A estratégia que mudou o jogo da Amazon

Somos seres racionais. Usamos o cérebro para tomar decisões lógicas. Temos senso crítico e sempre fazemos escolhas baseadas em fatos.

Quase ninguém rebateria essas afirmações. Mas trago verdades difíceis de engolir: a realidade não é bem assim.

Vários cientistas dedicaram suas carreiras a entender por que os seres humanos tomam decisões que claramente desafiam a lógica. Entre esses pesquisadores estão o ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Daniel Kahneman, e o economista comportamental do MIT, Dan Ariely. Suas pesquisas revelam que, em muitos momentos, nossas escolhas são guiadas por impulsos e vieses psicológicos. O mais interessante é que as nossas irracionalidades normalmente seguem os mesmos padrões, sendo amplamente exploradas em estratégias de marketing e vendas.

Um desses fenômenos é a nossa reação desproporcional a tudo o que traz a palavra “grátis”. Sabendo que gostamos muito do conceito de “preço zero”, diversas empresas desenvolvem estratégias específicas. Uma delas é a Amazon.com.

Amazon e o “frete grátis”

Em seu livro Previsivelmente Irracional, Ariely conta que, quando a Amazon.com introduziu o frete grátis, não imaginava que estava operando uma verdadeira revolução, com o volume de vendas crescendo significativamente. A estratégia era simples: estabelecer um valor mínimo de compra para garantir a entrega sem custo adicional. Isso levou muitos consumidores a adicionar mais itens aos carrinhos para atingir o limite e aproveitar o benefício. A percepção de que o frete não custaria nada criou um forte senso de valor, mesmo que o total gasto fosse maior do que o previsto inicialmente.

Mas um fato chamou a atenção da matriz norte-americana: o único local onde a promoção não surtiu efeito foi na França. No país, em vez de custo zero, o frete foi reduzido a 1 franco. Embora a diferença financeira fosse praticamente insignificante, teve um impacto enorme. Isso ilustra o poder psicológico do “zero”. O custo absolutamente inexistente tem uma atração emocional e irracional que um valor simbólico não consegue reproduzir.

Por que isso acontece?

O “grátis” ativa o Sistema 1 do cérebro, que é rápido, instintivo e emocional. Esse sistema nos leva a reações imediatas e impulsivas, sem considerar racionalmente os custos ou benefícios totais. Em contraste, o Sistema 2 é mais lento, analítico e racional, e dificilmente queremos usá-lo, pois pensar dá trabalho. O “grátis” elimina a percepção de necessidade de análise detalhada, reduzindo a barreira emociona para a decisão.

Quando algo é oferecido sem custo, eliminamos automaticamente a “dor de gastar”. Esse mecanismo gera decisões que desafiam a lógica e maximizam a satisfação emocional. Além disso, os seres humanos têm uma resistência natural a perder algo. Quando uma opção é gratuita, pensamos que não temos nada a perder (e às vezes podemos ter). Ou seja, a percepção de risco desaparece. Isso reduz as barreiras emocionais para a decisão de compra, já que o consumidor sente não haver chances de sair perdendo.

Dando um exemplo prático de como essa irracionalidade acontece: imagine que alguém ofereça a você um produto que custa R$ 5 por R$ 1 e outro que custa R$ 3 gratuitamente. Se você for como a maioria das pessoas, escolherá certamente o segundo, que racionalmente é menos lucrativo.

Muito além do frete: outras formas de usar o grátis no seu e-commerce

O frete grátis não é a única opção que pode ser levada em consideração em uma estratégia de marketing para um e-commerce. Várias empresas usam a mesma lógica para vender mais.

Presentes

Uma estratégia muito usada, especialmente no segmento de beleza, é o oferecimento de brindes e presentes para quem compra acima de um determinado valor, ou opta por produtos e marcas específicas. Um exemplo é a Sephora, que frequentemente oferece miniaturas de produtos de luxo como brindes. Isso não apenas aumenta o ticket médio, mas também introduz os clientes a novos produtos, incentivando compras futuras.

Freemium

O modelo freemium é amplamente utilizado por empresas de tecnologia e serviços online. Um caso de sucesso é o Canva, que oferece uma versão gratuita com funcionalidades básicas e opções limitadas. Os usuários podem experimentar a plataforma sem custo, e muitos acabam migrando para a versão paga, atraídos por funcionalidades premium como templates exclusivos e ferramentas avançadas de design.

