Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce

O mercado de assinaturas vem se popularizando cada vez mais nos últimos anos e, se algum dia o modelo recorrente existiu apartado do modelo de e-commerce, esses dias certamente já ficaram para trás.

O comércio eletrônico enxerga cada vez mais vantagens em aderir ao modelo de assinaturas. Isso porque, além de garantir uma receita recorrente e mais previsível, promove a fidelização do cliente, o que é uma verdadeira batalha para o e-commerce.

De acordo com dados divulgados pelo The Future Commerce, o comércio por assinatura deve atingir US$ 904,2 bilhões até 2026 no contexto global. A imensa variedade de possibilidades do modelo por assinaturas, desde produtos físicos até serviços digitais, atrai cada vez mais perfis de vendedores online que descobrem como se beneficiar do modelo recorrente.

Vamos discorrer mais sobre o assunto e seu potencial ao longo deste artigo.

Assinatura no e-commerce: por que fideliza?

Implementar um serviço de clube de assinaturas no seu e-commerce é, sim, uma estratégia que tem mostrado cada vez mais relevância na hora de brigar pela fidelidade do cliente. Isso porque as assinaturas no e-commerce oferecem aos consumidores a conveniência de receber produtos ou serviços de forma regular, sem a necessidade de realizar compras repetidas.

Esse modelo é especialmente atrativo para produtos de consumo frequente, como alimentos, produtos de beleza, roupas íntimas, suplementos e muitos outros. Ao se inscreverem em um serviço de assinatura, os clientes podem economizar tempo e esforço, garantindo a entrega regular dos itens que desejam.

Além da conveniência para o cliente, o modelo de assinaturas favorece os vendedores. Ao prever a demanda e garantir uma receita recorrente, os comerciantes podem planejar com mais precisão suas operações e investimentos. Isso contribui para a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do negócio.

Nesse contexto, a fidelização é um processo natural, pois, uma vez que um consumidor se inscreve em um serviço de assinatura, ele está mais propenso a permanecer fiel à marca a longo prazo. Isso cria um vínculo contínuo entre o cliente e a empresa, reduzindo a probabilidade de que ele busque alternativas oferecidas pela concorrência.

Modelos de assinatura para o e-commerce

Quando falamos em expandir as vendas do e-commerce para o mercado de assinaturas, existem três principais modelos que se destacam para esse perfil de negócio.

Modelo de acesso

Neste modelo, é possível oferecer ao assinante diversos tipos de acessos, por exemplo, a descontos exclusivos ou frete grátis em todas as compras, participação em eventos da marca, pré-lançamento de produtos, entre outros. Este modelo se baseia tanto na percepção de exclusividade quanto de economia por parte dos assinantes.

Modelo de curadoria

Este talvez seja o modelo mais comumente encontrado no e-commerce, são as famosas “boxes” de produtos. Nesse caso, na hora de fazer a assinatura, o consumidor preenche um formulário que permite à loja conhecer seu perfil e selecionar quais produtos fazem mais sentido para o seu estilo. Então, as caixas são enviadas mensalmente – ou em outros períodos – com uma curadoria de produtos que se encaixam no perfil do consumidor.

Modelo do “Assine e economize”

Este modelo é utilizado por gigantes como a Amazon e o Mercado Livre, no qual, assinando o clube de benefícios, o consumidor possui vantagens para realizar compras no marketplace, por exemplo. Mas outros segmentos também estão explorando o modelo de forma inteligente.

E-commerces de produtos para pets, por exemplo, ou mesmo redes de farmácias que vendem online, oferecem a opção de assinatura dos produtos com um valor menor para os assinantes. Assim, é possível garantir a fidelidade do consumidor oferecendo o benefício de pagar menos por um produto de uso contínuo ou de reposição periódica, garantindo que a compra fique sempre no estabelecimento.

Como se diferenciar no mercado de assinaturas

Com a popularização dos serviços de assinaturas no e-commerce, é preciso se diferenciar também na hora de oferecer essa opção aos seus clientes. Aqui, geralmente o aspecto que mais ganha pontos na fidelização é a capacidade de personalização da marca.

