Quando o checkout da sua loja online é pior do que uma fila de loja física

Escolher, pagar e receber a compra. Sem sair de casa e em uns poucos cliques. O e-commerce transformou a forma de comprar. Em 2020, a pandemia da Covid-19 impulsionou o futuro do varejo online, e o que vemos hoje é uma adesão gigantesca ao e-commerce, mas, principalmente, vemos a importância da conveniência na hora de comprar: a possibilidade de escolher entre online e o físico ocupa um espaço seu por direito.

De acordo com pesquisa da Digital Turbine, o brasileiro prefere o smartphone para fazer compras: 70% para economizar tempo e 54% porque não precisam sair de casa. O mesmo consumidor brasileiro também vê vantagens no varejo físico: 68% dos brasileiros consideram importante poder experimentar e ver os produtos antes de comprar, e 58% consideram vantajoso não ter que pagar pelo frete. As desvantagens acabam ficando por conta do tempo investido na compra: desde o tempo de deslocamento, tempo na loja e, claro, tempo nas filas!

De forma semelhante, no e-commerce, a experiência de checkout é o que vai definir boa parte da vida futura do seu consumidor no online. Muitos varejistas no comércio eletrônico investem em sites atraentes, buscas orgânicas, excelentes promoções, mas ainda possuem um checkout ineficaz, que dificulta ou impede que o cliente consiga finalizar sua compra intuitivamente, com rapidez e facilidade, minando justamente umas das maiores vantagens percebidas das compras online. O resultado: o consumidor, frustrado, acaba migrando para o concorrente ou saindo para comprar fisicamente.

Como reduzir o incômodo do checkout

Os consumidores atuais já atingiram maturidade para comprar não apenas o produto, mas também a experiência de qualidade que se soma ao processo. É preciso, então, oferecer uma plataforma que possa ajudar o consumidor com o tipo de personalização e facilidade que ele está exigindo.

A Amazon Pay, por exemplo, oferece uma forma de pagamento online com métodos já associados a uma conta Amazon do consumidor, que faz com que os clientes não precisem preencher informações de pagamento quando fazem o checkout.

Se complicar esse processo crucial para a conversão de vendas já não é opção, que dirá impedir que o checkout aconteça. Segundo pesquisa da Signifyd em parceria com a Adobe, 28% dos e-commerces entrevistados afirmaram que recusam entre 6% e 10% dos pedidos que recebem. Pior ainda, 40% dos e-commerces recusam mais de 10% e, em alguns casos, mais de 50% dos pedidos recebidos.

Os números já são alarmantes por si só, mas se tornam ainda mais assustadores quando consideramos que, segundo estimativas da Statista, aproximadamente 3,5% dos pedidos na América Latina são fraudulentos. Por que então recusar o dobro, o triplo ou dez vezes mais pedidos?

Não é exagero afirmar que os e-commerces estão expulsando clientes da fila de pagamento. 95% dos e-commerces entrevistados afirmaram que reduzir falsos positivos – pedidos recusados erroneamente por medo de fraude – é importante ou muito importante para seus negócios. Entre alguns dos motivos indicados para recusar pedidos estão:

– Endereços de cobrança e entrega incompatíveis;

– Incapacidade de identificar o usuário;

– Pedido maior do que a média.

Esses motivos ajudam a ressaltar que o medo injustificado de fraude está por trás de grande parte da perda de receita para o e-commerce e da frustração dos consumidores no checkout.

Transforme os falsos positivos em compras aprovadas

Os falsos positivos ainda são um grande desafio na análise antifraudes. Isso porque, quando acontecem, o e-commerce acaba “expulsando” bons compradores da sua loja online ao definir suas compras como fraudulentas.

Os e-commerces precisam reforçar cada etapa da jornada de pagamento se quiserem que os clientes concluam seus pedidos e voltem para comprar novamente.

Alguns pontos do checkout que, de forma geral, ainda precisam melhorar incluem:

– Adicionar mais formas de pagamento;

– Agilizar a confirmação da compra;

– Reduzir as etapas de checkout;

– Formulários mais curtos;

– Adicionar opções de envio;

– Automatizar a identificação de fraudes.

Sofisticar a prevenção de fraudes é obrigatório para a experiência do cliente. A automação inteligente não apenas reduz os atrasos causados por análises manuais de fraude, mas também diminui muito os erros que geram os falsos positivos. A regra é simples: investir em um antifraude moderno, com processos automatizados, evita não apenas a fraude, como também aumenta o número de conversão de compras e o faturamento do seu e-commerce.

O seu checkout está expulsando clientes da fila?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/quando-o-checkout-da-sua-loja-online-e-pior-do-que-uma-fila-de-loja-fisica”

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O salto quântico da eficiência: digitalizar, automatizar e torrebilizar sua Supply Chain


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“A era da ineficiência está chegando ao fim, à medida que a digitalização, automação e torrebilização convergem para impulsionar a eficiência estratégica das empresas, eliminando o excessivo uso de Excel e WhatsApp para programação, planejamento e monitoramento logístico.”

Vamos encarar a verdade nua e crua: embora ainda seja a rotina de muitas empresas, a era da papelada, das planilhas de planejamento arcaicas e do “zap zap” como ferramenta de monitoramento já não se sustenta mais.

É hora de dar um salto quântico rumo à eficiência e otimização!