Testes gratuitos

Empresas de assinatura, como a Netflix, utilizam períodos de teste gratuito para atrair novos clientes. A ideia é permitir que os consumidores experimentem o serviço sem compromisso, criando uma experiência de valor que muitas vezes leva à continuidade do uso, mesmo quando a gratuidade termina.

Programas de recompensas

Muitos e-commerces implementam programas de fidelidade que oferecem produtos ou serviços gratuitos após o acúmulo de pontos. Um exemplo é o Amazon Prime Rewards, que recompensa clientes por suas compras com pontos que podem ser convertidos em descontos ou produtos gratuitos. Esse modelo incentiva a recorrência e aumenta a satisfação dos consumidores, ao mesmo tempo em que promove fidelidade à marca.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-estrategia-que-mudou-o-jogo-da-amazon”

Conheça o Haul, a nova aposta da Amazon (AMZO34) para desafiar Shein e Temu

O Haul apresenta uma proposta clara: produtos acessíveis, frete grátis e uma experiência de compra digital para os consumidores.

Pouco antes da Black Friday, a Amazon (AMZO34) fez um movimento inesperado ao lançar o Haul, uma nova plataforma integrada ao seu aplicativo, voltada exclusivamente para produtos com preços baixos.

Sem muito alarde, essa iniciativa surge como a grande estratégia da gigante do e-commerce para disputar diretamente com marcas como Temu e Shein, que têm conquistado grande popularidade nos Estados Unidos.

O Haul apresenta uma proposta clara: produtos acessíveis, frete grátis e uma experiência de compra digital otimizada para dispositivos móveis.

O que é o Haul e como funciona?

O Haul, lançado discretamente em novembro, está disponível apenas para dispositivos móveis e apresenta uma seleção de produtos com preços limitados a até US$ 20.

A ideia é simples, mas poderosa: oferecer aos consumidores a oportunidade de adquirir itens variados, como utensílios de cozinha, capas de celular e roupas, sem comprometer o orçamento.

Por exemplo, é possível encontrar tênis por apenas US$ 9,98 ou utensílios de cozinha por US$ 5,99.

Para estimular compras maiores, a plataforma oferece frete grátis para pedidos acima de US$ 25 e descontos progressivos à medida que o valor total do carrinho aumenta.

Essa estratégia de incentivo é também o que inspira o nome “Haul”, que em inglês significa “grande carga”, aludindo à ideia de compras volumosas por valores baixos.

No entanto, a entrega segue um modelo diferente do padrão Amazon Prime. Enquanto o Prime foca na velocidade, garantindo entregas em até dois dias, o Haul aposta em preços baixos e tolerância a prazos maiores: os pedidos podem levar de uma a duas semanas para chegar, pois muitos produtos vêm diretamente da China.

O segredo por trás dos preços baixos

O Haul aproveita uma isenção fiscal conhecida como “de minimis”, que permite que produtos com valores inferiores a US$ 800 sejam importados para os Estados Unidos sem a necessidade de pagamento de tarifas ou impostos.

Essa política, amplamente utilizada pela Temu e Shein, reduz os custos operacionais e permite oferecer preços altamente competitivos aos consumidores.

Para exemplificar, um utensílio de cozinha que custaria US$ 15 em um marketplace tradicional pode ser vendido por menos de US$ 10 no Haul.

Essa diferença atrai um público sensível a preço, disposto a abrir mão de entregas rápidas em troca de economias significativas.

A concorrência direta com Temu e Shein

A Temu, lançada em 2022, rapidamente se tornou um fenômeno nos Estados Unidos, liderando as listas de aplicativos gratuitos mais baixados na Apple Store por dois anos consecutivos.

Parte desse sucesso se deve à mesma política de preços baixos e frete acessível, características que a Amazon agora busca replicar com o Haul.

Por outro lado, a Shein domina o mercado de moda acessível, oferecendo milhares de opções com design atrativo e preços que cabem no bolso.

A entrada do Haul nesse cenário adiciona um novo elemento à competição, pois a Amazon possui a vantagem de uma base de clientes estabelecida e confiança consolidada em sua marca.

Críticas e desafios

Apesar do sucesso, as plataformas de produtos baratos enfrentam críticas constantes relacionadas à sustentabilidade e às condições de trabalho na cadeia de fornecimento.

Um relatório recente da Câmara dos Representantes dos EUA destacou que produtos da Temu foram vinculados à região de Xinjiang, conhecida por graves violações de direitos humanos, incluindo trabalho forçado.

A Shein também enfrentou questões semelhantes, com acusações sobre práticas insustentáveis e exploração trabalhista.

