Cainiao lança meta para um serviço de entregas em 24 horas por dois euros

O braço logístico de Alibaba Group, proprietário de AliExpress, calca o acelerador com uma meta que desafia a Amazon

Vivemos em era-a da imediatez. Muitos jovens, crescidos num contexto de estímulos constantes, procuram satisfazer seus desejos ao instante: que a pizza chegue em matéria de minutos, que o Uber lhes leve a seu destino o quanto antes e que as canções e os apps se descarreguem em segundos. No comércio eletrônico, a rapidez na logística e os envios converteu-se num fator crucial. Cainiao, o braço logístico de Alibaba Group (proprietária de AliExpress ), sabe disso e agora dobra sua aposta.

A empresa chinesa tem anunciado que implementará um serviço de entregas em 24 horas para todos os países da União Européia por apenas 2 euros. Assim, se cobra como uma empresa capaz de realizar os envios mais velozes, já que em Amazon , o envio Premium (que implica a entrega do pedido em 1 dia, sábados e domingos incluídos), custa entre 2,99 e 4,99 euros para os clientes que não são Prime.

Maior capacidade de processamento

Para conseguir esta meta, Cainiao tem duplicado a capacidade de processamento de pacotes em sua sede de San Fernando de Henares (Madri), onde deve atingir a cifra de 40.000 pacotes por hora.

Segundo tem informado o Ecommerce-news, este serviço pretende “apoiar a vendedores de e-commerce locais a oferecer custos mais baixos por entrega  antes que comece a temporada com maior atividade de e-commerce, em torno da Black Friday e das festas natalinas”.

Mais compras e mais rápidas

Com este acelerador, o  Alibaba pretende aumentar a satisfação de seus clientes e estimular ainda mais as compras.

Há que recordar que o gigante chinês do comércio eletrônico obteve um benefício atribuído de 24.269 milhões de yuanes (3.086 milhões de euros) em seu primeiro trimestre fiscal, que decorre de abril a junho, o que representa uma queda de 29,3% quando comparado ao mesmo período do exercício anterior.

Cifra de negócio

Com tudo, a plataforma comercial internacional ingressou mais 32%, até 29,2 bilhões de yuanes, (3,7 bilhões de euros).

Por sua vez, o negócio logístico Cainiao atingiu uma cifra de negócio trimestral de 26,8 bilhões de yuanes (3,4 bilhões de euros), com um crescimento de 16%. Assim mesmo, o negócio na nuvem do Alibaba deve faturar mais 6%, até 26.5 bilhões de yuanes (3,4 bilhões de euros).

Fonte: “https://www.consumidorglobal.com/pt/tecnologia/cainiao-lanca-um-ordago-com-um-servico-entregas-24-horas-por-2-euros_11858_102.html”

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Temu convida vendedores locais dos EUA e Europa para o marketplace

Com mais de 300 mil vendedores e uma meta de vender US$ 60 bilhões em produtos globalmente e US$ 20 a US$ 25 bilhões nos EUA em 2024, a gigante Temu está, desde março, incorporado vendedores chineses com armazéns nos EUA. Segundo dados da Marketplace Pulse, todos os vendedores da plataforma estão na China e essa mudança reduziu a dependência da empresa do regime de isenção do imposto mínimo global, além de melhorar a velocidade de envio, permitindo à Temu a venda de produtos de maior tamanho e peso.

Agora, quase dois anos após seu lançamento, a Temu busca vendedores locais. Recentemente, o marketplace contratou funcionários nos EUA e na Europa para entrar em contato com eles, convidando-os a se juntarem à plataforma.

A proposta é semelhante a do Ali Express, Wish e Shein: taxas menores que as da Amazon, poucos vendedores locais, crescimento significativo do volume bruto de mercadorias (GMV) e a promessa de aumentar as vendas com “prioridade na exibição de produtos e recursos de direcionamento de tráfego projetados para impulsionar as vendas de novos vendedores.”

