Amazon no jogo da saúde: implicações e oportunidades

Aplicações de robótica, automação e IA, além da busca por conveniência, são os instrumentos da Amazon para confrontar e conquistar espaço no controverso e ineficiente mercado de saúde.

Há muitas dúvidas sobre o uso da IA nas tarefas humanas. No Centro de Distribuição BFI1 da Amazon, em Seattle, podemos ver o quanto a robótica pode ser aplicada para realmente elevar ganhos de produtividade, mas, sobretudo, para tornar o trabalho humano mais confortável e satisfatório.

Os robôs e soluções de automação espalhados pela área foram meticulosamente pensados para minimizar deslocamentos inúteis e deixar os produtos à mão dos colaboradores. Por exemplo, não há um lugar específico ou gestão de categoria para acomodar produtos. Há um inventário espalhado por toda a área para que sempre haja um item próximo para coleta e separação. Assim, o desperdício de tempo é minimizado ao extremo. Toda essa tecnologia ganhou uma nova dimensão com a entrada da Amazon no segmento de saúde.

John Love e Vin Gupta, ambos Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy, fizeram apresentações muito instigantes durante o evento “Delivering The Future”, iniciativa da Amazon que apresenta inovações em diversas áreas de negócio promovidas pela empresa e que teve paineis e visitas especiais justamente no ambiente do CD BFI1.

Os executivos falaram sobre as inovações implementadas na entrega de cuidados de saúde. Esse é um segmento que vem merecendo muita atenção e investimento da Amazon. Os motivos são os mais variados e interessam particularmente para o mercado brasileiro.

Todas as questões envolvendo saúde são complexas. Envelhecimento acelerado da população tanto em mercados maduros quanto em países de renda média, redução de população ativa com impactos nas contribuições para os sistemas previdenciários, custos explosivos em novos tratamentos e medicamentos, modelagem antiquada dos planos de saúde privados, dificuldades na gestão da saúde pública e, sobretudo, uma imensa falta de inteligência de dados para compreensão de necessidades especiais e expectativas dos usuários de sistemas de saúde. Todos esses fatores compõem um ambiente que gera ruídos e poucas decisões de qualidade.

A entrada de uma empresa como Amazon no segmento da saúde, inicialmente como alternativa de aquisição de medicamentos over the counter (vendidos sem prescrição) e controlados, tem um potencial disruptivo ainda incompreendido.

A saúde entra na conta
Aumentar a velocidade e a conveniência dos consumidores é também princípio da Amazon em sua unidade de farmácia. Essa divisão ainda não funciona no Brasil, mas procura resolver muitas das dores associadas à compra de medicamentos no mercado americano. Na Amazon Pharmacy, a ideia é oferecer medicamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, com total transparência de custos e preços, e entrega onde o cliente quiser, na hora mais apropriada e necessária. Essa conveniência vem sendo modelada no mercado brasileiro. Um bom exemplo é a fluidez do modelo “clique e colete” da Raia-Drogasil.

Mas a Amazon trouxe novos conceitos, conforme explica John Lovecraft, vice-presidente da Amazon Pharmacy: “No final de janeiro, anunciamos o passe RX, um complemento principal de US$ 5 por mês que dá aos clientes acesso a mais de 50 medicamentos comuns, que tratam mais de 80 condições comuns.” Segundo o executivo, mais de 150 milhões de americanos tomam um ou mais dos medicamentos incluídos no passe RX, e agora tem esse benefício por uma Assinatura de apenas US$ 5 por mês.

Segundo Lovecraft, ainda, a Amazon Pharmacy trabalha com parceiros do setor para fornecer uma experiência melhor por trás dos grandes lançamentos de medicamentos. O objetivo central é oferecer uma farmácia digital disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, a partir da otimização do investimento em aprendizado de máquina e IA.

Para complementar a oferta da Amazon Pharmacy, a empresa criou a Amazon Clinic (alguma dúvida, considerando as imensas oportunidades existentes derivadas das lacunas e ineficiências crónicas dos sistemas de saúde no mundo todo?) Assim, a Amazon Clinic oferece aos clientes em 50 estados dos EUA acesso à telemedicina para que possam fazer consultas por vídeo.

Também oferece consultas baseadas em texto para condições comuns. Então, se você está com gripe, ou com dúvidas sobre cosméticos ou sobre cuidados com o cabelo e quer conversar com alguém sobre isso, pode ter uma conversa particular com um profissionalmente saúde ao utilizar as facilidades da Amazon Clinic. É uma ótima maneira de os clientes serem acolhidos no conforto de sua casa.

A conveniência do consumidor é vital
O sistema da Amazon Pharmacy defende a possibilidade dos consumidores fazerem seus autotestes, e novas maneiras de oferecer conveniência e serviço aos consumidores. Eles garantem a segurança dos clientes e a propriedade é protegida, garantindo a entrega de pacotes apenas em áreas onde as obstruções são mínimas e sem a presença de obstáculos inesperados e de animais de estimação 100% do tempo. Isso significa 100% de assertividade nos prazos em milhares de entregas simultâneas.

A notícia de maior impacto no entanto, foi compartilhada pelo Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy: já em 2024, a unidade estará operacional na Europa, inicialmente no Reino Unido e na Itália.

Amazon saúde
Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy
“Temos trabalhado em estreita colaboração com reguladores e grupos comunitários nacionais e internacionais para levar este serviço aos nossos clientes. Dedicamos o tempo e os recursos necessários para construir um site e um serviço escalonável para trazer uma experiência de entrega incrível”, afirma.

