Como a colaboração entre players pode transformar a cadeia de suprimentos?

Colaboração entre players será um dos temas discutidos na 5ª edição do “Logística do Futuro”; evento da MundoLogística reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências e inovações.

No cenário globalizado e competitivo dos negócios, a eficiência logística tornou-se um diferencial estratégico crucial para as empresas. A logística colaborativa, uma abordagem que promove a cooperação entre diferentes players da cadeia de suprimentos, emerge como uma solução para otimizar processos, reduzir custos e melhorar o atendimento ao cliente.

Recentemente, a NSTECH anunciou novo posicionamento de marca: a “Logistics Advantage” — que está alinhado com o conceito de logística colaborativa. Segundo a companhia, a proposta é instigar executivos dos mais diversos segmentos a deixar de pensar as cadeias logísticas a partir da lógica linear e passar a enxergá-las de forma ecossistêmica e integrada, como vetores de vantagem competitiva, de crescimento para expandir market share, aumentar margens e entregar mais sustentabilidade.

“Empresas que querem se destacar no mercado precisam aderir ao conceito de ‘Logistics Advantage’, ou seja, transacionar do modelo convencional para o ecossistema Open Logistics, que redefine a logística com integração inteligente, eficiência operacional e visibilidade completa da cadeia de suprimentos”, explicou Vasco Oliveira, CEO da nstech.

O executivo será um dos palestrantes da  5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

LOGÍSTICA COLABORATIVA NO VAREJO

Em uma entrevista à MundoLogística, Alexandre Westphalen, executivo com mais de 30 anos de experiência no setor, pontou a necessidade de uma abordagem mais colaborativa entre as empresas do varejo para otimizar processos e reduzir desperdícios ao longo da cadeia de suprimentos.

Westphalen destacou que, mesmo entre concorrentes, a colaboração pode beneficiar o cliente final, permitindo que a competição se concentre no atendimento ao cliente e na disponibilidade de produtos nas prateleiras.

“Costumo dizer que o jogo do varejo se ganha na loja, no atendimento aos clientes e na disponibilidade das prateleiras. É ali que o jogo deveria ser travado. Tudo que está antes da loja ou do cliente — ou seja, o que está na cadeia para trás —, se houver um trabalho mais colaborativo entre fabricantes e varejistas, mesmo entre varejistas que são concorrentes, haverá um benefício para o cliente final”, afirmou.

LOGÍSTICA DO FUTURO

O avanço da tecnologia tem um papel crucial no futuro da logística colaborativa. Ferramentas como Big Data, Internet das Coisas Inteligência Artificial facilitam a coleta e análise de dados, permitindo uma melhor coordenação e tomada de decisões. A tendência é que a colaboração entre players se torne cada vez mais sofisticada e integrada, promovendo uma cadeia de suprimentos mais resiliente e eficiente.

A colaboração entre players será um dos temas apresentados na 5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

Com mais de 70 palestrantes e abordando esse e outros temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Colaboração entre players na cadeia de suprimentos (mundologistica.com.br)

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Digitalização na logística é uma questão de sobrevivência

Em tempos de incertezas e de volatilidade econômica, é preciso encarar a tecnologia e a digitalização como uma forma de encarar e responder mais prontamente os desafios e aproveitar as oportunidades.

O atual cenário em evolução da indústria da cadeia de suprimentos em todo o mundo, apresenta alguns desafios às empresas como tensões geopolíticas, escassez de mão de obra e complexidade regulamentar. Diante disso, as empresas do setor têm de se adaptar a um ambiente em constante mudança para superar as incertezas.

No meu ponto de vista, os desafios que as cadeias de abastecimento enfrentam hoje só podem ser resolvidos em grande escala de uma maneira: por meio da tecnologia.

A inovação é a força motriz por trás da evolução da gestão da logística. Em tempos de incertezas e de volatilidade econômica, é preciso encarar a tecnologia e a digitalização como uma forma de encarar e responder mais prontamente os desafios e aproveitar as oportunidades.

Portanto, a tecnologia está aí para ajudar as empresas a explorar e desenvolver estratégias para gerenciar e mitigar riscos em um ambiente cada vez mais imprevisível. E mais: quem não abraçar a transformação digital não conseguirá responder às necessidades e exigências dos clientes de forma eficaz para garantir ou manter a competitividade do seu negócio.

O uso de tecnologias avançadas e sistemas eficientes de automação é crucial para enfrentar os pontos críticos dos clientes, ao mesmo tempo, em que melhora a eficiência geral da cadeia de suprimentos e proporciona economia de custos.

Os modernos sistemas de gestão de transporte — também conhecido como TMS —, por exemplo, oferecem uma ampla gama de soluções de software projetadas para otimizar rotas, dar visibilidade do status de pedidos, obter insights em tempo real, além de fornecer status de remessa e documentação de comprovante de entrega.