Mas, como dar esse salto em contextos onde os líderes da cadeia de suprimentos enfrentam uma enorme pressão para satisfazer as necessidades dos clientes de forma rápida e eficaz, enquanto otimizam as operações e reduzem custos?

Sem falar que esses desafios se tornam ainda mais complexos em períodos de sazonalidade, dependência do modal rodoviário ou por surpresas imprevisíveis de Leis e resoluções que sofrem mutações a cada novo governo.

A resposta para essas demandas está em três verbos imperativos que são e continuarão sendo a pauta das empresas e gestores nos próximos anos: digitalizar, automatizar e torrebilizar.

A convergência dessas tecnologias redefine a eficiência logística, despedindo-se do obsoleto uso de Excel e WhatsApp, impulsionando o futuro empresarial.

Neste artigo, você vai descobrir como impulsionar esses três verbos mandatórios da nova era para revolucionar a performance, implementar governança, reduzir custos e garantir a segurança de pessoas e produtos.

DIGITALIZAR: A FÓRMULA NÃO TÃO SECRETA


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Quando se fala sobre digitalizar nem todo mundo sabe a que se refere a expressão. Parece um bicho de sete cabeças, algo complicadíssimo, mas não é.

Via de regra, digitalizar refere-se ao processo de adotar tecnologias digitais e incorporar soluções tecnológicas em todas as áreas do negócio para melhorar a eficiência, agilidade e competitividade.

A digitalização envolve a transformação de processos e operações manuais em processos automatizados e baseados em sistemas digitais, como o uso de softwares, aplicativos, análise de dados, armazenamento em nuvem e outras tecnologias digitais (explicarei melhor no próximo parágrafo).

O objetivo é eliminar o uso de papel e reduzir a dependência de processos manuais, tornando a empresa mais ágil, inteligente e preparada para atender às demandas do mundo moderno.

Para facilitar a compreensão, deixarei alguns exemplos do que é possível digitalizar em sua Supply Chain:

1. Registro e gerenciamento de estoque:

  • Utilização de sistemas digitais para controle do inventário.
  • Monitoramento dos níveis de estoque em tempo real.
  • Automação de pedidos de reposição de produtos.

2. Rastreamento de remessas:

  • Implementação de soluções digitais para monitorar transporte de mercadorias.
  • Rastreamento em tempo real do status das entregas.
  • Melhor comunicação com clientes sobre o progresso das remessas.

3. Documentação e faturamento eletrônico:

  • Substituição de documentos em papel por eletrônicos (faturas, notas fiscais).
  • Facilitação do processamento e organização dos registros contábeis.

4. Otimização de rotas de entrega:

  • Uso de softwares de roteirização para planejar entregas eficientes.
  • Consideração de fatores como tráfego, distância e prioridades.

5. Comunicação com fornecedores:

  • Implementação de plataformas digitais para troca ágil de informações.
  • Integração dos sistemas existentes no ecossistema total do negócio.
  • Facilitação dos processos de compra e reposição de estoque.

6. Gestão de devoluções:

  • Digitalização do processo de solicitação de devoluções.
  • Acompanhamento online do status do reembolso ou troca.

7. Monitoramento de desempenho:

  • Utilização de ferramentas digitais para analisar o desempenho logístico.
  • Identificação de oportunidades de melhoria com base em dados.

8. Integração com parceiros logísticos:

  • Conexão de sistemas digitais com parceiros, como transportadoras.
  • Melhoria da visibilidade de toda a cadeia de suprimentos.

9. Gestão de armazéns:

  • Uso de tecnologias como RFID para rastrear e gerenciar mercadorias.
  • Otimização do espaço e redução de erros de inventário.

10. Análise de dados e tomada de decisão:

  • Coleta e análise de dados logísticos em tempo real.
  • Auxílio na tomada de decisões estratégicas para melhorar eficiência.

Como pôde perceber, a digitalização na logística oferece diversos benefícios, incluindo aumento da eficiência operacional, redução de erros e maior visibilidade de toda a cadeia de suprimentos.

AUTOMATIZAR, DIGITIZAR, DIGITALIZAR, QUAL A DIFERENÇA?


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Automatizar faz parte da transformação digital que ocorre nas organizações. Contudo, faz-se necessário compreender a diferença de digitizar e digitalizar.

Em pleno crescimento nas organizações e, como já citado; pauta entre os executivos, a digitalização é foco importante para empresas em todos os setores e tamanhos.

Uma revolução tecnológica que tem impulsionado as organizações a reavaliarem suas práticas e processos para se manterem competitivas em um mercado em constante evolução.

No entanto, é crucial compreender que os termos “digitizar”, “digitalizar” e “automatizar” não são intercambiáveis, apesar de frequentemente serem usados de forma equivocada como sinônimos.

Permita-me de forma sucinta esclarecer as diferenças entre eles para que você possa utilizá-los de maneira adequada:

  • Digitalizar significa transformar o negócio em uma operação totalmente digital, o que requer mudanças em como a empresa atua. Isso envolve a adoção de novos processos, sistemas, ferramentas e formas de colaboração para operar no ambiente digital.
  • Já quando falamos em digitização, estamos nos referindo à conversão de informações físicas em formato digital. É o processo de executar atividades sem a necessidade de papel, onde todas as informações são criadas, transmitidas e acessadas online.
  • Enquanto automatizar, foco do nosso parágrafo, só se aplica após a digitalização do negócio e a digitização de dados. Assim, podemos avançar para a próxima etapa. Na maioria dos casos.