O cenário de adesão nos marketplaces

A Shein já está recrutando vendedores dos EUA há mais de um ano e, em maio, eliminou a exigência de operar um armazém na China. No entanto, segundo a pesquisa da Marketplace Pulse, ela ainda não chegou a mil vendedores. O Wish, ao tentar atrair marcas há mais de cinco anos, também não obteve grande sucesso. Embora a promessa de diversificação e volume de vendas seja atrativa no papel, até a Amazon levou décadas para convencer marcas a se juntarem à plataforma.

O Marketplace Plus também destacou que provavelmente a Temu não atrairá marcas como Nike ou Samsung, nem marcas famosas como Casper, Glossier e Warby Parker. Sua posição de mercado e foco não são compatíveis com essas empresas. Nesse sentido, a única possibilidade é a atuação da Temu como um outlet para essas marcas. Em vez disso, a maioria dos vendedores virá do grupo que já vende na Amazon.

Embora a Amazon ofereça a maioria dos produtos que a Temu vende, a Temu tem poucos dos fornecedores da Amazon. A plataforma quer atrair marcas locais para expandir além do rótulo de aplicativo para produtos baratos da China – estratégia que funcionou até agora, mas que tem um limite. Conforme cresce e muda a percepção dos consumidores, o caminho para alinhar-se com grandes marcas será longo. Contudo, não é impossível, assim como o TikTok, que enfrenta um possível banimento ou desinvestimento, mas se tornou essencial para a estratégia de marketing de muitas marcas.

Fonte: “Temu convida vendedores locais dos EUA e Europa para o marketplace – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Após faturar R$2 bi com entregas para Amazon, Shein e outros, Jadlog aposta em hub de R$100 milhões

Com a nova estrutura, a transportadora planeja processar até 30.000 pacotes por hora em 2026.

Numa aposta no crescimento do e-commerce, a transportadora Jadlog anuncia nesta sexta-feira, 6, um investimento de mais de R$ 100 milhões na construção de um novo hub em São Paulo. A empresa logística vai dobrar sua capacidade operacional, processando até 30.000 pacotes por hora.

Com a segunda maior capilaridade do mercado, atrás apenas dos Correios, a transportadora faturou cerca de R$ 2 bilhões em 2023. Com clientes como Amazon, Grupo Soma, Americanas e Shein, o e-commerce é a principal vertical de negócio da Jadlog.

Embora o ritmo de crescimento tenha desacelerado no pós-pandemia, as vendas digitais continua em crescimento. No ano passado o crescimento foi de 10%, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

“Apesar do ritmo de crescimento ter diminuído, seguimos apostando no aumento de volume das vendas online”, diz Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

O novo hub, que já está em construção, está localizado em Perus, bairro da zona noroeste da capital paulista, a dez minutos da Marginal Tietê e próxima ao Rodoanel.

Com 20.000 metros quadrados de área construída, o terá 82 docas e sistema de classificação automática de pedidos, que distribui os itens para os destinos corretos, de 310 metros de comprimento, capaz de movimentar pacotes de até 35 quilos. Mais de 550 empregos serão criados na região. “A operação será toda automatizada. Vamos reunir o que há de mais atual no mundo em tecnologia”, diz o CEO.

A atual estrutura da transportadora

Fundada em 2006, a empresa de logística se diferencia no mercado por operar no mercado de franquias. Além de uma frota terrestre com mais de 2.300 caminhões e carretas, a companhia conta com mais de 500 franqueados responsáveis por atuar no modelo “last mile”, realizando entregas em suas cidades com veículos próprios ou agregados, além de apresentar (e vender) serviços a novos clientes.

“Com o modelo de franquia nós temos um empresário cuidando da operação na ponta, que conhecem bem o mercado e a logística da cidade em que atua”, explica Tortorello.

Desde que foi adquirida pelo grupo europeu Geopost, em 2017, a Jadlog tem investido em tecnologia e infraestrutura, ampliando sua operação em resposta ao crescimento do volume de transportes, especialmente no segmento de e-commerce, que hoje representa 80% de suas atividades.

