Amazon amplia uso de robôs e IA em armazéns dos EUA para reduzir custos e acelerar entregas

Empresa investiu US$ 100 bilhões neste ano em automação e robótica, tornando-se uma das maiores usuárias de robôs industriais no mundo.

Empresa investiu US$ 100 bilhões neste ano em automação e robótica, tornando-se uma das maiores usuárias de robôs industriais no mundo. A Amazon está testando o uso de sistemas avançados de robôs como parte do esforço para aumentar a eficiência em armazéns, segundo o Financial Times. Os robôs têm assumido um papel cada vez maior nas redes de armazém da empresa, o que foi possibilitado pela incorporação de inteligência artificial.

No caso da Amazon, o aumento em robótica e IA faz parte de um investimento de US$ 100 bilhões neste ano. A companhia é um dos maiores usuários do mundo de robôs industriais, mas levou dez anos para chegar nesse ponto.

A companhia tem feito mais investimentos em robótica nos armazéns a partir de IA. As unidades de Proteus, por exemplo, utilizam a tecnologia para permitir que o sistema processe seu campo de visão em tempo real, o que permite navegação no espaço junto com trabalhadores humanos.

Desde que adquiriu a startup Kiva em 2012, a Amazon expandiu o uso de robôs de forma significativa. A startup foi renomeada para Amazon Robotics e, desde então, entregou mais de 750 mil dispositivos móveis e dezenas de milhares de braços robóticos e sistemas autônomos.

O primeiro robô móvel em um armazém da Amazon foi chamado de Kiva e era responsável por levantar e mover prateleiras. O sistema evoluiu para robôs Hércules e Titãs, alguns capazes de levantar mais de uma tonelada.

O objetivo do uso de robôs nos armazéns é reduzir custos e acelerar as entregas de produtos. Um armazém aberto no estado de Luisiana (EUA) no ano passado tem dez vezes mais pedaços de equipamentos robóticos do que versões anteriores, o que resultou em uma redução de 25% dos custos de processamento de pedidos.

Como isso atinge os trabalhadores?

A companhia tem implementado robótica em cada etapa de seu processo de atendimento, mas a empresa diz que trabalhadores humanos continuam a desempenhar um papel em suas operações.

Em entrevista para o Financial Times, a diretora do Centro para Transportes e Logísticas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Eva Ponce, disse que a tecnologia tem substituído alguns funcionários, mas também adicionado novas oportunidades de trabalho que incluem maior formação. O grupo disse que investiu US$ 1,2 bilhão desde 2019 para treinar funcionários em papéis de manutenção.

Os empregados da Amazon ainda precisam lidar com pacotes em formatos diferentes ou que foram catalogados de forma imprópria. Também atuam no caso de itens retornados que precisam de inspeção.

No entanto, as condições de trabalho em armazéns têm sido fonte constante de tensão entre a companhia e representantes de trabalhadores, que fazem alertas a respeito do aumento do ritmo de trabalho e os possíveis danos causados pelo esforço para além dos limites considerados seguros.

Já a Amazon argumenta que IA e robótica tem um papel importante em aumentar a segurança a partir de melhor ergonomia e na redução da necessidade de carregar objetos pesados.

Fonte: https://exame.com/inteligencia-artificial/amazon-amplia-uso-de-robos-e-ia-em-armazens-para-reduzir-custos-e-acelerar-entregas/

Gigante dos condomínios logísticos investe R$ 370 milhões e se expande no Ceará

LOG CP já desenvolveu três empreendimentos onde estão instalados Centros de Distribuição de grandes empresas, como a Amazon, e tem apetite para mais.

A LOG CP, maior empresa do segmento de condomínios logísticos no Brasil, continua olhando para o mercado de Fortaleza com muito apetite.

A companhia mineira, que nasceu da MRV, chegou ao Ceará em 2012, com a implantação do LOG Fortaleza 1, em Maracanaú, com 110 mil metros quadrados de área e, desde então, vem ampliando significativamente sua presença.

Investimentos chegam a R$ 820 milhões

Hoje, a empresa conta com três empreendimentos na Região Metropolitana (RMF). O mais recente, chamado de LOG Fortaleza 3, fica em Itaitinga e está passando pela última etapa de expansão, um projeto de mais de R$ 370 milhões em investimento total.

O condomínio será o maior empreendimento da LOG no Ceará, com uma área bruta locável (ABL) de 123 mil metros quadrados.

Com esse incremento, a LOG atingirá aproximadamente 400 mil metros quadrados de área locável na região, o equivalente a mais de 50 campos de futebol. Somando os 3 projetos, o montante investido supera R$ 820 milhões.

“A previsão é que o Fortaleza 3 esteja totalmente concluído até o terceiro trimestre deste ano”, afirmou Márcio Siqueira, diretor-executivo de operações da LOG CP, em entrevista a esta Coluna.

