Shopee ultrapassa Amazon no Brasil em tráfego online no Mês das Mães

Em um movimento surpreendente, a Shopee registrou 201 milhões de visitas em maio, um aumento de 10,8% em relação a abril. A partir da análise da Conversion, o marketplace asiático superou pela primeira vez a Amazon no Brasil em termos de tráfego online, posicionando-se como principal concorrente do Mercado Livre.

A título de comparação, a Amazon contabilizou 195 milhões de acessos, marcando um crescimento de 3,4% em relação ao mês anterior. Vale destacar que a Shopee tem investido cada vez mais no país para ganhar mercado, a exemplo da mudança de prazo de envio (de 2 dias para 1 dia útil).

Quem também cresceu em maio

Além dessas duas empresas, a OLX e a Magalu também se destacaram no ranking. A OLX viu um aumento de 1,9% no tráfego, enquanto a Magalu registrou um crescimento de 1,7%. Juntas, Shopee, Amazon Brasil, Mercado Livre, OLX e Magalu representam quase 40% dos acessos dos usuários às plataformas de comércio eletrônico no Brasil.

Em relação a abril, o mês de maio teve um avanço no movimento do e-commerce de 5,2%. De acordo com o levantamento, isso foi possível graças ao crescimento dos acessos via web (5,5%) e por aplicativos (4%).

Acessos mobile superam 77%

No mês do Dia das Mães, mais de 77% dos acessos a sites de e-commerce no Brasil vieram a partir de dispositivos móveis. Esta tendência reflete a crescente expansão da internet rápida e móvel em todo o país, tornando os smartphones a principal ferramenta de acesso às plataformas de e-commerce.

Ainda assim, cerca de 23% dos acessos continuam sendo feitos por meio de desktops. Tablets, com uma participação significativamente menor, são agrupados nos dados de acesso móvel. Vale destacar que as estatísticas de acesso via aplicativos contabilizam apenas dispositivos com sistema operacional Android.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-ultrapassa-amazon-no-brasil-em-trafego-online-durante-o-mes-das-maes”

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Amazon entra na era da AdTech baseada em IA

Empresa lança Ad Relevance, que analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming para endereçar anúncios no marketplace sem cookies.

Através de um comunicado global do diretor de Produtos Amazon DSP, Brian Tomasette, a Amazon Ads acaba de anunciar o lançamento de uma nova oferta em AdTech, a Ad Relevance. A novidade é baseada em Inteligência Artificial (IA) e chega na esteira da iminente desativação dos cookies de terceiros, que irá impactar diretamente o direcionamento de anúncios online.

A Ad Relevance analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado, para entender a jornada de compra e veicular anúncios relevantes para os clientes dos anunciantes na plataforma Amazon.

Segundo Brian Tomasette, a próxima geração de AdTech será alimentada por modelos avançados de IA e aprendizado de máquina que não exigem cookies de terceiros ou identificadores de anúncios. Ele virá com tecnologia simplificada, o controle e a transparência que os anunciantes esperam, e relacionamentos mais próximos entre marcas, editores e serviços de terceiros.

Endereçabilidade e tecnologia de publicidade

Tomasette afirma que os cookies estão sendo gradualmente eliminados, e a indústria já não pode confiar numa única informação para conectar anunciantes, clientes e serviços de publicidade para promover a entrega de anúncios relevantes.

“Essa falta de visibilidade dos principais atributos, como sinais de compra e de interação com anúncios em diversas propriedades, se torna um desafio para os serviços tradicionais de publicidade digital, que precisam entender o que cria experiências significativas, qual conteúdo gera conversões com públicos relevantes e como otimizar a publicidade ao longo da jornada do cliente para maximizar engajamento e vendas”, explica o executivo. “No entanto, a Amazon Ads investiu anos no desenvolvimento de uma nova geração de AdTech que não precisa de cookies de terceiros, e já estamos ajudando os anunciantes a navegar essa transição”.

A nova abordagem Ad Relevance da Amazon Ads irá determinar oportunidades relevantes em todos os lugares em que são veiculados anúncios. A tecnologia se baseia no amplo entendimento da Amazon Ads sobre aquilo que cria ótimas experiências e a conexão que essas experiências têm com interações em anúncios, interesse em produtos, categorias e cadência de ações ao longo da jornada de compra.

Tomasette explica que ela usa o que há de mais moderno em tecnologia de IA para analisar bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado para entender onde os clientes estão em suas jornadas de compra e veicular anúncios relevantes em vários dispositivos, canais e tipos de conteúdo sem cookies de terceiros.

“Essa tecnologia já potencializa muitas ofertas da Amazon Ads, incluindo Amazon Audiences, Contextual Targeting e Performance+, e está proporcionando um impacto significativo para as marcas, incluindo a extensão da capacidade de endereçamento em até 65% das impressões anteriormente anônimas, reduzindo os CPMs em até 34% e melhorando os CPCs em 8,8% – tudo isso com entrega de orçamento de 100%”, pontua Tomasette.

Simplificação com controles e transparência

Para a Amazon, a simplificação da compra de mídia programática é necessária para o futuro da AdTech, que precisa levar em conta a gama cada vez mais fragmentada de serviços de mídia e tecnologia, e que isso não deve ser feito em prejuízo do controle e da transparência. No entendimento da Amazon, os anunciantes têm a tarefa de construir e proteger sua marca, e conhecer o valor de seus investimentos.

“Isso requer capacidade de controlar quando e onde os anúncios são veiculados e manter um conhecimento profundo do desempenho de suas campanhas. Nosso objetivo é resolver isso simplificando tarefas fundamentais de marketing, como planejamento, ativação e medição, ao mesmo tempo em que fornecemos aos anunciantes os controles e a transparência que eles esperam”, diz Tomasette.

