Veja os principais dados logísticos da Black Friday de 2022

Alguns comportamentos dos lojistas e consumidores são vistos como tendências, principalmente para o comércio eletrônico.

A Black Friday já chegou ao fim, entretanto, os números da data, que é vista como uma das mais importantes para o varejo, ainda estão dando o que falar entre os especialistas do setor. Isso porque alguns comportamentos dos lojistas e consumidores são vistos como tendências, principalmente para o comércio eletrônico.

Éder Medeiros, fundador e CEO da plataforma de intermediação de fretes Melhor Envio, explica que é essencial que as marcas digitais estudem como foi a data: “Com o fim da pandemia e a reabertura das lojas físicas, o comércio eletrônico estava bastante ansioso para descobrir as novas necessidades dos consumidores. Isso porque o mercado vem oferecendo cada vez mais novidades tanto em serviços e ferramentas como nos produtos em si. Como a Black Friday atrai diversos tipos de compradores, como aqueles que não compram frequentemente na internet, ela acaba ditando algumas preferências que devem ser observadas pelas empresas do setor”

De olho nessas novidades, o Melhor Envio produziu um levantamento com os principais dados logísticos da Black Friday de 2022 e que merecem a atenção dos especialistas do setor. Confira:

Pix representou mais de 60% dos pagamentos de fretes
Não há como negar que o Pix vem revolucionando a forma como a sociedade paga suas contas. A Black Friday também ilustrou essa tendência, sendo que a maior parte dos pagamentos dos fretes foi feita via Pix, que apareceu em mais de 60% das compras de etiquetas de frete. Considerando que, em 2021, o serviço teve 10% de participação nos pagamentos de fretes na mesma data, nota-se que a facilidade e a agilidade são vistas como prioridade no setor em 2022.

52% dos lojistas optaram pelo frete expresso para enviarem suas mercadorias
Com a pandemia, as pessoas se acostumaram a comprar na internet, o que também as deixou mais exigentes. Na Black Friday deste ano, a maioria dos lojistas priorizaram o prazo em relação ao valor da entrega, optando pelo chamado frete expresso. Os consumidores não querem fazer uma compra e receber após um mês ou mesmo em duas semanas. Muitas pessoas precisam do item em uma data específica e não se importam em pagar um pouco mais para receber o produto em poucos dias. Por isso, é essencial dar possibilidades aos clientes.

Mais de 30% dos envios do período partiram da região metropolitana de São Paulo, com 22% deles saindo da capital paulista
Onde estão localizados os espaços físicos das lojas digitais? Como era de se esperar, a região metropolitana de São Paulo foi responsável por quase um terço dos envios de mercadorias nacionais do período da Black Friday 2022. Esse dado aponta, sobretudo, o potencial de vendas da região paulista.

Um a cada três envios foi feito por lojistas que dizem ter sua rede social como principal meio de vendas
As redes sociais estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e estão movimentando as compras na internet. Além do Instagram e WhatsApp, o TikTok também é outra marca que prevê novidades e vem investindo no futuro do e-commerce.

Todos os dados utilizados para o levantamento foram fornecidos pela própria base de clientes do Melhor Envio e em conformidade com os Termos de Uso da Plataforma e a Lei Geral de Proteção de Dados.

O Melhor Envio é uma plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, onde é possível cotar, gerar etiquetas de frete e realizar o rastreamento de pedidos.

“Esquenta” coloca novembro em destaque em relação às vendas da black friday, mostra nielseniq|ebit

Os cinco dias de Black Friday em 2022 geraram R$ 5,9 bilhões em faturamento bruto para o e-commerce brasileiro, segundo dados coletados pela NielsenIQ|Ebit, em parceria com a Bexs Pay. O valor representa um recuo de 19% em relação ao mesmo período do ano passado. O total de pedidos feitos foi de 8,1 milhões e o ticket médio registrou ligeira alta de 3%, alcançando R$ 723,00.