Dessa forma, com a capacidade de investimento da Amazon e sua habilidade em identificar e traduzir expectativas dos clientes em serviços melhores que os existentes, o potencial disruptivo do conjunto Amazon Pharmacy/Amazon Clinic é imenso. Afinal, estamos diante de um sistema de saúde complexo que coleciona ineficiência crônicas há décadas e que não enxerga e muito menos enfrenta de modo conveniente as dores dos clientes.

Burocracia, processos incompreensíveis, fraudes, custos crescentes, serviços disponíveis um dia e descontinuados nos dias seguintes, são sintomas de um negócio doente. Atacar as dores e oferecer soluções que empoderem o consumidor de saúde certamente vão forçar os atuais protagonistas a buscarem inovação real que realmente beneficie os consumidores.

Apostar que as unidades Amazon Pharmacy/Amazon Clinic venham ao Brasil é absolutamente incerto. Há lobby contrário e uma regulação confusa e deficiente, que certamente funcionam como obstáculos para a maneira flexível e centrada em dados que caracteriza a Amazon. Mas sua experiência em novos mercados certamente irá iluminar e influenciar outras empresas insurgentes a buscarem inovação em saúde.

O grande vetor de transformação é a capacidade de usar a informação para promover mudanças e serviços melhores para o cliente. Há poucas empresas no mundo com a capacidade da Amazon de interpretar dados e desenvolver serviços e ideias a partir deles. Essa expertise é essencial para reinventar os serviços de saúde. E essa tendência certamente vai chegar ao Brasil, pelas mãos da Amazon ou influenciado por ela.

*Jacques Meir é diretor de Conhecimento do Grupo Padrão e viajou a Seattle à convite da Amazon
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/18/amazon-setor-saude/?utm_campaign=cm_news_191023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

A visão estratégica da Amazon, uma empresa que gosta de propor o futuro

A multifacetada gigante organiza evento em sua cidade-sede, Seattle, em que apresenta seu horizonte de inovação.

Estamos em Seattle, cidade no noroeste dos Estados Unidos, famosa por seu clima inglório, úmido e sempre nublado e também por ser o berço do grunge e de Jimi Hendrix, guitarrista que, como um meteoro, reinventou a história do instrumento na segunda metade dos anos 1960.

Seattle também é conhecida por ser a sede de um punhado de empresas que escreveram histórias ambiciosas do empreendedorismo americano: UPS, de logística; Boeing, de aviação; Microsoft, que ditou as diretrizes da primeira onda de computação pessoal e hoje é uma das protagonistas nas soluções de produtividade; Starbucks, que redefiniu os princípios da interação das pessoas com o café (e aqui, sem juízo de valor); e, claro, a Amazon, a gigante de e-commerce, tecnologia e serviços, que revolucionou nossa relação com o comprar, escrevendo algumas das linhas mais inovadoras e polêmicas do e-commerce desde 1995.

E é justamente em sua sede, nos ambientes chamados “The Spheres”, que a Amazon recebe jornalistas do mundo todo em uma iniciativa denominada #DeliveringtheFuture. Um evento exclusivo, com foco na demonstração e apresentação de inovações que aterrissam a visão de futuro da própria empresa.

Sphere visão de futuro amazon seattle

The Spheres, ambiente de trabalho e reunião da Amazon em sua sede em Seattle

Amazon abraça a sustentabilidade com inovação
É sempre importante buscarmos entender as motivações e objetivos de uma empresa dominante como a Amazon, que modificou a paisagem competitiva nos mercados em que atua. Nos EUA, a Amazon é vista como temor e com admiração. Sua rede de negócios se estende do e-marketplace para exportação, saúde, tecnologia, Inteligência Artificial, Smart Home, logística, retail media e muito mais. A empresa emprega e movimenta um ecossistema trilionário e, ao mesmo tempo, desconstrói negócios tradicionais. Conhecer sua visão de futuro é necessário, urgente e uma fonte de conhecimento relevante para compor estratégias dos mais diversos tipos de negócios.

No ambiente das “Spheres”, com sua ecologia particular, que combina uma notável presença de vegetação nativa de 50 países, a abertura oficial do evento trouxe um painel com Kara Hurst, vice-presidente global de Sustentabilidade, Udit Madan, vice-presidente de Transporte, apresentado por Hope King, senior business reporter na Axios, sobre como as inovações da Amazon ajudam consumidores e comunidades, além do meio-ambiente.

Tudo indica que a Amazon quer reforçar uma imagem de preocupação com sustentabilidade. Kara Hurst é a responsável por criar as experiências mais sustentáveis para os consumidores, e o processo de descarbonização das atividades da empresa. Considerando a complexidade logística dos negócios da companhia e seu nível de interdependência, estamos diante de um conjunto de aprendizados que trará consequências para muitos negócios e empresas no mundo todo. Mas será que isso será percebido pelos consumidores? Em países de renda média como o Brasil, sustentabilidade é um valor percebido. Mas será que é tangível?

Entregas com carbono zero
Kara Hurst e Udit Madan elencaram diversas ações que evocam sustentabilidade de uma forma que realmente afeta positivamente a vida das pessoas. Basicamente, a logística orientada a carbono zero, como o uso de bicicletas elétricas com carrinhos acoplados, que permitem uma distribuição inteligente e sem emissões de poluentes, em uma escala bem apropriada para grandes cidades.

