Base da transformação digital nas empresas está na infraestrutura de TI

A transformação digital é um tema central no mundo corporativo atual, sendo vista não apenas como uma tendência, mas como uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento das empresas.

No coração dessa revolução está a infraestrutura de TI, que serve como a espinha dorsal sobre a qual se constroem as estratégias digitais mais eficazes. Sem uma base tecnológica sólida, qualquer tentativa de digitalização corre o risco de ser superficial e insuficiente.

A implementação de uma infraestrutura de TI robusta exige um planejamento cuidadoso, investimento significativo e uma visão clara dos objetivos de negócios.

Uma das principais vantagens de uma infraestrutura de TI bem estabelecida é a capacidade de promover a agilidade empresarial. Em um ambiente de negócios em constante mudança, a capacidade de responder rapidamente às novas demandas do mercado é crucial. Sistemas de TI flexíveis permitem que as empresas adaptem suas operações, lancem novos produtos e serviços e respondam aos feedbacks dos clientes com mais rapidez do que nunca.

Outro aspecto crítico é a segurança da informação. Com o aumento das ameaças cibernéticas, garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes é mais importante do que nunca. Uma infraestrutura de TI moderna inclui sistemas de segurança avançados que protegem contra ataques e violação de dados, ao mesmo tempo que garantem a conformidade com regulamentos e normas de privacidade.

A eficiência operacional é outro benefício significativo. Automação, inteligência artificial e análise de dados são apenas algumas das tecnologias que dependem de uma infraestrutura de TI robusta para funcionar corretamente. Essas tecnologias ajudam a otimizar processos, reduzir custos e melhorar a produtividade, permitindo que as empresas façam mais com menos recursos.

No contexto da transformação digital, a experiência do cliente também é profundamente impactada pela qualidade da infraestrutura de TI. Plataformas digitais, aplicativos móveis e serviços online são vitais para atender às expectativas dos clientes modernos, que demandam conveniência, rapidez e personalização. Sem uma infraestrutura de TI eficiente, oferecer uma experiência de cliente superior torna-se um desafio.

A colaboração interna também é facilitada por uma boa infraestrutura de TI. Ferramentas de comunicação e colaboração, como videoconferências, sistemas de gestão de projetos e plataformas de trabalho em equipe, dependem de uma infraestrutura tecnológica sólida para funcionar sem problemas. Isso é particularmente relevante em um cenário onde o trabalho remoto e híbrido se tornaram a norma.

A escalabilidade é um fator crucial para empresas em crescimento. À medida que uma empresa expande suas operações, sua infraestrutura de TI deve ser capaz de acompanhar esse crescimento. Soluções de nuvem, por exemplo, oferecem uma escalabilidade praticamente ilimitada, permitindo que as empresas aumentem ou diminuam sua capacidade de TI conforme necessário, sem a necessidade de grandes investimentos em hardware.

Empresas com infraestrutura de TI moderna relatam um aumento de 20% na agilidade para lançar novos produtos e serviços, segundo a IDC, traduzindo-se em ganhos de mercado e fidelização de clientes.

A segurança da informação é crítica e a infraestrutura robusta é essencial, resultando em 57% menos violações de dados, conforme o Ponemon Institute. A otimização dos processos, por meio da automação e análise de dados, reduz custos operacionais em 30%, segundo a Forrester, permitindo investimentos estratégicos.

Além disso, empresas com infraestrutura robusta são duas vezes mais propensas a desenvolver produtos inovadores, conforme o BCG, e são três vezes mais propensas a superar concorrentes em crescimento e lucratividade, segundo a Accenture.

O papel da infraestrutura de TI na inovação não pode ser subestimado. Tecnologias emergentes, como Internet das Coisas (IoT), blockchain e computação quântica, dependem de uma base tecnológica forte para serem implementadas e exploradas com sucesso. As empresas que investem em uma infraestrutura de TI avançada estão mais bem posicionadas para adotar essas inovações e ganhar uma vantagem competitiva significativa.

Além disso, a sustentabilidade também entra em jogo. A infraestrutura de TI moderna pode ajudar as empresas a reduzir seu impacto ambiental, por meio de soluções mais eficientes em termos de energia e operações mais sustentáveis. Data centers ecológicos, por exemplo, utilizam tecnologias de resfriamento avançadas e fontes de energia renováveis para minimizar o consumo de energia e as emissões de carbono.

A transformação digital é, em última análise, uma jornada contínua. À medida que novas tecnologias surgem e as necessidades dos negócios evoluem, a infraestrutura de TI deve ser continuamente atualizada e melhorada. Isso requer uma abordagem proativa e um compromisso com a inovação e a melhoria contínua.

Investir em uma infraestrutura de TI robusta não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. As empresas que reconhecem a importância dessa base tecnológica estão mais bem equipadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da era digital. A infraestrutura de TI é, sem dúvida, o alicerce sobre o qual se constrói a transformação digital, impulsionando a inovação, eficiência e competitividade no mercado global.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/base-da-transformacao-digital-nas-empresas-esta-na-infraestrutura-de-ti”

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O que as Olimpíadas têm a ensinar sobre logística?

Garantir a mobilidade, a segurança e o abastecimento de milhares de atletas e turistas, além de gerenciar grandes volumes de equipamentos e alimentos, não é tarefa simples.

Uma operação logística é sempre complexa, independentemente do porte da empresa, do tipo de carga e do modal escolhido. Em alguns casos, no entanto, é ainda mais desafiadora, como a logística militar, humanitária ou de grandes eventos, como as Olimpíadas.

Os jogos olímpicos são um exemplo claro da importância da colaboração, da integração e do planejamento logístico. Garantir a mobilidade, a segurança e o abastecimento de milhares de atletas e turistas, além de gerenciar grandes volumes de equipamentos e alimentos, não é tarefa simples.

Por mais trabalhoso que seja, é possível garantir o sucesso de eventos desse porte. Basta utilizar a tecnologia disponível para otimizar processos logísticos, integrar sistemas, compartilhar dados e melhorar a visibilidade, o controle e o monitoramento.

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA LOGÍSTICA

São mais de 10,5 mil atletas de várias partes do mundo, dirigentes, treinadores, chefes de estado e mais de 15 milhões de turistas visitando Paris em menos de um mês. Esse é o número de pessoas que, de uma forma ou outra, saíram de casa para as Olimpíadas 2024 e vão precisar de transporte, hospedagem, suprimentos, atendimento médico ou farmacêutico, hospedagem, segurança, alimentação, etc.

Muito mais do que garantir que os atletas e visitantes circulem em Paris e cheguem a tempo nos locais de prova, as Olimpíadas exigem um esforço logístico gigantesco do país-sede e de todas as delegações participantes.

