BOPIS: entenda como essa estratégia logística pode fidelizar seus clientes

O universo do e-commerce é extremamente dinâmico. Por isso, a busca por estratégias inovadoras que cativem e fidelizem o cliente deve ser constante. E uma abordagem cada vez mais utilizada é o BOPIS.

Ela oferece uma ponte importante entre a comodidade das compras online e a experiência diferenciada na loja física para o cliente.

Confira mais a seguir sobre o que é BOPIS. Boa leitura!

O que é BOPIS

BOPIS é a sigla para “Buy Online, Pick Up In Store” (em português, “Compre Online, Retire na Loja”).

É uma estratégia logística que modifica a interação entre lojas física e online, integrando-as nos processos de venda e entrega para o cliente.

Ela permite que os compradores realizem as compras na internet e, em seguida, retirem os produtos na loja física de sua escolha. Essa união entre os mundos online e offline proporciona uma experiência única de compra. Destaca-se, principalmente, pela flexibilidade que oferece aos consumidores.

Isso porque permite a eles a comprarem a qualquer momento, combinada com a conveniência de retirar os produtos em uma loja próxima, oferecendo maior controle para ele sobre sua jornada de compra.

A importância de um viés ominichannel na entrega do produto

Ao mergulhar nas possibilidades do BOPIS, você vai esbarrar na necessidade de compreender a importância do omnichannel na entrega dos produtos. Isso porque a essência dessa estratégia reside na sinergia entre lojas virtuais e lojas físicas.

Uma estrutura omnichannel é responsável por viabilizar essa integração de forma segura e eficiente. E, por isso, é importante dominar esse conceito antes de adotar o BOPIS.

Trata-se de um modelo de integração de diferentes canais em uma gestão única. É muito conhecido pela sua adoção no e-commerce para atendimento ao cliente. Por exemplo, uma pessoa abre um chamado no chat e, depois, via rede social, todas as informações sobre sua solicitação estarão em um mesmo lugar. Porém, ele também pode – e deve – ser usado para os processos logísticos.

Quando integrada à estratégia BOPIS, permite que os clientes naveguem sem esforço entre as opções online e offline, criando um ecossistema de compra unificado. Com isso, o cliente consegue fazer a compra no ambiente online e retirar na loja física, sem desequilibrar o estoque local.

A mentalidade omnichannel na parte logística permite potencializar a autonomia do cliente em sua jornada de compra. Para isso, é fundamental ter a integração de informações sobre disponibilidade de estoque em tempo real, a fim de criar uma experiência de compra coesa para o seu cliente.

Além disso, esse viés aplicado à logística potencializa a eficácia operacional. A visibilidade em todos os canais permite um gerenciamento mais preciso de inventário, evitando a falta de produtos ou excessos desnecessários.

Dessa forma, os gestores conseguem dar um passo fundamental em suas funções: a entrega não é só uma transação para finalização do processo. Trata-se de uma parte integrante da jornada de compra e que deve ser analisada de forma holística.

Benefícios da estratégia BOPIS

Em um mercado cada vez mais saturado de opções, o BOPIS permite valorizar a individualidade e a personalização do atendimento aos consumidores. Afinal, para muitas pessoas, pode ser mais cômodo fazer a retirada em um ponto físico.

Por exemplo, quem não está em casa durante os horários de entrega não possui portaria na residência ou não há quem possa receber o produto. Ir a uma agência de entrega ou até um locker pode ser mais distante do que ir até sua loja física. Além de comodidade, há diversos benefícios na adoção da estratégia BOPIS.

Veja mais a seguir.

Economia de custos para varejistas

Ao adotar o BOPIS, os varejistas conseguem ter uma redução de custos expressiva em questões operacionais logísticas. Mas por que isso acontece?

A estratégia elimina despesas associadas às operações de entrega direta ao cliente, reduzindo custos de frete e logística. Além disso, otimiza o gerenciamento de estoque, prevenindo excessos e escassez, resultando em ações mais eficientes e rentáveis.

Melhoria da experiência do cliente

O cliente está no centro dos processos na adoção da estratégia BOPIS. Isso ajuda a proporcionar a ele uma experiência de compra personalizada e, principalmente, conveniente para sua rotina.

Eles podem desfrutar de maior flexibilidade para escolher qual o tipo de entrega que desejam, bem como onde e quando vão retirar seus itens, aumentando a satisfação e a fidelidade.

Muitas vezes, é mais econômico para o cliente ir até a loja física do que o valor do frete oferecido pelo seu e-commerce, e ter essa opção pode ser uma grande vantagem para ele.

Além disso, como falamos no começo dessa parte, muitas pessoas não podem contar com a possibilidade de receber os itens em casa, sendo essa uma opção necessária para poder viabilizar as compras online.

Redução de prazos de entrega e custos de frete

Dependendo da localidade da pessoa, o prazo de entrega pode se estender para mais tempo do que ela gostaria, devido aos processos de picking, saída para expedição e etapas de entrega – algo que poderia ser resolvido, até mesmo, em poucas horas com a adoção do BOPIS.

Vamos supor que um cliente quer aproveitar um cupom de desconto da loja online e vai passar próximo à loja física nas próximas horas e necessita daquele item com urgência. Com o BOPIS, é possível reduzir o tempo de espera para ele, e o processo é e, muitas vezes, mais econômico.