O empreendimento já conta com alta taxa de ocupação antes mesmo da conclusão das obras. “Temos conseguido entregar nossos empreendimentos com taxas de ocupação entre 70% e 90%”, destaca Siqueira.

Galpões vão da Amazon até remédios e material didático

Com seus mega Centros de Distribuição, Amazon e Mercado Livre estão entre os maiores ocupantes dos condomínios, mas os setores presentes são variados, incluindo alimentício, de bebidas, farmacêutico e até educacional (grandes players como a cearense Arco Educação precisam dessas estruturas para distribuir seus produtos).

No caso do CD do Mercado Livre, o início da operação estava previsto para o 1º trimestre deste ano. Até a publicação desta matéria, o Mercado Livre não confirmou o início do funcionamento. A LOG CP, por sua vez, não comenta sobre empresas clientes.

Modelo de negócio

O modelo de negócio da LOG CP combina desenvolvimento dos empreendimentos e venda de ativos para fundos imobiliários.

Segundo Siqueira, a empresa já desenvolveu cerca de 2,7 milhões de metros quadrados em condomínios logísticos no Brasil, sendo que a estratégia inclui a reciclagem de ativos para financiar novas expansões.

“Vendemos parte dos empreendimentos e reinvestimos para continuar crescendo. A cada metro quadrado vendido, conseguimos construir cerca de 1,5 metro quadrado novo”, explica.

No caso do Ceará, a companhia já vendeu os empreendimentos LOG Fortaleza 2 e as duas primeiras etapas do LOG Fortaleza 3.

Mercado prioritário no Nordeste

A LOG CP tem um plano de expansão agressivo, denominado “LOG 2 Milhões”, que prevê a construção de mais 2 milhões de metros quadrados de área locável até 2028.

A Região Metropolitana de Fortaleza, que já é a maior praça do Nordeste para a empresa, tem papel central nesse planejamento. “A região tem se mostrado um polo estratégico para nós, devido à demanda crescente e à infraestrutura logística favorável”, ressalta Siqueira, que já fala em LOG 4 e 5 para a região.

Itaitinga na rota do crescimento

Neste contexto, ganha destaque Itaitinga, cidade que tem atraído uma série de investimentos e pode abrigar futuras expansões da LOG CP. O município, estratégico para a logística de grandes empresas, já detém dois terços da área da LOG no Ceará.

“Itaitinga hoje se consolidou como um dos maiores hubs logísticos do Nordeste, atraindo cada vez mais investimentos estratégicos. Nossa infraestrutura e incentivos ao setor fazem da cidade um ponto de referência para grandes empreendimentos. Com certeza, a expansão desse novo empreendimento fortalece ainda mais nossa economia, gerando empregos diretos e indiretos, impulsionando a renda da população e movimentando diversos setores locais”, comenta Marquinhos Tavares, prefeito de Itaitinga.

Gestão de condomínios

A LOG CP também executa um modelo de gestão dos condomínios, que mantém padrões de construção e operação uniformes em todas as unidades. Além da construção e locação, a empresa também atua na administração dos empreendimentos, em serviços como manutenção, segurança e infraestrutura de qualidade.

“Temos um custo operacional reduzido devido à nossa escala e expertise, o que nos permite oferecer um serviço competitivo tanto para investidores quanto para locatários”, explica o executivo.

Com presença em 36 cidades e 16 estados, a LOG CP se consolidou como líder no setor de condomínios logísticos de abrangência nacional. “Nenhuma outra empresa opera com o nosso modelo de negócio em tantas regiões do Brasil”, afirma Siqueira.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/victor-ximenes/gigante-dos-condominios-logisticos-investe-r-370-milhoes-e-se-expande-no-ceara-1.3624202

Amazon lidera compra de energia renovável e expande logística sustentável no Brasil

Um dos projetos da gigante varejista aposta em entregas realizadas por motos e vans elétricas e bateu o marco de 98 cidades do interior de SP contempladas.

Pelo quinto ano consecutivo, a Amazon lidera a posição de maior compradora corporativa de energia renovável do mundo, segundo dados públicos. Parte da estratégia da gigante varejista é ampliar os investimentos em soluções para reduzir seu impacto ambiental e alcançar operações com zero emissões de carbono.

Entre as iniciativas em energia renovável, a companhia opera uma usina solar de 122 MW e um parque eólico de 49,5 MW no Complexo Eólico de Seridó, no Rio Grande do Norte.

Durante a construção da usina solar, foram investidos R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental. A estratégia permite que toda a eletricidade consumida em suas operações no país seja compensada com energia 100% originada de fontes renováveis.

Expansão de compras sustentáveis

Além dos investimentos em infraestrutura verde, a empresa lançou no Brasil o programa Climate Pledge Friendly, que facilita a identificação de produtos sustentáveis no e-commerce. Baseado em mais de 40 certificações, como Rainforest Alliance e Forest Stewardship Council, o selo já está presente em milhares de itens de categorias como beleza, eletrônicos e moda.

