Amazon confirma novo “Prime Day” para outubro e com edição brasileira

Empresa de e-commerce lançou página do Mega Oferta Amazon Prime; evento será realizado em outubro e deve antecipar compras da Black Friday.

A Amazon anunciou o Mega Oferta Amazon Prime para os dias 10 e 11 de outubro. O próximo evento de promoções da empresa, exclusivo para assinantes do Prime, terá uma versão brasileira. No total, 19 países participarão do “Prime Day 2” — como podemos “apelidar” o evento.

Além do Brasil, o Mega Oferta Amazon Prime também será realizado em Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Polônia, Portugal, Cingapura, Espanha, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.

Amazon liberou “guia” para os clientes
No site do evento, que pode ser acessado através da página inicial da Amazon, a empresa preparou um guia para os clientes “se prepararem” para o Mega Oferta Amazon Prime. A companhia sugere que os usuários sigam ofertas, criem lista de compras e, entre outras, a verificar os meios de pagamentos.

O motivo para podermos chamar o novo evento de promoção de “Prime Day 2” é que o Mega Oferta Amazon Prime também é exclusivo para clientes do Prime, programa de assinatura da empresa que fornece entrega grátis e outros serviços.

Entre as ofertas que a Amazon já anunciou estão descontos em dispositivos da empresa (como Echo e Fire Stick), assinatura do Kindle Unlimited e no Prime — o preço promocional para este serviço passa a valer a partir do dia 29 de setembro.

Prime Day 2: o cartão agora é outro
No Brasil, a maior novidade para o Mega Oferta Amazon Prime é o cartão de crédito da Amazon. Lançado em agosto deste ano por aqui, o método de pagamento da Amazon dá maior cashback para compras realizadas no e-commerce. Clientes que assinam o Prime ganham até 5% de cashback.

No entanto, o cartão da Amazon gerou reclamações entre os usuários que tiveram o pedido negado. O site Reclame Aqui registrou nas primeiras três semanas do lançamento do produto 120 reclamações. A Amazon respondeu o Tecnoblog, informando que a autorização do cartão é feita pelo Bradesco, parceira do e-commerce na emissão do método de pagamento.

A data do Mega Oferta Amazon Prime antecede por pouco mais de um mês a Black Friday 2023 (24 de novembro). O evento da Amazon será uma opção para quem quiser adiantar as compras previstas para novembro.
‘https://tecnoblog.net/noticias/2023/09/18/amazon-confirma-novo-prime-day-para-outubro-e-com-edicao-brasileira/

5 motivos para apostar no Live Commerce para esta Black Friday

Ao trazer uma experiência mais dinâmica ao consumidor, principalmente pela possibilidade de compra 24/7, o e-commerce foi um grande avanço para a indústria. Porém, a conversão do formato ainda é a mais baixa do varejo – com uma taxa de 1,6%, em média. Visto isso, como as empresas podem garantir um aumento nas vendas e no engajamento dos clientes, especialmente quando a Black Friday está batendo na porta?
O Live Commerce – ou o que está sendo considerado o E-commerce 4.0 – desponta como a principal solução. A estratégia comercial une o livestream ao e-commerce, com a live ocorrendo no próprio site ou aplicativo do varejista. “Não resta dúvidas de que o Live Commerce é o E-commerce 4.0. Para a marca, ele entrega vendas em escala. Para o consumidor, é como comprar de casa, mas como se estivesse dentro da loja. Esse formato iniciou na China – onde a estratégia já movimentou US$ 625 bilhões apenas em 2023, segundo dados do eMarketer) – e está acontecendo também no Brasil. Hoje, além do live commerce representar um percentual relevante no faturamento digital das marcas, já estão sendo inauguradas lojas físicas com espaços para lives, por exemplo”, destaca Monique Lima, CEO da MIMO Live Sales.

