Amazon faz parceria com TikTok e Pinterest para compras diretas nos apps

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em de 2023.

A Amazon fez uma parceria com o TikTok e o Pinterest para permitir que os usuários comprem produtos sem sair dos aplicativos. Para utilizar as ofertas, é preciso vincular os perfis das plataformas às suas contas da Amazon, permitindo que comprem produtos deiretamente dos anúncios, de acordo com o relatório.

“Os clientes que optarem por vincular suas contas nos EUA verão preços em tempo real, elegibilidade Prime, estimativas de entrega e detalhes do produto em anúncios de selecionados da empresa no TikTok como parte das experiências”, disse um porta-voz da Amazon em um relatório publicado nesta quinta-feira, 8.

O TikTok anunciou sua parceria com a varejista em uma postagem de blog na quinta-feira, dizendo que esta oferta se junta às suas soluções de comércio que “criam uma experiência de compra sem atrito para nossos usuários descobrirem, navegarem e comprarem onde e como nossa comunidade escolher comprar”.

“Estamos animados em colaborar com a Amazon para oferecer uma experiência de compra perfeita e divertida”, acrescentou o TikTok na publicação.

Parcerias semelhantes

A varejista formou parcerias semelhantes com o Facebook e o Instagram da Meta e com o Snapchat da Snap em novembro de 2023.

Sobre a colaboração com o Facebook e o Instagram, um porta-voz disse que as compras no aplicativo com a Amazon estão disponíveis para produtos selecionados anunciados nessas plataformas e vendidos pela varejista ou vendedores independentes em sua loja.

“Pela primeira vez, os clientes poderão comprar nos anúncios do Facebook e do Instagram da Amazon e finalizar a compra com a Amazon sem sair dos aplicativos de mídia social”, disse o porta-voz.

Recursos semelhantes estão disponíveis no Snapchat, disse um porta-voz da Amazon à Pymnts quando a parceria com essa plataforma de mídia social foi anunciada uma semana depois.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/08/2024/noticias-varejo/amazon-faz-parceria-com-tiktok-e-pinterest-para-compras-diretas-nos-apps/”

 

E-commerce: Desafios e soluções para o combate às fraudes em devoluções

A crise do custo de vida e o aumento das fraudes em devoluções.

À medida que a crise do custo de vida se agrava, um comportamento preocupante vem se destacando entre os consumidores online: as práticas fraudulentas de devolução de produtos. O “wardrobing”, por exemplo, envolve a compra de itens, seu uso temporário e posterior devolução para obter reembolso.

Além disso, há casos em que os consumidores substituem os produtos comprados por itens avariados ou de menor valor antes de devolvê-los, criando um desafio significativo para os varejistas, especialmente no setor de eletrônicos.

No Brasil, a Lei do Arrependimento permite ao consumidor devolver produtos adquiridos online dentro de sete dias, o que, apesar de ser um direito, pode ser explorado de maneira fraudulenta. No entanto, essa lei, apesar de essencial para proteger os direitos do consumidor, também abre margem para fraudes, necessitando de uma correlação mais específica com a realidade brasileira.

MEDIDAS RIGOROSAS CONTRA FRAUDES

Para mitigar os impactos financeiros e ambientais das devoluções fraudulentas, algumas empresas adotam medidas rigorosas. Gigantes do e-commerce, como Amazon e ASOS, começaram a banir clientes que realizam devoluções excessivas.

Contudo, a devolução gratuita continua sendo uma estratégia essencial para muitas empresas, apesar dos altos custos envolvidos. A substituição de produtos por itens de menor valor exige processos de verificação robustos para evitar prejuízos.

De acordo com a Amazon, as fraudes representam uma perda de US$ 14 a cada US$ 100 em mercadorias devolvidas — ou seja, 14% do valor total. Além disso, as empresas precisam equilibrar essas medidas com a manutenção de uma boa relação com os clientes, o que impacta diretamente o Net Promoter Score (NPS) e a fidelização dos consumidores.