Ao todo, 205 delegações participam das competições em Paris, incluindo o Brasil. E ainda que não esteja entre as maiores delegações, a logística demandada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é um exemplo claro da complexidade de eventos como esse.

COMO O BRASIL FEZ O PLANEJAMENTO LOGÍSTICO PARA AS OLIMPÍADAS 2024?

O COB fez uma verdadeira “operação de guerra” para garantir a infraestrutura necessária aos mais de 270 atletas brasileiros classificados para os Jogos de Paris.

Ao todo foram transportadas mais de 20 toneladas de equipamentos eletrônicos, itens para treinos de força e condicionamento, insumos médicos e farmacêuticos, materiais esportivos e de marketing, uniformes, mobiliários, 23 embarcações para as competições, etc.

Antes de atravessar o oceano, o COB trabalhou, durante mais de dois anos, em um planejamento rigoroso. Para entregar na França todo o necessário, o Brasil utilizou três modais de transporte: terrestre, aéreo e marítimo. Cerca de 10 contêineres viajaram carregados.

A carga saiu de sete países diferentes (China, Paquistão, Suécia, República Checa, Portugal, Itália e Brasil) com destino a Paris, na França, onde o COB alugou um armazém de 800 m2, por cerca de três meses.

No local foi centralizado todo o material destinado à Vila Olímpica, à Saint-Ouen (base do COB), às instalações dos atletas e à Casa Brasil. A movimentação na cidade-sede dos jogos envolveu 60 caminhões.

Isso tudo diz respeito apenas à logística da delegação brasileira. Agora, multiplique por outras 205 delegações. Os números são grandiosos e, sem uma logística eficiente, seria praticamente impossível fazer um gerenciamento bem-sucedido.

PRINCIPAIS DESAFIOS DA LOGÍSTICA EM OLIMPÍADAS

A logística das Olimpíadas envolve a coordenação de uma infinidade de detalhes para garantir o fluxo adequado dos materiais e equipamentos. Os aspectos que tornam a tarefa tão complexa são:

  • Escala: a magnitude dos jogos olímpicos exige um planejamento meticuloso e a coordenação de inúmeros recursos, desde a construção de estádios e alojamentos até o transporte de equipamentos e alimentação dos atletas.
  • Tempo: a organização de um evento como as Olimpíadas requer anos de planejamento e preparação, com prazos apertados e a necessidade de lidar com imprevistos.
  • Grande volume de pessoas: a presença de milhares de atletas, oficiais, jornalistas e espectadores gera uma demanda enorme por transporte, hospedagem, alimentação e segurança.
  • Infraestrutura: a construção e adaptação de infraestruturas, como estádios, vilas olímpicas e sistemas de transporte, representam um desafio logístico significativo.
  • Segurança: a proteção de atletas, espectadores e instalações é uma prioridade máxima, exigindo um planejamento rigoroso de segurança e a coordenação de diversos órgãos.
  • Sustentabilidade: a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade tem se tornado cada vez mais importante em grandes eventos, exigindo soluções logísticas que minimizem o impacto ambiental.
  • Transporte: a movimentação de atletas, espectadores, equipamentos e materiais esportivos requer um planejamento eficiente para o transporte de cargas e de passageiros.
  • Alimentação: a alimentação de todos os participantes passa pela distribuição de grandes quantidades de alimentos – um tipo de carga com diversas particularidades.
  • Gestão de estoque e inventário: a logística de suprimentos inclui o transporte e armazenamento de equipamentos esportivos, alimentos e bebidas, materiais promocionais, entre outros. Fazer o inventário evita desperdícios e garante a disponibilidade.

COMO MELHORAR A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA EM GRANDES EVENTOS E OPERAÇÕES COMPLEXAS

Sem dúvidas, o sucesso de eventos como as Olimpíadas passa pela logística de excelência, em especial nas etapas de armazenagem, gestão de estoque e controle de inventário, gestão de frotas e de pátios, transporte e entrega.

Mas como garantir que o planejamento seja bem executado, que as operações estejam visíveis do início ao fim, que as cargas sejam monitoradas e as entregas rastreadas, que a roteirização seja bem-feita, que os sistemas logísticos estejam integrados e que todos os elos da cadeia logística entendam a importância da colaboração?

A resposta está no uso de tecnologia e de soluções especializadas para otimizar a logística. É isso o que vai garantir o gerenciamento eficiente de todos os recursos.

Sistemas de gestão de inventário

As plataformas avançadas de gestão de empresas, de armazéns, de estoques e inventários, como ERP e WMS, permitem o rastreamento e o gerenciamento dos materiais em tempo real. Essas ferramentas ajudam a monitorar níveis de estoque, prever necessidades futuras e evitar excessos ou faltas.

Etiquetagem RFID e código de barras

As tecnologias de identificação, como RFID e códigos de barras, facilitam o rastreamento e a gestão de materiais. Elas permitem a identificação rápida e precisa de itens, além de agilizar processos de recebimento, armazenagem e distribuição.

IoT (Internet das Coisas)

Sensores IoT podem ser usados para monitorar condições ambientais (como temperatura e umidade) de cargas sensíveis (como alimentos, por exemplo), garantir a segurança de itens de alto valor e fornecer dados em tempo real sobre a localização e o status dos produtos.

Plataformas de planejamento de recursos empresariais

Sistemas integrados gerenciam diversos aspectos da logística de materiais, desde o pedido até a entrega, facilitando a coordenação entre diferentes departamentos e fornecedores. Na logística, soluções como ERP, TMS, WMS e YMS se tornam imprescindíveis.

Automação de armazéns

Tecnologias de automação podem acelerar e tornar mais eficiente a movimentação de materiais dentro dos armazéns, reduzir o tempo de processamento, diminuir o headcount necessário às atividades e evitar prejuízos e retrabalhos causados por erros humanos.

Software de roteirização e otimização de transporte

Ferramentas de roteirização ajudam a planejar rotas de transporte mais eficientes, o que resulta em economia de tempo e de custos. Além disso, sistemas de otimização e consolidação de cargas garantem a utilização máxima do espaço disponível nos veículos de transporte.

Análise de dados e Machine Learning

Análises avançadas e algoritmos de Machine Learning podem prever demandas futuras com base em dados históricos e tendências, ajudando a planejar melhor o abastecimento e a distribuição de recursos.

Blockchain

A tecnologia blockchain pode ser utilizada para criar um registro imutável e transparente de transações e movimentos de materiais, aumentando a confiança e a segurança na cadeia de suprimentos.

Sistemas de gestão de fornecedores

Plataformas para gestão de fornecedores facilitam a comunicação e a coordenação com múltiplos fornecedores, garantindo a entrega pontual das cargas e permitindo a avaliação contínua do desempenho dos fornecedores.