Para nossos parceiros de vendas, também é uma grande oportunidade, pois os incentiva a enfatizar as características de sustentabilidade de produtos selecionados em nosso site, permitindo que mais pessoas descubram os que atendem a seus valores”, destacou Maria Isabel Kossmann, Líder de Programas de Sustentabilidade da Amazon Brasil.

Além disso, a varejista fomenta a economia circular com iniciativas como os programas “Amazon Quase Novo” e “Reaproveite com a Amazon”, que oferecem produtos reaproveitados, e a Loja de Livros Usados, voltados à reutilização de obra em bom estado, reduzindo o desperdício.

Fonte: “https://exame.com/esg/amazon-lidera-compra-de-energia-renovavel-e-expande-logistica-sustentavel-no-brasil/”

 

 

 

 

 

 

 

 

Amazon fecha 2024 com alta de 7% nas vendas do varejo

A Amazon encerrou 2024 com solidez nos resultados do varejo, com aumento de 7% nas vendas e receita de R$ 75,56 bilhões, superando a previsão de R$ 74,55 bilhões do mercado. O final de ano, com Black Friday e festas de fim de ano, ajudou a compensar a fraqueza do setor de nuvem.

Por falar nela, a Amazon Web Services (AWS) cresceu na comparação com o trimestre anterior (19%), chegando a receita de US$ 28,79 bilhões. Em relação as previsões da LSEG (US$ 28,87 bilhões), no entanto, o resultado foi inferior.

A empresa teve receita de US$ 187,8 bilhões no quarto trimestre, em comparação com a estimativa média dos analistas de US$ 187,30 bilhões, segundo os dados compilados pela LSEG.

O resultado negativo na unidade de nuvem coloca a Amazon em par com outras big techs que oferecem o mesmo serviço, como Microsoft e Google.

O enfraquecimento do segmento ocorre em um momento em que os investidores têm se mostrado cada vez mais impacientes com os gastos bilionários das grandes empresas de tecnologia e estão ávidos por retornos dos pesados investimentos em inteligência artificial (IA).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-fecha-2024-com-alta-de-7-nas-vendas-do-varejo”

 

Domine o mercado em 2025: estratégias dos grandes players para seu e-commerce

O setor de e-commerce no Brasil vem experimentando um crescimento exponencial nos últimos anos, consolidando-se como um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Grandes empresas como Mercado Livre, Amazon e Shopee lideram a transformação digital, criando oportunidades únicas para empreendedores em nichos como ferramentas e construção.

De acordo com a Ebit | Nielsen, o e-commerce brasileiro alcançou um faturamento de R$ 270 bilhões em 2024, representando um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. O segmento de ferramentas e construção, em particular, destacou-se com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15%, impulsionado pela digitalização do setor e pela expansão do mercado de reformas residenciais.

Dados de mercado: um setor em grande ascensão

O mercado de ferramentas e construção não apenas acompanha o crescimento do e-commerce, mas o supera em vários aspectos. Uma pesquisa recente da Statista projeta que o setor global de ferramentas alcance um valor de mercado de US$ 40 bilhões até 2028, enquanto a construção no Brasil cresce em ritmo acelerado, com previsão de aumento de 3,8% ao ano até 2026, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Essa combinação de crescimento local e global torna o setor altamente atrativo para empreendedores digitais e para as indústrias.

1. Aumento de vendas: personalização, adaptação e conveniência

Catálogo bem estruturado: um estudo do Baymard Institute mostrou que 42% dos consumidores abandonam o carrinho devido à falta de informações detalhadas sobre os produtos. Para evitar isso, invista em descrições completas, imagens de alta qualidade e vídeos demonstrativos.

Atendimento rápido e automatizado: ferramentas “facilitadoras” como chatbots e integrações com WhatsApp aumentam a satisfação do cliente em até 70%. A pesquisa da HubSpot revela que empresas que oferecem suporte imediato têm 93% mais chances de fidelizar clientes.

Parcerias com marketplaces: no Brasil, marketplaces representam mais de 78% das vendas online, segundo a Ebit | Nielsen. Aproveite as oportunidades em plataformas como Mercado Livre e Amazon para ampliar sua visibilidade e atingir novos clientes.

Programa de fidelidade: implante programas de cashback ou descontos para clientes recorrentes. Uma análise da Bond Brand Loyalty indicou que clientes fidelizados geram 25% mais receita por transação. Isso significa maior taxa de conversão para seu e-commerce.

2. Aumento de faturamento: sortimento de produtos e upselling

Venda cruzada (cross-selling): combine itens complementares para aumentar o ticket médio. Por exemplo, 35% das vendas da Amazon são atribuídas à recomendação de produtos relacionados.