Udit Madan destacou o desenvolvimento dos veículos elétricos, incluindo uma van de entregas totalmente elétrica e repleta de sensores, para tornar o trabalho de delivery mais confortável para os colaboradores, e que inclui toda uma infraestrutura de apoio implantada, com 12 mil veículos e carregadores distribuídos em 100 postos de serviço nos Estados Unidos.

Durante a pandemia, a Amazon “plugou” mais de 450 empresas em seu ecossistema para buscar inovações. Uma das atividades das quais a empresa mais se orgulha é a Climate Pledge Arena, a primeira arena completamente sustentável do mundo. Ela coleta água da chuva para gerar o gelo da quadra de hockey onde o time do Seattle Krakens tem o mando de seus jogos na liga americana, a NHL. Todas as refeições distribuídas são entregues com materiais de apoio sem emissões e frutos de um conceito de economia. circular completo (Consumidor Moderno irá à arena para constata cada detalhe).

E quanto às inovações que vão ao encontro das expectativas dos consumidores? Kara Hurst entende que os clientes estão buscando essas opções de forma proativa. Essa postura motiva muito um trabalho coletivo com os cientistas de dados da empresa e depois em um programa analisando quais podem ser as certificações mais qualificadas e quais são os padrões mais altos em termos de produtos associados a bem-estar, saúde e sustentabilidade. A empresa inicialmente mapeou 20 produtos e agora já tem mais de 800 itens de alta qualidade e padrões que encontram afinidade com consumidores variados.

A cultura Amazon como fator de potencial competitivo
Um dos aprendizados mais valiosos da cultura da Amazon, e que realmente merece atenção de empresas que buscam criar uma cultura de inovação – e de proteção contra o poder imenso da empresa – é realmente entender o que caracteriza os pedidos dos clientes e o que funciona bem na maneira de trabalhar: estamos diante de uma companhia e de uma organização que abomina trabalhar em silos, mas prioriza o trabalho entre equipes, sejam as pessoas que gerenciam a loja aos esquemas de dados de experiência da loja.

Segundo Kara Hurst, “a equipe de operações pode fazer isso como uma espécie de programa e lançar uma inovação numa segunda-feira, após uma demanda ser detectada, e então compreender quais os prazos mais convenientes para cada tipo de consumidor: escolher um ou dois dias por semana ou o fim de semana para fazer as entregas mais rapidamente. e tudo isso levando em consideração quais comunidades desejam uma entrega em um dia específico”.

A Amazon tem condições de saber melhor e mais rapidamente do que governos quais são os gargalos logísticos, as carências e as deficiências de planejamento urbano


As Spheres reúnem mais de 40 mil plantas no QG da Amazon

Em resumo, a visão de futuro da Amazon é claramente direcionada pela massa de dados exponencial coletada dia após dia de consumidores do mundo todo. A empresa tem condições de saber melhor e mais rapidamente do que governos quais são os gargalos logísticos, as carências e as deficiências de planejamento urbano que impedem a adoção mais rápida do modal elétrico, por exemplo.

A Amazon consegue identificar e prever o que é relevante para o consumidor em termos de eficiência energética, alimentação saudável e boa qualidade de serviço de saúde. Consegue mapear movimentos de mudança de comportamento prever tendências de demanda, além de apontar qual atitude sustentável ganhará mais tração proximamente.

A vice-presidente global de Sustentabilidade destaca que a cultura da empresa é uma virtude excepcional. “Considero que o mais legal desse trabalho é também assumir um desafio de aprendizado constante, um exercício de curiosidade intelectual permanente que move as pessoas rumo à busca de soluções, e isso inclui melhorar o planeta e a novos padrões de desenvolvimento”.

A questão a ser enfrentada é: até que ponto não queremos um planeta mais limpo, que faça produtos melhores e que trabalhe de um modo mais inteligente e menos agressivo? Evidente que essas questões são importantíssimas, mas esbarram nas crenças e necessidades de mercados menos maduros. Novamente, considerando um Brasil onde há mais urgência por produtos básicos, por conforto material essencial, a ideia geral de inovação só se sustenta se atender a esses requisitos.

A Amazon mostra estar se movendo no sentido de ser uma empresa mais “limpa” e consciente, mais sintonizada com valores mais universais de qualidade e respeito ao planeta, mas enfrenta os desafios de seu próprio gigantismo e de sua penetração em mercados francamente heterogêneos e complexos.

Cabe refletir até que ponto esse investimento em sustentabilidade não se opõe, ou se complementa, com forças reguladoras que consideram a influência da empresa excessiva? Veremos muitos desdobramentos dessa visão no futuro próximo, porque a Amazon tem capacidades e habilidades únicas de movimentar um ecossistema e potencializar a atitude competitiva de concorrentes nos diferentes mercados em que atua. Novas fronteiras de negócio serão ultrapassadas na busca pelo interesse pelo engajamento do consumidor. A ele cabe o veredicto sobre o acerto das estratégias e das ações. Em última análise, ele está dando aval para que a Amazon invista nessas iniciativas.

* Jacques Meir é diretor de Conhecimento do Grupo Padrão e viajou a Seattle à convite da Amazon
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/17/visao-de-futuro-amazon/?utm_campaign=cm_news_181023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Big Deal Days- Prime Day da Amazon: Consumidores optam por itens de menor custo e se preparam para ofertas personalizadas

A Amazon.com  deu início à sua liquidação para assinantes Prime, observando uma tendência dos consumidores em optar por produtos mais acessíveis, como utensílios de cozinha e roupas, ao invés de adquirir itens de alto valor. Durante as primeiras oito horas da promoção, os clientes gastaram, em média, US$ 38, um acréscimo de 2% se comparado ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da empresa de pesquisa Attain.

