Black Friday 2021 deve manter nível de crescimento próximo ao do ano passado

Faltando poucos meses para a Black Friday, muitas empresas já estão trabalhando em estratégias de vendas para garantir bons resultados na edição deste ano.

Em 2020, a data movimentou R$ 5,1 bilhões – valor 31% superior em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento da Neotrust/Compre&Confie.

De acordo com análise da Enext, empresa focada em soluções para negócios digitais, embora a expectativa para 2021 seja de crescimento, o percentual de aumento não deve ultrapassar o ano anterior.

Na Black Friday do ano passado o varejo digital aproveitou-se das restrições de circulação e o menor horário de abertura das lojas físicas. Portanto, o consumo on-line conseguiu surfar bem essa onda.

“Em 2021, o crescimento continuará bastante sólido, uma vez que muitas pessoas que não utilizavam esse canal até o início da pandemia, gostaram da experiência e devem aproveitar os maiores descontos oferecidos pelo comércio eletrônico, mesmo com a reabertura das lojas físicas”, explica.

A análise vai de encontro com o relatório Future Shopper Report 2021, produzido pela Wunderman Thompson em parceria com a Enext.

Divulgado recentemente, o estudo aponta que 55% dos brasileiros pretendem seguir utilizando o varejo digital de forma frequente, mostrando que as compras on-line se tornaram uma tendência que veio para ficar.

Como se preparar para a Black Friday
Especialista alerta que o varejo on-line está cada vez mais competitivo e as estratégias de ativação e aquisição de consumidores estão cada vez mais sofisticadas.
Para Gabriel Lima, as lojas que apostam em estratégias e ações para o varejo on-line terão uma Black Friday bem-sucedida.

“O primeiro passo é traçar e adotar um plano de comunicação de vendas com o público-alvo e dividi-lo em três canais: Mídia Online (para atrair novos consumidores), Mídias em Marketplaces (para se aproveitar do crescimento expressivo dessa vertical) e CRM (para fomentar as vendas entre seus melhores consumidores)”, explica o especialista.

Em relação à mídia on-line, o especialista alerta que o setor está cada vez mais competitivo e as estratégias de ativação e aquisição de consumidores estão cada vez mais sofisticadas.

“É necessário ter cautela com o investimento e não atacar apenas um canal. Em vista ao cenário atual é essencial ter um orçamento mais flexível para acompanhar essas frentes de evolução do negócio”, comenta.

O segundo ponto de atenção para o mercado on-line está na estratégia de vendas por meio dos marketplaces.

Nos últimos anos, o mercado de comércio eletrônico tem sido impulsionado por lojas virtuais que fazem a intermediação da compra entre o consumidor e o vendedor. Este modelo de vendas on-line tem ajudado o mercado de e-commerce a manter os altos índices de crescimento.

Nesta Black Friday, o varejo digital necessita levar em consideração os benefícios existentes dentro deste espaço e investir em seus produtos.

Por fim, é importante implementar o sistema de CRM para fazer abordagens mais eficientes, uma vez que o processo armazena todo o histórico do cliente potencial e proporciona uma comunicação personalizada para o consumidor.

“O segredo está no CRM que segmenta a base de vendas e que resulta em uma estratégia de valor para a marca e para quem consome. Uma dica valiosa é usar o histórico da Black Friday, entender quais os produtos mais buscados e comprados pelos clientes, oferecer condições especiais e avisar as ações promocionais antes e de maneira personalizada para assim conquistar bons resultados”, finaliza Lima.

Amazon fortalece distribuição com 11⁰ CD no Brasil

Instalação será em Cabo Agostinho, cidade considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste.
A Amazon anunciou um novo centro de distribuição para apoiar sua operação de varejo no Brasil. Décimo primeiro CD da empresa no país, a nova instalação fica em Cabo de Santo Agostinho (PE).

Trata-se do segundo CD da empresa no estado. Ambos estão em Cabo de Santo Agostinho, cidade com localização considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste. Com a inauguração, a gigante digital afirma ter fortalecido a geração de empregos no Brasil, com a criação de mais de 2 mil vagas no país somente em 2021.

Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon no Brasil, sublinha que o Nordeste é uma região de extrema importância na estratégia de fortalecer a musculatura de distribuição e a capacidade logística no Brasil. “Queremos aumentar a variedade de produtos comercializados, melhorando a experiência dos clientes e reduzindo o tempo de entrega em nível nacional. Tudo isso gerando emprego e renda para as comunidades em que atuamos.”