Assista: https://www.terra.com.br/economia/videos/5-motivos-para-apostar-no-live-commerce-para-esta-black-friday,b50bf56f57a336d335e63e51cd06c8b9pm2emgri.html

Produtos de giro rápido podem auxiliar no crescimento do e-commerce, aponta NIQ Ebit

De acordo com o 48º Webshoppers, levantamento realizado pela NIQ Ebit, os produtos de giro rápido (FMCG, sigla em inglês para Fast-Moving Consumer Goods) tiveram uma ligeira diminuição de participação de faturamento bruto total nas vendas online no primeiro semestre de 2023 em comparação ao desempenho registrado nos canais digitais.

No entanto, o movimento não assusta os especialistas do mercado, que consideram as vendas de categorias de produtos de giro rápida promissores para o e-commerce.
Isso porque tais itens são considerados aqueles consumidos diariamente, que precisam de uma reposição constante, como mercadorias voltadas para higiene, beleza, alimentação e bebidas, petshop, entre outros.

As vendas online de categorias de giro rápido representaram no primeiro semestre de 2021 apenas 3,3% do total, mas Luiz Davison, Gerente de Customer Success de e-commerce da NIQ no Brasil, afirma que “embora o offline domine em termos de faturamento, há uma clara oportunidade de crescimento online para atender à demanda dos consumidores”

Categorias de destaque

A pesquisa cita como destaque os utensílios de cozinha, contabilizados como “bazar”, liderando a fatia de compras online, com 15% das vendas totais do e-commerce. Higiene e beleza também se destacam e representam 8% das vendas.

Outros segmentos com menor expressividade começam a despontar e chamar alguma atenção dos especialistas com o que Davison categoriza como uma “janela considerável para fortalecer essas categorias no ambiente online”.

Alimentos (0,4%), produtos de petshop (2,2%) e bebidas (4,4%) mostram sinais de crescimento e apresentam oportunidades de expansão no ambiente digital.

Canais de vendas

Segundo a análise comparativa da pesquisa, a porcentagem de consumidores que utilizam aplicativos de entregas de forma exclusiva para compras de giro rápido passou de 6% em 2022 para 15% em 2023. Além disso, a quantidade de shoppers que usam os aplicativos atrelados a outros canais chega a 59%.

Dos consumidores que utilizam em algum ponto da jornada o aplicativo, a porcentagem chega a 74% em 2023. Quando questionados sobre as compras de farmácia e supermercados, ⅓ dos consumidores já compraram em algum momento pelos aplicativos.

“Com pouco mais de 1/3 das respostas positivas quanto a sua utilização, os aplicativos de farmácias e supermercados apresentam oportunidades. Além das categorias FMCG apresentarem performances melhores que as demais no cenário online, os shoppers destes segmentos buscam em suas jornadas de compra alternativas para abastecimento e reposição. Ou seja, há espaço para que marcas e varejistas aproveitem essas necessidades recorrentes com soluções que agreguem valor. E os aplicativos, sempre conectados com o shoppers, podem servir como uma boa interface para isso”, observa o executivo.

Os principais motivadores para para adoção dos aplicativos de entregas é a possibilidade de obter frete grátis, promoções e outras facilidades. “Há, sem dúvida, uma oportunidade significativa para o varejo direcionar suas estratégias online visando atrair mais consumidores”, conclui o porta-voz.

Black Friday batendo à porta

Com a ligeira redução das compras online no segmento, mas com o otimismo das categorias apresentadas na pesquisa, a NIQ projeta um desafio para o segundo semestre de 2023, no qual muitas expectativas serão depositadas sobre a Black Friday.

Apesar do recuo de 7,3% nas vendas brutas do primeiro semestre e da queda de 2,1% das vendas em junho, julho apresentou uma recuperação promissora, segundo dados preliminares da empresa.

Magis5 lança e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 para e-commerce

Em um cenário de constante evolução do comércio eletrônico, as estratégias de preços desempenham um papel crucial no sucesso de qualquer negócio online. Com a Black Friday de 2023 se aproximando, a pressão para se destacar em meio à concorrência acirrada é mais intensa do que nunca. 

