Os desafios da segurança cibernética com os avanços das tecnologias

Em evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica”, especialistas debatem como minimizar os riscos de segurança ao investir em tecnologias inovadoras.

O conceito digital first exige das empresas um maior investimento em tecnologias inovadoras para transformar a jornada do consumidor. Apesar do maior alcance, isso criou expectativas de retorno imediato, principalmente na geração Z, e uma série de desafios de conciliar a personalização em massa com o atendimento na loja e o e-commerce.

Inteligência artificial, blockchain, IoT e 5G são algumas das tecnologias utilizadas para entender o comportamento do consumidor e melhorar a sua experiência. Mas à medida que as tecnologias avançam, os riscos e desafios da segurança cibernética também crescem.

Segundo uma pesquisa feita pela HPE Aruba Networking em 21 países, incluindo o Brasil, apesar de considerarem a tecnologia emergente como fundamental para liberar novos fluxos de receita nos próximos 12 meses, 91% dos líderes de TI a consideram perigosa ou admitem já ter sofrido alguma violação por causa dela.

“Cada nova possibilidade representa uma nova ameaça. Isso tem que ser bem avaliado. Não tem mais como dissociar a infraestrutura de segurança. É preciso incorporar novas ferramentas no processo, dando sustentação de forma segura”, disse Antenor Nogara, country manager da HPE Aruba Networking, durante o evento “O papel da cibersegurança em tempos de inovação tecnológica” realizado pela Mercado&Consumo, em parceria com a HPE Aruba Networking, no dia 13 de novembro, em São Paulo.

Para Gustavo Torrente, head da Fiap Empresas, as empresas devem colocar na balança o modelo de negócios e as novas tecnologias. “É preciso entender a maturidade das equipes e de cada uma dessas ferramentas. Será que vale a pena implementar uma nova tecnologia a qualquer custo, sem pensar em infraestrutura e segurança?”, questiona.

Olavo Poleto, executivo de SASE (Secure Access Service) da HPE Aruba Networking, avalia que inovar sem considerar aspectos de Segurança da Informação pode comprometer a continuidade dos negócios. “Incluir a segurança no contexto da inovação é essencial para proteger os ativos, manter a confiança dos clientes, atender às regulamentações, garantir a continuidade dos negócios e, em última análise, aumentar a competitividade global num cenário empresarial em rápida evolução. Todos esses elementos são elos da mesma cadeia. Não adianta avançar rápido para aproveitar uma oportunidade de mercado e ignorar possíveis vulnerabilidades que exponham a organização a riscos cibernéticos. Ataques cibernéticos podem ser altamente prejudiciais para empresas de qualquer porte ou setor econômico, não apenas pelo custo financeiro, mas também pela reputação da empresa. Adotar o Secure by Design é um bom começo” diz.

 

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Opinião: blockchain é o futuro do setor logístico

Blockchain pode garantir transparência e segurança em processos logísticos para um mundo em que o consumidor está cada vez mais exigente.

Quando se pensa em comércio global, o setor logístico é uma parte vital que tem a responsabilidade de garantir o transporte seguro e efetivo no mundo. O blockchain, por sua vez, vem realizando uma transformação na gestão desse setor, possibilitando oportunidades de melhoria com relação a automatização de processos e aumento de segurança.

Disse no título que o blockchain é o futuro deste mercado, mas isso foi só para chamar sua atenção, caro leitor. A realidade é que o blockchain já é o presente da logística e quem não está trabalhando para integrar, já está léguas atrás.

Pensando nisso, e em um mundo em que o consumidor está cada vez mais exigente com ferramentas de rastreamento e confiabilidade dos produtos, como essa solução pode garantir transparência e segurança ao longo do trajeto?

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Impacto do blockchain no setor logístico

Em detrimento da complexidade dos processos, dos desafios envolvidos nesse setor e do contexto em que as empresas são cobradas por transparência operacional, segurança de transporte e por consequência a confiabilidade, a tecnologia blockchain emerge como uma aliada.

Nesse sentido, é importante destacar que, segundo dados da Grand View Research, 12,5% da receita do mercado global de blockchain foi destinada ao setor logístico, evidenciando o reconhecimento da sua importância e impacto positivo nas operações logísticas.

