Logística emergencial cresce com soluções personalizadas B2B

Empresa do setor investe na versatilidade e personalização do atendimento urgente no transporte de cargas para crescer em meio ao cenário econômico complicado.

Diferentemente de 2024, em que as empresas de logística decolaram na esteira do crescimento da produção industrial, puxado pela indústria de transformação que cresceu 3,7%, o ano de 2025 em seu primeiro trimestre já dá sinais de um panorama econômico mais cauteloso para as companhias.

De acordo com o Relatório Focus do Banco Central, a inflação começou o ano estimada em 5,66%, acima do teto da meta prevista de 4,5%. A alta taxa de juros (SELIC), elevada recentemente para 14,25%, também exerce um impacto significativo sobre as atividades operacionais e financeiras das empresas. Além disso, o aumento nas tarifas de importação pelos EUA adicionou ainda mais pressão sobre as cadeias de suprimentos.

Segundo o especialista em logística emergencial e de alta performance, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, se em um cenário de crescimento, como foi o de 2024, o principal desafio da logística era reduzir o lead time de produção (o tempo desde o momento em que uma ordem de serviço é criada até se tornar um produto acabado e entregue ao cliente final), neste novo cenário econômico de 2025 as empresas precisarão de uma dose extra de resiliência, previsibilidade e muito planejamento para crescer.

Focada no transporte de cargas emergencial e de alta performance B2B, atendendo principalmente à indústria de transformação, a operadora logística Prestex vem pautando seu modelo de negócios na capacidade de adaptação às oscilações econômicas dos clientes. “A Prestex trabalha com soluções customizadas para tirar as empresas do sufoco nas urgências extremas de logística, seja em um cenário de crescimento ou de desafio econômico”, destaca o CCO da empresa, Marcelo Zeferino.

O transporte de carga emergencial é caracterizado pela necessidade imediata de entrega, geralmente em resposta a uma imprevisibilidade como uma demanda inesperada, uma parada de produção, quebras de máquinas, até um desastre natural ou emergência na área de saúde, as quais requerem uma resposta rápida e flexível.

O executivo da Prestex explica que são utilizadas rotas alternativas e alta performance tecnológica, geralmente combinando o uso do modal aéreo com o rodoviário, para garantir que suprimentos críticos como medicamentos, maquinários, peças, alimentos ou água, cheguem rapidamente ao destino, evitando prejuízos significativos para a indústria.

Com este modelo de negócios focado na resiliência e versatilidade do mercado e gestão interna voltada para a capacitação e investimento nos recursos humanos e tecnológicos, a Prestex colhe os frutos de um crescimento sustentável nos últimos anos. Entre 2023 e 2024, a empresa contabilizou cerca de 1.300 novos clientes, ampliou suas bases de atendimento em território nacional, próximas aos principais aeroportos, e investiu em tecnologia para crescer.

A companhia finalizou o ano de 2024 perto de 130 mil operações, índice 27% superior que em 2023. Seu OTD (on-time delivery /índice de entregas no prazo) também cresceu, batendo os 99%. As regiões com maiores participações nos resultados da empresa foram o Sudeste (72%), o Nordeste (13%) e o Sul (11%). Para 2025, a Prestex prospecta manter a liderança no segmento de logística emergencial.

“A Prestex carrega consigo, desde a sua fundação há 22 anos, a inquietude para inovação. Buscamos a todo momento desafiar o óbvio e levar provocações ao mercado, a fim de desenvolver novas soluções para uma logística ultrarrápida”, afirma o CCO Marcelo Zeferino. Para 2025, a empresa busca expandir sua rede de parceiros, visando reduzir ainda mais o tempo de resposta das entregas, com foco no serviço ultraexpresso.

MARATONA SUPPLY CHAIN – Nos dias 14 e 15 de abril, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, a Prestex estará presente em uma das maiores maratonas de supply chain, compartilhando um dos cases de sucesso no tema: “Onde o futuro se encontra com a estratégia”. O evento, organizado pela Live University/Inbrasc, será o ponto de encontro de milhares de profissionais em supply chain, logística e compras para debates, trocas de experiências e casos práticos.

Fonte: “https://www.oreporterregional.com.br/noticia/97486/logistica-emergencial-cresce-com-solucoes-personalizadas-b2b”

 

 

Mercado B2B encontra no live commerce uma revolução digital

O mercado Business to Business (B2B) é apontado como o responsável por uma movimentação estimada em R$2,4 trilhões no Brasil, conforme apontam dados divulgados no relatório “Business-to-business Online”, idealizado pela E-Consulting.

Cerca de 2,5% dessas transações – índice estimado em R$61 bilhões – são realizadas via e-commerce. O dado aponta para um enorme potencial de crescimento de estratégias destinadas às melhorias das experiências no ambiente virtual.

Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C e agora  promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas.

O live commerce é uma ferramenta ideal para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica.

Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

Na avaliação de Victor Okuma, Country Manager da Indigital, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações.

O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença, conclui o Country Manager.

Alinhamento às novas tendências

A transformação digital tem possibilitado maior personalização e automação de processos, tornando a experiência mais eficiente tanto para fornecedores quanto para compradores. Impulsionado pelo crescimento das plataformas de e-commerce empresariais e por soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas, o live commerce acompanha de perto as novas tendências digitais.

Nesse contexto, o uso de recursos visuais e interativos no ambiente digital ganha ainda mais relevância. 95% dos compradores entrevistados pela Brightcove na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey” afirmam que o vídeo teve um papel essencial em sua jornada de compra.

Para Victor Okuma, o sucesso do live commerce depende da integração de tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da conversão efetiva das vendas. Ele explica que estratégias omnichannel são fundamentais antes, durante e depois das transmissões ao vivo, garantindo uma comunicação integrada em diferentes canais.

Notificações enviadas aos convidados pelo celular antes da live, bem como lembretes de promoções disparadas automaticamente pelo whatsapp durante a transmissão, são exemplos de  ações que potencializam a conversão, utilizando a inteligência artificial para otimizar esses processos.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/mercado-b2b-encontra-no-live-commerce-uma-revolucao-digital”

Dropshipping é estratégia inovadora para aumentar as vendas B2B em 2025

Nos últimos anos, o comércio B2B (business to business) passou por transformações significativas. Impulsionado pela digitalização e pelo avanço das tecnologias de análise de dados, o setor está redefinindo suas práticas de vendas.