Produtos exclusivos e personalizados: itens diferenciados têm margens de lucro mais altas e ajudam a atrair nichos específicos. O segmento de DIY (faça você mesmo) cresce 12% ao ano, de acordo com o IBGE.

Produtos de assinatura: modelos de assinatura aumentam o LTV (Lifetime Value) do cliente. Uma pesquisa da McKinsey mostra que empresas com serviços de assinatura têm um crescimento médio de 30% ao ano.

3. Aumento da operação: escalabilidade e logística eficiente

Centros de distribuição estratégicos: localizar estoques próximos aos principais mercados consumidores pode reduzir os custos logísticos em até 20% e diminuir o prazo de entrega, melhorando a experiência do cliente. Isso seria otimizar sua operação.

Automatização: o uso de sistemas ERP e soluções de gestão integrada pode aumentar a eficiência operacional em 40%, segundo um estudo da Deloitte.

Parcerias logísticas: empresas que utilizam serviços de operadores como Correios e transportadoras privadas têm taxas de satisfação do cliente 30% maiores, de acordo com a Gartner.

4. Tributação: como navegar o cenário brasileiro

Planejamento tributário: empresas no Simples Nacional podem economizar até 12% em tributos. Um contador especializado pode ajudar a identificar créditos fiscais relevantes.

Estruturação empresarial: estados como Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina oferecem regimes fiscais mais atrativos para e-commerces. Considere a abertura de filiais nessas regiões.

Operar como MEI: o MEI é uma excelente opção para quem está começando, oferecendo tributação simplificada e benefícios fiscais até o limite de R$ 81 mil anuais.

5. Uso de ADS: como alavancar suas campanhas

Segmentação avançada: plataformas como Google Ads e Facebook Ads permitem segmentar públicos com alta precisão. Anúncios direcionados podem aumentar as conversões em até 50%, segundo o WordStream.

Remarketing: campanhas de remarketing são responsáveis por 26% de todas as vendas online, de acordo com a AdRoll. Utilize essa estratégia para recuperar carrinhos abandonados e fidelizar clientes.

Análise de ROI: ferramentas como Google Analytics ajudam a monitorar o desempenho das campanhas e otimizá-las em tempo real, aumentando o retorno sobre investimento em até 35%.

Em 2025, o setor de e-commerce em ferramentas e construção não é apenas promissor, mas uma das áreas de maior crescimento e rentabilidade. Dados robustos indicam que este é o momento ideal para investir em estratégias de expansão. Com foco na experiência do cliente, parcerias com marketplaces e uso de ADS, é possível transformar seu e-commerce em uma referência no mercado. Aproveite as oportunidades, planeje-se estrategicamente e colha os frutos de um setor em franca expansão.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/domine-o-mercado-em-2025-estrategias-dos-grandes-players-para-seu-e-commerce”

 

A Amazon usa robôs para classificar, transportar pacotes de armazém

  • Os robôs de armazém da Amazon percorreram um longo caminho desde que adquiriram sistemas Kiva em 2012.
  • Agora, os robôs podem executar uma variedade de tarefas ao lado dos funcionários em centros de atendimento.
  • Eles podem transportar pacotes, classificar itens individuais e levantar objetos pesados.

A frota de robôs de armazém da Amazon aumentou para mais de 750.000 – e continua a crescer em tamanho e complexidade.

Os robôs agora executam uma variedade de tarefas nos centros de atendimento da Amazon, transportando pacotes em torno de espaços de trabalho ocupados, classificando e consolidando itens em sistemas de armazenamento e fabricando embalagens de forma adequada.

Os esforços de robótica da empresa começaram quando adquiriu a Kiva Systems por US $ 775 milhões em 2012. Os veículos guiados automatizados da Kiva navegados seguindo adesivos de código de barras colocados no chão de um armazém. Mais de uma década depois, a Amazon agora tem mais de 16.000 pessoas trabalhando na robótica, à medida que sua tecnologia se tornou mais sofisticada, incluindo Proteus, um robô móvel que pode se mover autonomamente.

Investir em robótica ajuda a Amazon a alcançar seu objetivo de obter pacotes para os clientes o mais rápido possível, disse Tye Brady, tecnólogo -chefe da Amazon Robotics, em uma entrevista recente ao Business Insider. Os robôs também criam eficiências que ajudarão a Amazon a economizar dinheiro – cerca de US $ 10 bilhões por ano até 2030, o Morgan Stanley estimou em uma nota de pesquisa recente.

“Podemos ter prazos de entrega mais rápidos por causa do trabalho que fizemos na robótica”, disse Brady. “Também podemos repassar um custo menor. E estamos criando milhares e milhares de empregos por causa do trabalho que fizemos na robótica”.