Sendo assim, uma das principais funcionalidades trazidas pelo uso de blockchain é a capacidade de viabilizar o rastreamento em tempo real de um produto desde sua saída até o destino final. A tecnologia garante também a criação de uma cópia digital de um objeto físico ou até de um processo operacional ou industrial, melhorando a transparência e reduzindo os riscos das operações.

Desse modo, as partes envolvidas na operação logística têm visibilidade das mercadorias, possibilitando uma maior sensação de segurança e transparência desse acompanhamento que antes não era entregue.

Além da possibilidade do rastreio contínuo das mercadorias, o blockchain influencia diretamente na redução de fraudes durante as operações administrativas. Essa automatização consiste em garantir a autenticidade das informações disponibilizadas durante a realização de transações, impedindo adulterações dos registros e por consequência gerando maior confiança nos processos.

É de suma importância ter informações registradas principalmente em setores como o de alimentos e medicamentos em que a autenticidade é indispensável.

Complexidades

Por outro lado, a solução é complexa e exige recursos intensivos em qualquer setor. Por isso, diversas complexidades estão envolvidas na implementação de projetos blockchain nos negócios atualmente. Dentre elas, destaco a escalabilidade que continua sendo um desafio crítico para muitas soluções blockchain.

Não só pela limitação na velocidade de transações por segundo, mas também pelos custos altos e imperecíveis das taxas cobradas em cada transação pela grande maioria dos protocolos.

Outro obstáculo é a falta de padrões e protocolos comuns para comunicação entre diferentes blockchains e sistemas tradicionais. Também é importante ressaltar que a incerteza regulatória ainda está presente em muitos setores e acaba dificultando a adoção em larga escala.

Apesar das complexidades existentes, entendo que a tecnologia está em constante evolução e bem posicionada para superar essas adversidades à medida que avançamos para um futuro mais interconectado e descentralizado.

Por fim, mesmo com alguns entraves relacionados à implementação desses sistemas nas empresas, são vários os benefícios do uso da tecnologia na gestão logística, automatizando processos. Com o potencial do blockchain, cada vez mais, as organizações investem em pesquisas de desenvolvimento para encontrar soluções mais eficientes que atendam às crescentes demandas, evoluindo assim o setor logístico.

*Diego Guareschi é CMO da Hathor, blockchain brasileiro desenvolvido para simplificar o uso dessa tecnologia no mercado.

‘https://exame.com/future-of-money/opiniao-blockchain-e-o-futuro-do-setor-logistico/

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Drex e a revolução nos pagamentos digitais

Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, é imperativo que o setor financeiro se mantenha na vanguarda da inovação. E é exatamente isso que o Banco Central (BC) brasileiro planeja fazer com o projeto Drex, uma revolução que promete, em um ambiente democrático, seguro e distribuído, redefinir a forma como os pagamentos digitais são feitos.

A previsão é de que, entre o final de 2024 e o início de 2025, os brasileiros tenham a oportunidade de passar por uma mudança de paradigma nos pagamentos digitais de forma experimental, o que promete trazer uma série de benefícios e transformações significativas que poderão ser explorados por meio da redução de custos de transações programáveis, padronizadas, com interoperabilidade e reutilização de protocolos. Teremos também a possibilidade de criação de contratos inteligentes (smart contracts) com execução automática e a tokenização facilitando transferências de ativos.

Destrinchando o Drex

O Drex trata-se de uma promessa de Real Digital do BC: uma versão digital da moeda oficial brasileira respaldada pelo governo do país. No cerne dessa operação, está a premissa de tornar os pagamentos digitais mais acessíveis, eficientes e seguros do que nunca. Para alcançar isso, o Drex incorpora inovações tecnológicas que o diferenciam dos sistemas de pagamento convencionais.

Uma de suas características mais notáveis é a base na tecnologia blockchain, que garante o registro de todas as transações de forma transparente e imutável, o que significa que qualquer tentativa de fraude se torna virtualmente complexa. Além disso, a utilização da criptografia fornece mais segurança, proporcionando aos usuários a tranquilidade de que as suas informações financeiras estarão protegidas.