De acordo com o estudo Future of Sales, do Gartner, até 2025, 80% das interações de vendas B2B vão ocorrer em canais digitais. Enquanto isso, 60% das organizações migrarão para abordagens baseadas em dados.

Essas mudanças impactam as relações comerciais tradicionais e abrem espaço para alternativas inovadoras, como o dropshipping, no qual os fornecedores desempenham um papel fundamental no atendimento direto aos lojistas virtuais.

Em 2020, o mercado global de dropshipping movimentou impressionantes US$ 128,6 bilhões e, segundo a Statista, pode atingir US$ 476,1 bilhões em 2026.

Esses números destacam não apenas o potencial de crescimento da venda sem estoque, mas também a oportunidade que ela representa dentro do comércio B2B, em que eficiência, escalabilidade e inovação são fundamentais para o sucesso.

A digitalização das vendas B2B e o papel do dropshipping

No relatório, O futuro de consumo das redes sociais na América Latina, a Intersect Intelligence releva que 65,1% dos brasileiros compram mais online do que presencialmente, o maior índice do continente e muito acima da média regional de 40,5%.

O avanço das plataformas digitais também revolucionou a maneira como as empresas fazem negócios entre si. Tradicionalmente, as vendas B2B dependem de reuniões presenciais, negociações demoradas e relações interpessoais construídas ao longo do tempo.

Hoje, as empresas escolhem canais digitais, como marketplaces especializados e plataformas de e-commerce, que oferecem conveniência, agilidade e um alcance mais amplo.

O crescimento das interações digitais foi acelerado pela pandemia de Covid-19, que forçou as empresas a adotar modelos remotos de trabalho e vendas.

No contexto B2B, o dropshipping surge como uma solução estratégica, permitindo que fornecedores conectem seus estoques diretamente aos lojistas sem a necessidade de intermediários. Essa abordagem reduz custos, aumenta a eficiência e fortalece parcerias comerciais.

Além disso, o modelo gera conexão direta com lojistas, pois permite que fabricantes e distribuidores disponibilizem seus catálogos para um grande número de empresas, sem precisar lidar com negociações individuais para cada transação.

Consequentemente, o dropshipping favorece flexibilidade e expansão, uma vez que os fornecedores podem alcançar novos mercados com rapidez, adaptando suas ofertas à demanda e diversificando seu portfólio de clientes.

A transição para vendas baseadas em dados

Outra grande transformação no comércio B2B é a substituição do modelo tradicional, baseado em experiência e intuição, por estratégias fundamentadas em dados.

Empresas estão priorizando tecnologias como inteligência artificial e análise de big data para prever tendências, personalizar ofertas e otimizar o processo de vendas.

Afinal, relatórios detalhados sobre comportamento de compra, padrões de mercado e preferências dos clientes ajudam a tomar decisões mais assertivas.

Por isso, plataformas modernas reúnem processos de vendas, aplicativos e dados em uma única prática operacional, facilitando o trabalho das equipes e aumentando a eficiência.

Crescimento exponencial do mercado de dropshipping

O mercado de dropshipping quase quadruplicará entre 2020 e 2026, de acordo com a Statista. Essa tendência é impulsionada pela crescente digitalização das vendas B2B e pela busca de soluções ágeis e econômicas por parte das empresas.

Os principais tipos de produtos comercializados no dropshipping B2B no Brasil, segundo a Grand View Research, incluem:

– Brinquedos, passatempos e DIY (faça você mesmo);

– Móveis e eletrodomésticos;

– Alimentação e cuidados pessoais;

– Eletrônicos e mídia;

– Moda.

Para fornecedores, esses nichos representam uma oportunidade de diversificar suas operações e atender a demandas específicas, aproveitando o crescimento constante do e-commerce.

Plataformas que conectam fornecedores a lojistas

Com o avanço da tecnologia, plataformas especializadas no modelo de dropshipping se tornaram aliadas indispensáveis para fornecedores que desejam expandir seus negócios no mercado B2B.

Essas ferramentas simplificam o processo de conexão entre fornecedores e lojistas virtuais, eliminando a necessidade de negociações individuais e permitindo que produtos sejam disponibilizados diretamente em lojas online de forma prática e escalável.

Sendo assim, estamos falando em soluções que funcionam como uma ponte entre fornecedores e lojistas, permitindo que:

– Os fornecedores exibam seus catálogos de produtos para milhares de lojistas de maneira automatizada;

– Lojistas realizem pedidos com facilidade, sem a necessidade de estoque próprio;

– O processo logístico seja otimizado, com pedidos enviados diretamente para o consumidor final.

Além disso, essas plataformas oferecem relatórios e insights sobre os produtos mais buscados e as tendências de mercado, ajudando os fornecedores a ajustar suas estratégias para atender melhor à demanda.

Desafios e oportunidades para o B2B em 2025

Apesar dos avanços, a digitalização e a adoção de vendas baseadas em dados trazem desafios inovadores. A falta de acesso à tecnologia, a resistência à mudança e a necessidade de treinamento são barreiras comuns enfrentadas por muitas empresas.

Por outro lado, as oportunidades são promissoras. Modelos como o dropshipping permitem que fornecedores atendam a múltiplos lojistas ao mesmo tempo, enquanto soluções digitais, como plataformas especializadas em dropshipping, melhoram a gestão de pedidos e a análise de desempenho.

Nesse cenário, empresas que investem em tecnologia têm maiores chances de se destacar, criando experiências de compra personalizadas e aumentando sua competitividade no mercado global.

Afinal, o futuro do comércio B2B está cada vez mais ligado à tecnologia. Portanto, a digitalização dos processos e a integração de dados não são apenas tendências passageiras, mas pilares fundamentais para o sucesso das empresas nesse setor.

Alternativas como o dropshipping destacam-se como soluções estratégicas para fornecedores e lojistas, promovendo eficiência e inovação.

As empresas que conseguirem se adaptar a essa nova realidade estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios do mercado em 2025 e aproveitar as oportunidades oferecidas pela transformação digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-e-estrategia-inovadora-para-aumentar-as-vendas-b2b-em-2025”

Gigantes da Logística: A operação do Grupo Boticário em números

A empresa opera com três fábricas no Brasil, dez centros de distribuição e uma rede de mais de 4 mil lojas espalhadas por mais de 1,7 mil cidades.