Ao fornecer um alto nível de visibilidade, o TMS também ajuda as empresas a se adaptarem rapidamente a situações inesperadas, tomar decisões imediatas e manter um processo de transporte bem coordenado, mesmo em casos de emergências.

Dando um passo atrás no processo de transportes de cargas e mercadorias, também é preciso pensar em como tornar os processos de armazenagem mais eficientes. Para isso, existem os sistemas de gestão de armazenagem (ou WMS). Seu propósito é ajudar as empresas a reduzir erros, minimizar o tempo de inatividade e melhorar a produtividade geral em cada estágio do processo de armazém.

Com operações de depósito automatizadas, as empresas podem gerenciar efetivamente os níveis de estoque e atender pedidos por meio do rastreamento eficiente de estoques. Como resultado, as empresas podem garantir entregas precisas e rápidas e excelência operacional para seus clientes.

E só para ficarmos em três exemplos, afinal há muitas tecnologias disponíveis, vale destacar como a inteligência artificial e a tecnologia de aprendizado de máquina também melhoram o dia a dia dos negócios. Câmeras equipadas com essas tecnologias nos veículos podem garantir a segurança do motorista e a proteção da frota, ao mesmo tempo, em que otimizam suas operações para a entrega pontual de bens e serviços. Esses dispositivos são capazes de detectar e lidar rapidamente com direção distraída, perigos na estrada e outros riscos de transporte em tempo real.

Enfim, as novas tecnologias oferecem vários benefícios para as empresas e as ajudam a reduzir erros humanos, obter dados e análises valiosos, melhorar a precisão e aprimorar os serviços ao cliente.

Porém, a inovação exige investimentos. Então, como justificar a aplicação de recursos financeiros em logística em empresas que não a têm como atividade fim, ou seja, ela é “apenas” parte do todo?

Aqui é preciso levantar a bola para a necessidade de indústrias, varejistas e demais organizações em terceirizar suas necessidades de transporte e logística para provedores de soluções que têm a inovação em seu DNA. Dessa forma, as empresas podem se concentrar em suas atividades principais, ficando livres de complexidades logísticas.

À medida que as empresas navegam em um ambiente cada vez mais imprevisível, adotar a digitalização e a automação será essencial para atingir a resiliência e a eficiência da cadeia de suprimentos.

As organizações que ainda não adotaram a digitalização, encontram maiores efetivos, maiores custos de horas extras e despesas operacionais adicionais, tudo isso prejudicando o sucesso geral. Construir uma cadeia de suprimentos resiliente é mais econômico a longo prazo, pois aumenta a eficiência e evita perdas potenciais durante eventos imprevistos.

Fonte: “Digitalização na logística é uma questão de sobrevivência  (mundologistica.com.br)

Automação consolida-se como fator crucial para redução de custos e eficiência operacional na logística

Conforme especialista, o uso de sistemas tecnológicos se estende como uma especialização essencial para toda a cadeia de suprimentos

De acordo com a pesquisa da Dom Cabral, no transporte, a automação de serviços com o auxílio de softwares, como roteirizadores e TMS, pode diminuir significativamente os gastos que, hoje, giram em torno de 63,5% de todo o custo logístico. Somente no frete dos negócios, um levantamento da DATAFRETE apontou que a automação pode garantir uma redução de 30% da conta.

Com o avanço aprimorado dos sistemas tecnológicos na indústria logística, a capacidade operacional e a redução de custos estão se tornando realidade para muitas empresas, emergindo como ponto fundamental para produtividade e sustentabilidade no segmento. Estudo realizado pela McKinsey & Company, Inteligências Artificiais (IA’s) que impulsionam a automação dentro do setor logístico podem minimizar em 10% os gastos somente com a mão de obra.

Para Murilo Namura, Head Of Sales da Área de Equipamentos da Pitney Bowes, multinacional especializada em soluções de logística, envio de documentos, encomendas e pacotes, tais inovações permitem uma execução mais precisa e ágil das tarefas: “A automação está se consolidando como uma especialização essencial para aprimorar a eficiência em toda a cadeia de suprimentos. Ao integrar sistemas automatizados, as empresas podem acelerar o tempo de processamento, melhorar a precisão e, consequentemente, reduzir custos operacionais”.

Segundo o Head, a automação desempenha um papel fundamental nesse cenário, com a utilização de robôs independentes para entrega de estoque e transporte dentro dos armazéns, resultando em ciclos de trabalho mais eficazes e seguros. A aplicação de inteligência artificial para otimizar o planejamento de rotas e a gestão de estoques, evitando desperdícios e atrasos, bem como o uso de processos de pesagem e cubagem automáticos e sorters e desviadores nas atividades também tornam-se de suma importância.

O tamanho do mercado de automação logística é estimado em US$ 75,24 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 120,63 bilhões até 2029, crescendo a um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 9,90% durante o período de 2024 a 2029, que aponta o Relatório de Mercado de Software de Automação Logística.