Contexto da Black Friday 2022

Apesar da queda, os dados mostram que a Black Friday se tornou um evento que turbina as compras ao longo de todo o mês de novembro e não apenas da data específica. De acordo com o levantamento, por exemplo, o “esquenta” da Black Friday (período que antecede a Black Friday, em si) registrou alta de 8% em relação a 2021, com faturamento bruto de R$ 3,6 bilhões. Nesse mesmo período, foram realizados 7,4 milhões de pedidos e o ticket médio foi de R$ 495,00 (alta de 10% em relação ao mesmo período no ano anterior).

Para o head de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai, os resultados comprovam que novembro deve se tornar um mês propício para consumo no e-commerce. “Ao considerarmos o momento econômico do Brasil e o retorno dos shoppers às compras nas lojas físicas, após o período de isolamento por conta da pandemia, é possível perceber que há uma tendência de estabilidade no e-commerce, com boas vendas para o mês de novembro”, analisou.

Destaque

Ainda no “esquenta” da Black Friday, foram destaques os segmentos de Games, com alta de 47,9% no faturamento bruto para o período, em comparação com 2021. Em seguida vem Eletrônicos, com 42,5%. Em terceiro, Casa e Decoração, com 20,7%. Na análise de quantidade de pedidos, Alimentos e Bebidas teve a maior alta (24%), enquanto o faturamento bruto desse segmento cresceu apenas 3,3%.

Na forma de consumir, os shoppers brasileiros demonstraram maior interesse por realizar a compra via mobile. Segundo a pesquisa, 54% das vendas realizadas durante o “esquenta” ocorreram por meio desses aparelhos, por meio de aplicativo do próprio varejista ou site direto das lojas. Na quinta e na sexta-feira, a compra usando celulares representou 52% do total, com destaque para as categorias de Eletrônicos e Games.

Outra curiosidade é que quase 60% dos pedidos realizados durante a Black Friday apresentaram frete grátis, a maior parte em produtos das categorias de Telefonia, Alimentos e Bebidas e Informática.

Na Cyber Monday, 53% dos pedidos foram com entrega gratuita, com preferência para as categorias de Telefonia, Alimentos e Bebidas, e Modas e Acessórios.

Vendas por região

O Sudeste segue sendo a região mais relevante para o faturamento total do e-commerce, com 58% de importância para o total das vendas, mas o Nordeste registrou o maior crescimento nas vendas na comparação com o ano passado. O levantamento apontou que, no período conhecido como “esquenta” de 2022, o Nordeste teve alta de 28% em relação ao mesmo período de 2021; enquanto que na mesma análise temporal para número de pedidos, a alta foi de 23%.

O segundo maior crescimento em faturamento bruto para o período foi o da região Norte, com alta de 20%. Em seguida, ficaram o Sudeste (15%), o Sul (14%) e o Centro-Oeste (9%). No recorte de número de pedidos, ficaram atrás do Nordeste as regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente, com altas de 13%, 4%, 3% e 1%.

Black Friday Intelipost 2022: fretes mais baratos e prazos de entregas reduzidos

Neste ano, consolidou-se uma tendência que estava sendo observada nas últimas edições da Black Friday: o “Black November”. Só o volume de cotações, por exemplo, aumentou 38% em relação ao mês de outubro, segundo dados da plataforma da Intelipost. Com as combinações atípicas de 2022 – Black Friday e Copa no mesmo período, foi possível perceber condições especiais para os consumidores durante todo o mês de novembro, confirmando o mês como um dos principais para o varejo brasileiro.

Segundo um levantamento do Grupo Intelipost, é notável uma melhora significativa no desempenho da logística, ao atingir entregas mais rápidas com prazos reduzidos e fretes mais baratos, segundo os dados transacionados na plataforma.

Entre os dias 1º de novembro até a Cyber Monday (28), mais de 8 milhões de pedidos passaram pela plataforma da Intelipost. Só na sexta-feira, o aumento em relação ao ano anterior foi de 11%.

Em todas as regiões do país, os prazos de entrega, comparado aos anos anteriores, foram reduzidos. Um destaque importante para os estados que tiveram uma redução maior do prazo de entrega: Rondônia, Roraima, Acre, Alagoas, Mato Grosso e Maranhão.