O Grupo Boticário é o destaque da quarta reportagem da série “Gigantes da Logística”, produzida com exclusividade pela MundoLogística. A empresa, uma das referências no mercado de beleza no Brasil, desenvolveu ao longo dos anos uma operação logística que sustenta sua presença em milhares de cidades brasileiras, conectando diferentes canais de venda.

A empresa opera com três fábricas no Brasil, sete centros de distribuição e uma rede de mais de 4 mil lojas espalhadas por mais de 1,7 mil cidades. Ao longo desta reportagem, exploramos como o Grupo Boticário organiza sua cadeia logística, o papel das transportadoras na operação e como a empresa responde às demandas de um mercado cada vez mais omnichannel.

Operação em Números

  • 3 fábricas
  • 10 CDs
  • 4.000 lojas
  • 1.700 cidades
  • 50 transportadoras terceirizadas
  • 3.000 colaboradores de logística
  • 4.000.000 de entregas/ano
  • 2 mil SKUs lançados/ano
  • + de 400 franqueados
  • + de R$ 4,2 bi em investimentos

Em entrevista exclusiva à MundoLogística, o diretor-executivo de Suprimentos do Grupo Boticário, Fabio Miguel, detalhou a complexidade da operação logística da empresa, que integra diversas etapas e canais de distribuição para atender ao mercado brasileiro.

“A operação do Grupo Boticário é bastante complexa, algo que explico como sendo end-to-end. Importamos matérias-primas e embalagens de sete países, além de trabalharmos com 300 fornecedores locais”, afirmou.

Segundo o executivo, toda essa logística envolve a captação e importação de insumos vindos de países como Alemanha, Estados Unidos e China, ou de fornecedores dentro do Brasil. Os materiais são armazenados em centros logísticos localizados dentro das fábricas, onde aguardam o momento certo para abastecer a produção.

Após a etapa de fabricação, os produtos são transportados para os centros de distribuição, o que Fábio Miguel denomina middle mile. A operação se divide em três fases principais: o first mile, referente ao transporte de insumos e embalagens; o middle mile, que conecta as fábricas aos CDs; e o last mile, responsável pela entrega final.

Na avaliação de Miguel, o last mile apresenta maior complexidade devido à diversidade de canais atendidos. “Estamos presentes com os franqueados, nossos parceiros há 47 anos, no modelo de lojas físicas; com as revendedoras do modelo door-to-door, em que entramos em 2012; em farmácias e supermercados; e no e-commerce, que cresceu significativamente, principalmente no período pós-pandemia”, destacou o executivo.

O grupo conta com sete centros de distribuição, localizados em Registro (SP), São Gonçalo dos Campos (BA), Serra (ES), Varginha (MG), Campina Grande do Sul (PR), Cajamar (SP), São José do Rio Preto (SP), Portugal, Colômbia e Estados Unidos.

MALHA LOGÍSTICA DO GRUPO BOTICÁRIO

A malha logística do Grupo Boticário reflete a dimensão e a diversidade das operações da empresa. Fábio Miguel detalhou como a rede de parceiros e a infraestrutura operacional sustentam o atendimento a mais de 4 mil lojas distribuídas em 1,7 mil cidades brasileiras.

“Nossa malha logística é ampla e diversificada. Contamos com 53 parceiros responsáveis pelo transporte no last mile e com outros 34 parceiros dedicados ao first mile e ao middle mile, que envolvem a importação de insumos e a distribuição entre fábricas e CD”, explicou.

A logística do grupo também enfrenta desafios impostos pela geografia e pelo clima. “Por exemplo, para atender localidades no Amazonas, é necessário transporte fluvial, utilizando navios e barcos até alcançar cidades menores. Em contrapartida, enfrentamos desafios sazonais, como chuvas no Sul, que no ano passado nos obrigaram a realizar desvios de até 400 km para alcançar destinos como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, saindo do Paraná”, ressaltou o executivo.

Apesar das dificuldades regionais, a operação também se beneficia das grandes rodovias que conectam as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, facilitando o transporte de mercadorias. A robustez da malha logística permite que o Grupo Boticário realize cerca de 4 milhões de entregas por ano, atendendo canais de venda variados, como lojas físicas, revendedoras, mercado B2B (farmácias e supermercados), e-commerce e omnichannel.

Na avaliação da companhia, a dimensão das entregas é tão significativa que equivale a quase 500 viagens de ida e volta à Lua, mostrando a escala e o alcance da operação.

Para Fábio Miguel, o principal diferencial da operação logística do Grupo Boticário está na capacidade de atendimento omnichannel e na proximidade com os franqueados. “Nosso principal diferencial é o tempo de atendimento e a parceria com os franqueados, além de nossa capacidade de entrega omnichannel, que abrange a casa das revendedoras e consumidores em qualquer parte do Brasil”, destacou.

Conforme explicação do executivo, o Grupo Boticário adota uma abordagem logística end-to-end. “No caso do Grupo Boticário, realizamos toda a operação de ponta a ponta, desde a produção até a entrega final. Seja na casa do consumidor ou na loja do franqueado, seja em Cuiabá, no Rio Grande do Norte ou no Rio Grande do Sul, toda a logística é gerida por nós”, explicou.

Além disso, Fábio Miguel comentou a estratégia do grupo para lidar com os desafios sazonais e os picos de demanda, especialmente durante datas comemorativas como o Dia das Mães e o Natal. “Cada vez mais, estamos antecipando a produção e as entregas. Por exemplo, no caso do Dia das Mães, que ocorre em maio, começamos a produção em janeiro, com entregas programadas para fevereiro e março. Para o Natal, iniciamos a produção em junho, com a primeira entrega em setembro, a segunda em outubro e a última em novembro”, explicou.

De acordo com o executivo, o planejamento antecipado permite que a demanda seja atendida de forma gradual, evitando sobrecarga em meses específicos. “Como os franqueados não têm capacidade para receber todas as entregas de uma vez, fatiamos as entregas, permitindo que eles recebam, armazenem e vendam de maneira mais eficiente.”