“A pandemia global evidenciou ainda mais a importância da automação na logística, na medida em que as empresas buscavam minimizar os riscos das interrupções nas cadeias de suprimento. À medida que a automação continua a evoluir, espera-se que mais empresas invistam nessas tecnologias para aprimorar seus processos e reduzir custos. Os benefícios vão além das despesas, sendo relevantes para um setor mais resiliente e sustentável”, finaliza Murilo.

Fonte: “Automação consolida-se como fator crucial para redução de custos e eficiência operacional na logística | SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

Allas, do Grupo Uby Agro, investe R$ 150 mil para potencializar logística integrada

Com sistema de gerenciamento WMS, companhia espera evoluir na conexão de processos da cadeia de suprimentos para mitigar erros de separação e aumento de exatidão de estoques.

A Allas — empresa de transportes pertencente ao Grupo Uby Agro com atuação no segmento de armazenamento, transporte, rastreamento, gestão e consultoria de projetos de cargas — implementou o sistema WMS para maximizar o gerenciamento de armazéns, integrar e automatizar processos. O investimento foi de cerca de R$ 150 mil.

Com o novo sistema, a Allas espera aprimorar o controle de atendimento, produtividade e organização, melhorando a precisão física e contábil, a rastreabilidade, a eficiência operacional — processos de recebimento, armazenamento, separação de itens e expedição — e a visibilidade e rotatividade dos estoques, reduzindo custos com execuções em menor tempo e garantindo os atendimentos FIFO (First In) e FEFO (First Out).

“Um sistema WMS é muito importante na cadeia de suprimentos, uma vez que torna todo o processo mais eficiente, melhorando o fluxo de materiais e de informações. Na Allas, nossa expectativa é agilizar as operações com o máximo aproveitamento de recursos e de mão de obra para gerar informações precisas que auxiliem a tomada de decisões”, destacou o coordenador de operações logísticas da Allas, Kemps Yanagizawa.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/allas-investe-para-potencializar-logistica-integrada

Como prevenir ciberataques e construir resiliência digital para clientes do setor de logística

Em meio a um aumento na proliferação de tecnologias, as vulnerabilidades e ameaças acontecem a todo momento. Nos processos logísticos, por exemplo, em que  a inovação é vital para responder às exigências de agilidade e visibilidade do mercado global, a ameaça é persistente. Estamos diante de um cenário em que as infraestruturas digitais e as cadeias de suprimentos estão sendo expostas a mais ciberataques.

Na América Latina, a Cepal revela em seu relatório “Ciberataques à logística e à infraestrutura crítica na América Latina e no Caribe” que 82 incidentes afetaram 10 países da região entre 2020 e 2022. Além disso, é mencionado que 52 ocorrências afetaram a disponibilidade, 74 a confidencialidade e 25 a integridade das instituições (na maioria dos casos por ransomware).

A segurança digital é, sem dúvida, um tema crítico. Na indústria logística, não se fala apenas da relevância de preservar a continuidade operacional, mas também da obrigação de proteger as informações dos clientes, utilizadas para movimentar carga. É necessário adotar estratégias em conjunto com o embarcador, pois as vulnerabilidades podem ser ativadas rapidamente em qualquer parte do processo, já que a cadeia logística se alimenta de muitos dados de transações, valores, componentes e informações pessoais sensíveis, claramente objetos de interesse para os cibercriminosos.

A informação está em toda a cadeia de suprimentos

A cibersegurança deve ser planejada integralmente para identificar a origem dos dados, onde estão armazenados e como são transmitidos. Isso implica em acessos e interações entre múltiplos sistemas, comunicação pela rede e armazenamento na nuvem.

As aduanas, por exemplo, representam um ponto crítico para as empresas logísticas. Um ataque aos seus sistemas pode dar aos cibercriminosos acesso a dados sensíveis, obrigando-as a paralisar a operação, gerando atrasos ou interrupções nas entregas e impactando o consumidor final.

Na Costa Rica em abril de 2023, a Aduana  teve que paralisar serviços de importação e exportação por um mês e meio. O ataque  também afetou sites de pagamento de impostos, o que causou perdas milionárias ao setor produtivo, assim como à arrecadação de impostos nacionais. Situação parecida aconteceu com o Chile em outubro de 2023, o que obrigou a instituição a adotar medidas de segurança estabelecidas pelo CSIRT.

Estes ataques são dois exemplos importantes de como as vulnerabilidades em sistemas digitais impactam os processos logísticos. Diante disso, as empresas devem contar com seus próprios procedimentos de prevenção de riscos, mitigação de ataques e planos de resposta a incidentes (IRP – Incident Response Plan), que devem ser ativados imediatamente após potenciais ameaças de segurança da informação.

Segurança digital: um elo chave na indústria

A cibersegurança no mundo logístico é cada vez mais crítica e de grande valor, dado o alto risco que um ciberataque tem de paralisar organizações, colocar em risco informações confidenciais e gerar altas perdas financeiras/reputacionais.