No caso do frete, houve um pequeno aumento nos valores em todas as regiões considerando o ano anterior. Por outro lado, as faixas mais baratas de valores do frete dominaram a Black Friday, além da queda de oferta de frete grátis em todas as regiões. Um dos motivos por trás do aumento nos valores do frete é a inconstância no valor do combustível, que afeta diretamente a operação.

O Grupo Intelipost publica todos os anos os relatórios oficiais com o desempenho da Black Friday. Nesta edição, além das informações aqui citadas, o relatório apresenta informações sobre o volume de pedidos transacionados na plataforma, dados sobre o tíquete médio, estados que mais compraram e mais venderam, entre outros dados. Confira o material completo.

Em 2022, black friday obteve crescimento em receita e queda nas fraudes

O número de pedidos no comércio eletrônico na Black Friday de 2022 foi 25% menor do que em 2021. No entanto, a receita no período foi 60% superior à do ano passado, segundo um levantamento realizado pela Konduto, vertical antifraude da empresa de inteligência analítica Boa Vista.

Os dados apontam que os consumidores optaram por adquirir menos produtos, mas de maior valor. A análise contempla as vendas feitas entre a sexta-feira e o domingo da semana do evento de promoções do comércio.

Acompanhando a redução do número de pedidos de compra online, as tentativas de fraudes desta Black Friday também caíram (-26%), em comparação com a edição passada. Mesmo assim, o sistema da Konduto barrou um total de R$ 71,5 milhões em tentativas de fraude durante o período do estudo.

Mobiles são a plataforma preferida

Ano após ano, os estudos da Konduto mostram que as compras por dispositivos móveis têm crescido gradativamente. Em 2020, foi a primeira vez que as compras via mobile passaram de 50% do número total de compras online — em menos de três anos, esse número chegou a 74%. E as fraudes acompanharam isso. Na Black Friday de 2022, 72% das tentativas foram originadas desses dispositivos.

Madrugada sem movimento

As madrugadas têm sido menos movimentadas na Black Friday. Em 2021, o período de 0h às 05h era responsável por 11% das vendas e 10% das fraudes.

Em 2022, os números caíram para 6% e 8%, respectivamente. Tanto os consumidores, quanto os fraudadores preferem o horário comercial — 60% das vendas e 57% das fraudes aconteceram entre às 6h e 17h.

Sudeste abocanha grande parte das vendas

Na análise por região, o Sudeste se destacou, registrando 62% das vendas e 59% das tentativas de fraude de todo o Brasil. No Nordeste, a Bahia foi o estado com a maior taxa de vendas (5,16%) e também de tentativas de fraudes (3,79%).

Na região Norte, o Pará registrou a maior representatividade em vendas (0,87%) e em fraudes (1,08%), em contraste com Roraima, que foi responsável por apenas 0,06% das vendas e 0,38% das tentativas de fraude

Processo 360º: como a Privalia se preparou para bater recorde na Black Friday

A Black Friday é um dos períodos mais esperados pelo consumidor. Em 2022, 83% dos brasileiros pretendiam aproveitar os descontos da data. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBCV), a média de gasto prevista por pessoa era de R$ 1.407,04. Entre os itens mais cobiçados estavam os de moda (63%), eletrônicos (59%) e eletrodomésticos (49%).

O aumento da demanda na Privalia, maior outlet online do País, seguiu essa toada. Este ano, houve um crescimento de 9% em relação aos dias de Black Friday de 2021. No acumulado do mês, o aumento foi de 20%. Além disso, foi registrado o recorde histórico de pedidos em um único dia: 28 mil, em 27/11.

Para se ter uma ideia do que isso representa, em meses normais, a média de vendas diária fica em torno de 26 mil peças ou 8,5 mil pedidos. Ou seja, em um único dia houve mais do que o triplo de pedidos.

