, com a tecnologia de holofotes no início do ano que vem.

Doug Herrington, CEO das lojas mundiais da Amazon afirmou que os tetos dos veículos de entrega são equipados com câmeras e projetores de LED que leem instantaneamente os rótulos dos pacotes, para identificar quais são destinados a quais clientes.

A Amazon é a maior acionista da Rivian e fez encomendas de 100.000 vans de entrega elétricas para serem implantadas até 2030. Ações das empresas subiram cerca de 1% cada no pregão da manhã.

O novo sistema lembra uma tecnologia amplamente implantada nos armazéns da Amazon, que ilumina itens em prateleiras com rodas robotizadas para que os trabalhadores possam pegá-los e colocá-los em caixas. Esse sistema substituiu um que tinha alguns trabalhadores caminhando até 16 quilômetros por dia empurrando carrinhos por corredores estreitos para encontrar itens armazenados.

Em um evento realizado em um depósito perto de Nashville, Tennessee, a Amazon também disse que está usando um novo software de inteligência artificial que pode reduzir a necessidade de se gastar minutos ou horas pesquisando novos produtos, como televisores e comida para cachorro. Os guias online incluirão informações mais abrangentes, bem como recomendações, para que os clientes possam tomar decisões mais informadas com mais rapidez, disse a empresa de Seattle.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/amazon-adota-tecnologia-para-reduzir-tempo-que-entregador-leva-para-achar-pacote-veja-video/”

 

Os segredos da Amazon para triunfar no digital

Referência global em marketplace expande operações no Brasil e já oferece 130 milhões de produtos para compra.

Anualmente, a Amazon, uma das principais referências globais em tecnologia, inovação, marketplace e centralidade do cliente na economia digital, reúne mais de uma centena de jornalistas de diversos países para uma imersão nos bastidores de sua imensa capacidade de inovação tecnológica. Este ano, o evento acontece em Nashville, icônica cidade musical, berço do country music, no estado do Tennessee, EUA, com mais de 110 jornalistas de 18 países.

Investigar os motivos de sucesso por trás do sucesso da Amazon passam por compreender sua cultura, intimamente focada na centralidade do cliente. A empresa fundada por Jeff Bezos em 1994, escreveu e reescreveu várias das páginas mais emocionantes e representativas da economia digital. E sua cultura corporativa traz lições de relevância absoluta para qualquer negócio que queira triunfar nesse momento de transição intensa.

Os leitores da Consumidor Moderno sabem que há tempos defendemos a tese de que este momento, situado na convergência e na confluência de várias tendências de longo alcance – “a grande exaustão”, caracterizada pelo aumento da incidência de instabilidades psicológicas como depressão, ansiedade, burnout, intolerância, narcisismo; a “vivência fluida”, que envolve carreira, relacionamentos, residência, ambientes; a vida digital, mediada por telas; a ascensão da Inteligência Artificial Generativa; entre outras –, é de desconstrução dos padrões estabelecidos da sociedade e do mercado. Exatamente por isso, a oportunidade de investigar com uma empresa do porte e influência da Amazon interpreta essa realidade volátil é essencial.

Obsessão pelo cliente

Este ano, a Amazon anuncia a oferta de mais de 130 milhões de produtos disponíveis para o consumidor brasileiro, a partir da conquista de uma marca impressionante. A empresa atingiu 100 polos operados com tecnologia própria no Brasil, incluindo 10 Centros de Distribuição e 90 Estações de Entrega. Em 2019, a Amazon.com.br contava com apenas 1 milhão de produtos disponíveis para compra. Cinco anos depois, são 130 milhões em 50 categorias ofertadas no site brasileiro, entre varejo e serviços de marketplace.

Essa infraestrutura possibilita entregar pedidos de consumidores em 100% dos municípios brasileiros. Um feito impressionante lastreado em investimentos de mais de R$ 33 bilhões nos negócios realizados no País.

O crescimento, atingido de modo praticamente orgânico, ressalta a cultura de obsessão pelo cliente que envolve a operação da empresa nos EUA e em outros países. No Brasil, conforme diversas métricas, mercado que detém os consumidores mais exigentes do mundo (sempre vale lembrar: nosso consumidor valoriza cada centavo e sabe que não pode errar em suas escolhas de consumo), a expansão da Amazon foi acelerada nos últimos 5 anos. Nas palavras, de Daniel Mazini, Country Manager da Amazon Brasil, “desenvolver uma seleção de 1 milhão para 130 milhões de produtos ofertados em menos de cinco anos demonstra o comprometimento e investimento com o Brasil. Entregar, constantemente, aos clientes a melhor experiência de compra possível é uma prioridade para a Amazon, e a expansão do portfólio posiciona a empresa como aquela capaz de entregar as opções de compra com frete rápido e grátis em todo o País”.