IMPACTO ECONÔMICO E AMBIENTAL DAS DEVOLUÇÕES

Segundo a National Retail Federation (NRF), as devoluções totalizaram cerca de US$ 743 bilhões em 2023, com US$ 247 bilhões provenientes de compras online. Uma pesquisa do Retail Technology Show de 2023 revela que a Geração Y devolve, em média, 20% dos itens por pedido, enquanto a Geração Z devolve 22%.

O impacto ambiental das devoluções também é alarmante: cerca de 50% dos itens devolvidos acabam em aterros sanitários, resultando em 24 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 globalmente, equivalente a 5,1 milhões de carros circulando durante um ano.

ESQUEMA DO REEMBOLSO FALSO

Golpes em que pessoas enganam lojas para conseguir reembolsos sem terem devolvido o produto têm gerado prejuízos bilionários para gigantes do e-commerce. Em 2023, a Amazon perdeu mais de US$ 700 mil com essas fraudes. No total, as fraudes custaram às varejistas US$ 101 bilhões no ano passado.

O esquema funciona com clientes que pedem o reembolso, mas não reenviam o produto, ou enviam uma caixa vazia, enquanto infiltrados nos depósitos confirmam a devolução no sistema. A polícia dos EUA rastreou grupos no Reddit e Telegram com mais de um milhão de usuários que ensinam como aplicar esses golpes.

AÇÃO DA MOBYAN PARA COMBATER FRAUDES

Na Mobyan, estamos comprometidos em combater fraudes e minimizar o impacto ambiental das devoluções por meio de nossa logística reversa auditada. Nosso processo rigoroso de verificação inclui:

  • Solicitação de devolução: O cliente solicita a devolução ao e-commerce onde comprou.
  • Ordem de serviço: Recebemos a ordem de serviço e iniciamos nossa atuação.
  • Agendamento: Contatamos o consumidor para agendar a coleta, garantindo que o cliente saiba exatamente quando e quem vai retirar o produto, eliminando o fator surpresa.
  • Last mile técnico: Um agente da Mobyan visita o endereço do cliente.
  • Verificação do produto: O agente verifica minuciosamente o produto para garantir que está em perfeitas condições e não foi substituído por um item avariado ou de menor valor.
  • Aprovação da coleta: Se o produto estiver em conformidade, é coletado. Caso contrário, recusamos a coleta e informamos o e-commerce.
  • Reversa logística: Produtos aprovados são transportados de volta ao nosso centro de distribuição.
  • Processamento da devolução: O item é reavaliado e direcionado para revenda, doação ou reciclagem. Um laudo técnico é emitido para garantir a transparência do processo.

COLABORAÇÃO CRUCIAL ENTRE CONSUMIDORES E EMPRESAS

Combater fraudes em devoluções é essencial para sustentar a integridade do comércio eletrônico. Práticas rigorosas de verificação protegem os negócios contra perdas financeiras e reduzem os impactos ambientais negativos associados às devoluções fraudulentas.

É crucial que consumidores e empresas colaborem para criar um ambiente de compras online mais seguro e sustentável. Além disso, a garantia de um processo auditado e seguro proporciona ao cliente a confiança de que suas devoluções são tratadas com seriedade e transparência.

A legislação brasileira precisa ser considerada cuidadosamente, uma vez que fornece direitos importantes ao consumidor, mas também pode ser um vetor para fraudes. A abordagem correta para esse equilíbrio será fundamental para o sucesso futuro do e-commerce no Brasil.

Fonte: “E-commerce e o combate às fraudes em devoluções (mundologistica.com.br)

Programa de aceleração: A Liga Digital irá impulsionar 1.400 empreendedores de favelas

Conhecida por formar mais de 8 mil pessoas de favelas em cursos gratuitos de e-commerce, marketing digital e programação, a ONG A Liga Digital apresenta mais uma novidade. Dessa vez, ela lança um programa de aceleração de empreendedores em parceria com a CMS Invest, um dos maiores escritórios de assessoria de investimentos da XP.

Nos próximos 12 meses, o programa pretende alcançar mais de 1.400 empreendedores de comunidades em todo o Brasil. Lembrando que o mercado empreendedor nas favelas já movimenta mais de R$202 bilhões por ano no país, segundo o IBGE e o Data Favela.