Afinal, se um consumidor fornece informações sobre ele e se compromete a pagar uma mensalidade, certamente suas expectativas serão bem mais altas em relação à contrapartida. Por isso, se você adota um modelo de curadoria, por exemplo, precisa garantir que os envios sejam, de fato, personalizados para aquele cliente, que conversem com o perfil dele.

Para os outros modelos, a mesma coisa. No modelo de acesso, se você cobra uma mensalidade por acessos ou vantagens mais exclusivas, mas não oferece contrapartidas que deixem muito claro o valor dessa oferta, o consumidor acaba desanimando e se frustra com o serviço. No modelo de assine e economize também – se os descontos não forem vantajosos o suficiente, o assinante deixa de ver o valor do serviço, e toda a proposta de fidelização cai por terra.

Por isso, para se diferenciar, antes de qualquer coisa e independentemente do modelo de assinatura que você vai adotar, conheça o seu público e entenda quais produtos do seu e-commerce são mais interessantes para cada pessoa – isso já dará uma boa orientação de como estabelecer uma estratégia de diferenciação.

Depois disso, também para qualquer modelo que for adotar, é fundamental gerar valor para o seu serviço de assinaturas – seja através de preços diferenciados, condições de pagamento exclusivas para assinantes, entregas mais rápidas e grátis, canais de atendimento facilitados e flexíveis e, claro, produtos personalizados com base nas preferências do consumidor.

E claro, por mais que a ideia aqui seja de reter o cliente, ter uma política transparente de cancelamento e facilitar o gerenciamento das assinaturas é fundamental. Isso porque uma das principais barreiras de entrada para assinantes em muitos serviços é um possível contrato que força a fidelização por determinado período.

Esse tipo de cláusula acaba tendo efeito rebote, pois dificultar o rompimento de laços entre os clientes e sua empresa pode eliminar a mensagem positiva que a marca passou ao longo do período em que o serviço foi prestado.

As assinaturas não apenas proporcionam benefícios tangíveis para consumidores, como agregam um valor importante ao e-commerce, que é a previsibilidade de receitas. Além disso, desempenham um papel fundamental na construção de relacionamentos duradouros entre marcas e clientes, o que vem se tornando cada vez mais importante para sobreviver no mundo do comércio virtual.

Fonte: “Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”

 

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Aplicativos de e-commerce: downloads crescem 43% em 2023, aponta Adjust

O relatório anual Mobile App Trends, da Adjust, mostra que os aplicativos de e-commerce registraram em 2023 crescimento de 43% em instalações e 14% em sessões.

Globalmente, o estudo destaca que a duração média das sessões para apps de comércio eletrônico caiu em 2023, de 11,2 minutos por sessão para 10,1. Porém, a América Latina foi a única região que registrou um aumento, passando de 8,4 minutos para 8,6.

Shein na liderança

No levantamento, a pesquisadora também traz um ranking feito pela data.ai, em que o aplicativo da Shein lidera a lista dos 10 mais baixados no mundo no ano passado, enquanto a Amazon aparece em 3º lugar, seguida por Shopee na 4ª posição do ranking.

Segundo o data.ai, 100 bilhões de horas foram gastas em aplicativos de compras em todo o mundo em 2023. Os smartphones foram utilizados por 91% dos usuários para fazer compras.

““AS VENDAS POR DISPOSITIVOS MOBILE ESTÃO DOMINANDO AS COMPRAS ONLINE. DURANTE A BLACK FRIDAY, 54% DAS COMPRAS FORAM REALIZADAS POR ESSE DEVICE, UM AUMENTO DE 10% EM RELAÇÃO A 2022. AS VENDAS GLOBAIS DO E-COMMERCE MOBILE ATINGIRAM 2,2 BILHÕES DE DÓLARES EM 2023 E DEVERÃO ATINGIR 2,5 BILHÕES EM 2024, REPRESENTANDO 60% DO TOTAL DAS VENDAS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aumento-downloads-de-aplicativos-de-e-commerce-em-2023-adjust”

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Preço ainda é a principal preocupação dos consumidores ao fazer compras em marketplaces online

O relatório de inteligência da PYMNTS “The Online Features Driving Consumers to Shop With Brands, Retailers or Marketplaces”, criado em colaboração com a Adobe, foi baseado em uma pesquisa com mais de 3.500 consumidores dos EUA em outubro para entender as escolhas e comportamentos dos compradores quando fazem compras online, assim como os fatores que impulsionam essas ações.