É nesse contexto que surge uma notícia que promete ajudar os sellers a se prepararem para o evento de compras mais aguardado do ano: o lançamento do e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 realizado pela startup Magis5, a qual possui um hub de automação que possuem diversas soluções para lojistas que vendem nos marketplaces e pretendem crescer em tais plataformas.

A seguir, será dito brevemente sobre o conteúdo do e-book e como ele pode auxiliar os empreendedores que vendem on-line, principalmente em marketplaces, a se destacar sem perder seu lucro na próxima Black Friday.

Quais os conteúdos que têm no e-book de Precificação para Black Friday 2023?

Carrinho de compras com ícones de compras como moedas, cartões etc
Imagem: reprodução

O e-book Estratégias de Preços para a Black Friday foi gerado pensando justamente em uma das maiores dores de sellers: a precificação correta dos produtos para alcançar mais clientes, mas sem perder seu lucro e ter prejuízos.

A partir do e-book os especialistas da Magis5 além de trazerem dados sobre a data nos anos anteriores também trouxeram algumas estratégias e dicas importantes para uma próxima Black Friday de sucesso, como:

– A importância da precificação correta em períodos sazonais como a Black Friday;
 

Como fazer a precificação correta para a Black Friday: deve-se fazer de acordo com o concorrente ou não? Além de falar sobre markup e margem de contribuição;

– Estratégias específicas de preços que os empreendedores devem usar para a Black Friday.

Banner Magis5 anunciando a Black Friday
Imagem: reprodução

Mas e o que é a Magis5?

A Magis5 é uma startup de tecnologia que vai completar seus 5 anos de existência esse ano. Apesar de ser uma empresa nova, é um dos maiores destaques em soluções para vendedores que possuem lojas virtuais e que atuam nos marketplaces vendendo seus produtos.

Além disso, o seu hub de automação é uma ferramenta que atua em todas as etapas do processo operacional de uma loja, auxiliando desde a publicação de anúncios em múltiplos marketplaces até a precificação de acordo com a comissão da plataforma e etapas de expedição e acompanhamento de resultados, com relatórios financeiros que apontam lucros e prejuízos.

A startup e seu time constantemente publicam novos conteúdos e e-books para auxiliar empreendedores que vendem no comércio eletrônico, para conhecer mais e acompanhar a Magis5, basta acessar seu blog ou acompanhá-los no portal do E-Commerce Brasil. 

Marketplaces serão fonte principal de vendas na Black Friday para 73% dos lojistas

Relatório preparado pelo Olist revela também que consumidores pretendem abrir a carteira para os marketplaces na Black Friday.

Os consumidores brasileiros estão planejando gastar mais na Black Friday deste ano, que acontecerá em 24 de novembro. Segundo o Relatório de Tendências da Black Friday, do Olist, ecossistema especializado em soluções de e-commerce para PMEs, 50% dos consumidores pretendem gastar mais de R$ 500 na campanha, muito em marketplaces. Realizado com 1.600 entrevistados, o estudo será apresentado nesta quinta-feira, 27, no Fórum E-Commerce Brasil, no Transamérica Expo Center, zona sul de São Paulo.

O estudo aponta que a escolha dos canais de venda pode trazer um grande diferencial para os resultados: 73% dos lojistas vão apostar nos marketplaces para potencializar suas vendas; 41,7% vão investir no e-commerce próprio; 29,2% vão usar as redes sociais para alavancar os resultados, enquanto o interesse de vender via loja física é de 20,6%.

“Trabalhar em marketplaces tem muitos benefícios. Você consegue expandir para vários canais, sem ficar dependente de uma fonte única. E hoje, diferentemente de 5 ou 10 anos atrás, são várias as opções de marketplaces no Brasil. Outro benefício é que você não precisa investir tanto em mídia. Basta ter produto bom, ser competitivo e conseguir entregar rápido. Então acaba dependendo só do lojista”, revela Alexander Clein, diretor Comercial do Olist.

Já entre os consumidores, 45% dos clientes pretendem fazer suas compras em grandes sites, como Mercado Livre, Americanas e Amazon, e 22,2% preferem a loja física.