Importância para Pernambuco
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, confirmou a importância do novo investimento da Amazon para a geração de empregos na região. Ele também destacou a localização estratégica do estado para a distribuição de bens de consumo no Nordeste.

“Ficamos muito satisfeitos em ver que, cada vez mais, as empresas confiam em Pernambuco para instalar seus negócios. No caso da Amazon, nossa localização estratégica e as condições necessárias para a implementação do centro de distribuição ratificaram nossa vocação para atuar como hub logístico regional”, afirmou.

Atualmente a Amazon opera cinco CDs em Cajamar (SP), um em Betim (MG), um em Santa Maria (DF), um em Nova Santa Rita (RS), um em São João de Meriti (Rio de Janeiro) e dois em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).

Americanas, Amazon e Mercado Livre são os melhores marketplaces do Brasil.

Opinião é de consumidores que votaram na edição deste ano do tradicional Prêmio iBest.

Americanas, Amazon e Mercado Livre são os três melhores marketplaces do Brasil, segundo o voto popular do Prêmio iBest 2021. A votação popular para a escolha do vencedor irá até o dia 24 de outubro pela internet. Além da votação aberta aos brasileiros, a Academia iBest também elegeu os Top3 pelo enfoque técnico: Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre.

“A competição pelo título de melhor marketplace do Brasil é enorme, pois existem pelo menos cinco empresas com porte, competência, interesse e foco em ter esta distinção, outorgada pelos brasileiros”, afirma Marcos Wettreich, fundador e CEO do prêmio. “O iBest é um bom termômetro do interesse do consumidor e possível bússola para se entender para onde o mercado está indo, em relação ao futuro market share no segmento”, completa.

Os vencedores serão divulgados entre 8 e 12 de novembro e poderão utilizar por um ano a certificação de excelência iBest, que, diferentemente de outras premiações, tem sua seleção baseada em algoritmo próprio que pesquisa e quantifica milhares de iniciativas, apontando matematicamente os destaques de cada segmento. Em 2021, o iBest projeta mais de 10 milhões de votos únicos ao longo da edição.

Conheça, a seguir, um pouco mais sobre os marketplaces que estão na disputa do Prêmio iBest de acordo com a escolha dos consumidores:

Americanas
O marketplace da Americanas, que permite que lojistas de todos os tamanhos e segmentos vendam na Americanas, a Americanas Empresas, o Submarino e o Shoptime, já recebeu mais de 1 bilhão de visitas e registrou compras de mais de 41 milhões de clientes. Segundo a empresa, mais de 60% das vendas são feitas por parceiros.

Amazon
O marketplace da Amazon oferece mais de 30 categorias de produtos, incluindo bebidas, móveis para casa e cozinha, e calçados e moda. Os clientes podem encontrar os produtos na Amazon assim que são publicados pelos parceiros de vendas, que vão de empresas internacionais a empreendedores individuais.

Mercado Livre
O Mercado Livre tem 75,9 milhões de usuários ativos na América Latina e mais de 12 milhões de vendedores, incluindo grandes marcas, alcançando 29 vendas por segundo. No ano passado, no Brasil, os produtos comercializados pelo Mercado Livre representaram o equivalente a 4,9% de todo o varejo.

Black Friday 2021: cibersegurança deve estar entre ações prioritárias

Oferecer um ambiente on-line seguro para os consumidores é fundamental para o bom desempenho do negócio.

A Black Friday é uma das épocas mais esperadas pelos varejistas e consumidores. Segundo dados da consultoria Ebit|Nielsen, o e-commerce movimentou 3,1 bilhões de reais só no dia 27 de novembro do ano passado. Com as vendas no on-line em alta, dados do relatório da Future Shopper Report 2021, produzido pela Wunderman Thompson em parceria com a Enext, apontam que 55% dos brasileiros pretendem seguir comprando no varejo digital de forma frequente. Com isso, oferecer um ambiente on-line seguro para os consumidores é fundamental para o bom desempenho do negócio.