Automatizar processos consiste em torná-los mais eficientes e rápidos, utilizando tecnologias da chamada revolução 4.0 (Big Data, IA, impressão 3D, Data Analytics, Machine Learning, entre outras).

Eis alguns exemplos do que é possível automatizar em sua supply chain:

1. Sistemas de Gerenciamento de Armazém (WMS):

  • Utilização de um sistema WMS para controlar e otimizar o estoque em tempo real.
  • Rastreamento automático de produtos, permitindo a localização precisa de itens no armazém.
  • Atribuição automática de tarefas aos operadores com base nas prioridades e na disponibilidade.

2. Sortimento e Separação Automatizados:

  • Implementação de esteiras transportadoras automatizadas para classificar e separar os pedidos com base em critérios específicos.
  • Uso de tecnologias de reconhecimento óptico para identificar e direcionar produtos para suas respectivas áreas de armazenamento.

3. Robôs de Picking:

  • Utilização de robôs autônomos para realizar o picking (seleção) de itens em prateleiras de forma mais eficiente e precisa.
  • Esses robôs podem ser equipados com braços mecânicos ou ventosas para manusear diferentes tipos de produtos.

4. Transporte Autônomo:

  • Implementação de veículos autônomos (AGVs – Automated Guided Vehicles) para mover cargas entre diferentes áreas do armazém.
  • Esses AGVs podem ser programados para seguir rotas específicas e evitar obstáculos de forma autônoma.

5. Rastreamento por RFID:

  • Uso de etiquetas RFID (Identificação por Radiofrequência) para rastrear produtos e embalagens durante toda a cadeia de suprimentos.
  • Leitores RFID automatizados podem ler as etiquetas, atualizar o status dos produtos e registrar sua localização em tempo real.

6. Análise de Dados e Previsão:

  • Implementação de sistemas de análise de dados para identificar padrões e tendências na demanda e no comportamento dos clientes.
  • Com base nessas análises, é possível fazer previsões mais precisas de estoque e planejar a distribuição de forma mais eficiente.

7. Entrega por Drones:

  • Exploração da entrega de produtos por meio de drones em áreas específicas, possibilitando entregas mais rápidas e em locais remotos.
  • Os drones podem ser programados para seguir rotas pré-definidas e entregar pacotes de forma segura…

TORREBILIZAR É VERBO DE GESTÃO QUE SUSTENTA OS OUTROS DOIS PILARES


(Foto: bigstock)

“Torrebilizar é verbo” de gestão e sustentação do processo de digitalização e automatização da cadeia de Supply Chain.

Uma empresa ao se digitalizar deve implementar o conceito de torre de controle, como um hub de integração, inteligência e coordenação das operações, permitindo a gestão centralizada e eficiente das atividades automatizadas em diferentes áreas e setores.

Para se aprofundar no conceito de torre de controle e gestão 4.0, clique aqui.

Popularmente, o que se conhece de torre de controle, ou pelo menos, quando a maioria dos executivos e empresas falam de torre de controle; estão pensando em logística de transporte.
Gestão de tempos e movimento, que, em 95% das vezes está atrelado a caminhões.

No entanto, as torres de controle extrapolam o transporte, foi por isso que criei o termo “Torrebilizar“.

Torrebilizar é “verbo” para descrever a abordagem integrada e abrangente na gestão da supply chain que visa centralizar e integrar as informações de toda a cadeia de suprimentos em uma única plataforma, permitindo uma visão completa e em tempo real de todo o processo logístico.


Arte: Achiles Rodrigues

A Torre de Controle Logístico não se limita a uma única fase da cadeia de suprimentos. Trata-se de uma ferramenta de suporte operacional que pode abranger todas as etapas da Supply Chain.

Além da torre de transportes, existem outras duas que são “mais comuns no mercado”. Vou citar as três por ordem de popularidade:

  1. Transportes: uma torre de controle para monitorar os tempos e movimentos dos veículos, bem como a movimentação de mercadorias em toda a rede de transporte, rastrear remessas, fornecer informações de localização em tempo real e tomar decisões para otimizar as rotas de transporte.
  2. Gerenciamento de riscos: a torre para GR realiza avaliações contínuas de riscos e ameaças à cadeia logística. Isso pode incluir a análise de fatores como terrorismo, roubo, adulteração de produtos, desastres naturais e outros eventos que possam afetar a segurança dos produtos e das operações.
  3. Torre de segurança (safety): a torre de segurança faz gestão e monitora o movimento de ativos e o comportamento dos condutores em tempo real, visando prevenir acidentes e garantir a segurança dos colaboradores, dos ativos e do ambiente de trabalho ao longo da cadeia logística.

Contudo, existem outros muitos tipos de torres e as possibilidades podem ir ao “infinito”. Em essência, Torrebilizar a cadeia de suprimentos significa aderir à digitalização 4.0, utilizando tecnologias Data-Driven e processos ágeis.

Dessa forma, as pessoas envolvidas na operação e cadeia de comando podem tomar decisões mais precisas e em menor tempo possível.