GESTÃO DO TRABALHO HUMANO

Com mais de 3 mil colaboradores diretos e indiretos na área de logística, o Grupo Boticário lida com a constante necessidade de capacitação e desenvolvimento dos colaboradores para manter a eficiência de suas operações. “Temos cursos e treinamentos muito fortes, especialmente voltados para o público operacional, que fazem parte da nossa rotina”, afirmou Fábio Miguel.

Segundo o executivo, a empresa oferece níveis de formação que vão do 1 ao 5. O nível 1, por exemplo, é um nivelamento de matemática, português e aulas básicas, até que o colaborador atinja o nível 5, onde ele já tem conhecimento sobre qualidade, produtividade, programas e eficiência.

“O objetivo é que ele seja capaz de resolver problemas com autonomia, sem precisar recorrer constantemente a um técnico ou supervisor no dia a dia. Assim, eles conseguem perceber, após 23 anos de formação, todo o seu desenvolvimento, e muitos se destacam. É nesse momento que muitos começam a assumir posições de liderança e maiores responsabilidades”, disse.

Além dos cursos internos, o Grupo Boticário também investe no desenvolvimento externo. “Se precisamos de um técnico de logística para aprender mais sobre automação, por exemplo, o enviamos para uma feira de logística na Alemanha. Esse trabalho é importante porque ele retorna com novas ideias, observa os temas e os problemas enfrentados por outras empresas e, ao voltar, já traz projetos novos, como de uma nova fábrica ou um novo centro de distribuição em Minas. Ele também compartilha ideias sobre o que deu certo e o que não deu certo, o que é importante”, destacou Miguel.

FROTA TERCEIRIZADA X INFRAESTRUTURA BRASILEIRA

A frota do Grupo Boticário é terceirizada, composta por mais de 50 transportadoras para atender todos os canais do grupo, como lojas, revendedoras e distribuidores. Para atender à crescente demanda do e-commerce, o grupo conta com 8 transportadoras dedicadas exclusivamente ao canal online.

Atualmente, a gestão logística do Grupo Boticário é voltada para o transporte rodoviário no Brasil. Como destaca Fábio Miguel, o Brasil é um país continental, sem uma malha ferroviária robusta como a de outros países continentais, como Estados Unidos e China, o que torna o transporte rodoviário ainda mais essencial. “No Brasil, a principal alternativa é o caminhão, e por isso há a necessidade de contar com um grande número de transportadoras, que geralmente são regionalizadas”, explicou.

Outro grande desafio mencionado pelo executivo é a sustentabilidade, uma vez que a logística rodoviária ainda possui grande impacto ambiental. No entanto, o Grupo Boticário está implementando iniciativas para minimizar esse impacto. “Estamos investindo no uso de GNV e estudando o biometano como alternativas mais sustentáveis”, disse o executivo.

Em grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba, a companhia possui um projeto, que utiliza veículos elétricos, todos dirigidos por mulheres. Esse projeto inclui mais de 90 caminhões pequenos e elétricos que circulam durante o horário comercial, quando os caminhões maiores são restritos.

“Esses veículos elétricos, além de serem sustentáveis, são conduzidos por mulheres, o que gera um engajamento significativo, pois nossas franquias frequentemente são gerenciadas por mulheres. Assim, temos uma mulher realizando a entrega para outra”, ressaltou.

LOGÍSTICA INTERNACIONAL

O Grupo Boticário também expande suas operações além das fronteiras brasileiras, com centros de distribuição localizados em diferentes pontos do mundo. A companhia possui um CD em Lisboa (Portugal), facilitando o abastecimento do mercado europeu; em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), atendendo à demanda norte-americana; e em Bogotá (Colômbia), para atender à região da América Latina.

Quando questionado sobre a diferença da logística brasileira comparada com outros países, Fábio Miguel destacou a importância das parcerias regionais. “Temos 53 transportadoras, muitas delas especializadas em suas regiões, como na Bahia e no Amazonas. No Amazonas, por exemplo, a logística exige uma abordagem diferenciada. Chegar em Manaus é relativamente mais fácil, mas, uma vez lá, as operações se tornam mais complexas”, explicou.

No entanto, para alcançar as cidades do interior do Amazonas, a companhia utiliza barcos, o que apresenta desafios, principalmente durante a seca, quando a navegação fica mais difícil. “Também enfrentamos dificuldades em momentos de chuvas intensas no Rio Grande do Sul, o que exige um controle rigoroso das operações de estradas e caminhões para garantir o abastecimento”, disse o executivo.

Em comparação com outros países, como Portugal, a logística é mais simples, já que a malha viária é mais desenvolvida, além da diferença geográfica de tamanho. “Nos Estados Unidos e na Colômbia, também temos parcerias estratégicas. No caso dos Estados Unidos, o processo envolve o transporte do Brasil até as fábricas locais, e, a partir daí, um parceiro realiza a entrega diretamente nas casas dos consumidores, especialmente no e-commerce”, exemplificou.

INVESTIMENTOS FUTUROS

Em agosto de 2024, o Grupo Boticário anunciou um investimento de R$ 4,14 bilhões para aumentar a capacidade logística e industrial. A Bahia receberá parte desse montante para expandir em 50% a capacidade produtiva da fábrica de Camaçari e ampliar sua malha logística.

De acordo com a empresa, a nova fábrica em Pouso Alegre (MG), com aporte de R$ 1,8 bilhão, trará mudanças significativas para a logística nacional, aumentando a capilaridade das operações e otimizando os fluxos de distribuição.

Segundo Fábio Miguel, será necessária uma logística robusta para atender a nova fábrica. “Contaremos com 11 armazéns logísticos para armazenar matérias-primas, como vidros, válvulas, embalagens plásticas e bisnagas, essenciais para a produção de perfumaria, xampus e hidratantes. No processo de outbound, o centro de distribuição em Varginha será ampliado para concentrar grande parte dos produtos fabricados em Minas Gerais e redistribuí-los para outros CDs regionais. Além disso, Minas Gerais contará com um novo CD, associado à nova fábrica”, explicou.

O Grupo também investirá R$ 840 milhões na unidade de São José dos Pinhais (PR) e R$ 700 milhões em expansões logísticas por todo o país até 2027.

Fonte: “Gigantes da Logística: A operação do Grupo Boticário em números

 

Marketing digital B2B em 2025: negócio, execução e inovação integrados geram o desafio

Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento.