Os resultados revelam que, quando os consumidores optam por comprar em marketplaces online em vez de em um site ou aplicativo móvel de uma marca ou varejista, grande parte ainda cita preços melhores como o fator mais influente que motiva suas decisões.

Especificamente, 18% daqueles que fizeram todas ou a maioria de suas compras digitais nos últimos 30 dias por meio de marketplaces listaram preços melhores como o principal motivo – maior do que a parcela daqueles que citaram seleção de produtos, frete grátis ou uma série de outros fatores.

A Amazon, principal marketplace americano, por sua vez, aproveita a demanda de seus clientes por melhores preços com uma variedade de eventos de ofertas e outras iniciativas de descontos.

No evento Prime Day de outubro, por exemplo, segundo a Amazon, os membros do Amazon Prime conseguiram economizar mais de US$ 1 bilhão por meio de milhões de ofertas durante o lançamento de dois dias do Prime Big Deal Days. Ao longo dessa festa de compras de 48 horas, os membros do Prime supostamente fizeram pedidos de mais de 150 milhões de itens dos vendedores independentes da Amazon.

Além disso, o Walmart viu ganhos em seu negócio de marketplace, sugerindo que a empresa também está encontrando maneiras de atender a essa demanda. A empresa relatou em sua última chamada de resultados que viu um aumento de 20% nos vendedores do marketplace.

O CEO da empresa, Doug McMillon, disse que “a combinação de marketplace e as comissões associadas a ele, serviços de atendimento, associação, publicidade e nosso negócio de modernização de dados menor, mas em crescimento rápido, nos permitem aumentar nosso lucro líquido mais rapidamente do que nossa receita líquida”. O marketplace, segundo ele, “é um motor para o nosso negócio”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/preco-ainda-e-a-principal-preocupacao-dos-consumidores-ao-fazer-compras-em-marketplaces-online”

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Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil

Desempenho da chinesa no mercado americano – onde em menos de dois anos está atrás em downloads apenas da Amazon – mostra que o varejo brasileiro tem razões para se preocupar.

Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes que as plataformas cross-border que as antecederam.  

Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor.  

A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon.  

Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no quarto trimestre na comparação anual.  

Nos Estados Unidos, a popularidade já se traduziu num rouba monte de outras varejistas. Um estudo da Dollar General, rede de lojas americanas que vende variedades com foco em preço baixo, com 500 mil clientes constatou que seus gastos na Temu representaram, em média, 10% do total em dezembro, um aumento expressivo em relação ao patamar de 1% do ano anterior.

Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação – resumido no seu lema: “Juntos, mais economia e mais diversão”.  

Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, de itens de decoração e cozinha a roupas e eletrônicos, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. Para atingir preços tão baixos, a Temu usa ferramentas de inteligência artificial e conecta empresas de atacado diretamente com os consumidores finais, eliminando os intermediários. 

Além da estratégia de preços, a Temu lança mão de ferramentas de gamificação. Ao completar tarefas como determinado número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos que podem se traduzir, inclusive, em produtos que chegam a sair de graça. (Normalmente itens de baixo valor, que compensam o custo de aquisição do cliente.)   

Tudo isso se traduz em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein. É um apelo que vai além da geração Z e atrai também millenials e boomers.  

 “Apesar de o marketing pesado de influenciadores em mídia sociais da Temu ser conhecido por atingir principalmente consumidores mais jovens, a estratégia de preços baixos e os recursos viciantes de gamificação parecem ressoar também com usuários mais velhos”, escreveu a equipe de varejo do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), liderada por Luiz Guanais.  

