Black Friday movimenta R$ 6,9 bilhões no e-commerce brasileiro, revela ABComm

Durante a Black Friday, além do aumento de buscas por airfryers e smartphones, a data também trouxe um suave crescimento para o varejo físico, atingindo a marca de 1,9% durante o final de semana, a Black Week. Já para o e-commerce brasileiro, a data movimentou mais de R$ 6,9 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o levantamento, foram cerca de 10,2 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 676 por cliente.

Os segmentos de produtos com maior procura foram os Eletrodomésticos, Telefonia, Eletrônicos, Moda, Casa e Decoração. Além disso, os dados analisaram a semana do dia 20 até 27 de novembro, onde no último dia ocorreu a Cyber Monday, que encerrou o ciclo da data.

A previsão da ABComm para o e-commerce é promissora, pois a associação estima o alcance de R$ 185,7 bilhões até o fim do ano. Entretanto, atingir o resultado ainda vai depender da boa performance de vendas no Natal.

 

Pós-black friday: como se organizar, o que fazer?

A Black Friday é um dos momentos mais aguardados e movimentados para os consumidores e varejistas. Conhecida por suas ofertas e descontos imperdíveis, essa data ultrapassou as fronteiras do comércio físico e se estabeleceu firmemente no comércio eletrônico.

No entanto, o sucesso da Black Friday não se encerra quando os relógios marcam o fim desse dia de promoções frenéticas. Na verdade, o período de pós-Black Friday é igualmente importante e estratégico para garantir não apenas vendas contínuas, mas também a fidelização dos clientes e o fortalecimento da marca.

Como manter as vendas contínuas pós-black

Na fase de pós-Black Friday, a atenção e os cuidados aos consumidores podem definir a percepção final sobre a marca e influenciar as decisões de compras futuras. Confira alguns pontos importantes para garantir o sucesso contínuo do e-commerce!

Análise de desempenho

Esse é o momento ideal para avaliar as métricas de vendas, os custos operacionais, tráfego e conversões, para facilitar a identificação do que funcionou bem e o que pode ser melhorado para aumentar a lucratividade.

Estoque e logística

Mesmo após um período de alta demanda, os níveis de estoque precisam ser revisados e estarem prontos para garantir que os produtos mais populares ainda estejam disponíveis.

Otimização do site

A otimização do site é essencial para garantir que ele permaneça rápido e com fácil navegação para a experiência do usuário ser a melhor possível, independentemente do dispositivo a ser utilizado.

Segurança Online

É muito importante reforçar a segurança do site para proteger os dados dos clientes. Isso também é um fator decisivo para construir confiança e evitar eventuais problemas.

Feedback dos clientes

O atendimento não pode ser encerrado logo após a venda. É importante estar em contato para que o feedback recebido possa aprimorar continuamente a experiência do cliente e contribuir para a fidelização.

Estratégias de Marketing Pós-Black Friday

Esse é um ponto essencial para manter o interesse dos clientes. Isso pode incluir desde promoções contínuas, newsletters e campanhas nas redes sociais.

Os programas de fidelidade, descontos exclusivos e uma comunicação com conteúdo relevante, também são opções estratégicas que podem ajudar a manter os clientes engajados.

Planejamento para as próximas campanhas

A Black Friday marca a temporada de compras de fim ano, portanto, é imprescindível analisar e já planejar as futuras campanhas sazonais ou promoções especiais para manter a relevância e o interesse dos clientes ao longo do ano.

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Em um cenário cada vez mais competitivo, adotar soluções tecnológicas não somente simplifica processos internos, mas também é fundamental para fortalecimento de marca e o bom relacionamento com o cliente.

Procon Black Friday 2023 – veja o balanço das empresas mais reclamadas

Até o início da tarde do último sábado (25/11), mais de 1 mil consumidores buscaram o Procon-SP para registrar reclamações relacionadas a compras ou contratações na Black Friday. A maior parte das queixas (36%), segundo o levantamento, refere-se à não entrega ou demora na entrega, com um registro total de 363 reclamações.

Além das questões de entrega, outros problemas significativos foram apontados pelos consumidores, como a maquiagem de desconto — gerou 150 reclamações. Também estão incluídas da lista:

– mudança de preço ao finalizar a compra (129 reclamações);

– pedido cancelado após a finalização da compra (118);

– e produtos e/ou serviços entregues de forma diferente do pedido, incompletos e/ou danificados (86).