Além disso, para os 56% dos moradores que afirmam ser empreendedores, a Internet se apresenta como o principal caminho para acelerar esse crescimento e expandir os horizontes de negócios.

Detalhes do programa de aceleração digital

O programa de aceleração digital, composto por quatro etapas, será realizado presencialmente. A primeira turma terá aulas de 10 de julho a 30 de agosto, em Heliópolis, São Paulo. As aulas serão ministradas por profissionais de grandes empresas com mais de 15 anos de experiência.

Os empreendedores aprenderão a iniciar no e-commerce, criando suas lojas virtuais gratuitamente e conectando-as ao marketplace da ONG, redes sociais e outros marketplaces como Mercado Livre e Amazon.

Etapas do programa e mentoria

Na primeira fase do programa, os empreendedores irão estruturar seus negócios com a regularização jurídica e fiscal e criar suas primeiras lojas online já conectadas aos marketplaces. Na segunda etapa, de aceleração, serão ensinados a impulsionar as vendas online.

Já no terceiro momento ocorre a mentoria individual, com reuniões “1 a 1” (individuais) com profissionais de grandes empresas, como Vtex, E-commerce Brasil, Warner Bros, Santander, entre outras.

Além disso, na chamada etapa Bônus, os 30 empreendedores mais engajados no programa terão a oportunidade de participar, com convite gratuito, do Fórum E-Commerce Brasil.

Apresentação dos negócios

Em agosto, os participantes irão apresentar seus negócios digitais na formatura do programa, no CEU Meninos em Heliópolis, para uma plateia que incluirá os professores voluntários da Liga Digital, embaixadores e investidores em potencial.

Impulsionando trajetórias

O programa é uma excelente oportunidade para impulsionar os microempreendedores e fortalecer economias locais, já que a capacitação técnica é fundamental para um futuro mais sustentável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2024-participacao-da-clearsale”

Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem

O aumento expressivo das vendas das empresas de comércio eletrônico Shein e Temu está causando escassez de espaço para carga aérea. Por consequência, isso está elevando os custos e o tempo de entrega para as empresas americanas que aguardam mercadorias da China.

Vale ressaltar que, recentemente, a Amazon afirmou que lançará uma seção no marketplace com itens mais baratos. Neste caso, os produtos também serão enviados aos consumidores americanos a partir de armazéns na China.

Demanda elevada e impacto no frete aéreo

Mesmo com a participação do TikTok Shop e da Amazon nessa corrida por trazer itens da China, os maiores responsáveis pelo atraso das entregas seguem sendo Shein e Temu. Essas empresas estão dominando a capacidade existente de carga aérea da China, aumentando os custos para o espaço remanescente necessário por outros exportadores.

A ascensão de gigantes do varejo online alimentou a demanda global e estabeleceu expectativas de entregas rápidas, com entrega no dia seguinte se tornando o padrão. No entanto, agora muitas empresas enfrentam esperas mais longas e custos mais altos para envios da China.

Volumes de carga crescentes

Um dos motivos é o volume crescente de mercadorias destinadas aos consumidores americanos pela Shein e Temu. Segundo um relatório de maio da Forbes, elas enviam conjuntamente 9.000 toneladas de carga aérea diariamente a partir de aeroportos no sul da China. Para efeito de comparação, a Apple transporta cerca de 1.000 toneladas diárias.

Esse volume de mercadorias enviadas pela Temu e Shein representa 88 aviões Boeing 777 exclusivamente para carga, operando sete dias por semana. A participação dessas empresas na capacidade total de frete aéreo em rotas da Ásia-Pacífico aumentou de quase inexistente em 2022 para 30% em algumas rotas atualmente.

Impacto nos custos e tempos de entrega

Embora nem todos esses aviões estejam destinados aos EUA, o resultado é o mesmo para consumidores e empresas americanas que aguardam mercadorias da China. O aumento do fluxo de roupas da Shein e itens domésticos e outros da Temu está ocupando um espaço cada vez maior na carga aérea limitada, elevando as tarifas de frete.