A empresa tem investido pesado em campanhas – na Internet e fora dela, com anúncios inclusive no SuperBowl, que tem a maior audiência e o maior custo da indústria de publicidade do mundo. A despesa de marketing da Temu superou US$1,5 bilhão em 2023 e deve chegar a US$3 bilhões em 2024.   

 A empresa não divulga balanços em separado, mas o desempenho da Pinduduo dá pistas de como o modelo de ampara financeiramente. Nas contas do JP Morgan, a Temu ainda tem contribuição negativa para o resultado da controladora.  

Mas, após anos de gastos elevados na China para conquistar sua participação de mercado, a PDD se tornou lucrativa ao reduzir o custo de aquisição de clientes, gerar mais taxas de anúncios de sellers e entrar em categorias de margens mais altas.   

Resta saber se seu braço internacional vai seguir o mesmo caminho. Mas, ao que tudo indica, a segunda leva da invasão chinesa vem aí. 

Fonte: “Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil | Exame INsight | Exame

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Amazon (AMZO34) e Mercado Livre (MELI34) dominam mais de 85% das transações e preocupam regulador antitruste

Na terça-feira (13), o regulador antitruste do México, Cofece, identificou “possíveis barreiras” à concorrência do e-commerce, com o controle de mais de 85% de transações e vendas por Amazon  e Mercado Livre.

Em seu Diário Oficial, o órgão afirmou que a atuação das empresas representa um “desafio praticamente intransponível para a expansão de players menores”, pois os competidores menores não possuem um número de compradores e vendedores necessários para atuar de forma sustentável.

Além disso, o Cofece destacou o movimento conhecido como “singlehoming”, quando ocorre uma concentração de compradores e vendedores em torno de um único mercado.

Dentre os entraves estão o tempo e o custo necessários para desenvolver novas ferramentas tecnológicas; estoques operacionais; e a publicidade necessária para competir com a Amazon e o Mercado Livre.

O órgão regulador recomendou ao governo mexicano a implementação de “medidas corretivas” no prazo de seis meses. Entre as medidas que devem ser adotadas estão:

  • As plataformas são ordenadas a dissociar os serviços de streaming e outros serviços não relacionados ao marketplace de parte do pacote de serviços do marketplace;
  • Amazon e Mercado Livre terão que fornecer maior transparência sobre os fatores que poderiam levar um vendedor a ser mostrado como a opção preferida para um produto específico;
  • As empresas são ordenadas a remover a escolha de um parceiro logístico específico como uma variável nas considerações da melhor compra, ao mesmo tempo que abrem mais opções para a integração de redes logísticas de terceiros.

A resposta do Mercado Livre e o que fazer com as ações

Ainda na terça-feira, o Mercado Livre afirmou que estava analisando o relatório preliminar e prometeu cooperar, mas ressaltou que sanções econômicas contra a empresa não estão no radar, pois não há nenhuma investigação sobre práticas monopolistas em curso.

Fonte: “https://www.moneytimes.com.br/amazon-amzo34-e-mercado-livre-meli34-dominam-mais-de-85-das-transacoes-e-preocupam-regulador-antitruste-saiba-mais/”

Walmart avança no omnichannel para enfrentar a liderança da Amazon no comércio eletrônico

Na corrida entre o Walmart e a Amazon pela preferência do consumidor, o Walmart vem tentando diminuir a diferença entre a concorrente ao recorrer a novas tecnologias para fundir a jornada de compra digital e física, fornecendo ao cliente uma experiência mais simplificada de compra. Na última semana, a gigante varejista começou a reunir esforços tecnológicos para incrementar a experiência digital, trazendo uma imersão presencial às suas plataformas de comércio eletrônico.