Passo a passo, a partir de sua já notória capacidade de análise de dados, a empresa desenvolveu soluções de tecnologia em linha com as necessidades do consumidor brasileiro. A Amazon Brasil tem feito uma série de investimentos em automação que fez com que o tempo de lançamento de um polo logístico no Brasil diminuísse 77%.

Contraste com o cenário varejista

O poderio e a forma exibida pela operação brasileira da gigante americana contrastam com o cenário de dificuldades enfrentado pelos varejistas no País. As dificuldades de crédito, as mudanças no comportamento do consumidor, que buscam conexões mais profundas com marcas que permitam maior autoexpressão, o legado tecnológico de baixa qualidade e a pouca inclinação para aplicação da ciência de dados fragilizou várias redes brasileiras tidas como fortalezas até alguns anos atrás.

Segundo relatório setorial da E-Commerce Brasil, divulgado em agosto de 2024, o segmento é liderado pelo Mercado Livre, registrando 13,3% de participação, seguido da Shopee, com 8,9%, e Amazon Brasil, com 7,6% de um faturamento, o que aponta para mais de R$ 160 bilhões no ano (R$ 44 bilhões no consolidado do primeiro trimestre).

Ora, o Brasil, já conta mais de 92 milhões de consumidores ativos on-line, com tíquete médio de R$ 492,00 (dados da ABComm). Só para efeito de comparação, o tíquete médio dos supermercados gira em torno de R$ 125,00. Logo, colocar o cliente brasileiro no centro, onde quer que ele esteja, em um país continental como o Brasil, é uma premissa essencial para empresas como a Amazon.

O que impressiona é a maneira segura e consistente com que a empresa expandiu suas operações, sem perder de vista todos os seus demais ativos: a AWS, para infraestrutura de internet; o programa Prime, de fidelização de clientes com frete grátis nas entregas; o Amazon Music; o Kindle Unlimited, biblioteca virtual; e o Prime Vídeo, eleito Serviço de Streaming que “Mais Respeita o Consumidor” segundo estudo da Consumidor Moderno conduzido pela CX Brain em parceria com a Opinion Box.

Esse conjunto de ativos são integrados por uma cultura que prioriza princípios como Liderança, Foco no Cliente, Inovação Constante, Altos Padrões e Desenvolvimento de Talentos, que fazem da Amazon um case a ser estudado por todas as empresas que desejam elevar sua capacidade competitiva.

Futuro chega mais rápido para o cliente

Durante o evento, a Amazon irá realizar uma série de inovações que serão apresentadas por lideranças globais C-Level incluindo uma visita ao MQY1, centro de distribuição de robótica geração 11 em Mt. Juliet, também no Tennessee. Os  participantes terão uma visão exclusiva dos bastidores das últimas inovações corporativas e das operações da empresa, para compreender como são implementadas tecnologias avançadas, com ênfase na robótica e na Inteligência Artificial para atender melhor clientes do mundo inteiro.

É a tecnologia sendo usada para realmente viabilizar a centralidade do cliente, a qualquer hora, em qualquer lugar e com a melhor experiência possível.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/segredos-amazon-digital/”

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Os 5 principais concorrentes da Amazon (2024)

Quem são os principais concorrentes da Amazon e por que eles são bem-sucedidos? Saiba quem são e descubra como você pode competir com eles.

Como proprietário de uma pequena empresa, você provavelmente já se perguntou: “Como posso competir com a Amazon?”

E não é para menos. Seja você um varejista online ou um dono de lojas físicas que atendem a um nicho específico, é provável que a Amazon tenha uma fatia do seu mercado.

A gigante criada por Jeff Bezos está presente em diversos setores. No entanto, isso não significa que a Amazon seja imbatível. Muitas empresas conseguem competir diretamente com ela e ainda alcançar ótimos resultados financeiros.

Este guia analisará 5 dos principais concorrentes da Amazon em diferentes áreas, destacando o que os torna bem-sucedidos. Além disso, você aprenderá como sua pequena empresa pode se posicionar para competir com a gigante do e-commerce.

Os 5 principais concorrentes da Amazon

  • Lojas virtuais
  • eBay
  • Alibaba Group
  • Netflix
  • Rakuten

Esta análise dos concorrentes da Amazon apresenta uma combinação equilibrada de modelos de negócios unicamente online e abordagens híbridas (online e offline). Cada um deles oferece vantagens exclusivas que os posicionam como concorrentes da Amazon no comércio eletrônico.