Segundo a União Internacional das Telecomunicações (UIT), as perdas globais causadas por crimes cibernéticos são estimadas entre US$1 trilhão em 2020 e US$6 trilhões em 2021. Em consequência disso, grandes impactos negativos afetam as empresas, como foi o caso da Lojas Renner, que teve um ataque cibernético em agosto e ficou com seu site e aplicativo fora do ar. Os efeitos que a empresa sofreu foram enormes, além do risco do vazamento de bancos de dados, houve queda de 1,5% na Bolsa.

De acordo com Fabiano Brito, CEO da FC Nuvem, uma dica para as empresas evitarem esses ataques no período da Black Friday é buscar apoio consultivo para uma análise profunda e imparcial dos riscos, com a criação de um plano de ação para atacar rapidamente os pontos levantados, criando as camadas de segurança necessárias. Ele ainda destaca a extrema importância de ter controle e visibilidade do seu ambiente.

Como evitar fraudes
Para o especialista, proteger os dados dos clientes e das empresas, além de garantir o funcionamento da operação, é primordial para o bom desempenho do negócio. É necessário passar confiança para o consumidor e mostrar que a coloca em prática.

Uma outra dica para a empresa se proteger é construir uma arquitetura em camadas que possa gerar barreiras a serem transpostas pelos hackers e com isso não apenas desmotivá-los a continuar com a invasão, mas também proporcionar meios para rastrear e evitar o sucesso do ataque.

A cibersegurança nas empresas nada mais é do que o conjunto de medidas adotadas para proteger computadores, servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados contra ataques malignos. Entre as categorias de proteção mais comuns, estão segurança de rede, de aplicativos, segurança de informações, segurança operacional, recuperação de desastres e continuidade dos negócios e educação do usuário final.

Para ter mais segurança contra ataques cibernéticos, algumas soluções podem ajudar na proteção. A infraestrutura em nuvem é um grande facilitador nesse caso, pois possibilita o uso de inúmeros recursos importantes para esse tipo de proteção e remediação de forma mais ágil.

Fraudes em transações sem cartão estão mais sofisticadas

Um relatório feito pela Vesta mostrou que a porcentagem geral de transações globais que seu sistema identificou como potencialmente fraudulentas variou de 13% no primeiro trimestre de 2020 a 11% no mesmo período de 2021. O valor médio de cada transação fraudulenta subiu de US$ 126 para US$ 134 (o trimestre com o maior valor médio de transação fraudulenta foi o quarto trimestre de 2020, com US$ 155 por transação).

As tentativas de fraude, no entanto, não são distribuídas uniformemente: as tentativas fraudulentas contra comerciantes individuais variaram de 0,8% a mais de 30%, dependendo do segmento (vertical) e região geográfica do negócio.
O primeiro trimestre de 2021 viu menos fraudes na comparação com o primeiro trimestre de 2020, mas o valor médio aumentou US$ 8 por transação, sugerindo que a fraude pode se tornar um problema ainda mais caro em 2021 do que em 2020.

Há cinco sistemas operacionais responsáveis pela maioria dos pedidos de comércio eletrônico: Android, iOS, Linux, OS X e Windows. A Vesta descobriu que o Android é o sistema operacional com a maior porcentagem de transações fraudulentas, com até 26% no primeiro trimestre de 2020, mas com o valor médio em dólares mais baixo. O valor das transações fraudulentas é mais alto nos sistemas operacionais OS X e Windows, o que indica que os fraudadores realizam seus ataques mais caros no ambiente de trabalho.

Como lidar com fraude em pagamentos
Outro elemento crítico no relatório da Vesta é uma análise de fraude em transações sem cartão com ligação direta, quando comparadas com aquelas com ligação indireta. A ligação direta significa que há uma conexão comum dentro das transações que os comerciantes podem procurar como sinais de possível fraude.

Por exemplo, se cinco pedidos chegam ao mesmo tempo para o mesmo item e do mesmo endereço de e-mail, é um sinal claro de que as transações podem ser fraudulentas. A ligação indireta significa que as transações são vinculadas por meio de uma rede mais complexa de elementos, geralmente um sinal de fraudadores mais sofisticados tentando encobrir seus rastros, tornando muito difícil para os comerciantes detectá-los.

A única maneira de efetivamente identificar e prevenir fraudes em transações sem cartão com ligações indiretas é com o uso do aprendizado de máquina, e é fundamental usar modelos que tenham sido treinados com base em milhões de transações globais e que possam estabelecer conexões que os humanos simplesmente não conseguem ver, segundo a Vesta.

