Relatório Setores do E-commerce – Conversion: Black Friday faz e-commerce registrar melhor tráfego de 2023

Como era esperado, a Black Friday fez o e-commerce brasileiro atingir seu melhor tráfego de 2023: foram 2,8 bilhões de acessos únicos, o que representou uma alta de 13,1% em comparação a outubro e que bateu, por 1%, o antigo desempenho mais relevante do ano, de janeiro, quando 2,77 bilhões de visitas foram registradas.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, é interessante observar como a data tem capacidade de modificar significativamente o padrão do tráfego do e-commerce brasileiro. “Ela reposiciona marcas, quando não setores inteiros, além de indicar tendências que podem permanecer nos meses seguintes e dar a tônica das plataformas”, observa.

O Mercado Livre cresceu 7% em tráfego, batendo a casa dos 364 milhões de acessos. A Amazon Brasil, melhor do que isso, teve alta de 12,5%, enquanto a Shopee melhorou seu patamar em 6,9%.

A Magalu, porém, teve a taxa mais expressiva: 20% de alta entre novembro e outubro, passando de cerca de 121 milhões de acessos para 146,2 milhões.

Confira o estudo da Conversion completo já disponível na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas ou direto pelo link: Relatório Setores do E-commerce no Brasil –Dezembro/Dados referentes a Novembro 2023

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Black Friday 2023: fluxo de consumidores aumenta 10,5% nas lojas de rua e 6% nas situadas em shoppings, aponta IPV

De acordo com dados da pesquisa IPV (Índices de Performance do Varejo), organizada pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu na semana encerrada na Black Friday de 2023, em comparação com o ano anterior.

Os estabelecimentos localizados nas ruas contaram com alta de 10,5%, enquanto os de shopping centers aumentaram em 6%.

Já em relação à semana encerrada na primeira sexta-feira de novembro, a Black Friday apresentou aumento de 50,5% e 28% para lojistas de rua e shoppings, respectivamente. Percentuais maiores que os registrados em 2022: 46% e 28%.

Crescimento em todos os setores

O evento deste ano também apresentou alta generalizada no fluxo entre os setores, na comparação com o ano passado. O destaque fica para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (38%), setor que recorrentemente se sobressai nos relatórios mensais. Já o segmento com menor desempenho foi o de Tecidos, vestuário e calçados (5%), que perdeu apenas para a categoria de Móveis e eletrodomésticos (6%).

Vendas aquecidas
No que diz respeito ao volume de vendas, tanto lojas de rua quanto de shoppings também apresentaram alta na Black Friday de 2023 em relação a de 2022, com crescimento de 14% e 11%, respectivamente. Já o faturamento nominal teve variação de 30% e 15%, para lojas de rua e shoppings centers. O ticket médio nominal, por sua vez, subiu 14,5% e 4%.

Setorialmente, Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou o melhor desempenho em quantidade de boletos emitidos, com 21%, ficando em segunda posição para faturamento nominal (17%), atrás de Móveis e eletrodomésticos (31%).

“Ainda que o cenário esteja distante da performance pré-pandemia e o varejo eletrônico tenha amargado resultados abaixo do esperado, a data incrementou receita para o setor neste período que antecede o Natal. E, mesmo em meio a um otimismo contrariado, é possível observar um problema estrutural que passa, inclusive, pela grande atuação dos marketplaces globais que, particularmente, divulgaram bons desfechos.

Segue, então, o desafio para o mês que se inicia, mas que conta com o advento do 13º salário. Portanto, deve continuar tracionando o consumo”, destaca Flávia Pini, sócia da HiPartners.

Para obter o estudo completo, acesse: www.hipartners.com.br/ipv .

‘https://cndl.org.br/varejosa/black-friday-2023-fluxo-de-consumidores-aumenta-105-nas-lojas-de-rua-e-6-nas-situadas-em-shoppings-aponta-ipv/

Como foi a Black Friday 2023? Análise dos dados e aprendizados para o e-commerce

Mais uma edição da Black Friday chegou ao fim, juntamente com todo o período promocional que compõe o evento, a Black November e a Cyber Monday.

Pelo segundo ano consecutivo, a ocasião não conseguiu atingir as projeções de vendas estimadas no e-commerce. Segundo a Neotrust, o crescimento esperado era de 12%, já levando em consideração um cenário mais conservador.