Já com a criação doPerformance+, a Amazon traz aos anunciantes a oportunidade de aproveitarem mais facilmente o poder da Ad Relevance na compra de mídia programática. “Os anunciantes precisam apenas conectar seus insights de publicidade e definir o KPI que desejam alcançar, e os nossos modelos avançados de IA e aprendizado de máquina trabalham pelos resultados desejados”, detalha Tomasette.

Performance+ também simplifica a compra programática com relatórios transparentes sobre estratégias criativas, canais, públicos-alvo alcançados e controles eficazes para garantir que os anúncios cheguem à audiência desejada. Os anunciantes carregam sinais de negócios por meio da tag de anúncios e da API de conversão da Amazon Ads. Em seguida, os modelos avançados de IA e aprendizado de máquina do Performance+ usam essas informações para otimizar campanhas automaticamente.

Um ótimo exemplo disso é a Cox, uma empresa de telecomunicações, que usou o Performance+ para atrair mais visitantes do site com base em seus sinais de engajamento on-line via call center, levando a uma melhoria de 40% no CPA.

Cloud potencializando soluções e otimizando a experiências de anúncios

Com a fragmentação dos canais de publicidade e a gama de prestadores de serviços, os anunciantes precisam agora de muito mais ajuda para simplificar o acesso e a gestão destas relações, e a Amazon também explora a tecnologia e a nuvem para auxiliar seus anunciantes nessa jornada.

A Amazon Marketing Cloud é outro exemplo de como a Amazon oferece controle aos anunciantes e melhora a transparência para ajudá-los a obter insights que gerem maior valor comercial. Um serviço que permite que as marcas reúnam com segurança sinais próprios e de terceiros para entender as jornadas dos clientes, construir e descobrir audiências e ativá-las em todos os canais.

A empresa de telecomunicações Cox também trouxe seus registros de conversão offline para a Amazon Marketing Cloud e realizou uma análise de atribuição personalizada. Com isso, ela entendeu que os clientes que converteram depois de ver os anúncios da Amazon Ads têm, em média, uma pontuação de valor vitalício 9% maior entre todos os seus novos clientes.

Tomasette explica que a companhia criou o Amazon Publisher Cloud para aproximar anunciantes e editores. É o único serviço de que permite aos editores analisar seus sinais junto aos sinais dos anunciantes e da Amazon Ads para criar ofertas personalizadas na Amazon DSP. Por exemplo, um editor pode entender como sua audiência da Amazon Ads procura produtos para animais de estimação ou utensílios de cozinha, e criar uma oferta para uma marca que deseja alcançar esses clientes no mercado. Essas ofertas ficam facilmente acessíveis para os anunciantes no Amazon DSP Inventory Hub. Anunciantes como Dotdash Meredith, FOX e Tubi via AdRise, Hearst Magazines, NBCUniversal, Newsweek, Warner Bros. Discovery, The Washington Post e outros já estão usando o Amazon Publisher Cloud.

Com Amazon Publisher Services Connections Marketplace, os editores se conectam facilmente a serviços de publicidade de terceiros, como provedores de identidade de anúncios, oferecendo aos anunciantes mais opções para envolver o público desejado. E o lançamento – ainda em beta – do Signal IQ, nova solução de medição que irá ajudar os editores a quantificar o desempenho de seus sinais do lado da oferta, começando com identificadores de anúncios de terceiros, completam o ecossistema AdTech da companhia. “Os editores podem usar o Signal IQ para medir, comparar e otimizar seus investimentos em sinais para refinar estratégias e se alinhar melhor com as necessidades dos anunciantes”, pontua Tomasette.

Certamente com o apoia da IA o futuro da endereçabilidade de publicidade digital, se for bem construído, beneficiará clientes, anunciantes e editores. Um caminho que segundo Tomasette ainda está longe de ser totalmente trilhado. “Embora tenhamos feito avanços significativos, não estamos nem perto de terminar”, conclui o executivo. “A Amazon Ads continuará a ser um centro de inovação na indústria publicitária à medida que nos esforçamos para criar conexões significativas entre clientes e marcas em todo o mundo”.

Fonte: “Amazon entra na era da AdTech baseada em IA – Consumidor Moderno

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Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas

À medida que Walmart e Amazon  competem para liderar a transformação omnicanal no varejo, as gigantes estão incorporando tecnologias digitais em suas lojas físicas, buscando oferecer a experiência de compra mais conveniente e conectada para seus clientes.

O Walmart está avançando na digitalização das etiquetas nas prateleiras para tornar suas operações mais eficientes, o que promete uma jornada de compra mais fluída para os consumidores. Após um teste em Grapevine, Texas, a empresa anunciou planos de implementar etiquetas digitais, desenvolvidas pelo VusionGroup, em 2.300 lojas até 2026.

Essas etiquetas substituirão as tradicionais de papel, permitindo que os funcionários atualizem os preços por meio de um aplicativo móvel, reduzindo o trabalho manual envolvido. Com mais de 120.000 produtos por loja e milhares de atualizações de preços semanais, o Walmart poderá realizar essas mudanças em minutos, em vez de dias.

“A transição para rótulos de prateleira digitais é uma virada de jogo para o Walmart, nossos clientes e nossos associados”, afirmou Daniela Boscan, líder da equipe de alimentos e consumíveis do Walmart em Hurst, Texas, em uma postagem no blog da empresa. Ela acrescentou que a tecnologia promove “eficiência e satisfação do cliente.”

Além disso, o Walmart utiliza outras tecnologias Click-and-Mortar, como o Scan & Go para membros do Walmart+, retirada na loja e na calçada para pedidos online, e recursos de pagamento digital como compre agora, pague depois (BNPL).

A Amazon, por sua vez, está investindo em tecnologias conectadas para oferecer capacidades omnicanal tanto em suas próprias lojas quanto em lojas de terceiros. A gigante do e-commerce tem se concentrado no uso de seu carrinho de compras inteligente, o Amazon Dash Cart, em seus supermercados Fresh, enquanto licencia sua tecnologia de checkout de visão computacional Just Walk Out para outros varejistas.