Como exemplo, o Walmart passou a testar etiquetas digitais que se acendem para ajudar os compradores a passear pelas lojas gigantescas. Ao ativá-las por meio do aplicativo, o cliente consegue localizar com mais facilidade o que procura. A tecnologia já estava sendo utilizada pelos funcionários em alguns locais, piscando em verde para orientar os estoquistas e em azul para ajudar os selecionadores de produtos na montagem das compras do e-commerce. Na versão piloto, é a vez do consumidor testar o método para fazer buscas nas lojas.

Na última quarta-feira (31), o Walmart também anunciou que pretende construir, converter ou reformar 150 lojas nos próximos cinco anos, integrando-as no conceito de “Lojas do Futuro”, incorporando uma tecnologia interativa com o online na hora das compras.

Além disso, o aperfeiçoamento das compras digitais do varejista também inclui uma experiência virtual com mais de 750 pares de óculos para uma visualização realista dos produtos, gerando imagens de Realidade Aumentada (RA).

Avanço da Amazon na liderança

A adoção dessas medidas surgem no momento em que a Amazon tem aumentado sua liderança no varejo, segundo a edição de novembro do Whole Paycheck Report da PYMNTS Intelligence, intitulado  “Amazon amplia sua liderança sobre o Walmart em gastos no varejo”.

O estudo se baseou em cada um dos relatórios de lucros da empresa em conjunto com dados nacionais do US Census Bureau e do Bureau of Economic Analysis. Mostrando que, no terceiro trimestre, a Amazon detinha uma participação de 8,2% nos gastos do consumidor, acima de 7,6% no trimestre anterior. Já a participação do Walmart foi 7,2%, ficando estável trimestre após trimestre.

A Amazon está empenhada em integrar as experiências de compras digitais e físicas, utilizando tecnologias como “Just Walk Out” e o carrinho Dash Cart. Recentemente, a empresa expandiu o recurso “consulte um amigo” para clientes em vários países, adicionando um elemento social às compras. Na última semana, as atualizações da Amazon focaram mais na inovação do comércio eletrônico.

Também na terça-feira, a gigante do comércio eletrônico elogiou as melhorias nos prazos de entrega para membros Prime, enquanto mantém uma liderança notável, detendo 53% da participação nos gastos de comércio eletrônico nos EUA, em comparação com a participação do Walmart de menos de 7%.

Corrida pelo Omnichannel

À medida que a competição entre essas gigantes do varejo se intensifica, tanto os canais digitais quanto os físicos são campos de batalha fundamentais. Descobertas de outro estudo da PMYNTS Intelligence, “Interesse do consumidor em um aplicativo diário”, mostrou que os consumidores utilizam dispositivos digitais e canais tradicionais para compras, evidenciando a diversidade nas preferências.

Além disso, o interesse dos consumidores em experiências que integram o digital e o físico, como os recursos de teste de RA do Walmart, destaca a importância contínua integração tecnológica na experiência de compra. A competição entre Walmart e Amazon continuará a abordar as crescentes necessidades dos consumidores que exploram ambos os canais para suas compras.

Fonte: “Walmart avança no omnichannel para enfrentar a liderança da Amazon no comércio eletrônico – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Amazon supera estimativas de vendas com força da nuvem e ações sobem

Apesar do bom desempenho, a Amazon começou o ano eliminando empregos em várias divisões.

(Reuters) – A Amazon.com superou nesta quinta-feira as expectativas de receita para o quarto trimestre, devido ao crescimento robusto dos gastos online durante a temporada crítica de compras de fim de ano, fazendo com que suas ações subissem 5% após o fechamento do mercado.

Apesar do bom desempenho, a Amazon começou o ano eliminando empregos em várias divisões. Os planos de adquirir a iRobot por 1,4 bilhão de dólares foram frustrados pelos órgãos reguladores europeus.

A Amazon Web Services (AWS), o maior provedor de serviços em nuvem do mundo, obteve uma receita de 24,2 bilhões de dólares no quarto trimestre, em comparação com as expectativas dos analistas de 24,26 bilhões de dólares.