Além de não alcançar as projeções, houve uma queda nas vendas em comparação ano a ano. Ou seja, foi um desempenho abaixo das expectativas, considerando que em 2022 já houve uma retração devido a fatores externos que impactaram a ocasião, como a Copa do Mundo e o período de eleições.

A seguir, vamos analisar os dados, o comportamento dos consumidores e extrair insights da ocasião. Acompanhe a leitura até o final!

Números da Black Friday 2023

Segundo o levantamento da Neotrust e ClearSale, o faturamento da Black Friday 2023 no e-commerce ficou em R$ 5,23 bilhões, representando uma queda de 15,1% em comparação com o ano anterior.

Em relação ao número de pedidos, a queda foi ainda maior, representando 17,6%, com 8,21 milhões de pedidos.

Apesar disso, o ticket médio subiu 1,7% em comparação com 2022. Assim, o valor médio dos pedidos ficou em R$ 636,66.

Os dados compreendem o período de quinta-feira (23) até domingo (26).

Em 2022, essa queda esteve muito atrelada à antecipação das compras, com um mês de novembro aquecido como um todo, demonstrando o sucesso da Black Friday antecipada. No entanto, segundo outro estudo da Neotrust, os primeiros 15 dias do mês também tiveram uma retração das vendas de 6,7% em comparação com o ano passado.

O que aconteceu com a Black Friday no e-commerce?

Devemos interpretar esses dados com completo pessimismo? A Black Friday perdeu a sua força no e-commerce? Precisamos considerar alguns aspectos.

Comprar online deixou de ser novidade

A Black Friday vinha batendo recordes ano após ano por estar se estabelecendo como um data promocional importante no calendário nacional. Assim como as vendas digitais têm se estagnado e retraído, o mesmo se aplica ao evento, representando um período de maturidade das compras digitais como um todo.

Compras presenciais

As compras presenciais mantêm a sua força e parte da preferência dos brasileiros.

Segundo um levantamento da Globo, 29% dos brasileiros preferem comprar presencialmente na Black Friday, por ser mais prático e rápido, enquanto 22% apresentam essa preferência pela possibilidade de levar o produto para casa na mesma hora. Esse segundo ponto reforça o quanto as estratégias omnichannel são importantes, como é o caso do clique e retire.

Promoções

Pode parecer óbvio afirmar isso, mas o preço importa. Este ano houve uma retração de 3,3% nas compras de itens que não estavam com descontos, segundo o levantamento da Neotrust. Enquanto isso, os itens com 20% ou mais de desconto tiveram crescimento de 4,1%.

Ou seja, preços importam, e os consumidores estão antenados e seletivos em relação às ofertas, aproveitando o que realmente é vantajoso para o próprio bolso.

Frete

Outro ponto de destaque para a Black Friday 2023 foi a questão do frete. Apenas 56,5% dos e-commerces ofereceram o frete grátis este ano, uma queda de 9,5% em relação a 2022, sendo que esse é um dos principais atrativos buscados pelos consumidores na data.

Em contrapartida, o frete médio teve o seu preço reduzido, ficando em R$ 30,43 – redução de 15,1% em relação ao ano anterior. Os dados são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Contexto econômico e ambiental

O endividamento do país caiu de 78% em janeiro para 77,3% em agosto, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Apesar de o Brasil estar se recuperando mês a mês de um cenário econômico marcado por alta de juros e endividamento, a recuperação não foi tão expressiva quanto a esperada para as famílias aproveitarem as promoções de Black Friday.

Além disso, a onda de calor e seca, que está atingindo todo o país, tem surtido efeitos ainda mais profundos na região Norte, com uma seca histórica que impacta os sistemas logísticos, encarecendo fretes, aumentando prazos de entrega e levando à ruptura de estoque.

Pontos de destaque na Black Friday 2023

Este ano foi marcado pela Black Friday dos eletrodomésticos, com crescimento do segmento como um todo. O produto de maior crescimento no comparativo ano vs. ano foram as lava-louças, com crescimento de 76,9% das vendas. Na contramão, o setor de telefonia vem caindo desde o ano passado – a retração dos celulares este ano foi de 33%.

Outro destaque foi o setor de moda e acessórios, que tem crescido desde a pandemia e se provou mais uma vez este ano. As informações são do relatório da Neotrust e ClearSale.