A transportadora opera um centro de distribuição na Anhanguera, em São Paulo, desde 2015, dedicado ao processamento de cargas maiores. No entanto, com a conclusão do novo hub, cerca de 80% das operações mecanizáveis, tanto do B2B quanto do B2C, serão automatizadas e transferidas para essa nova unidade. “O centro de distribuição atual vai se dedicar a mercadorias maiores”, diz o CEO.

A empresa também conta com um segundo galpão de 20.000 metros quadrados destinado à armazenagem, além de 15 filiais regionais que concentram e redistribuem as cargas em rotas otimizadas para regiões como o Nordeste.

Fonte: “https://exame.com/negocios/apos-faturar-r-2-bilhoes-com-entregas-para-amazon-e-shein-jadlog-aposta-em-hub-de-r-100-milhoes/”

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Amazon amplia operações logísticas e chega a 100 pontos espalhados pelo Brasil

Iniciada no Brasil em 2012 com a venda de livros digitais pela loja Kindle, as operações da Amazon expandiram no país a partir do começo de 2019. No período, havia apenas um centro de distribuição e 1 milhão de produtos listados para venda. Agora, a gigante do e-commerce anuncia seu próximo passo para ampliação do ecossistema, que inclui o programa global DSP (Delivery Service Partner – Parceiro de Serviço de Entrega) e uso de inteligência artificial.

A Amazon conta com 100 milhões de produtos anunciados em 50 categorias, distribuídos por mais de 100 polos logísticos operados com tecnologia própria, espalhados por regiões estratégicas do país. Essa malha logística oferece suporte para entregas de pacotes em 100% dos municípios brasileiros.

Segundo a empresa, os investimentos em novos programas de logística, inteligência artificial e parceria com a  Azul Linhas Aéreas, que faz os transportes aéreos para variados destinos do país. Além da To do Green, com sua frota de veículos elétricos fazendo entregas sustentáveis, e da Favela Llog, empresa de logística especializada em distribuição de pacotes em nove favelas do estado de São Paulo. Essas parcerias pretendem dar conta de otimizar a entrega dos produtos com prazo reduzido, atendendo as principais capitais e regiões metropolitanas do país, incluindo regiões periféricas e rurais.

Só no Brasil, já são mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos atuando na empresa em todas as suas áreas de negócios, impulsionando empregos externos em setores como construção civil para funções em logística e outros serviços profissionais.

O plano de expansão inclui a ampliação do programa global DSP (Delivery Service Partner – Parceiro de Serviço de Entrega), responsável por grande parte das entregas de last mile Amazon no Brasil e no mundo.

Com o programa, empreendedores poderão desenvolver suas próprias empresas de logística ao entregar os pacotes vendidos na Amazon. Atualmente, o programa tem 41 empreendedores brasileiros, responsáveis pela contração de mais de três mil motoristas pelo país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-amplia-operacoes-logisticas-e-chega-a-100-pontos-espalhados-pelo-brasil”

 

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Amazon faz parceria com TikTok e Pinterest para compras diretas nos apps

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em de 2023.

A Amazon fez uma parceria com o TikTok e o Pinterest para permitir que os usuários comprem produtos sem sair dos aplicativos. Para utilizar as ofertas, é preciso vincular os perfis das plataformas às suas contas da Amazon, permitindo que comprem produtos deiretamente dos anúncios, de acordo com o relatório.

“Os clientes que optarem por vincular suas contas nos EUA verão preços em tempo real, elegibilidade Prime, estimativas de entrega e detalhes do produto em anúncios de selecionados da empresa no TikTok como parte das experiências”, disse um porta-voz da Amazon em um relatório publicado nesta quinta-feira, 8.

O TikTok anunciou sua parceria com a varejista em uma postagem de blog na quinta-feira, dizendo que esta oferta se junta às suas soluções de comércio que “criam uma experiência de compra sem atrito para nossos usuários descobrirem, navegarem e comprarem onde e como nossa comunidade escolher comprar”.