Além disso, a Amazon possui a tecnologia de reconhecimento de palma Amazon One, que permite aos clientes entrarem e pagarem nas lojas com a leitura da palma da mão. Esse método é projetado para ser uma maneira rápida e sem contato de autenticar identidade e pagamentos. A empresa também oferece uma variedade de opções de retirada no local para compras digitais.

Fonte: “Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil

Com o objetivo de aprimorar seus serviços e proporcionar uma experiência de compra ainda melhor para seus clientes, bem como maior comodidade para seus vendedores parceiros, a Amazon Brasil, presença confirmada no Fórum E-commerce Brasil 2024, segue expandindo seu programa FBA – Logística da Amazon e lança mais um Centro de Distribuição (CD) com operação conjunta – varejo e serviço de marketplace – agora, em Cajamar, São Paulo. Com essa mudança, os vendedores parceiros participantes do FBA poderão armazenar seus produtos no CD e, com a capacidade operacional da Amazon, oferecer uma entrega rápida para seus clientes. Hoje, a empresa atende em até dois dias para mais de 1.300 cidades e em um dia para mais de 200 cidades brasileiras.

O FBA – Logística da Amazon, lançado no Brasil em 2020, permite que vendedores parceiros enviem seus produtos para a Amazon, que passa a cuidar de todo o processo, desde a armazenagem e entrega até o atendimento ao consumidor. Ao se cadastrar no programa, eles podem multiplicar suas vendas em média até 5 vezes, uma vez que seus produtos se tornam elegíveis ao frete grátis e rápido do Amazon Prime, programa que combina benefícios de compras e entretenimento, com ofertas e descontos exclusivos, além de oferecer uma variedade de conteúdos de qualidade – tudo em uma única assinatura.

“O serviço de marketplace da Amazon é um pilar essencial para o sucesso da empresa – e os vendedores parceiros já são responsáveis por mais de 61% das vendas da loja da Amazon globalmente. No Brasil, são mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles, Pequenas e Médias Empresas (PME). Eles já contabilizam mais de 18,4 milhões de produtos listados na Amazon.com.br, e esperamos seguir expandindo nossas iniciativas para melhorar a experiência do vendedor”, completa Julia.

O Brasil conta hoje com pelo menos 42 milhões de empreendedores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). Segundo o estudo, esse número pode mais que dobrar nos próximos três anos devido ao grande contingente de pessoas que planejam iniciar um novo negócio nesse período. O país está entre os dez com mais empresas cadastradas no mundo e ocupa a 8ª posição em termos de número de empreendedores proporcional à população.

A Amazon compreende este cenário e oferece uma ampla seleção de produtos graças aos milhares de vendedores parceiros da loja. “Ao atrair esses vendedores, aumentamos a seleção de produtos e impulsionamos o mercado como um todo, o que resulta em preços mais baixos e mais inovação. Por isso a expansão da nossa oferta de produtos é tão estratégica para nós. Nossa logística cresce junto com nossos negócios, para oferecer sempre a melhor experiência possível a nossos clientes e também para nossos parceiros”, conclui Julia.

Além das soluções de logística, a Amazon ainda investe constantemente em ferramentas para oferecer treinamentos e mais facilidade aos vendedores parceiros, a fim de apoiar seus negócios. Entre as muitas ações da empresa para se aproximar e apoiar os vendedores brasileiros que vendem em sua loja, está sua participação no Fórum E-commerce Brasil 2024, o principal evento de e-commerce da América Latina que está em sua 15° edição. A empresa marcará presença com um estande e uma agenda de conteúdos especializados para o público empreendedor. Os interessados em saber mais sobre o programa FBA – Logística da Amazon poderão tirar dúvidas com especialistas no estande da Amazon e participar do workshop sobre o programa, a ser realizado no dia 01/08.

Fonte: “Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Quais dados a Amazon sabe sobre você? Entenda como funciona a entrega

TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São João de Meriti, Baixada Fluminense; confira mais detalhes de como funciona a entrega e proteção de dados.

A Amazon permite encontrar e comprar diversos produtos sem precisar sair de casa. No entanto, alguns consumidores podem se questionar sobre a segurança de dados sensíveis na plataforma, principalmente no período em que o item adquirido está ainda sendo preparado para o destino final. Para entender mais detalhes sobre como funciona a proteção de dados na big tech e o que acontece entre o clique e a entrega, o TechTudo esteve no Centro de Distribuição da Amazon em São de João de Meriti, na Baixada Fluminense. Confira, a seguir, quais dados a plataforma sabe sobre você e como o e-commerce funciona no Brasil.

Centro de Distribuição GIG1 da Amazon

O Centro de Distribuição GIG1 da Amazon fica em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e tem cerca de 30 mil metros quadrados de chão de fábrica, o que equivale a mais de quatro campos de futebol. No entanto, se forem considerados os quatro andares da estrutura, essa área quase que dobra — são cerca de 50 mil metros quadrados no total. Inaugurado em agosto de 2021, o CD se divide em receber, preparar, armazenar e enviar o produto que chegará ao cliente.

A Amazon comercializa, ao todo, mais de 100 milhões de produtos, divididos em 50 categorias e distribuídos em 10 Centros de Distribuição por todo o Brasil. A big tech, além de vender produtos próprios, como a Alexa, funciona também como um marketplace para lojas nacionais. Por isso, é comum que cada CD receba diariamente itens para serem armazenados no espaço.

Em momentos de pico, como o Amazon Prime Day, por exemplo, o GIG1 já chegou a receber 250 mil produtos em um só dia, e distribuir 226 mil no mesmo período. Além disso, o armazenamento pode variar durante épocas de muitas compras. Durante a Black Friday, o período mais concorrido do ano, o CD chegou a ter 5 milhões de produtos armazenados. No entanto, no momento da visita do TechTudo, esse número era menor — cerca de 3,6 milhões de itens.