“A expectativa para a Black Friday é altíssima entre consumidores. Por isso, se destacar em um período tão concorrido exige que as marcas invistam em experiências de compra memoráveis do início ao fim. Seja em marketplaces, e-commerce ou loja física, a estratégia para a campanha deve ter os clientes – suas necessidades – no centro”, afirma Sandra Montes, CMO do Olist.

A segunda edição da pesquisa também identificou que o investimento em plataformas de e-commerce é cada vez maior entre quem quer vender mais. O número de lojistas com site próprio passou de 34,4%, em 2022, para 66,3%, em 2023, um crescimento de 92,7%. O uso de ERP cresceu 62,4%, PDV (ponto de venda) teve alta de 290% e hub de integração aumentou 215%.

“Quem não está se adequando, acaba perdendo o trem. Não se adequar significa não ter uma experiência igual na loja física e na loja digital. Significa não conseguir sincronizar o estoque entre os diversos canais de venda. Significa não ter inteligência para saber qual sortimento trazer e a quanto precificar. O mercado hoje tem um arsenal de ferramentas para vários tipos de dor do varejo. E se não se atualizar, vai perder o trem da tecnologia”, alerta Clein.

Os lojistas também sinalizaram que se preocupam com os problemas que as vendas online podem ter: 12,9% temem sofrer com atrasos na entrega dos seus produtos, enquanto 6,7% se preocupam com as reclamações no pós-venda.

Entre os meios de pagamento, 63,4% dos lojistas pretendem incentivar o uso cartão de crédito. O Pix vem na sequência, com 38,1%, e o cartão de débito, 13,4%.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/27/07/2023/ecommerce/para-73-dos-lojistas-marketplaces-serao-fonte-principal-de-vendas-na-black-friday/

Fórum E-commerce Brasil 2023: confira as tendências para a Black Friday e outras datas importantes com a Criteo

O Fórum E-commerce Brasil 2023, maior evento de e-commerce da América Latina, está próximo e, como sempre, a Criteo marca presença trazendo o que há de mais moderno e relevante no mundo para o mercado latino-americano.

Entre 25 e 27 de julho, você poderá visitar o estande personalizado da Criteo, com os executivos prontos para iniciar discussões ricas a respeito das oportunidades do segundo semestre e da alta temporada de compra de fim de ano, como a Black Friday.

Mas, como compromisso de compartilhar sempre as melhores informações com clientes e interessados, abaixo estão alguns dos insights do relatório “Preview da Alta Temporada de Compras 2023” da Criteo. O material traz, recomendações, dados e muito mais sobre essa sazonalidade, a fim de ajudar empresas a se planejarem para o período mais importante de vendas do ano.

Antes de mais nada, é preciso dizer que a Black Friday de 2022 foi imensa. As vendas quintuplicaram em relação à média de outubro apenas no fim de semana da promoção. Os CPC’s, que começaram a subir duas semanas antes da data, alcançaram um pico de 79% na data da promoção. As compras de novos consumidores perto da Black Friday saltaram 449%, aumentando em 9% o share desse tipo de consumidor em relação com outubro, aumentando a base e voltando a comprar nos mesmos varejistas novamente dezembro e março de 2023.

No Brasil, as categorias e produtos que mais cresceram em vendas durante a Black Friday foram Casa e Jardim, com produtos como Fritadeiras (+1.627%), Geladeiras (+1.086%), Máquinas de Lavar (+974%) e Aspiradores de Pó (+936%); Eletrônicos, com Laptops (+1.156%), Celulares (+814%); e Móveis, com Colchões (+541%) e Sofás (+520%) representando os maiores crescimentos nessas categorias.