Redução do abandono de carrinho

Uma das causas mais recorrentes de abandono de carrinho no e-commerce é o alto tempo de espera para entrega ou custo do frete. Com o BOPIS, isso pode ser resolvido, além de reduzir essa taxa, que prejudica consideravelmente os resultados do seu site.

Um cliente que já vai passar perto da sua loja física pode garantir a compra no site e fazer a retirada logo em seguida. Esse é um ponto que pode ser um diferencial importante no seu processo de decisão pela compra. Além disso, reduz preocupações com horários de entrega ou extravios, resultando em uma taxa de conversão mais elevada.

Incremento nas vendas adicionais nas lojas físicas

Trazer o cliente para a loja física pode ser uma ótima oportunidade para impulsionar vendas adicionais. Isso porque os atendentes podem destacar benefícios de um item, reforçar como um produto pode ser utilizado em conjunto com outro, entre outros pontos. Em outras palavras, é possível gerar uma oportunidade para trabalhar estratégias de upselling e cross-selling.

Implementação do BOPIS no e-commerce

Até aqui, você já viu como funciona o BOPIS e seus benefícios para o e-commerce. Mas, para poder colher todos esses resultados, é fundamental seguir um passo a passo que ajudará nessa jornada.

Separamos as principais informações para ajudá-lo nisso a seguir.

Avalie a infraestrutura atual

Comece avaliando a infraestrutura atual do seu e-commerce. Isso ajudará a identificar quais pontos precisam de ajustes antes das adaptações necessárias.

Certifique-se de que o sistema de gestão de estoque, o ponto de venda e o sistema de pedidos estejam integrados e aptos a lidar com a complexidade do BOPIS. Veja quais são os pontos que necessitam de modificações e trace um plano de mudanças com cronograma pré-estabelecido.

Adapte a plataforma online

Faça as adaptações necessárias na plataforma online para incorporar a opção BOPIS. Isso inclui a implementação de funcionalidades que permitam aos clientes escolher a opção de retirada na loja durante o processo de checkout.

Confira, também, se a plataforma escolhida permite esse tipo de opção. Se ela tiver essa limitação, pode ser interessante fazer a migração para outro serviço que contemple essa função.

Permita a integração com sistemas de estoque em tempo real

Garanta que o sistema de estoque esteja atualizado em tempo real, oferecendo informações precisas sobre a disponibilidade de produtos nos pontos físicos (lembra-se do que falamos sobre omnichannel, não é mesmo?).

Isso é crucial para evitar frustrações de clientes devido a produtos fora de estoque ou que não possam ser retirados naquele ponto físico, pois não há estoque o suficiente.

Estabeleça quais serão as lojas com pontos de retirada

Nem todos os estabelecimentos poderão atender às demandas de pontos de retirada. Por exemplo, aqueles que tenham pouco espaço de armazenamento poderão não ser tão positivos para isso. Por isso, identifique e faça todas as adaptações nos locais para implementar a estratégia de retirada.

Lembre-se de escolher pontos que sejam convenientes para os clientes (por exemplo, próximo aos centros comerciais, terminais de transporte, com estacionamento próximo, entre outros) e que tenham equipe de atendimento treinada para isso.

Treine as equipes para essa mudança

Treine tanto os profissionais do e-commerce quanto os das lojas físicas sobre como funciona o BOPIS.

Eles devem estar cientes do processo de retirada, sabendo o que devem fazer assim que a notificação de compra concluída chegar para fazer a retirada naquele espaço.

Além disso, treine-os para oferecerem suporte adequado ao cliente e serem capazes de promover vendas adicionais durante as interações presenciais.

Comunique de forma clara a opção e as regras com o cliente

Nem todo cliente compreende como funciona a possibilidade do BOPIS. Por isso, ao adotá-lo, estabeleça formas de comunicação claras e transparentes em seus canais de comunicação (site, e-mail, redes sociais, banners no e-commerce, entre outras possibilidades).

Explique os benefícios, as regras e instrua sobre como utilizar a opção. Além disso, deixe um canal aberto para resolver dúvidas, caso os clientes ainda não se sintam seguros para isso.

Tenha um sistema de aviso de liberação para entrega

Outro ponto importante é comunicar ao seu cliente quando o produto já poderá ser retirado para entrega na loja, a fim de oferecer ainda mais comodidade a ele.

Com isso, evita-se que ele aguarde tempo demais no ponto físico até o item ser liberado. Isso também pode representar um diferencial para seu negócio. Por exemplo, o tempo de liberação para retirada na loja ser de até duas horas, mas a média de disponibilidade ser em poucos minutos. Isso pode surpreender positivamente o seu cliente.

Quais as tecnologias e as ferramentas necessárias para isso?

A implementação bem-sucedida da estratégia BOPIS demanda o uso de tecnologias e ferramentas específicas, que ajudarão a garantir tanto uma operação eficaz quanto a potencializar a experiência do cliente.

Por isso, conhecer qual é a infraestrutura tecnológica necessária requer o suporte de tecnologias e ferramentas específicas para garantir uma operação eficiente e uma experiência de cliente excepcional.

