Logística na Black Friday: como Correios e transportadoras se preparam para a data

Após mais de um ano e meio de pandemia, que resultou no “boom do e-commerce”, a expectativa do mercado é de que esta edição da Black Friday seja a maior de todas. Em 2020, inúmeras lojas surgiram, mas nem todas se sentiram preparadas para tamanho desafio. Agora, chegou a maior prova de fogo anual no setor de comércio eletrônico, com os consumidores mais familiarizados com as compras online.

Como o maior operador logístico do comércio eletrônico do país, os Correios anunciaram sua preparação para a Black Friday. Em evento online, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, frisou a relevância da data. “A Black Friday tem sido, nos últimos anos, uma experiência exitosa na empresa”, lembrou. “Os Correios estão se preparando há meses para esta data. Nosso objetivo é repetir a boa performance dos últimos anos com o acréscimo da experiência que tivemos. A cada ano, batemos novos recordes”.

Somente neste segundo semestre de 2021, a empresa alcançou o pico na distribuição de encomendas em um único dia, quando foram entregues 2,23 milhões de objetos. A estatal também contabilizou, em novembro, um marco nas postagens: 5 milhões de objetos enviados em um dia. Esses números superam os índices apurados na última Black Friday, segundo a empresa.

Os Correios afirmam que têm dedicado toda sua expertise e capacidade produtiva para acompanhar as demandas do mercado nos últimos dois anos – com destaque às parcerias com pequenos, médios e grandes empreendedores que viram no e-commerce a oportunidade de continuar e ampliar seus negócios na pandemia.

Preparação para a Black Friday

De acordo com a estatal, os Correios têm investido cada vez mais no aumento da qualidade operacional e capacidade logística, com objetivo de absorver o pico da demanda previsto para as datas promocionais de fim de ano, sem ampliar o prazo das entregas.

Diversas ações foram implementadas para atender às expectativas de crescimento do comércio eletrônico nesse período. “O engajamento é total em todas as áreas e etapas do processo logístico da empresa. Além disso, a estatal oferece soluções formatadas especialmente para o comércio eletrônico”, afirma a empresa em nota.

“Os Correios têm a liderança da logística do e-commerce no Brasil e estão sempre aprimorando os seus serviços. É isso que garantimos para a Black Friday 2021: estamos prontos e com a atenção plenamente voltada para entregar a melhor experiência aos clientes”, ressaltou o diretor de Negócios dos Correios, Alex do Nascimento.

O diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, destacou ainda os investimentos feitos na renovação da frota da empresa e na modernização da operação. “Estamos realizando uma nova onda de automação de processos na empresa. Vamos automatizar mais 9 centros de tratamento e estamos comprando máquinas muito mais modernas, inclusive específicas para atender os centros de tratamento internacionais”, salientou.

O aumento da capacidade da carga aérea para chegar mais rapidamente nas regiões Norte e Nordeste também é uma das apostas da empresa. “Seremos o único operador logístico do Brasil a oferecer prazo expresso para a maioria dos estados do Norte e Nordeste”, afirmou o diretor de Operações.

Eco-delivery e locker

Os Correios são o maior pilar logístico do país, mas as transportadoras privadas ganham cada vez mais espaço e também precisam se preparar para a época da Black Friday. A Jadlog, por exemplo, espera realizar cerca de 30% a mais de entregas do que na edição do ano passado. Já a DHL Express, estima entregar 55% a mais de encomendas.

A Jadlog desenvolveu um plano estratégico para a Black Friday que contemplam iniciativas como a operação 24 horas por 7 dias da semana, um maior número de entregadores, equipe adicional para as diferentes frentes operacionais, espaço ampliado para triagem de cargas e distribuição, entre outros pontos.

Para esta edição, a empresa vai atuar pela primeira vez no Brasil com o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda. O serviço pode ajudar a elevar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar o processo, adicionando conveniência e previsibilidade às compras online.