Maquiagem de preços e a força das redes sociais

A prática de maquiagem de desconto ganhou destaque na publicação da fundação. Isso porque foi a segunda maior fonte de insatisfação do consumidor na Black Friday, que percebeu alguma alteração no valor anunciado durante a finalização da compra.

Além das reclamações formalizadas presencialmente, o Procon-SP também registrou um volume considerável de interações nas redes sociais. Foram recebidas 295 consultas e solicitações de orientação relacionadas à Black Friday, indicando que os consumidores estão buscando ativamente informações e apoio online para resolver suas questões.

As mais reclamadas na Black Friday

Desde o início do mês, o Procon disponibilizou um espaço para o registro de queixas relacionadas à data promocional. A seguir, você acompanha as empresas mais reclamadas, seguido dos principais problemas relacionados:

Magazine Luiza / Netshoes / Época Cosméticos / Magalupay / Hub Fintech: 76 reclamações (7,55%);

Mercado Livre: 39 reclamações (3,87%);

Via / Casas Bahia / Ponto Frio / Extra.com.br: 35 reclamações (3,48%);

Carrefour: 32 reclamações (3,18%);

Claro / Net / Embratel / Nextel (América Móvil): 29 reclamações (2,88%).

Reclame AQUI revelou 34,5% reclamações este ano

Do início da monitorização pelo Reclame AQUI, das 12h de quarta-feira (22/11) até as 6h da sexta-feira (24/11), os consumidores registraram 7.328 reclamações referentes à Black Friday. Em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, no qual foram registradas 5.447 reclamações, o ano de 2023 demonstra um crescimento significativo de 34,5%.

De acordo com a empresa, o Mercado Livre assumiu a primeira posição entre as empresas mais reclamadas. O motivo, neste caso, seria uma falha no uso de um cupom de R$1 mil veiculado durante o programa Altas Horas, da Rede Globo, na noite do último sábado (25/11). Na manhã desta segunda-feira (27/11), a empresa já acumulava um total de 2.253 reclamações no Reclame AQUI.

 

Black Friday: vendas online caem em relação a 2022

Resultados da Black Friday de 2023 indicam queda em número de pedidos e faturamento; eletrodomésticos e eletrônicos se destacam entre as categorias.

O otimismo para a Black Friday de 2023 movimentou o varejo neste ano, mas resultados preliminares indicam queda nas vendas. De acordo com a NielsenIQ Ebit, o faturamento do e-commerce brasileiro para a data caiu 13%. Ao mesmo tempo, pedidos declinaram em 9%.

A mensuração refere-se ao acumulado entre meia noite e 19h da última sexta-feira, 24, na comparação com o mesmo período de 2022.

Em nota, Marcelo Osanai, executivo responsável pela NielsenIQ Ebit, afirmou que os resultados poderiam ser creditados à antecipação de compras na quinta-feira, altas taxas de juros e endividamento das famílias. “O consumidor que tinha alguma folga orçamentária comprou antes, o restante preferiu adotar uma postura mais cautelosa diante das incertezas mencionadas”, apontou.

Já a Neotrust apresentou números referentes ao último final de semana, até domingo, 26, às 23h59. Segundo a empresa, o faturamento total do comércio eletrônico movimentou cerca de R$ 5,2 bilhões. Apesar do montante alto, há uma queda de 14,6% quando comparado ao mesmo período no ano passado. Os pedidos também diminuíram em 16,3%, representando 8,2 milhões.

Para traçar os resultados da Black Friday, a companhia se baseou em dados de mais de 2.500 varejistas on-line de todo o Brasil.

Principais categorias da Black Friday 2023

Entre as categorias, os eletrodomésticos se destacaram em número de pedidos e faturamento (20,6% do total). A Neotrust registrou 501 mil pedidos e R$ 1 bilhão em faturamento – uma queda de 4,1%. Na sequência, aparecem os eletrônicos, com 15,2% de todos os produtos comercializados. Foram feitos 440 mil pedidos ao todo, gerando um faturamento de R$ 767 milhões. Também houve queda de 16,3% no faturamento.