Quem também se consolidou nesta Black Friday foi o Pix. O levantamento feito antes da ocasião pelo Pagar.me, em parceria com o E-commerce Brasil, havia mapeado que 88,3% dos lojistas iriam oferecer o Pix como forma de pagamento na Black Friday.

E os consumidores aderiram à ideia: o Pix foi utilizado em 30,7% das transações, representando um crescimento de mais de dez pontos percentuais em relação a 2022.

Outra forma de pagamento que segue crescendo na data é o parcelamento. Segundo os dados da Neotrust e ClearSale, o cartão parcelado foi a forma de pagamento de 56,2% das compras realizadas, com um crescimento de 4,8 pontos percentuais.

Cyber Monday 2023

Cyber Monday seguiu o mesmo padrão de resultados da Black Friday. Houve uma queda de 14,6% no faturamento, com um acumulado de R$ 736,9 milhões. Já a redução do número de pedidos foi bem maior (24,9%), e o ticket médio da ocasião também subiu, assim como o da Black Friday, ficando em R$ 561,40 – crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.

Os dados também são do levantamento da Neotrust e ClearSale.

Afinal, como foi a Black Friday 2023?

As compras online, a Black Friday e os consumidores estão em um estágio de maturidade. Isso significa que uma desaceleração da data é normal.

Segundo o levantamento da FGV, neste ano cresceu o número de consumidores que estavam abertos a comprar na Black Friday, a depender de preços, promoções e condições de pagamento. O percentual foi de 14,4%, em 2022, para 21,7%, em 2023.

Os dados demonstram, portanto, que os brasileiros estão mais abertos à ocasião, levando as promoções a sério, mas também muito seletivos com as compras e atentos às oportunidades genuínas.

O declínio das vendas não exclui o fato de a ocasião ser um momento de alta de vendas e de preparação dos consumidores para gastar um pouco mais, adquirindo itens de desejo e antecipando as compras de Natal. Logo, não há motivo para o comércio digital desacreditar ou deixar de participar da ocasião, que se mantém firme no calendário do varejo.

O que precisa ser desenhado são novas formas de gerar conexão e interesse no público, com ofertas de valor que façam sentido para consumidores cada vez mais exigentes e bem informados.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-foi-a-black-friday-2023-analise-dos-dados-e-aprendizados-para-o-e-commerce

Receita do varejo físico alcança R$ 12,4 bilhões na Black Friday

Levantamento da Nielsen Consumer mostra crescimento de 9,9% no faturamento e de 10,3% no volume de compras em supermercados, atacarejos e farmácias.

Apesar de as lojas on-line terem amargado a segunda pior Black Friday da história neste ano, o varejo físico aproveitou o período promocional para crescer. A receita de supermercados, atacarejos e farmácias alcançou R$ 12,4 bilhões durante a semana de descontos, alta de 9,9% ante o mesmo intervalo de 2022, de acordo com levantamento da Nielsen Consumer. Já em volume de vendas, o avanço foi de 10,3%.

O estudo aponta ainda que não houve grande variação no faturamento ao longo de outubro. Uma das possíveis explicações é o fato de as lojas estenderem o período promocional para todo o mês no Brasil – diferentemente dos Estados Unidos em que há uma concentração no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças.

De qualquer forma, as categorias que mais contribuíram para o crescimento em volume foram higiene e beleza, sazonais (como panetone) e tabaco. Já em valor os destaques ficaram por conta de sazonais (17,4%), tabaco (17%) e limpeza (14,3%).

Já quando se trata dos 10 produtos que mais contribuíram para a receita do varejo físico na Black Friday houve, em média, um crescimento de 2,5 vezes na semana promocional, com exceção de cervejas e refrigerantes.

Top 10

Arroz 37,5%
Desodorantes 26,1%
Suco pronto para beber 25,5%
Produtos para pele 24,5%
Frutas tropicais 24,2%
Fraldas descartáveis 21,6%
Cortes bovinos 16,9%
Chocolates 15,6%
Biscoitos 10,7%
Refrigerantes 9,0%

Fonte: Nielsen

 

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/12/06/receita-do-varejo-fisico-alcanca-r-124-bilhoes-na-black-friday.ghtml

Black November 2023: pequenas e médias empresas faturam R$411,5 milhões no online

Já sabemos que refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado foram os grandes destaques da Black November de 2023, crescendo em volume de vendas 24% e 37%, respectivamente. A novidade é que, segundo um levantamento da Nuvemshop, pequenas e médias empresas do varejo online faturaram R$ 411,5 milhões no período — o que representou um aumento de 34% em relação a 2022.