Quanto mais caro? No mês passado, os preços de frete aéreo de curto prazo na Ásia-Pacífico foram 40% mais caros do que no mesmo mês de 2023, de acordo com o Wall Street Journal. Isso, apesar do verão ser um período geralmente mais lento para transporte de carga — e antes do aumento sazonal que precede um aumento no consumo de final de ano.

Em junho, as tarifas médias de frete entre China e EUA foram de US$5,27 por quilo, abaixo dos US$7,78 durante o pico em dezembro passado, mas ainda o dobro dos valores de 2019.

Futuro e concorrência

E os próximos meses prometem ser ainda mais intensos. Afinal, como mostrado no início, a Amazon está se preparando para lançar uma oferta semelhante de produção e venda de mercadorias baratas e serviços de entrega rápida da China para competir com a Shein e Temu.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo informou que o aumento de 14% na demanda por espaço de carga aérea em rotas da Ásia-Pacífico em abril quase dobrou a expansão de capacidade de 7,8% dos transportadores no mesmo período.

Essa diferença provavelmente aumentará ainda mais à medida que os volumes de frete aéreo aumentarem no último trimestre do ano (elevará os custos de transporte, mesmo com os tempos de entrega se alongando).

Desafios para empresas e consumidores

O comentário de Wouw ao Journal reforça o boom do comércio eletrônico da China, que transformou o mercado de frete aéreo em um período incrivelmente curto. Para as empresas americanas que encomendam mercadorias da região, isso significará tempos de espera mais longos e preços de transporte mais altos à medida que o ano avança.

Para os clientes da Shein e Temu, relatórios indicam que ambas as empresas garantiram capacidade de carga suficiente por meio de contratos de longo prazo para atender às suas necessidades. E que, para manter o crescimento das vendas, as empresas estão absorvendo os custos mais altos de frete aéreo.

Fonte: “Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China

Vendo que os e-commerces chineses, como Shein e Temu, não param de crescer em terras americanas, a Amazon — que atingiu US$ 2 tri em valor de mercado — decidiu agir e se inspirar no playbook das concorrentes.

A ideia é uma ter uma nova aba no próprio site da empresa oferecendo itens que vão desde blusinhas até cremes para skincare — tudo por menos de US$ 20.

  • Os produtos vão ser enviados diretamente da China para os compradores nos EUA em no máximo 11 dias.
  • Em 2023, o número de itens vendidos por chineses na Amazon aumentou em mais de 20% na comparação ano a ano. Já os comerciantes da China que faturaram mais de US$ 10 milhões em vendas com a empresa de Jeff Bezos cresceram em 30%.
  • A varejista americana, por sua vez, estacionou nos 66 milhões, abaixo dos 70M que tinha em 2022.

Fora isso, a empresa de Bezos tem bastante vantagem no quesito faturamento. Em 2023, a receita da Amazon foi US$574bi, uma diferença considerável para os US$ 45 bi da Shein e os US$ 15 bi da Temu.

Lula sancionou o projeto que taxa as compras internacionais online abaixo de US$ 50 em 20%. O novo imposto passa a valer em agosto.

Fonte: “A Amazon se rendeu ao mundo das comprinhas da China – portal waffle

Amazon desenvolve nova IA para projeto de chatbot; entenda

Uma empreitada da Amazon voltada à Inteligência Artificial (IA) foi reportada pela Business Insider nesta semana. De acordo com informações do site, a gigante norte-americana desenvolve um novo chatbot chamado de ‘Metis’ que também terá ‘Olympus’, uma nova IA. O lançamento pode acontecer em meados de setembro.

O diferencial da nova IA desse chatbot, segundo a reportagem, está na aplicação da Geração Aumentada por Recuperação (RAG, na sigla em inglês). Basicamente, esse tipo de funcionalidade faz com que respostas seja mais assertivas sem depender de informações prévias de seu próprio banco de dados.

A divulgação da novidade, que é incluída no embate da Amazon com outras empresas em relação à ferramentas de IA, deve ser incluída com outros lançamentos feitos no mesmo período. Desde o final do ano passado, a empresa aumentou o ritmo de novidades em termos tecnológicos para vendas, anúncios, logística e armazenamento, além de já rivalizar com empresas chinesas.