Aplicativos móveis

Apps logísticos específicos permitem o acesso a informações em tempo real sobre inventário, status de pedidos, transporte e entrega, facilitando ainda a comunicação e a resolução de problemas.

Realidade Aumentada (AR)

Tecnologias de AR podem ser usadas para treinar trabalhadores em procedimentos logísticos, auxiliar na montagem e organização de materiais em armazéns e fornecer instruções visuais em tempo real.

A integração eficiente de tecnologia, comunicação eficaz, visibilidade integral da cadeia logística, flexibilidade, colaboração e capacidade de adaptação rápida as mudanças são essenciais. Algumas das principais “lições olímpicas” para quem atua na logística são: fazer um planejamento estratégico eficiente, garantir coordenação e colaboração entre os stakeholders, uso de tecnologia avançada, fazer gestão de riscos, garantir eficiência operacional, sustentabilidade, flexibilidade e adaptabilidade, promover engajamento e treinamento de equipes e inovação com melhorias contínuas.

Ao aprender e implementar as lições deixadas pelas Olimpíadas, as empresas brasileiras podem aperfeiçoar significativamente suas operações logísticas.

Fonte: “O que as Olimpíadas têm a ensinar sobre logística? (mundologistica.com.br)

Golpe de entregas e delivery: como o e-commerce pode se proteger?

Nos últimos anos, o mercado de delivery no Brasil cresceu exponencialmente. A pandemia acelerou essa tendência, levando a um aumento de 149% nas vendas online entre 2019 e 2021, segundo a Ebit|Nielsen. E não parou por aí: de acordo com a Statista, o Brasil representa quase 50% de todas as vendas de delivery feitas na América Latina.

No entanto, esse crescimento trouxe consigo um aumento significativo nas fraudes. Isso evidencia a necessidade urgente de medidas de cibersegurança robustas para proteger os consumidores e, especialmente, os empreendedores: 87,5% das empresas que vendem online no Brasil são de pequeno porte, o que significa que, para eles, esse tipo de fraude pode fazer uma diferença muito maior na competitividade e saúde da empresa.

Principais golpes no delivery e e-commerce

Os golpes no setor de delivery e e-commerce são variados e cada vez mais sofisticados. Alguns dos mais comuns incluem:

Fraude de pagamento, que envolve o uso de cartões de crédito roubados ou clonados para realizar compras, deixando o e-commerce com o prejuízo quando a fraude é descoberta;

Phishing, em que os golpistas enviam e-mails ou mensagens que parecem ser de empresas legítimas para roubar informações pessoais e financeiras dos clientes;

Chargeback fraud (ou fraude de estorno), em que o cliente realiza a compra e, após receber o produto, alega não ter recebido a mercadoria para solicitar o estorno do valor pago;

fraude de entrega, que envolve falsas reclamações de não recebimento de produtos ou a manipulação de endereços de entrega para interceptar mercadorias.

Na maioria desses casos, o prejuízo financeiro de uma fraude recai sobre o e-commerce ou marketplace, especialmente se não forem adotadas medidas preventivas adequadas. Para mitigar esses riscos, é essencial que as empresas invistam em tecnologias de prevenção e eduquem seus clientes sobre as práticas de segurança.

Medidas

Entre as medidas que devem ser tomadas pelas empresas, uma das mais relevantes é a implementação da autenticação em múltiplos fatores, dificultando que golpistas acessem contas mesmo que tenham roubado credenciais, já que, de acordo com a Serasa Experian, cerca de 60% das tentativas de fraudes estão relacionadas com roubo de contas.

Essa medida vale para a proteção de identidade de clientes e de entregadores legítimos, já que tem se tornado cada vez mais comum o golpe do falso entregador, em que fraudadores usam da boa reputação de uma loja para se passarem por funcionários e cobrar valores exorbitantes dos clientes na entrega, furtar o produto a ser entregue ou até clonar os cartões dos clientes no ato da suposta entrega.

É importante também que os deliveries invistam em ferramentas de detecção de fraude, especialmente as que utilizam inteligência artificial para identificar transações suspeitas em tempo real, além de estabelecerem um sistema de monitoramento contínuo para revisar transações e identificar padrões de comportamento suspeito.

Caso uma possível fraude aconteça, as empresas devem ter políticas de estorno claras e procedimentos rigorosos para verificar reclamações de não recebimento de produtos. Assim, garante-se que a experiência do cliente legítimo não será comprometida por uma atividade possivelmente maliciosa.

Além disso, educar os clientes sobre os perigos do phishing e como reconhecer e-mails e mensagens fraudulentas pode reduzir a incidência de golpes, garantir que todas as transações e informações sensíveis sejam criptografadas para proteger contra interceptações e implementar um sistema de verificação de endereços e identidade para novas contas e pedidos de alto valor são medidas que também devem ser levadas em conta pelos e-commerces e deliveries.

O investimento em tecnologia é crucial para combater fraudes de maneira eficaz. Ferramentas baseadas em inteligência artificial e machine learning podem analisar grandes volumes de dados para detectar anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais. Além disso, a adoção de blockchain para rastrear transações pode oferecer uma camada adicional de segurança, dificultando a alteração de registros de pedidos e entregas.

A proteção contra golpes no setor de delivery e e-commerce exige uma abordagem multifacetada. Com o crescimento contínuo desse mercado, a implementação dessas medidas não só protege as empresas contra perdas financeiras, mas também fortalece a confiança dos consumidores na segurança das transações online. E, para um setor em que a avaliação dos clientes satisfeitos vale tanto quanto a qualidade do produto oferecido em si, garantir a satisfação e a segurança do cliente é a chave do sucesso.

Fonte: “Golpe de entregas e delivery: como o <nowrap>e-commerce</nowrap> pode se proteger? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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O futuro on-demand do supply chain: seis insights de alto impacto

Mudanças são a única constante no setor de supply chain, impulsionadas por exigências dos consumidores, novas tecnologias e transformações globais. A demanda por serviços on-demand e entregas instantâneas está redefinindo nosso setor. Inovações em rastreamento de produtos, automação e fabricação acelerada e próxima do destino são cruciais, mas há desafios claros pela frente. O capital e o talento necessários para abraçar essas mudanças requerem investimentos significativos, e muitas empresas menores podem se sentir sobrecarregadas.

1 – Entregas personalizadas e automatizadas

A automação está permitindo que as empresas de logística criem redes complexas de entrega, atendendo às necessidades específicas de cada cliente. Algoritmos de roteamento inteligentes, combinados com sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas), estão possibilitando entregas personalizadas em tempo real. Por exemplo, drones e veículos autônomos estão sendo utilizados para entregas rápidas e eficientes, enquanto sistemas de gestão de armazéns automatizados garantem a precisão e a velocidade no processamento de pedidos.