Lojas virtuais

Um grupo claro de concorrentes são os proprietários de lojas virtuais (ou seja, você). O comércio eletrônico cresceu significativamente nos últimos anos, representando mais de 12% de vendas totais de varejo no Brasil. Embora a Amazon esteja entre os maiores marketplaces do varejo nacional, as micro-empresas possuem uma grande vantagem: elas são ágeis e únicas.

Lojas virtuais que oferecem produtos exclusivos, difíceis de encontrar em outros lugares, sempre terão um diferencial em relação aos produtos produzidos em massa e vendidos na Amazon. Veja o exemplo da Ollie.

A empresa com sede em São Paulo tem uma vantagem única sobre grandes sites de vendas online como a Amazon. A marca independente oferece produtos de skincare e maquiagem com alta proteção solar “em formatos práticos, composições multifuncionais e texturas inovadoras”.

Rhiannon Taylor, fundadora da boutique online RT1home, recomenda que os empreendedores de e-commerce “criem e confeccionem seus próprios produtos, algo que a Amazon não pode oferecer. Caso isso não seja viável, é importante realizar uma pesquisa e oferecer um produto exclusivo que não esteja disponível na Amazon”.

É evidente que competir com a Amazon em preço ou tempo de entrega é um desafio. A gigante do e-commerce possui escala, tamanho e logística quase ilimitados. No entanto, você pode se destacar ao oferecer produtos únicos e experiências de compra personalizadas que garantem a satisfação dos clientes e os incentivam a retornar.

Fonte: “https://www.shopify.com/br/blog/concorrentes-da-amazon”

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Amazon lança caixa de entrega cor-de-rosa para divulgar parceria com a Livelo

A Livelo anunciou uma novidade da sua parceria com a Amazon. Nas próximas semanas, os clientes que fizerem compras por meio do aplicativo Amazon Shopping, ou no site da empresa, podem receber os produtos em caixas de entrega pintadas de rosa, a cor do programa de fidelidade, e conhecer mais sobre a parceria entre Livel e Amazon Brasil.

Aqui trabalhamos para inovar sempre, essa iniciativa faz com que a Livelo fique ainda mais próxima e conectada aos clientes. Essa ação tangibiliza o fato de que tudo que é feito no dia a dia pode virar pontos Livelo e que esses pontos podem ser trocados por inúmeras recompensas, desde viagens, produtos e até cashback”.

Ação publicitária

A ação publicitária entre as marcas foi feita em parceria com a agência AlmapBBDO, que cuidou de todo o processo de ideia da mídia, estratégia e criação da campanha. Com isso, uma versão limitada das caixas de entrega da Amazon terá um QR Code que leva a conteúdos sobre o programa de recompensas em realidade aumentada.

Mel Carvalho, Head de Mídia, ressaltou que integrar a realidade aumentada transforma o simples ato de receber uma encomenda em uma experiência interativa. Essa abordagem visa não apenas engajar os consumidores, mas também estreitar laços entre as marcas e seus clientes.

Esse tipo de experiência não só destaca a campanha, mas também demonstra como a tecnologia pode ser utilizada para fortalecer o relacionamento entre marcas e consumidores, tornando a interação mais significativa e memorável. Assim, a ação não se limita a uma simples promoção, mas se expande para um envolvimento potencializando a conexão emocional com a marca.

Parceria entre Livelo e Amazon

Desde novembro de 2021, a parceria entre Livelo e Amazon trouxe uma nova dinâmica para a acumulação de pontos, permitindo que os usuários acumulem pontos Livelo diretamente através do aplicativo Amazon Shopping ou pelo site da Amazon. Essa integração facilita a experiência de compra, tornando mais simples e atraente para os consumidores utilizarem suas compras diárias como uma oportunidade para aumentar seu saldo de pontos.

Em 2023, essa colaboração foi ainda mais expandida, permitindo que os clientes paguem total ou parcialmente suas compras com pontos Livelo. Essa funcionalidade aumenta no nível de praticidade, já que os consumidores podem optar por usar seus pontos como uma forma de pagamento, tornando as transações mais flexíveis e acessíveis.

Comentário

Essa estratégia melhora a experiência do usuário e fortalece a fidelização à marca, pois os consumidores se sentem mais motivados a realizar compras na Amazon sabendo que podem usar seus pontos como moeda. Essa abordagem demonstra como parcerias estratégicas podem criar valor para os clientes, beneficiando tanto as marcas quanto os consumidores.