Além do delivery, a Jadlog também oferece o serviço Pick Up, que permite a retirada da mercadoria em cerca de 3 mil pontos parceiros da empresa, incluindo a parceria com a Clique e Retire que conta com 150 lockers entre Rio de Janeiro e São Paulo, bem como lojas de conveniência, cafeterias e revendas de eletroeletrônicos.

De acordo com a transportadora, essa opção também reduz significativamente o insucesso de entrega e os custos logísticos para os embarcadores e os consumidores finais, já que é, em média, 20% mais barata que a entrega domiciliar. A Jadlog atende mais de 40 mil clientes no Brasil. Desse total, cerca de 60% são PMEs (pequenas e médias empresas).

Outra transportadora, a DHL Express Brasil, está se preparando desde o início do ano para o dia 26 de novembro. “[Queremos] evitar ter grandes gargalos que pudessem impactar nosso business e de nossos clientes. E, com este foco, montamos planos de suporte a este momento em todas as áreas”, conta Ana Paula Emmerich, E-commerce and Sales Development Manager & Sales Training da DHL Express Brasil.

Para esta edição, a transportadora investiu em eco-delivery, que são entregas ecológicas através de carros e scooters elétricas. “Além disso, contamos com operações customizadas atendendo a específicos nichos e empresas com entregas no mesmo dia e aos finais de semana e envio para lockers.

Atualmente, o prazo mínimo de entrega da DHL Express é de 1 dia útil e máximo de até 5 dias úteis. As PMEs representam 70% da base total de clientes da transportadora.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/logistica-black-friday-correios/

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Varejistas apostam em transmissão ao vivo e logística aprimorada para a Black Friday

Na Black Friday deste ano, grandes varejistas como AliExpress, Amazon, Americanas, Magalu, Mercado Libre e Via apostam na venda dos produtos por transmissão ao vivo pela internet e fortalecem a estrutura logística para atender os consumidores que, durante a pandemia, se tornaram mais exigente com prazos de entrega.

A partir desta quinta-feira, a Amazon vai estrear um reality show transmitido ao vivo no YouTube, reunindo seis influenciadores que irão demonstrar e testar produtos por cinco dias. Na data de inauguração, a Amazon’s “Casa Black Friday” contará com show do cantor Pablo Vittar.

No mesmo dia, a Americanas disputará audiência com a Amazon também em uma transmissão ao vivo com influenciadores no YouTube. “Na última feira, atingimos 5,5 milhões de visitantes únicos”, disse Marcio Cruz, CEO da plataforma digital da Americanas SA, que reúne as operações de e-commerce Americanas.com, Submarino e Shoptime.

O Mercado Libre, que lançou seu modelo de “comércio ao vivo” no início deste mês, também terá influenciadores fazendo vendas ao vivo no auge da Black Friday, enquanto a transmissão ao vivo da Via será feita por vendedores. “Eles trazem credibilidade”, disse Abel Ornellas, diretor comercial e de operações do varejista. Neste ano, a Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), optou por não fazer shows para atrair o público. “Em vez de fazer um show, vamos oferecer tudo com desconto”, disse Ornellas.

Após o aumento da demanda por e-commerce impulsionado pela pandemia do ano passado, a estrutura logística dos principais varejistas online está mais robusta para a Black Friday deste ano.

O reforço começa com as contratações temporárias para o final do ano. A Amazon abriu mais de 5.500 empregos temporários em novembro e dezembro, dos quais 3.100 em São Paulo. “Muitos dos funcionários da empresa começaram como trabalhadores temporários”, disse Daniel Mazini, CEO da Amazon no Brasil.

A maioria das contratações da Amazon visa apoiar a logística da empresa, que expandiu o número de centros de distribuição de 8 para 12 desde a Black Friday do ano passado.

O mesmo vale para os 2.000 empregados temporários esperados pelo Mercado Libre entre outubro e dezembro. “Boa parte vem pela entrada de produtos, movimentação em armazéns e transporte”, disse Julia Rueff, chefe do marketplace online no Brasil.