Diante desses resultados, as datas de fim de ano prometem ter uma concorrência ainda maior e requerem muito planejamento para se alcançar excelentes objetivos. Por isso, os especialistas da Criteo buscam as melhores práticas dentre vários clientes grandes e pequenos e prepararam um passo-a-passo em 4 etapas:

Preparação: Entre o fim de setembro e fim de outubro é hora de arrumar a casa. Atualização de SKUs, alinhamento dos principais KPIs para a temporada, finalização e confirmação de orçamentos para as campanhas do 4º tri. Estudo de dados de performance para entender as tendências e demandas de performance de acordo com a categoria, sempre utilizando ferramentas de otimização para alavancá-las. Por fim, utilização dos resultados para solidificação da estratégia para novembro e dezembro. Neste período, os consumidores passam os primeiros 15% de suas jornadas de compra pesquisando sua categoria de interesse até a primeira visita no site onde acabarão por fechar sua compra. Portanto, o fundamental é se manter visível e oferecer ofertas atraentes em vários canais e varejistas. As marcas que mais investem começam com 29% de seus orçamentos neste período.

Ramp-Up: Entre o fim de outubro e as vésperas da Black Friday é o período em que os consumidores estão mais engajados em suas jornadas de compra. Aqui é quando os investimentos em publicidade devem crescer, o que pode significar uma concentração de 44% do orçamento, conforme identificado noestudo. Aqui é hora de começar com uma revisão da estratégia do período anterior, ajustar para uma performance ainda melhor.

Cyber 5: Aqui é a hora de executar a melhor estratégia, a semana crucial compreendendo a Black Friday e a Cyber Monday. Tudo deve estar testado e funcionando da forma mais regular possível, mas controlado de tal forma que novas oportunidades não sejam perdidas.

Retenção: Passado o tsunami de vendas, é hora de capitalizar sobre as oportunidades para o Natal e Ano Novo e transformá-las em outro tsunami. O restante do orçamento deve entrar aqui para suportar novos clientes e levá-los a uma nova compra antes que o ano acabe ou até o início de janeiro.

Estas tendências e muitas outras poderão ser exploradas pelos executivos da Criteo no estande da empresa no Fórum E-Commerce Brasil 2023, que acontece no Transamérica Expocenter. Além de materiais incríveis, será uma ótima oportunidade de trocas e aprendizado.

Relatório Setores do E-commerce: Black Friday atrai mais visitas ao e-commerce do que Natal

O comércio eletrônico registrou melhor desempenho em novembro; buscas de fim de ano se concentraram em produtos infantis, alimentos e viagens de férias.

Depois de um pico de tráfego no e-commerce brasileiro em novembro, por ocasião da Black Friday, o setor registrou baixa em dezembro — embora este também seja um mês esperado pelos lojistas por causa das compras de Natal.

Na comparação mensal, houve queda de 4,7% nas visitas únicas entre as plataformas do comércio eletrônico, somando 2,5 bilhões de acessos no mês. Foi o segundo melhor desempenho de 2022, contudo: em Novembro, esse número havia sido de 2,63 bilhões.

Os dados fazem parte do novo Relatório Setores E-commerce no Brasil da Conversion referente ao mês de dezembro de 2022 e já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas pelo endereço eletrônico: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-jan2023-referente-a-dez-2022/.

Em outras palavras, a Black Friday atraiu mais pessoas ao e-commerce do que o Natal, apesar dessa última data do ano ainda ser considerada mais importante pelos setores do varejo e de serviços — ao menos em termos de receitas. O perfil de segmentos mais acessados pelos consumidores reforça essa percepção: se no mês da Black Friday houve aumento nas buscas por itens esportivos, eletrodomésticos e eletrônicos e joias e relógios, em dezembro quem viu suas visitas aumentarem foram os players de produtos infantis (10,5%), do turismo (7,6%), de comidas e bebidas (6,4%).

Black Friday e Natal mostram avanço dos programas de incentivo

Resgates cresceram 24% durante as promoções de novembro

A Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma.

O ano de 2022 é o terceiro consecutivo a registrar queda na renda dos brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos três anos o poder de compra caiu 21%. Como reflexo, as pessoas buscam alternativas para fechar as contas no final do mês. Uma delas são os programas de incentivo, utilizados por empresas para engajar trabalhadores.