Na prática

Caso funcione perfeitamente, então, o novo chatbot da Amazon responderá usuários sem a necessidade de aprendizado prévio sobre o que está sendo questionado. Neste caso, segundo as informações, a procura por respostas já serviria como forma de atualização automatizada.

O projeto Metis conta com envolvimento de Rohit Prasad, cientista-chefe da equipe AGI e vice-presidente sênior da Amazon, além de Andy Jassy, CEO da companhia norte-americana.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-desenvolve-nova-ia-para-projeto-de-chatbot-entenda”

 

Shopee ultrapassa Amazon no Brasil em tráfego online no Mês das Mães

Em um movimento surpreendente, a Shopee registrou 201 milhões de visitas em maio, um aumento de 10,8% em relação a abril. A partir da análise da Conversion, o marketplace asiático superou pela primeira vez a Amazon no Brasil em termos de tráfego online, posicionando-se como principal concorrente do Mercado Livre.

A título de comparação, a Amazon contabilizou 195 milhões de acessos, marcando um crescimento de 3,4% em relação ao mês anterior. Vale destacar que a Shopee tem investido cada vez mais no país para ganhar mercado, a exemplo da mudança de prazo de envio (de 2 dias para 1 dia útil).

Quem também cresceu em maio

Além dessas duas empresas, a OLX e a Magalu também se destacaram no ranking. A OLX viu um aumento de 1,9% no tráfego, enquanto a Magalu registrou um crescimento de 1,7%. Juntas, Shopee, Amazon Brasil, Mercado Livre, OLX e Magalu representam quase 40% dos acessos dos usuários às plataformas de comércio eletrônico no Brasil.

Em relação a abril, o mês de maio teve um avanço no movimento do e-commerce de 5,2%. De acordo com o levantamento, isso foi possível graças ao crescimento dos acessos via web (5,5%) e por aplicativos (4%).

Acessos mobile superam 77%

No mês do Dia das Mães, mais de 77% dos acessos a sites de e-commerce no Brasil vieram a partir de dispositivos móveis. Esta tendência reflete a crescente expansão da internet rápida e móvel em todo o país, tornando os smartphones a principal ferramenta de acesso às plataformas de e-commerce.

Ainda assim, cerca de 23% dos acessos continuam sendo feitos por meio de desktops. Tablets, com uma participação significativamente menor, são agrupados nos dados de acesso móvel. Vale destacar que as estatísticas de acesso via aplicativos contabilizam apenas dispositivos com sistema operacional Android.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-ultrapassa-amazon-no-brasil-em-trafego-online-durante-o-mes-das-maes”

Amazon entra na era da AdTech baseada em IA

Empresa lança Ad Relevance, que analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming para endereçar anúncios no marketplace sem cookies.

Através de um comunicado global do diretor de Produtos Amazon DSP, Brian Tomasette, a Amazon Ads acaba de anunciar o lançamento de uma nova oferta em AdTech, a Ad Relevance. A novidade é baseada em Inteligência Artificial (IA) e chega na esteira da iminente desativação dos cookies de terceiros, que irá impactar diretamente o direcionamento de anúncios online.

A Ad Relevance analisa bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado, para entender a jornada de compra e veicular anúncios relevantes para os clientes dos anunciantes na plataforma Amazon.

Segundo Brian Tomasette, a próxima geração de AdTech será alimentada por modelos avançados de IA e aprendizado de máquina que não exigem cookies de terceiros ou identificadores de anúncios. Ele virá com tecnologia simplificada, o controle e a transparência que os anunciantes esperam, e relacionamentos mais próximos entre marcas, editores e serviços de terceiros.

Endereçabilidade e tecnologia de publicidade

Tomasette afirma que os cookies estão sendo gradualmente eliminados, e a indústria já não pode confiar numa única informação para conectar anunciantes, clientes e serviços de publicidade para promover a entrega de anúncios relevantes.