Telefonia aparece em terceiro lugar, com 309 mil de pedidos e R$ 587 milhões em faturamento (-33,2%). Moda e acessórios aparecem representando 7,3% de todos os itens vendidos, com 1 milhão de pedidos e arrecadação de R$ 362 milhões (-7,2%).

Segundo a empresa, o ticket médio aumentou em 2,1% no que diz respeito ao ano passado, chegando a R$ 639,47.

Em relação ao perfil do consumidor, as mulheres lideraram representando 59,3% das compras. Já em faixa etária, consumidores entre 36 e 50 anos representaram a maior parcela das compras, totalizando 35,3%: uma queda de 0,4 pontos percentuais.

 

Black Friday 2023 movimenta bilhões, mas frustra expectativas das varejistas brasileiras

O comércio eletrônico registrou cerca de 4,5 bilhões em vendas no Brasil, 14,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Pelo segundo ano consecutivo, as apostas de faturamento recorde na Black Friday foram frustradas.

Embora o valor médio gasto por pessoa na sexta-feira mais esperada pelo varejo tenha registrado um leve aumento na comparação anual, o faturamento ficou aquém do esperado.

No período entre quinta-feira (23), às 00h, até sábado (25), às 23h59, o comércio eletrônico brasileiro registrou cerca de 4,5 bilhões em vendas, bem abaixo dos R$ 6,9 bilhões esperados. A cifra bilionária foi 14,4% menor do que a do mesmo período do ano passado.

O número de pedidos também apresentou recuo. O volume de “carrinhos” atingiu 6,9 milhões, o que representa uma queda de 15,5% na base anual.

Vale lembrar que a redução do volume de compras já era esperado. Isso porque no ano passado, a Copa do Mundo contribuiu para aumentar as vendas no e-commerce na Black Friday, além das festas de fim de ano.

As informações são da Hora a Hora, da Confi.Neotrust, empresa de inteligência de dados, em parceria com a ClearSale, companhia de inteligência de dados e soluções para prevenção a riscos.

Vale ressaltar que o levantamento considera apenas as vendas no comércio eletrônico. Ou seja, o volume das lojas físicas não foi incluído na pesquisa.

Segundo o levantamento da plataforma, os produtos mais vendidos nesta edição da Black Friday são:

  • Eletrodomésticos (20,8%);
  • Eletrônicos (15,5%);
  • Telefonia (11,8%).

Já em relação aos pagamentos, a transferência instantânea, o PIX, não foi o mais utilizado pelos consumidores. Cerca de 56,6% das compras no comércio eletrônico foi realizada via cartão de crédito.

O PIX ficou em segundo lugar, representando 30,4% das transações. O boleto bancário, por sua vezes, foi o meio de pagamento utilizado em 7,9% das vendas.

Por fim, a carteira digital (e-wallet), cashback, pagamentos no débito e vales representaram cerca de 5,1%.

Black Friday: Quem comprou mais? 

O levantamento da Hora a Hora em parceria com a ClearSale apontou que o ticket médio, ou seja, o valor gasto por pessoa, na Black Friday 2023 foi de R$ 659,12 — cerca 1,3% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.

Nesta edição, as mulheres lideraram as compras. Elas representaram cerca de 59,2% dos consumidores.

Além disso, o volume de compras foi maior entre o público feminino na faixa etária entre 36 e 50 anos, sendo 35,1% do total.

As pessoas de até 25 anos, por sua vez, foram os que menos compraram no auge das promoções na última sexta-feira (24), representando apenas 16,8% dos consumidores.

Fraudes também caem

No âmbito das fraudes, o período sofreu 28,5 mil tentativas de ações fraudulentas, representando em valores aproximadamente R$ 41 milhões. Esse valor é cerca de 20% a menos na comparação com o ano anterior.

O ticket médio das tentativas foi de R$ 1.383,66.

No sábado (25), as categorias mais impactadas pelas ações dos golpistas foram: bebidas (1,5%), joias (1,3%), petshop e supermercados (1,2%), e, por último, ferramentas (1%).

 

 

Black Friday de 2023 deve ser uma das mais movimentadas dos últimos anos

Dados do Google Trends apontam, ainda, aumento expressivo na busca por produtos para combater o calor.

A Black Friday de 2023 deve ser uma das mais movimentadas dos últimos anos. Segundo dados divulgados pelo Google relacionados aos últimos sete dias, as buscas pela expressão “Black Friday” estão 50% maiores do que no mesmo período de 2022.