Entre as principais:

– sistema de gestão de estoque integrado: permite sincronizar automaticamente o estoque online e offline, garantindo maior visibilidade sobre a disponibilidade dos produtos;
– plataforma de e-commerce flexível: é preciso que sua plataforma permita a adoção das mudanças necessárias para incorporar o BOPIS no processo de checkout e garantir que o cliente possa solicitar a retirada na loja;
-sistema omnichannel de pedidos: permite unificar os pedidos do e-commerce e da loja física, proporcionando uma visão holística das transações;
– RFID e código de barras: aprimoram o rastreamento de produtos, facilitando a gestão de entrada e saída de produtos das lojas físicas, mantendo o inventário sempre atualizado;
– aplicativo móvel ou site de e-commerce: viabiliza que o cliente possa fazer a compra online, a qualquer momento;
– sistema de pagamento seguro: garante que a transação financeira será feita sem maiores problemas.

Estratégias de marketing para promover a opção BOPIS e fidelizar clientes

Após adotar essa estratégia, é o momento de incentivar que seu público realmente opte por essa possibilidade e ter todos os benefícios que foram listados ao longo deste artigo.

Separamos duas estratégias que serão aliadas importantes nisso: programas de recompensa e oportunidades de conversão na loja física.

Programas de recompensa

Crie programas de recompensa que podem ser utilizados caso a pessoa opte pela retirada na loja. Por exemplo, concessão de descontos, cashback, brindes, encontrar itens exclusivos que só terão nesse local, entre outros pontos.

Com isso, ao garantir um número de compras específico com retirada na loja, a pessoa pode contar com esse benefício.

A partir da experiência positiva, ela pode se sentire mais confiante e continuar contando com essa modalidade de entrega.

Oportunidades de conversão na loja física

Trabalhe estratégias capazes de motivar os clientes a fazerem mais compras na loja física. Opções especiais para upselling e cross-selling serão fundamentais para isso.

Treine as equipes para oferecer experiências personalizadas e ter um atendimento que incentive isso. Essa estratégia não apenas aumenta as vendas, mas também reforça a importância estratégica da loja física.

Ao criar uma atmosfera positiva e proporcionar benefícios tangíveis, os varejistas podem transformar a retirada na loja em uma oportunidade de conversão valiosa.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/bopis-entenda-como-essa-estrategia-logistica-pode-fidelizar-seus-clientes

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Brasil é o principal país da América Latina em movimentação financeira no e-commerce

Um relatório do PagSeguro, empresa de pagamentos internacionais do PagBank, apontou o Brasil como o país com mais movimentação no e-commerce na América Latina. Ao todo, foram R$ 275 bilhões em 2023 e, para 2026, são esperados US$ 435 bilhões.

De forma geral, o resultado para a América Latina também foi considerado animador. Foram US$ 479 bilhões alcançados neste ano, com projeção de US$ 870 bilhões em 2026. Os dados integram a pesquisa “E-commerce and Payment Landscape in Latin America: Insights for the retail, travel, betting, gaming, streaming, online education, and cryptocurrency verticals”.

Os países presentes no paper são Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, México e Chile. De acordo com a PagSeguro, estes são considerados os seis principais mercados da América Latina em questão de e-commerce.

Ramificações no e-commerce

Setores

O varejo é o setor mais dominante no ecossistema de pagamentos digitais na América Latina, representando 54% do volume total no e-commerce. Até 2026, por outro lado, o relatório cita uma queda para 52%.

O maior crescimento neste termo deve vir dos sites de apostas, com previsão de crescer 38% ao ano até 2026. Partindo de 4%, a esperança é que a categoria tenha mais participação nas vendas do e-commerce para 6% em três anos.

Outra vertical com expectativa de aumento no protagonismo é mostrada como “Outros”, incluindo pagamentos online de impostos, taxas, contas, serviços governamentais, planos de saúde, seguros e mais serviços do gênero.

O setor de viagens é o terceiro mais proeminente no ecossistema do e-commerce, com cerca de US$ 61 bilhões em pagamentos online ou 13% do volume total do comércio eletrônico na América Latina.

A categoria de Jogos representa um mercado de US$ 9 bilhões e espera-se que atinja US$ 11 bilhões até 2026. O Chile é o que país com melhor perspectiva para o futuro.

Em conjunto, os Top Seis Mercados, segundo a PagSeguro, estão com boa participação das transações transfronteiriças no varejo. Estas representam, hoje, aproximadamente 25% do volume do varejo online em Argentina, Chile e México.

A participação da modalidade cresce para 31% no Chile e 28% no México até 2026. Na Argentina, espera-se que ela caia de 25% para 21%, refletindo os desafios enfrentados por grupos internacionais ao operar em um mercado tão complexo, marcado por inflação desenfreada e controles cambiais.

Canais

Segundo o PagSeguro, 73% das compras online atuais nos países analisados são realizadas por meio de dispositivos móveis. Em 2020, o índice era de 55%.

O México lidera com a maior parcela de transações móveis em volume total de comércio eletrônico, seguido por Colômbia. O Chile apresenta a menor taxa.

No Peru, Colômbia, Chile e México, menos de 40% da população têm acesso a um computador. Na Argentina, a taxa é de 63%, e no Brasil, 58%.

Meios de Pagamento

Para o Brasil, acredita-se que o Pix pode crescer de 17% para 19% de utilização no e-commerce entre 2023 e 2026. Já no caso dos bank transfers (que incluem pagamentos instantâneos de outros países Latam), o uso pode sair de 5% para 7% no mesmo período de tempo.