2 – Seguro contra mudanças climáticas

O impacto do clima está incentivando os provedores de logística a buscar seguros contra eventos climáticos extremos, um custo que pode ser transferido para os consumidores, especialmente aqueles em regiões mais instáveis. Além disso, as empresas estão investindo em estratégias de resiliência, como diversificação de rotas de transporte e localização de centros de distribuição em áreas menos suscetíveis a desastres naturais.

3 – Combate à escassez de habilidades

A automação e os agentes virtuais demandam uma força de trabalho qualificada e capaz de gerenciar tarefas habilitadas por tecnologia. A solução? Upskilling através de aprendizagem remota e oportunidades de trabalho. As empresas estão investindo em programas de treinamento especializados para capacitar seus funcionários nas mais recentes tecnologias e práticas de supply chain. Além disso, parcerias com instituições educacionais e programas de estágio estão sendo implementadas para atrair e desenvolver talentos promissores.

4 – Agentes virtuais no comando

A escassez de trabalhadores está levando os agentes virtuais a assumirem funções de back-office. Em breve, eles poderão se autogerenciar, trabalhando lado a lado com seus colegas “cobots”. Os agentes virtuais estão sendo integrados em sistemas de gerenciamento de armazéns, sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP) e plataformas de comércio eletrônico para automatizar processos como monitoramento de estoque, geração de relatórios e atendimento ao cliente. Esses softbots são capazes de aprender e se adaptar continuamente, melhorando a eficiência operacional e liberando os funcionários para se concentrarem em tarefas mais estratégicas.

5 – Fabricação instantânea para atender à demanda

Com o crescimento do e-commerce, as indústrias estão sendo realocadas para mais perto do consumidor, visando atender às demandas de maneira mais rápida e eficiente. A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, está revolucionando a produção ao permitir a fabricação sob demanda de peças e produtos personalizados. Além disso, a fabricação próxima do destino reduz os custos de transporte e o tempo de entrega, aumentando a satisfação do cliente e a competitividade das empresas.

6 – Verificação baseada em valores

Em um mundo de conflitos globais e consumidores cautelosos, a demanda por transparência na cadeia de suprimentos nunca foi tão alta. A coleta e transmissão de dados granulares se tornarão essenciais. Tecnologias como blockchain estão sendo adotadas para rastrear a proveniência e o histórico de produtos, garantindo a integridade e a ética em toda a cadeia de suprimentos. Além disso, iniciativas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade estão se tornando cada vez mais importantes, com empresas buscando parceiros e fornecedores alinhados com seus valores e objetivos.

A jornada é intrincada e desafiadora, mas o destino é inequívoco: estamos avançando rumo a um sistema de logística e cadeia de suprimentos que se destaca pela inteligência, agilidade e, fundamentalmente, adaptabilidade. No contexto brasileiro, já presenciamos operações logísticas robustas e sofisticadas que incorporam modais tecnológicos avançados, assemelhando-se à representação abaixo, que ilustra bem a nossa progressão para essa nova era logística.

Fonte: “O futuro on-demand do supply chain: seis insights de alto impacto – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

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Como melhorar a última milha diante de desafios e oportunidades?

A entrega de um produto ao cliente é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a fabricação até a distribuição. Mas a etapa mais crítica é a última milha, o trecho final entre o centro de distribuição local e o endereço do cliente. Nessa etapa, o produto sai de um ambiente controlado e padronizado para um ambiente imprevisível e variável, onde podem ocorrer problemas variados, desde trânsito e acidentes até avarias, greves ou ausência do cliente.

Por isso, as empresas precisam investir em soluções que otimizem a última milha. Ela é a etapa que mais impacta a experiência do cliente. Uma entrega rápida, eficiente e segura pode gerar fidelidade e confiança, enquanto uma atrasada, danificada ou perdida leva à insatisfação e a reclamações. Por isso, a última milha é, ao mesmo tempo, desafio e oportunidade para as empresas que querem se destacar em um mercado competitivo.

Nesse contexto, a chamada entrega de última milha (LMD – Last Mile Delivery) é um fator crucial para o sucesso das cadeias de suprimentos, demandando flexibilidade e criatividade. O foco é proporcionar uma experiência satisfatória, dirimir custos e se destacar.

Alguns insights

Com base em dados de um estudo da Gartner, compartilho algumas ideias com quem busca superar as dificuldades das operações de última milha.

Foco no cliente

Ao adotar estratégias centradas no cliente e impulsionadas pela tecnologia, é importante lembrar que um mercado fragmentado, com tecnologia fragmentada, atende a diversos casos de uso e ofertas de serviços de entrega. É necessário enfrentar as pressões de custo, que resultam na segmentação dos custos de entrega, com novos serviços premium e planos de entrega. Além disso, é necessário preservar a reputação da marca, investindo em capacidades tecnológicas que aprimorem a experiência do cliente.

Um dos principais desafios do LMD é garantir a satisfação do cliente em todas as etapas do processo, desde o momento do pedido até a entrega final. Para isso, é essencial oferecer transparência, flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo que ele acompanhe o status do seu pedido, escolha o horário e o local de entrega mais adequados, e receba o seu produto em perfeitas condições. Além disso, é importante coletar e analisar os dados e o feedback do cliente, para identificar as suas necessidades, preferências e expectativas, e assim melhorar continuamente o serviço de entrega.

Superando obstáculos

A otimização da última milha B2B, por meio de soluções que sejam apropriadas às demandas específicas B2B, está entre as recomendações para os líderes de tecnologia de cadeia de suprimentos que são responsáveis pela última milha.

Outro ponto é a priorização da tecnologia focada no cliente e que melhora sua experiência, tão fundamental para a proteção da marca e interações positivas.

Também é essencial digitalizar a experiência, usando soluções de entrega de última milha que possibilitam roteamento, reservas, rastreamento e comunicação digital.

Já na hora de avaliar os fornecedores, é preciso definir os requisitos comerciais e avaliar as capacidades, considerando os tipos de frotas, as geografias e os serviços de entrega.

Como avançar na entrega de última milha

Vale lembrar que o mercado de aplicativos de LMD é dinâmico, fragmentado e sempre afetado pelas exigências dos clientes e novos modelos de negócios. É preciso contar com soluções inteligentes e integradas para otimizar o planejamento, a execução e o monitoramento das entregas.

Imperativo estratégico: future-proofing

O future-proofing é uma estratégia que visa antecipar e se adaptar às mudanças futuras que podem afetar o negócio. Na entrega de última milha, ela envolve planejar e implementar soluções que possam atender às demandas crescentes e variadas dos consumidores, bem como aos desafios ambientais, sociais e regulatórios.