Quais dados a Amazon sabe sobre você?

É natural que as empresas de vendas online reúnam alguns dados sobre seus clientes. A Amazon, por exemplo, armazena informações como CPF, endereço, nome e número de telefone de seus clientes. Além disso, lista de endereços, informações de pagamento, histórico de pedidos, listas de desejos e histórico de navegação do consumidor também são informações presentes no algoritmo da big tech.

A coleta desses dados pela Amazon é feita no próprio cadastro da plataforma e conforme o uso de produtos (como o Kindle) ou de serviços (como o site de vendas) da empresa. O manager no Centro de Distribuição GIG1, Renê Neto, explica que esses dados não podem ser acessados durante o processo de preparo do produto no CD. Além disso, informações de entrega são impressas apenas após o final do processo, quando o item já está embalado e pronto para ser despachado.

Neto ainda faz questão de mencionar que os funcionários dedicados à entrega apenas “coletam produtos” e não sabem em nenhum momento quem comprou e para onde aquele item será enviado. Portanto, em compras de produtos que podem causar algum constrangimento, como objetos de teor sexual, os consumidores não são expostos.

Como funciona a tecnologia que armazena os produtos

O armazenamento de produtos no Centro de Distribuição não responde a uma ordem lógica, como em supermercados, por exemplo. A Amazon usa um sistema alimentado por inteligência artificial (IA) que determina em que local dentre os diversos corredores do CD cada produto vai ficar e por onde cada item vai sair. A ideia é que os associados, como são chamados os funcionários, possam realizar o transporte daquilo que foi comercializado com maior mobilidade, segundo as sugestões da IA.

Essa tecnologia foi implementada após uma pequena confusão durante o lançamento de um dos livros da saga Harry Potter, há alguns anos. De acordo com Renê Neto, todas as unidades do livro eram estocadas no mesmo local, o que trouxe um congestionamento de associados que precisavam pegar os livros, mas não conseguiam. A partir disso, a empresa entendeu que posicionar produtos diversos em vários pontos da mesma unidade pode ajudar a tornar todo o processo mais rápido.

Além de IA, a Amazon usa Machine Learning em seus Centros de Distribuição (CD) para levar, no menor tempo e caminho possíveis, o produto ao cliente final. No entanto, a big tech não dispensa o trabalho de funcionários humanos, importantes para o funcionamento em horário integral da unidade. Essa integração entre os ambientes físico e digital permite que o estoque seja melhor gerido, influenciando no prazo final do frete sugerido ao cliente na hora da compra.

Vale destacar que esse é um sistema próprio da Amazon, que atua desde 2019. A empresa possui um time de desenvolvedores, que conta com brasileiros, e atualiza de forma constante a tecnologia. Na equipe, estão engenheiros, desenvolvedores e gerentes de produtos, divididos entre São Paulo, Cidade do México, no México, Seattle, nos Estados Unidos e Vancouver, Canadá.

Amazon no Brasil

Com uma equipe composta em 56% de mulheres, a marca conta atualmente com 18 mil funcionários e funcionárias diretas e indiretas. Além disso, impulsionou mais de 165 mil empregos externos, em setores como da construção civil, funções em logística e outros serviços profissionais. Essa estrutura gerou mais de R$ 17 bilhões em salários para trabalhadores desde 2011.

Fonte: “https://www.techtudo.com.br/noticias/2024/05/quais-dados-a-amazon-sabe-sobre-voce-entenda-como-funciona-a-entrega-edsoftwares.ghtml”

 

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Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural

Curadoria e coleta de insights são realizadas em diversos pontos dos dois negócios, gerando maior eficiência e personalização do CX.

O uso de dados tornou-se uma prática fundamental nas empresas modernas, permeando sua cultura e operações diárias. Empresas como Amazon e SHEIN exemplificam como a análise de dados se tornou intrínseca a cada aspecto do negócio, desde o planejamento estratégico até a entrega de uma experiência personalizada ao cliente. Dentro da Amazon, por exemplo, os dados são vistos como fator cultural. Através deles, é avaliado cada pedaço do negócio, com diferentes métricas. Para a empresa, eles fazem parte da cultura como ativo de uso diário de todos os níveis da empresa para tomadas de decisões.

“Pensando que a Amazon atua em diversos segmentos de mercado, estamos sempre focados em melhorar a vida do cliente”, pontua Virginia Pavin, Seller Experience Director da Amazon. “Olhamos as métricas desde o começo. Um exemplo para marketplace: olhamos seleção, preço, prazo de entrega. Isso, no final, vai gerar vendas. Para nós, é muito importante olhar cada etapa do negócio, para cada cliente diferente. A seleção é bastante importante, assim como a satisfação. Vai depender de qual linha do negócio vamos focar em diferentes métricas”.

Já a SHEIN, como varejista global de moda lifestyle, tem a missão de tornar a beleza da moda acessível a todos. Com esse objetivo, a empresa usa dados em todas as partes do negócio, e com várias finalidades. Para isso, é olhado desde o topo do funil, para tentar otimizar as métricas de marketing, até o time comercial, para entender quanto foi possível transformar em vendas.

“Hoje, basicamente tudo é através de dados, e isso permeia culturalmente”, frisa Felipe Feistler, CFA, Country Manager da SHEIN, durante o VTEX DAY. “Tem a questão temporal também, porque às vezes usamos todas essas métricas e a tendência muda. Às vezes, bater a meta não quer dizer que o projeto foi bom, assim como não bater a meta não significa que o projeto foi ruim. Depois dos projetos, olhamos para trás e nos questionamos: tomamos as melhores decisões baseados nas informações que tínhamos naquele dia? Sim. Por isso, olhamos o futuro baseado em dados, e o passado baseado em dados. Usamos dados para analisar tudo que está acontecendo, a partir de qualquer time, em vários contextos, em tempos diferentes”.