Desde 2018, a parcela de pagamentos de e-commerce feitos por meio de cartões de crédito na América Latina saiu de 55% para 47%. A perspectiva até 2026 é de queda para 43%, mas ainda liderando entre os pagamentos online.

América Latina e e-commerce global

Em termos mundiais, o relatório do PagSeguro mostra a América Latina como destaque, sendo a região na qual as vendas do varejo online mais cresceram. As transações de e-commerce cresceram 30% neste ano frente 2022. Nos Estados Unidos e Europa, o mesmo índice foi de 14% e 12%, respectivamente.

Espera-se ainda que as vendas de varejo online continuem expandindo a uma taxa mais rápida na América Latina, com crescimento anual composta (CAGR) de 21%, em comparação com 15% na África e 11% nos Estados Unidos.

A maior vertical no comércio eletrônico, o varejo, é atualmente um mercado de US$ 258 bilhões nos seis principais mercados e espera-se que atinja US$ 454 bilhões até 2026. O Brasil e o México lideram o setor de e-commerce regional, respondendo por 70% de todas as transações dos países pesquisados.

Além disso, o México se destaca como o setor de varejo online de crescimento mais rápido na região, com aumento de vendas para este setor esperado a uma CAGR de 33% no país até 2026.

Este é segundo levantamento sobre o assunto da companhia, sendo o primeiro voltado a cada vertical de e-commerce. Esta edição completa pode ser acessada pelo link.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasil-e-o-principal-pais-da-america-latina-em-movimentacao-financeira-no-ecommerce

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WhatsApp pode virar o “super app” do brasileiro, avaliam executivos

Painel do Yalo Conversas, evento organizado pela Yalo, em São Paulo, debateu grandes possibilidades no varejo com a ferramentap.

O app foi tema de debate do Yalo Conversas, evento realizado em São Paulo e organizado pela Yalo, plataforma que utiliza a omnipresença das mensagens instantâneas e a Inteligência Artificial na tentativa de ajudar os negócios a reintroduzirem a conversação no comércio. Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo, mediou o bate-papo entre Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil, Thaise Hagge, managing director do Compra Agora, e Marcos Versteeg, founder e CPO da VIDI.

O tema da conversa foi “A Inteligência Artificial Conversacional transformando a jornada de compras e os relacionamentos”. Como o WhatsApp é a ferramenta usada pela Yalo em sua solução de IA Conversacional e por 95% das empresas brasileiras em suas comunicações (dados do IDC), não tinha como o debate não passar por ele. “Quando eu conheci a Yalo, eu conheci o poder do WhatsApp. O poder de levar nossa solução para o pequeno e médio varejo”, revelou Erick Buzzi.

“O WhatsApp é muito intuitivo. Nós temos clientes na nossa base hoje que são semianalfabetos e estão interagindo com as marcas por meio dessa tecnologia. Eles podem trabalhar com voz, com imagens, existe uma série de possibilidades. Eu acho que ela é a grande tecnologia democrática que vai facilitar e tornar tudo isso possível para o pequeno e médio varejista”, completou o executivo.

Super WhatsApp?

Mas será que estamos falando apenas de um app? Ou já podemos considerar, após todas as atualizações e incrementos, o WhatsApp como um “super app”? “Acredito que sim e que já está consolidado. Mas, para mim, ele vai redefinir o conceito de browser. Tudo será feito 100% dentro do WhatsApp. Será que nos próximos meses ainda precisaremos de um aplicativo específico para pedir nosso almoço ou jantar? Será que precisaremos de outras plataformas para fazer videoconferência? Muita gente questionou a Meta quando fez a aquisição do WhatsApp. Mas hoje está claro que ele vai redefinir muita coisa. Porque é fácil, democrático, intuitivo e permite que cheguemos não só no grande, mas no varejo médio e pequeno também”, afirmou Erick.

Cliente da Yalo desde 2021, o Compra Agora, marketplace B2B que tem como foco resolver a vida do varejo de vizinhança brasileiro, corrobora a tese e vê ainda um bom espaço de crescimento do WhatsApp no mercado, principalmente por causa da gigantesca adesão do brasileiro ao app da Meta.

“Nós criamos no Compra Agora um aplicativo próprio para ajudar o pequeno e médio varejista. Certa vez fomos visitar um deles e apresentar o produto. E, com toda tranquilidade do mundo, o dono do estabelecimento nos disse que tinha gostado, mas que infelizmente não conseguiria usar, pois a memória do celular não seria suficiente e ele teria que desinstalar o WhatsApp.

Algo que ele não faria, pois, além de o WhatsApp ter toda a sua interação familiar, ele também era usado para fazer as cotações e as compras de grande parte dos produtos da loja. Ali entendemos as fricções que poderiam ocorrer e percebemos também o poder do WhatsApp. É claro que tem gente que já usava e segue usando nossa solução de aplicativo. Mas hoje, cada vez mais, o WhatsApp tem uma representatividade maior”, lembrou Thaise Hagge.

“Com ele a comunicação fica muito mais direta com o cliente. Mais simples. Com menos ruído. E, com a Inteligência Artificial, quanto mais dados temos, conseguimos ficar cada vez mais assertivos na oferta para esse cliente”, completou a managing director do Compra Agora.