Neste ano, a empresa aumentou de cinco o número de centros de distribuição para oito e acelerou os prazos de entrega, passando a enviar pedidos no mesmo dia em 50 cidades do Brasil. “Começamos a operar com produtos maiores, como eletrodomésticos e televisores de tela grande”, disse Rueff.

As operações de e-commerce da Americanas também terão profissionais temporários, mas a empresa não divulgou o número. Ampliou o número de centros de distribuição de 22 para 25 neste ano, incluindo uma nova operação em Curitiba, no Paraná, iniciada em outubro. “Na logística, já temos diferentes turnos para manter a operação funcionando 24 horas por dia, por exemplo”, disse Cruz.

O AliExpress, que não armazena produtos no país, aumentou de cinco para seis por semana o número de voos charter, que trazem pedidos da China para o Brasil. “Ainda há espaço para melhorar o prazo de entrega de sete dias”, disse Yan Di, chefe regional da empresa no Brasil.

O mercado da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba já fez seu test drive de vendas no dia 11, a data promocional conhecida na China como Dia dos Solteiros. Neste ano, as operações do grupo faturaram R $ 84,5 bilhões globalmente na data – 14% acima do resultado do ano passado.

O treinamento de fornecedores parceiros para a Black Friday também faz parte da preparação dos varejistas. “Criamos uma pista de treinamento gratuita, com conteúdo robusto que engloba técnicas de negociação com fornecedores, direitos do consumidor e estratégias de publicidade”, disse Mazini, CEO da plataforma digital Americanas SA, que reúne 114 mil lojas terceirizadas.

Ornellas, da Via, diz que o trabalho com sócios, hoje 108 mil, começou há seis meses. O varejista também começou a testar o gerenciamento de estoque para 300 grandes vendedores. O início do serviço está previsto para o primeiro trimestre de 2022.

Para suportar o pico de acesso do consumidor às lojas online em um curto período de tempo, a infraestrutura de tecnologia também precisa de reforço.

Na última Black Friday, o Mercado Libre registrou 50 milhões de visitas e quase 50.000 pesquisas por minuto em um único dia. “Fazemos testes de estresse de acesso e temos servidores que sempre atenderam aos picos de demanda”, afirma o responsável pelo mercado online da empresa. “O Mercado Libre nunca caiu na Black Friday.”

Manter os sites em pleno funcionamento para não perder o cliente parecem ser lições já absorvidas pelos grandes varejistas online. “Os grandes já estão preparando suas estruturas de nuvem e amadureceram nesse aspecto da tecnologia”, disse André Silva, gerente de engenharia comercial do Google para o Brasil.

A segurança cibernética também é uma preocupação constante das lojas online, principalmente no final do ano e dado o aumento de ataques de hackers bem-sucedidos contra empresas brasileiras neste ano. “Nossos recursos de segurança são ajustados às particularidades do evento, incluindo, por exemplo, o grande volume de acessos em horários alternativos”, diz Cruz, da Americanas. O bloqueio de solicitações maliciosas de acesso à rede da empresa e a ampliação dos esforços de retirada de páginas falsas (phishing) estão entre as ações da empresa nesse período.

Fonte : https://opetroleo.com.br/varejistas-transmissao-black-friday/

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Como IA pode transformar a experiência do cliente na Black Friday

Com análise de dados, é possível transformar não somente a Black Friday, mas todas as demais datas importantes do varejo.

Este ano, a Black Friday deve ser a mais digital da história, além de ter um crescimento dentro do que já era esperado. De acordo com um estudo realizado pela McKinsey & Company, por conta da pandemia do covid-19, a digitalização de empresas e consumidores avançou, em oito semanas, o equivalente a cinco anos, gerando uma quantidade enorme de dados.

De acordo com o levantamento da Enext, consultoria de e-commerce e marketing, a taxa média de abandono de carrinho de compra no Brasil é de 61%. Em 2020, a porcentagem de desistência chegou a 71%. Os motivos podem ser diversos, desde dificuldades com o cadastro até problemas em páginas.