“Essa falta de visibilidade dos principais atributos, como sinais de compra e de interação com anúncios em diversas propriedades, se torna um desafio para os serviços tradicionais de publicidade digital, que precisam entender o que cria experiências significativas, qual conteúdo gera conversões com públicos relevantes e como otimizar a publicidade ao longo da jornada do cliente para maximizar engajamento e vendas”, explica o executivo. “No entanto, a Amazon Ads investiu anos no desenvolvimento de uma nova geração de AdTech que não precisa de cookies de terceiros, e já estamos ajudando os anunciantes a navegar essa transição”.

A nova abordagem Ad Relevance da Amazon Ads irá determinar oportunidades relevantes em todos os lugares em que são veiculados anúncios. A tecnologia se baseia no amplo entendimento da Amazon Ads sobre aquilo que cria ótimas experiências e a conexão que essas experiências têm com interações em anúncios, interesse em produtos, categorias e cadência de ações ao longo da jornada de compra.

Tomasette explica que ela usa o que há de mais moderno em tecnologia de IA para analisar bilhões de sinais de navegação, compra e streaming, em conjunto com informações em tempo real sobre o conteúdo visualizado para entender onde os clientes estão em suas jornadas de compra e veicular anúncios relevantes em vários dispositivos, canais e tipos de conteúdo sem cookies de terceiros.

“Essa tecnologia já potencializa muitas ofertas da Amazon Ads, incluindo Amazon Audiences, Contextual Targeting e Performance+, e está proporcionando um impacto significativo para as marcas, incluindo a extensão da capacidade de endereçamento em até 65% das impressões anteriormente anônimas, reduzindo os CPMs em até 34% e melhorando os CPCs em 8,8% – tudo isso com entrega de orçamento de 100%”, pontua Tomasette.

Simplificação com controles e transparência

Para a Amazon, a simplificação da compra de mídia programática é necessária para o futuro da AdTech, que precisa levar em conta a gama cada vez mais fragmentada de serviços de mídia e tecnologia, e que isso não deve ser feito em prejuízo do controle e da transparência. No entendimento da Amazon, os anunciantes têm a tarefa de construir e proteger sua marca, e conhecer o valor de seus investimentos.

“Isso requer capacidade de controlar quando e onde os anúncios são veiculados e manter um conhecimento profundo do desempenho de suas campanhas. Nosso objetivo é resolver isso simplificando tarefas fundamentais de marketing, como planejamento, ativação e medição, ao mesmo tempo em que fornecemos aos anunciantes os controles e a transparência que eles esperam”, diz Tomasette.

Já com a criação doPerformance+, a Amazon traz aos anunciantes a oportunidade de aproveitarem mais facilmente o poder da Ad Relevance na compra de mídia programática. “Os anunciantes precisam apenas conectar seus insights de publicidade e definir o KPI que desejam alcançar, e os nossos modelos avançados de IA e aprendizado de máquina trabalham pelos resultados desejados”, detalha Tomasette.

Performance+ também simplifica a compra programática com relatórios transparentes sobre estratégias criativas, canais, públicos-alvo alcançados e controles eficazes para garantir que os anúncios cheguem à audiência desejada. Os anunciantes carregam sinais de negócios por meio da tag de anúncios e da API de conversão da Amazon Ads. Em seguida, os modelos avançados de IA e aprendizado de máquina do Performance+ usam essas informações para otimizar campanhas automaticamente.

Um ótimo exemplo disso é a Cox, uma empresa de telecomunicações, que usou o Performance+ para atrair mais visitantes do site com base em seus sinais de engajamento on-line via call center, levando a uma melhoria de 40% no CPA.

Cloud potencializando soluções e otimizando a experiências de anúncios

Com a fragmentação dos canais de publicidade e a gama de prestadores de serviços, os anunciantes precisam agora de muito mais ajuda para simplificar o acesso e a gestão destas relações, e a Amazon também explora a tecnologia e a nuvem para auxiliar seus anunciantes nessa jornada.

A Amazon Marketing Cloud é outro exemplo de como a Amazon oferece controle aos anunciantes e melhora a transparência para ajudá-los a obter insights que gerem maior valor comercial. Um serviço que permite que as marcas reúnam com segurança sinais próprios e de terceiros para entender as jornadas dos clientes, construir e descobrir audiências e ativá-las em todos os canais.