Outro estudo da Neotrust reforça os dados apresentados pela Nuvemshop. Isso porque, no período, pequenas e médias empresas cresceram em faturamento 8,8% e 18,2%, respectivamente. Já em número de pedidos as empresas de porte médio subiram 13%, enquanto as pequenas elevaram o tíquete médio em 10,1%.

Categorias de destaque entre as PMEs

Um dos recortes trazidos pela pesquisadora foi o aumento de vendas por categorias. Entre as PMEs analisadas, os destaques foram:

Moda: R$ 146 milhões;

Saúde & Beleza: R$ 33 milhões;

Acessórios: 27 milhões;

Casa & Jardim: 21 milhões.

De 1º a 30 de novembro de 2023, foram vendidos 6,5 milhões de produtos, volume 22% superior ao do ano passado, com um ticket médio de R$246 por pedido.

Vendas por estados

Os estados que mais venderam foram:

São Paulo (R$197 milhões);

Minas Gerais (R$42,5 milhões);

Rio de Janeiro (R$32,5 milhões);

Santa Catarina (R$29 milhões);

e Ceará (R$22,5 milhões).

Pagamentos

Dentre as opções de meios de pagamento utilizados na Black November, cartão de crédito se manteve como o método mais utilizado. Representando metade de todos os pedidos pagos, foi seguido pelo Pix, que representou 40%.

Na análise foram consideradas as vendas realizadas durante todo o mês de novembro da base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-november-2023-pequenas-e-medias-empresas-faturam-r4115-milhoes-no-online

Panorama Black Friday: GfK apresenta estudo sobre pontos de atenção do evento de 2023

A Black Friday de 2023 teve diversas características inéditas para o varejo. Houve crescimento em vendas de pequenas e médias empresas, aumento do tíquete médio, problemas de instabilidade dos e-commerces .

Passado todo esse furor, a GfK traz uma análise mostrando que, diferente dos anos anteriores, as vendas se espalharam ao longo das semanas de novembro.

Isso, inclusive, já torna o período como o principal mês de vendas para o segmento de eletroeletrônicos, com crescimento de 12% em unidades quando comparado ao mesmo período de 2022. Já em faturamento, a pesquisadora afirma uma queda de 3% por conta da mudança do perfil de itens vendidos. Aqui, destaque para um mix de produtos mais focados em eletroportáteis e algumas categorias de linha branca — smartphones, que historicamente era a estrela dessa sazonalidade, não rendeu bem.

Pré-Black Friday foi melhor

Fernando Baialuna, diretor de Varejo e Consultoria da GfK, explica que as semanas que antecederam a Black Friday tiveram um resultado melhor do que própria semana do evento. “A Black November cresceu em unidades, mas apresentou uma retração em valor, claramente refletindo a mudança de mix e a venda de itens com preços menores, como os eletroportáteis, por exemplo.”

No acompanhamento das vendas semana a semana, há uma retomada do varejo físico. Nesse ínterim, vale destacar supermercados/hipermercados e redes de varejo regionais especializadas em eletroeletrônicos, que cresceram especialmente na semana da Black Friday. Já na semana da Black Friday, os varejos regionais cresceram 2% em volume, enquanto os varejos nacionais apresentaram queda de 8,6% na comparação direta com as vendas da semana da Black Friday de 2022.

Campeões de vendas na Black November

As ondas de calor que atingem o Brasil trouxeram uma nova realidade para as vendas na Black Friday, impulsionando itens de eletroportáteis e linha branca. Refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado cresceram 24% e 37%, respectivamente, em volume durante o mês de novembro. A categoria de ventiladores cresceu 138%, contribuindo para destacar o setor nas vendas de Black November e Black Friday de 2023 — e isso inclui as buscas registradas no Google.

Na Black November os Eletroportáteis também se destacaram, com filtros de água e fritadeiras sem óleo (air fryers) crescendo 18% e 15%, respectivamente. “As fritadeiras crescem historicamente e cresceram dois dígitos na Black November e na Black Frida. Este ano, por conta das altas temperaturas e de uma comunicação mais contundente por parte dos varejistas, os ventiladores, assim como o ar-condicionado, ganharam uma maior relevância para os consumidores.”