Embora a Amazon não tenha sido diretamente associada a essas práticas no contexto do Haul, a empresa também enfrenta sua parcela de polêmicas.

Investigações federais nos EUA apuram altas taxas de acidentes de trabalho em seus centros de distribuição, e uma recente decisão judicial determinou que a Amazon pode ser responsabilizada por recalls de produtos defeituosos.

Fonte: “https://investidor10.com.br/noticias/conheca-o-haul-a-nova-aposta-da-amazon-amzo34-para-desafiar-shein-e-temu-109945/”

Amazon anuncia expansão logística com 3 novos centros de distribuição

Com um portfólio de 130 milhões de produtos disponíveis, a Amazon anuncia a abertura de três novas estações de entrega em Belford Roxo (RJ), Canoas (RS) e Palmas (TO). O centro de distribuição da Amazon desempenha um papel central na estratégia de crescimento da empresa no Brasil, que opera desde 2019 no país.

As inaugurações elevam o número total de polos logísticos no país para 130, fortalecendo sua presença em território nacional. A expansão reflete o compromisso da empresa em alcançar 100% dos municípios brasileiros com um serviço de entrega ágil e eficiente.

De acordo com Daniel Mazini, country manager da Amazon Brasil, essa expansão é fundamental para que os consumidores recebam suas compras com frete rápido e gratuito em qualquer parte do país.

Impactos econômicos e sociais

Para além de aprimorar o serviço de entrega, os centros de distribuição têm gerado impactos positivos nas comunidades locais, criando empregos, promovendo projetos sociais e incentivando o desenvolvimento de carreiras. Com essas ações, a empresa fortalece sua presença e contribui diretamente para o desenvolvimento econômico regional.

Além disso, a contribuição da Amazon ao Brasil vai além do e-commerce. Desde sua chegada, a empresa já investiu mais de R$ 33 bilhões no país, incluindo operações de varejo, logística e serviços em nuvem (AWS). Esse investimento representa uma significativa contribuição ao PIB nacional, somando mais de R$ 25 bilhões.

O marketplace também tem implementado iniciativas sustentáveis e focadas no bem-estar de seus colaboradores. Segundo Márcio Neves, diretor de Operações da Amazon Brasil, a prioridade é garantir uma infraestrutura logística segura, sustentável e alinhada às necessidades dos consumidores.

Tecnologia e expansão

Os avanços tecnológicos têm sido fundamentais para o sucesso da Amazon no Brasil. A empresa desenvolveu sistemas que automatizam processos logísticos, reduzindo em 77% o tempo necessário para inaugurar novas unidades operacionais.

Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon na América Latina, destacou que essas soluções abrangem desde a gestão de inventário até a definição de rotas de entrega, muitas delas projetadas para atender às especificidades do mercado brasileiro.

A integração entre os polos logísticos também tem sido essencial, garantindo maior eficiência e agilidade nas operações, sem comprometer a qualidade do serviço ao cliente.

Com essa abordagem, a Amazon reafirma seu compromisso em colocar o cliente no centro de suas decisões, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento social e econômico do país.

Fonte: “Amazon anuncia expansão logística com 3 novos centros de distribuição – E-Commerce Brasil

Mercado Livre, Shopee e Amazon lideram ranking de e-commerce no Brasil

Segundo estudo da Conversion, a Shein ultrapassou o Magazine Luiza e assumiu o 6º lugar no Top 10.

Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 51,5% de toda a audiência do e-commerce no Brasil, com o Mercado Livre mantendo a liderança, com 13,4% do share total, seguido pela Shopee, com 8,8% e Amazon Brasil, com seus 7,9%.

Segundo estudo realizado pela Conversion, pela primeira vez no ano, a Shein ultrapassou Magazine Luiza e assumiu o 6º lugar no Top 10. A gigante chinesa é um dos destaques quando o assunto é acessos via aplicativos, sendo o terceiro e-commerce com mais acessos via app, perdendo apenas para Mercado Livre e Shopee.

O estudo aponta que as buscas orgânicas já representam 26,3% do tráfego total do e-commerce brasileiro, enquanto o canal direto (quando o usuário digita o endereço da loja direto nos buscadores) foi responsável por 49,7%. Segundo um outro estudo realizado da Conversion, 77% dos brasileiros confiam mais nos resultados das buscas orgânicas do que em links patrocinados.

O e-commerce brasileiro registrou o quarto melhor desempenho no ano, atrás apenas de janeiro, março e julho. Em comparação com setembro, houve um crescimento de 5,4%, impulsionado principalmente pelo aumento nos acessos via web, que subiram 6,1%, e pelos aplicativos, com alta de 3,1%.