A empresa de telecomunicações Cox também trouxe seus registros de conversão offline para a Amazon Marketing Cloud e realizou uma análise de atribuição personalizada. Com isso, ela entendeu que os clientes que converteram depois de ver os anúncios da Amazon Ads têm, em média, uma pontuação de valor vitalício 9% maior entre todos os seus novos clientes.

Tomasette explica que a companhia criou o Amazon Publisher Cloud para aproximar anunciantes e editores. É o único serviço de que permite aos editores analisar seus sinais junto aos sinais dos anunciantes e da Amazon Ads para criar ofertas personalizadas na Amazon DSP. Por exemplo, um editor pode entender como sua audiência da Amazon Ads procura produtos para animais de estimação ou utensílios de cozinha, e criar uma oferta para uma marca que deseja alcançar esses clientes no mercado. Essas ofertas ficam facilmente acessíveis para os anunciantes no Amazon DSP Inventory Hub. Anunciantes como Dotdash Meredith, FOX e Tubi via AdRise, Hearst Magazines, NBCUniversal, Newsweek, Warner Bros. Discovery, The Washington Post e outros já estão usando o Amazon Publisher Cloud.

Com Amazon Publisher Services Connections Marketplace, os editores se conectam facilmente a serviços de publicidade de terceiros, como provedores de identidade de anúncios, oferecendo aos anunciantes mais opções para envolver o público desejado. E o lançamento – ainda em beta – do Signal IQ, nova solução de medição que irá ajudar os editores a quantificar o desempenho de seus sinais do lado da oferta, começando com identificadores de anúncios de terceiros, completam o ecossistema AdTech da companhia. “Os editores podem usar o Signal IQ para medir, comparar e otimizar seus investimentos em sinais para refinar estratégias e se alinhar melhor com as necessidades dos anunciantes”, pontua Tomasette.

Certamente com o apoia da IA o futuro da endereçabilidade de publicidade digital, se for bem construído, beneficiará clientes, anunciantes e editores. Um caminho que segundo Tomasette ainda está longe de ser totalmente trilhado. “Embora tenhamos feito avanços significativos, não estamos nem perto de terminar”, conclui o executivo. “A Amazon Ads continuará a ser um centro de inovação na indústria publicitária à medida que nos esforçamos para criar conexões significativas entre clientes e marcas em todo o mundo”.

Fonte: “Amazon entra na era da AdTech baseada em IA – Consumidor Moderno

Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas

À medida que Walmart e Amazon  competem para liderar a transformação omnicanal no varejo, as gigantes estão incorporando tecnologias digitais em suas lojas físicas, buscando oferecer a experiência de compra mais conveniente e conectada para seus clientes.

O Walmart está avançando na digitalização das etiquetas nas prateleiras para tornar suas operações mais eficientes, o que promete uma jornada de compra mais fluída para os consumidores. Após um teste em Grapevine, Texas, a empresa anunciou planos de implementar etiquetas digitais, desenvolvidas pelo VusionGroup, em 2.300 lojas até 2026.

Essas etiquetas substituirão as tradicionais de papel, permitindo que os funcionários atualizem os preços por meio de um aplicativo móvel, reduzindo o trabalho manual envolvido. Com mais de 120.000 produtos por loja e milhares de atualizações de preços semanais, o Walmart poderá realizar essas mudanças em minutos, em vez de dias.

“A transição para rótulos de prateleira digitais é uma virada de jogo para o Walmart, nossos clientes e nossos associados”, afirmou Daniela Boscan, líder da equipe de alimentos e consumíveis do Walmart em Hurst, Texas, em uma postagem no blog da empresa. Ela acrescentou que a tecnologia promove “eficiência e satisfação do cliente.”

Além disso, o Walmart utiliza outras tecnologias Click-and-Mortar, como o Scan & Go para membros do Walmart+, retirada na loja e na calçada para pedidos online, e recursos de pagamento digital como compre agora, pague depois (BNPL).