A Inteligência Artificial (IA), com suas aplicações, deve ser uma grande parceira para mudar esse cenário. Existem soluções mais conhecidas do público em geral, como os sistemas de recomendação, que operam na linha de frente. Porém, há muitas outras operando nos bastidores, mas garantindo uma melhor experiência de compra.

Por exemplo, um dos problemas comuns durante a Black Friday, inclusive na loja física, é a ruptura no estoque — falta de um determinado produto para venda, ou seja, quando o consumidor vai em busca de um artigo de uma “marca X” e, todavia, não o encontra, o que deixa a experiência muito prejudicada.

Essa situação acarreta diversos problemas, pois, além de perder a venda, o cliente pode passar a consumir um produto similar de uma marca concorrente. As principais causas de ruptura ou excesso de estoque se dão, sim, por falta de planejamento. Seja por ausência de mercadorias no estoque, ineficiência ao abastecer gôndolas ou previsão errada das vendas.

Deve-se levar em conta também a estratégia aplicada com os fornecedores, a sazonalidade dos insumos e o prazo de entrega. A partir da coleta de todos esses dados, uma solução de previsão de demanda pode ser proposta para evitar as rupturas. Capaz de monitorar desempenho a curto prazo, estimar necessidades futuras para facilitar a criação de políticas de decisões em médio e longo prazo e auxiliar nas tomadas de decisões que envolvem estratégias e planejamento de um negócio — independentemente de seu tamanho, público ou segmento.

Utilizando dados históricos, ela entrega insights valiosos por meio de modelagem preditiva. Um ponto importante a se considerar é que para utilizar esse tipo de modelo para eventos anuais — como a Black Friday — são necessários alguns anos de dados para entender a variação sazonal nessa época do ano.

Portanto, com as ferramentas adequadas e com os dados em mãos, podemos concluir que temos os componentes certos para transformar não somente a Black Friday brasileira, mas todas as demais datas importantes em verdadeiros eventos de varejo. Gerando tanto uma grande experiência de compras para os consumidores quanto melhores resultados na conversão e redução do abandono de compras.

Fonte : https://exame.com/bussola/como-ia-pode-transformar-a-experiencia-do-cliente-na-black-friday/

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A Logística da Black Friday – Correios Adotam Novas Medidas para Atender Demanda do E-commerce

No período que antecede a Black Friday, os Correios se reestruturaram para suportar o aumento de encomendas dos lojistas virtuais. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Alex do Nascimento, Diretor de Negócios da estatal, revela que foi implementado um conjunto de medidas, visando oferecer atendimento adequado às necessidades do mercado. “Podemos destacar a ampliação da capacidade produtiva das unidades de atendimento, tratamento e distribuição; o aumento de equipes; o aporte adicional nas linhas de transporte; a fixação dos prazos de entrega; a oferta do prazo D+1 para o SEDEX em mais de 2.200 trechos; a disponibilidade de entrega no mesmo dia para a cidade de São Paulo e áreas de abrangência; e a implantação do tratamento de indenizações automáticas por atraso.”

Período de Vendas Ampliado
  Na percepção do diretor, cada vez mais, o varejo online tem procurado estender o período de vendas da Black Friday. “Com isso, a operação logística precisa estar pronta para responder às flutuações de demanda rapidamente. Foi com este pensamento que os Correios lançaram oficialmente sua campanha da Black Friday em 5 de novembro.” Outras tendências que ganharam força desde a última edição foram as compras por dispositivo móvel e os novos formatos de interação, como o live commerce. “Desde 2020, com a mudança no comportamento de consumo da população, fruto da aceleração da transformação digital, o mercado virtual observou um aumento exponencial de novos clientes”, analisa Alex.