Hoje, a indústria avança para a educação e conscientização em cibersegurança proativa para os usuários, com o objetivo de mantê-los informados e atentos aos riscos.

Entre as recomendações para proteger arquiteturas cada vez mais digitais, está estabelecer uma estratégia estruturada, que responda às necessidades internas da organização. Este framework deve incluir, no mínimo, processos de prevenção, monitoramento e resposta a incidentes de segurança:

  • Prevenção: É necessário compreender os riscos que a organização apresenta em todos os fronts, incluindo pessoas, processos e tecnologia. A partir disso, estabelecer estratégias preventivas que sejam constantemente revisadas, para assim desenvolver políticas e programas de conscientização. Além disso, compartilhar informações com agências, fornecedores e clientes é uma medida que gera proteção em massa na indústria.
  • Monitoramento: É imperativo contar com sistemas próprios de revisão de vulnerabilidades. Isso proporciona à empresa a capacidade de detectar tentativas de ciberataques e identificar quais ativos (sistemas de aplicações, infraestrutura ou recursos humanos) são vulneráveis. Deve-se ter os meios necessários e adequados para realizar os controles, como firewalls, proxy, dispositivos de proteção contra invasões na infraestrutura de tecnologia, especialmente a de alta criticidade, pois permitem identificar e controlar oportunamente o possível ataque.
  • Plano de resposta: A chave para responder a um iminente incidente de segurança é agir rapidamente diante de qualquer alerta ou irregularidade. Por exemplo, no caso das aduanas, os e-mails suspeitos recebidos são enviados para quarentena para evitar o acesso a links estranhos. Contar com sistemas de backups é um passo muito importante ao formatar os sistemas para evitar a perda de informações relevantes e minimizar o impacto no negócio.

É importante levar em consideração que todos esses passos, preventivos e corretivos, requerem investimento econômico e  de tempo. No entanto, é imprescindível que as empresas quantifiquem o custo de não ter planos de cibersegurança, da mesma forma que o fazem com qualquer outro tipo de risco pessoal ou financeiro.

Fonte: “Como prevenir ciberataques e construir resiliência digital para clientes do setor de logística | Blog JBrito Notícias (jbritonoticias.com.br)

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Contratos inteligentes e blockchain no varejo: transformando as transações comerciais

Primeiramente, esclarecemos que o blockchain é uma tecnologia que oferece uma solução descentralizada para o armazenamento e verificação de dados, com registro distribuído e imutável de transações. O que ajuda a criar uma base de dados confiável para os contratos inteligentes que não podem ser alterados de forma fraudulenta.

A tecnologia blockchain está em ascensão, trazendo consigo uma revolução no setor varejista, introduzindo uma forma inovadora de conduzir transações comerciais: os contratos inteligentes.

Ainda, ajuda a criar um ambiente de negócios mais seguro, onde as transações são verificadas e validadas por uma rede de computadores, em vez de um único intermediário.

A blockchain tem ganhado popularidade em vários setores, incluindo o varejo. Uma das aplicações mais promissoras dessa tecnologia é a criação de contratos inteligentes, que automatizam a execução de acordos entre duas ou mais partes.

Os contratos inteligentes estão mudando o varejo de várias maneiras

No varejo, por exemplo, eles estão sendo usados para criar plataformas de comércio eletrônico descentralizadas, onde os compradores e vendedores podem negociar diretamente, sem a necessidade de intermediários. Isso ajuda a reduzir os custos dos intermediários e aumenta a eficiência das transações.

Também pode ser aplicada para rastrear a cadeia de suprimentos, autenticar produtos e criar um histórico imutável de transações, proporcionando um registro transparente e imutável de todo processo, aumentando a confiança entre as partes.

A capacidade de rastrear produtos ao longo da cadeia de suprimentos promove maior responsabilidade e autenticidade.

Nas empresas de varejo, a blockchain é utilizada para monitorar a movimentação de mercadorias entre fornecedores e compradores. Por exemplo, a Amazon registrou uma patente para um sistema de blockchain que rastreia mercadorias à medida que se movem na cadeia de suprimentos .

Exemplos de utilização no varejo

Pagamentos automatizados: contratos inteligentes podem facilitar pagamentos automáticos entre fornecedores e varejistas com base no cumprimento de condições pré-estabelecidas.

Garantia de qualidade: a blockchain pode ser utilizada para rastrear a qualidade dos produtos, acionando automaticamente cláusulas contratuais em caso de desvio.

Programas de fidelidade: contratos inteligentes podem gerenciar automaticamente programas de fidelidade, emitindo recompensas de forma eficiente.

Desafios e considerações legais

Ambiguidade legal: a legislação ainda está adaptada aos contratos inteligentes, levantando questões sobre a validade legal e interpretação de cláusulas automáticas.