Brian Mandelbaum, CEO da Attain, destacou que a Amazon está atentamente acompanhando o comportamento de compra dos clientes. O objetivo é fornecer ofertas sob medida mais tarde, quando estiverem dispostos a gastar valores mais elevados. Outros concorrentes do mercado varejista estão adotando estratégias semelhantes para capitalizar sobre as promoções da gigante do e-commerce.

Com o atual cenário econômico marcado pela inflação e crescente dívida, os consumidores estão sendo mais cautelosos com seus gastos. A expectativa é que as vendas online nos EUA nos meses de novembro e dezembro cresçam 4,8%, alcançando US$ 222 bilhões, segundo dados da Adobe Inc. Este crescimento é superior ao ano passado, mas ainda abaixo dos índices pré-pandêmicos.

A empresa de pesquisa Numerator apontou que, dentre os produtos mais vendidos durante a liquidação, estão as baterias da marca Amazon. A maioria dos itens comprados (60%) custa menos de US$ 20, enquanto apenas uma pequena porcentagem (3%) ultrapassa os US$ 100.

Desde o lançamento de sua liquidação de verão em 2015, a Amazon tem utilizado o Prime Day como um meio de atrair novos membros e recompensar os já existentes com ofertas exclusivas. No ano passado, introduziu um segundo evento, o “Prime Early Access Sale”. Este ano, o nome mudou para “Prime Big Deal Days”.

Para este evento de dois dias, as expectativas apontam para vendas online nos EUA na ordem de US$ 8,1 bilhões, representando um crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior. Uma pesquisa da RetailMeNot sugere que os consumidores estão dispostos a começar suas compras de fim de ano mais cedo, desde que encontrem ofertas tentadoras. Curiosamente, 58% dos entrevistados planejam fazer compras no “Big Deal Days” da Amazon, com uma previsão de gasto de US$ 154, valor inferior ao projetado para o Prime Day em julho.

Ainda é preciso aguardar para entender o real impacto dessas promoções e o volume de compras que serão realizadas.

‘https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/prime-day-da-amazon-consumidores-optam-por-itens-de-menor-custo-e-se-preparam-para-ofertas-personalizadas/ar-AA1hZXZO

Amazônia no Marketplace – Amazon cria e-commerce para produtos sustentáveis

A Amazon investe em uma nova loja virtual no Brasil, focada em produtos sustentáveis e de pequenos produtores da Amazônia.

A plataforma, que vem sendo montada através de parcerias, terá produtos como ecobags, biocosméticos, artesanato, camisetas, bonés e pacotes de hospedagem para incentivo ao ecoturismo.
As vendas serão realizadas através do WhatsApp e as entregas serão feitas pelos Correios para todo o Brasil.

A iniciativa faz parte de uma estratégia global que inclui o “Amazon Day”, festival com a proposta de gerar debates sobre o meio ambiente, que acontecerá em março de 2024 no Pier de Santa Monica, nos Estados Unidos.

‘https://www.gironews.com/varejo-digital/amazonia-no-marketplace-73007/

Amazon amplia centros de distribuição dentro das favelas brasileiras

Seis estações de entrega foram inauguradas em Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP).

A Amazon aumentou o número de estabelecimentos de entregas nas comunidades e favelas, com o objetivo de ter mais destaque nos locais em que atua. A expansão foi feita em parceria com a Favela Log, do grupo Favela Holding, e conta com seis novas estações de entrega: Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba, todas em São Paulo.

Essas estações serão responsáveis pelo processo que torna a chegada dos pacotes mais eficiente e visa promover a inclusão social e representa mais um passo em direção ao compromisso da empresa de atender a todas as pessoas que escolhem fazer compras na Amazon, independentemente de sua localização geográfica.

“Trabalhamos para manter nossas entregas rápidas e eficientes, e para atender às necessidades de clientes de todo o País, trazendo credibilidade para a Amazon, além de cumprir com um dos nossos Princípios de Liderança, de ter o foco no cliente”, afirma Rafael Virgílio, líder de Treinamentos do Centro de Distribuição da Amazon em Cajamar-SP.

A Amazon se destaca por investir em tecnologia avançada e inovações para aprimorar a experiência de compra. No Brasil, utiliza Machine Learning e Inteligência Artificial para melhorar as rotas de entrega em todo o país. Além disso, colabora com a Favela Llog para adaptar as entregas às particularidades das comunidades, incluindo áreas periféricas como Paraisópolis, onde já entrega até dois mil pacotes por dia desde agosto de 2022. Isso demonstra o compromisso da Amazon com a eficiência e a satisfação dos clientes.

População nas favelas
Segundo um levantamento realizado pela Data Favela, houve um aumento significativo na quantidade de habitantes em favelas no Brasil, chegando a duplicar. Estima-se que existam 5,8 milhões de domicílios em em favelas e 17,9 moradores.