No terceiro trimestre deste ano, as pesquisas na plataforma pela mesma expressão já haviam alcançado o recorde histórico em relação ao mesmo período em anos anteriores.

“Em linhas gerais, quando falamos de intenção de compra, alguns fatores chamam atenção: o cenário mais estável e perspectiva financeira favorável, bolso menos apertado e aumento das buscas pela maioria das categorias do varejo, maior intenção de compra e, por fim, um consumidor mais maduro e consciente, buscando mais para fazer as melhores escolhas nesta Black Friday”, diz Gleidys Salvanha, diretora de Negócios para o Varejo do Google Brasil.

Estudo do Google encomendado à Offerwise realizado em outubro também mostrou um cenário de maior otimismo dos consumidores para aproveitar as promoções. Os dados indicaram que sete em cada dez consumidores acreditavam, em outubro, que sua situação financeira iria melhorar. O resultado representava um aumento de 23% em relação a 2022.

Um terço dos entrevistados disse que estava com menos da metade de seu orçamento comprometido e 16% estavam com quase todo o orçamento comprometido. Em média, esses consumidores afirmaram que desejavam comprar itens de quatro categorias. Entre as apontadas como as mais desejadas, estavam moda, beleza, eletrodomésticos e celulares.

Onda de calor impulsiona consumo

A onda de calor que tem acometido o País nas últimas semanas deve ditar tendências na  Black Friday deste ano. Produtos como ar-condicionado, ventilador e climatizador, por exemplo, ficaram entre os dez mais clicados todos os dias desta semana no Google Shopping e ganharam destaque nas buscas.

Em Itens para Pets, o tapete gelado foi o termo mais clicado ao longo desta semana, tendo registrado um crescimento de 25% de terça para quarta-feira. Em Cama, Mesa e Banho, o cobertor de resfriamento foi o quarto produto mais clicado no período. Os cliques em desodorante cresceram 23%.

Além disso, segundo os dados divulgados pelo Google nesta quinta, 23, as consultas por protetor solar cresceram 32% em 24 horas. Outra curiosidade é o grande interesse do brasileiro por geradores de energia. De segunda a terça-feira, o produto foi o terceiro mais clicado na categoria Casa & Construção.

Clássicos da Black Friday

Produtos tradicionalmente buscados na Black Friday, como eletrodomésticos, eletroportáteis e itens de telefonia, começaram a aumentar no Google no Brasil nas últimas semanas. Nesta quarta-feira, a maioria dos produtos mais clicados no Google Shopping fez parte dessas categorias.

O iPhone 13 e 14 foram os dois termos que geraram mais cliques na plataforma. As buscas pelo modelo Galaxy S23 da Samsung cresceram mais de 300% em 24 horas.

Outro produto com crescimento de interesse no período foi a Air Fryer, com aumento de 76% nos cliques. O nome da fritadeira elétrica foi o terceiro mais clicado no Google Shopping. Na última segunda-feira, lava louças registraram alta nas buscas de 143%, lava e seca, de 127%, e cafeteira, de 91%.

Ainda assim, as buscas no Google mostram uma tendência de diversificação na cesta de compras do brasileiro para a data. Categorias menos tradicionais, que já vinham crescendo ao longo do ano, estão acelerando na semana da Black Friday.

Em Perfumaria e Cosméticos, os cliques em niacinamida (vitamina B3) mais que dobraram em 24 horas. Suplementos tiveram aumento de buscas de 24% em relação ao ano passado. O destaque, nesse caso, vão para expressões como whey protein (alta de 49%), pré-treino (31%), maca peruana (24%) e vitamina B12 (21%).

Dona do jogo: IA generativa vai turbinar a Black Friday

O papel crucial da inteligência artificial na personalização, eficiência e inovação durante o pico de vendas.

Com a Black Friday virando a esquina, os varejistas já estão se colocando a postos para travar a batalha pela atenção dos consumidores. A data comercial é crítica para realizar um bom fechamento anual, sobretudo quando consideramos que a intenção de compras em 2023 cresceu 32% em relação a 2022, segundo um estudo da MField.  A maioria das pessoas pretende realizar suas compras online, o que aponta para a importância de acompanhar as tendências nas redes sociais e oferecer um atendimento 24h por dia. Neste cenário, qual é o papel dos serviços automatizados de comunicação e de sondagem das redes sociais?