Segurança jurídica: a segurança cibernética e a proteção contra fraudes são preocupações críticas que exigem atenção legal constante.

Resolução de disputas: mecanismos eficazes de resolução de disputas em contratos inteligentes ainda estão em desenvolvimento, exigindo soluções jurídicas inovadoras.

Conclusão

Em síntese, a integração de contratos inteligentes e blockchain no varejo representam uma evolução significativa nas transações comerciais. Embora os benefícios sejam evidentes, os desafios legais destacam a necessidade de um ambiente regulatório claro e adaptável.

O varejo do futuro dependerá não apenas da inovação tecnológica, mas também da capacidade de criar estruturas legais que acompanhem esse avanço.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/01/2024/destaque-do-dia/contratos-inteligentes-e-blockchain-no-varejo-transformando-as-transacoes-comerciais/”

 

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Uma abordagem integrada para alcançar a sustentabilidade na cadeia de suprimentos

A busca por uma abordagem mais sustentável nas operações empresariais tem ganhado cada vez mais destaque, e uma área que merece especial atenção é a cadeia de suprimentos. Não sem razão: segundo um estudo recente da Accenture, o setor é responsável por gerar cerca de 60% das emissões globais de carbono. A boa notícia é que, tanto do lado corporativo, quanto do consumidor, essa é uma pauta prioritária.

Uma pesquisa realizada pela EY sobre as abordagens da cadeia de suprimento sustentável em 525 grandes empresas na Argentina, Brasil, Canadá, México e EUA, descobriu que oito em cada dez executivos da cadeia de suprimentos estão aumentando seus esforços em direção a operações sustentáveis.

Importância das práticas de sustentabilidade
O aumento da relevância do papel do Chief Sustainability Officer, ou diretor de ESG, nas empresas, é mais um indício dessa virada de chave. Um artigo recente da Harvard Business Review comparou a evolução do papel do CSO. Enquanto em 2018 o cargo era carregado de inconsistências e falta de acesso ao poder, hoje esses profissionais ganharam mais autoridade e estão mais envolvidos nas reuniões com investidores.

Do outro lado, os consumidores esperam mais empenho da parte das empresas. Uma pesquisa lançada em 2023 pela Manhattan Associates, em parceria com o Google Cloud e a Zebra Technologies, mostrou a preocupação dos clientes com a seguinte questão: segundo o estudo Unified Commerce Benchmark, apenas 20% dos compradores estão satisfeitos com as práticas de sustentabilidade de seus varejistas preferidos.

Isso mostra que a preocupação com a pauta da sustentabilidade da cadeia de suprimentos não é apenas uma tendência, mas uma necessidade imperativa em um mundo em que questões ambientais e sociais são centrais para consumidores, reguladores e investidores. Neste contexto, a união entre sustentabilidade e tecnologia surge como uma aliança estratégica capaz de impulsionar o progresso e transformar a forma como as empresas conduzem suas operações.

Tecnologias em prol do meio ambiente
Com uma tecnologia de gestão de armazém de última geração é possível, por exemplo:

– minimizar viagens de reabastecimento;

– fazer simulações de cubagem em estágio inicial para planejar necessidades de transporte mais precisas;

– realizar a separação simultânea de pedidos de varejo, atacado e comércio eletrônico para reduzir os caminhos de separação com diferentes locais de entrega, etc.

Esses são apenas alguns dos benefícios de um software pensado para minimizar o desperdício e os impactos ambientais associados.

Outras práticas para a sustentabilidade da cadeia de suprimentos
Além de investir em uma tecnologia que contribua para alcançar metas de sustentabilidade, outras práticas também ajudam nessa missão:

Defina objetivos
Estabeleça metas alinhadas com seus valores e estratégia de negócio. Elas devem ser mensuráveis, com o progresso monitorado e relatado regularmente.

Avalie fornecedores e parceiros
Entidades terceirizadas são uma extensão da sua organização. Avalie os fornecedores com base em suas práticas de sustentabilidade, incluindo impacto ambiental, práticas trabalhistas e direitos humanos.

Implemente práticas sustentáveis
Integre processos em toda a cadeia de suprimentos que reduzam o desperdício e as emissões, promovam a energia renovável e garantam que os trabalhadores sejam tratados de forma justa.

Envolva as partes interessadas
Você deve se conectar com as principais partes interessadas – clientes, colaboradores, fornecedores e comunidades – para entender suas preocupações de sustentabilidade e incorporar suas demandas em suas iniciativas.

Mensure e relate o progresso
Avalie e relate regularmente seu desempenho de sustentabilidade, incluindo o progresso em direção às metas definidas por sua organização.

Em resumo, a sustentabilidade da cadeia de suprimentos não é apenas uma questão ética, mas um impulsionador estratégico para o sucesso empresarial. A sinergia entre diferentes práticas, aliadas à tecnologia de última geração, pode transformar a maneira como as empresas operam, contribuindo para um futuro mais verde e próspero para todos.