Atender a esse aumento e manter experiência e hiper personalização, marcas registradas da plataforma, é um desafio. Por isso, a Privalia começou o planejamento para o período com 6 meses de antecedência. A partir de um processo 360º, a dinâmica envolveu diversas frentes da empresa.

“Buscamos garantir não somente os melhores descontos, mas a curadoria de marcas e prospecção potencial de novas marcas. Nosso calendário foi produzido levando em consideração cenário de consumo, a data em si, e variações como a Copa do Mundo. Assim, nossas ações começaram na segunda quinzena de outubro, seguindo uma crescente até a Black Friday. Isso nos levou a uma escala de datas para entregas das campanhas e ações especiais (como cashback e frete grátis), sempre considerando mercado e desejo do cliente”, explica Fernando Boscolo, CEO da Privalia.

Nesse sentido, houve uma capacitação de toda a operação para que setores se unissem, repriorizassem e trabalhassem de forma multidisciplinar. Solução encontrada para otimizar os recursos e evitar custos maiores para atender ao período de pico.

A área comercial, por exemplo, atuou junto às marcas parceiras para negociar novos estoques e percentuais de desconto extra. Também prospectou novas marcas e campanhas especiais. Entre elas estão grandes nomes, como Redley, Jorge Bischoff, Luz da Lua, Melissa, Malwee, Philips Walita, Trussardi, Emma, Concha y Toro, Polar Relógios, Puig, Isdin e Jogê.

Já a área de estúdio, atuou diariamente na produção do material fotográfico, realizando desde o recebimento e checagem das peças, até fotografias e edição das imagens. Depois, a maior quantidade de produtos ainda recebeu descrição e as campanhas foram publicadas no sistema.

A experiência da exclusividade
O modelo de negócios da Privalia faz com que o formato de trabalho seja diferente dos marketplaces em geral e esteja baseado na exclusividade. Cada campanha tem a duração de 7 a 10 dias, com estoque limitado e preço especial. Por isso, cada campanha possui uma atuação específica para garantir a experiência do cliente final.

Boscolo explica que essa característica reflete no sistema logístico diretamente. “Hoje, atuamos com itens que já estão em nosso centro de distribuição, com os que são pós-produção (made for Privalia) e com os que a própria marca parceira faz o envio. Por isso, buscamos atuar campanha a campanha, para que o cliente tenha noção do prazo de entrega de cada uma delas no ato da compra. Além disso, seguimos atuando fortemente em um SLA cada vez mais agressivo e rápido, para evoluir sempre.”

Como as peças são exclusivas e pertencentes a campanhas de curto prazo, não há possibilidade de troca e o cliente consegue apenas realizar a devolução. Essa parte da jornada também se preocupa com a experiência, ao oferecer um processo descomplicado e rápido: como a implementação de smart lock, em parceria com a clique retire.

Mostrar todo esse valor para o cliente durante a Black Friday é estratégia que surte efeitos por muito tempo, como explica Fernando Boscolo: “Levamos em consideração não apenas a prospecção de novos clientes, mas também a sua retenção ao longo do ano. A data é uma ótima porta de entrada para novos usuários, mas buscamos ofertar, ao longo de todo o ano, as melhores oportunidades e as marcas mais desejadas. Isso se conecta com a nossa flywheel, criando um círculo virtuoso em que mais marcas querem atuar conosco e mais clientes se interessam pela Privalia”.

Estudo: Na Black Friday, PMEs registraram aumento de 71% no número de pedidos

Se as grandes varejistas receberam um balde de água fria na Black Friday 2022, como mostramos aqui, o mesmo não parece ter acontecido com as PMEs. Isso porque, de acordo com um estudo da edrone, o número médio de pedidos por PMEs cresceu 71% quando comparado ao da Black Friday de 2021. Segundo a empresa, o levantamento foi baseado em 161 e-commerces de pequeno e médio porte espalhados pelo Brasil.

Além desse dado, a empresa lista outros ganhos das PMEs na última Black Friday, como:

– Aumento do faturamento médio por loja de quase 63%, ultrapassando R$410 mil;

– Ticket médio das compras de R$243,99.