Há algum tempo, soluções e tecnologias que utilizam IA generativa, interpretação de imagens, análise de vídeos e de documentos já existem para facilitar a comunicação das empresas com uma grande quantidade de clientes de modo muito assertivo, em tempo real. O ChatGPT, da OpenAI, chegou para mostrar um pouco de como isto funciona para um público mais amplo e revolucionar o mercado, que já conta com outros concorrentes.

Quando uma empresa possui um serviço de mensageria no estado da arte, este serviço utiliza camadas de soluções inteligentes para dar respostas em tempo real, de modo preciso, sem enrolação. Além disso, é capaz de entender quando o cliente necessita de um atendimento humano também. Isso acontece porque elas trabalham com interfaces conversacionais que têm um volume de dados massivo, o que lhes permite entender o tom de cada conversa e, assim, direcionar suas estratégias de forma mais precisa.

Estas soluções dão uma série de ferramentas e insights inteligentes para empoderar o time de atendimento, fazendo com que ele não fique sobrecarregado e possa ser aproveitado de maneira estratégica. Na temporada de Black Friday, essas mudanças vão fazer toda a diferença na hora da avaliação de desempenho.

Quando pensamos em campanhas de marketing, cada vez menos o custo de se lançar essas campanhas de modo generalizado se justifica. A lógica do e-commerce, como de toda a comunicação online, é a personalização da mensagem. Ou melhor, a hiper personalização, que é a utilização de dados e IA para oferecer experiências mais focadas em cada cliente. Sem dúvidas, o assunto do momento é o customer experience, a chamada experiência do cliente. Isso vale principalmente no atendimento, na hora de entregar ofertas, na entrega de produtos e serviços e no pós-vendas. Compreender o comportamento do consumidor, suas preferências, necessidades e contexto é o que possibilita a criação de ofertas personalizadas e a Inteligência Artificial se tornou a ferramenta certeira para atingir novos níveis de contato com o cliente.

Outra estratégia que nos permite alcançar o cliente é fazer o chamado social listening, que consiste em ouvir o que os consumidores estão dizendo no Instagram, Facebook, X (ex-Twitter), TikTok e Youtube. Tudo por meio da IA. Pois empresas que são capazes de escutar melhor, conseguem conversar melhor. Consequentemente, oferecerem um atendimento mais assertivo

Toda essa análise de dados e processamento por camadas de soluções inteligentes, uma vez consolidadas, permitem inovação real.  Isso revela os ganhos de quem  está pronto para dar um passo adiante, indo atrás do seu público, facilitando ao máximo a sua experiência.

A Black Friday, por ser um dos períodos com maior pico de vendas durante o ano, traz uma dura competição, que exige foco em tempo integral. O atendimento autônomo chega para preservar a equipe de vendas, atender o cliente em tempo recorde e oferecer respostas e ofertas cada vez mais assertivas. Com a disputa por atenção no nível máximo, é preciso entender o seu público, tornar a sua experiência agradável, rápida e prática, responder às dúvidas em tempo hábil, negociar trocas, ser solícito e respeitoso às pessoas que estamos atendendo.  O cliente não espera por menos. ** Luiz Marcelo Santos Junior é Diretor da Unidade de Negócios de Retail & CPG da Blip. O executivo sempre focou sua carreira em inovação e tecnologia. Formado em Administração de Empresas com MBA em Finanças pelo IBMEC, iniciou sua carreira como desenvolvedor de softwares e foi migrando para áreas de negócios e experiência do cliente. Empreendedor, mentor de startups, possui grande experiência no desenvolvimento e gestão de negócios escaláveis.

Em semana de Black Friday, Mercado Pago registra 25% de aumento no volume de vendas

Considerada a maior Black Friday do Mercado Pago em seus 20 anos, o banco digital segue cada vez mais integrado ao Mercado Livre. Segundo Daniel Davanço, Country Head de Pagamentos para Empresas do Mercado Pago, a empresa já registra um aumento de 25% no volume de vendas comparado ao período do ano anterior (19 a 22 de novembro).