O estudo revela que se fossem consideradas como uma unidade administrativa, essas comunidades ocupariam a posição de terceiro estado mais populoso do Brasil.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2023/destaque-do-dia/amazon-amplia-centros-de-distribuicao-dentro-das-favelas-brasileiras/

SEO da Amazon: as estratégias do maior e-commerce do mundo para alcançar 169 milhões de visitas no Brasil

Neste artigo, iremos analisar as estratégias de SEO da Amazon, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, para alcançar cerca de 169 milhões de visitas totais no Brasil e cerca de 36 milhões apenas de busca orgânica.
Além disso, serão destacados os principais concorrentes da empresa no mercado brasileiro e uma visão geral do tráfego de busca orgânica das páginas de produtos da Amazon. A análise fornecerá informações valiosas para aqueles que desejam melhorar sua estratégia de SEO e aumentar o tráfego em seus próprios sites de comércio eletrônico.

Sobre a Amazon e sua presença no Brasil

A Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, foi fundada em 1994 nos Estados Unidos por Jeff Bezos. A empresa começou como uma livraria online e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para incluir uma ampla variedade de produtos. Chegou ao Brasil em 2012, inicialmente como uma loja virtual de livros e, posteriormente, expandindo para outros segmentos. Desde então, a empresa tem crescido rapidamente no mercado brasileiro.

A empresa possui dois sites no Brasil, um internacional (amazon.com) e um nacional (Amazon.com.br), sendo que é neste segundo em que concentraremos a nossa análise. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce, o site nacional é o segundo maior e-commerce do Brasil. Cerca de 23% do tráfego do site é proveniente de busca orgânica, o que está abaixo da média nacional — em torno de 30%.

Fontes de tráfego da Amazon

De acordo com a análise de canais de tráfego da Amazon feita na Similarweb, cerca de 32% do tráfego da empresa vem de acessos diretos, enquanto a busca orgânica corresponde a 23,1% e a busca paga 31,36%. O tráfego de referência representa 4,6%, enquanto as redes sociais correspondem a 8,39% e o email a apenas 0,35%. Por fim, o tráfego de display é responsável por apenas 0,15% dos acessos à Amazon.

Concorrentes da Amazon

Nesta seção, vamos apresentar os principais concorrentes da Amazon no mercado brasileiro. Para cada empresa, será destacado seu perfil de negócios, principais diferenciais e estratégias de sucesso.

Mercado Livre é o maior e-commerce no Brasil

Com 308 milhões de acessos, o Mercado Livre é o maior e-commerce do Brasil e um dos principais concorrentes da Amazon. A empresa oferece uma variedade de produtos, desde eletrônicos até moda e beleza. Além disso, o Mercado Livre oferece serviços financeiros, como a carteira digital Mercado Pago, e serviços de entrega, como o Mercado Envios.

Shopee tem como diferencial produtos vindos da China a baixo custo

Com 137 milhões de acessos, a Shopee é uma plataforma de comércio eletrônico que chegou recentemente ao mercado brasileiro. A empresa tem como principal diferencial a oferta de produtos diretamente de fornecedores internacionais, o que permite preços mais competitivos. Além disso, a Shopee se destaca por oferecer uma experiência de compra social, incluindo recursos como bate-papo com vendedores e comunidades de compradores.

Magazine Luiza tem como diferencial 1.339 lojas físicas

Com 116 milhões de acessos, o Magazine Luiza é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil e possui 1.339 lojas físicas integradas ao e-commerce. A empresa começou como uma rede de lojas físicas e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para o comércio eletrônico. O Magazine Luiza oferece uma ampla variedade de produtos, desde eletrônicos até móveis e decoração. Além disso, a empresa se destaca por sua estratégia de omnichannel, que combina lojas físicas e comércio eletrônico para oferecer aos clientes uma experiência de compra integrada.

Vamos, agora, nos debruçar sobre as quase 36 milhões de visitas de busca orgânica da Amazon!

Visão geral de tráfego de busca orgânica: foco em páginas de produto

De acordo com o infográfico de tráfego de busca orgânica, 32% do tráfego da Amazon é de buscas pela marca, enquanto 66% é direcionado às páginas de produtos e apenas 2% para outras páginas. Isso significa que, excluindo as buscas pela marca, 96% do tráfego da Amazon é para páginas de produtos.

As páginas de produtos da Amazon se destacam no mercado por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo opções de vendedores terceirizados e usados. As reviews da Amazon são conhecidos mundialmente e se tornaram um importante processo na decisão de compra de consumidores globalmente.

Análise de Link Building da Amazon: autoridade alta, mas muitos links de afiliados

A análise de Domain Authority da Amazon e seus principais concorrentes mostra que a Amazon lidera com uma pontuação de 93, seguida de perto pelo Mercado Livre com 92. O Magazine Luiza tem uma pontuação de 77, enquanto a Shopee fica em último lugar com uma pontuação de 68.

Vale ressaltar que a pontuação de Domain Authority não é a única métrica a ser considerada ao avaliar a autoridade de um site, mas é um fator importante a ser considerado em uma estratégia de SEO. Segundo uma série de estudos de mercado, mostra-se uma forte correlação entre maior autoridade de domínio e melhores resultados de busca orgânica.

No entanto, um ponto fraco da estratégia de link building da Amazon é a grande quantidade de links de afiliados presentes em seu site. Esses links dofollow podem ir contra as diretrizes do Google, o que pode potencialmente prejudicar o desempenho da empresa nos resultados de busca ou até demonstrar uma nota de autoridade mais elevada que a real.

Análise de SEO On-Page da Amazon: velocidade e arquitetura da informação

  • Amazon é referência em velocidade, sendo que é um dos poucos dos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals/Google Page Speed;
  • A sua home carrega em 1,9 segundos no celular
  • A sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme PageSpeed;
  • Ótima usabilidade, fácil de comprar com um clique;

A Amazon é referência em velocidade, sendo um dos poucos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals. A home da Amazon carrega em 1,9 segundos no celular, e sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme a análise do PageSpeed.