Vale ressaltar que a nova solução não será uma criptomoeda, afinal o Drex tem uma gestão centralizada pelo BC e operada em plataforma própria, em que há regras importantes para manter a segurança, a privacidade e a legalidade das transações – criptomoedas, por sua vez, são ativos digitais normalmente emitidos por iniciativa privada. Outro diferencial é que não haverá volatilidade na moeda, pois o objetivo é fornecer paridade fixa de um para um com o real.
Benefícios

Para os consumidores, haverá inúmeros benefícios, como a eliminação da necessidade de intermediários financeiros, que pode resultar em taxas mais baixas, tempos de processamento mais rápidos e movimentações realizadas em questão de segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem depender do horário bancário.

A novidade promete oferecer maior acessibilidade financeira, permitindo que pessoas não bancarizadas tenham acesso a serviços financeiros essenciais, o que pode auxiliar na redução da exclusão financeira e levar mais pessoas para a economia formal.

As empresas também colherão os frutos do Drex, uma vez que, com transações mais rápidas e baratas, os custos operacionais podem ser reduzidos, resultando em margens de lucro mais saudáveis. Vale mencionar ainda a facilidade de integração com sistemas de pagamento existentes, que podem tornar a adoção do método de pagamento uma escolha natural para organizações de todos os portes.

Outro ponto que pode gerar benefícios às companhias é a possibilidade de usar ativos digitais como garantia em transações de créditos. Nesse cenário, o não pagamento de uma dívida pode provocar a execução da garantia de forma automática, barateando a operação de crédito.

O projeto apresenta, portanto, um potencial para transformar a maneira como as corporações lidam com a contabilidade e os impostos, visto que as transações registradas de forma imutável no blockchain simplificam a conformidade tributária e a prestação de contas, o que é positivo para empresas e órgãos governamentais.

Diante desse cenário, é possível acreditar que o Drex chegará ao dia a dia dos brasileiros pronto para liderar a revolução dos pagamentos digitais. É uma mudança que promete transformar o futuro financeiro do país e, quem sabe, de todo o mundo.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/drex-e-a-revolucao-nos-pagamentos-digitais

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Blockchain pode ajudar no crescimento do setor logístico brasileiro, aponta estudo

Pesquisa afirma que setor tem potencial de crescimento de R$ 53 bilhões até 2027, mas depende de incentivos como novas tecnologias.

Um estudo divulgado pela empresa de consultoria TechNavio aponta que o setor de logística do Brasil tem um potencial de crescimento de 9,51% nos próximos quatro anos. Com isso, esse segmento teria um ganho de mercado de US$ 11 bilhões até 2027 (R$ 53 bilhões, na cotação atual). E a tecnologia blockchain pode ajudar nessa expansão.

Na visão da consultoria, o crescimento do segmento de logística depende de “vários fatores”: “o crescente setor de comércio eletrônico no Brasil, os serviços 3PL [Operadores Logísticos Terceirizados] impulsionando a economia de custos e o aumento da escalabilidade, bem como a flexibilidade, e a melhoria do setor manufatureiro no Brasil”.

Nesse sentido, a adoção da tecnologia blockchain pelas empresas desse mercado foi apontada como uma das principais tendências que podem ajudar no crescimento do setor nos próximos quatro anos. A TechNavio explicou que a tecnologia funciona como uma “plataforma digital que oferecer registros distribuídos de transações”.

“Vários sistemas de computador controlados pelas partes interessadas na respectiva rede blockchain facilitam o armazenamento de cópias idênticas do livro-razão. Blockchain é um sistema tecnológico emergente que utiliza um conjunto de registros protegidos criptograficamente e detalhes de cada transação entre todas as partes interessadas em sua rede”, define o estudo.

Desafios de logística

A consultoria explica que a adoção dessa tecnologia “elimina a necessidade de uma autoridade central manter registos”. No caso do setor de logística, isso significa que a tecnologia “ajuda no desenvolvimento de um processo de cadeia de abastecimento eficaz e rentável”.

“Para aumentar a eficiência e a segurança dos dados na cadeia de abastecimento, os fornecedores de logística terceirizados começaram a utilizar criptomoedas nas suas soluções de cadeia de abastecimento. A introdução da tecnologia blockchain no setor de logística impactará positivamente o crescimento do mercado brasileiro de logística terceirizada (3PL) durante o período de previsão”, projeta a pesquisa.