Desempenho por setor

Entre os setores, Educação, Livros e Papelaria lideraram o crescimento, com um expressivo avanço de 9,8%. Turismo e Joias e Relógios também se destacaram, registrando altas de 9,3% e 8,5%, respectivamente. A única exceção foi o segmento de Casa e Móveis, que teve uma leve retração de 0,1%.

No setor de setor de Educação, Livros e Papelaria, uma das empresas que mais se destacou foi a Nova Concursos, com um crescimento de 75,4%. Um ponto interessante é o de que a Nova Concursos não possui um aplicativo, então o seu crescimento foi todo através de visitas web.

Já no setor de Turismo, duas empresas somaram uma conquista de 5 posições no ranking geral: a Latam subiu 3 posições e chegou a 13º posição, enquanto o Airbnb ganhou duas posições e agora ocupa a 15º posição do ranking. Com o Booking.com na 11º posição, o setor de turismo agora tem 3 empresas no Top 15.

Fonte: “Mercado Livre, Shopee e Amazon lideram ranking de e-commerce no Brasil – Mercado&Consumo

 

 

Criadores de conteúdo listam estratégias que mais atraem consumidores na Black Friday

A Black Friday se consolidou como uma das datas mais importantes para o varejo e o marketing digital, destacando o papel dos influenciadores como ponto de conexão entre marcas e consumidores. Uma pesquisa realizada pela Wake Creators, empresa especializada em marketing de influência, revelou que descontos e promoções são os principais atrativos para o público, citados por 76% dos entrevistados.

O impacto da publicidade feita por criadores de conteúdo foi apontado por 48% dos consumidores como um fator relevante durante a data. Além disso, avaliações positivas de outros clientes também influenciam decisões de compra, mencionadas por 41% dos participantes.

Publicidade mais eficaz

Entre os formatos publicitários, os anúncios que destacam grandes descontos lideraram as preferências, com 24,3% das respostas. Vídeos demonstrativos ficaram em segundo lugar, escolhidos por 12,6%, enquanto conteúdos criativos e descontraídos ocuparam a terceira posição, com 12,5%.

Avaliações de produtos são decisivas

Segundo o estudo, 99,7% dos consumidores buscam avaliações antes de realizar compras. Os sites de compra são a principal fonte de informações (65%), seguidos pelo Instagram (58%) e pelo ReclameAqui (55%). Formatos como imagens (70%), textos (68%) e vídeos (60%) foram os mais valorizados.

A opinião de influenciadores também tem um peso significativo: 52% dos participantes consideram essa avaliação “muito importante”, e 37%, “importante”. “As empresas devem investir em avaliações autênticas e acessíveis, utilizando múltiplos formatos e canais para alcançar diferentes perfis de consumidores”, afirma Julia Affonseca, diretora de negócios da Wake Creators.

Marcas mais lembradas

A pesquisa também identificou as marcas mais associadas à Black Friday. Magalu lidera a lista, citada por 19% dos participantes, seguida por Amazon (17%) e Americanas (8%). Ferramentas de busca (74%), Instagram (70%) e marketplaces (45%) foram os principais canais utilizados para pesquisar produtos e promoções.

O levantamento foi realizado em julho de 2024 com 1.000 criadores de conteúdo cadastrados na plataforma da Wake Creators.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/criadores-de-conteudo-listam-estrategias-que-mais-atraem-consumidores-na-black-friday”

Amazon vai contratar 6,5 mil temporários no Brasil para vendas da Black Friday

Contratações reforçarão uma base de mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos da companhia no Brasil, o dobro do divulgado no ano passado.

A Amazon anunciou que vai contratar 6,5 mil funcionários temporários no Brasil para reforçar suas operações para a temporada de vendas do período da Black Friday, no final deste mês, um crescimento de 8% em relação a 2023.

As contratações reforçarão uma base de mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos da companhia no Brasil, o dobro do divulgado no ano passado.

“Da última Black Friday para cá, adicionamos mais de 80 polos logísticos no Brasil”, afirmou em comunicado Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil, que opera 10 centros de distribuição e mais de 100 estações de entrega em todo o país.

Para a Black Friday de 2024, que na Amazon Brasil começa nesta sexta-feira (22) e segue até 2 de dezembro, a companhia contará com 130 milhões de produtos disponíveis para compra em cerca de 50 categorias, entre varejo e serviço de marketplace.

Nesta quinta-feira, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) projetou um período de promoções estável este ano em relação ao ano passado, limitado por um cenário de desvalorização do real ante o dólar norte-americano e encarecimento do crédito em meio aos juros elevados no Brasil.