“Poder usar apoios, alavancas, e a Inteligência Artificial para mim serve para esse propósito, facilita demais. É como optar pela bicicleta em vez de ir a pé. O potencial que essa plataforma tem de se tornar um ‘super app’ está muito claro. Cada vez que por um ou outro motivo o STF bloqueava o WhatsApp, o Brasil parava. É uma ferramenta superpoderosa. E, quando aliada à Inteligência Artificial, fica ainda melhor”, afirmou Marcos Versteeg.

Se o WhatsApp vai se transformar em uma “superApp” aqui no Brasil, responsável por 100% da jornada do cliente, seja no B2B ou no B2C, o tempo dirá. Mas o potencial é grande. “O Brasil está pronto! O varejo brasileiro e da América Latina é muito complexo, mas estamos prontos para o que vem pela frente”, garantiu Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil.

Por Gustavo Grohmann

‘https://mercadoeconsumo.com.br/14/12/2023/inovacao/whatsapp-pode-virar-o-super-app-do-brasileiro-avaliam-executivos/#:~:text=%C3%89%20uma%20ferramenta%20superpoderosa.,Mas%20o%20potencial%20%C3%A9%20grande.

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Amazon, Mercado Livre e Magalu lideram ranking de marketplaces mais preparados para o futuro

O índice considera os últimos dois anos da performance digital dos varejistas generalistas.

O índice considera os últimos dois anos da performance digital dos marketplaces generalistas, ou seja, que vendem diversas categorias de produtos – deixando de fora os e-commerces especializados. As menções na internet são categorizadas em seis dimensões, divididas em dois eixos: propósito e experiência.

Os marketplaces que se destacam são aqueles apresentam bom desempenho na análise das dimensões individualmente e conseguem equilibrar os dois pilares.

A análise leva em consideração seis dimensões divididas entre os dois eixos para construir o ranking. A visão clara de futuro compõe o eixo de propósito junto à avaliação do quanto a marca redefine sua categoria e gera de valor sustentável no longo prazo, considerando aspectos sociais, ambientais e econômicos.

A tangibilização deste norte estratégico é avaliado no eixo de experiência: como a marca cria uma conexão engajadora em diferentes pontos de contato, o quanto consegue criar vínculos emocionais com seus públicos e efetivamente melhora a vida das pessoas.

Amazon lidera com menções positivas

O equilíbrio que Amazon demonstra nos eixos de propósito e experiência é sustentado pelo ótimo desempenho em oferecer uma experiência engajadora e ter visão clara de futuro.

A gigante do e-commerce é nove vezes mais mencionada do que as concorrentes no ambiente digital e dispara no volume de menções e notícias positivas sobre a marca (dez vezes maior que a média da concorrência).

Além disso, apresenta o melhor desempenho do índice ‘Voltaria a fazer negócio’ do Reclame Aqui, indicando que a empresa consegue contornar uma situação de crise e manter o cliente.

Mercado Livre e Magalu

Apesar de ocupar o segundo lugar no ranking, o Mercado Livre apresenta o maior gap entre os eixos: possui propósito forte, mas ainda tem espaço para melhorar sua percepção de experiência, principalmente na construção de vínculo emocional com o seu público.

Hoje, a relação com a plataforma é mais funcional. Além disso é a marca que mais gerou interesse da categoria no último ano (+293 milhões de buscas).

Ainda que possua espaço para evoluir suas percepções, a Magalu é um exemplo de quem combina a visão de propósito e experiência diferenciada.

O marketplace lidera em como uma empresa resolutiva, com “Índice de Solução” do Reclame Aqui sete pontos percentuais acima da média da concorrência (90,7% frente a 83,8%), além de apresentar o segundo maior volume de menções e notícias relacionadas a resultados financeiros positivos.

Para ficar “de olho” 

Marketplaces que conectam pessoas a pessoas ganharam relevância na categoria. OLX (#4), Elo7 (#6) e Enjoei (#7) entregam experiência consistente em um momento no qual o consumidor brasileiro está reavaliando seus hábitos de consumo – motivado pela conjuntura econômica do país e pela influência de movimentos e tendências que vieram para ficar, como a economia circular.

Para se ter ideia, Elo7, uma plataforma de venda direta de produtos artesanais, ganha destaque em uma dimensão em que toda a categoria pode evoluir: é a marca que mais constrói vínculo emocional com seu público, reflexo do movimento “compre do pequeno”. Isso ressalta a importância do monitoramento constante dos movimentos do mercado como forma de se manter relevante.

Americanas e Shopee geram debate no digital 

Americanas e Shopee apresentam crescimento expressivo no volume de menções no universo digital. No entanto, isso não significa que elas detêm o controle dessa narrativa.

Enquanto para Amazon o alto volume de menções se concentra nos feitos da marca e seus atributos, Shopee foi bastante mencionada de forma negativa a respeito da taxação de seus produtos. Já para a Americanas, o crescimento esteve ligado à crise que veio à tona no começo do ano.

No entanto, a presença da varejista brasileira no ranking indica que, mesmo em após um período turbulento, a marca possui um colchão de reputação e conseguiu se manter relevante para o público final.

.https://mercadoeconsumo.com.br/11/12/2023/noticias-varejo/amazon-mercado-livre-e-magalu-lideram-ranking-de-marketplaces-mais-preparados-para-o-futuro/

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Satisfação do cliente no centro: Como o “user thinking” vem transformando o setor logístico

A implementação desse conceito na logística representa uma mudança significativa na forma como as empresas abordam o planejamento e a execução de suas operações.