A usabilidade do site da Amazon é ótima, e é fácil comprar com um clique. As páginas de produto da Amazon também se destacam por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo vendedores terceirizados e itens usados.

A Amazon investe bastante em arquitetura da informação, com uma gama grande de páginas de categorias muito bem organizadas. Isso fica evidente pelo uso de breadcrumbs e navegação completa através do menu.

Análise de conteúdo da Amazon: forte uso de reviews e de conteúdo gerado pelo usuário (UGC)

A Amazon é conhecida por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos em suas páginas de produtos, incluindo descrições, avaliações, reviews de usuários e até postagem de fotos reais. Essa estratégia de conteúdo se concentra na página de produtos e permite que a Amazon crie uma “comunidade” em torno de seus produtos, tanto que nos EUA ele se tornou um buscador para produtos mais importantes que o próprio Google.

A empresa foi uma das primeiras a permitir que os consumidores postassem avaliações e comentários sobre os produtos, o que fez com que outros consumidores tomassem decisões mais informadas sobre suas compras. Essas avaliações também são usadas pela Amazon para melhorar seus algoritmos de recomendação, o que ajuda a aumentar as vendas e a fidelidade do cliente.

Hoje, as avaliações da Amazon são uma parte crucial da estratégia de conteúdo da empresa e são frequentemente citadas como um dos principais motivos pelos quais os consumidores escolhem a plataforma em detrimento de outras opções de comércio eletrônico. Em SEO, essa estratégia de criação de conteúdo pelos usuários é chamada de User Generated Content (UGC).

Conclusão

Como todos sabem, a Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, e sua presença no mercado brasileiro tem crescido rapidamente nos últimos anos. Neste artigo, analisamos as estratégias de SEO da Amazon, bem como seus principais concorrentes no mercado brasileiro.

Vimos que a Amazon se destaca por suas páginas de produtos detalhadas, seu uso de reviews e conteúdo gerado pelo usuário, sua velocidade e arquitetura da informação, e sua autoridade de domínio. No entanto, também vimos que a Amazon enfrenta forte concorrência de empresas como Mercado Livre, Shopee e Magazine Luiza.

Entretanto, vale notar que relativamente o tráfego de busca orgânica da Amazon é baixa, representando cerca de 23% do total, enquanto a média nacional gira em torno de 30%. Como melhorar isso? Talvez um caminho seja melhorar a indexação das páginas de categoria, que têm pouquíssima relevância em termos de tráfego.

‘ https://www.conversion.com.br/blog/seo-amazon/?utm_medium=email&_hsmi=268005524&_hsenc=p2ANqtz–sHfeBUF-5M7js9po4H81gRNeTkUE-35VwwK6HJ3V2dczNt-vCLF8qY1lgOAmEezpUb59BDLMiHFvE0Zw6Cp7FXSVa3g&utm_content=268005524&utm_source=hs_email

Amazon tem maior dia de vendas da história no Prime Day

A empresa com sede em Seattle disse que os clientes compraram mais de 375 milhões de itens durante a venda de dois dias.

A Amazon.com Inc. comunicou que bateu recorde histórico de vendas na terça-feira, o primeiro dia do Prime Day. A empresa com sede em Seattle disse que os clientes compraram mais de 375 milhões de itens durante o evento de dois dias.

A companhia normalmente realiza o Prime Day no verão do hemisfério Norte para recompensar os membros existentes e atrair novos assinantes antes das festas de fim de ano. Os membros Prime pagam US$ 139 por ano nos EUA por descontos de envio, streaming de vídeo e outras vantagens.

A Amazon não divulga as métricas financeiras de sua maior venda, em vez disso, divulga informações anedóticas sobre os mais vendidos.

Cerca de 167 milhões de compradores da Amazon nos EUA tinham assinaturas Prime em março, total inalterado em relação ao ano anterior, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Consumer Intelligence Research Partners.

De acordo com levantamento da Adobe Inc., os consumidores americanos gastaram US$ 12,7 bilhões durante o evento do Prime Day, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior, mas abaixo das estimativas de crescimento de 9,5%. Uma parcela cada vez maior de clientes usa serviços “compre agora, pague depois”, disse a Adobe, indicando que os compradores estão preocupados com a economia.

“Durante meses, os consumidores sentiram os efeitos da inflação persistente e de um ambiente econômico incerto, e isso os levou a adotar formas mais flexíveis de administrar seus gastos em torno do evento Prime Day”, disse Vivek Pandya, analista da empresa de tecnologia. “O crescimento da receita atribuído a comprar agora e pagar depois é uma prévia do que podemos esperar nos próximos meses, especialmente quando nos aproximamos da temporada de compras natalinas.”

A Adobe mede o gasto total em sites de compras on-line dos EUA durante o período do Prime Day porque uma série de varejistas, incluindo Walmart Inc. e Target Corp., aproveita o embalo para lançar a liquidação de verão, oferecendo seus próprios descontos e aumentando as vendas gerais do comércio eletrônico em uma época do ano em que as compras normalmente recuam.

A Numerator, que rastreou as compras de mais de 34.000 compradores únicos na Amazon, disse que o tíquete médio do pedido durante o evento foi de US$ 54,05, cerca de 3% a mais que no ano anterior. Mais da metade dos compradores do Prime Day entrevistados pelo provedor de dados disse que compararam os preços da Amazon com os de outros varejistas antes de fazer suas compras.