Interiorização do E-commerce
  Segundo uma pesquisa do Facebook, o frete é o principal fator de decisão no momento da compra para 54% dos consumidores. Para atender à esta demanda, a “interiorização do e-commerce” é um movimento que vem gerando expressivos investimentos, afirma o diretor. “O e-commerce sai dos grandes centros urbanos e se direciona para o restante do país com a abertura de centros de distribuição em locais longínquos, para que o cliente, ao adquirir um produto, espere cada vez menos para tê-lo em casa.” As lojas físicas também se transformaram em pequenos hubs logísticos. De acordo com o diretor, neste cenário, as 6 mil agências dos Correios focam em oferecer apoio aos vendedores e compradores, na postagem e coleta dos produtos.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/a-logistica-da-black-friday-66266/

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Faturamento do e-commerce na Black Friday deve alcançar R$ 6,1 bilhões

Estimativa é que sejam feitos 8,5 milhões de pedidos nos dias 25 e 26 de novembro.

A Black Friday deste ano tem sido vista pelo mercado como um ponto de virada e retomada das compras e dos negócios após a fase mais crítica da pandemia. As expectativas são altas e, de acordo com pesquisa da Neotrust, devem gerar 8,5 milhões de pedidos.

Esse volume de compras deve propiciar um faturamento de R$ 6,1 bilhões, o que representa um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Para essa estimativa, a Neotrust considerou os números que serão movimentados nos dias 25 e 26 de novembro.

“Pode parecer difícil superar o recorde de 2020, mas o comportamento do varejo digital nos últimos meses mostra que o consumidor definitivamente gosta de comprar online, e isso não deve mudar, mesmo com índices de vacinação crescendo e lojas físicas abertas”, destaca Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

De acordo com a Neotrust, existem dois motivos principais para esse aumento no faturamento. O primeiro é o maior número de pedidos e consumidores. O segundo está relacionado à alta do dólar e à inflação, o que faz com que os preços aumentem.

“O salto no número de pedidos e no faturamento do primeiro e segundo trimestres de 2021, quando comparamos com os trimestres dos anos anteriores, faz com que o varejo tenha altas expectativas para esse fim de ano, ainda mais quando consideramos o ticket médio de outras datas e da Black Friday”, ressalta Dantas.

Expectativas de consumo

Seis em cada dez brasileiros pretendem comprar algum produto online na Black Friday. Esses são os dados da pesquisa feita pela Neotrust, que analisa e faz relatórios do mercado digital brasileiro. O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas de diversos perfis e regiões do Brasil.

Segundo o estudo, 59% disseram que pretendem comprar durante a Black Friday. A pesquisa também apontou que as promoções e os baixos preços são os principais motivos para comprar nesse período, cerca de 59% dos entrevistados comentaram esses fatores como motivação.

Entre os que não pretendem comprar, 63% afirmaram não ver vantagens na data que os motivem a comprar. Já 12% dos entrevistados apontaram que não conseguem encontrar o produto que querem, enquanto 10% não compram por considerar o frete alto.

Sobre a principal motivação para comprar na Balck Friday, 84% responderam ser o baixo preço. No recorte entre aqueles que pretendem comprar, a categoria com maior interesse é a de eletrônicos, com 49%. Em seguida aparecem eletrodomésticos com 31%; moda, com 27%; e acessórios, eletroportáteis e equipamentos de informática, ambos com 25%.

A pesquisa também indicou que a utilização do Pix como meio de pagamento também deverá aumentar. “Quando analisamos números do e-commerce, somente 3% das transações em compras digitais aconteceram via PIX. A pesquisa aponta que esse percentual poderá ter um crescimento significativo na Black Friday”, comenta o CEO.

https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/24/compras-black-friday-gerar-crescimento-ecommerce/#:~:text=As%20expectativas%20s%C3%A3o%20altas%20e,em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20ano%20anterior.

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Black Friday: PMEs estimam faturar mais de R$ 100 mi com e-commerce

Para o e-commerce, o mês de novembro já é sinônimo de Black Friday, uma das datas que mais movimentam o comércio digital no Brasil. Marcada para o dia 26 deste ano, a Black Friday 2021 será o segundo ano de ações promocionais após a grande transformação dos hábitos de consumo dos brasileiros, fenômeno impulsionado pelo isolamento social. A expectativa das pequenas e médias empresas é de que faturem mais de R$ 100 milhões na semana da Black Friday (de 23 a 29 de novembro), o que corresponde a um aumento de cerca de 67% no faturamento comparado com o mesmo período de 2020. Os dados são da Nuvemshop.