O marketing digital no B2B “subiu a régua” em 2024. O que antes era considerado quase suficiente (pensar em campanhas e gerar leads), hoje não funciona como antes. As empresas enfrentam um dilema mais complexo: como educar o mercado e criar um diferencial competitivo real quando a comunicação digital virou commodity?

As tendências para 2025 no marketing digital não são muito diferentes se comparadas com as do ano passado, a não ser pela Inteligência Artificial (IA), que deve acelerar uma série de mudanças em termos de produtividade.

Mesmo assim, dá para continuar apostando que tudo começa na base: o negócio. Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento. É aqui que muitas falham.

Nos diagnósticos que tenho participado, os padrões de erros são claros:

  •  Excesso de foco em conteúdos e canais digitais, sem estratégia definida.
  •  Indicadores Chave de Performance (KPIs) que não se sustentam.
  • Muito investimento em mídia paga, mas quase nada em dados sobre o Perfil Ideal de Cliente (ICP ) e inteligência de mercado.
  • Marketing e Comercial trabalhando sem integração, duplicando esforços, com mensagens e visões diferentes.
  • Gestão de Relacionamento com Cliente (CRM) mal gerido, com dados ruins que resultam em insights distorcidos.
  • Assessoria de imprensa (PR) subutilizada na estratégia digital.
  • Branding colocado em segundo plano.

Segundo a pesquisa “O Estado do Marketing no Brasil”, conduzida pelo Hubspot, a aproximação dos times de diversas especialidades é vital para o crescimento, sendo que 59% dos profissionais entrevistados concordam que trabalhar em equipe para aumentar a qualidade dos dados é fundamental na caminhada rumo à uma compreensão sólida do cliente.

Por isso, uma possível solução é a prática do marketing ambidestro que equilibra execução eficiente com exploração inovadora:

  • A execução eficiente garante o funcionamento diário: Campanhas regulares, anúncios pagos e conteúdos evergreen. Aqui o Retorno Sobre o Investimento (ROI) tende a dar sinais de vida.
  • A exploração criativa abre espaço para novas ideias, como Account Based Marketing (ABM) personalizado e IA para nutrir leads: É o que constroi a diferenciação a longo prazo.

Dessa forma, alcançar o sucesso exige:

  • Alinhar ainda mais a área de marketing com a área de negócios: Estratégias de comunicação são ferramentas, não o fim em si mesmas.
  • Investir nos dois lados: Execução sem inovação é previsível; inovação sem execução é insustentável.
  • Questionar sempre: Quando foi a última vez que sua equipe propôs algo disruptivo?
  • Testar, ajustar e aprender: É  na consistência que surgem os resultados.

Comunicação no B2B não é custo, é investimento. Gera melhores resultados quando alinhada ao negócio e guiada por uma estratégia ambidestra.

E você? Está explorando novas possibilidades enquanto domina a execução ou preso a táticas que já não entregam resultados? O futuro pertence a quem une maestria e ousadia, com foco no que realmente importa: o negócio.

Fonte: “https://acontecendoaqui.com.br/marketing/artigo-marketing-digital-b2b-em-2025-negocio-execucao-e-inovacao-integrados-geram-o-desafio/”

Empresa lança marketplace B2B para acessórios eletrônicos Brasil

A plataforma busca romper com as barreiras tradicionais do mercado de atacado, facilitando o processo de compra para empresas de diferentes portes e permitindo que elas adquiram produtos de qualidade com o melhor custo-benefício.

O Acessórios no Atacado, empresa especializada no ramo B2B de acessórios eletrônicos, acaba de chegar no mercado com a missão democratizar o acesso a preços de atacado e oferecer soluções práticas para empresas de diferentes tamanhos.

Para isso, o novo marketplace permite que lojas e empresas adquiram eletrônicos no atacado, como capinhas, películas e outros acessórios com preços diferenciados e sem exigências de grandes volumes.

A plataforma busca romper com as barreiras tradicionais do mercado de atacado, facilitando o processo de compra para empresas de diferentes portes e permitindo que elas adquiram produtos de qualidade com o melhor custo-benefício.

Acessórios no Atacado apresenta proposta inovadora para comércio B2B

O Acessórios no Atacado foi desenvolvido com a missão de simplificar o acesso ao mercado de atacado de eletrônicos.

Muitas empresas enfrentam desafios significativos ao tentar adquirir produtos nesse segmento, como a exigência de grandes volumes de compra e a falta de flexibilidade nas condições de pagamento.

Mas, na Acessórios no Atacado, com uma plataforma online e dinâmica, as empresas podem realizar compras de forma rápida, eficiente e com um pedido mínimo acessível de R$400,00.

Além de capinhas e películas, o marketplace oferece uma vasta gama de acessórios, que variam de itens para celulares a dispositivos e gadgets eletrônicos. Isso torna o Acessórios no Atacado uma excelente solução para empresas que buscam diversificar seu portfólio sem a necessidade de grandes investimentos.

Investimento e objetivos estratégicos

O Acessórios no Atacado foi lançado com um investimento de 15 milhões de reais, com o objetivo de transformar a experiência de compra e venda no mercado de atacado.

A criação desse marketplace online representa uma revolução para muitas pequenas e médias empresas, que agora podem acessar uma ampla variedade de acessórios eletrônicos no atacado sem a burocracia e os altos custos que estavam acostumados.

Flexibilidade e transparência

O Acessórios no Atacado não é apenas um simples marketplace. Sua proposta de valor se destaca pela flexibilidade nas compras e pela transparência nas negociações.

Ao contrário de outros sites B2B tradicionais, que exigem grandes volumes de compra para garantir preços mais baixos, o marketplace foi projetado para atender desde microempresas até grandes redes de varejo, com pedido mínimo acessível.

Como funciona a plataforma

A plataforma foi projetada com uma interface simples e intuitiva, visando facilitar a navegação dos usuários. Os revendedores podem facilmente buscar por categorias de produtos, fazer pedidos e acompanhar o status de suas compras em tempo real.

A funcionalidade de busca é otimizada para encontrar acessórios no atacado, como capinhas e películas de forma rápida e eficaz, o que facilita ainda mais o processo de compra.