O CEO da Amazon, Andy Jassy, disse em entrevista à CNBC na semana passada que os compradores – bastante preocupados com os preços – estavam “negociando para baixo sempre que podiam”, dada a incerteza econômica.

“Em um evento tipicamente dominado por eletrônicos, vimos muitos compradores estocando itens essenciais do dia a dia, como ração para animais de estimação ou itens básicos de despensa”, disse Amanda Schoenbauer, analista do Numerator, em comunicado. “Parece que muitos usaram o evento para economizar em suas compras padrão ou adiaram a compra de itens mais caros para aproveitar o momento de ofertas.”

A Insider Intelligence esperava que compradores em todo o mundo gastassem cerca de US$ 12,9 bilhões na Amazon durante o evento, cerca de 11% a mais que no ano passado.

Esperava-se também que a venda alimentasse o negócio de publicidade da Amazon que fornece aos comerciantes independentes, responsáveis pela maior parte das vendas no site da Amazon, informações em tempo real e os ajuda a direcionar seus gastos com mais eficiência. No ano passado, a publicidade gerou US$ 37 bilhões em vendas, ou 7,3% da receita total.

Em um esforço para combater a decepção do comprador quando algumas das melhores ofertas desaparecem em segundos, a Amazon lançou este ano promoções “somente para convidados” que permitem que os compradores registrem interesse em uma oferta e recebam um link exclusivo para comprar itens que ainda estão disponíveis.

A promoção adiciona uma espécie de efeito de loteria a algumas pechinchas do Prime Day e poupa os compradores da Amazon do incômodo de monitorar constantemente o site e atualizar seus navegadores, disse Kristin McGrath, editora do RetailMeNot, que monitora ofertas online.

“Dessa forma, você consegue o negócio ou não, e não perde dois dias procurando por ele”, disse ela.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/13/amazon-tem-maior-dia-de-vendas-da-historia-no-prime-day.ghtml

Prime Day: além de Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu e Shein têm descontos de até 85%

Varejistas aproveitam intervalo de datas promocionais para ofertas especiais

O mês de julho, embora seja de férias escolares, funciona no varejo como um intervalo de datas promocionais — depois do dia do consumidor, dia das mães, dia dos namorados e antes do das crianças, Black Friday e Natal, por exemplo, que acontecem no segundo semestre.

Para aproveitar essa brecha de calendário, as varejistas promovem eventos para manterem as vendas aquecidas. A Amazon vai promover seu já conhecido evento exclusivo para membros do serviço Prime, conhecido como “Prime Day”, entre amanhã (11) e quarta-feira (12).

Por um período, a Amazon teve essa data “só para ela”, atendendo exclusivamente seus assinantes. No Brasil será a quarta edição da campanha promocional.

Outras varejistas, porém, ocuparam rapidamente o espaço de competição com a americana: Mercado Livre, Shopee, Shein e Magazine Luiza estão com promoções em andamento de até 85% e ampliadas para todos os clientes.

Confira, por empresa, os destaques das promoções em julho:

Prime Day, Amazon

O Prime é uma assinatura, concorrente de Netflix, GloboPlay, que custa R$ 14,90 por mês e oferece, além do acesso a filmes e séries, frete grátis, plataforma de música, livros e jogos, entre outros benefícios.

O Prime Day oferece descontos exclusivos para seus assinantes. Esta é a oitava edição no mundo, e a quarta no Brasil.

Serão milhares de produtos com promoções que podem passar dos 60% aos clientes do serviço, que chegou ao país em setembro de 2019.

A empresa está fazendo um “esquenta Prime Day” com descontos menores que já estão valendo nesta semana antecipando a data oficial da campanha.

Descontaço, Mercado Livre

O Mercado Livre está oferecendo mais de R$26 milhões em descontos até 16 de julho. A campanha reúne milhares de produtos com até 70% de desconto, frete grátis em alguns produtos, e parcelamento em 12 vezes sem juros.

Entre as categorias que recebem descontos estão: as linhas de eletrodomésticos, casa e decoração, celulares, televisores, informática e moda e beleza, entre outros.

Durante o “Descontaço”, os consumidores terão acesso a ofertas-relâmpago, que serão disponibilizadas a qualquer momento na plataforma, e cupons de descontos.

Seguindo a mesma estratégia da Amazon, os assinantes do Nível 6, programa de fidelidade do Mercado Livre, também terão cupons e condições exclusivas. Para os clientes que ainda não são assinantes e querem aproveitar os benefícios do programa, a assinatura na plataforma estará com 45% de desconto, por apenas R$9,90 no primeiro mês durante a campanha promocional.

O Nível 6 dá acesso a vantagens como frete grátis** nas compras a partir de R$79 e envios rápidos em milhares de produtos, além de acesso ao conteúdo das plataformas de streaming Disney+ e Star+, e descontos especiais para acesso aos streamings HBOMax, Paramount+, Deezer e Lionsgate.

Liquida de Milhões, Magalu

O Magazine Luiza está oferecendo R$ 50 milhões em descontos até o dia 13 de julho. A empresa não divulgou um desconto máximo.

Entre as categorias participantes estão: eletrodomésticos, móveis, esporte, games, livros, casa e construção, moda, mercado, entre outros.

7.7 da Shopee

A Shopee, por sua vez, promove o 7.7 Aniversário Shopee em comemoração aos 3 anos de vendedores brasileiros na plataforma.