Desafios para análise de dados

Mesmo em empresas nas quais a análise de dados já é uma realidade cultural, existem desafios durante a gestão dessas informações. Na Amazon, os principais se dividem em dois pontos, sendo o primeiro cultural. A executiva comenta que, no que diz respeito ao uso de dados, muitas vezes é necessário desapegar de preferências, crenças e intuições, porque é possível que o dado traga uma informação diferente da intuição. Já o segundo desafio é a quantidade de dados para armazenar e coletar, além de saber usar da forma correta.

“Para quem está começando, não se trata simplesmente de contratar diversos cientistas de dados para gerir as informações, mas utilizar insights através dos dados. Então, além de passar por isso culturalmente, é saber como analisar. Esses pré-requisitos são os dois grandes desafios na criação de uma cultura focada em dados”, pontua.

Dentro da SHEIN, o desafio é semelhante. No contexto da empresa, que está há menos tempo no Brasil, o primeiro passo da varejista foi pensar em como ter acesso aos dados, e saber se eles são corretos. Além disso, essas informações foram necessárias para a formação de um time.

“O segundo ponto é justamente o time. Capacidade de termos dados, trazer as pessoas certas para que consigam olhar para essas informações e fazer a gestão. Às vezes, é preciso até escolher o que não olhar. O terceiro ponto é a cultura. Trata-se de um grande desafio”, acrescenta.

Uso de dados na personalização na SHEIN e Amazon

Dentro da SHEIN, existe o uso de dados para a personalização da experiência do consumidor. Felipe pontua que a Geração Z traz essa necessidade no mundo fashion. Os consumidores que fazem parte desse grupo buscam se vestir da forma que melhor expressam quem são. Dentro da varejista, isso é possível por haver opções de tendências de moda de diversos países.

“O e-commerce traz essa capacidade da pessoa encontrar as soluções que quer. No caso da SHEIN, roupas, e os algoritmos tentam ler isso. Seja na busca, aplicativo ou e-mail marketing, chegam coisas tão personalizadas que começamos a identificar e até a antecipar.  É o mundo mais friendly para a Geração Z, porque ela começa a encontrar exatamente faz sentido para ela, e a SHEIN traz essa missão: a beleza da moda acessível a todos. Para isso, é crucial ter o acesso de análise e o uso de dados muito correto para que as pessoas consigam navegar nesse mundo”, comenta o executivo da SHEIN.

Já a Amazon tem notado que os consumidores finais ficaram mais exigentes e sofisticados. Sendo assim, busca a personalização, a melhor oferta ou o que chegará mais rápido sempre baseado em dados. Um exemplo citado por Virginia são casos como indicação de produtos comprados juntos, baseados no histórico de navegação do consumidor. Tudo isso faz parte da personalização, e os dados são a base.

“A Amazon sempre pensa em ser cada vez mais personalizada. O produto que oferecemos como a oferta principal, é porque é a entrega mais rápida ou preço mais barato. Sempre tem todo um dado por trás para poder trazer essa personalização para o cliente, que está cada vez mais exigente, seja na forma de se vestir ou no produto que ele vai comprar. E, com isso, temos que tomar muito cuidado, porque uma sugestão errada gera uma satisfação negativa. Usar os dados da melhor forma possível e sempre pensando na sensação do cliente. Tem que ser feito com muito cuidado”, explica.

Dados na logística e suprimentos

Em relação à logística, dentro da Amazon é necessário entender desde a demanda até quando o produto chega ao centro de distribuição e como será armazenado. Sendo assim, é importante ter uma previsão correta. Até a entrega final, toda decisão é tomada a partir de dados. Além disso, os produtos ficam misturados dentro dos locais usados para armazenagem, por uma questão de otimização de espaço. Virginia reforça que isso acontece a partir da utilização de dados disponíveis.

“Produtos que vendem mais, são mais fáceis de pegar. Quando tem uma venda, e o comprador compra diversos produtos, a pessoa que vai coletar do armazém já vai especificamente onde precisa, usando também toda uma inteligência, o Machine Learning (ML), usando dados para como isso vai ser feito. Falando em cadeia logística, é uma otimização especialmente de custo. É uma eficiência operacional de ser mais rápida na hora de pegar, uma rota mais curta ou mais barata. Não tem como fazer isso sem dados”, frisa.

No caso da SHEIN, a produção das peças é baseada em tendências e dados, e escalada em caso de demanda. Assim, é possível ter mais assertividade e, em caso de erros, o erro é menor. “Isso foi a revolução, porque conseguimos oferecer um produto de melhor qualidade, melhor preço, diversidade, e diminuir a perda na produção de roupas especificamente em cerca de 20%. É uma revolução baseada em uso de dados”, frisa Felipe.

O futuro dos dados no e-commerce

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) provocou uma revolução no cenário empresarial, de forma global. Pelos próximos anos, a expectativa é que ele continue provocando mudanças dentro do mercado. Nesse cenário, o executivo da SHEIN pontua que haverá cada vez uma maior gestão de dados. Com eles, é possível ser mais preciso, aberto e com capacidades globais de troca de informação. Por outro lado, também é importante se atentar à necessidade de saber onde olhar. Em um mundo com cada vez com mais dados, a capacidade de saber onde olhar, o que olhar e em que momento olhar será necessária.

Para quem busca se aprofundar no uso de dados, Felipe aconselha: “Tenha acesso aos dados, instrua times que saibam usá-los e que tenham facilidade de gestão. Tomem cuidado com acesso, saibam onde olhar, o momento de olhar e não se percam indo por direções de dados que querem dizer coisas que, às vezes, não fazem sentido, seja para aquele projeto ou naquele momento do projeto”, comenta.