Por outro lado, o estudo da TechNavio também apontou alguns desafios que o setor de logística precisará enfrentar para garantir um crescimento. O principal é o que a empresa chama de “infraestrutura de transporte inadequada” no Brasil, criticando a hegemonia do uso de rodovias para transporte.

Na visão da consultoria, a rede rodoviária brasileira é marcada por congestionamentos e manutenção inadequada, o que resulta em atrasos e tempo de tráfego maior. “As más condições das estradas podem ter um impacto negativo na eficiência global dos custos dos transportes, conduzindo a custos de manutenção dos veículos mais elevados”, ressalta.

 

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Maior plataforma de NFT é atacada e prejuízo de usuários chega a US$1,7 mi.

Entenda como hackers conseguiram roubar colecionáveis digitais que valem milhões a partir de uma atualização no OpenSea, maior marketplace de NFTs da atualidade.

No último final de semana, a plataforma OpenSea foi vítima de hackers que deixaram prejuízo milionário para colecionadores de NFTs.

Considerando o prazo curto e a ameaça de perder seus tokens não-fungíveis inativos caso não seguissem as instruções, 17 usuários foram vítimas, segundo a própria plataforma, de ataques cibernéticos conhecidos como phishing – o que é contestado por parte das vítimas. Neste tipo de ataque, hackers fingem ser da plataforma por e-mail, solicitando senhas e dados pessoais a fim de possibilitar roubos.

marketplace de NFTs, que é o maior da atualidade, se pronunciou sobre o caso no Twitter e pediu cautela aos seus usuários antes de realizar qualquer transferência entre carteiras digitais. Todas as permissões de migração para o novo contrato inteligente também foram revogadas.

“Estamos investigando ativamente os rumores de um ataque cibernético associado aos contratos inteligentes relacionados ao OpenSea. Isso parece ter sido um ataque de phishing, de fora do website do OpenSea. Não clique em links de fora do opensea.io”, afirmou a conta oficial da plataforma no Twitter.

Uma investigação liderada pelo OpenSea já está em andamento para encontrar os criminosos responsáveis e ajudar as vítimas a recuperar seus NFTs. Além das 17 vítimas, outras 15 chegaram a interagir com os hackers, apesar de não terem perdido nenhum token.

“Diminuímos a lista de usuários impactados para 17, ao invés dos 32 mencionados anteriormente. Nossa conta original incluía qualquer pessoa que tivesse interagido com os criminosos, ao invés daqueles que foram realmente vítimas do ataque de phishing“, justificou o OpenSea.

As perdas já representam US$1,7 milhão de dólares e, segundo o CTO da plataforma, evidenciam a necessidade de educação no universo dos criptoativos, espalhando a ideia de que o cuidado é necessário dentro e fora do blockchain.

“A educação sobre não compartilhar frases semente ou enviar transações desconhecidas tornou-se mais difundida em nosso espaço. No entanto, assinar mensagens fora do blockchain requer igual consideração”, afirmou Nadav Hollander em uma publicação no Twitter. As frases semente são um conjunto de palavras utilizado para acessar uma carteira digital, como uma espécie de senha.

O executivo ainda acrescentou que o objetivo da migração entre contratos inteligentes é fortalecer a segurança dos usuários, reduzindo a possibilidade de novos ataques de qualquer gênero.

Apesar das iniciativas da empresa para resolver o problema, alguns usuários da plataforma discordam das causas do ataque. Segundo eles, não se trata de phishing, e reclamações sobre vulnerabilidades na OpenSea circulam nas redes sociais desde o último mês.

Um usuário do Twitter que se apresenta como especialista em auditorias de NFTs e que diz ser ex-funcionário da Ripple e da BitFlyer, criou e divulgou uma tese de que teria sido “uma interação direta com o sistema operacional do novo contrato inteligente”. Vários outro relatos também dão conta de que usuários afetados não clicaram em emails ou mensagens suspeitas, o que reforça a tese de uma falha de segurança.

Fonte : https://exame.com/future-of-money/maior-plataforma-de-nft-e-atacada-e-prejuizo-de-usuarios-chega-a-us17-mi/

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