Crescimento do Pix
O Pix já compete com outras formas de pagamento muito adotadas pelos brasileiros, como o cartão de débito e o dinheiro em espécie. De acordo com uma pesquisa realizada pela Zetta, 81% dos entrevistados já utilizam a nova tecnologia, número bem próximo aos 85% que correspondem ao cartão de débito e 84% do dinheiro. Em sua maioria, são os jovens que mais e com maior escolaridade que usam o Pix.

O número é ainda maior do que o de outro meio de pagamento queridinho dos brasileiros, o cartão de crédito (73%), boleto (53%) e carteira digital (52%). Isso mostra que o Pix já superou até mesmo tecnologias mais recentes e que caiu de vez no gosto da população.

Como as lojas de departamentos estão atraindo os clientes de volta nos EUA

Kohl’s, Macy’s e Nordstrom estão criando experiências e construindo parcerias.
Grandes lojas de departamentos americanas, como Kohl’s, Macy’s e Nordstrom estão apostando em novas experiências de compra e construindo parcerias para atrair os consumidores de volta depois do afastamento causado pelas medidas de isolamento decorrentes da covid-19. O foco é buscar o equilíbrio entre eficiência, experiência, expectativas e inspiração.

“Embora seja mais fácil jogar seguro durante uma crise, as empresas que se inclinam, têm coragem e assumem riscos tornam-se mais fortes e prosperam”, diz Jen Johnson, vice-presidente sênior de comunicações corporativas da Kohl’s, ao blog da National Retail Federation (NRF).

O ano de 2020 foi decisivo para a Kohl’s: “Enfrentamos desafios extraordinários, mas também tivemos o maior número de oportunidades que já registramos. A maneira como nossa equipe superou os desafios dos últimos 18 meses despertou a confiança de todos os nossos acionistas, associados e clientes na resiliência da Kohl’s para resistir aos ventos contrários mais desafiadores, adaptar-se rapidamente e sair mais forte”, afirma Jen.

Segundo ela, os clientes hoje procuram maximizar suas viagens de compras para economizar tempo, dinheiro e recursos. Mas eles também estão procurando por “mais inspiração e descoberta ao visitar lojas físicas”. Assim, empresa investiu na criação de um destino atraente para os clientes. “Quando os clientes visitam uma loja, a viagem deve valer a pena, e nós aumentamos o padrão adicionando mais conveniências, serviços e inspiração por meio de histórias e experiência.”

Experiência física e digital
A vice-presidente de assuntos corporativos e relações públicas da Nordstrom, Gigi Ganatra Duff, diz que, para serem bem-sucedidos hoje, os varejistas precisam “ouvir o cliente e ter uma forte – e, mais importante, conectada – experiência digital e física.”

A combinação das marcas Nordstrom e Nordstrom Rack, junto com a experiência figital, diz Duff, cria uma oportunidade poderosa de estar mais perto do cliente do que nunca. “Isso nos permite atender aos clientes quando, onde e como eles desejam fazer compras. Quanto melhor fizermos isso, mais sucesso teremos”, enfatiza.

A executiva destaca que a rede de lojas de departamentos está no comércio eletrônico há mais de 20 anos. Ainda assim, 2020 foi diferente. “No ano passado, vimos uma mudança em mais da metade das vendas provenientes do digital. Mesmo quando vimos o tráfego na loja física melhorar, vimos um forte crescimento em Nordstrom.com e NordstromRack.com.”

A estratégia continua a cumprir a promessa de conveniência. “Durante a Liquidação de Aniversário deste ano, quase 40% dos pedidos de coleta no dia seguinte para a Nordstrom foram retirados em uma loja Nordstrom Rack”, diz ela. “Essa é mais uma prova do poder de integração de recursos entre nossas duas marcas.”

Parceria para o crescimento
Outra estratégia comum tem sido a realização de parcerias – especialmente aquelas que dão espaço a designers e ao varejo especializado. A Kohl’s, por exemplo, anunciou parcerias com marcas como Sephora, Cole Haan e Tommy Hilfiger.

“Lançamos uma nova estratégia de longo prazo para a empresa no ano passado, que descreve nossa visão de ser o varejista mais confiável para o estilo de vida ativo e casual”, diz Jen Johnson. “Embora tenhamos criado a estratégia antes da pandemia, as mudanças no comportamento e nas preferências do consumidor na verdade aceleraram nosso compromisso com nossa nova estratégia.”