Acessibilidade, preço e qualidade: a proposta de valor

Um dos maiores desafios enfrentados pelas pequenas empresas que compram no atacado é o alto custo de aquisição de produtos. Muitos atacadistas tradicionais exigem que os compradores adquirem grandes quantidades de estoque para garantir preços mais baixos.

Perspectivas futuras e expansão

O lançamento do Acessórios no Atacado é apenas o começo de uma série de inovações planejadas para os próximos anos. A empresa pretende expandir sua oferta de produtos, além de otimizar a plataforma com novas funcionalidades e recursos que tornarão ainda mais fácil para as empresas realizarem suas compras.

Sobre Acessórios no Atacado

O Acessórios no Atacado é uma plataforma B2B inovadora, criada para conectar empresas de todos os portes com produtos eletrônicos, capinhas no atacado, películas no atacado, acessórios no atacado e outros itens de alta qualidade, a preços competitivos e com condições de compra flexíveis.

Fonte: “https://valor.globo.com/patrocinado/pressworks/noticia/2024/12/13/empresa-lanca-marketplace-b2b-para-acessorios-eletronicos-brasil.ghtml”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Delivery cresce 30% no segmento B2B em 2024, impulsionado por pequenos negócios

Estudo da inDrive apontou crescimento no uso de apps de entrega no país e revela hábitos de consumo dos usuários brasileiros.

Estudo divulgado pela inDrive, plataforma global de intermediação de serviços e de mobilidade, apontou que o mercado de entregas por aplicativo segue em crescimento acelerado no Brasil, com destaque para um aumento de 30% no B2B em 2024.

O levantamento identificou o uso crescente do delivery por pequenos e médios empreendedores brasileiros. Lojas e mercados têm utilizado os aplicativos como ferramenta para expandir o alcance de suas vendas e atender os clientes com mais conveniência.

Somente em novembro, a inDrive registrou um aumento de 36% no volume de entregas em relação ao ano anterior. Na última semana do mês, que coincidiu com a Black Friday, houve um crescimento de 25% na demanda por entregas de itens menores, como roupas, eletrônicos e medicamentos, e de 42% na demanda por entregas de itens maiores, como dispositivos eletrônicos e móveis, em relação à semana anterior.

De acordo com o mapeamento da inDrive, aproximadamente 10% das entregas realizadas atualmente são feitas em nome de pequenos negócios, incluindo lojas, mercados e fornecedores do setor varejista nacional.

“O mapeamento evidencia o papel estratégico do serviço de entregas para os comércios locais. A expansão do delivery está transformando a forma como empresas de menor porte se conectam aos seus consumidores, oferecendo uma solução acessível, ágil e eficaz para aumentar o alcance e fortalecer a presença no mercado nacional,” afirmou o Country Manager da inDrive no Brasil, Stefano Mazzaferro.

Para atender à crescente demanda, a inDrive lançou uma plataforma web que facilita a gestão de pedidos e entregas, já adotada por 40% dos usuários comerciais. A nova solução oferece funcionalidades como registro de pedidos, histórico de transações e geração de relatórios, beneficiando diretamente pequenos negócios e empreendedores ao simplificar a operação logística.

TENDÊNCIA DE EXPANSÃO

A pesquisa analisou 5 mil comentários de usuários brasileiros da categoria de intermediação de entregas da inDrive e identificou algumas das preferências de consumidores e empresas. Entre os itens mais comuns enviados pela plataforma no Brasil estão roupas (26%), comidas prontas (23%), eletrônicos (7%), fast-food (5%) e remédios (3%).

A variedade de produtos, que itens para pets e até flores, ilustra o perfil diversificado de consumidores do país e o amplo uso da plataforma para entregas tanto pessoais, quanto comerciais.

O uso de aplicativos de intermediação de entrega atinge 89% dos brasileiros, conforme pesquisa da Kantar de 2022, com uma penetração que aumentou desde 2020, quando 80% dos respondentes utilizavam apps de delivery.

Segundo a companhia, a popularidade foi impulsionada, indiscutivelmente, pela pandemia da Covid-19, que consolidou o hábito de entregas, desde refeições até produtos especializados, como eletrônicos, roupas e itens de farmácia.

Entre as tendências observadas na pesquisa, destaca-se também o crescimento de 20% ao ano nas entregas de produtos não alimentícios, como roupas e eletrônicos, especialmente itens de moda e acessórios, que representam uma parcela importante das entregas urbanas.

De acordo com Mazzaferro, a versatilidade dos serviços oferecidos pela companhia, que permite o transporte de diversos tipos de itens, tem ajudado a expandir o mercado de delivery no Brasil para além do setor alimentício.

No segmento de comida preparada, por exemplo, o almoço lidera as entregas no país, representando 55% dos pedidos, uma preferência cultural que reflete a necessidade de praticidade dos brasileiros em uma das principais refeições do dia. No fast-food, a pizza é a mais pedida (70% das entregas), seguida de hambúrgueres, sanduíches e sushi. Já na categoria de eletrônicos, telefones (55%) e carregadores (18%) lideram os pedidos da inDrive no Brasil.

“Esses dados nos fornecem insights valiosos sobre o comportamento dos consumidores brasileiros no delivery e norteiam as ações da inDrive na categoria de entregas no país. Nosso objetivo é alinhar-nos cada vez mais às necessidades locais, como o aumento do delivery por aplicativos, e oferecer a melhor experiência para nossos usuários. Estamos comprometidos com inovação e segurança na intermediação das entregas, tanto para empresas quanto para consumidores finais”, ressaltou o executivo.

Fonte: “Delivery cresce 30% no segmento B2B em 2024

Kabum quer abocanhar mercado B2B

Foco do e-commerce é em PCs avançados, com suporte 24h.

A Kabum, e-commerce de tecnologia e games do grupo Magazine Luiza, está expandindo seus negócios para o mercado B2B.

O foco principal será atender micro e pequenas empresas, além de profissionais que necessitam de máquinas avançadas e suporte técnico 24 horas, como produtores de música e games.

Além de computadores, placas, processadores, monitores e gabinetes, o portfólio incluirá impressoras, mouses, fones, mesas e cadeiras.

Em entrevista ao Neofeed, Julio Cesar Trajano, CEO da Kabum, coloca como benchmark a Dell, fabricante de PCs que revolucionou o mercado nos anos 90 com uma oferta de equipamentos altamente customizados, vendidos de forma direta.