Segundo a entidade, o faturamento das vendas durante a Black Friday este ano deve crescer 0,4% em comparação com o mesmo período de 2023, com o varejo movimentando cerca de R$ 5,22 bilhões.

Fonte: “https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/amazon-vai-contratar-65-mil-temporarios-no-brasil-para-vendas-da-black-friday/”

 

 

Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

CTT dão a mão à Amazon e aumentam número de pontos de recolha de encomendas em Portugal

A partir de agora, os clientes da Amazon em Portugal poderão receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e cacifos Locky. Este novo serviço será implementado antes da Black Friday, inicialmente em cerca de 1.000 pontos, incluindo 600 lojas e pontos físicos, além de 400 cacifos Locky.

A parceria entre a Amazon e os CTT visa facilitar a entrega durante a época festiva, oferecendo aos clientes mais flexibilidade na receção das suas encomendas. A partir de 2025, a rede de pontos de entrega será expandida para cerca de 3.800 locais.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Fonte: “https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ctt-dao-a-mao-a-amazon-e-aumentam-numero-de-pontos-de-recolha-de-encomendas-em-portugal/”

Rio Marketplace Summit inicia no dia 9 de novembro

Encontro visa formar e aproximar a comunidade de vendedores de e-commerce do Rio de Janeiro. Diogo Serra, consultor oficial do Mercado Livre, explica o crescimento no setor e dá detalhes do evento.

Já estão disponíveis os ingressos para a primeira edição do Rio Marketplace Summit, evento que será realizado no dia 09 de novembro, no Centro de Convenções FIRE, no Rio de Janeiro (RJ). Voltado para empresários que atuam com e-commerce, o evento pretende reunir uma série de profissionais que são referência na área.

De acordo com pesquisa feita pela Conversion, em janeiro deste ano, e repercutida pelo portal E-commerce Brasil, as plataformas de e-commerce do Brasil tiveram mais de 2,6 bilhões de visitas únicas, número 3,6% superior ao registrado em dezembro de 2023.

Diogo Serra, consultor oficial do Mercado Livre na capital carioca, também ressalta o crescimento constante do marketplace no Brasil: “É um mercado ainda com muita oportunidade e em constante transformação. Quem não se adaptar e continuar fora do digital, vai sentir um impacto negativo”.

De fato, segundo relatório realizado pela Americanas, também repercutido pelo portal Ecommerce Brasil, os empresários que entraram nos marketplaces viram suas vendas aumentarem entre 5% e 100%. A maioria, cerca de 19%, afirmou ter um crescimento entre 81% e 100%.

Impacto do evento na cena do e-commerce carioca

Ainda restritos à capital paulista, alguns eventos voltados para a área do e-commerce não fazem parte da agenda de outros grandes centros comerciais do Brasil. Com o objetivo de mudar esse cenário, o Rio Marketplace Summit escalou diferentes palestrantes especializados em temas variados para integrar a programação do evento.

“Apesar desse tipo de evento só acontecer em São Paulo, tenho notado um movimento de descentralização, com grandes encontros acontecendo no interior”, ressalta Diogo. “E aqui no Rio de Janeiro não encontramos nada parecido. Entendi que era hora de provocar esse movimento e começar a formar uma comunidade forte de vendedores do nosso estado”, pontua.

O Consultor do Mercado Livre também explica que o Rio Marketplace Summit começará direcionando os empresários que desejam iniciar vendas no Mercado Livre, Amazon e Shopee. “A ideia é dar o passo a passo para iniciar com bons resultados nesses canais ainda em 2024”, afirma.

Além disso, também serão abordados temas mais técnicos e estratégicos como precificação, busca de fornecedores e produtos lucrativos, estratégias tributárias, automação para e-commerce, publicidade nos marketplaces e estratégias para a Black Friday.

O evento, que conta com o apoio institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro e também da Secretaria de Estado de Turismo, terá mais de 10 palestrantes, entre eles Gilmar Theobald (CEO do Grupo Theobald), Rodrigo Barbosa (CEO da DRE Contábil), Rodrigo Garcia (CEO do Grupo Petina), Ariadne Souza (Especialista Amazon) e Maicon Marcelino (Especialista Shopee).

Fonte: “https://www.terra.com.br/noticias/rio-marketplace-summit-inicia-no-dia-9-de-novembro,a2fd9b62894cd7e9e2fa4ec3e64d1017ey1cm9c1.html?utm_source=clipboard”