Algumas das possíveis soluções para o future-proofing na entrega de última milha se relacionam ao tipo de veículo, otimização de rotas e horários de entrega, integração dos canais online e offline, opções de retirada ou devolução, e tecnologias como inteligência artificial, blockchain e internet das coisas.

Excelência na última milha

Nesse cenário, destaco as tecnologias de last mile para automação e suporte a serviços como click-and-collect para redução de custos, refinamento estratégico da entrega e terceirização da entrega, sempre mantendo supervisão centrada no engajamento do consumidor e na última milha.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-melhorar-a-ultima-milha-diante-de-desafios-e-oportunidades”

 

 

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GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global

A importância do Número Global de Item Comercial, mais conhecido pela sigla GTIN, no mundo do comércio e da logística é inegável. Este sistema de numeração desempenha um papel fundamental na padronização global de identificação de produtos, facilitando não só o comércio e a distribuição, mas também a gestão de inventário e a rastreabilidade de itens. Vamos explorar a relevância e o impacto do GTIN em quatro aspectos cruciais.

Padronização e Consistência Global
• Uniformidade Internacional: O GTIN oferece um sistema de identificação uniforme, utilizado em todo o mundo. Isso significa que um produto pode ser identificado de maneira consistente em diferentes países e sistemas de inventário.
• Facilita o Comércio Internacional: A padronização dos códigos de produto simplifica o comércio internacional, permitindo que empresas e sistemas alfandegários de diferentes países identifiquem produtos de maneira rápida e precisa.
• Integração com Sistemas Globais: O GTIN é compatível com sistemas de TI usados em vários setores, facilitando a integração de dados em plataformas de e-commerce, sistemas de logística e bases de dados de produtos.

Eficiência na Cadeia de Suprimentos
• Gestão de Inventário Otimizada: O uso do GTIN permite um controle mais eficiente do inventário, ajudando as empresas a evitar excessos ou falta de estoque.
• Rastreabilidade de Produtos: O GTIN facilita o rastreamento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos, desde o fabricante até o consumidor final.
• Redução de Erros e Custos: A padronização proporcionada pelo GTIN ajuda a minimizar erros de envio e recebimento de mercadorias, reduzindo custos associados com devoluções e correções.
Impacto no Varejo e no Comércio Eletrônico
• Agilidade no Ponto de Venda: No varejo, o GTIN agiliza o processo de checkout, permitindo a rápida leitura de informações do produto.
• Informações Detalhadas para o Consumidor: No comércio eletrônico, o GTIN pode ser usado para fornecer informações detalhadas sobre o produto, melhorando a experiência de compra online.
• Compatibilidade com Plataformas Online: O GTIN é amplamente utilizado em plataformas de e-commerce e marketplaces, facilitando a listagem e comparação de produtos por consumidores em todo o mundo.
Tendências Futuras e Inovações
• Adaptação a Novas Tecnologias: O GTIN está se adaptando a novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) e blockchain, para oferecer ainda mais precisão e eficiência na rastreabilidade de produtos.
• Contribuição para a Sustentabilidade: O GTIN pode desempenhar um papel crucial em iniciativas de sustentabilidade, facilitando o rastreamento da origem dos produtos e promovendo a transparência na cadeia de suprimentos.
• Evolução Contínua: O sistema de GTIN continuará evoluindo para atender às necessidades emergentes do mercado global, incluindo a adaptação a padrões de dados mais complexos e a integração com sistemas de inteligência artificial.
GTIN como Catalisador da Interoperabilidade Setorial
• Sinergia entre Setores: O GTIN não é apenas uma ferramenta para o varejo; ele transcende setores, criando uma linguagem comum que facilita a interoperabilidade entre diferentes indústrias, como a manufatura, a saúde e o varejo. Isso é vital para a integração de cadeias de suprimentos, onde produtos e insumos transitam entre diversos setores.
• Padronização Universal: A uniformidade que o GTIN traz para a identificação de produtos simplifica a colaboração e a comunicação entre diferentes empresas e setores, possibilitando processos mais ágeis e precisos.
• Estratégias de Gestão de Inventário: Com a utilização do GTIN, empresas podem implementar sistemas de gerenciamento de inventário mais sofisticados, que sincronizam dados entre fornecedores, fabricantes e varejistas, otimizando a cadeia de suprimentos.
Combate à Contrafação e Garantia de Autenticidade
• Segurança do Produto: Em um mercado global onde a contrafação de produtos é uma preocupação crescente, o GTIN oferece uma solução robusta para garantir a autenticidade dos produtos. Ao rastrear a origem e o percurso dos itens, o GTIN ajuda a combater a entrada de produtos falsificados no mercado.
• Confiança do Consumidor: A capacidade de verificar a autenticidade de um produto através do GTIN aumenta a confiança dos consumidores, que podem ter certeza da procedência e qualidade do que estão comprando.
• Integridade da Marca: Para as empresas, o uso do GTIN é uma forma de proteger a integridade de suas marcas, assegurando que apenas produtos genuínos cheguem aos consumidores.
Impacto do GTIN na Experiência do Consumidor
• Informações Detalhadas e Acessíveis: O GTIN permite que os consumidores acessem informações detalhadas sobre os produtos, desde especificações técnicas até informações sobre a origem e sustentabilidade. Isso enriquece a experiência de compra, permitindo escolhas mais informadas.
• Facilidade de Compra: No comércio eletrônico, o GTIN facilita a busca e comparação de produtos, tornando a experiência de compra online mais eficiente e satisfatória.
• Transparência e Confiabilidade: Ao fornecer um meio confiável de rastrear a jornada do produto, o GTIN fortalece a transparência, um aspecto cada vez mais valorizado pelos consumidores modernos.
Desafios e Oportunidades na Adoção do GTIN
• Implementação e Custo: Embora o GTIN ofereça inúmeros benefícios, sua implementação pode representar um desafio, especialmente para pequenas empresas. Isso inclui o custo de adaptação ou atualização de sistemas e a necessidade de treinamento dos colaboradores.
• Oportunidades de Mercado: Para empresas que superam esses desafios, o GTIN abre portas para novos mercados e oportunidades de negócios. Ele permite a integração em mercados globais e a participação em plataformas de e-commerce de alto nível.
• Preparação para o Futuro: A adoção do GTIN posiciona as empresas para o futuro, preparando-as para avanços tecnológicos como a Internet das Coisas (IoT) e sistemas de inteligência artificial, que estão definindo a próxima onda de inovações comerciais e operacionais.