A Amazon, por sua vez, está investindo em tecnologias conectadas para oferecer capacidades omnicanal tanto em suas próprias lojas quanto em lojas de terceiros. A gigante do e-commerce tem se concentrado no uso de seu carrinho de compras inteligente, o Amazon Dash Cart, em seus supermercados Fresh, enquanto licencia sua tecnologia de checkout de visão computacional Just Walk Out para outros varejistas.

Além disso, a Amazon possui a tecnologia de reconhecimento de palma Amazon One, que permite aos clientes entrarem e pagarem nas lojas com a leitura da palma da mão. Esse método é projetado para ser uma maneira rápida e sem contato de autenticar identidade e pagamentos. A empresa também oferece uma variedade de opções de retirada no local para compras digitais.

Fonte: “Walmart e Amazon aceleram a digitalização das suas lojas físicas – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil

Com o objetivo de aprimorar seus serviços e proporcionar uma experiência de compra ainda melhor para seus clientes, bem como maior comodidade para seus vendedores parceiros, a Amazon Brasil, presença confirmada no Fórum E-commerce Brasil 2024, segue expandindo seu programa FBA – Logística da Amazon e lança mais um Centro de Distribuição (CD) com operação conjunta – varejo e serviço de marketplace – agora, em Cajamar, São Paulo. Com essa mudança, os vendedores parceiros participantes do FBA poderão armazenar seus produtos no CD e, com a capacidade operacional da Amazon, oferecer uma entrega rápida para seus clientes. Hoje, a empresa atende em até dois dias para mais de 1.300 cidades e em um dia para mais de 200 cidades brasileiras.

O FBA – Logística da Amazon, lançado no Brasil em 2020, permite que vendedores parceiros enviem seus produtos para a Amazon, que passa a cuidar de todo o processo, desde a armazenagem e entrega até o atendimento ao consumidor. Ao se cadastrar no programa, eles podem multiplicar suas vendas em média até 5 vezes, uma vez que seus produtos se tornam elegíveis ao frete grátis e rápido do Amazon Prime, programa que combina benefícios de compras e entretenimento, com ofertas e descontos exclusivos, além de oferecer uma variedade de conteúdos de qualidade – tudo em uma única assinatura.

“O serviço de marketplace da Amazon é um pilar essencial para o sucesso da empresa – e os vendedores parceiros já são responsáveis por mais de 61% das vendas da loja da Amazon globalmente. No Brasil, são mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles, Pequenas e Médias Empresas (PME). Eles já contabilizam mais de 18,4 milhões de produtos listados na Amazon.com.br, e esperamos seguir expandindo nossas iniciativas para melhorar a experiência do vendedor”, completa Julia.

O Brasil conta hoje com pelo menos 42 milhões de empreendedores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). Segundo o estudo, esse número pode mais que dobrar nos próximos três anos devido ao grande contingente de pessoas que planejam iniciar um novo negócio nesse período. O país está entre os dez com mais empresas cadastradas no mundo e ocupa a 8ª posição em termos de número de empreendedores proporcional à população.

A Amazon compreende este cenário e oferece uma ampla seleção de produtos graças aos milhares de vendedores parceiros da loja. “Ao atrair esses vendedores, aumentamos a seleção de produtos e impulsionamos o mercado como um todo, o que resulta em preços mais baixos e mais inovação. Por isso a expansão da nossa oferta de produtos é tão estratégica para nós. Nossa logística cresce junto com nossos negócios, para oferecer sempre a melhor experiência possível a nossos clientes e também para nossos parceiros”, conclui Julia.

Além das soluções de logística, a Amazon ainda investe constantemente em ferramentas para oferecer treinamentos e mais facilidade aos vendedores parceiros, a fim de apoiar seus negócios. Entre as muitas ações da empresa para se aproximar e apoiar os vendedores brasileiros que vendem em sua loja, está sua participação no Fórum E-commerce Brasil 2024, o principal evento de e-commerce da América Latina que está em sua 15° edição. A empresa marcará presença com um estande e uma agenda de conteúdos especializados para o público empreendedor. Os interessados em saber mais sobre o programa FBA – Logística da Amazon poderão tirar dúvidas com especialistas no estande da Amazon e participar do workshop sobre o programa, a ser realizado no dia 01/08.

Fonte: “Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)