“Esses números refletem a assertividade da nossa estratégia em tangibilizar as vantagens do nosso ecossistema para os clientes, em ações nunca antes feitas pelo banco digital, como geração de cupons e descontos”, disse Davanço.

Recentemente, o Mercado Livre revelou uma receita líquida de US$ 3,2 bilhões no trimestre, o que representa um crescimento de 69% com relação ao mesmo período de 2022. Neste caso, o lucro do marketplace mais que dobrou em um ano e chega à marca dos US$ 680 milhões.

Pagamentos e categorias mais vendidas

O executivo completa dizendo que o Pix ganhou espaço entre os meios de pagamentos e mais do que duplicou na semana de Black Friday. Entre as micro e pequenas empresas dentro da plataforma, 89% afirmaram que disponibilizarão tal meio de pagamento.

Para incentivar o uso do Pix, a maioria (82%) dos vendedores pretende oferecer alguma vantagem aos consumidores. Além disso, 89% pretendem dar mais descontos para quem utilizar o meio de pagamento. “A estratégia de incentivar o pagamento por Pix oferecendo mais descontos na Black Friday teve aumento de 34 pontos percentuais em relação ao ano anterior”, lembrou Davanço.

Em relação aos com maior saída dentro do Mercado Livre, destaque para serviços, eletroeletrônicos, saúde e bem-estar e moda. Ventiladores e smartphones, aliás, foram os itens mais buscados na véspera da Black Friday, segundo o Mercado Livre.

União de forças: Mercado Pago e Mercado Livre na Black Friday

Além desse forte movimento relacionado ao Pix, Claudianne Andrade, head de operações do Mercado Pago no Brasil, destaca um aumento da adesão ao uso do cartão por aproximação (tecnologia NFC). Para Andrade, trata-se de um impulsionador para as PMEs frente o aumento da demanda por parte dos consumidores.

“Enxergamos um aumento de 25% no tíquete-médio de transações com essa solução comparando o segundo com o terceiro trimestre deste ano”, afirmou.

35% das PMEs esperam faturar 20% a mais este ano

Para embasar as ações de apoio na preparação dos vendedores para a data, o Mercado Pago realizou uma pesquisa com mais de 6 mil PMEs. Desse total, 77% afirmam estar otimistas e 35% esperam faturar 20% a mais do que na edição passada. O estudo revela ainda que os vendedores estão apostando mais em volume de vendas: 64% esperam um tíquete-médio de até R$ 100.

Além disso, mais da metade (58%) das PMEs já percebeu as oportunidades da antecipação da data: 1 a cada 3 vendedores começaram as promoções em outubro, enquanto 30% no início de novembro. Mais da metade (52%) dos entrevistados está apostando na realização de mais promoções e o Pix tem sido a grande aposta dos vendedores.

Maior gasto dos consumidores e logística como diferencial

Como já mostramos, o Mercado Livre estima um crescimento de vendas 50% maior na Black Friday deste ano, o que leva a um tíquete médio similar ao de 2022. Para tanto, a logística será um diferencial: “Abrimos duas novas operações de fullfilment, uma em Betim (MG) e outra no Rio de Janeiro. Também abriram outras operações de crossdocking e step centers (que são as operações de last mile)”, disse Luiz Augusto Vergueiro, diretor sênior de operações logísticas no Mercado Livre.

Segundo ele, cada uma das operações normais do Mercado Livre tiveram uma ampliação de capacidade e volume para a Black Friday. “Este ano, a grande diferença é que há mais CDs e mais conexão entre as operações, tudo para entregar mais rápido na casa do consumidor. A expectativa dos consumidores é a de ter, na Black Friday, a mesma experiência de compra dos outros dias normais”, concluiu.

Expectativa é que faturamento da Black Friday cresça 12% em 2023, aponta Neotrust

A Neotrust divulgou, nesta quinta-feira (23), a primeira análise a Black Friday 2023. A expectativa, segundo Luiz Otávio Cambraia, head de Vendas da Neotrust, é que o faturamento cresça 12% entre hoje e domingo (26).

Com relação aos descontos, o aumento acontece gradativamente conforme a chegada da Black Friday 2023. De acordo com o levantamento, até às 15h desta quinta-feira (23), 33,9% dos produtos está com 10% ou mais de desconto em seu preço.