Mudanças de hábitos

Itens específicos de informática como monitores e impressoras se destacaram. Isso reflete em algumas mudanças de hábitos que alavancam as vendas, por exemplo, de categorias também específicas como console de videogames. Em contrapartida, TVs e smartphones retraíram vendas em unidades. TVs em uma redução natural em um ano pós-Copa do Mundo. Smartphones, como uma categoria amadurecida, depende das trocas por upgrades de produto e que estão se prolongando por conta de o próprio consumidor manter os aparelhos em uso por mais tempo.

“Podemos dizer que esta Black Friday teve como principal atrativo itens de oportunidade e de menor desembolso. O evento de 2023 será lembrado também por uma mudança circunstancial do comportamento de compras do consumidor, que está mais endividado e cauteloso. Por isso, racionalizou a compra de custo-benefício para produtos de necessidade e não produtos de desejo. Ventiladores, refrigeradores e ar-condicionado são os símbolos da Black Friday de 2023 para eletroeletrônicos”, finaliza Baialuna.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/panorama-black-friday-gfk-estudo-evento-de-2023

Greve dos auditores da Receita Federal atrasa recebimento de compras internacionais

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal segue causando transtornos não só para o Ministério da Fazenda, mas também para quem fez compras internacionais antes e durante o 11.11 e na Black Friday.

Isso porque os pacotes de encomendas se acumulam em galpões de aeroportos e caminhões fazem filas em portos e fronteiras do país. Apenas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, são mais de 200 mil remessas internacionais represadas.

O Sindicado dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) diz que a greve da categoria já dura duas semanas e, apesar das ordens judiciais, eles devem continuar lutando pelo reajuste do chamado “bônus de eficiência”.

Em negociação recente com o governo, os auditores consideraram a proposta “muito inferior ao que foi acordado em 2017”. Por isso, a tendência é de que as negociações continuem acontecendo ao longo das próximas semanas.

Enquanto isso, cerca de 30% dos auditores seguem trabalhando, mas em um ritmo mais lento que a demanda. Os auditores também estão fazendo uma ação chamada “Dia do canal vermelho”.

Neste dia, os profissionais intensificam o rigor nas fiscalizações, verificando todas as encomendas que passam nos portos, aeroportos e fronteiras.

Durante a operação, todos os produtos irregulares que poderiam passar em uma “análise por amostra” acabam sendo tributados ou apreendidos.

Por enquanto, não há previsão para o fim da greve, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta semana, que os trabalhadores do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) retomem a atividade.

‘https://www.tudocelular.com/mercado/noticias/n215137/greve-auditores-receita-federal-atrasa-importacoes.html

Black Friday: a data ainda é a mais importante do varejo?

Um dos eventos mais aguardados no calendário do varejo brasileiro acabou de acontecer: a Black Friday. Desde 2010, primeiro ano do evento no país, os consumidores associam a data a uma forte temporada de compras com grandes descontos.

É difícil encontrar lojistas que não toquem no assunto em novembro, principalmente na penúltima semana do mês. Para entendermos sobre a questão de sua relevância, precisamos listar os pontos fortes para o varejo e analisar como o sucesso da Black Friday está diretamente ligado ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil.

Para muitos, esse é o momento mais aguardado do ano para aproveitar os descontos em uma ampla gama de produtos, desde eletrônicos e moda até eletrodomésticos e itens de beleza.

Atração do cliente e iniciativas

Indo além da perspectiva do consumidor, a data foi uma ótima oportunidade para o varejo atrair o público desde o começo de novembro. Isso incluiu o “esquenta Black Friday”, com descontos antecipados por parte dos lojistas, o que foi adotado por diversas marcas ao longo do mês, e o planejamento e a pesquisa, do lado dos consumidores. Por esse motivo, vale ressaltar a importância do empreendedor que teve que se preparar e disponibilizar sua “melhor” vitrine para não perder o cliente que chegou até a sua loja em busca de promoções.