A diferença é que a Kabum quer fazer isso com máquinas de uma série de fabricantes, e não só PCs, o que torna tudo bem mais complexo. A solução para o problema, como tudo hoje em dia, passa pelo uso de inteligência artificial.

Atualmente, a Kabum já atende alguns clientes corporativos, como o Itaú Unibanco, e percebe um crescimento orgânico no número de CNPJs como clientes. Esse movimento motivou a criação de uma divisão específica para o segmento B2B.

De acordo com o site Neofeed, o projeto está previsto para o primeiro trimestre de 2025, com um time inicial de cinco pessoas.

A empresa também busca um executivo para liderar a unidade, que será vinculada à estrutura de Fabio Gabaldo, diretor de marketplace e canais do e-commerce.

Outro plano para 2025 é expandir as operações em canais físicos dentro do Magazine Luiza, no modelo store in store.

Atualmente, há uma loja na unidade da Marginal Tietê, em São Paulo. Para o próximo ano, estão previstas aberturas de novas lojas no Shopping Aricanduva e na antiga Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

Desde março de 2023, a Kabum é liderada por Julio Cesar Trajano, sobrinho-neto de Luiza Trajano, fundadora do Magazine Luiza.

O e-commerce foi adquirido em 2021 por R$ 1,12 bilhão, a maior aquisição já feita pela varejista.

Com uma base de 8 milhões de clientes cadastrados, dos quais 3 milhões são ativos, a Kabum está próxima de atingir um faturamento de R$ 5 bilhões.

Para a Black Friday, a empresa investiu R$ 30 milhões em mídia — 30% a mais que em 2023 — e contratou 260 profissionais, além de reforçar sua infraestrutura para suportar o aumento no tráfego.

A expectativa é crescer 13% nas vendas em comparação com a edição anterior.

Fonte: “Kabum quer abocanhar mercado B2B – Baguete

O crescimento estratégico do fulfillment no setor B2B

O fulfillment, amplamente conhecido como o conjunto de processos que viabiliza o fluxo eficiente de mercadorias do armazém ao cliente final, tem evoluído de uma prática predominante no B2C para uma solução estratégica no setor B2B. O ritmo acelerado das operações comerciais entre empresas demanda uma logística que acompanhe a complexidade dos novos modelos de negócio. Para empresas B2B, a implementação de um sistema de fulfillment bem estruturado se tornou indispensável para responder às exigências de prazos curtos, visibilidade de ponta a ponta e flexibilidade nos processos de entrega, elementos que influenciam diretamente a competitividade e a experiência do cliente.

O fulfillment no contexto B2B: mais complexidade e personalização

Diferentemente do B2C, em que a rapidez de entrega e a experiência do consumidor são o foco, o fulfillment B2B abrange um cenário logístico mais robusto. No B2B, os pedidos costumam ter volumes maiores, exigem processos de conformidade rigorosos e envolvem pontos críticos que vão além da simples entrega. Alguns aspectos que destacam a complexidade do fulfillment B2B incluem:

Tamanho e frequência dos pedidos: as empresas compram em maior quantidade e com frequência recorrente, demandando uma capacidade de gerenciamento de inventário maior e uma logística de distribuição mais refinada.

Customização dos pedidos: o setor B2B frequentemente precisa de soluções personalizadas para atender a requisitos específicos dos clientes, como opções de montagem ou configurações de embalagem diferenciadas, além de agendamento de entregas em janelas específicas.

Exigências de conformidade e regulamentação: as operações B2B envolvem regulamentações rigorosas que variam por setor. Por exemplo, setores como saúde e automotivo requerem rastreabilidade dos lotes, armazenamento especializado e documentação adicional para garantir conformidade, o que torna o processo mais complexo.

Esses fatores exigem que as operações de fulfillment B2B sejam altamente adaptáveis e que empreguem tecnologias e processos que suportem desde o recebimento e armazenagem até a distribuição, garantindo precisão e segurança ao longo de todas as etapas.

Principais fatores que impulsionam o crescimento do fulfillment no setor B2B

O crescimento do fulfillment B2B reflete uma adaptação ao mercado, mas também uma necessidade estratégica em resposta a mudanças profundas no comportamento das empresas compradoras e no avanço tecnológico:

Digitalização e integração de sistemas

A transformação digital tem um papel fundamental na popularização do fulfillment no B2B. Com a adoção de plataformas digitais de venda e compra, tornou-se necessário conectar as operações com sistemas de gestão de armazém (WMS), transporte (TMS) e rastreamento para permitir uma visão centralizada e em tempo real. Essa integração entre sistemas possibilita:

– Automação do inventário: sistemas de WMS modernos mantêm o controle automatizado do inventário, otimizando a reposição de estoque e prevenindo rupturas.

– Gestão de pedidos eficiente: a automação permite que os pedidos sejam processados com rapidez e precisão, reduzindo a probabilidade de erros manuais e acelerando a expedição.

– Rastreamento e visibilidade em tempo real: o cliente B2B espera uma visibilidade completa do pedido, desde a preparação até a entrega. Com sistemas integrados, as empresas conseguem oferecer transparência e atualizações constantes.

Aumento da exigência dos clientes corporativos

A experiência dos clientes B2B também passou a ser modelada pelas suas vivências no e-commerce B2C. Eles agora exigem maior conveniência, agilidade e previsibilidade, o que pressiona as empresas fornecedoras a investir em fulfillment de ponta para atender às suas expectativas. Demandas como rastreabilidade, prazos mais curtos e a capacidade de adaptação em situações emergenciais se tornaram padrão no setor B2B, refletindo o impacto do e-commerce na forma como as empresas enxergam a experiência de compra.

Adoção de modelos D2C e suprimento direto ao cliente final

O modelo D2C, que elimina intermediários e conecta fabricantes diretamente com os clientes, também tem se mostrado atrativo para empresas B2B. Isso permite que fornecedores gerenciem pedidos sem a intermediação de distribuidores, mantendo o controle sobre a entrega final e garantindo uma experiência padronizada. A adoção desse modelo impulsiona o uso do fulfillment, que passa a gerenciar os envios diretos ao consumidor final, além de lidar com complexidades adicionais, como o processamento de grandes volumes e a customização de pedidos.