Serão disponibilizados R$ 7 milhões em vouchers de descontos, assim como cupons adicionais de frete grátis para compras a partir de R$ 10, além de ofertas de 20% a 50%. A plataforma também irá sortear 1 ano de Shopee Grátis para sete pessoas. As promoções vão até dia 10 de julho.

Entre as categorias da promoção estão: casa e decoração, beleza, roupas, computadores, alimentos, sapatos, celulares, entre outras.

Double Date, Shein

A Shein também está ofertando promoções com até 85% de desconto. A empresa está com ofertas especiais até esta segunda (10) para a double date do mês.

A campanha abrange um catálogo diverso com descontos tanto em produtos de crossborder como de marketplace e fabricação brasileira. São milhares de produtos em vestuário feminino, masculino, kids e plus size, cama, mesa e banho, acessórios, eletrônicos e materiais de escritório e organização, entre outros.

Um voo inesquecível: Amazon e Azul promovem ação de encantamento do cliente

Passageiros que viajaram em aeronave adesivada com ativação do Prime Day ganharam uma Alexa e outros itens vendidos pela Amazon

Promover uma experiência inesquecível para o cliente é o desejo de toda empresa que deseja construir um relacionamento duradouro. Juntas, a Amazon e a Azul alcançaram esse objetivo: garantiram um voo inesquecível aos passageiros que iam de Recife a São Paulo na terça-feira (4). A experiência começou pelo design da aeronave, que estava toda adesivada com informações sobre o Amazon Prime, programa de assinatura da Amazon que traz diversos benefícios – desde frete grátis até descontos exclusivos. Mas, ao embarcar, os clientes nem imaginavam o que estava por vir – a decoração era só o começo.

Primeiro, os passageiros puderam conhecer, em primeira mão, algumas das ofertas que estarão disponíveis durante o Prime Day – evento que oferecerá descontos exclusivos para membros Amazon Prime. Mas a principal surpresa foi anunciada durante o trajeto, pela aeromoça da Azul: no desembarque em São Paulo, todos os passageiros ganhariam um dispositivo Echo Pop.

A reação ao anúncio realizado pela aeromoça foi um misto de emoção, alegria e comemoração. Todos aplaudiram e, naquele momento, guardaram na memória a experiência proporcionada pela parceria entre Amazon e Azul.

“Era para ser só mais um voo normal, mas acabei de ganhar uma Alexa”, disse um passageiro ao gravar vídeo para postar nas redes sociais. Enquanto isso, uma criança chamava pelo pai e dizia com empolgação “Ganhamos uma Alexa!”.

Aeronave adesivada e o Amazon Prime

A aeronave adesivada é fruto de uma parceria de longo tempo entre Amazon e Azul. Para Daniel Bicudo, diretor de Marketing e Negócios da Azul, trata-se do compartilhamento de um objetivo em comum: “Proporcionar a melhor experiência para os clientes é um elo que une as empresas”, diz.

A adesivagem ficará exposta por três meses na aeronave, que irá decolar e pousar de mais de 40 aeroportos no Brasil. Alguns ônibus usados para fazer o transporte de passageiros dentro dos aeroportos também receberão adesivagem.

“Estamos muito animados em apresentar o ‘Tá no Amazon Prime!’ aos clientes de todos os cantos do Brasil por meio do alcance e visibilidade da Azul. Queremos que nossos clientes saibam que o que procuram e desejam, podem encontrar no Amazon Prime. Por isso, lançamos a campanha que reforça os múltiplos benefícios oferecidos aos clientes brasileiros: entrega rápida e gratuita, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura”, destaca Camila Nunes, diretora de Marketing da Amazon Brasil.

Por enquanto, o foco da Amazon está no Prime Day, que acontecerá em 11 e 12 de julho – mas algumas ofertas já estão disponíveis. A meta é que a cada ano o evento aumente em resultado. Em 2022 o crescimento mais que dobrou em comparação a 2021. “Todo anos vamos fazer um evento maior e melhor do que o ano anterior”, afirma Nunes.

Amazon mira expandir última milha em parceria com pequenos estabelecimentos nos EUA

A importância de entregas rápidas é conhecida dentro da Amazon globalmente, mas a busca pela melhora é constante. Para os EUA, onde estão as principais demanda e estrutura operacional, a companhia deve otimizar ainda mais a logística de última milha (ou last mile, no termo em inglês). As informações são da Axios.

De acordo com a reportagem, a Amazon deve apostar em parcerias com pequenos negócios, como bodegas e lojas de porte reduzido, para expandir o modelo de entrega nos EUA. De início, os principais locais impactados serão Boston, Los Angeles e Seattle.

Com a novidade, os pequenos varejistas que se tornarem parceiros da Amazon recebem uma pequena taxa por pacotes entregues aos destinatários. Os estabelecimentos, portanto, precisam conduzir a encomenda que receberam.

As aplicações para empresas que desejam adotar o modelo serão feitas pelo site da Amazon. Por dia, a expectativa é que cada parceiro receba entre 20 e 50 encomendas, durante os sete dias da semana.

Além dos locais já citados, a gigante do e-commerce também tem como alvo cidades pequenas e medianas em estados como Missouri, Wisconsin, Arkansas e Ohio. A região de Manhattan, em Nova York, é incluída nesta lista.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-mira-expandir-entregas-de-ultima-milha-em-parceria-com-pequenos-estabelecimentos-nos-eua