“Estamos animados em colaborar com a Amazon para oferecer uma experiência de compra perfeita e divertida”, acrescentou o TikTok na publicação.

Parcerias semelhantes

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em novembro de 2023.

Sobre a colaboração com o Facebook e o Instagram, um porta-voz disse que as compras no aplicativo com a Amazon estão disponíveis para produtos selecionados anunciados nessas plataformas e vendidos pela varejista ou vendedores independentes em sua loja.

“Pela primeira vez, os clientes poderão comprar nos anúncios do Facebook e do Instagram da Amazon e finalizar a compra com a Amazon sem sair dos aplicativos de mídia social”, disse o porta-voz.

Recursos semelhantes estão disponíveis no Snapchat, disse um porta-voz da Amazon à Pymnts quando a parceria com essa plataforma de mídia social foi anunciada uma semana depois.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2024/noticias-varejo/amazon-faz-parceria-com-tiktok-e-pinterest-para-compras-diretas-nos-apps/”

 

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E-commerce: Desafios e soluções para o combate às fraudes em devoluções

A crise do custo de vida e o aumento das fraudes em devoluções.

À medida que a crise do custo de vida se agrava, um comportamento preocupante vem se destacando entre os consumidores online: as práticas fraudulentas de devolução de produtos. O “wardrobing”, por exemplo, envolve a compra de itens, seu uso temporário e posterior devolução para obter reembolso.

Além disso, há casos em que os consumidores substituem os produtos comprados por itens avariados ou de menor valor antes de devolvê-los, criando um desafio significativo para os varejistas, especialmente no setor de eletrônicos.

No Brasil, a Lei do Arrependimento permite ao consumidor devolver produtos adquiridos online dentro de sete dias, o que, apesar de ser um direito, pode ser explorado de maneira fraudulenta. No entanto, essa lei, apesar de essencial para proteger os direitos do consumidor, também abre margem para fraudes, necessitando de uma correlação mais específica com a realidade brasileira.

MEDIDAS RIGOROSAS CONTRA FRAUDES

Para mitigar os impactos financeiros e ambientais das devoluções fraudulentas, algumas empresas adotam medidas rigorosas. Gigantes do e-commerce, como Amazon e ASOS, começaram a banir clientes que realizam devoluções excessivas.

Contudo, a devolução gratuita continua sendo uma estratégia essencial para muitas empresas, apesar dos altos custos envolvidos. A substituição de produtos por itens de menor valor exige processos de verificação robustos para evitar prejuízos.

De acordo com a Amazon, as fraudes representam uma perda de US$ 14 a cada US$ 100 em mercadorias devolvidas — ou seja, 14% do valor total. Além disso, as empresas precisam equilibrar essas medidas com a manutenção de uma boa relação com os clientes, o que impacta diretamente o Net Promoter Score (NPS) e a fidelização dos consumidores.

IMPACTO ECONÔMICO E AMBIENTAL DAS DEVOLUÇÕES

Segundo a National Retail Federation (NRF), as devoluções totalizaram cerca de US$ 743 bilhões em 2023, com US$ 247 bilhões provenientes de compras online. Uma pesquisa do Retail Technology Show de 2023 revela que a Geração Y devolve, em média, 20% dos itens por pedido, enquanto a Geração Z devolve 22%.

O impacto ambiental das devoluções também é alarmante: cerca de 50% dos itens devolvidos acabam em aterros sanitários, resultando em 24 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 globalmente, equivalente a 5,1 milhões de carros circulando durante um ano.

ESQUEMA DO REEMBOLSO FALSO

Golpes em que pessoas enganam lojas para conseguir reembolsos sem terem devolvido o produto têm gerado prejuízos bilionários para gigantes do e-commerce. Em 2023, a Amazon perdeu mais de US$ 700 mil com essas fraudes. No total, as fraudes custaram às varejistas US$ 101 bilhões no ano passado.