O desafio agora é adotar essa abordagem integrada e liderar a mudança rumo a uma cadeia de suprimentos verdadeiramente sustentável.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/uma-abordagem-integrada-para-alcancar-a-sustentabilidade-na-cadeia-de-suprimentos

Centros de distribuição investem em novas unidades

Otimização da cadeia de suprimentos demanda maior atenção à tecnologia, produtividade e processos.

Em um ambiente de incerteza na economia, os centros de distribuição (CDs) mantiveram investimentos em tecnologia, inovação, produtividade e processos, em busca de otimização na cadeia de suprimentos. A DHL Supply Chain, uma das líderes em contratos logísticos no país, é uma das que devem liderar o processo nos próximos anos.

A empresa, braço de armazenagem e distribuição da alemã DPDHL, vai desembolsar R$ 800 milhões até 2025 na construção de CDs sustentáveis, na modernização de sua frota de transporte (eletrificação) e na automação e robotização de suas operações. Neste ano, a DHL Supply Chain já colocou em operação um CD em Aparecida de Goiânia (GO), outro em Viana (ES) e mais um em Itapoá (SC), totalizando uma área de 31 mil metros quadrados (m²).

Até dezembro, a empresa vai erguer outros 120 mil m² em Extrema (MG), distribuídos em mais de um armazém. Em 2024, de acordo com Marcos Cerqueira, vice-presidente de saúde da DHL Supply Chain, Minas Gerais deve ganhar outro CD de 100 mil m² e, para 2025, a empresa adquiriu um terreno de 300 mil m² em Jundiaí (SP), onde construirá um armazém de 138 mil m².

Com essas novas unidades, o estoque da empresa deve se aproximar de 1,5 milhão de m² no país, a maior parte concentrada na região Sudeste. Cerqueira ressalta que, em 2022, a DHL inaugurou uma área de armazenagem de 45 mil m² em sua filial de transportes em Jandira/Barueri (SP).
“Nosso objetivo é continuar a atender setores com perspectivas de crescimento, onde ainda há espaço para maior penetração, como é o caso do e-commerce, e onde há demanda reprimida, como o setor de tecnologia. Nosso negócio é resiliente”, diz Cerqueira. Outros segmentos que têm animado a DHL são: varejo, saúde, consumo e automotivo. A companhia atende 200 empresas no país.

A ID Logistics Brasil, que tem 55 operações espalhadas entre São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito Santo, também acaba de colocar em operação o primeiro CD no Brasil em parceria com a Diageo, líder mundial no segmento de bebidas alcoólicas premium. De acordo com Gilberto Lima, CEO da empresa, a operação amplia a parceria internacional entre ambas as companhias. A Diageo é hoje dona das marcas Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff, Ypióca, Baileys, Don Julio e Guinness, entre outras.

O novo CD da ID Logistics Brasil, subsidiária da multinacional ID Logistics, presente em 18 países, se soma a outros seis que a empresa loca em Extrema (sul de Minas Gerais), cidade considerada estratégica devido à facilidade de acesso às principais regiões do país e aos benefícios fiscais concedidos pelo município, onde a empresa conta com 130 mil m² de armazéns.
Lima informa ainda que, até o fim do ano, a empresa vai iniciar operações em outros quatro CDs que se encontram em construção na mesma cidade mineira. Embora a ID Logistics Brasil não conte com CDs próprios no país, Lima diz que está em estudo a construção de um que será destinado a um cliente que a companhia tem no Brasil e no exterior.

“O estudo de viabilização que vai definir o tamanho e o montante de investimento necessário deve ser concluído até o fim de março”, afirma Lima. Se o projeto vingar, o armazém será construído em Minas. “A decisão para erguer um CD passa por um contrato de pelo menos dez anos com o cliente.”
O grupo ID Logistics, que em 2022 faturou 2,5 bilhões de euros, opera mais de 355 CDs (8 milhões de m²) em 18 países da Europa, América, Ásia e África. A sua subsidiária no Brasil administra quase 900 mil m² de armazenagem, destinados a players de grande porte nos segmentos de varejo, industrial, FMCG (fast moving consumer goods), cosméticos e e-commerce. Entre seus principais clientes estão a Danone, Unilever, Privalia, Carrefour, Nívea, Heineken, Ambev e, agora, a Diageo.

A RaiaDrogasil (RD) é outra que acabou de iniciar operações de um novo centro de distribuição de 17 mil m² em Cuiabá (MT). Trata-se do décimo segundo CD da rede, que, além de atender Mato Grosso, suprirá o Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre. “É um investimento que possibilitará o abastecimento das farmácias dessas regiões com maior agilidade e entregas mais rápidas para os clientes de 200 farmácias da rede”, diz Erivelton Marcos Oliveira, diretor-executivo de supply chain da RD. Segundo ele, o investimento no novo armazém foi de R$ 56 milhões.