Virginia reforça que, olhando para o futuro da Amazon, o objetivo é cada vez mais facilitar a vida de todos os clientes, seja o consumidor final ou o vendedor. Quanto ao uso de dados, ela pontua: “Comece agora, não deixe para depois. Quanto antes você começar a coletar, curar esses dados e tentar utilizá-los de uma forma inteligente, melhor. Tente estabelecer essa cultura de olhar os dados. Você não precisa de ferramentas sofisticadas; você pode ter bases fáceis, formas de coletar, guardar e usar dados de uma forma fácil, não só gastar um montante de dinheiro com ferramentas extremamente complexas. Então: começar rápido, inserir na cultura e encontrar uma ferramenta que caiba no orçamento que você tem na sua empresa”, finaliza.

Fonte: “Para Amazon e SHEIN, análise de dados é desafio cultural – Consumidor Moderno

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Azul Cargo e Amazon aceleram entregas de produtos em Tefé (AM)

A Azul Cargo Express, unidade logística da Azul, acaba de ampliar o alcance das suas atividades com a Amazon e, agora, irá atender mais uma cidade no estado do Amazonas.

Com uma frota diversificada – capaz de chegar aos lugares mais remotos e aeroportos com as mais diversas estruturas, a partir de agora, a Azul Cargo Express entregará pacotes da Amazon em Tefé, localizada a pouco mais de 500 quilômetros de Manaus. O objetivo é atender, com mais rapidez e segurança, os mais de 73 mil habitantes do município amazonense, que, até agora, dependiam que esse serviço fosse feito pela malha rodoviária ou por via fluvial – o que podia demorar de 15 a 20 dias. Agora, a previsão para o tempo de entrega dos pacotes da Amazon para a cidade conhecida como o coração da Amazônia é de, no máximo, 5 dias.

A Azul Cargo Express já atende a Amazon em mais de 40 cidades pelo país. Mas não é só. A unidade de negócios da Azul conta com a expertise da companhia, que é hoje a maior em número de voos e cidades atendidas no país, e também está sempre preparada para diversificar e expandir suas parcerias.

De acordo com Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, foi necessário ampliar a infraestrutura de entregas para atender mais uma cidade amazonense e, assim, fazer chegar os pacotes da Amazon a mais brasileiros. Na prática, isso significou manter forte e aperfeiçoar a infraestrutura operacional – que hoje garante a entrega de 20 mil pacotes por dia.

“Para atender a essa alta demanda, por exemplo, investimos na tecnologia de equipamentos de separação da carga automatizados, na flexibilidade no modelo de entrega (seja com uma operação entre aeroportos ou uma do Centro de Distribuição da Amazon até diretamente o Cliente) e até mesmo na disponibilidade de nossa frota de cargueiros ou dos aviões de pequeno porte da malha, como ATRs e Cessna Grand Caravan”, explica.

A executiva conta que, nos últimos 12 meses, houve um grande aumento no volume de pacotes transportados com a Amazon, e a Azul Cargo Express está preparada para crescer ainda mais. O que a faz comemorar e investir para fortalecer essa parceria, porém, é o quanto a unidade de logística da Azul tem colaborado para mudar a vida das pessoas, transformar o setor de logística e ajudar o Brasil a crescer. “Tudo isso é muito gratificante. O que me deixa mais feliz, hoje, é movimentar o país, enquanto atendemos bem e oferecemos a cada vez mais Clientes a possibilidade de terem acesso a todos os produtos que precisam ou desejam”, conclui.

Comprometida em proporcionar a melhor experiência de compra para todos seus clientes pelo país, independentemente de sua localização, a Amazon opera com uma extensa rede logística no Brasil. São mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos no Brasil, distribuidos em diversos estados, escritórios e em 10 centros de distribuição e 64 estações de entrega no território nacional.

Para Alex Cristiano de Paula, líder de Transportes Aéreos na Amazon Brasil, o projeto demonstra a constante busca da empresa por oferecer a melhor experiência de compra, do início ao fim, a clientes do Amazonas e de todo o Brasil. “Nosso país tem dimensões continentais e ver como estamos sendo bem-sucedidos nessa execução, com espaço disponível para crescimento, nos motiva na busca pela excelência e no foco em nossos clientes”, comenta o executivo.

Fonte: “https://www.aeroflap.com.br/azul-cargo-e-amazon-aceleram-entregas-de-produtos-em-tefe-am/”

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Amazon expande entregas com drone para o Arizona

A Amazon oficializou, nesta semana, que levará o Prime Air, serviço de entrega por drone, ao estado do Arizona, nos EUA. De forma mais específica, a nova oferta atenderá, até o final do ano, a região metropolitana de West Valley, em Phoenix.

Com pretensão de abrir novos depósitos voltados a este tipo de entrega em 2025, a companhia também informou o fechamento das operações em Lockeford na California. O processo logístico será mantido em College Station, no Texas.

Segundo a Amazon, os veículos áereos não tripulados (Vants) devem realizar as entregas em menos de uma hora. Os itens adquiridos por usuários da região partirão do novo depósito para entregas no mesmo dia da empresa, localizado em Tolleson.

A abordagem envolvendo drones e logística não é nova. Com testes iniciados em meados de 2015, a empresa já chegou, no ano passado, em College Station, a expandir entregas do tipo para medicamentos com receita médica da Amazon Pharmacy.

Novo drone

A gigante norte-americana testa, atualmente, um novo modelo de drone para entregas. O MK30 conta com recursos novos de segurança, permitindo entregas em quintais menores e áreas mais movimentadas.

Além disso, segundo a Amazon, o drone novo é mais silencioso e pode voar duas vezes mais longe do que o modelo utilizado para entregas atualmente. Ele também pode operar em condições climáticas mais diversas, incluindo chuva leve.

A ideia é que ele seja incluido na operação até o final deste ano.

Burocracia

Entre os detalhes finais, a Amazon ainda está em contato com a Federal Aviation Administration (FAA) e autoridades locais em Tolleson para obter as permissões necessárias para operar o serviço.