Já a Nordstrom anunciou uma joint venture com a ASOS, adquirindo uma participação minoritária nas marcas Topshop, Topman, Miss Selfridge e HIIT. É uma extensão de uma parceria com a Topshop e Topman em vigor desde 2012.

“Como resultado dessa parceria, a Nordstrom tem direitos multicanais exclusivos para Topshop e Topman na América do Norte, e será a única presença física dessas marcas em todo o mundo”, diz Duff. “A ASOS é líder em moda para o cliente de 20 e poucos anos e nos permite criar novidades e entusiasmo para este importante segmento de clientes.”

Acelerando e adaptando
Em fevereiro de 2020, antes mesmo de a pandemia se tornar um grave problema global, outra grande rede de lojas de departamentos, a Macy’s, havia anunciado sua estratégia Polaris, que tem como foco fazer a empresa voltar a crescer. Marc Mastronardi, diretor de lojas da Macy’s, diz que na primavera do ano passado ela foi “testada profundamente e provou ser durável”. De muitas maneiras, a pandemia levou a empresa a acelerar e adaptar o plano.

“Aceleramos nossa mudança para compras digitais, fortalecemos a relação entre on-line e off-line com nossa experiência omnicanal, expandimos nosso sortimento, melhoramos nosso mix de produtos e investimos ainda mais em dados e análises para simplificar nossa proposta de valor para o cliente”, diz.

A empresa voltou a se comprometer com a Polaris este ano, refinando-a para cumprir a missão de acelerar o crescimento e, ao mesmo tempo, aumentar a lucratividade. Anunciou recentemente uma parceria com a Toys “R” Us que inclui planos de incluir espaços da icônica varejista de brinquedos em mais de 400 de suas unidades no próximo ano.

Segundo Mastronardi, a Macy’s tem orgulho de suas raízes em lojas de departamentos. “Acreditamos na relevância, apelo e oportunidade de uma marca confiável trazendo uma variedade de ofertas. Nosso compromisso em fornecer aos nossos clientes uma ótima experiência de compra, independentemente do canal que utilizam, está enraizado em nossos valores como empresa. Temos um conhecimento profundo de nosso cliente e seus hábitos de compra e continuaremos a refinar nossa estratégia Polaris para garantir que suas necessidades sejam atendidas.”

Com informações de Blog NRF

Ranking IBEVAR – FIA 2021: as maiores e mais admiradas empresas

Em evento ao vivo e on-line, com convidados especiais, foram conhecidos os vencedores nas mais diversas categorias da 12ª edição do ranking.

A divulgação do Ranking IBEVAR-FIA 2021 aconteceu no último dia 16/09, evento ao vivo e on-line, com convidados especiais. Participaram no estúdio da True Education o Prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo – presidente do Conselho do PROVAR, professor titular da FEA-USP e idealizador do MBA Varejo da FIA –, e Alê Costa – fundador da Cacau Show e patrono do evento.

Estavam presentes também o diretor executivo da True Education, o presidente da FIA – Roberto Sbragia, a diretora executiva do IBEVAR Patrícia Cotti e coordenadores da FIA – LABFIN.PROVAR, além da participação em vídeo de todos os premiados.

Confira as melhores empresas colocadas no Ranking IBEVAR – FIA 2021:

As empresas mais admiradas pelo varejo brasileiro por segmento:
Alimentação
Vencedor: Cacau Show

Artigos para o lar
Vencedor: Etna

Brinquedos
Vencedor: Ri Happy

Franquia
Vencedor: Cacau Show

Super e hipermercados
Vencedor: Carrefour

Loja de departamentos
Vencedor: Lojas Americanas

Comércio eletrônico
Vencedor: Lojas Americanas

Material de construção
Vencedor: Telha Norte

Moda
Vencedor: Riachuelo

Farmácias e drogarias
Vencedor: Pague Menos

Atacado
Vencedor: Atacadão

Fast food
Vencedor: Mc Donald’s

Pet shop
Vencedor: Petlove

Livrarias
Vencedor: Saraiva

Esporte
Vencedor: Centauro

Beleza e cuidados pessoais
Vencedor: Eudora

Eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis
Vencedor: Via Varejo

Melhor atendimento durante a pandemia segundo o público consumidor
1º lugar – Leroy Merlin
2º lugar – Mc Donald´s
3º lugar – Magazine Luíza