As estratégias com foco na experiência do usuário (UX) estão cada vez mais em alta entre as empresas e a personalização tem sido o foco da maior parte das ações nesse sentido. De acordo com uma pesquisa realizada pela Track.co no ano passado, mais de 60% das organizações estão investindo em áreas ou ações relacionadas à UX.

Usando tecnologias avançadas para moldar experiências únicas, esse conceito vem se estendendo também ao setor logístico. A abordagem centrada no cliente possibilita colocar as necessidades e expectativas dos usuários no centro das decisões operacionais, buscando desenvolver soluções que sejam tanto personalizadas quanto eficazes.

O conceito de “user thinking” tem tudo a ver com isso. Com raízes no campo do design, o método tem sido cada vez mais utilizado nesse processo, pois se dedica a compreender de forma mais profunda os comportamentos e desejos dos usuários. Isso permite criar serviços que vão além da resolução de problemas operacionais, buscando também aprimorar a experiência do cliente.

UMA MUDANÇA NAS ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO

A implementação do “user thinking” na logística representa uma mudança significativa na forma como as empresas abordam o planejamento e a execução de suas operações. Ao priorizar a experiência do usuário, a logística pode, ao mesmo tempo, se afastar do foco em eficiência e custos para considerar a satisfação do cliente como principal métrica a ser perseguida.

Dessa forma, para que o negócio continue sustentável, é essencial coletar e analisar feedbacks, oferecer modalidades variadas de entrega, ter dados históricos consistentes e, para isso, investir em tecnologia. A mensuração do sucesso e o acompanhamento contínuo da satisfação do cliente também exigem uma abordagem proativa, flexível e a constante capacitação de equipes.

A implementação do “user thinking” na logística não está apenas mudando a maneira como as empresas operam, mas está, também, moldando as expectativas dos consumidores. Os clientes agora esperam experiências personalizadas, envolventes e, acima de tudo, convenientes.

E as empresas que já entenderam e abraçaram essa mudança estão liderando a nova era da logística, onde a inovação contínua é o principal indicador de sucesso. Neste cenário, a próxima fronteira será a integração de tecnologias como inteligência artificial e análise preditiva para antecipar ainda mais as necessidades dos clientes.

* Por Caio Reina, CEO e fundador da RoutEasy.

‘https://mundologistica.com.br/artigos/como-o-user-thinking-vem-transformando-o-setor-logistico

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Tecnologia, gestão e eficiência: As tendências para o atendimento ao cliente

Em 2024, a adoção de Inteligência Artificial no atendimento será ainda mais acelerada, mas, para obter bons resultados, é preciso ter uma gestão humanizada.

Nos últimos anos, inovar tem sido a palavra de ordem. A empolgação com as possibilidades criadas por tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial generativa, que promete trazer cada vez mais escalabilidade e redução de custos, tem levado empresas a repensar processos e a modificar estruturas. Em paralelo, a busca por acompanhar as tendências mantém as estratégias em constante movimento. 

Porém, dentro dessa dinâmica acelerada, não se pode perder de vista o que é realmente importante para a experiência. O desejo de se conectar, ser compreendido e ter as suas demandas atendidas segue inato aos consumidores – o problema é que a automação sem planejamento tem gerado fricções dentro dessa conexão. 

A pesquisa Consumer Trends Report, do Qualtrics XM Institute, mostra que 62% dos consumidores ainda preferem a interação humana nos atendimentos, principalmente quando precisam resolver um problema ou solicitar uma assistência técnica, por exemplo. Aliás, de acordo com o estudo global, para 48% das pessoas o maior medo em relação à Inteligência Artificial (IA) é ter que lidar com a falta de um humano para se conectar. 

Nesse sentido, o estudo Life Trends 2024, da Accenture, mostra que 47% dos clientes se sentem desvalorizados quando têm dificuldades para falar com o suporte ou são mal-entendidos, ou seja, a adoção das novas tecnologias no atendimento é inevitável, mas ela precisa estar acompanhada de uma boa gestão, ir ao encontro da cultura da empresa e ter foco na excelência do atendimento. 

“O uso de IA já é uma realidade e uma solução para melhorar exponencialmente a experiência do cliente, principalmente no quesito agilidade em tempo de resposta. No entanto, é essencial uma gestão efetiva quanto ao mapeamento da jornada do cliente, acompanhando as interações em tempo real, revisando os processos e analisando os KPIs. O principal cuidado é em relação ao abandono do processo em detrimento da tecnologia. É mandatório obter uma gestão humanizada”, afirma Geraldo Brasil, CEO da JobHome. 

OS PILARES DE UM BOM ATENDIMENTO AGORA E NO FUTURO

Inovar também é a palavra de ordem para o atendimento ao cliente, afinal, é necessário evoluir a experiência constantemente, acompanhando a rapidez das tecnologias e as mudanças das expectativas do consumidor. Na visão da JobHome, há três pilares, considerados tendências do setor, para guiar essa inovação: Home Office, IA Generativa e Inteligência de Dados. 

“O modelo de trabalho híbrido é um caminho sem volta. Nele, é preciso manter o engajamento do nosso principal ativo, que são as pessoas. O que favorece a JobHome no âmbito do trabalho remoto é a comunicação interna e o engajamento por meio de plataformas de colaboração, promovendo mais integração e diminuindo a distância entre colaboradores que atuam remotamente”, conta Ricardo Galdino, CMO da empresa de call center pioneira no modelo home office. 