Segundo a companhia, novembro foi o mês do ano passado que registrou o maior faturamento, pedidos pagos e quantidade de produtos vendidos online pelas PMEs. “Essa grande relevância da Black Friday é uma tendência registrada nos anos anteriores e que se mantém para 2021, mesmo com as novas mudanças de comportamento de consumo verificadas nos últimos meses. Neste ano, observamos a retomada do varejo físico, acompanhada de um crescimento mais gradual do comércio eletrônico. Por isso, a Black Friday deve ter destaque em ambos os espaços, embora continue sendo muito forte no online”, explica Guilherme Pedroso, country manager da Nuvemshop no Brasil.

E-commerces de PMEs na Black Friday 2021

“Em 2020, tivemos a Black Friday mais digital da história, impulsionada pelo contexto de isolamento social. Neste ano, a expectativa é que o comércio eletrônico vivencie, novamente, um de seus melhores resultados, uma vez que muitos empreendedores digitalizaram seus negócios neste último ano e, inclusive, vários deles começaram o seu próprio negócio nesse período”, afirma Pedroso. Como efeito, uma das particularidades da Black Friday 2021 será a alta presença de e-commerces criados nesse período de um ano. De acordo com a Nuvemshop, cerca de 30% dos lojistas viverão a primeira Black Friday com a loja virtual, porque criaram o negócio há menos de um ano.

Dentre os segmentos que mais vendem no e-commerce ao longo do ano, os três principais são Moda, Saúde & Beleza e Acessórios. Para esses segmentos de lojas virtuais, na semana da Black Friday são esperados crescimentos de faturamento em 62% (Moda), 70% (Saúde & Beleza) e 32% (Acessórios) em comparação com a mesma semana em 2020.

Expectativas para meios de envio e de pagamento

Na Black Friday, o preço é, sem dúvida, o maior destaque aos olhos do cliente. Contudo, fatores como as opções de pagamento e de envio dos produtos são cada vez mais relevantes para a decisão de compra do consumidor. O levantamento “Compras e pagamentos em lojas online”, realizado pela Nuvemshop com consumidores em agosto deste ano, revelou que o Pix já é o segundo meio de pagamento mais usado, com 50% de adesão, atrás apenas dos cartões de crédito (nos formatos físico e digital). “Por isso, contar com empresas confiáveis de pagamentos no e-commerce e oferecer uma boa variedade de opções de pagamentos são escolhas essenciais para as PMEs e podem diferenciar o lojista de seus concorrentes”, reforça Pedroso.

Dentre os principais meios de pagamento oferecidos pelos e-commerces, o Pix é uma das apostas para a Black Friday deste ano, principalmente para compras de até R$ 200. Esse meio de pagamento foi lançado em novembro de 2020 e, devido à data, não houve tempo hábil para os e-commerces se adaptarem à novidade e oferecerem esse tipo de pagamento a tempo da Black Friday de 2020. Por isso, os especialistas destacam o Pix como meio de pagamento importante para este ano, dada a adesão crescente dele no e-commerce durante o ano. Em novembro deste ano, o Pix deve representar 7% das transações.

Outro fator relevante para o planejamento dos empreendedores no e-commerce para a Black Friday deste ano são as opções de envio. “A logística é um dos pontos fundamentais para o sucesso de um e-commerce. Um frete caro ou muito demorado pode ser um motivo de abandono do carrinho virtual de compras e pode se tornar um desafio para a ampliação das vendas de uma loja online para todo o território nacional”, afirma Pedroso.