Em agosto, a Amazon contratou três dos fundadores da startup da Robotics Covariant e licenciou alguns de seus modelos de fundação para trazer flexibilidade e fluidez à sua robótica. A empresa também lançou o Amazon Industrial Innovation Fund em 2022, investindo em empresas inovando em tecnologia emergente como robôs. Isso inclui um investimento em robótica de agilidade, que faz um robô bípede chamado Digit que a Amazon está testando em centros de atendimento.

“Temos um compromisso por mais de US $ 1 bilhão para nossas startups, a fim de ajudar as startups e a comunidade a elevar o capital de que eles precisam para fazer algumas dessas grandes idéias que achamos que vão ajudar nossos clientes”, Brady disse.

Fonte: “https://www.azoresnews.net/empresas/a-amazon-usa-robos-para-classificar-transportar-pacotes-de-armazem/70968/”

Estudo de rentabilidade em marketplaces: comparando vendas entre Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu

O marketplace é o maior fenômeno digital da atualidade e é utilizado pela esmagadora maioria dos compradores digitais brasileiros. Seja pedindo comida ou comprando uma geladeira, os principais players do mercado utilizam o marketplace como estratégia em seus negócios.

Já é tradição que o começo de ano seja marcado por reajustes de tarifas desses ecossistemas, quase sempre capitaneadas pelo Mercado Livre, o atual “cara a ser batido” quando o assunto é venda pela internet. Inclusive comentei sobre esses reajustes no meu artigo da semana passada.

Cenários iniciais de venda

Atualmente, somente Amazon, Shopee e Magazine Luiza ainda demonstram algum fôlego de que é possível alcançar o gigante argentino em números de venda e brigar pelos clientes que parecem, cada dia mais, estarem acostumados com o jeito de comprar criado pelo Mercado Livre.

Por isso, resolvi apresentar neste artigo alguns cenários de vendas e das respectivas tarifas cobradas por cada um desses quatro marketplaces. A ideia é mostrar como é complexo realizar a precificação dentro desses canais e como as ferramentas logísticas desses marketplaces podem impactar na rentabilidade do vendedor.

Todos os nossos exemplos vão ser de um vendedor localizado na cidade de São Paulo, que possui regras e contrato padrão com todos os marketplaces. Vamos considerar que a venda ocorreu para um cliente que também se encontra em São Paulo e que, caso ele seja responsável pelos custos de envio, o valor do frete pago por ele será de R$ 9,90.

Nosso primeiro exemplo vai ser a venda de um carregador de celular, no valor de R$ 49,90.

Nesse primeiro cenário, podemos fazer algumas análises interessantes.

– O frete grátis é oferecido somente na Shopee. Para oferecer esse benefício, o seller precisa estar no modelo de comissão que cobra 20% sobre as vendas. Com isso, a Shopee se torna o canal menos rentável para o vendedor. Em compensação, torna-se o canal mais vantajoso para o comprador, já que o frete é gratuito.

– A Amazon é o canal mais rentável para o vendedor nesse cenário. Isso se deve principalmente à não aplicação da taxa fixa, que é cobrada por todos os demais players.

– Caso o seller opte por enviar o produto para o Full do Mercado Livre e o cliente comprador seja aderente ao serviço “Meli+” (programa de benefícios do Mercado Livre com custo mensal a partir de R$ 9,90), o frete grátis passa a ser aplicado para o produto (benefício de frete grátis para itens Full com valor acima de R$ 29 e entrega pré-programada para um dia específico da semana, o chamado “dia de entrega full”).

– Caso o seller tenha suporte para o serviço de entrega no mesmo dia, todos os marketplaces – exceto a Amazon – oferecem estrutura tecnológica e filtros em buscas para esse tipo de entrega.

Podemos concluir que a Shopee é o canal mais interessante para o comprador, pois oferece entrega grátis e no mesmo dia para o cenário em questão. Por não cobrar frete do comprador, o seller poderia até reajustar o preço do item para compensar a rentabilidade mais baixa e deixar a sua rentabilidade mais próxima à da Amazon, por exemplo.

Na Shopee, se a maioria dos produtos do vendedor tem preço de venda superior a R$ 59, é mais vantajoso entrar no modelo de comissão que cobra 14% sobre as vendas. Sendo assim, no exemplo do carregador, se optarmos por essa troca no modelo de comissão, mesmo reajustando o valor de venda do item de R$ 49,90 para R$ 59,00, ele vai continuar sendo o mais barato perante a concorrência (já que o frete é grátis para o comprador) e vai ser o mais rentável para o seller, que irá receber em sua conta o montante de R$ 46,74, valor que chega a ser 30% superior ao valor de repasse feito pelo canal menos rentável, o Magazine Luiza.

Para nosso segundo exemplo, vamos reajustar o valor do carregador de celular para R$ 80. Nesse cenário, entra em vigor a Política de Frete Grátis dos marketplaces.