“A nossa expectativa é para uma superação de 2022. Contudo, acreditamos que uma possível dificuldade para este ano esteja em termos logísticos, com a vinda de produtos do Norte do país”, complementa.

A progressão da redução nos preços continua de forma descrescente quando falamos de 20% (19,4% dos produtos) e 40% (4,8% dos produtos) de desconto. O decréscimo nos valores, segundo a Neotrust, acontece desde o começo de novembro.

Os dados foram levantados na comparação com o preço real pago (após cupom ou promoção), analisando se ele foi maior ou menor que o preço de setembro deste ano.

Além disso, a pesquisa conta com análise de mais de 2,5 mil e-commerces e grandes varejistas na base da Neotrust.

Descontos por categoria

O desconto na precificação, como mostra a análise da Neotrust, pode variar para cada categoria. No mesmo retrospecto (até 15h de hoje), a categoria Beleza e Perfumaria lidera as promoções, com 44,3% dos produtos com preço reduzido de pelo menos 10% e 25,6% com redução de pelo menos 20%.

Outro destaque é a categoria Telefonia, com 48,3% dos produtos com preços reduzidos de pelo menos 10%, mas só 21,4% com redução maior que 20%.

A categoria Ar e Ventilação está na posição menos favorável, com apenas 8,% dos produtos apresentando um desconto mínimo de 10%.

Shein lidera intenção de compra online durante Black Friday, aponta Conversion

A Shein mantém seu protagonismo no cotidiano do e-commerce brasileiro. Com uma série de manobras ao longo do ano para se fortalecer por aqui, a empresa chinesa de moda aparece, agora, como site com maior intenção de compra para a Black Friday 2023. Os dados são da Conversion.

De acordo com o estudo, a plataforma tem 19% das menções dos consumidores entrevistados quando indagados sobre onde comprarão neste período. A formação do pódio conta ainda com Amazon (18%) e Mercado Livre (16%).

Black Friday

A pesquisa também mostra uma intenção de consumo em alta de 8,7% ante mesmo período em 2022. Ao todo, 90,5% dos entrevistados têm interesse em comprar este ano.

O e-commerce em si, aliás, é a opção mais viável para 40,6% dos entrevistados, enquanto a loja física fica em 26%. Os aplicativos, que também podem ser relacionados ao comércio eletrônico, são o caminho para 25% dos respondentes.

Na lista de categorias mais procuradas, o mapeamento mostra Eletrônicos, Eletrodomésticos (15,72%) e Celulares (14%) com maior destaque. Fora do top 3, segmentos como Moda e Acessórios (11,4%), Calçados (11,32%) e Cosméticos (8,5%) também estão no imaginário do público.

Segundo Diego Ivo, CEO da Conversion, a expectativa é que as vendas de 2023 ultrapassem os resultados da última Black Friday. O executivo acredita que o cenário econômico melhorou e existe espaço para este crescimento.

“A expectativa é de que as vendas da Black Friday deste oultrapassem as do ano passado, considerando a melhora do cenário econômico do país – com juros mais baixos e um aumento tímido do poder de compra. Além disso, o setor de e-commerce mostra-se mais maduro este ano, após absorver lições da pandemia e responder à busca constante por inovação, impulsionada pela acirrada concorrência entre os players do mercado, especialmente diante do boom das plataformas asiáticas”, observa.

O levantamento aponta que o gasto da maioria para o período deve ficar entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.

Análise Shein x Brasil

A ascensão da Shein no Brasil nos últimos meses é notável e importante para compreender o porque dessa liderança, principalmente por estar a frente de duas companhias também de destaque. Na visão de Ivo, isso diz muito sobre o cenário interno do e-commerce.

“O movimento dos consumidores em direção a e-commerces estrangeiros evidencia a necessidade de adaptação das varejistas nacionais em um ambiente cada vez mais competitivo. À medida que a Black Friday se aproxima, a competição entre plataformas asiáticas e varejistas nacionais promete ser acirrada, o que pode proporcionar não apenas desafios, mas também oportunidades para aprendizados e mudanças relevantes no cenário do comércio eletrônico nacional”, explica.

Outro ponto mencionado pelo relatório da Conversion conversa com o fato de outros players brasileiros investirem também no comércio cross border. Isso, na prática, pode ser uma das formas de buscar o equilíbrio com essas empresas internacionais.