Esse são outros tipos de torres de controle:

  • Gestão de estoque: essa torre de controle pode ser usada para monitorar os níveis de estoque em tempo real, rastrear as movimentações de estoque entre diferentes locais e acionar a reposição de forma proativa quando os níveis de estoque estiverem baixos.
  • Planejamento da produção: essa torre de controle pode monitorar a programação da produção, rastrear o progresso da fabricação em diferentes linhas de produção e fornecer informações atualizadas sobre o status da produção em tempo real.
  • Monitoramento de pedidos: uma torre de controle que acompanha os pedidos desde o recebimento até a entrega, fornecendo visibilidade sobre o status dos pedidos, detectando possíveis atrasos e tomando medidas corretivas para garantir a entrega dentro do prazo.
  • Gestão de fornecedores: essa torre de Controle pode monitorar o desempenho dos fornecedores, rastrear as entregas de fornecedores em tempo real, identificar problemas de qualidade ou atrasos e tomar medidas para resolver esses problemas de forma rápida e eficiente.
  • Planejamento da demanda: uma torre de controle para ser usada no monitoramento das previsões de demanda: análise de dados históricos, tendências de mercado e outros fatores relevantes para ajudar na elaboração de planos de demanda mais precisos.

Enfim, a era da ineficiência está se tornando uma página virada da história empresarial, graças à poderosa sinergia entre a digitalização, automação e torrebilização.

Não há mais espaço para a papelada e as planilhas arcaicas que um dia dominaram as operações logísticas.

O salto quântico em direção à eficiência e otimização é o caminho inevitável para enfrentar os desafios da cadeia de suprimentos moderna, onde a pressão para atender às necessidades dos clientes com agilidade e excelência é constante.

Em meio à sazonalidade, dependência de modal rodoviário e imprevisibilidade política, as empresas e gestores devem abraçar os três verbos imperativos: Digitalizar, Automatizar e Torrebilizar.
Essa convergência tecnológica redefine a eficiência logística, dando adeus ao ultrapassado uso de Excel e WhatsApp, abrindo caminho para um futuro empresarial mais promissor.

Ao adotar essas abordagens, é possível revolucionar a performance, implementar governança, reduzir custos e garantir a segurança de pessoas e produtos, pavimentando o caminho para o sucesso na nova economia dinâmica e desafiadora.

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Amazon apresenta armazém automatizado com robôs autônomos e mais

A Amazon exibirá quatro novas peças de tecnologia robótica, incluindo robôs totalmente autônomos e scanners de alta tecnologia, em seu evento re:MARS em Las Vegas. A nova tecnologia chega dez anos após a compra da Kiva pela Amazon, que desencadeou uma corrida armamentista entre os varejistas para entregar produtos cada vez mais rápido e eficientemente com a ajuda da automação.

Além do robô autônomo e dos scanners, a tecnologia que a Amazon está exibindo inclui uma célula de trabalho robótica para movimentação de pacotes pesados ​​e um sistema de armazenamento em contêiner. O último está sendo testado em beta no Texas, enquanto os outros estão em testes alfa em estágio inicial.

“Esta é a coisa real”, disse Tye Brady, tecnólogo-chefe da Amazon Robotics, à Forbes antes de seu discurso no re:MARS. “Há uma grande diferença entre fazer algo em um laboratório ou algo que você mostra no YouTube e algo que implantaremos em nossos centros de distribuição.”

Dada a escala da Amazon, que registrou US$ 470 bilhões em receita no ano passado, qualquer nova tecnologia precisa funcionar milhares de vezes por dia, com confiabilidade, eficiência e segurança. Toda a nova tecnologia de logística foi desenvolvida internamente pelo grupo de robótica da Amazon.

O robô totalmente autônomo, chamado Proteus, é o primeiro da Amazon. O robô verde e preto atarracado pode navegar de forma autônoma pelos armazéns da Amazon e levantar GoCarts para movê-los para a doca de saída, organizando-os com a ajuda do aprendizado de máquina para configurar os pacotes para serem carregados na ordem correta.

Embora a maioria dos robôs autônomos congele quando veem grupos de pessoas, diz Brady, Proteus será capaz de contorná-los. “Vai muito lentamente passar por aquela multidão de pessoas, muito lentamente, muito intencionalmente”, diz ele. “O aprendizado de máquina é tão novo que o compartilhamos com o Lab126”, equipe de pesquisa e desenvolvimento da Amazon para dispositivos eletrônicos de consumo de alto perfil.

A célula de trabalho para embalagens pesadas, conhecida como Cardinal, por sua vez, usa inteligência artificial e visão computacional para selecionar um pacote de uma pilha, levantá-lo e colocá-lo em um carrinho, permitindo que a triagem de pacotes aconteça mais cedo e reduzindo o risco de lesões. A Amazon está atualmente testando o braço robótico Cardinal para manuseio de pacotes que pesam até 50 libras.

Essa tecnologia é uma extensão de um braço robótico existente, conhecido como Robin, que está em campo há cerca de um ano, diz Brady. “Isso nos deu a confiança de que podemos pegar pacotes pesados ​​com esses braços robóticos”, diz ele.

O sistema de digitalização de alta tecnologia , por sua vez, usa inteligência artificial e câmeras rodando 120 quadros por segundo para digitalizar automaticamente os pacotes à medida que os funcionários do armazém se movem. Ele opera em segundo plano, eliminando efetivamente a necessidade de os funcionários usarem scanners portáteis para registrar códigos de barras à medida que os pacotes se movem em direção ao seu destino.