Em novembro, a Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os responsáveis pelo levantamento, esse aumento do consumo justamente no período de descontos da Black Friday reflete uma preocupação maior dos brasileiros na administração desses benefícios.

Segundo Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, esses programas têm sido vistos como dinheiro. “Os participantes têm poupado os pontos para usá-los nas promoções”, afirma. Segundo ele, o que antes era visto como um presente para quem batesse as metas de cada mês agora serve para reduzir os impactos da inflação. “A política de incentivos ganhou outro patamar de importância no dia a dia dos trabalhadores”, diz ele.

Contrariando os grandes varejistas, vendas online das PMEs cresceram 275% na Black Friday

A Unbox, plataforma de vendas online para PMEs (pequenas e médias empresas), registrou um aumento de 275% das vendas, em média, nas lojas que utilizaram sua plataforma na Black Friday, quando comparado com a data comemorativa do ano passado. Este crescimento vai na contramão das grandes varejistas que registraram queda nas vendas online nesta Black Friday.

A plataforma, cuja base tem quase 10 mil lojistas cadastrados, aponta que um dos principais motivos desse crescimento é que as PMEs têm priorizado cada vez mais os canais online e redes sociais para venda.

“Quando olhamos o ticket médio dos nossos lojistas, tivemos um aumento de 21% na Black Friday comparando com 2021, alcançando o valor de R$ 214,90. Isso mostra que cada vez mais os empreendedores estão aprendendo a atuar nos canais digitais. É importante explicar que nas últimas semanas trabalhamos muito com os lojistas a oportunidade da criação de combos e valor mínimo de venda para cupom de desconto e frete grátis”, revela Bruno Pereira, CEO da Unbox.

Segundo o executivo, este ano houve uma antecipação da data comemorativa, o que permitiu prolongar as vendas. “Apesar da tradicional sexta-feira (25/11) ter sido o dia com mais vendas, foi registrado um pico forte de vendas na segunda-feira que antecedeu a data, o que permitiu que muitos lojistas trabalhassem uma semana inteira de ofertas, até como estratégia para amenizar o impacto dos jogos do Brasil naquela semana”, explica.

Pereira ainda detalha que o Instagram foi a rede social que gerou mais engajamento, ressaltando a importância das PMEs trabalharem a produção de conteúdo. “Em relação aos meios de pagamento, o cartão de crédito continua imbatível em primeiro lugar com 69%. Mas é inegável que o Pix caiu no gosto do brasileiro, representando 27%. Um detalhe importante para as empresas ficarem atentas, esse ano as vendas via boleto foram de apenas 4%”, finaliza.

O desempenho das pequenas e médias empresas na Black Friday

Índice mostra que promoções do varejo em novembro impactaram resultados das lojas.

As pequenas e médias empresas tiveram resultados positivos na Black Friday deste ano. No acumulado de novembro, até a data exata do evento, o crescimento real do comércio varejista foi de 7%, quando comparado com o mês anterior. A informação é do Índice Omie de Desempenho Econômico das Pequenas e Médias Empresas (IODE-PMEs), que funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, em 637 atividades econômicas.

Entre os segmentos com melhor performance, 10 são afetados de forma considerável por promoções relacionadas à data. Destaque para o varejo de brinquedos e artigos recreativos, alta de 81,9% no acumulado de novembro/22 x outubro/22, além do setor de artigos médicos e ortopédicos (+40,3%) e de tapeçaria, cortinas e persianas (+34%). Comércios de calçados (+20%), cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (+9,4%) também tiveram boas vendas relacionadas com a Black Friday.

Ao comparar com novembro/21, as PMEs do varejo registraram um avanço de 4% na movimentação financeira média diária neste ano.

– O crescimento tem como pano de fundo o encolhimento da inflação nos últimos meses e a melhora no mercado de trabalho. Há um aumento da renda disponível da população para o consumo de itens não essenciais, favorecendo os resultados de diversos segmentos durante a Black Friday – explica Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.