Em um comunicado, o presidente-executivo da AWS, Andy Jassy, destacou o “foco contínuo de longo prazo da unidade nos clientes e na entrega de recursos”, citando esforços para incorporar a IA generativa em muitos de seus serviços. Os novos recursos “estão começando a se refletir em nossos resultados gerais”, disse ele.

No que foi visto como um estímulo para as empresas de comércio eletrônico, os consumidores foram atrás de bens e serviços durante feriados de fim de ano, apesar das altas taxas de juros, conforme mostrou um relatório do Departamento de Comércio na semana passada.

Enquanto isso, o crescimento da Alphabet e das unidades de nuvem da Microsoft superou as expectativas do mercado, pois os clientes queriam testar novos recursos de IA e criá-los para seus próprios aplicativos.

A receita no quarto trimestre aumentou 14%, para 170 bilhões de dólares, superando a estimativa média dos analistas de 166,21 bilhões de dólares, de acordo com dados da LSEG.

O lucro ajustado de 1 dólar por ação superou a estimativa média de 0,80 dólar por ação

A empresa previu uma receita para o trimestre atual de 138 bilhões a 143,5 bilhões de dólares. Os analistas consultados pela LSEG esperam 142,13 bilhões de dólares.

Fonte: “Amazon supera estimativas de vendas com força da nuvem e ações sobem (infomoney.com.br)

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Amazon adiciona publicidade ao Prime Video e amplia estratégia de e-commerce na TV

A Amazon.com Inc. anunciou que começará a incluir publicidade em seu serviço Prime Video nos EUA a partir de segunda-feira (29), seguindo os passos de outras plataformas de streaming como Netflix, Disney e Peacock. Este movimento visa não apenas aumentar a receita publicitária da empresa, que já ultrapassa os 50 bilhões de dólares, mas também incentivar compras diretas dos consumidores através de suas TVs. Tradicionalmente, anúncios em televisão moldam as decisões de compra futuras, mas a Amazon pretende transformar a inspiração em ação imediata de compra.

Enquanto a publicidade em vídeo se torna cada vez mais prevalente em plataformas como YouTube e Hulu, a Amazon está posicionada de forma única para revolucionar o espaço devido ao seu vasto alcance de varejo online e ao conhecimento detalhado dos hábitos de compra dos usuários do Prime Video. Com uma rede de entrega que promete entregas rápidas em todo o território dos EUA, a Amazon pode tornar a experiência de assistir TV em uma oportunidade de compra direta, seja através de smartphones, controles remotos ou dispositivos ativados por voz.

Sky Canaves, analista da Insider Intelligence, sugere que o Prime Video tem potencial significativo para tornar a “TV comprável” uma realidade, integrando anúncios de produtos já disponíveis na Amazon diretamente na plataforma de streaming.

A transição para incluir anúncios enfrentará desafios, incluindo a adaptação dos consumidores ao novo formato e a necessidade de convencer as marcas a investir em publicidade com tarifas competitivas. A Amazon planeja mitigar possíveis resistências exibindo menos anúncios em comparação com outras plataformas e excluindo certos tipos de comerciais, como os políticos e de bebidas alcoólicas.

A expectativa é que a maioria dos assinantes Prime aceite os anúncios, com o Bank of America estimando que 70% escolherão a opção suportada por anúncios em vez de pagar um adicional para remover a publicidade. A Amazon projeta alcançar 115 milhões de telespectadores mensalmente nos EUA com o novo modelo, potencialmente gerando uma receita anual significativa a partir de publicidade e assinaturas do Prime.

Enquanto a Amazon já experimentou com anúncios em suas outras plataformas de streaming, o Prime Video representa seu maior público e o teste definitivo para sua estratégia de e-commerce integrada à TV. A implementação bem-sucedida pode redefinir as práticas de compra dos consumidores e fortalecer ainda mais o domínio da Amazon no mercado publicitário e de varejo online.

Fonte: “https://br.advfn.com/jornal/2024/01/amazon-adiciona-publicidade-ao-prime-video-e-amplia-estrategia-de-e-commerce-na-tv”

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FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

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