O mesmo carregador, vendido pelo mesmo preço em todos os canais, pode gerar ao vendedor uma receita líquida muito diferente. Repare que o valor de repasse varia de R$ 42,65 no canal menos rentável, o Magazine Luiza, até R$ 64,80 no canal mais rentável, a Shopee.

A diferença de rentabilidade chega à marca impressionante de 52% mais repasse na comparação entre Magalu e Shopee.

Nesses quatro canais de venda, apenas Amazon e Magazine Luiza permitem que o seller trabalhe com sua logística própria. Entretanto, no Magazine Luiza, a taxa fixa de R$ 5,00 acaba inviabilizando essa opção para itens com valor de venda tão baixo, uma vez que essa taxa é parcial ou totalmente repassada para o comprador em forma de desconto no frete, deixando o valor de frete reduzido na logística do próprio Magalu. Como a taxa fixa de R$ 5,00 é cobrada mesmo que o seller utilize a logística dele, vamos considerar apenas a hipótese de uso da logística própria no canal Amazon.

Nesse cenário, o canal Amazon se torna o mais rentável, pois não há incidência de taxa fixa no pedido.

Por outro lado, o frete seria cobrado do cliente, deixando o valor final pago por ele mais alto do que em todos os demais canais.

Uma estratégia aqui seria reduzir o preço de venda no canal Amazon. Essa estratégia pode, por exemplo, atrair compradores que utilizam um buscador de preços e filtram pelo mais barato.

Pensando em manter uma rentabilidade parecida com a do melhor canal – no caso, a Shopee -, reajustamos o preço de venda no canal Amazon para R$ 76,00.

A estratégia pode capturar o cliente mais desatento, que não percebe que, mesmo aparentemente mais barato que a concorrência, no final das contas, a Amazon se torna o canal em que o produto vai ficar mais caro para ele…

Mas veja como é “louco” esse universo de precificação dos marketplaces.

Vamos reajustar o preço desse nosso carregador para R$ 180,00 e vamos manter o uso da logística própria do vendedor no canal Amazon.

Ao vender por R$ 170 e cobrar R$ 9,90 de frete do comprador, o item fica dez centavos mais barato que toda a concorrência e ainda é o canal mais rentável para o vendedor.

Isso acontece porque nessa categoria, na Amazon, a comissão final que compõe a taxa de venda é variável: de zero a R$ 100, a Amazon cobra 15% de taxa e, a partir de R$ 100,01, começa a cobrar 10%.

O vendedor mais desatento pode entender que, se o item é vendido por mais de R$ 100,01, a comissão a ser cobrada será de 10%. Mas não! No nosso exemplo, o item vendido por R$ 170 vai ter a cobrança de comissão.

Ou seja, meus amigos, no fim das contas, a comissão não é nem 10% nem 15%. A comissão real no nosso exemplo foi de 12,94%. No Mercado Livre, a comissão cobrada é de 13%; na Shopee, 14%, e no Magazine Luiza, 18%.

Se optarmos por utilizar a logística da Amazon, vamos pagar uma tarifa de frete de R$ 15,05, o que torna a Shopee o canal mais rentável.

Como último exemplo, vamos aumentar substancialmente nosso ticket médio e considerarmos a venda de um smartphone que está na casa dos R$ 2 mil. Já há algum tempo, a Shopee tem uma política de teto de comissão em R$ 100. Essa estratégia visa deixar os itens de valor mais alto com o melhor preço de mercado, já que os custos de comissão ficam reduzidos, a fim de criar no comprador o hábito de buscar itens de valor agregado maior no marketplace, e não só os itens mais “baratinhos”, como a empresa já se consolidou.

O teto de comissão da Shopee

Com o teto de comissão, a Shopee é disparada o canal mais rentável para os vendedores, entregando um repasse quase R$ 300 maior que o canal menos rentável.

Por ser um item de maior valor agregado, embutimos na comissão da Amazon a recém-criada “tarifa de parcelamento sem juros”, que é em um adicional de 1,5% na comissão cobrada do vendedor para que o item em questão aceite parcelamento sem juros nos cartões de crédito. Essa tarifa foi lançada pela empresa em 2024 e precisa ser ativada pelo seller para entrar em vigor. Sendo assim, a comissão efetiva da venda de um celular passa a ser de 13% + 1,5% = 14,5%.

Chegamos ao fim desse estudo com algumas observações a serem feitas:

– Em itens leves, o Magazine Luiza tem sido o canal menos rentável para se trabalhar atualmente. Não foi escopo desse estudo, mas, em itens mais pesados, a partir de 9kg, por ter uma tabela de frete melhor, o canal tende a ser mais rentável que os demais em itens acima de R$ 79;

– Por não cobrar tarifa de frete grátis dos vendedores e por ter um teto de comissão de R$ 100, a Shopee é o canal que tende a ser o mais rentável em todas as categorias, e principalmente para vendedores que possuem itens acima de R$ 59 e estão cadastrados no modelo de comissionamento de 14%;

– O Mercado Livre ganha destaque em itens entre R$ 30 e R$ 79 que estão no Full por oferecer frete grátis sem custos adicionais para os vendedores com clientes que estão no Meli+, o seu programa de fidelidade;

– A Amazon é o canal que possui maior flexibilidade em relação à utilização de logística do próprio vendedor, o que não obriga o vendedor a embutir o custo de frete grátis no preço final e gera valores artificialmente menores para os compradores, o que pode ser positivo em sites de buscas que filtram por menor preço.

