Volume de entrega rápida ultrapassa 60 bilhões de peças na China

As atividades promocionais em meados do ano lançadas pelas plataformas de comércio eletrônico neste mês contribuíram para o salto no volume de entregas expressas.

https://portuguese.cri.cn/2023/06/27/ARTIBjvtERAC9jTXf6xXGFv6230627.shtml

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Aplicativos da China avançam nos Eua para driblar crise interna

A expansão de aplicativos de e-commerce da China nos EUA não é uma história nova, mas ganha mais capítulos a cada dia. Com forte apelo comercial e capilaridade, plataformas como TikTok Shop, Shein e Temu disputam espaço no universo norte-americano.

Entre os principais motivos para a captação de clientes deste mercado, Zhang Yi, chefe executivo da empresa de pesquisa de mercado iiMedia, cita o que já conhecemos a partir da experiência brasileira. Isto é, a logística eficiente e rápida, aliada com preços muito mais baixos que em lojas tradicionais dos Estados Unidos, são as principais contrapartidas.

A expansão internacional destas e outras empresas chineses também é reflexo de outra situação: a pandemia. Apesar de controlada na maior parte do mundo, a doença voltou a ser protagonista na China. Dessa forma, com a economia abalada no país, os aplicativos partem para outros mercados.

“O mercado de comércio eletrônico da China amadureceu. A era de alto crescimento de empresas como Alibaba Group Holding, JD.com e Pinduoduo na China está largamente acabada. Todas estas têm um forte desejo de se lançarem em mercados emergentes”, afirma o especialista.

Ações fora da China
O Temu, aplicativo de compras no estilo Shein, foi lançado pela empresa de comércio eletrônico Pinduoduo, com sede em Xangai, em setembro de 2022. Ele foi o app mais baixado nos EUA em novembro e dezembro, segundo o Sensor Tower. A plataforma tinha 13,6 milhões de instalações nos EUA, ou 96% de seu total global, no final do ano passado.

A Shein, que também não opera uma plataforma de compras no continente, foi fundada em Nanjing, capital da província oriental de Jiangsu, em 2008 pelo antigo exportador de vestidos de noiva Chris Xu Yangtian.

Por fim, o TikTok Shop age de maneira mais incisiva, convidando influenciadores e empresários estadunidenses a se inscreverem em seu e-commerce.

Além dos EUA, os aplicativos de comércio eletrônico chineses estão encontrando sucesso na Ásia. A TikTok Shop, por exemplo, teve vendas de 1,69 trilhão de dong vietnamitas (US$ 72 milhões) no país do sudeste asiático em novembro do ano passado, de acordo com a consultoria local de comércio eletrônico Metric.vn.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aplicativos-da-china-avancam-nos-eua-para-driblar-crise-interna

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China processa mais de 2,13 bilhões de pacotes durante feriado do Ano Novo

O setor de entrega expressa da China movimentou mais de 2,13 bilhões de pacotes durante o feriado de três dias do Ano Novo, que terminou na segunda-feira, sinalizando a recuperação dos serviços de correio rápido em todo o país, informou a Administração Estatal de Correios na terça-feira.

Do total, 1,06 bilhão de pacotes foram recolhidos, um aumento anual de 15,2%. O número de encomendas entregues aumentou 11,5% em termos anuais, para 1,07 bilhão, segundo dados da entidade.

O setor começou a se preparar para um próximo período ativo, já que as pessoas estão fazendo compras para o feriado da Festa da Primavera, que começa em 21 de janeiro este ano, disse a administração.

As coletas e entregas realizadas pelos serviços postais e expressos tiveram um crescimento significativo desde 4 de dezembro, pois a recém-ajustada política de resposta à COVID-19 do país promove a retomada do trabalho e da produção, mostram dados do setor.

Fonte : http://portuguese.people.com.cn/n3/2023/0104/c309810-10191787.html

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Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/22/shein-avanca-em-modelo-no-pais-cria-taxa-de-10-e-reforca-logistica.ghtml

Crise na China: o que esperar e como se preparar

Desde agosto, a China vinha dando indícios do tamanho do problema causado pela crise de energia. Mais do que dois terços do país já registraram apagões em fábricas e casas, incluindo as metrópoles Pequim e Xangai. E é claro que, dentro do mundo globalizado, uma alteração no sistema energético de um país tão importante para o comércio mundial, poderia impactar, em menor ou maior grau, o e-commerce brasileiro.