O esquema funciona com clientes que pedem o reembolso, mas não reenviam o produto, ou enviam uma caixa vazia, enquanto infiltrados nos depósitos confirmam a devolução no sistema. A polícia dos EUA rastreou grupos no Reddit e Telegram com mais de um milhão de usuários que ensinam como aplicar esses golpes.

AÇÃO DA MOBYAN PARA COMBATER FRAUDES

Na Mobyan, estamos comprometidos em combater fraudes e minimizar o impacto ambiental das devoluções por meio de nossa logística reversa auditada. Nosso processo rigoroso de verificação inclui:

  • Solicitação de devolução: O cliente solicita a devolução ao e-commerce onde comprou.
  • Ordem de serviço: Recebemos a ordem de serviço e iniciamos nossa atuação.
  • Agendamento: Contatamos o consumidor para agendar a coleta, garantindo que o cliente saiba exatamente quando e quem vai retirar o produto, eliminando o fator surpresa.
  • Last mile técnico: Um agente da Mobyan visita o endereço do cliente.
  • Verificação do produto: O agente verifica minuciosamente o produto para garantir que está em perfeitas condições e não foi substituído por um item avariado ou de menor valor.
  • Aprovação da coleta: Se o produto estiver em conformidade, é coletado. Caso contrário, recusamos a coleta e informamos o e-commerce.
  • Reversa logística: Produtos aprovados são transportados de volta ao nosso centro de distribuição.
  • Processamento da devolução: O item é reavaliado e direcionado para revenda, doação ou reciclagem. Um laudo técnico é emitido para garantir a transparência do processo.

COLABORAÇÃO CRUCIAL ENTRE CONSUMIDORES E EMPRESAS

Combater fraudes em devoluções é essencial para sustentar a integridade do comércio eletrônico. Práticas rigorosas de verificação protegem os negócios contra perdas financeiras e reduzem os impactos ambientais negativos associados às devoluções fraudulentas.

É crucial que consumidores e empresas colaborem para criar um ambiente de compras online mais seguro e sustentável. Além disso, a garantia de um processo auditado e seguro proporciona ao cliente a confiança de que suas devoluções são tratadas com seriedade e transparência.

A legislação brasileira precisa ser considerada cuidadosamente, uma vez que fornece direitos importantes ao consumidor, mas também pode ser um vetor para fraudes. A abordagem correta para esse equilíbrio será fundamental para o sucesso futuro do e-commerce no Brasil.

Fonte: “E-commerce e o combate às fraudes em devoluções (mundologistica.com.br)

Programa de aceleração: A Liga Digital irá impulsionar 1.400 empreendedores de favelas

Conhecida por formar mais de 8 mil pessoas de favelas em cursos gratuitos de e-commerce, marketing digital e programação, a ONG A Liga Digital apresenta mais uma novidade. Dessa vez, ela lança um programa de aceleração de empreendedores em parceria com a CMS Invest, um dos maiores escritórios de assessoria de investimentos da XP.

Nos próximos 12 meses, o programa pretende alcançar mais de 1.400 empreendedores de comunidades em todo o Brasil. Lembrando que o mercado empreendedor nas favelas já movimenta mais de R$202 bilhões por ano no país, segundo o IBGE e o Data Favela.

Além disso, para os 56% dos moradores que afirmam ser empreendedores, a Internet se apresenta como o principal caminho para acelerar esse crescimento e expandir os horizontes de negócios.

Detalhes do programa de aceleração digital

O programa de aceleração digital, composto por quatro etapas, será realizado presencialmente. A primeira turma terá aulas de 10 de julho a 30 de agosto, em Heliópolis, São Paulo. As aulas serão ministradas por profissionais de grandes empresas com mais de 15 anos de experiência.

Os empreendedores aprenderão a iniciar no e-commerce, criando suas lojas virtuais gratuitamente e conectando-as ao marketplace da ONG, redes sociais e outros marketplaces como Mercado Livre e Amazon.