Fonte: “https://passageirodeprimeira.com/livelo-anuncia-caixas-de-entrega-realidade-aumentada-amazon/”

 

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E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor

Agosto foi um mês desafiador para grande parte dos setores do e-commerce brasileiro – com uma queda de 5,8%. No entanto, apesar da retração, foi o 5º melhor mês do ano para o setor. Os dados são do Relatório de Setores E-commerce no Brasil da Conversion.

Dia dos Pais impulsiona varejo digital

Com a chegada do Dia dos Pais, o setor de cosméticos registrou um aumento de 1,6%. A Natura foi a principal responsável pelos resultados positivos, com um crescimento de 15,9% no número de acessos via web e aplicativos.

O desempenho da marca marcou sua entrada no ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil.

Por outro lado, O Boticário –  líder do setor –  apresentou um crescimento de 27,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Na comparação do mês a mês, a marca cresceu 8,2%.

O setor de joias e relógios também apresentou crescimento, com um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior. A Vivara liderou esse desempenho, com um crescimento de 4,4%, alcançando seu melhor resultado de 2024 até o momento.

Quedas no e-commerce

Entre os setores que registraram quedas, os calçados foram destaque negativo, com uma retração de 15,9%. Com o término das férias, o setor de turismo também sofreu uma queda de 14,5% em relação ao mês anterior.

Os produtos importados retraíram 11,1% em comparação a julho. Mesmo com a queda, a Shein subiu uma posição e voltou à liderança no setor, dominando 70,6% do tráfego de aplicativos, com 49,9 milhões de acessos.

Movimentações no Top 10

No competitivo top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Shopee retomou a segunda posição, ultrapassando a Amazon. A Samsung, por sua vez, sofreu uma queda de 9%, perdendo o quarto lugar para a OLX.

Enquanto isso, a Casas Bahia, com um crescimento de 4,6%, recuperaram a décima colocação e voltaram ao top 10.

No embate entre os e-commerces chineses, a Shein usufruiu da queda de 13% da Aliexpress e reconquistou a sétima posição.

Crescimento dos marketplaces

Entre os marketplaces, três players se destacaram com crescimento expressivo em relação ao ano passado.

A Shopee liderou com um aumento de 19,3% nos últimos 12 meses. Em segundo lugar, a Havan apresentou um crescimento de 10,1% na comparação anual.

O Mercado Livre, líder do setor, cresceu 7,8% e manteve sua posição como o maior e-commerce do Brasil.

Fonte: “E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Amazon apresenta Amelia, nova assistente de inteligência artificial para vendedores parceiros

Na últimas semana, a Amazon anunciou o lançamento de Amelia, uma assistente de inteligência artificial projetada para ajudar sellers a gerenciarem seus negócios. A criação da ferramenta pretende otimizar processos, como a preparação para temporadas de compras e criação de anúncios de produtos, além de oferecer soluções personalizadas para os lojistas da plataforma.

Concorrência e inovação tecnológica

O lançamento de Amelia ocorre em meio à crescente concorrência da Amazon com gigantes da tecnologia como Microsoft, Google (da Alphabet), e OpenAI. A Amazon tem investido em várias ferramentas de IA para melhorar a eficiência de suas operações e fortalecer seu ecossistema de parceiros. Entre essas inovações, destacam-se o Amazon Q, um chatbot corporativo, e o Rufus, que ajuda consumidores a comparar preços e pesquisar produtos.

Funcionalidades e lançamento

Amelia, ainda em fase beta para um grupo limitado de comerciantes, estará disponível para todos os vendedores nos EUA em breve, com previsão de expansão internacional até o final de 2024. Ela oferece suporte em diversas áreas, como otimização de listas de produtos, criação de imagens e, futuramente, produção de vídeos de produtos. A ferramenta foi desenvolvida sobre a plataforma Bedrock, que utiliza modelos de linguagem tanto da Amazon quanto de outras empresas.

Personalização e suporte ao vendedor

Amelia foi desenhada para antecipar as necessidades dos comerciantes e melhorar suas operações, proporcionando uma experiência cada vez mais personalizada. Embora os vendedores não tenham solicitado especificamente um chatbot, a Amazon acredita que a ferramenta ajudará a simplificar e otimizar a venda online, permitindo que os lojistas foquem no crescimento de seus negócios.