Apesar dos efeitos negativos que não se limitam apenas às consequências locais para a China, o racionamento é impulsionado por uma ordem do próprio governo chinês, que determinou a redução de emissões de gases do país para conseguir atingir as metas ambientais assumidas até 2030. Para isso, é necessário diminuir a queima de carvão, considerado o grande vilão do meio ambiente por ser o pior poluidor entre combustíveis fósseis.

“A decisão do governo se conecta muito com a política de um desenvolvimento verde, que não é novidade, pois já aparecia nos planos quinquenais do país antes”, avalia o professor da FGV Direito Rio, Evandro Menezes de Carvalho, que é coordenador do Núcleo de Estudos China-Brasil da instituição. “Este ano, ao apresentar o 14º Plano Quinquenal, com metas que não agridam o meio ambiente, o governo chinês passa a levar o assunto muito a sério”, afirma o professor, que aponta, entre os motivos da decisão, a demanda da população para que as questões ambientais sejam atendidas, e também o fato de esse ser um ponto relevante na agenda internacional.

Ainda assim, Carvalho avalia que o país depende muito do carvão como energia barata e essa transição para energia renovável e limpa não vai ser tão simples. “O carvão promove energia de baixo custo, que barateia os produtos e a produção”. Sem poder produzir a matéria-prima como antes, a compra de carvão também fica comprometida. A oferta global não acompanhou a demanda e os preços chegaram a bater recordes nos últimos meses. O gás natural até poderia ser uma alternativa, se não fosse a alta internacional de preços, intensificada pela crise energética na Europa.

Os insumos no Brasil

Com a produção de energia comprometida, a produção manufaturada é afetada diretamente. Somada à alta da demanda, impulsionada pelo reaquecimento da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo, parece inevitável um possível choque na oferta de bens produzidos no país. Na prática, isso significa que pode afetar as importações da China no mundo todo, incluindo no Brasil.

“A China hoje é responsável por 25% do crescimento mundial. É evidente que tudo que ocorre lá terá uma repercussão no resto do mundo, sobretudo no Brasil, onde temos uma enorme dependência em relação às importações chinesas de commodities minerais e agrícolas”, avalia Luís Paulino, professor e diretor do Instituto Confúcio na Unesp. Segundo ele, os setores que mais atingidos são os de consumo intensivo de energia, como aço, alumínio, cimento e produtos químicos.

Dessa forma, é possível que haja aumento das pressões inflacionárias, graças ao alto custo de produção dos alimentos e ao impacto no câmbio por diminuir as exportações brasileiras, já que cerca de 30% das vendas externas daqui vão para a China. Todos esses fatores podem limitar ainda a possibilidade do destravamento do PIB brasileiro.

“Hoje, muitos dos insumos básicos para a indústria de transformação são oriundos da China. Não temos falta de televisor chinês, por exemplo, mas sim dos componentes de montagem das placas eletrônicas da TV montada aqui no Brasil. Isso vale para o papelão, fios têxteis etc”, relata Marcelo Vieira, CEO da Next Mile e diretor de logística da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Para o professor do curso de Engenharia de Produção da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alaercio Nicoletti Junior, a situação afeta diretamente o comércio online brasileiro. “O e-commerce tem um problema especial que são as importações. Temos um grande potencial de distribuição, mas o que vem de fora vai acabar sofrendo atrasos e até rupturas em alguns produtos”.

“Desde o início da pandemia, estamos sendo impactados, seja pela falta de insumos de embalagem, seja pelos preços altos da cadeia de transporte internacional, afetando todos os produtos que em seu processo possuam materiais importados. Um container que, no início de 2020, custava cerca de US$ 3 mil para ser transportado da China ao Brasil, hoje ultrapassa a casa dos US$ 10 mil”, relata Vieira.