Etapas do programa e mentoria

Na primeira fase do programa, os empreendedores irão estruturar seus negócios com a regularização jurídica e fiscal e criar suas primeiras lojas online já conectadas aos marketplaces. Na segunda etapa, de aceleração, serão ensinados a impulsionar as vendas online.

Já no terceiro momento ocorre a mentoria individual, com reuniões “1 a 1” (individuais) com profissionais de grandes empresas, como Vtex, E-commerce Brasil, Warner Bros, Santander, entre outras.

Além disso, na chamada etapa Bônus, os 30 empreendedores mais engajados no programa terão a oportunidade de participar, com convite gratuito, do Fórum E-Commerce Brasil.

Apresentação dos negócios

Em agosto, os participantes irão apresentar seus negócios digitais na formatura do programa, no CEU Meninos em Heliópolis, para uma plateia que incluirá os professores voluntários da Liga Digital, embaixadores e investidores em potencial.

Impulsionando trajetórias

O programa é uma excelente oportunidade para impulsionar os microempreendedores e fortalecer economias locais, já que a capacitação técnica é fundamental para um futuro mais sustentável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2024-participacao-da-clearsale”

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Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem

O aumento expressivo das vendas das empresas de comércio eletrônico Shein e Temu está causando escassez de espaço para carga aérea. Por consequência, isso está elevando os custos e o tempo de entrega para as empresas americanas que aguardam mercadorias da China.

Vale ressaltar que, recentemente, a Amazon afirmou que lançará uma seção no marketplace com itens mais baratos. Neste caso, os produtos também serão enviados aos consumidores americanos a partir de armazéns na China.

Demanda elevada e impacto no frete aéreo

Mesmo com a participação do TikTok Shop e da Amazon nessa corrida por trazer itens da China, os maiores responsáveis pelo atraso das entregas seguem sendo Shein e Temu. Essas empresas estão dominando a capacidade existente de carga aérea da China, aumentando os custos para o espaço remanescente necessário por outros exportadores.

A ascensão de gigantes do varejo online alimentou a demanda global e estabeleceu expectativas de entregas rápidas, com entrega no dia seguinte se tornando o padrão. No entanto, agora muitas empresas enfrentam esperas mais longas e custos mais altos para envios da China.

Volumes de carga crescentes

Um dos motivos é o volume crescente de mercadorias destinadas aos consumidores americanos pela Shein e Temu. Segundo um relatório de maio da Forbes, elas enviam conjuntamente 9.000 toneladas de carga aérea diariamente a partir de aeroportos no sul da China. Para efeito de comparação, a Apple transporta cerca de 1.000 toneladas diárias.

Esse volume de mercadorias enviadas pela Temu e Shein representa 88 aviões Boeing 777 exclusivamente para carga, operando sete dias por semana. A participação dessas empresas na capacidade total de frete aéreo em rotas da Ásia-Pacífico aumentou de quase inexistente em 2022 para 30% em algumas rotas atualmente.

Impacto nos custos e tempos de entrega

Embora nem todos esses aviões estejam destinados aos EUA, o resultado é o mesmo para consumidores e empresas americanas que aguardam mercadorias da China. O aumento do fluxo de roupas da Shein e itens domésticos e outros da Temu está ocupando um espaço cada vez maior na carga aérea limitada, elevando as tarifas de frete.

Quanto mais caro? No mês passado, os preços de frete aéreo de curto prazo na Ásia-Pacífico foram 40% mais caros do que no mesmo mês de 2023, de acordo com o Wall Street Journal. Isso, apesar do verão ser um período geralmente mais lento para transporte de carga — e antes do aumento sazonal que precede um aumento no consumo de final de ano.

Em junho, as tarifas médias de frete entre China e EUA foram de US$5,27 por quilo, abaixo dos US$7,78 durante o pico em dezembro passado, mas ainda o dobro dos valores de 2019.