Benefícios estratégicos do fulfillment para empresas B2B

A integração do fulfillment em uma estratégia B2B transforma operações logísticas em verdadeiros diferenciais competitivos, promovendo uma série de vantagens que vão além da eficiência. Entre os principais benefícios estão:

Aumento da eficiência operacional e redução de custos

Um sistema de fulfillment otimizado automatiza várias etapas do processo logístico, permitindo a alocação mais inteligente de recursos, menor necessidade de mão de obra para tarefas repetitivas e a redução de falhas. Isso se traduz em menores custos operacionais e um melhor aproveitamento do espaço de armazenagem e transporte. Além disso, a automatização melhora a eficiência nas rotas e nos métodos de entrega, impactando positivamente as margens de lucro.

Precisão e confiabilidade para o cliente

No B2B, a consistência e a confiabilidade são fundamentais. Com um fulfillment eficiente, empresas podem garantir que cada pedido seja processado e entregue de acordo com os requisitos específicos de cada cliente. Esse nível de serviço não apenas fortalece a relação comercial, mas também agrega valor à marca, demonstrando um compromisso com a qualidade e a pontualidade.

Escalabilidade e flexibilidade na cadeia de suprimentos

A demanda por produtos e insumos no setor B2B pode ser volátil e influenciada por fatores externos, como sazonalidade e oscilações de mercado. O fulfillment eficiente permite que as empresas aumentem ou reduzam a capacidade operacional conforme necessário, mantendo a continuidade e a qualidade dos serviços. Essa flexibilidade garante que as empresas consigam adaptar-se rapidamente a variações sem comprometer a qualidade do atendimento.

Melhoria no nível de serviço e na experiência do cliente

A entrega rápida, o rastreamento em tempo real e a possibilidade de personalizar as etapas de processamento do pedido se tornam diferenciais no atendimento ao cliente. Ao proporcionar uma experiência de compra semelhante àquela vivenciada no B2C, as empresas que implementam fulfillment de forma robusta conseguem fidelizar clientes corporativos que veem valor em uma operação confiável e ágil.

Considerações finais

O fulfillment no setor B2B evoluiu de um conceito logístico para um verdadeiro pilar estratégico. Empresas que investem em uma infraestrutura de fulfillment bem desenvolvida conseguem não apenas atender às expectativas elevadas dos clientes, mas também se posicionar como parceiros de negócio ágeis e eficientes. Em um mercado no qual a competição exige rapidez e consistência, o fulfillment B2B é uma ferramenta essencial para alavancar resultados, reduzir custos e consolidar-se como referência de qualidade e confiabilidade no setor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-crescimento-estrategico-do-fulfillment-no-setor-b2b”

Revolução tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

A partir de 2026, o Brasil implementará uma reforma tributária histórica, introduzindo dois novos impostos indiretos que modernizarão seu sistema fiscal. Essa mudança trará a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 8,8%, um tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 17,7%, de âmbito estadual e municipal. Ambos funcionarão de forma análoga ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais.

Um aspecto crucial dessa reforma é a tributação de provedores de serviços digitais não residentes. Essa medida visa equalizar a competição entre empresas estrangeiras e nacionais, eliminando uma vantagem fiscal que favorecia injustamente as entidades não residentes. O novo regime tributário abrangerá uma ampla gama de serviços eletrônicos, incluindo publicidade digital, streaming de conteúdo, aplicativos, software e serviços de internet.

Panorama do e-commerce no Brasil

O mercado digital brasileiro apresenta um cenário robusto e em expansão. Com 207 milhões de usuários de internet, o país está próximo do quinto estágio de desenvolvimento do comércio digital, caracterizado pela normalização das vendas online de produtos perecíveis e pela presença de múltiplos marketplaces bem estabelecidos.

O setor B2B domina o espaço digital, superando o B2C em três vezes. Apesar dos desafios econômicos recentes, o PIB brasileiro demonstrou resiliência, atingindo 2,9% em 2023, com projeções do Banco Mundial apontando para um crescimento mais moderado de 1,7% até o final de 2024.

O comportamento do consumidor brasileiro é particularmente favorável ao e-commerce. Dados do Relatório Digital Global de 2023 da Meltwater indicam que 59,2% dos usuários entre 16 e 64 anos realizam compras online semanalmente. Além disso, o país lidera em tempo gasto online em atividades como jogos, mídias sociais e streaming de conteúdo.

Marco regulatório e conformidade

O ambiente regulatório brasileiro para o comércio digital evolui de forma consistente, embora a implementação possa ocorrer em um ritmo diferente do observado na Europa. O país possui uma estrutura legal robusta, incluindo legislações sobre transações eletrônicas, proteção de dados, combate a crimes cibernéticos e defesa do consumidor.

As empresas que operam no mercado brasileiro devem estar atentas às expectativas dos consumidores, que estão habituados a um alto nível de proteção legal. A conformidade com as regulamentações locais é essencial para o sucesso no mercado.

Perspectivas de crescimento e impacto econômico

O comércio eletrônico tem revolucionado o varejo global, proporcionando às marcas alcance internacional e oferecendo aos consumidores conveniência sem precedentes. Projeções da Statista indicam que as vendas globais de e-commerce no varejo devem ultrapassar US$ 8 trilhões até 2027, um crescimento expressivo em relação aos US$ 2,3 trilhões registrados em 2017.

Na América Latina, espera-se que as vendas online atinjam US$ 160 bilhões até 2025, com Brasil, México e Argentina representando 67,06% desse mercado em 2024. Esse cenário de expansão tem impulsionado fusões e aquisições no setor, além de atrair investimentos significativos para o mercado brasileiro.

O Brasil está se posicionando como um player global no comércio eletrônico ao implementar um programa de conformidade que promete simplificar o tratamento de taxas e impostos. Essa iniciativa não apenas beneficiará as empresas, mas também os consumidores, através da redução de tarifas de importação e de uma abordagem mais transparente para transações internacionais.

A reforma tributária e as novas regulamentações para o comércio digital representam um marco na modernização econômica do Brasil. Empresas nacionais e internacionais devem se preparar para adaptar suas operações a esse novo cenário, que promete criar um ambiente de negócios mais equitativo e dinâmico no país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/revolucao-tributaria-no-e-commerce-brasileiro-impactos-e-oportunidades”