Conclusão
O GTIN é muito mais do que um conjunto de números em um produto; é uma chave que desbloqueia eficiência, transparência e conectividade no comércio global. Desde a padronização e consistência até a promoção de eficiência na cadeia de suprimentos, o impacto do GTIN no mundo dos negócios é profundo e duradouro. À medida que nos movemos para um futuro cada vez mais digital e interconectado, o papel do GTIN na facilitação do comércio global, na melhoria da experiência do cliente e na promoção de práticas de negócios sustentáveis continuará a crescer e evoluir.

Fonte: “GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global – Jornal Hora Extra

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Os diferenciais do setor de condomínios logísticos

Mundialmente, a logística no horizonte da distribuição física, com as novas tecnologias acelerando e controlando, otimiza os processos de transporte e armazenamento, da origem ao destino, Condomínios Logísticos tem papel destacado nessa nova cultura, como filosofia de operação. Neste contexto, como fator de mudança, tem destaque as inovações com Blockchain e Inteligência Artificial (IA), bem como a localização estruturada do empreendimento.

Ao focar o transporte porta à porta (door-to-door), a função dos Condomínios Logísticos, como extensão de portos e aeroportos, amplia espaços e agiliza a distribuição. Estrategicamente, ocorrem desafios e oportunidades como consequência dos novos arranjos e abordagens de espaços para armazenamento, valorizando os papéis dos construtores e investidores no planejamento. Realidade em estágio avançado nos principais centros de distribuição física no Hemisfério Norte e já em curso no Brasil.

A análise da Savills European Real State Logistics Census, considerando a globalização, cada vez mais real, bem como as tendências dos mercados e o papel específico do Condomínio Logístico, depois de um ano de 2023 em queda, a projeção do crescimento da atividade na Europa é otimista. Projeta um horizonte de uma nova ocupação de áreas na distribuição eficiente, com aplicação intensiva de tecnologias modernas. A cautela maior ocorre no setor imobiliário.

No cenário brasileiro, o sentimento sobre as locações é de crescimento, O investidor está mais perspicaz sobre o ativo, na ótica operacional e na localização. A disponibilidade de área adequada é questão-chave. Veículos elétricos, automação e tecnologia digital são itens notáveis, na logística verde e no atendimento ao cliente. Na busca de custo competitivo, a eficiência alavanca as práticas ESG, reduz os tempos ociosos e eleva os ganhos.

A projeção de contêineres para 2024 aponta um crescendo, tendência que deverá refletir positivamente no setor de Condomínios Logísticos. Eficiência e sustentabilidade, cada vez mais, são fatores culturais. Esse processo em curso de produtividade integrada e colaboração sem precedentes, já é uma realidade, O sucesso exige adaptações ágeis e investimentos balizados em tomadas de decisão, com visão que assegure a empresa agregando valor ao longo do tempo.

Fonte: “Os diferenciais do setor de condomínios logísticos – Portogente

Logística emergencial: perspectivas são positivas para 2024

A emergencialidade no transporte de cargas e encomendas vem ganhando espaço entre as empresas. Realizada geralmente pelo modal aéreo, a logística emergencial trabalha para que as cargas sejam entregues aos clientes no menor tempo hábil e com a segurança necessária.

As operadoras logísticas concentram 12% do PIB, o equivalente a 20% dos custos de transporte e armazenagem no Brasil. São cerca de mil empresas e 2 milhões de empregos, segundo dados da ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos. Para 2024, a perspectiva é otimista. O crescimento do PIB, na casa dos 3% em 2023 e previsão perto dos 2% em 2024, aliado à redução gradativa da taxa de juros é um bom sinal. Outro dado importante é a previsão de crescimento do setor farmacêutico brasileiro, na casa dos 9% em 2024, impulsionando a logística emergencial aérea, que entrega cargas e encomendas no menor tempo hábil possível.

Para explicar sobre os avanços e desafios do setor para 2024, o especialista em Logística Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, há 20 anos no setor de logística emergencial B2B, responde algumas perguntas:

Qual o principal avanço da logística emergencial e o que esperar para 2024?

Marcelo Zeferino: A cada ano da última década temos nos deparado com alguma mudança disruptiva: pandemia, internet das coisas (IOT), blockchain e a inteligência artificial (AI), que se faz cada vez mais presente em nossa rotina. O grande ponto é saber utilizar essas mudanças e ferramentas para que favoreçam a produtividade do setor, beneficiando o consumidor final. Na logística emergencial, por exemplo, a inteligência artificial vem trazendo previsibilidade para o processo, com respostas cada vez mais rápidas. A AI nos fez repensar as perguntas, elevando a competitividade. A emergencialidade de cinco anos atrás é a rotina de hoje, a velocidade de entrega mudou e é necessário acompanhá-la.

Como enxergar a logística emergencial em um futuro próximo?

Marcelo Zeferino: Entendo que a logística emergencial, como é definida hoje, em um curto espaço de tempo será denominada só como logística. Hoje não aceitamos pedir algo para comer e não receber em 30 minutos, no passado isso era impossível. Assim caminha também com o transporte de cargas. Com a evolução das tecnologias e investimentos nos modais corretos, toda a velocidade disponível poderá ser ofertada para a indústria, levando competitividade logística e redução de estoques.

Business Intelligence, automatização, AI, quais outras soluções tecnológicas a logística ainda pode agregar?

Marcelo Zeferino: As ferramentas de análise de grandes quantidades de dados (big data), têm sido instrumentos fundamentais de suporte à expansão do setor de logística. Outra novidade é o blockchain, apesar de ser constantemente associado ao Bitcoin e criptomoedas, ele pode ser aplicado em inúmeras áreas, incluindo a logística. No blockchain, as informações são descentralizadas no banco de dados e compartilhadas entre vários usuários, isso pode ser utilizado no rastreamento de cargas, compartilhamento de frota, entre outras aplicações, trazendo otimização dos processos e redução dos custos. O principal ponto é não fechar os olhos para as tendências. É preciso interligar os pontos através dessas tecnologias para que o consumidor se sinta dentro do processo e não como um produto de prateleira.

E o fator humano, que peso tem nesta balança da tecnologia?

Marcelo Zeferino: O fator humano é preponderante para o sucesso da interligação das tecnologias com o objetivo fim, que no caso da logística emergencial é solucionar o problema de uma carga que precisa ser transportada no menor tempo possível, com qualidade, segurança, monitoramento e acompanhamento do cliente em 100% do percurso. As tecnologias servem para aprimorar, evitar desperdícios e trazer velocidade às relações, mas não elimina a necessidade do humano no processo. Sentimento, percepção, felling ainda não podem ser interpretados por AI ou qualquer subterfúgio tecnológico, daí a importância em conhecer e saber interpretar as tecnologias. E, vale lembrar que em um momento emergencial, ninguém gosta de ser atendido por um robô. Investir no capital humano com treinamentos, plataformas educacionais que ofereçam as habilidades que o mercado necessita, ainda é o caminho para se somar às tecnologias. Em 2023 a Prestex implantou uma plataforma educacional personalizada em parceria com a Revvo, empresa especializada em aprendizagem corporativa.