Ainda neste ano, a RaiaDrogasil vai abrir mais dois CDs, um no Pará e outro no Amazonas, com os quais serão 14 CDs em todo o Brasil. “O de Manaus (AM) será um modelo novo de tudo o que temos atualmente. Será menor, de 3,5 mil m², mas vai atender cerca de 50 farmácias”, diz Oliveira. Segundo ele, a logística para o Amazonas tem desafios que precisam ser vencidos, como a ausência de rotas rápidas via malha rodoviária, o que obriga o uso de transporte aéreo, que é mais caro. “A instalação dessa nova operação funcionará como um hub para abastecer de forma mais rápida as nossas farmácias do Amazonas.”

Oliveira diz que o vetor de inauguração de novos CDs está diretamente ligado à expansão das farmácias da companhia. Desde a fusão da Raia e da Drogasil, em 2011, foi triplicado o número de farmácias da rede no país. E, desde 2018, a empresa vem investindo na transformação digital, inserindo milhões de consumidores aos canais de e-commerce. “Tudo isso mexeu com a estrutura logística da RD e foi preciso investir em reformas, ampliação e inauguração de novos CDs. A logística é uma peça-chave na estratégia 2025 de ser a empresa que mais promove saúde e bem-estar para a sociedade.” Para Oliveira, a logística está agora em um patamar de destaque na RD.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/30/centros-de-distribuicao-investem-em-novas-unidades.ghtml

Micro-atendimento é a chave para o varejo digital sem atrito?

Marcas e varejistas de bens de consumo embalados se adaptaram a um novo normal nos últimos anos em resposta a um cenário de consumo em mudança e a uma cadeia de suprimentos cada vez mais volátil. Os consumidores também fizeram mudanças significativas em seus hábitos de compras, demonstrando uma maior preferência por comprar itens de mercearia do dia-a-dia on-line com a expectativa de opções de coleta ou entrega no mesmo dia. Essas mudanças, quando combinadas com a escassez de mão de obra, pressionam ainda mais um ecossistema de varejo já frágil.

Um ajuste que os varejistas fizeram para acompanhar o aumento do tráfego digital é a adoção do micro-atendimento, “uma estratégia que coloca instalações de armazenamento de pequena escala em locais urbanos densamente povoados mais próximos do consumidor para melhorar os prazos de entrega”, segundo a Warehouse Anywhere. Muitos varejistas adotaram uma abordagem proativa ao criar centros de micro-atendimento (MFCs) no local para acompanhar a demanda on-line sem esgotar as prateleiras das lojas.

O “Armazém do Futuro” está se tornando uma palavra-chave comum nas notícias do setor, com discussões sobre sua capacidade de curar esses pontos problemáticos emergentes no varejo. Mas o armazém do futuro é uma solução de tamanho único?

O que é?

A capacidade de entregar pedidos rapidamente mudou completamente a forma como os consumidores compram e como as lojas gerenciam seus estoques. Os MFCs fornecem a agilidade necessária para acompanhar a demanda online e a capacidade de configuração em apenas alguns meses. Além disso, sistemas automatizados, como soluções de visão computacional para monitoramento de estoque, podem ser instalados sem expandir a área de cobertura da instalação. Hoje, os MFCs atendem a várias classes de comércio varejista – incluindo mercearias, lojas de conveniência, drogarias, mercadorias em geral e lojas de departamento.

Varejistas com visão de futuro, incluindo Kroger e Walmart, perceberam o potencial dos centros de micro-atendimento, abrindo vários seus próprios nos últimos dois anos. Como resultado desse investimento, a Kroger pode oferecer suporte a serviços de entrega no centro e no sul da Flórida em menos de 30 minutos a partir do pedido. As novas instalações da Kroger também possibilitaram a expansão do serviço de delivery pela primeira vez no Nordeste.

Para o Walmart, a construção de centros de micro-atendimento faz parte de uma estratégia maior de entrega de última milha. A estratégia valeu a pena , com o megavarejista aumentando a capacidade de coleta e entrega em 20% no ano passado, com planos de expansão adicional de 35% em 2022.

Micro-atendimento: quem impulsiona?

Há uma variedade de razões pelas quais as marcas estão optando por construir centros de micro-atendimento durante esse período tumultuado para a cadeia de suprimentos. Os benefícios desses centros ajudam a mitigar alguns dos pontos problemáticos para os clientes, além de aumentar a velocidade com que as prateleiras são reabastecidas na loja e online.

Por exemplo, os MFCs permitem que os varejistas retenham dados relacionados a compras online, tornando-os adequados para a implantação de tecnologias preditivas que podem manter os itens sob demanda em estoque. Além disso, ao alavancar a automação em conjunto com a força de trabalho física, os centros de micro-atendimento ajudam a reduzir o tempo necessário para coletar e empacotar um pedido, o que aumenta a produtividade geral e reduz o custo para atender cada pedido.