Por fim, o sistema de armazenamento em contêiner muda a maneira como os itens se movem, colocando contêineres em cápsulas maiores que podem se mover pelo centro de distribuição. As cápsulas maiores podem transportar mais mercadorias, cerca de 2.000 libras, contra 1.200 libras em suas cápsulas amarelas existentes. O software determina qual cápsula contém o recipiente com o produto necessário, onde esse recipiente está localizado na cápsula e como pegá-lo e puxá-lo para o funcionário.

Na última década, a Amazon diz que implantou mais de 520.000 unidades de acionamento robótico e adicionou mais de um milhão de empregos em todo o mundo. A empresa investiu centenas de milhões de dólares no desenvolvimento de novas robóticas durante esse período, mas se recusou a fornecer um número mais específico. “Gosto de pensar que desempenhamos um papel muito importante no crescimento da Amazon”, diz Brady. À medida que o grupo continua a desenvolver novas tecnologias no que ele vê como uma era de ouro para a robótica, “o que não vai mudar é a nossa obsessão pelo cliente”, diz ele.

Além de seu próprio grupo de robótica, a Amazon criou no início deste ano um fundo de inovação industrial de US$ 1 bilhão para investir em cadeia de suprimentos, atendimento e logística. As startups que a Amazon está apoiando incluem a Modjoul, uma empresa de tecnologia de segurança vestível iniciada pelo ex-chefe de sinistros da gigante de seguros AIG, e a BionicHive, com sede em Israel, que desenvolveu um robô autônomo chamado Squid que pode se mover ao longo de prateleiras em três dimensões.

Embora os críticos da automação tenham apontado para o potencial da tecnologia para substituir os trabalhadores, Brady enfatiza que as máquinas e as pessoas da gigante do varejo devem trabalhar juntas. “Substituir pessoas por máquinas é apenas uma falácia”, diz ele. “Você provavelmente vai acabar falindo se tiver essa filosofia de substituição.”

A Amazon cresceu durante a pandemia, à medida que os consumidores encomendavam cada vez mais produtos online. Mas, à medida que os consumidores começaram a diminuir os gastos online, a Amazon começou a reduzir a expansão de sua enorme rede de armazéns.

A empresa registrou prejuízo de US$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre. “Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento”, disse o CEO da Amazon, Andy Jassy, ​​em comunicado na época.

As ações da Amazon, que fecharam em US$ 109, caíram 35% até agora este ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-apresenta-armazem-automatizado-com-robos-autonomos-e-mais/

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Routeasy lança maestro, solução de last mile que vai revolucionar o setor de logística

O Maestro é a nova tecnologia de orquestração da RoutEasy, startup de logística que oferece soluções de otimização e gestão de entregas. O novo módulo foi lançado no dia 27 de abril, num evento para um grupo seleto de profissionais do mercado com apresentações sobre o processo de descoberta, construção do produto e cases de sucesso em parceria com algumas das maiores marcas líderes em entregas rápidas do país, como Grupo Pão de Açúcar, DHL e Mambo.

Buscando promover o acesso a uma tecnologia mais inteligente para o last mile de diversas empresas, o Maestro foi criado para automatizar fluxos de trabalho complexos e repetitivos, algo comum com o crescimento e ganho de escala.

O principal objetivo do Maestro é permitir que as operações logísticas lidem com o planejamento de rotas de forma mais ágil e otimizada sem nenhuma interferência humana, sendo essa, necessária apenas em casos que fogem às regras pré definidas.

Ao definir padrões de acordo com os objetivos da operação, o sistema utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar rotas de entrega otimizadas, com atribuição automática de pedidos para frota própria, terceirizada ou de parceiros crowdshipping em um único ambiente em nuvem.

Assim, toda a análise de custos de frete, veículos dispo-níveis, quilometragem percorrida, taxa de ocupação dos veículos etc. é realizada em poucos segundos e sem a necessidade de trabalho manual. O Maestro coloca as coletas e entregas no piloto automático.

A solução chega ao mercado para revolucionar, principalmente, as operações de e-commerces, marketplaces, food delivery e vendas D2C, aproximando as marcas de seus clientes em um momento em que o mercado vem reagindo rapidamente aos novos hábitos de consumo, que demandam entregas cada vez mais rápidas.

E quanto mais complexas as operações logísticas se tornam, mais difícil fica realizar atividades manuais com a agilidade necessária. Principalmente para aquelas que lidam com diversos pontos de origem e precisam conseguir um certo nível de padronização no atendimento.

Diante disso, ao adotar um fluxo de trabalho totalmente automatizado, as empresas podem viabilizar as entregas para o mesmo dia com a garantia de prazos e satisfação dos clientes, ganhando maior poder de escala, sem deixar de lado a otimização de custos. Isso porque o Maestro é capaz de realizar a gestão, a roteirização e a atribuição de pedidos em um cenário complexo, levando em conta lojas físicas, dark stores e centros de distribuição; escolhendo sempre o melhor frete, e planejando rotas otimizadas de acordo com as restrições da operação e dos clientes.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/routeasy-lanca-maestro-solucao-de-last-mile-que-vai-revolucionar-o-setor-de-logistica

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Em 2022, Experiência do Cliente requer mais empenho e tecnologia, afirma especialista

Somente no primeiro semestre de 2021, de acordo com relatório do Mastercard SpendingPulse, o e-commerce nacional evoluiu 91,6% quando comparado ao mesmo período de 2020. A expansão do mercado foi de 84,7%, segundo o mesmo estudo. Com todo esse crescimento, eleva também a exigência do cliente digital por uma experiência fluida. Cristiano Chaves, que à época do levantamento atuava como responsável pelos canais de relacionamento da Arezzo & CO, conta alguns pontos primordiais da experiência do cliente para retê-lo e fidelizá-lo.