Os cadastros de usuários em West Valley que desejam contar com este tipo de entrega serão feitos até o final de 2024.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-expande-entregas-drone-arizona”

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Shopee ultrapassa Shein em downloads, à espera da Temu

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico.

Os estrangeiros estão dominando as vendas online no Brasil. Com a derrocada da Americanas, em recuperação judicial depois da fraude contábil de R$ 25 bilhões, os últimos meses têm sido de rearranjo no mapa do varejo eletrônico nacional.

Houve mudanças significativas em três grandes métricas que indicam o sucesso dos sites de compras: vendas brutas (GMV, na sigla em inglês), número de downloads do aplicativo e total de visitas à página (tráfego).

A disputa ocorre no momento em que as vendas online das varejistas brasileiras estagnaram: alta de 0,7% em 2023 em comparação ao ano anterior, para R$ 286,5 bilhões, segundo dados da consultoria Varese Retail, com base em dados da NielsenIQ Ebit. Ninguém está mais disposto a “rasgar dinheiro” com fortes promoções e oferta indiscriminada de fretes grátis.

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico. Chamada de “Amazon com esteroides”, a empresa ultrapassou a Shein e a Amazon e desde maio do ano passado tem sido o aplicativo de compras mais baixado do mundo.

Nos últimos 12 meses, a singapurense Shopee ultrapassou a chinesa Shein em número de downloads, tornando-se o segundo aplicativo mais baixado do país, só atrás do argentino Mercado Livre, de acordo com a ferramenta de pesquisas de mercado AppMagic.

Em abril do ano passado, a Shein estava liderando o número de downloads no país, mas perdeu o posto em novembro. Entre abril de 2022 e março de 2023, o tráfego da Shein no Brasil triplicou. Mas nos 12 meses seguintes, houve uma queda de 20% nas visitas ao site, conforme levantamento da plataforma de marketing digital Semrush para a Folha de S.Paulo.

Segundo Erich Casagrande, principal executivo de marketing da Semrush no Brasil, a adesão em setembro ao programa do governo federal Remessa Conforme -que determinou Imposto de Importação de 60% para compras internacionais acima de US$ 50 (R$ 262) e 17% de ICMS– causou impacto nas vendas.

“Mesmo com a empresa absorvendo parte da alta dos custos, o consumidor sentiu a alta de preços”, diz.

Procurada, a Shein não quis comentar, mas divulgou nota em que critica o possível aumento da alíquota de ICMS de 17% para 25%, que incide sobre as compras feitas nos sites que aderiram ao Remessa Conforme. A medida estava sendo discutida pelos Estados, mas a decisão foi adiada.

A Shein está em um processo de nacionalização das suas operações, com a meta de atingir 85% das suas vendas a partir de sellers (lojistas que vendem seus produtos no marketplace) locais até o final de 2026, com a contratação de 2.000 fábricas no país.

O Mercado Livre, que acaba de anunciar o vultoso aporte de R$ 23 bilhões no Brasil neste ano, para aumentar sua infraestrutura, base operacional e logística, além da equipe (serão 6.500 contratações em 2024), continua como líder em vendas e retomou o primeiro lugar em downloads, mas em tráfego seu crescimento foi de apenas 1% entre março de 2023 e março deste ano, conforme levantamento da Semrush. No período, o indicador da Amazon avançou 3,2%, e o da Shopee 26,3%.

Em 2023, o site brasileiro da americana Amazon, que estava em quinto lugar entre os maiores marketplaces do país, passou ao terceiro lugar, com vendas estimadas em R$ 25 bilhões, segundo a consultoria Varese Retail.

No último dia 17, a Amazon divulgou pela primeira vez os seus investimentos no país desde que chegou, em 2011: R$ 33 bilhões, em infraestrutura e salários.

Já a Shopee ultrapassou as brasileiras Casas Bahia e Americanas, para ocupar o quarto lugar em vendas online, segundo a Varese Retail. “O nosso Dia do Consumidor, em 15 de março, ultrapassou em vendas a Black Friday”, disse à Folha Felipe Piringer, diretor de marketing e estratégia da empresa no país.

O processo de “nacionalização” do gigante de Singapura já está mais adiantado: segundo a Shopee, 90% das suas vendas hoje no país são de sellers locais.

A empresa não abre investimentos ou receita, mas garante ter um terço dos consumidores brasileiros logados em seu site ou aplicativo todo mês.

A companhia acaba de inaugurar o seu 11º centro de distribuição (CD) no país, na região metropolitana de Porto Alegre, e de abrir mais um hub logístico, agora em Palmas. Em fevereiro, outro CD foi aberto em Goiânia.

Em hubs logísticos (que só fazem a separação da mercadoria) são 110 no Brasil até agora, com uma cobertura em 22 Estados.

“Depois que a gente entra com uma operação logística com o nosso hub, conseguimos melhorar muito a experiência do consumidor, com uma entrega mais rápida, e a partir daí aumentar a demanda na região”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística da Shopee Brasil.

As categorias de eletroeletrônicos e moda têm sido as mais buscadas da empresa nos últimos meses. No caso do vestuário, é um indicativo do aumento da concorrência com a Shein, que ainda mantém o posto de aplicativo de moda mais baixado do país.

“Todo mundo olha mais para moda, um segmento do comércio online onde há mais chances de crescer, porque ainda é pouco explorado”, diz Luiz Guanais, analista de consumo e varejo do BTG Pactual.

O especialista lembra que a Shein, cujas vendas no país são estimadas em mais de R$ 10 bilhões, é um marketplace vertical, ou seja, especializado.

“Já concorrentes como Shopee e a Temu são mais generalistas”, afirma Guanais, que destaca o poder de fogo da Temu, criada há menos de dois anos e pertencente ao grupo chinês Pinduoduo.