No setor de medicamentos, com a obrigatoriedade da RDC 653 a partir de março 2024, o que muda? 

Marcelo Zeferino: Na prática é exigir cada vez mais profissionalismo de todas as partes do processo. De nada adianta milhões de investimentos por parte da indústria farmacêutica, por exemplo, se o setor de logística não acompanhar as melhores práticas para a distribuição dos medicamentos. Alterações como essas da RDC são fundamentais para balizar o nível de qualidade do mercado. Pela RDC 653/2022, os medicamentos e insumos que necessitam de autorização da Anvisa precisam ter a temperatura monitorada da coleta até o destino final, incluindo um mapeamento térmico de rotas no trajeto, entre outras demandas. Isso é fundamental para preservar a integridade dos medicamentos, principalmente os termolábeis (biológicos e imunobiológicos, vacinas e insulinas) altamente sensíveis às mudanças de temperatura. Lembro que o mercado farmacêutico brasileiro espera crescer mais de 9% em 2024 e o setor de logística precisa acompanhar essa demanda com a qualidade necessária.

As empresas já estão adequadas à nova norma?

Marcelo Zeferino: Algumas empresas ainda estão correndo atrás da adequação. Esse mercado, definitivamente, não é para aventureiros ou você investe e se adequa ou sai do jogo. Na Prestex, por exemplo, foi investido 1,8 milhão com pesquisa e desenvolvimento para cumprir as exigências. A empresa obteve a certificação da Anvisa adequada à nova RDC. O SLA (índice de entregas no prazo) é acima de 99%.

E quanto à Prestex? Qual a projeção para 2024? 

Marcelo Zeferino: Em 2023 investimos em uma nova base corporativa em São Paulo, além de pontos de atendimentos que temos no Nordeste e Sul para suprir a indústria de transformação que atua no país. Foram implantadas novas ferramentas tecnológicas com aquisição de softwares específicos. Para 2024 entramos em um novo ciclo de planejamento estratégico para crescimento das operações, uma vez que as empresas passaram a entender que uma logística ágil bem operada, é sinônimo de produtividade, segurança da carga, certeza de entrega no prazo e satisfação do cliente.

Fonte: “https://www.terra.com.br/noticias/logistica-emergencial-perspectivas-sao-positivas-para-2024,506705d2cf298d83cf4d5f39185bdc4aavpbwedx.html?utm_source=clipboard”

IA no comércio virtual: veja 11 tendências para o próximo ano

O mercado global de comércio eletrônico impulsionado por IA deve movimentar US$16,8 bilhões até 2030. Confira as tendências da área.

Até 2030, o mercado global de comércio eletrônico impulsionado pela inteligência artificial (IA) deve movimentar US$16,8 bilhões, de acordo com a Gartner, empresa americana de pesquisa e consultoria.

À medida que o mundo testemunha o aumento de conteúdo personalizado impulsionado pela IA, sobretudo no caso da generativa, pesquisas indicam que o valor da adoção dessa tecnologia na indústria do varejo está prestes a alcançar a cifra de US$ 36.462,5 milhões até 2030, coincidindo com a projeção das vendas do comércio eletrônico, que devem crescer para para US$ 7,3 trilhões até 2025.

Daniel Pisano, fundador da Vurdere, afirma que, conforme o comércio eletrônico se consolida como um componente do varejo, é imperativo que os negócios explorem estratégias inovadoras e se mantenham à frente das expectativas do consumidor. Nesse cenário, ele destaca 11 atitudes para entrar com o pé direito em 2024.

Tendências do comércio eletrônico para 2024:
1 – Regulamentação da IA

A transparência, com enfoque na aplicabilidade dos algoritmos, evitará decisões obscuras, trará privacidade e segurança na proteção de dados e respeito à privacidade dos usuários. Na primeira semana de dezembro, representantes da União Europeia alcançaram um consenso histórico nas primeiras regras abrangentes de inteligência artificial do mundo. Esse acordo estabelece as bases para a supervisão legal da tecnologia de IA, que promete transformar a vida cotidiana e tem despertado preocupações sobre possíveis perigos existenciais para a humanidade.

Durante as negociações, membros do Parlamento Europeu e representantes dos 27 países da UE conseguiram superar divergências significativas em questões controversas, como a IA generativa e o uso de reconhecimento facial para vigilância policial. O resultado foi a assinatura de um acordo político preliminar para o Ato de Inteligência Artificial. O Comissário Europeu Thierry Breton expressou a realização do acordo em uma mensagem no Twitter, destacando que a UE se tornou o primeiro continente a estabelecer diretrizes claras para o uso da IA.

2 – Personalização aprimorada

Investir em tecnologias de personalização alimentadas por IA para oferecer uma experiência de compra única, antecipando as necessidades e preferências individuais dos clientes. O perfil do consumidor vem mudando radicalmente na última década, tornando-os mais exigentes em relação às ofertas direcionadas ao seu contexto de vida e uma maior facilidade na compra. Além disso, o ambiente de compra mais social e participativo com pessoas que compartilham os mesmos interesses é uma tendência na personalização de conteúdo gerado pelo usuário.

3 – Integração omnichannel

Desenvolver estratégias omnichannel robustas, garantindo uma experiência integrada entre os canais online e offline, proporcionando conveniência ao cliente em todos os pontos de contato. Não seria interessante para a reputação do varejista que, ao pesquisar um produto na loja física, o cliente tivesse acesso às avaliações que seus conhecidos fizeram para aquele produto e ajudá-lo no momento da compra? Sim, já é possível uma maior integração da jornada de compra online e offline trazendo esse senso de comunidade e social commerce.

4 – Segurança e confiança

Reforçar medidas de segurança online para garantir a confiança do cliente, incluindo protocolos de pagamento seguros, políticas claras de privacidade e práticas antifraude eficazes. Essa dica é eterna!

5 – Experiências do usuário (CX) aprimoradas:

Explorar e estudar tendências e comportamentos que facilitem uma compra fluida e sem stress. A usabilidade das soluções e processo de cada pessoa são diversos, entender o comportamento desses perfis de compradores é fundamental para oferecer soluções que se encaixam à necessidade de assistência na compra, a suporte, logística, formas de pagamentos, entre outros. O varejo precisa entender a fundo seu consumidor e criar ferramentas que proporcionem fluidez para aumentar seu faturamento.

6 – Sustentabilidade e responsabilidade social

Integrar práticas sustentáveis em todas as operações, demonstrando compromisso com a responsabilidade social e atendendo às crescentes expectativas dos consumidores por negócios ecologicamente conscientes.