Esse estudo foi feito para demonstrar algumas das possibilidades de precificação para marketplaces, mas tome ciência de que ainda há outros cenários não mapeados aqui. Por isso, sempre fique atento à sua precificação para evitar prejuízos.

Fonte: “Estudo de rentabilidade em marketplaces: comparando vendas entre Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu – E-Commerce Brasil

 

Temu ultrapassa Mercado Livre e se torna 2º maior marketplace do Brasil, aponta Citi

Relatório do banco afirma que o aplicativo chinês alcançou 39 milhões de usuários ativos mensais em seis meses de operação no Brasil.

O aplicativo de vendas chinês Temu, em apenas seis meses de operação no Brasil, alcançou a marca de 39 milhões de usuários ativos no país, segundo relatório do banco americano Citi.

Esse número de clientes posiciona a empresa chinesa como o segundo maior marketplace do mercado brasileiro, ultrapassando o Mercado Livre, que terminou 2024 com 35 milhões de usuários ativos por mês.

A Temu só fica atrás da também chinesa Shopee, que lidera em número de consumidores, com mais de 50 milhões de usuários ativos mensais.

O relatório aponta que a Temu teve um aumento de 600% na base de clientes ativos desde seu lançamento no Brasil. Esse crescimento é significativo em comparação com outros participantes do mercado, como Mercado Livre, que teve um aumento de apenas 13% na sua base de usuários no último ano; ou Amazon, que perdeu 5% do seu total.

Em número de downloads, a Temu também se destacou. A chinesa lidera o ranking com a marca de 3,9 milhões de novos usuários em seu sexto mês de operação no país. Em comparação, a Shopee e o Mercado Livre tiveram, respectivamente, 2,5 milhões e 2,4 milhões de downloads.

Fenômeno de vendas

Na Temu, a estratégia para atrair clientes é apostar no preço baixo. No aplicativo, é possível comprar desde móveis e eletrônicos a até roupas e utensílios domésticos de pequeno valor, como mostrou reportagem anterior da EXAME.

Fatima Linares, analista da Euromonitor Internacional, afirmou que a ampla variedade de produtos oferecidos é “indiscutivelmente o fator mais significativo” para impulsionar a Temu.

A empresa tem ganhado escala rapidamente na China e também nos Estados Unidos, onde já é a segunda maior do mercado, atrás apenas da Amazon.

Segundo o Morgan Stanley, a empresa vende itens que vão de robô aspirador a conjuntos de tintas aquarela por preços até 70% mais baixos do que produtos semelhantes oferecidos na Amazon. E ainda oferece, nos EUA, frete grátis sem exigência de valor mínimo de compra.

Fonte: “Temu ultrapassa Mercado Livre e se torna 2º maior marketplace do Brasil, aponta Citi | Exame

Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas

Empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles.

A regionalização é uma das estratégias da Amazon para atender seus clientes de forma rápida e eficiente. Com base em Inteligência Artificial, a empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles. Itens como pás de neve e sal, por exemplo, não são armazenados em estados como o Texas, onde raramente há neve, mas sim em regiões do norte dos EUA.

“A regionalização nos permitiu sermos mais ágeis e aumentar a precisão para o cliente obter seu produto e serviços mais rapidamente”, disse Ray Roach, diretor de Operações e Atendimento ao Cliente na América do Norte da Amazon, durante o Retail Executive Summit (RES), evento promovido pela Gouvêa Experience, em Nova York, para consolidar os insights e aprendizados da NRF 2025.

Essa estratégia também acelera a entrega de itens essenciais, como produtos de higiene pessoal e alimentos, que podem ser disponibilizados em subinstalações para entrega no mesmo dia.

Com uma carreira de sete anos na Amazon, Roach liderou por quase 3 anos o JFK, que processa mais de 500 milhões de unidades por ano. O sistema conta com robôs, chamados AR (Amazon Robotics), que circulam pelos gigantescos pisos para otimizar a movimentação e organização dos produtos.

O caminho do pacote

Roach explica que o caminho do pacote começa com a chegada de produtos em grandes volumes nos centros de distribuição. Por exemplo, se uma marca como a L’Oreal envia mil batons em uma única caixa, a Amazon se encarrega de dividir essa carga em unidades individuais.