Algo que foi ganhando destaque e evoluiu ainda mais nessa última Black Friday foram as ações e iniciativas que vão além das ofertas, como cashback ou demonstração de produtos ao vivo, games in app e parcerias com influenciadores, gerando entretenimento por meio de live commerce, por exemplo. Tudo isso torna a experiência do consumidor valiosa e contribui para que o evento mantenha o status de uma das principais datas do varejo.

O mercado se reinventa a cada ano – ou por que não dizer – a cada mês. As promoções da última sexta-feira de novembro não são mais uma novidade, mas podem ser inovadoras, como o próprio live commerce, aqui mencionado.

A data sempre é uma oportunidade de trazer novos clientes, fidelizar os antigos, e aproximar o consumidor de uma marca. Oferecer um atendimento de qualidade, com agilidade e uma boa experiência de compra, incluindo entrega no prazo, colaboram para que o usuário se torne um comprador assíduo. É um evento em que engajar o comprador é desafiador pela grande oferta e concorrência acirrada, mas que também pode melhorar a reputação de uma loja ou impactar novos públicos.

Sim, a data continua sendo importante

A Black Friday também é um chamariz para o Natal. As ofertas de novembro deram início à temporada de compras de fim de ano, o que pode impactar positivamente as vendas de dezembro, com muitos brasileiros antecipando os presentes. O varejo sabe disso e, por isso, continua atraente.

Após mais uma edição, afirmo que a Black Friday ainda é um dos mais importantes períodos do varejo brasileiro. Para os consumidores, uma oportunidade de conhecer novas marcas, adquirir produtos necessários com preços acessíveis e ainda vivenciar uma experiência de compra que pode ser leve e divertida. Para as PMEs e grandes empresas, é a hora de mostrar o valor de seus produtos, colocar a estratégia de marketing e logística em prática e atrair novos clientes. Inovação, criatividade e engajamento são as palavras que fizeram da Black Friday o grande evento do ano para todos.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/black-friday-a-data-ainda-e-a-mais-importante-do-varejo

Black Friday 2023: pequenos e médios varejistas crescem no período, diz Neotrust

A Black Friday 2023 não foi como o esperado, conforme mostraram os dados do painel Hora a Hora, da Confi.Neotrust. No entanto, em recortes mais específicos do setor, viu-se esperança entre pequenos e médios varejistas. Ambos, segundo Luiz Cambraia, head de Vendas da Neotrust, tiveram resultados ímpares neste ano.

Em levantamento consolidado uma semana após a Black Friday, a Neotrust apresentou um panorama positivo para ambas classes de empresas. Nos principais índices (faturamento, pedidos e ticket médio), a comparação entre grandes, médios e pequenos players ficou da seguinte forma:

“Não foi como esperávamos e uma série de fatores contribuíram para isso, como a queda na venda de eletrônicos e o fato da Black Friday ter sido, na verdade, uma Black November”, explicou Cambraia.

Para o gráfico, entende-se que médios e pequenos varejistas entender melhor o novo conceito da Black Friday em 2023. O início das promoções e do fomento à data foi muito antes neste universo, o que pode ter influenciado nos resultados melhores.

Outro fator positivo, como já citado logo ao fim da Black Friday, foi o número de produtos adquiridos por pedido. O número deste ano, que chegou a média acima de três itens por compra, pode representar um ponto de exploração para os próximos anos.

“Acredito que há oportunidades, seja pela amplitude ou maturidade atual do mercado brasileiro, de aumentar o número médio de itens comprados nas Black Friday’s que virão. Somos benchmarking para outras regiões e nossa estratégia, de forma geral, pode ser ainda melhor de 2024 em diante”, salienta o executivo.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-2023-pequenos-e-medios-varejistas-crescem-no-periodo-diz-neotrust

Black Friday tem desempenho abaixo de 2022, apesar de bons resultados das gigantes varejistas

Consumidores mais conscientes e endividamento das famílias freiam gastos na data, mas lojistas apostam em Natal melhor.

A Black Friday de 2023 apresentou um quadro complexo para o comércio brasileiro. Enquanto alguns setores enfrentaram desafios e tiveram baixa procura por produtos, outros segmentos mostraram força e apresentaram resultados satisfatórios. Promoções pouco atraentes, endividamento das famílias e um esticamento do período de promoções contribuíram para o enfraquecimento da data, famosa nos EUA, porém ainda engatinhando no seu décimo-terceiro ano no Brasil.