Pedro Paranhos, gerente de marketing LATAM da edrone, diz que muito do crescimento das PMEs frente às grandes varejistas ocorreu devido ao melhor atendimento e superação das expectativas dos clientes. “As PMEs costumam atender um perfil de público bem definido, com o qual têm contato mais próximo. Já as grandes lojas tendem a vender tudo para todos, e assim acabam brigando por preço.”

Preparação das PMEs fez a diferença nas vendas

Com base no volume de pedidos e faturamento, a análise concluiu que a maioria das lojas fez uma campanha de aproximadamente duas semanas, começando no dia 14/11 e finalizando no domingo após a Black Friday, dia 27/11. Houve um pico de pedidos justamente no dia 14, quando muitas campanhas começaram. Porém, o maior volume de compras foi na própria Black Friday, dia 25. No sábado, 26, esse número voltou à média observada durante a campanha e no domingo, 27, caiu consideravelmente.

Setor de Ferramentas e Equipamentos dispara mais de 100% no ticket médio

Fazendo um recorte pelos setores de PMEs que tiveram um aumento no seu ticket médio de vendas, uma surpresa: o primeiro lugar foi de lojas virtuais que vendem ferramentas e equipamentos. Em 2021, o setor registrou um ticket médio de R$ 591,29. Em 2022, esse valor saltou para R$ 1.209,08, um crescimento de 104%.

Outros segmentos que se destacaram foram o de eletrônicos, com um ticket médio de R$ 1.001,89 (aumento de 37%) e o de beleza e cuidados pessoais, que registrou um valor médio de R$ 215,87 (crescimento de 22%). Os setores que tiveram as maiores baixas no ticket médio entre a Black Friday de 2021 e 2022 foram:

– livros (-36%);

– acessórios de viagem (-31%);

– e equipamentos esportivos (-16%).

Black Friday: número de encomendas enviadas cresceu 16% em relação a 2021

Como consequência pelas vendas online durante a Black Friday 2022, somente na segunda-feira, 28/11, a Mandaê, unidade de logística da Nuvemshop, registou um aumento de 16% na quantidade de encomendas enviadas, em relação ao ano passado.

Durante a semana toda, entre de 22 a 28 de novembro de 2022, a Mandaê registrou mais de 160 mil envios nos centros de distribuição de São Paulo e Minas Gerais. Para atender à demanda do período, a empresa aumentou a capacidade de envios por hora em 70%.

“Para nos prepararmos para a Black Friday deste ano, ampliamos a capacidade operacional. Compramos novos equipamentos, aumentamos a frota de veículos e a capacidade técnica dos servidores e aplicativos, além de alinharmos com transportadoras e aumentarmos o quadro de colaboradores para o período”, comenta Vitor Cunha, Diretor de Operações da Mandaê.

“Com essas estratégias, conseguimos aumentar a nossa capacidade de envios, diminuindo os prazos de entrega para nossos lojistas e consumidores finais”, complementa Cunha.

Fundada em 2014, a Mandaê é uma plataforma logística que conecta os pequenos e médios comércios eletrônicos com transportadoras, traçando a melhor rota para cada encomenda enviada. A logtech foi adquirida pela Nuvemshop em 2021 com o objetivo de fornecer melhores serviços de entrega para seus mais de 100 mil pequenos e médios lojistas.

Varejistas brasileiras desbancam a Shopee na Black Friday

A maior empresa de comércio eletrônico com sede em Singapura, deixa de ser o site mais acessado pelos consumidores.

Shopee sofre queda de vendas na Black Friday.
Após registrar prejuízos milionários, Shopee, a maior empresa de comércio eletrônico do Sudeste Asiático, sofre revés para varejistas brasileiras e amarga a 9° posição na Black Friday.
Após registrar prejuízos milionários, a Shopee amargou no ranking de vendas na Black Friday, a maior empresa de comércio eletrônico com sede em Singapura, é desbancada por empresas varejistas brasileiras, sofrendo um baita revés curioso.