Empresas mais admiradas pelos seus colaboradores
1º lugar – Magazine Luiza
2º lugar – Lojas Zema
3º lugar – Móveis Gazin

Prêmio de maior diversidade de gênero em cargos de Direção e Conselho nas empresas
1º lugar – Renner
2º lugar – Hering
3º lugar – Marisa

Os CEO’s do varejo mais presentes na Mídia: Economia e Mercados
1º lugar – Frederico Trajano Rodrigues (Magazine Luiza)
2º lugar – Flávio Gurgel Rocha (Riachuelo)
3º lugar – Alê Costa (Cacau Show)

Prêmio de Inovação no Varejo

O prêmio de inovação no Varejo foi desenvolvido pelo Comitê de Tecnologia e Inovação (liderado por Lúcio Moraes, Diretor de Transformação Digital e Líder de Negócios de Varejo Teltec Solutions) junto com o Comitê de Varejo Digital (por Mauricio Andrade, Diretor de Soluções para Bens de Consumo, Varejo e Distribuição Latam Capgemini Brasil). Empresas premiadas nas seguintes categorias:

Inteligência de Dados e Cultura de Data-Driven
Leroy Merlin

Sustentabilidade: Índice Aproveitômetro
Carrefour

Diversidade e Inclusão: Projeto Americanas na Favela
Lojas Americanas/B2W Digital

Varejo Digital B2B
Plataforma Pet 2 Pet

Varejo B2C
Projetos do Grupo Soma

Personalização e Aplicação Tecnológica
Portobello

Maior premiação da história do Ranking IBEVAR – FIA

Completando a premiação, foi concedida uma bolsa de estudos de 100% no curso de MBA Gestão de Negócios e Valorização da Empresa, no valor total de R$ 500.000,00, distribuída entre todas as empresas premiadas pelo Ranking IBEVAR-FIA 2021.

Esse presente demonstra a preocupação do Prof. Carlos Eduardo Furlanetti, diretor da FIA – Núcleo LABFIN.PROVAR, com o desenvolvimento dos profissionais do varejo por meio da Educação

Dia do cliente: faturamento cresce 46% em 2021, mostra relatório da All iN | Social Miner

Dados do relatório All iN | Social Miner comparam resultados do Dia do Cliente deste ano com o mesmo período do ano passado e trazem boas notícias para o varejo.

O que mais surpreendeu nos resultados do Dia do cliente – além do faturamento, é claro – são as percepções das empresas em relação a importância de campanhas para captação de leads e engajamento, aproveitando os picos mais altos de visita nos sites, que aconteceram com um mês de antecedência, 15 dias antes e no próprio dia do evento.

Quem pensou em campanhas de mês ou semana do cliente para obter leads e futuras vendas, provavelmente acertou em cheio.

A importância dos cadastros
Quando olhamos o relatório da All iN | Social Miner, percebemos que adquirir cadastros antecipadamente pode trazer a grande oportunidade de conhecer o público e prever seu comportamento antes mesmo das datas sazonais acontecerem, garantindo tempo para estratégias certeiras.

E quem fez isso muito bem foi ‘Farmácia e Saúde’, se tornando a categoria com maior representatividade de visitas e cadastros. E quando falamos de sign ups, outra representação importante nesse tópico é da região Sudeste, que se destacou com 69%.

E aí, vendeu bem?
Nem só de spoilers vivem os estrategistas de marketing, mas podemos adiantar que a famosa categoria de ‘Moda e acessórios’ dividiu seu podium com ‘Alimentos e Supermercados’ como os segmentos que mais registraram pedidos entre os dias 02 e 15 de setembro.

Apesar das vendas serem incríveis para o negócio, junto a isso vem a possibilidade de fraudes. E da mesma forma que a categoria dos Supermercados fez sucesso nas vendas, o segmento também estreou, já na 3ª posição, na lista de Top categorias com maiores tentativas de fraude por valor de pedido.

Mas calma que nesse período, também, enquanto o índice de tentativas de fraude no dia 15 de setembro foi 7% inferior ao percentual apurado no mesmo dia em 2020, o faturamento cresceu 46%.