Hoje como palestrante e Head de SAC e Televendas na Raia Drogasil, Chaves diz que não basta mais medir o NPS para entender a qualidade da experiência do cliente. “Isso era comum no passado, mas agora é preciso saber o quão satisfeito e/ou encantado um cliente está com a nossa marca, e tomar ações de melhorias em nossos processos”. Essa prática se tornou muito importante e benéfica para o e-commerce. “Quando uma empresa melhora a experiência do cliente, ela força seus concorrentes a também melhorarem. No fim, quem ganha com isso somos nós, pois também somos consumidores”.

Experiência do Cliente 2022

Para esse ano, o especialista aposta em 3 tendências que certamente farão diferença na experiência do cliente. São elas:

Proatividade

Chaves afirma que não basta mais avisar aos clientes sobre cada status de seu pedido. Neste caso, também é necessário avisá-los sobre os problemas que acontecerem, antes mesmo deles perceberem. “Uma comunicação humana e já com uma solução gera muita confiança. Ou seja, eu consigo que o cliente seja mais compreensivo, independentemente do tamanho do transtorno”.

Automatizações

Apesar de muito se falar sobre isso há anos, o tema pouco evoluiu no Brasil. Permitir que o próprio cliente consiga resolver o seu problema, ou pelo menos consultar informações importantes, é extremamente urgente. Para isso, todas as áreas envolvidas na experiência do consumidor devem ter ciência da sua importância, pois os processos precisam ser melhores e as integrações são importantíssimas. “Um chatbot sem integrações, por exemplo, não passa de uma FAQ disfarçada”. Para tanto, ele ressalta que tudo deve ser feito na dosagem certa e sem impedir que o cliente consiga falar com um atendimento humano.

Humanização

No varejo de hoje, Chaves diz que as relações humanas têm sido muito mais valorizadas. “O cliente precisa sentir calor a cada atendimento com sua equipe, não importa o canal escolhido. Para isso é preciso deixar de enxergar quem fala com a gente apenas como um cliente, mas como uma pessoa”. Tal estratégia, garante, ajuda na sensibilidade e empatia no atendimento e nas decisões de melhorias de processos, assim como em novos projetos que impactem na experiência.

Chaves, que já levou por quatro vezes o prêmio do E-Commerce Brasil, na categoria Experiência do Cliente, sugere o que um profissional precisa para vencer na premiação de 2021. “Além do básico bem feito, ele precisa ter entregue algo disruptivo. Ou seja, cases de encantamento a clientes específicos, mas também um nível alto de satisfação do cliente num modo geral”.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/em-2022-experiencia-do-cliente-requer-mais-empenho-e-tecnologia-afirma-especialista/

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Varejo: loja física vai ser um apoio para o digital

Aumento do número de vendas do e-commerce ano passado provoca reflexões sobre a funcionalidade dos pontos de venda.
Com o avanço da vacinação em várias regiões do país, os empreendedores estão atentos à retomada do consumo e às mudanças do mercado. Duas grandes tendências para o varejo são a inversão do papel da loja física, que perdurará no pós-pandemia, e os novos hábitos do consumidor – que está cada vez mais ativista de causas e propósitos.

O varejo teve um papel fundamental para apoiar as economias a passarem pela pandemia e precisou se reinventar para manter bom relacionamento entre marca e consumidor. Entre tantas soluções encontradas para a sobrevivência das famílias e dos negócios, a principal mudança é a ordem pré-estabelecida de que os meios digitais apoiam os negócios físicos, segundo o Grupo Bittencourt.

“Com a transformação digital dos últimos anos, os empreendedores, tanto os médios quanto os grandes, têm experimentado o online como um canal de vendas complementar à loja física. Mas com o cenário de pandemia, no qual os negócios precisaram sobreviver de portas fechadas, eles tiveram que investir no ramo e puderam reavaliar a real necessidade de uma cadeia de várias lojas ou até mesmo um local físico, como é o caso de PMEs”, argumenta Lyana Bittencourt, CEO da companhia.

Para se ter uma ideia, foram mais de 17,9 milhões de novos consumidores no e-commerce nacional, segundo relatório do E-bit em parceria com a Nielsen e o Bexs. O que significa que são pessoas que nunca tinham comprado online e passaram a comprar. As pessoas também passaram a gastar mais no digital, tanto que o e-commerce vendeu mais de 87 bilhões de reais em 2020, com um crescimento de 41% em relação ao ano anterior, e registrando mais de 3,8x o crescimento médio dos últimos quatro anos. Sendo assim, para a especialista, a pandemia serviu para acelerar um processo que já estava em curso.

“Mesmo com a reabertura do comércio e retomada da economia, o digital tende a ser o principal canal de vendas dos lojistas. Nessa equação, o varejo físico servirá como apoio, com estrutura mais enxuta e foco na experiência de compra. Quem frequentar as lojas a partir de agora não estará buscando um produto”, diz.