Futuro e concorrência

E os próximos meses prometem ser ainda mais intensos. Afinal, como mostrado no início, a Amazon está se preparando para lançar uma oferta semelhante de produção e venda de mercadorias baratas e serviços de entrega rápida da China para competir com a Shein e Temu.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo informou que o aumento de 14% na demanda por espaço de carga aérea em rotas da Ásia-Pacífico em abril quase dobrou a expansão de capacidade de 7,8% dos transportadores no mesmo período.

Essa diferença provavelmente aumentará ainda mais à medida que os volumes de frete aéreo aumentarem no último trimestre do ano (elevará os custos de transporte, mesmo com os tempos de entrega se alongando).

Desafios para empresas e consumidores

O comentário de Wouw ao Journal reforça o boom do comércio eletrônico da China, que transformou o mercado de frete aéreo em um período incrivelmente curto. Para as empresas americanas que encomendam mercadorias da região, isso significará tempos de espera mais longos e preços de transporte mais altos à medida que o ano avança.

Para os clientes da Shein e Temu, relatórios indicam que ambas as empresas garantiram capacidade de carga suficiente por meio de contratos de longo prazo para atender às suas necessidades. E que, para manter o crescimento das vendas, as empresas estão absorvendo os custos mais altos de frete aéreo.

Fonte: “Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China

Vendo que os e-commerces chineses, como Shein e Temu, não param de crescer em terras americanas, a Amazon — que atingiu US$ 2 tri em valor de mercado — decidiu agir e se inspirar no playbook das concorrentes.

A ideia é uma ter uma nova aba no próprio site da empresa oferecendo itens que vão desde blusinhas até cremes para skincare — tudo por menos de US$ 20.

  • Os produtos vão ser enviados diretamente da China para os compradores nos EUA em no máximo 11 dias.
  • Em 2023, o número de itens vendidos por chineses na Amazon aumentou em mais de 20% na comparação ano a ano. Já os comerciantes da China que faturaram mais de US$ 10 milhões em vendas com a empresa de Jeff Bezos cresceram em 30%.
  • A varejista americana, por sua vez, estacionou nos 66 milhões, abaixo dos 70M que tinha em 2022.

Fora isso, a empresa de Bezos tem bastante vantagem no quesito faturamento. Em 2023, a receita da Amazon foi US$574bi, uma diferença considerável para os US$ 45 bi da Shein e os US$ 15 bi da Temu.

Lula sancionou o projeto que taxa as compras internacionais online abaixo de US$ 50 em 20%. O novo imposto passa a valer em agosto.

Fonte: “A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China – portal waffle

Amazon desenvolve nova IA para projeto de chatbot; entenda

Uma empreitada da Amazon voltada à Inteligência Artificial (IA) foi reportada pela Business Insider nesta semana. De acordo com informações do site, a gigante norte-americana desenvolve um novo chatbot chamado de ‘Metis’ que também terá ‘Olympus’, uma nova IA. O lançamento pode acontecer em meados de setembro.

O diferencial da nova IA desse chatbot, segundo a reportagem, está na aplicação da Geração Aumentada por Recuperação (RAG, na sigla em inglês). Basicamente, esse tipo de funcionalidade faz com que respostas seja mais assertivas sem depender de informações prévias de seu próprio banco de dados.

A divulgação da novidade, que é incluída no embate da Amazon com outras empresas em relação à ferramentas de IA, deve ser incluída com outros lançamentos feitos no mesmo período. Desde o final do ano passado, a empresa aumentou o ritmo de novidades em termos tecnológicos para vendas, anúncios, logística e armazenamento, além de já rivalizar com empresas chinesas.

Na prática

Caso funcione perfeitamente, então, o novo chatbot da Amazon responderá usuários sem a necessidade de aprendizado prévio sobre o que está sendo questionado. Neste caso, segundo as informações, a procura por respostas já serviria como forma de atualização automatizada.

O projeto Metis conta com envolvimento de Rohit Prasad, cientista-chefe da equipe AGI e vice-presidente sênior da Amazon, além de Andy Jassy, CEO da companhia norte-americana.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-desenvolve-nova-ia-para-projeto-de-chatbot-entenda”

 

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