“Uma pesquisa recente da Nuvemshop com consumidores revelou que 62% dos entrevistados desistiram da última compra online justamente por conta do valor da entrega. Vemos um movimento de PMEs cada vez mais procurando novos aplicativos e empresas de envio para diversificar as opções no e-commerce e para conseguir oferecer valores acessíveis para consumidores de diferentes estados”, completa o executivo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-pmes-faturar/

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Cyber Monday é oportunidade para retargeting de clientes

Segunda-feira após Black Friday cresceu 41% em vendas em 2020; a expectativa é que esse ano os números sejam superados com o apoio de táticas de marketing.

A Black Friday, uma das principais datas do varejo, já chegou. Porém, as estratégias para conquistar o consumidor, aproveitando o apelo que a data possui no varejo, ganharam um período inteiro, além de adaptações de nomenclatura, considerando que agora as ações acontecem ao longo do mês na Black November, e no decorrer da semana, chamada de Black Week, e não mais em um único dia. Mas, outra data que está ganhando destaque ao longo dos últimos anos é a Cyber Monday, que acontece sempre na primeira segunda-feira após a Black Friday, focada para o comércio eletrônico. Dados de um levantamento da Neotrust/Compre&Confie mostraram que em 2020 a Cyber Monday registrou um aumento de 41,8% de vendas em relação a 2019, com cerca de R$ 702,7 milhões movimentados e crescimento de 37,6% no número de pedidos frente a 2019. Com o número de e-commerces crescendo e a expansão dos marketplaces, essa segunda-feira promocional pode ser a forma de atrair mais clientes, mesmo após a Black Friday, neste ano marcada para o próximo dia 26.

Para Tiago Mello, diretor de produtos da Linx Digital, unidade de negócio voltado ao varejo digital da Linx, a Cyber Monday é um período proveitoso e não deve ser deixada de lado pelo varejista do e-commerce, pois o período também pode funcionar como uma repescagem de vendas. “Embora os holofotes estejam na Black Friday, a Cyber Monday também deve ser levada em conta, pois, se planejada, pode ser o momento de recuperar aqueles que não compraram na Black Friday, ou que querem comprar mesmo após a data oficial de promoções”, comenta.

Segundo Mello, certas ações de marketing podem ser os verdadeiros trunfos para convencer o cliente a comprar durante a data. Táticas como o retargeting e o remarketing funcionam com o objetivo de atrair um consumidor que já conhece a marca, visitou o site e até colocou produtos no carrinho, mas não finalizou a compra. “É quando recebemos e-mails em formato de lembrete, com mensagens que convençam o cliente em potencial a finalizar a compra, lembrando do produto deixado de lado ou até mesmo oferecendo descontos especiais para aquele item em questão e outros relacionados à intenção de compra. A Cyber Monday sucede uma data de muito movimento, e reconquistar um público que talvez já tenha gastado na Black Friday requer mais investimento em termos de marketing e publicidade”, afirma.

Um estudo da Offerwise encomendado pelo Facebook mostrou que o brasileiro está atento à forma que recebe ofertas on-line: 80% gostariam de receber ofertas personalizadas durante a Black Friday, e 65% querem comprar de lojas que conhecem seu gosto e indicam produtos baseados em compras anteriores – ambos podem ser exemplos de retargeting e remarketing. Além disso, dados da Linx mostraram que em 2020 foram 51 milhões de ações de retargeting implantadas pela base de clientes da empresa durante a Black Friday, o que gerou 6,9% de aumento nas compras iniciadas a partir de e-mail marketing, mostrando a eficácia da ação.

Entender a transformação do consumidor e captar o perfil de consumo de cada um é um dos grandes desafios do varejo em períodos com picos de venda como esses que se aproximam. “É preciso olhar para o cenário como um todo, considerando as diversas personas em uma jornada de compras, e a partir disso estudá-las para saber exatamente o que oferecer. Alguns podem não encontrar o que querem na Black Friday, e decidir buscar por vantagens na Cyber Monday. Porém, para muitos, a data acaba não sendo percebida como algo diferente da última sexta-feira de novembro. Por isso, os investimentos em ações de marketing também são essenciais para diferenciar a data e reforçar que se trata de um outro período, com promoções diferentes, condições específicas para aquele dia. O comércio eletrônico costumava direcionar a Cyber Monday para a venda de artigos eletrônicos, mas agora, a escolha está na mão do varejista, que tem tudo para fazer sucesso nas duas ocasiões”, finaliza o executivo da Linx.