E muito desse trabalho passa pela arte de fidelizar clientes, criando jornada cíclicas, ampliando o Lifetime Value. Nesse sentido, vale dizer que 3% dos consumidores que fizeram uma compra no período do Dia do Cliente em 2021 tinham comprado na mesma loja durante o evento do ano passado. Fica aí uma dica para as empresas focarem mais em relacionamento com clientes.

Por que o WhatsApp está revolucionando o atendimento ao cliente?

Quando o WhatsApp foi lançado, é difícil dizer que as pessoas de fato acreditavam que ele se tornaria uma das maiores plataformas de comunicação em todo o mundo — especificamente gigante na América Latina e no Brasil. Por aqui, o aplicativo fez tanto sucesso que transcendeu a comunicação informal e passou a ser parte da estratégia de negócios, tanto para venda quanto para o atendimento.

O sucesso da plataforma é comprovado: de acordo com o Facebook, 99% dos smartphones no Brasil têm o aplicativo instalado e uma parte considerável dos usuários faz uso todos os dias. Assim, a plataforma surge como uma oportunidade de ouro para as empresas trabalharam a experiência do cliente por meio do WhatsApp.

Esse foi o tema do Webinar “O 0800 não é mais aquele. É este: conheça o poder do WhatsApp no atendimento ao cliente”, realizado pela Consumidor Moderno, com apoio da Freshworks. O evento contou com a participação de Mikie Kawakami, gerente de parcerias estratégicas do WhatsApp, Bruno Saab, diretor geral da UXB, parceiro Freshworks e Celso Tonet, diretor de atendimento a clientes da Claro, com mediação de Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão.

“Não é de hoje que estamos observando um uso e adoção cada vez mais intensos dos canais digitais de relacionamento e interação com os clientes. Esse aumento foi muito significativo particularmente depois da pandemia”, abre Jacques Meir. “São mais de 150 milhões de usuários ativos no Brasil. Isso traz, evidentemente, muitas oportunidades, muitas possibilidades e muitos desafios.”

Uma rede de oportunidades aliada à transformação digital

Se antes o WhatsApp veio para mudar a forma como nos relacionamos uns com os outros, hoje ele apresenta mais do que isso: também transformou o atendimento ao cliente e gerou recursos para que ambas as partes — marcas e clientes — pudessem usá-las em prol da conveniência. Uma imensa parcela das empresas já utiliza o aplicativo como canal de atendimento e pequenos negócios também usufruem da plataforma para compras e vendas.

“E inegável o sucesso da plataforma e sabe por quê? Porque é simples, democrático, inclusivo. O WhatsApp está aí, acessível a todos. Hoje, temos uma base infelizmente enorme de brasileiros que ainda são analfabetos e eles têm um smartphone — por mais simples que seja — e eles usam o WhatsApp”, argumenta Mikie Kawakami. Ela ressalta que o momento em que o aplicativo saltou para a opção “Business” ocorreu quando a empresa entendeu que ele estava muito além de uma simples empresa de comunicação. “Hoje, a forma como as empresas estão entregando o WhatsApp em toda a escala empresarial, comercial e da comunidade em si, não existe fronteiras ou limites. Existe uma relação mais próxima com os consumidores”, completa.

Essa relação fica bastante visível no dia a dia do Bruno Saab. Na Freshworks, empresa fornecedora de um software omnicanal para o mundo corporativo, o WhatsApp revolucionou a forma como as empresas enxergam o atendimento — da mesma forma que o cliente também vê as empresas de forma diferente quando se relaciona com elas no aplicativo. “As mensagens, seja pelo WhatsApp, Facebook, entre outras plataformas de mensagens realmente são o novo 0800. Durante o Covid, observamos um aumento de 50% no uso de apps para isso. O consumidor moderno de hoje tem muito menos paciência, principalmente em esperar o atendimento por telefone. Mais de 60% dos consumidores preferem atendimento via mensagem”, complementa Saab.

Ele destaca que a demanda das empresas dentro da Freshworks para o WhatsApp costuma ser bastante alta. “Eles querem atendimento via esse canal, algo bastante democrático para todo e qualquer tipo de empresa, seja ela grande, pequena ou média, ele funciona muito bem”, completa.