Segundo os dados da Cortex, uma empresa com referência em inteligência de dados para marketing e vendas, a Shopee deixou o posto de site mais acessado pelos consumidores durante o evento realizado em 2021 e amargou a 9° posição no período entre os dias 21 e 27 de novembro de 2022.

Neste ano, a Americanas desbancou a Shoppe e liderou o ranking, subindo do 15° lugar para a primeira colocação.

A gigante Amazon ocupou o segundo lugar e a Apple ficou em terceiro, seguida por Casas Bahia, Magazine Luiza e Mercado Livre, nessa ordem.

Shopee oferece dezenas de vagas de emprego para trabalhar em São Paulo
Desde 2019, a Shopee atua no Brasil com o objetivo de construir bases sólidas no país, contribuindo para a aceleração da economia local. Atualmente, existem dezenas de vagas de emprego abertas em São Paulo para diversos níveis de escolaridade, com oportunidades em todos os ramos de atuação da empresa no país, desde tecnologia (produtos) a profissionais de relacionamento, operações, logística e gestão, o que fortalece diferentes áreas da economia local. Cadastre o seu currículo!

Brasileiros gastam o dobro na Black Friday 2022
As vendas globais da Black Friday mais uma vez superaram o ano anterior. De acordo com a Admitad, empresa de TI que detém um dos maiores ecossistemas do mundo de tecnologia para performance, o volume de pedidos realizados pelos brasileiros aumentou em 59% em relação ao último ano.

Além disso, o valor da carrinho (preço médio) teve aumento de 109% durante a semana de promoções em comparação com o período normal. Mais uma vez, as três categorias com maior volume de vendas foram vestuário, artigos para a casa e decoração e eletrônicos. Já a tradicional queridinha categoria de eletrônicos caiu significativamente neste ano.

Brasileiros gastam o dobro na Black Friday 2022

As vendas globais da Black Friday mais uma vez superaram o ano anterior. De acordo com a Admitad, empresa de TI que detém um dos maiores ecossistemas do mundo de tecnologia para performance, o volume de pedidos realizados pelos brasileiros aumentou em 59% em relação ao último ano. Além disso, o valor da carrinho (preço médio) teve aumento de 109% durante a semana de promoções em comparação com o período normal. Mais uma vez, as três categorias com maior volume de vendas foram vestuário, artigos para a casa e decoração e eletrônicos. Já a tradicional queridinha categoria de eletrônicos caiu significativamente neste ano.

“Black week” incentiva o aumento das vendas

Fazendo um paralelo com a Meca do consumo, os Estados Unidos, especialistas de lá afirmaram que os pedidos aumentaram, em média, de 2% a 15% em relação ao ano anterior no mercado americano. Em comparação com 2021 ou 2020, esse aumento é mais moderado. No entanto, o simples fato de o crescimento estar ocorrendo no atual cenário econômico e em meio ao aumento da inflação é, sem dúvida, um bom sinal para os negócios. O aumento de 23% nos cliques registrado em sites das marcas e dos marketplaces durante a semana de promoção corrobora essa análise.

Todos os anos, observamos que a atividade do usuário se dilui de maneira mais uniforme ao longo do período de promoção, ficando menos focada na sexta-feira. Como previsto pela Admitad, muitas empresas estenderam o período de venda para incluir os dias que antecederam e seguiram a Black Friday. Como resultado, houve um aumento de 54% nos pedidos somente na sexta-feira e um aumento de 59% nos pedidos durante a semana. Isso indica que esses pedidos “adicionais” foram realizados em dias diferentes.

Os marketplaces assumiram a liderança global, respondendo, em média, por mais de 60% das vendas totais. Foi visto também que os compradores, tanto de marketplaces quanto de lojas de marca única, apresentaram comportamentos de compra e interesses por produtos de forma muito semelhante.

Este ano, produtos das categorias de “Moda” e de “Casa e Decoração” ultrapassaram os eletrônicos, que anteriormente ocupavam o primeiro lugar na classificação de produtos mais comprados. Móveis e utensílios domésticos deram um grande salto e dispararam para o topo da lista.