Automatização e desafios

A Amazon já automatiza vários elementos de seu relacionamento com vendedores de terceiros, mas alguns desses comerciantes relatam dificuldades com algoritmos que podem suspender suas contas de maneira injusta. No entanto, com Amelia, a Amazon espera oferecer uma solução mais interativa, que, além de responder a dúvidas, pode conectar os vendedores ao suporte da empresa quando necessário.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cafe-com-deus-pai-agora-e-uappi-e-faz-lancamento-para-2025”

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As inovações da Amazon para realizar entregas por todo Brasil, incluindo comunidades ribeirinhas do Amazonas

Entregas mais rápidas agora são uma realidade para comunidades de Manaus e diversas regiões remotas do país, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Em 2019 as operações da Amazon no Brasil contavam com apenas 1 Centro de Distribuição e um portfólio de 1 milhão de produtos disponíveis para venda. 5 anos depois, com mais de 100 polos logísticos e um portfólio entre varejo e serviços de marketplace, a Amazon realiza entregas para clientes em 100% dos municípios brasileiros.

Foi com esse propósito que desenvolvemos um projeto de entregas na Amazônia, incluindo a zona rural de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Com poucas rodovias, muitas delas em condições precárias, e com acessos interrompidos em dias de chuva, além da necessidade de barcos para chegar até a porta dos moradores, essa comunidade vivia isolada. Porém, desde o lançamento do projeto, as 86 famílias que vivem ali agora recebem suas encomendas com velocidade de até dois dias para milhares de produtos, graças a um barco voadeira que realiza as entregas diretamente às suas portas.

Entregas a cada vez mais CEPs em cada vez menos tempo

Na Amazon, otimizar as entregas é uma prioridade constante. Com o apoio da nossa inteligência artificial de última geração, conseguimos aprimorar nossas operações de maneira significativa. Tecnologias como empacotamento e roteamento otimizados, baseadas em algoritmos de Machine Learning, nos permitem escolher o tamanho ideal das embalagens e as rotas mais eficientes, o que resulta em uma redução no uso de materiais, maior aproveitamento do espaço nos caminhões, diminuição do tempo de entrega e cortes no consumo de combustível e emissões de carbono.

Além disso, analisamos cada região individualmente, adaptando os meios de transporte às necessidades específicas, seja por via aérea, terrestre ou fluvial. Manaus é um exemplo disso. Por lá, combinamos transporte aéreo e fluvial, com as entregas de última milha realizadas via lancha para a comunidade ribeirinha do Lago do Catalão que, até então, não recebiam encomendas de quaisquer ordens uma vez que nem os Correios chegam nessa região.

Mas não é só no Norte do país que a Amazon se dedica em realizar entregas. Nossa prioridade é que os clientes recebam seus produtos de forma rápida, segura e com nosso padrão de qualidade em todas as regiões. Só nesse ano, a Amazon Brasil e a Azul anunciaram 18 novas rotas aéreas para acelerar o atendimento nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país, como parte da missão de otimizar entregas para ainda mais clientes, reduzindo prazos de até sete para dois dias em diversas localidades. Totalizando 42 rotas em todo o país, a Amazon e Azul já entregaram mais de 12 milhões de produtos por diversas regiões do Brasil, e nosso objetivo é continuar a ofertar entregas cada vez mais seguras em um menor tempo possível para todo o território nacional.

Mais que produtos: inclusão e desenvolvimento

Levar o consumo para a comunidade ribeirinha de Manaus e região Norte não diz respeito apenas aos produtos. É um passo fundamental para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico local. A maior acessibilidade a produtos e serviços impacta positivamente a vida das pessoas, gera oportunidades de emprego e renda, e contribui para o desenvolvimento da região.

Afinal, a expansão abraça o jeito Amazon de impactar positivamente a comunidade à qual atende e na qual opera. Para isso, contratamos mão de obra local e de comunidades próximas. Além disso, providenciamos a instalação de um poço artesiano, que serve como ponto estratégico para as entregas realizadas por barco.

A Logística da Amazon opera por meio de uma rede interconectada de pessoas, centros logísticos e tecnologias avançadas, fortalecida por provedores parceiros de entregas. Essa infraestrutura visa oferecer um serviço mais rápido e confiável, aprimorando a experiência geral do cliente.

A ação soma-se a diversas de nossas iniciativas recentes, que incluem envolvimento em projetos sustentáveis, como a parceria com a To Do Green, focada na neutralização de carbono, com a Favela Log, focada na entrega em favelas, e com a Azul Linhas Aéreas, que busca encurtar os tempos de entrega nas distâncias mais longínquas do nosso país.

Na Amazon somos comprometidos em constantemente melhorar a experiência do cliente e, ao mesmo tempo, impactar positivamente o país, gerando novos empregos (diretos e indiretos), capacitação e oportunidades de negócios para todos os tipos de empresas e membros das comunidades onde operamos.

Fonte : https://www.aboutamazon.com.br/noticias/operacoes/as-inovacoes-da-amazon-para-realizar-entregas-por-todo-brasil-incluindo-comunidades-ribeirinhas-do-amazonas

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