7 – Agilidade na logística

Aprimorar as operações logísticas, priorizando a rapidez na entrega e oferecendo opções flexíveis de frete para atender às demandas de consumidores cada vez mais exigentes. Além disso, reduzir o retorno dos produtos gerados pela insatisfação de compra. Nas tendências de personalização aprimorada, vemos soluções que trabalham em conjunto para minimizar esses custos, como soluções de provador virtual, realidade aumentada para dimensionamento do produto no espaço e soluções de social commerce para trazer primeiro o conteúdo de pessoas que compartilham os mesmos gostos e contextos.

8 – Análise preditiva:

Uso de análise preditiva para antecipar as preferências do cliente, prever tendências de compra e otimizar estratégias de estoque e precificação.

9 – Pagamentos com tecnologia sem contato

A demanda pelo uso de métodos de pagamento sem contato e carteiras digitais, com integração de tecnologias como NFC (Near Field Communication) e pagamentos biométricos, é crescente. O varejo precisa estar preparado para absorver novas tecnologias que garantam mais fluidez e menos fricção nos meios de pagamento.

10 – Uso de blockchain para transparência na cadeia de suprimentos

Implementação para registros distribuídos, garantindo transparência e imutabilidade. Com a rastreabilidade aprimorada impactará na Redução de Fraudes trazendo maior segurança e confiabilidade nas transações, minimizando riscos. A falta de entendimento sobre a tecnologia blockchain é uma barreira que as empresas fornecedoras de soluções precisam traduzir em benefícios para clientes no long tail.

Uma aplicação fundamental na segurança de dados é a possibilidade de proteger seus dados sensíveis que podem ser compartilhados e facilidades de pagamentos onde os pedágios para pequenos empreendedores sejam muito menores.

11- Uso de realidade virtual para experiências imersivas de compra

A criação de ambientes virtuais para compras imersivas incrementa a visualização e a interação de produtos em ambientes simulados antes da compra. A experiência realista reduz incerteza, aumentando a confiança do consumidor.

“Ao reconhecer não apenas a ascensão do comércio eletrônico, mas também a sua transformação contínua, os negócios estarão melhor posicionados para prosperarem em um ambiente digital dinâmico, respondendo de maneira eficaz às expectativas do consumidor e à evolução constante do mercado”.
Daniel Pisano
‘https://olhardigital.com.br/2023/12/28/pro/ia-no-comercio-virtual-veja-11-tendencias-para-o-proximo-ano/

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IoT aplicada no setor de logística

Segundo o estudo “IoT Snapshot 2022”, entre os anos de 2018 e 2021, o mercado identificou que 57% das companhias brasileiras já estão implementando a tecnologia em seus negócios.

É inegável que a tecnologia passou a ser indispensável em todos os segmentos da economia, graças aos benefícios que ela proporciona para os negócios. Por isso, soluções como Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning e Internet das Coisas (IoT) vêm sendo amplamente adotadas no dia a dia das empresas nos mais diversos segmentos.

De acordo com o estudo “IoT Snapshot 2022”, elaborado pela empresa global Logicalis, entre os anos de 2018 e 2021, o mercado identificou que 57% das companhias brasileiras já estão implementando soluções de IoT em seus negócios. Com relação às soluções mais utilizadas destacam-se o monitoramento de ativos e manutenção preditiva (31%), geolocalização (28%) e rastreamento de entregas, cargas e/ou logística externa (27%).

Como podemos notar, o segmento de logística é um dos maiores usuários de aplicações de IoT. Devido ao número alto de informações de rotas, gestão de ativos, veículos e pessoas, que precisam ser coletadas, processadas e analisadas diariamente, a tecnologia IoT faz com que todo esse processo se torne muito mais eficaz. Muitas empresas já entenderam o valor do IoT para aprimorar suas operações logísticas, garantir maior segurança e eficiência e reduzir custos e perdas.

Além disso, o Brasil possui uma grande extensão territorial e desafios significativos, como a alta dependência do modal rodoviário, tornando o uso das aplicações IoT um componente fundamental para atender essa demanda e alcançar resultados econômicos mais expressivos e com maior eficiência operacional.

Atualmente, as soluções de IoT para o segmento de logística e gestão de ativos envolvem a aplicação de dispositivos e sensores conectados via conectividade celular, que são integrados a diversos elos da cadeia, como caminhões, veículos leves, contêineres, pallets e até mesmo as mercadorias em si. O objetivo é coletar dados em tempo real, tornando possível rastrear a localização exata dos ativos durante toda a cadeia de suprimentos, permitindo um monitoramento preciso de todas as etapas do processo logístico.

Assim, essas informações coletadas são transmitidas para plataformas de análise e gerenciamento de riscos, onde são processadas e interpretadas por equipes especializadas.

Além disso, a Internet das Coisas proporciona diversas aplicações para melhorar a eficiência, rastreabilidade e segurança das operações, como o uso de sensores de rastreamento em cargas, que permitem monitorar em tempo real da localização e condição dos produtos. Esses sensores podem medir até mesmo variáveis como temperatura, umidade, luminosidade, choque e outros parâmetros específicos de cada carga, garantindo que as mercadorias sejam transportadas em condições ideais e seguras.

Ela também possibilita a automação de processos logísticos, como inventário, gerenciamento de frota e roteirização otimizada, garantindo entregas mais rápidas e precisas. Em um futuro próximo, podemos esperar que a combinação do IoT com outras tecnologias, como IA/ML (Inteligência Artificial e Machine Learning) e Blockchain, se torne comum, resultando em uma gestão mais inteligente e preditiva das cadeias de suprimentos, com mais segurança dos dados e das transações.

Dispositivos serão integrados à sistemas de IA/ML para prever demandas futuras, otimizar rotas de entrega e antecipar problemas de manutenção em veículos e equipamentos. A aplicação de tecnologias Blockchain também ganhará relevância para garantir a transparência e segurança nas cadeias de suprimentos, rastreando cada etapa do processo logístico de forma imutável, adiantando processos documentais e agilizando obrigações alfandegárias.

No longo prazo, a tecnologia IoT deve revolucionar completamente a logística como conhecemos hoje, automatizando quase que completamente a forma como as operações logísticas são realizadas. O uso extensivo de veículos autônomos e drones, para entregas e transporte de mercadorias deve ganhar impulso, além de redes inteligentes de distribuição que respondem automaticamente a demandas variáveis.

O IoT também impulsionará a economia compartilhada, na qual os ativos logísticos serão compartilhados entre várias empresas para maximizar a eficiência e minimizar custos. Tudo isso resultará em uma logística mais eficiente, sustentável e conectada, trazendo benefícios significativos para as empresas e para a sociedade como um todo.

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