O cliente se adaptou à comodidade e conveniência das compras on-line e isso tem sido chamado até de “come to me retail”. Na China, por exemplo, as vendas na loja digital já são maiores do que na loja física. E isso é uma tendência que deve perdurar, dado os comportamentos observados.

A estrutura física do varejo enquanto hub
Neste cenário, o varejo físico deve continuar a evoluir e precisará adotar novas formas de se relacionar com os consumidores. “A adaptação passa não só pelo olhar para a jornada de compras, mas por tudo que acontece antes e após a jornada. Isso significa repensar todo o negócio, desde ferramentas para qualificação e instrumentação das equipes até a revisão completa dos formatos de loja e o pós-venda – fidelização e retenção dos clientes. Um aprendizado que já se mostrou concreto nesse período é que os consumidores uma vez que experimentam a conveniência e as experiências fluidas de compras não regridem mais”, complementa a CEO.

Alguns players já estão de olho em lojas experience oriented, que funcionam como apoio à estratégia digital das empresas e podem ter uma abordagem híbrida – sendo loja que entrega experiência e um centro de abastecimento. Outra tendência é os varejistas repensarem se é mesmo necessário ter muitas lojas, e desenvolver uma estratégia em torno do papel que cada modelo vai desempenhar (podendo ser entrega de experiência, centro de abastecimento ou lojas híbridas), com entrega de experiência e mini centros de distribuição.

“Algumas das soluções que têm sido apresentadas para que isso funcione é a transformação de grandes centros de distribuição em pequenos espaços automatizados que podem ser acoplados nas lojas. Uma forma de otimizar os espaços e permitir uma abordagem completa para o papel da loja. O que fica claro é que os clientes querem e vão querer cada vez mais personalização e experiência, seja on-line ou na loja, e para conseguir isso o foco deve continuar no consumidor, mas sempre orientado por dados que devem ser constantemente medidos, testados e refinados. Uma abordagem tanto humana como tecnológica”, pontua Lyana Bittencourt.

Toda transformação gera reflexões e a necessidade de repensar processos. Por isso, a CEO do Grupo Bittencourt elenca alguns aspectos primordiais para se ter uma jornada de compra híbrida, conciliando as experiências físicas e digitais:

● Integração de canais consistente e amparada tecnologicamente;
● Automatização da gestão de estoque e de demandas;
● Otimização do atendimento.

Outro ponto relevante é se mostrar presente na internet a fim de converter vendas. “Não tem como ficar de fora da digitalização dos negócios. Se antes era recomendado, agora é exigido. As pessoas estão encontrando novas marcas no digital todos os dias. Elas se informam pela internet e buscam referências. Então, as marcas que não estiverem presentes no on-line serão simplesmente ignoradas pelo consumidor”, alerta a profissional.

Vender e comprar com estratégia
Com tudo que aconteceu no mundo no último um ano e meio, foi necessário que todos os envolvidos no varejo – sejam os executivos ou a própria equipe – dessem um passo para trás e lembrassem os core values das companhias. “As empresas precisaram revisitar seu propósito, e atuar de forma cada vez mais consciente do impacto que geram na comunidade na qual estão inseridas. Isso, por si só, já trouxe um novo olhar para o mundo dos negócios que certamente perdurará”, explica Lyana Bittencourt.

Também como resultado desse processo, o consumidor está ainda mais atento à forma de agir das marcas, mais ativista de causas reais e está buscando sentido em tudo que for realizar e consumir – independente da sua geração e da camada social. A forma como as marcas se posicionaram durante a crise vai ser fundamental para a manutenção da sua relação com os consumidores no pós-Covid-19.

Dessa forma, a preocupação com os princípios de ESG (meio ambiente, social e governança) é essencial para garantir a perenidade das organizações. “Se essa tríade não for construída, a tendência é perder relevância para o consumidor e sustentabilidade no mercado. Se atentar aos indicadores traz, além de benefícios intangíveis, como valorização da marca, melhores resultados. Uma vez que tem impacto tanto no engajamento das pessoas na empresa, quanto no mercado consumidor e na atração de investidores. Ou seja, se traduz em ganhos financeiros para o negócio”, finaliza Lyana Bittencourt.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/09/varejo-loja-fisica-apoio-digital/

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Varejo Ganha Nova Forma -Brasil Terá 110 Mil Lojas Autônomas em 2025

O varejo brasileiro tem vivido um novo cenário relacionado a autoatendimento e tecnologia com a ascensão das lojas autônomas, que vão além dos terminais de self-checkout ou sistemas de Scan&Go já oferecidos nos supermercados. Até 2025, cerca de 110 mil lojas desse formato devem operar em todo o país. De acordo com dados apurados pelo Jornal Giro News junto a nove redes, serão, no mínimo, 109.843 lojas autônomas em funcionamento – para efeito de comparação, o setor supermercadista fechou 2020 com 91.351 unidades, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A expansão será conduzida por dois setores: startups que viram este mercado como oportunidade na pandemia, com o isolamento social, e supermercadistas que entraram na onda do novo formato de varejo.