De acordo com a CB Insights , o micro-atendimento pode reduzir drasticamente os custos indiretos associados a um pedido porque esses centros são normalmente construídos em áreas urbanas mais densamente povoadas. Isso torna a entrega de última milha mais eficiente e econômica, reduzindo os custos de transporte e aumentando a velocidade de entrega. Em muitos casos, é por isso que os centros de micro-atendimento estão se tornando uma evolução natural da cadeia de suprimentos.

Antes da pandemia, apenas 4,3% das vendas de supermercado eram online , segundo a Mercatus. Estima-se agora que os pedidos de supermercado on-line representarão 21,5% do total de vendas de supermercado até 2025, tornando o comércio eletrônico uma força motriz para mercearias e varejistas investirem em tecnologia “mais perto de casa”, como os MFCs.

Em geral, os consumidores se acostumaram a uma experiência de compra mais instantânea. Da entrega de supermercado no mesmo dia à compra on-line no mesmo dia e retirada na loja, a capacidade de mercearias e varejistas de fornecer uma viagem de compras rápida e perfeita – com substituições mínimas – é um fator decisivo para muitos consumidores.

Centro de atendimentos e competitividade

A decisão de investir e construir um centro de micro-atendimento é apenas uma das muitas opções para lidar com o aumento do comércio eletrônico e das compras omnicanal. Tudo se resume a garantir que os clientes obtenham os produtos que desejam quando desejam.

Embora o micro-atendimento possa resolver alguns desafios de um ambiente de varejo em constante mudança, os varejistas nunca devem subestimar a importância e o poder de ter dados precisos e em tempo real sobre o estoque nas prateleiras. É importante que mercearias e varejistas fiquem à frente da curva e adotem métodos automatizados para entender o que está nas prateleiras da loja e do armazém.

Os varejistas devem avaliar soluções baseadas em tecnologia, como visão computacional e inteligência artificial, para desenvolver uma versão digital da loja física. Isso informa alertas de falta de estoque para que as lojas possam reabastecer rapidamente os itens que estão acabando.

Por sua vez, os consumidores estão mais propensos a encontrar tudo o que precisam em uma única viagem sem substituições. Além disso, os varejistas podem estar em uma posição mais forte para oferecer uma experiência robusta de e-commerce aos seus clientes, evitando o problema da “subestação”, que ocorre quando os clientes podem pedir itens que não estão na prateleira no momento do pedido. .

Os centros de micro-atendimento podem não ser uma solução única para o aumento do comércio eletrônico, mas abordam alguns dos problemas que surgiram nos últimos anos. O ecossistema de varejo está pronto para a disrupção, tanto dentro quanto fora da loja física, e os varejistas precisam aderir rapidamente às tecnologias em rápida evolução para acompanhar o ritmo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/micro-atendimento-e-a-chave-para-o-varejo-digital-sem-atrito/

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Lockdown em Xangai afeta operações logísticas ao redor do mundo

O lockdown em Xangai, na China, em função de um surto de Covid-19 já causa impactos na logística global. O porto da cidade chinesa é o maior do mundo em movimentação de cargas e um dos mais importantes para o comércio internacional. Embora permaneça operando, o porto vem enfrentando congestionamento e atrasos nas exportações. Os reflexos se estendem para outros portos ao redor do mundo.

“Devido ao congestionamento nos portos chineses, estamos enfrentando problemas de falta de equipamentos para exportação no Brasil e nos demais países do mundo por consequência do atraso no retorno desses containers que estão atualmente parados nos portos chineses. O fato é agravado, pois os portos de Xangai e Shenzhen também são considerados hubs importantes para o transporte marítimo global”, afirma Eduardo Martins, gerente de exportação marítima e rodoviária da Windlog, empresa especialista em logística.

A situação atual impossibilita a China de proceder com importação em larga escala de insumos, o que afeta diretamente o ritmo da produção local e manufatura de mercadorias para posterior exportação desses produtos também em larga escala. Os atrasos logísticos refletem no aumento do custo do transporte de mercadorias, impactando no cenário de inflação nos mercados globais.

“Como atualmente a China ocupa a posição de maior importador e exportador no ranking mundial, é fato que haverá menor oferta de insumos e produtos manufaturados produzidos na China, o que por consequência é mais um fator a ser considerado no cenário de aumento da inflação nos mercados mundiais”, afirma o gerente.

No Brasil, as empresas que eventualmente têm os seus principais fornecedores de insumos na China necessitarão recorrer a fornecedores de outros países, que certamente irão vender os insumos com preços menos competitivos, o que influenciará diretamente no aumento dos custos e repasse no preço final das mercadorias.

Fonte : https://www.bemparana.com.br/noticia/lockdown-em-xangai-afeta-operacoes-logisticas-ao-redor-do-mundo-275478#.YoUljMjMKUk

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