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/cyber-monday-e-oportunidade-para-retargeting-de-clientes,db9f0e1d1c16f7fedb1c89764b412a69u4u84pkz.html

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Mesmo com reabertura do comércio, e-commerce tem alta de 1,58% em outubro no Brasil

Os principais sites brasileiros de comercialização de produtos e serviços receberam 1,69 bilhões de acessos em outubro de 2021, um aumento de 1,58% em relação a setembro. Os dados fazem parte do Relatório Setores do E-commerce, elaborado pela Conversion. Segundo a empresa, os dados refutam a tese de que o crescimento do varejo virtual seria afetado pela retomada gradual do comércio presencial no Brasil.

De acordo com o relatório, cada brasileiro acessou em média cerca de 8 vezes os sites de e-commerce no mês. Cada acesso, por sua vez, pode ter a visualização de muitas páginas. Os canais preferidos para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 43,3% dos acessos), busca orgânica do Google (28,1%) e busca paga (19,3%). Tráfego de redes sociais representam apenas 3,1%.

“Esse crescimento no mês de outubro indica que o e-commerce não representa uma mera alternativa ao varejo físico, mas sim uma mudança mais profunda de comportamento do consumidor”, explica Diego Ivo, CEO da Conversion.

Setores que mais cresceram e que mais caíram

A movimentação do e-commerce em outubro reforça a tese do estudo com a retomada verificada do turismo online, que registrou alta de 9,36% no período. Seguindo a mesma tendência positiva, cresceram os setores de Pet (7,47%), Moda & Acessórios (4,06%), Cosméticos (3,42%), Ferramentas & Acessórios (3,03%) e Farmácia & Saúde (2,04%).

Quando analisados os setores que retraíram, o estudo não encontrou, entretanto, nenhum que tivesse queda tão expressiva. Em ordem de maiores quedas, estão os seguintes setores: Educação, Livros & Papelaria (-2,89%), Presentes & Flores (-2,38%), Casa & Móveis (-2,25%), Itens Automotivos (-1,37%) e Calçados (-0,82%).

Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil

O Relatório Setores do E-commerce no Brasil também apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de: Mercado Livre (30%), Americanas.com (14%), Magazine Luiza (13%), Amazon Brasil (11%) e Casas Bahia (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais sites.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado

A métrica do Share of Search (https://www.conversion.com.br/blog/share-of-search/) é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. No estudo, foi analisado o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro.

Pelo relatório, nota-se que muitos setores são dominados por um ou dois players. Exemplo disso é o mercado de pet, que concentra 79% entre Petz (44%) e Cobasi (35%), ou o de joias e relógios, que tem 66% do share em Vivara (34%) e Pandora (32%). Porém, o líder absoluto é a LojadoMecânico, maior e-commerce de ferramentas & acessórios.

Black Friday 2021 no Brasil

Em paralelo ao relatório, a Conversion também entrevistou cerca de 400 brasileiros conectados à internet, justamente para saber quais são as expectativas do consumidor para a Black Friday 2021, que ocorre na sexta-feira (26).

Quando perguntados se fizeram alguma compra na Black Friday do ano passado, 76,5% dos entrevistados afirmaram que sim. No entanto, ao responderem se pretendem comprar este ano, este número sobe para 87,75%. Isso representa um aumento de 14,7% na intenção de compra.

Este ano, celulares, eletrônicos & eletrodomésticos, moda & acessórios lideram a intenção de compra. Para baixar o nosso estudo completo sobre a Black Friday.

Para conferir o relatório completo, acesse a página da Conversion.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/reabertura-comercio-e-commerce-outubro/

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