A distribuição geral dos pedidos de usuários em todo o mundo foi a seguinte:

Os clientes brasileiros apresentaram o mesmo comportamento registrado por tendências globais e registrou-se também grande interesse pela categoria de moda. Contudo, quebrando o ranking global, no Brasil, o interesse por eletrônicos superou a categoria “Casa e Decoração”. Outra categoria “vencedora” para o Brasil durante a Black Friday foi o segmento de viagens.

Vale ressaltar que o setor de serviços assumiu recentemente um papel mais relevante nas conversões do período. Na Black Friday de 2022, a categoria apresentou, nas três primeiras posições, ingressos para eventos (10,6%), serviços digitais (6,8%) e jogos para PC e celular (6%).

Sites de conteúdo e serviços de cashback atraíram a maioria dos clientes

A influência do conteúdo na motivação dos clientes ainda está crescendo. A Admitad estima que, este ano, sites de conteúdo atraíram mais de 23% de todas as vendas durante a Black Friday no mundo todo. Os usuários que utilizaram serviços de cashback foram responsáveis por 20,3% das compras. Já 14,4% delas foram feitas por usuários de sites afiliados, e mais de 9% das vendas foram realizadas através de sites de cupons promocionais. Foi observado ainda um aumento de 8,6% das vendas geradas por publicidade contextual e ainda 8,2% através das mídias sociais.

Plataformas e sites de conteúdo tiveram um papel ainda mais importante para os compradores brasileiros, respondendo por mais de 30% de todas as compras no país durante o período da Black Friday. Serviços de cupons e redes sociais também tiveram maior atividade de compra. Vale ressaltar que o vertical de cashback e programas de lealdade, apesar de terem performado muito bem no Brasil, se comparados aos números registrados em outros países, representou um volume menor de vendas no volume total registrado.

Mas as lojas/marcas não foram as únicas a registrar um incremento de ganhos no período. Os lucros dos parceiros afiliados também saltaram mais de 95% no Brasil e mais de 51,4% globalmente na Black Friday.

No entanto, com as vendas de Natal e Ano Novo ainda por vir, a luta pela atenção dos clientes está longe de terminar. Todas os aprendizados adquiridos nessa Black Friday tão atípica serão aplicados pelas empresas e seus parceiros afiliados durante dezembro e também em janeiro de 2023.

Primeiros resultados da Black Friday 2022 indicam uma sexta-feira ‘morna’ no varejo nacional

Resultdos da Black Friday 2022 – Enquanto as vendas de TV continuam sendo um “clássico das Copas” no varejo. Fator que ganhou um “empurrãozinho” a mais neste ano, com as tradicionais promoções de novembro, em razão da Black Friday, colaborando para um crescimento de 51% nas vendas do item (em unidade) durante o mês passado; o mesmo não se pode dizer do comércio de “móveis, eletrodomésticos e outros itens de departamento” de uma forma geral.

No que indicam os primeiros resultados da Black Friday 2022, a categoria foi a que apresentou a maior retração no faturamento durante a ocasião, com queda de 3,6% frente ao ano anterior, segundo levantamento da Cielo.

A queda das vendas de móveis e eletros na data podem ser tanto justificadas do ponto de vista da antecipação das compras, sobretudo de televisores, durante a primeira metade do mês de novembro, como acredita o superintendente de dados e inovação da Cielo, Vitor Levi; quanto, como sabemos, pela desaceleração na procura por mobiliário neste ano, com o comércio varejista de móveis acumulando queda 9,9% de janeiro até agosto, e de -14,3% no acumulado em 12 meses, também até agosto, último levantamento realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado.

Importante ressaltar, aqui, o impacto da inflação na ponta do setor. Se a carga inflacionária vem pesando no consumidor brasileiro de uma forma geral, no setor de móveis este peso é ainda maior, com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulando um aumento superior a 14% sobre os níveis de preços do mobiliário nacional em 2022.