De acordo com dados da Confi.Neotrust e ClearSale, empresa que monitora o volume de vendas on-line no país, o comércio apresentou uma queda de 16,3% nas vendas no dia em comparação ao ano anterior, com 8,2 milhões de pedidos. Esse resultado expõe a dificuldade das empresas em levar os consumidores às compras no dia de promoções e mostra um grau de desconfiança com as “Black Fraudes”, termo muito utilizado na internet para se referir às manipulações de políticas de descontos praticadas por algumas empresas.

Um dos motivos para esse resultado é o prolongamento das promoções para todo o mês de novembro. Enquanto nos EUA, os descontos agressivos servem para “limpar” o estoque das lojas para o Natal, o Brasil criou a famosa “Esquenta Black Friday”, que se tornou um atrativo para que os consumidores pesquisem com mais calma e tenham tempo de planejar as compras.

Sérgio Scarpelli, head de criação da Agência Amithiva, acredita que esta tendência veio para ficar. “Com essa estratégia, vemos os consumidores comprando de forma mais constante durante um período maior, não focando apenas na data da promoção”, explica. Este cenário demonstra um comportamento mais consciente por parte dos clientes, que podem pesquisar por um período maior e planejar a compra com mais tranquilidade.

A postura mais responsável fez com que as grandes varejistas se programassem há mais tempo e preparassem promoções mais tentadoras. O publicitário Leopoldo Jereissati acredita que o mercado está em um momento de maturidade. “Nos primeiros anos de adesão no Brasil, o varejo e a indústria ainda estavam desorganizados. Agora, a data é hiperconhecida e conquistou um apelo significativo no imaginário do brasileiro. As marcas se preparam para uma data mais madura e consumidores mais atentos”, disse.

Foi o caso da empresária Jessyca Polyanna, 39 anos, que faz parte do grupo que não comprou nenhum item na Black Friday. “Eu queria comprar um ar-condicionado, mas não consegui. Passei grande parte do mês procurando na internet um aparelho que estivesse dentro do meu orçamento, mas não encontrei”, lamentou.

Segundo ela, o calor fez com que a demanda aumentasse e os preços subissem. “Cheguei a ir no shopping para comprar na loja física, mas os preços estavam altíssimos, e os que estavam mais acessíveis não tinham em estoque. Sem condição. Agora vou esperar essa época passar para ver se encontro algum mais em conta”, explica.

Essa “atenção” por parte dos clientes apontam para um problema ainda mais amplo: o endividamento das famílias, que reduz consideravelmente o poder de compra a pouco mais de um mês para o Natal. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 87% das famílias brasileiras têm dívidas com cartão de crédito. Já o levantamento “Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro 2023”, do Serasa, mostra que, das dívidas feitas no cartão de crédito, 46% são de itens como eletrodomésticos, roupas e outros.

Pesquisas na internet por preço

Quem decidiu aproveitar a data para comprar algum item desejado preferiu pesquisar antes, em vez de sair às ruas. Um dos sintomas dessa busca por promoções que, de fato, valham a pena é a alta no volume de tráfego na internet. Uma pesquisa da empresa de e-commerce Criteo apontou que o tráfego da web no Brasil foi forte durante todo o fim de semana.

Somente na sexta-feira, 24 de novembro, a movimentação online aumentou 36% em comparação com 2022. Quando ampliamos o período para o sábado, 25, e domingo, 26, o tráfego online aumentou 26% se comparado ao ano anterior.

Busca on-line favoreceu gigantes varejistas

Uma preparação mais adequada e poder de negociação com fornecedores explica o bom resultado de gigantes varejistas como Magazine Luiza e Tele-Rio. A empresa paulista divulgou que, segundo o Google, foi a mais buscada durante a data e, somando as duas principais lojas de aplicativos para dispositivos móveis, o app de varejo apresentou o maior número de downloads.

Esse resultado gerou em número recorde de vendas. Segundo a assessoria da varejista, a Black Friday de 2023 foi a mais rentável da história. Entre os itens mais vendidos estavam televisores e smartphones, travesseiros e pneus — além de grande procura por fritadeiras elétricas. No site de tecnologia do grupo, o destaque foi o Playstation 5. A empresa afirmou que o número de consoles vendidos, se empilhados, teriam a mesma altura de dez torres Eiffel.