Quem também deu dicas sobre a possibilidade de falta de matéria prima da China foi Mauro Tschiedel, sócio proprietário do e-commerce UsinaInfo (produtos para câmeras digitais e equipamentos eletrônicos). Para ele, o impacto se dará principalmente em alguns materiais que permeiam toda a cadeia — como, por exemplo, o componente químico usado no plástico. “Quase todos os produtos usam plástico. Portanto, a ausência do componente químico implicaria na falta da tampa da embalagem, por exemplo. Ou seja, não necessariamente o produto final faltaria, mas sim partes que são necessárias para ele se tornar comercial”, explicou.

Mesmo reconhecendo a gravidade da situação, sobretudo se a crise continuar afetando o ritmo da economia chinesa em 2022, os especialistas acreditam que não é necessário grande alarde, já que é de se esperar algum tipo de intervenção do governo da China para solucionar a crise. “A questão da escassez de energia é temporária e deve ser mais aguda neste período de inverno, em que as indústrias de energia reduzem suas produções. Mas essas consequências não serão traduzidas automaticamente em termos de redução de vendas”, avalia Paulino.

O que fazer para driblar o problema?

Para Vieira, há muitos países abertos para negociar insumos, o que pode ser alternativa para driblar a crise. “Outro ponto é a busca por fornecedores locais que, dado os custos atuais de transporte internacional, passou a ser um competidor importante”.

Tschiedel cita outras alternativas para minimizar a falta de matéria-prima. “Vale buscar negociar com o atual fornecedor e definir, de maneira clara e objetiva, a disponibilidade do produto, mantendo contato próximo para saber a real situação”. E ele elenca outras saídas, como: definir quantidade de itens por cliente; reduzir anúncios patrocinados para aumentar margem; mudar o mix; elevar os preços para reduzir demanda… “Não são alternativas agradáveis, mas este é o custo de ser empreendedor”, enfatizou.

Continuando com as dicas, Tschiedel explica como remediar no longo prazo um cenário de falta de estoque. Segundo ele, diversificar o número de fornecedores de produtos âncora entra no topo das estratégias a serem trabalhadas, uma vez que existe um risco grande em depender de poucos canais. “Outra alternativa seria buscar estruturar produtos similares para garantir um fornecimento mais diversificado. Acredito que valeria também colocar a importação como um pilar de diversificação de fornecedores. Isso porque a estratégia de importação não precisa ser motivada só pelo preço, mas sim pela garantia de ter o item para venda”.

Ao imaginar um pior cenário de abastecimento da China, Tschiedel vislumbra uma possível alternativa aos marketplaces. “Neste caso, eu separaria o meu negócio (marketplace) em dois grupos de empresas: as que têm o produto e as que ficaram sem estoque. Afinal, quando um marketplace abre para a entrada de produtos via crossborder, ele acaba deixando a PME que se organizou e tem estoque no escuro, pois era a oportunidade que ela tinha de fazer um caixa para passar o momento de crise. Portanto, uma maneira de ajudar seria fomentar o posicionamento de produtos nacionalizados ou de quem tem estoque”, sugeriu.

Já para PMEs que não têm estoque, segundo ele, a saída seria melhorar o posicionamento para os produtos secundários ou, ao menos, não penalizar o posicionamento da empresa que teve falta de estoque do produto principal. “Sei que são sugestões em que o marketplace perderá faturamento, mas é um exercício para enxergar alternativas que poderiam ser implantadas”.

Apesar de uma possibilidade de crise por conta do fornecimento da China, o empresário é positivo diante da realidade do mercado nacional. “Eu posso focar na parte ruim de tudo o que estamos passando, como cadeia logística de ponta cabeça; fornecimento de matéria prima com problemas; dólar nas nuvens; eleição; reformas andando em passos de tartaruga; crise energética e assim por diante. Entretanto, eu prefiro olhar o copo meio cheio. Afinal, dessa forma eu vejo um número de casos de Covid-19 reduzindo; índice de vacinação aumentado; uma economia que poderia estar bem pior; empresas se digitalizando rapidamente; produção agrícola puxando o PIB, e por aí vai. Se me perguntassem sobre minhas expectativas para 2022 em abril de 2020, eu diria que estaríamos em frangalhos. Porém, estamos melhor do que poderíamos prever em 2020. No fim das contas, o melhor do Brasil é o brasileiro. Nós vamos fazer nossa parte: trabalhar, cuidar das nossas empresas e das nossas famílias. E, se de fato acontecer essa crise na China, com certeza irá passar”, finalizou.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/crise-na-china-o-que-esperar-e-como-se-preparar

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Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/12/2022/noticias-varejo/shein-e-a-marca-de-moda-mais-popular-do-mundo-segundo-dados-do-google/

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Vendedores brasileiros terão pavilhão made in Brazil no marketplace Alibaba

Ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa.