Eles têm recursos como compras em grupo e um forte time de influencers, os criadores de conteúdo. “São conhecidos por atingirem principalmente consumidores mais jovens, com uma estratégia de preços baixos e ferramentas de gamificação, que podem ter efeito viciante”, diz Guanais.

“O número de usuários ativos mensais no seu aplicativo nos Estados Unidos disparou 950% no quarto trimestre do ano passado, assim como as suas despesas com publicidade digital”, afirma.
Para se ter uma ideia, a Temu foi uma das principais anunciantes do Super Bowl, final da principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.

TEMU AINDA NÃO ESTREOU, MAS JÁ TEM MAIS DOWNLOADS QUE MARISA E ZARA

A Folha questionou a Temu sobre a sua chegada ao país, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Antes mesmo de estrear, a chinesa já passou à frente de outros varejistas consolidados no país: a Temu ocupa hoje o 65º lugar no ranking dos aplicativos de compras mais baixados do Brasil, à frente da Marisa (66º), Mobly (67º) e Zara (75º), de acordo com o App Magic.

A Temu já está fazendo um trabalho de captação de base, em busca de potenciais consumidores, com envio de email marketing, por exemplo, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Retail.

“A Temu é um negócio emergente em todo o mundo. Eles devem chegar ao Brasil neste ano de forma agressiva, uma vez que seguem a Shein pelo mundo com um modelo parecido, com destaque para a moda barata”, afirma.

O avanço das plataformas estrangeiras de comércio eletrônico deve manter a competição acirrada neste ano, segundo o Goldman Sachs.

Para o banco, as varejistas brasileiras podem ser beneficiadas com o aumento da formalização dos sellers (lojistas que vendem seus produtos nos marketplaces, a quem pagam uma comissão) e os efeitos do programa Remessa Conforme, medidas que aumentaram os custos para os asiáticos.

“No entanto, a chegada da Temu e da plataforma de compras do TikTok, o TikTok Shop, devem manter a concorrência e o custo de aquisição de clientes alto para 2024”, afirma o relatório “Perspectivas: 10 temas para varejo e comércio eletrônico no Brasil em 2024”, assinado por Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

De acordo com a Varese Retail, o Magalu também foi beneficiado pela perda de clientes da Americanas, ao passar da terceira para a segunda posição em faturamento bruto (GMV, na sigla em inglês). É a única brasileira no ranking dos cinco maiores marketplaces do país.

“Varejistas como Magalu e Casas Bahia continuam muito relevantes”, diz Serrentino. “Mas no Brasil, o consumo depende fundamentalmente de crédito, o que impacta a compra de itens de maior valor agregado, como eletrônicos.”

Os marketplaces nacionais veem parte do seu capital “empatado” nos CDs, com a formação de estoques.

Já nos estrangeiros a maior parte ou todas as suas vendas vêm de produtos oferecidos pelos sellers, o que lhes proporciona maior capital de giro e menos risco.

Para o banco Goldman Sachs, o comércio eletrônico (incluindo varejistas brasileiras e estrangeiras) deve crescer 15% no país neste ano, um avanço frente à alta de 7% no ano passado. Com isso, as vendas online vão representar 14% do varejo brasileiro.

Fonte: “https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/economia/shopee-ultrapassa-shein-em-downloads-a-espera-da-temu/”

 

 

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Os produtos mais vendidos da categoria informática no Mercado Livre, Magalu, Amazon e Americanas

Listamos abaixo os produtos que estão sendo mais vendidos na categoria Informática durante o mês de abril nos marketplaces Mercado Livre, Amazon, Magalu e Americanas. Para vendedores focados em informática, conhecer os produtos mais vendidos é estratégico para planejamento de marketing, estoque entre outros.

Os dados abaixo são públicos e informados diretamente por cada marketplace.

Amazon.com.br:

  • Combo Teclado e Mouse sem fio Logitech MK235 com Conexão USB + Pilhas / ABNT2
  • Samsung T350 – Monitor Gamer, 24″, FHD, 75Hz, HDMI, VGA, Freesync, Preto
  • Mouse sem fio Logitech M170 com Design Ambidestro Compacto, Conexão USB
  • Microsoft OFFICE 365 PERSONAL, QQ2-01368
  • Pen Drive Twist 64GB USB Leitura 10MB/s e Gravação 3MB/s Preto Multilaser

Mercado Livre:

  • Fone de ouvido in-ear Gamer sem fio Bluetooth F9-5 TWS Shenzhen Yihaotong
  • Mouse Sem Fio Recarregável Wireles Optico Led Rgb Ergonômico
  • Repetidor Wifi Sinal Wireless Amplificador Extensor Potente
  • Suporte De Notebook Articulado Aluminio Dobrável Ergonômico
  • Impressora Multifuncional Hp Smart Tank 581 4A8D5A Cor Preto 110V/220V

Magazine Luiza:

  • Capa Case Tablet Samsung Galaxy Tab A7 T500 / T505
  • Amplificador de Voz Megafone com Microfone para Professores
  • Bateria Bt-sp2 Positivo Original Twiste 2 PRO
  • Cabo Carregador Tipo-C P/ Motorola Moto G9 G8 G7 Power Play Plus
  • Amplificador de Voz Megafone com Microfone para Professores Aulas Vendas

Americanas:

  • Notebook Lenovo Ultrafino Ideapad 3 AMD Ryzen 5 8GB 256GB SSD Linux 15.6″ Prata
  • Multifuncional Epson Ecotank L3250 Wi-Fi – Tanque de Tinta
  • Multifuncional Brother laser Mono – DCP-L2540DW
  • Impressora brother 1602 laser multifunc mono com fio
  • Combo Teclado e Mouse MK235 – Logitech

Esses produtos representam as preferências atuais dos consumidores em cada plataforma, indicando áreas de alta demanda e oportunidades para vendedores.

Fonte: “Os produtos mais vendidos da categoria informática no Mercado Livre, Magalu, Amazon e Americanas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)