4 em cada 10 brasileiros consideram o digital como principal canal de compra

O Brasil é o quinto país que mais faz uso de smartphone no mundo, de acordo com a Gartner.
Esse é um dos fatores que explica o grande acesso do brasileiro ao mercado de compra on-line, segundo pesquisa do Google feita em 2020, 4 em cada 10 brasileiros preferem o digital para fazer compras. “O mobile marketing é outro dos principais fatores de crescimento do e-commerce brasileiro. Podemos perceber que é uma das principais estratégias das empresas para aumentarem o seu número de consumidores”, afirma Bruno Niro, Co-fundador e diretor financeiro da Adaction, startup focada em campanhas de CPA em mobile marketing.

De acordo com a 7ª edição do Monitor Acision de Valor Agregado Móvel (MAVAM), 49% dos entrevistados estão dispostos a aceitar ações de mobile marketing durante o seu uso. Ainda de acordo com um relatório da WebShoppers, o faturamento entre os dias 17 de março e 27 de abril de 2020 com o comércio on-line foi de R$8,4 bilhões.

Hoje, a forma mais comum de uma empresa se comunicar com o seu cliente é o SMS, com envio de mensagens curtas sobre novidades das empresas, promoções, convites para eventos, entre outras informações. Outra ferramenta que auxilia bastante nessa estratégia digital é o Whatsapp.

Mas a novidade do momento para quem quer atrair novos usuários para um aplicativo ou aumentar as vendas é o formato conhecido como “in-app”, onde através de uma adnetwork você gera anúncios para o seu negócio dentro de milhares de aplicativos “Este tipo de formato tem nos ajudado muito a aumentar as conversões dos nossos clientes. Podemos perceber todo esse crescimento em nossos cases, em relação ao mercado financeiro, tivemos um aumento de 146,95% do primeiro semestre de 2019 para o mesmo período de 2020, e neste ano a ampliação foi de 314,71%, gerando assim mais de 3 milhões de aberturas de contas para os nossos clientes do setor bancário apenas este ano. Isso mostra o quanto esse mercado tende a continuar crescendo”, finaliza Niro.

Prazo de entrega é principal crítica dos consumidores sobre e-commerces chineses

Reclame Aqui realizou pesquisa sobre o assunto entre os dias 23 e 25 de agosto com mais de 24 mil clientes.
O prazo de entrega e as questões relativas ao reembolso são as mais criticadas pelos consumidores que fazem compras em portais de e-commerce da China, segundo pesquisa realiza pelo Instituto Reclame Aqui. O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 25 de agosto e contou com a participação de mais de 24 mil consumidores.

“Os marketplaces chineses entraram definitivamente na rotina de compra dos brasileiros”, destaca o CEO do Reclame Aqui, Edu Neves. A pesquisa mostra que 56,5% dos entrevistados já compraram em sites que importam suas mercadorias da China, como AliExpress, Shein e Shopee.

Dentre os milhares de pedidos mensais, os segmentos de eletrônicos e acessórios, de roupas e de produtos de beleza são os que mais concentram encomendas com, respectivamente, 21%, 18% e 11%.

Na análise dos motivos que levam os consumidores a optarem por comprar nas plataformas chinesas, a resposta que lidera a pesquisa é o preço dos produtos, com 54% dos entrevistados pontuando esse fator. “Os preços agressivos tornam as ofertas brasileiras muito mais altas. Isso faz com que o consumidor tope o risco inerente de comprar diretamente da China”, ressalta Neves.

Mais da metade dos consumidores que compraram em sites chineses (55%) destacou que o que mais deveria ser melhorado é o prazo de entrega. Em seguida, aparece o atendimento ao consumidor após a venda, com 26% das respostas.

Para Edu Neves, o desafio do consumidor é conseguir garantir confiança nesse tipo de compra. “Do outro lado, esses marketplaces devem tentar oferecer cada vez mais transparência, velocidade de entrega e qualidade na solução de conflitos.”

Compra em sites brasileiros
Quando questionados sobre compras em e-commerces brasileiros, 82% disseram que possuem o costume de fazer isso. Os motivos que os fazem não comprar em sites chineses são as questões de confiança na plataforma e a distância.

Entre o volume de compras nos pedidos em sites brasileiros, a categoria de eletrônicos (TV, videogame, tablet, notebook) é a que concentra maior volume de pedidos, com 18,6%. Ela é seguida pelos eletrodomésticos de linha branca, com 13,6%, e a compra de calçados, com 12,7%.