Uma vez selecionado, o produto passa por um rigoroso processo de embalagem e rastreamento. Se o pedido for simples, o item vai direto para o setor de “solteiros”, onde é preparado para envio. Se o pedido incluir vários itens, como um batom e um pincel de maquiagem, cada um segue para seu respectivo setor para ser combinado. A precisão é garantida através de uma tecnologia que escaneia os códigos de barras e direciona automaticamente os pacotes para os centros de distribuição corretos.

Após esse processo, os pacotes são encaminhados para os centros de triagem ou diretamente para um reboque, que segue para o centro de distribuição local, de onde os pacotes são finalmente enviados para os clientes. Isso acontece de forma tão rápida, que é possível, em alguns casos, receber um pedido em questão de horas após a compra.

“Ao usar os hábitos de compra dos consumidores, percebemos quais itens precisam estar mais próximos do cliente com base nos hábitos de compra de vocês como consumidores. Com base nisso, temos certos produtos em uma subestação no mesmo dia, como artigos de higiene ou descartáveis. Então, se você comprar escovas de dente ou pasta de dente, por exemplo, elas saem de uma subestação no mesmo dia”, explica.

Sustentabilidade

Roach destaca que a Amazon implementou práticas para reduzir o uso de materiais como papelão ondulado. Por exemplo, produtos como televisores agora são enviados em suas embalagens originais, eliminando a necessidade de reembalagem. Segundo Roach, isso também aumenta a produtividade, uma vez que os pacotes recebem apenas uma etiqueta antes de serem enviados.

Essas mudanças vêm acompanhadas de melhorias tecnológicas. No JFK, por exemplo, há sistemas avançados que fotografam os itens para monitorar o inventário em tempo real, garantindo maior precisão e organização. “Com essas melhorias, os produtos chegam aos clientes no prazo e em perfeito estado, o que aumenta a satisfação do consumidor”, afirma o diretor.

Fonte: “Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas – Mercado&Consumo

Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre

Já virou tradição. Todo fim de ano, o Mercado Livre anuncia um reajuste nas tarifas de frete cobrada dos seus vendedores do marketplace em itens com valor acima de R$ 79. Os reajustes costumam calibrar as tarifas para mais ou para menos, de acordo com a estratégia para o ano seguinte desenhada pela companhia.

Dessa vez, os reajustes foram majoritariamente para cima, com exceção dos custos de coleta para envio de itens para os armazéns do Mercado Livre (o famoso “full”), que agora vão contar com redução de custos à medida em que se aumenta o volume de itens enviados. Todos os demais anúncios foram de incrementos de tarifas.

Reajustes nos custos de coleta

O destaque vai para a taxa fixa de R$ 6, que agora será escalonada e irá variar de acordo com o valor de venda do item, complicando os cálculos dos vendedores.

A categoria de Livros, na qual não existia a cobrança dessa tarifa, também passa a contar com a mesma dinâmica, com valores um pouco inferiores ao das demais categorias.

Os custos de retirada de estoque dos armazéns do Mercado Livre sofreram reajuste de 3% a 10%, enquanto os custos de frete grátis em pedidos acima de R$ 79 contaram com um reajuste médio de 3,7%.

No embalo do anúncio do Mercado Livre, o Magazine Luiza também anunciou reajustes em suas tarifas de Frete Grátis cobradas dos vendedores do seu marketplace.

Para conseguirmos comparar os custos com mais isonomia, consideramos a taxa fixa de R$ 5 cobrada pelo Magazine Luiza como parte do custo de frete, uma vez que, no Mercado Livre, essa mesma tarifa não existe quando a tarifa de frete grátis já é aplicada naquele determinado anúncio.

Comparação de fretes entre Magazine Luiza e Mercado Livre

Ao compararmos as tarifas de Magazine Luiza e Mercado Livre, podemos perceber que o Magalu tem um frete até 22% mais caro que o do Mercado Livre, e que essa diferença é maior nos itens mais leves, de até 4kg.

A logística do Magazine Luiza começa a ficar mais vantajosa em itens a partir de 5kg, em que praticamente está empatada com o valor cobrado pelo Mercado Livre na mesma faixa de peso.

Para itens mais pesados, o frete do Magalu torna-se a opção mais econômica, registrando uma diferença de até 20% no valor cobrado perante o principal concorrente digital.

Também é interessante observar que, entre os quatro grandes marketplaces, apenas o Magazine Luiza tem uma estratégia de frete grátis similar à do Mercado Livre.

Na Amazon, a grande maioria dos sellers utiliza logística própria ou serviço de fulfillment da companhia, o Amazon Prime. O serviço de coleta ou postagem nos Correios ainda é bem tímido na empresa americana.

Na Shopee, ainda não existe tarifa de frete grátis paga pelos lojistas de seu marketplace. Resta a expectativa de como será daqui em diante, com o lançamento oficial do serviço de fulfillment da empresa, ainda neste ano.

Fonte: “Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre – E-Commerce Brasil