Armando Asenjo, Gerente Comercial da Tele-Rio, varejista que atua há 65 anos no Rio de Janeiro, também celebrou o bom resultado no período. Segundo ele, as vendas na Black Friday de 2023 superaram em dois dígitos o resultado no ano anterior.

Segundo o gerente, a onda de calor que castigou a cidade na semana anterior influenciou as buscas dos consumidores. “Tivemos uma procura bem acima do esperado por refrigeradores e, principalmente, de modelos grandes. Máquinas de lavar e fogões também foram muito demandados. Parece que os clientes aproveitaram para renovar o enxoval da casa para o Natal”, disse.

Outros itens tradicionais como televisores e videogames também se mantiveram entre os destaques. A única baixa entre os produtos mais desejados durante o período, segundo Asenjo, foram os smartphones. “Foi uma surpresa negativa. Sempre esperamos uma boa saída, mas desta vez ficaram atrás de outros itens”, complementou.

O gerente afirmou que a empresa manteve algumas promoções até a última segunda-feira, 27, e já se prepara para o Natal. “Pelo resultado da Black Friday, as expectativas para o Natal até cresceram, estamos animados e revisando e melhorando as nossas ofertas”, disse.

Pesquisa mostra otimismo entre os lojistas cariocas 

Se no dia da Black Friday, o tempo ruim e as promoções nem sempre tão atraentes esfriaram o ânimo dos consumidores, para o Natal — data que representa cerca de um terço do faturamento anual para o setor — a expectativa está aquecida.

Uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) apontou que grande parte dos comerciantes cariocas acredita em um acréscimo de 6% nas vendas para o período. Foram ouvidos 350 empresários em todo o município.

De acordo com o CDLRio, os comerciantes planejam diversas atrações para atrair os consumidores: promoções, kits temáticos, liquidações, brindes e sorteios. Além disso, os estabelecimentos pretendem oferecer planos de pagamentos facilitados para os clientes não saírem com as mãos vazias. Os lojistas acreditam que itens mais procurados serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias.

Sara Valente, 30 anos, aproveitou a Black Friday para presentear o filho com uma televisão. Com a chegada do Natal, a dona de casa vai apertar os cintos, presentear apenas parentes mais próximos, e já definiu o valor máximo.

“Estou pensando em comprar roupas e perfumes, que estão mais em conta e todo mundo gosta. Além disso, cada um não vai passar de R$ 100”, disse. Sara também vai dar preferência às lojas que facilitarem o pagamento a prazo. “Se puder parcelar, eu vou fazer, sim”, concluiu.

Para 59% dos lojistas entrevistados, o preço médio dos presentes por pessoa deverá ser de R$ 200, e os clientes deverão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido pelo cartão de débito, Pix e, por último, dinheiro. Para aumentar as vendas, 60% dos entrevistados disseram que pretendem abrir as lojas nos domingos de dezembro e estender o horário de atendimento. Para isso, 68% dos lojistas de rua planejam aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o otimismo para o Natal é reflexo do clima que a data inspira e também se justifica pelo comportamento da economia e dos resultados dos indicadores econômicos que impactam a atividade. “Por exemplo, a queda da taxa de desemprego que, no primeiro trimestre, estava em 8,8%, caiu para 7,7%, com cerca de 100 milhões de pessoas ocupadas, número que tende a crescer”, disse.

Ele destaca que a inflação domesticada também colabora para a perspectiva otimista. “No âmbito industrial, nos nove primeiros meses deste ano, os preços ao produtor registraram deflação (-5,43%). Hoje, sem os efeitos da pandemia e com os mercados equilibrados, a inflação ao consumidor segue trajetória declinante. No acumulado até outubro cravou 3,75%, ao passo que em igual período de 2022 ficou mais elevada (4,70%).

Como os indicadores estão melhores em 2023 e as chances de a economia brasileira repetir a taxa de crescimento de 2022 ainda são boas, o comércio se beneficia. O ambiente econômico dita o comportamento do consumidor. É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente”, conclui Aldo.

Expectativa para o 13º salário

Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a chegada do 13º salário promete injetar R$ 291 bilhões na economia brasileira até dezembro. O montante projetado para 2023 representa cerca de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

‘https://odia.ig.com.br/economia/2023/12/6750785-black-friday-tem-desempenho-abaixo-de-2022-apesar-de-bons-resultados-das-gigantes-varejistas.htm