A adoção do modelo híbrido ou de home office traz flexibilidade para os serviços de atendimento, mas é um desafio para muitas empresas. Geraldo Brasil explica que, nesses casos, o problema não está relacionado ao local no qual a pessoa exerce a sua atividade. 

“Na prática, esses modelos evidenciam os gaps relacionados à gestão, à comunicação e aos processos. Nesse sentido, unir tecnologia a uma metodologia de trabalho pautada em performance é o que, de fato, agrega ao colaborador e ao cliente. Por isso, investimos em tecnologia, comunicação e gestão, trazendo metodologias ágeis e ferramentas de produtividade que facilitem as ‘quick wins’”, explica o CEO. 

Exatamente por isso, as apostas passam a ser em metodologias e tecnologias que agreguem eficiência operacional, redução de custo e experiência do cliente. Para manter o atendimento atual, será necessário compreender, de forma ágil, o que o cliente deseja e o seu momento atual de vida para desenvolver uma cultura de atendimento baseada em empatia e respeito. 

“A IA deve solidificar-se ainda mais no próximo ano, passando a conversar de maneira mais integrada com diversas ferramentas de gestão. Neste momento, nosso foco é atuar no aprimoramento da ‘conversação’ da IA com diversos sistemas, para gerar experiências mais humanizadas e assertivas”, conta Ricardo Galdino. 

FLEXIBILIDADE E EVOLUÇÃO: HABILIDADES INDISPENSÁVEIS

A excelência no atendimento também passa por questões como posicionamento de marca adequado, personalização em tempo real, clareza na comunicação, entre outras. “Isso exige muito mais do que obter tecnologia de ponta, scripts bem-elaborados, etc. É necessário engajar todo o time, e isso diz respeito à liderança, à cultura empresarial e ao treinamento constante. A evolução passa por desenvolver lideranças fortes e assertivas”, afirma Geraldo Brasil. 

“O timing dos avanços tecnológicos é cada vez mais curto e, para acompanhar essa evolução, manter-se competitivo e apresentar soluções alinhadas ao que o mercado pede, é mandatório ser flexível e ter a capacidade de adaptação. Isso vale para todos os setores, mas o atendimento é o serviço prestado na ponta da cadeia de negócio e precisa falar a linguagem do cliente. Por isso, o mindset da JobHome é manter uma cultura ágil e flexível”, completa Ricardo Galdino. 

‘https://consumidormoderno.com.br/revista/tendencias-atendimento-cliente/?utm_campaign=cm_news_051223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Baby boomers ‘invadem’ TikTok e consumo é um dos principais focos

A crença de que todas as gerações estão, em certa medida, mais conectadas atualmente e de forma geral, está cada vez mais confirmada. Um relatório da GWI apontou que o TikTok registrou aumento de 57% de usuários baby boomers, ou seja, os nascidos entre 1945 e 1964.

A informação vai além de uma geração mais velha antenada com tecnologias da sociedade atual. Mais do que isso, essas pessoas estão ocupando espaços e mostrando para estes novos canais que são merecedores de atenção especial quando o assunto é consumo.

Além disso, o TikTok é a quarta mídia social mais utilizada pelo público baby boomer. A lista é composta ainda, do primeiro para o terceiro colocado, por Facebook, Instagram e X (novo Twitter).

Consumidor experiente

O estudo mostra que, com destaque para os EUA, os baby boomers se encontram mais “entusiasmados” com conteúdos comerciais nestes novos canais, como o TikTok. Por lá, aliás, houve aumento de 22% no número de pessoas acompanhando influenciadores desde o segundo trimestre de 2021.

Ao pensar na conversão do usuário para consumidor, abraçar essa categoria de pessoas se torna uma tarefa ainda mais necessária. Mais consolidados financeiramente que a geração Z, por exemplo, os baby boomers são mais bem pagos e, portanto, o poder de compra é maior.

Veja a comparação com a geração Z, de acordo com alguns critérios financeiros abordados pelo levantamento da GWI:

Acesso a cartão de crédito

+ Baby Boomers – 63%
+ Geração Z – 41%

Probabilidade de ter comprado um produto ou serviço online na última semana

+ Baby Boomers – 39%
+ Geração Z – 35%

Rendimento elevado

+ Baby Boomers – 30%
+ Geração Z – 21%

Poder de compra

+ Baby Boomers – maior para 23%
+ Geração Z – maior para 8%

Apesar de todas as colocações a favor de uma estratégia específica para consumidores mais experientes, na prática, isso ainda é irrisório. Até por isso, apenas 10% dos baby boomers se sentem representados com as campanhas publicitárias atuais.

“Em geral, quanto mais representados os consumidores se sentem, mais receptivos são ao marketing e, da mesma forma, as empresas que adaptam a sua abordagem as gerações mais velhas de uma forma mais autêntica. Estas obtém benefícios visíveis”, pontua o relatório.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/baby-boomers-invadem-tiktok-e-consumo-e-um-dos-principais-focos

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Como a resolução de conflitos pode melhorar a satisfação do cliente

Conheça as estratégias que empresas estão adotando para transformar desafios em oportunidades de crescimento.

resolução de conflitos é um processo fundamental para garantir a satisfação do cliente e fortalecer a relação entre empresa e consumidor. Quando os conflitos são resolvidos, os clientes se sentem valorizados e confiantes de que a marca se importa com suas necessidades e preocupações.