Alta inflacionária que vem comprometendo não só os preços, mas o acesso ao crédito e às taxas de juros, cada vez mais altas e inacessíveis para o consumidor brasileiro, em especial no grande varejo. Embora a Black Friday 2021 também não tenha alavancado as vendas de móveis em novembro do ano passado.

Com uma sexta-feira considerada “morna” pelos especialistas, o maior acerto por parte dos lojistas na Black Friday 2022, contudo, parece mesmo ter sido a antecipação das promoções ao longo de todo o mês de novembro. Especialmente considerando o início da Copa do Mundo de Futebol. Ou seja, poderia ser pior.

De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas do varejo brasileiro de uma forma geral durante a data cresceram 6,9% em faturamento comparando-se aos resultados de 2021. Segundo o mesmo levantamento,o comércio eletrônico registrou alta de 21,1% enquanto o faturamento no universo físico subiu 5,4%.

Resultado superior ao do ano passado, portanto, quando o comércio nacional, sobretudo o físico, começava finalmente a se “livrar” dos impactos mais singulares causados pela pandemia no segmento; mas ainda 2,8% inferior aos da Black Friday de 2019, ano pré-Black Friday Promoções,Coronavírus.

Itens de menor valor agregado e de consumo imediato foram os destaques da edição deste ano. O segmento que mais se destacou em 2022 foi “drogarias e farmácias”, com crescimento de 25,9% nas vendas. Seguido de “turismo e transporte (+25,1%); “cosméticos e higiene pessoal (+22,2%); “alimentação – bares e restaurantes (+18,6); “vestuário (+11,8%); “supermercados e hipermercados (11,7%)”, “varejo alimentício especializado” (+10,3%); “livrarias, papelarias e afins” (9,4%); “veterinárias e pet-shops” (+6,7); “óticas e joalherias” (+4,6%); e “materiais para construção” (4,3%).

E-commerce na Black Friday 2022

Resultados da Black Friday 2022 no comércio eletrônico – Relatório da NielsenIQ | Ebit, em parceria com a Bex Pay, divulgado no sábado (26) — dia imediatamente seguinte à Black Friday —, demonstra cenário um tanto diferente no e-commerce. De acordo com as insitutições, houve uma queda de 23% no faturamento bruto do e-commerce brasileiro neste ano em relação a 2021.

Outros relatórios, como da Neotrust junto a ClearSale, falam num declínio ainda maior: superior a 34,1% na mesma comparação.

Já o faturamento bruto do e-commerce brasileiro na chamada Cyber Monday, segunda-feira pós Black Friday, recuou 12% na comparação com o mesmo período de 2021, dessa vez segundo o relatório da Nielsen da Bex Pay divulgado na terça-feira (29).

Considerando todo o mês de novembro, contudo, e, como já citamos, a antecipação das promoções ao longo de todo mês, esse recuo se mostra muito mais estável: na casa dos 6% (até o último levantamento).

Na busca por compreender tal variação, no entanto, Marcelo Osanai, head de e-commerce da NielsenIQ, relembra que neste ano o comércio físico encontra-se muito mais reajustado e menos influenciado em relação à pandemia do que no ano passado. O que justifica, em parte, o retorno dos investimentos dos consumidores brasileiros ao varejo offline.

“Foi um ano de mudanças no comportamento dos consumidores digitais. O e-commerce competiu de maneira mais decisiva com as lojas físicas, já que o isolamento promovido por conta da pandemia reduziu a quase zero e as pessoas voltaram a circular. O ambiente macroeconômico também está mais desafiador e isso impactou o bolso do brasileiro, assim como as vendas das lojas”, explicou, ressaltando que o e-commerce se mantém vivo e forte no País.

Uma citação importante de se considerar para além da Black Friday. Demonstrando mais do que a resiliência, inegável e — ainda acreditamos — inigualável, do varejo físico, a importância de se pensar no comércio e na sua loja como um espaço cada vez mais figital, integrando ofertas, ações e atendimento no mundo físico e no digital, para sair na frente e alcançar as melhores oportunidades em todas as esferas.