A partir de novembro, vendedores brasileiros vão contar com um pavilhão de vendas exclusivo chamado Made in Brazil no site do Alibaba, empresa que controla o AliExpress. A ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa para encontrar potenciais importadores. Atualmente, 26 milhões de empresas internacionais ativas usam as plataformas do grupo.

A inauguração do espaço virtual brasileiro é parte de uma parceria entre o Alibaba e a ApexBrasil, visando expandir os canais de exportação de produtos brasileiros para os mercados asiáticos e globais por meio das plataformas de comércio eletrônico do grupo.

O acordo prevê que as organizações vão apoiar as empresas brasileiras em seu processo de transformação digital por meio de programas, cursos e treinamentos.

“O Alibaba se compromete a fornecer serviços exclusivos para estas 100 empresas, o que inclui montar lojas online, listar produtos, fazer design de sites e fornecer relatórios trimestrais de operação”, diz Wang Xia, diretor de negócios do Alibaba International Station.

Em junho de 2022, o Alibaba um projeto de importação comercial chamado Alibaba Fulfillment Service, com a intenção fornecer suporte às vendas de empresas nacionais para o mercado global.

Momento do comércio chinês
O comércio eletrônico na China é o maior do mundo em termos de volume e vendas. Dos mais de 1 bilhão de chineses com acesso à internet, dos quais 800 milhões compram online. Para se ter uma ideia do volume, o total de vendas digitais chinesas excede o volume combinado de transações online nos EUA, Reino Unido e Alemanha.

Além disso, o Brasil também é um dos mercados mais dinâmicos no comércio eletrônico, com expressivo crescimento nos últimos dois anos. Em 2021, as vendas cresceram 35%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/17/11/2022/ecommerce/vendedores-brasileiros-terao-pavilhao-made-in-brazil-no-marketplace-alibaba/

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Dia dos solteiros não empolga na China e Alibaba relata crescimento em vendas mais tímido

O desinteresse pela data comercial é o mais novo sinal de que o consumidor chinês está pressionado pela política de covid zero do país

O maior festival anual de compras da China, o Dia dos Solteiros, teve o crescimento mais fraco desde que o gigante do comércio eletrônico Alibaba o lançou em 2009. A percepção é o mais novo sinal de sentimento deprimido do consumidor chinês sob a rigorosa política de covid-19 do país.

No detalhe, essa foi a primeira vez o Alibaba não divulgou os números exatos obtidos na data e se ateve apenas em dizer que eles estavam alinhados com o desempenho do ano passado. Em 2021, a Alibaba faturou ao todo US$ 84,5 bilhões, um aumento de 8,5% em relação a 2020, no entanto, o menor já registrado.

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O sumiço dos números recordes também ocorreram no relatório da rival JD.com, que disse apenas que as vendas atingiram uma nova alta e que o crescimento foi mais rápido do que a média do setor.

De acordo com o provedor de dados de mercado Syntun, as vendas online na China na quinta, 10, e sexta-feira, 11, totalizaram US$ 43 bilhões nos principais varejistas, com base em transações em dezenas de plataformas. A Syntun atribuiu 61% do total de vendas à plataforma principal do Alibaba, a Tmall, e 27% ao JD.com. Mas segundo dados divulgados pelos varejistas chineses, no ano passado o valor arrecado internamente foi de US$ 74 bilhões.

O temor em revelar os números, além de apontar o fim de período explosivo de crescimento, deve-se também por entregar que a abordagem de tolerância zero de Pequim para sufocar os surtos de covid-19 está prejudicando a atividade comercial como um todo na China.

Em uma tentativa de mitigar os efeitos, o governo aliviou alguns controles de pandemia na sexta-feira, 11, mas pode ter sido tarde.