A Loja Vai Até o Consumidor
Um dos principais espaços que receberam as lojas autônomas foram os condomínios residenciais, que foram os alvos de startups como SmartStore, que tem 170 unidades em funcionamento e pretende alcançar 2 mil até 2025; Nutricar, com 165 pontos em operação e meta de 1.000; e Minha Quitandinha, que tem 25 minimercados e quer chegar a 800 em 2025. Já a Onii mira 5.000 operações no Brasil em 2025, contra 185 atualmente. Para a expansão, a startup também criou uma versão móvel, com vendas a bordo de kombis. Por sua vez, a Zaitt, que atua no segmento desde 2019, tem sete lojas de rua abertas e meta de 500 operações até o final de 2023. Para ampliar sua atuação nesse mercado, o market4u adquiriu a Numenu. Com 1.502 lojas abertas, o objetivo é atingir 10 mil unidades em 2021 e 100 mil em 2025. A projeção inicial do market4u, de atingir 200 mil lojas em 2025, conforme revelado com exclusividade para o Jornal Giro News, foi atualizada e a meta ficou para 2028.

Supermercadistas Evoluem Autoatendimento
Já as redes supermercadistas que passaram a investir em lojas autônomas são Carrefour, com atuação nacional, Enxuto, presente no interior de São Paulo, e Hirota, que atua na capital paulista. O Carrefour possui duas lojas autônomas em São Paulo – em coworking e condomínio residencial – e tem planos de expansão para outras praças ainda em 2021. Já o Enxuto, com duas unidades em condomínios, pretende chegar a 77 lojas até o final de 2025. Por fim, o Hirota prevê que o modelo Hirota em Casa, focado em condomínios, atinja 464 lojas em 2025, com 100 aberturas por ano – hoje, são 64 pontos em funcionamento. Automatização e conveniência são algumas das principais características do modelo, visto que o sortimento é voltado a compras rápidas e toda a jornada de compra é feita pelo celular, desde a liberação da porta até a finalização do pagamento.

Fonte : gironews.com

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Robótica ajuda a impulsionar o comércio eletrônico

O crescimento do e-commerce no Brasil foi de 75% em 2020, comparado ao ano anterior, segundo o indicador Mastercard SpendingPulse. Este número, no entanto, pode ser ainda maior nos próximos anos, como aponta outra pesquisa da Statista, empresa alemã especialista em análise de mercado e consumo, prevendo que as receitas globais com e-commerce devem aumentar mais de 50% nos próximos cinco anos, passando de 1,7 trilhão de euros (cerca de R$ 11,12 trilhões) em 2019 para 2,6 trilhões de euros (aproximadamente R$ 17 trilhões) em 2024.

Diante desse cenário, a automação, a robotização e a inovação possíveis nas atividades logísticas com a redução das etapas com interação humana estão ganhando um forte impulso.

Tecnologias como essas oferecem flexibilidade e produtividade às empresas para atenderem ao desafio de fazer lotes menores de um maior número de produtos específicos em ciclos mais curtos, ao mesmo tempo em que melhoram a qualidade, a eficiência e a confiabilidade das suas operações, tanto em relação à produção, quanto ao prazo de entrega e à confiabilidade no trajeto e entrega – track & trace.

Mais ainda: uma pesquisa do Instituto QualiBest mostra que a quantidade de pessoas que não tinha um aplicativo de entrega instalado no smartphone caiu de 54% em 2018 para 28% em 2020. Nesse período, a modalidade que mais cresceu foi a de pedidos de refeição: 26%. Este número confirma a teoria de que há uma mudança no comportamento das pessoas.

Para tentarmos entender como a tecnologia e a robótica podem ajudar as empresas a suprirem a crescente demanda, tanto no que toca a quantidade de pedidos como na agilidade do processo entre a realização da compra e a entrega, vou usar o exemplo da holandesa Heemskerk que entrega entre 3,5 milhões a 4 milhões de produtos frescos toda semana para lojas e redes de comida em todo o mundo graças ao uso de robôs em sua linha de processamento, embalagem e despacho de mercadorias, processando de 300 a 400 caixas por pedido.

O sistema de robótica ajudou, com apoio ao processo de fabricação e separação de pedidos, possibilitando que 75% dos produtos (processados) da empresa estejam nas lojas no dia seguinte. Ao contrário do processo logístico tradicional, que costuma manusear unidades individualmente na separação do pedido, a solução de robótica permitiu que a companhia holandesa entregasse mais de 60 pedidos de larga escala todos os dias.

Outro ótimo exemplo vem da indústria farmacêutica, os robôs ajudam a aumentar a produtividade da sueca Apotea em 30%. A empresa é a maior do setor de vendas online do país, empacotando mais de 35 mil produtos por dia, ou 170 mil por semana. Cerca de 35.000 pacotes deixam o centro para serem entregues a clientes em todo o país.

Os robôs são equipados com um software de segurança robótica que pode tornar aplicações com robô industrial em aplicações colaborativas, sem a necessidade de grandes fechamentos e barreiras de proteção.

Além destas duas funções específicas, a robótica também permite o manuseio seguro de pacotes desconhecidos com o uso de Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina, sem que seja necessário “ensinar o robô” a reconhecer todos os tamanhos de pacote, caixas ou embalagens.

Automatização da cadeia de produção já dá celeridade ao processo logístico em muitos países da Europa e se tornou fundamental para a entrega de produtos de maneira eficiente, com toda a flexibilidade requerida. No Brasil, começamos a ver movimentos no mesmo sentido, com estudos e consultas para automatização de processos em centros de distribuição e áreas logísticas.

*Adrian Covi [e gerente de robótica para Bens de Consumo e Logística da ABB Brasil

Fonte : canaltech.com.br

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