Junto das vendas amenas, corroboram com a tese de que o comércio começa a ir mal os números do desemprego urbano que subiu para 5,5% em setembro, ante 5,3% em agosto.

Os ventos econômicos contrários e a pandemia que não dá trégua levaram muitos consumidores chineses a ajustar a maneira como vivem, abandonando o foco em bens de luxo e concentrando-se em itens essenciais.

Uma pesquisa do serviço de pesquisas do Southern Metropolis Daily, um jornal com sede na cidade de Guangzhou, descobriu que 24% dos entrevistados não iriam aproveitar os descontos do Dia dos Solteiros deste ano, em comparação com 12% no ano passado e 6% em 2020. Um terço dos que passaram no Dia dos Solteiros deste ano citou reduções de renda.

Mas não significa que a data caminha para o fracasso. Segundo o próprio Alibaba, mais de 300 milhões de compradores assistiram a programas de transmissão ao vivo hospedados no Taobao Live durante todo o período de vendas. Mesmo que isso não signifique uma conversão em vendas, há o indicador de que os consumidores ainda se interessam por novos produtos e promoções.

Contudo, é preciso levar em conta também que o Dia dos Solteiros evoluiu de apenas um dia de compras para um evento de uma semana e hoje gera oito vezes mais receita do que as contrapartes americanas Black Friday e da Cyber ​​Monday combinadas. Além disso, a experiência chinesa em logística e tecnologia já se infiltrou no comercio de importação de outros países e, nesse quesito, é certo que a China não retrocede.

Fonte : https://exame.com/tecnologia/dia-dos-solteiros-nao-empolga-na-china-e-alibaba-relata-crescimento-em-vendas-mais-timido/

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Grupo Alibaba aposta no metaverso como estratégia para o Single’s Day

O grupo Alibaba anunciou que utilizará tecnologias imersivas para edição deste ano do Single’s Day, que ocorre nesta sexta-feira, 11. O objetivo principal da iniciativa é dar uma visão do futuro do varejo no metaverso.

As unidades de negócio do ecossistema do Alibaba estão usando algumas estratégias para transformar as compras online. Dentre elas estão a realidade aumentada (XR sigla em inglês), influencer virtuais e realidade artificial (AR single em inglês).

Para isso, a Damo Academy, Instituto de pesquisa do Alibaba, em parceria com a Alifish, lançou um marketplace de realidade aumentada. O serviço estará disponível nas plataformas de e-commerce, Tmall e Taobao, e permitirá aos consumidores comprarem merchandise para seus avatares virtuais.

“Nós acreditamos que a tecnologia de realidade aumentada pode revolucionar as tendências de consumo online de tal que maneira que criará novas oportunidades de negócios para as marcas”, destacou Bo Leifeng, head do laboratório de XR na Damo Academy.

Nesta edição do 11.11, também conhecido como Single’s Day, mais de 70 marcas trarão cerca de 700 produtos para o marketplace de realidade aumentada. O ambiente virtual simula uma rua movimentada de compras para o avatar andar por ela.

Os consumidores poderão navegar nas lojas virtuais de mais de 30 franquias internacionais de mídia. Estão inclusas marcas como Hello Kitty e os Minions, da Warner Bros. Quando gostarem de algo, os avatares agarraram e colocaram os itens no carrinho virtual.

Uma nova realidade
Como parte das inovações para um varejo mais interativo, a plataforma de luxo do Alibaba, Tmall Luxury Pavilion, lançou um avatar próprio. O personagem de cabelo branco ficou conhecido como Timo, e será o influenciados virtual da plataforma. Além disso, também será o host nas exibições virtuais, incluindo as vitrines de itens 3D colecionáveis de marcas de luxo.

Segundo Christopher Travers, especialista em avatares e cofundador da empresa de mídia Offbeat, as novas gerações aceitam engajamento e interações virtuais. “O avatar é um veículo para fazer um monte de coisas que as pessoas fazem na realidade física”, pontuou.

De acordo com a plataforma, as vendas de artigos de luxo com mecanismos 3D e realidade artificial cresceram dígitos duplos este ano em relação a 2021. Os consumidores também gastaram o dobro na compra desses produtos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2022/noticias-varejo/grupo-alibaba-aposta-no-metaverso-como-estrategia-para-o-singles-day/