É importante lembrar que os clientes têm expectativas cada vez mais altas em relação ao atendimento e à resolução de problemas. Por isso, é essencial que as companhias atendam a essas expectativas e ofereçam uma resolução rápida e eficaz esses conflitos.

Além disso, a satisfação do cliente está diretamente ligada à fidelização do consumidor. Quando um cliente tem uma experiência positiva na resolução de um conflito, ele tende a se tornar um cliente fiel e até mesmo promover a empresa para outras pessoas.

Nos últimos anos, as empresas têm se dedicado a aprimorar a sua capacidade de resolver conflitos com os clientes. Através de investimentos em tecnologia e treinamento, por exemplo, as empresas estão buscando encontrar soluções efetivas e personalizadas para cada cliente.

Aprimorando a resolução de conflitos

  • Investimento em tecnologia e treinamento para melhorar o processo de resolução de conflitos;
  • Adoção de boas práticas e inovações para agilizar e personalizar o atendimento ao cliente;
  • Competitividade do mercado brasileiro que impulsiona as empresas a se destacarem na resolução de conflitos.

Empresas que conquistam clientes

“Buscamos, de maneira incansável, manter uma relação equilibrada, com prazos justos e condução transparente. Assim, as vulnerabilidades existentes na relação entre empresa e consumidores são tratadas com o cuidado necessário e merecido”, afirma Paulo Henrique Campos, diretor de Customer Operations da TIM.

Outro exemplo é Azul Linhas Aéreas. A empresa também conquistou reconhecimento no Prêmio A Era do Diálogo 2023 por sua dedicação em oferecer a melhor experiência aos clientes. Jason Ward, vice-presidente de Pessoas e Clientes da empresa, destaca o compromisso da companhia em proporcionar não apenas voos, mas uma jornada memorável.

“Nossa prioridade é que os clientes se sintam bem durante suas viagens, escolhendo a Azul pela excelência na experiência. Para isso, investimos em equipes altamente especializadas e tecnologias de ponta, garantindo tempos mínimos de atendimento e resolução ágil de demandas”, afirma.

Além disso, a Azul amplia constantemente sua malha de voos, aprimora seu programa de fidelidade e busca modernizar sua frota com aeronaves mais eficientes em termos de consumo de combustível e emissão de CO₂, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a satisfação do cliente.

O papel da empatia na resolução de conflitos

Além disso, a empatia pode ter um impacto positivo na satisfação do cliente, ao permitir compreender melhor suas expectativas e oferecer um atendimento mais personalizado e eficaz.

Para desenvolver essa habilidade no atendimento ao cliente e na resolução de conflitos, é importante ouvir, evitar suposições e priorizar as necessidades do cliente. Além disso, oferecer suporte contínuo e buscar feedback, mostrando preocupação com a experiência do cliente.

Portanto, a empatia é uma ferramenta poderosa que deve ser aplicada em todas as etapas da jornada de compra para garantir uma resolução de conflitos efetiva e uma experiência incrível para o cliente.

Desafios nos conflitos com os consumidores

As empresas brasileiras enfrentam diversos desafios na resolução de conflitos com os consumidores. Uma das principais questões é a diversidade cultural e a grande variedade de perfis de clientes, o que pode dificultar a comunicação e a compreensão dos problemas enfrentados.

Além disso, o aumento do uso de redes sociais e a exposição nas mídias digitais também podem ampliar e intensificar os conflitos entre empresa e consumidor. Para lidar com essas questões, as empresas brasileiras estão investindo em um atendimento mais humanizado. O objetivo é entender e atender às necessidades específicas de cada cliente.

A busca por soluções criativas e inovadoras também tem sido uma estratégia adotada pelas empresas, visando encontrar uma resolução satisfatória para ambas as partes. Outro fator importante é a valorização do diálogo e do relacionamento com o cliente. As empresas estão investindo em treinamentos e capacitações para seus colaboradores, buscando desenvolver habilidades de comunicação e empatia para lidar com conflitos de forma mais efetiva e satisfatória.

Estratégias eficazes para solucionar conflitos

Transparência

Quando uma empresa é transparente em suas práticas e comunicação, ela demonstra honestidade e disposição para resolver problemas de forma justa e efetiva. Ao adotar a transparência como estratégia, os clientes se sentem mais seguros e valorizados.

Importância do diálogo e da escuta ativa

Transformando conflitos em oportunidades

Um bom gerenciamento de conflitos não apenas evita consequências negativas, como também pode ter um impacto positivo na satisfação do cliente. Através da resolução de conflitos, as relações interpessoais no local de trabalho são fortalecidas, promovendo um ambiente mais positivo e produtivo. Além disso, a transparência e a utilização de estratégias eficazes podem reduzir custos para a empresa.

Portanto, a gestão eficaz de conflitos representa mais do que apenas uma resolução pontual. Ela é uma oportunidade estratégica para consolidar a fidelidade do cliente, fortalecer as relações internas e otimizar os recursos da empresa. Ao transformar situações desafiadoras em pontos de virada construtivos, as empresas não apenas superam obstáculos, mas também se posicionam para um crescimento sustentável e uma cultura organizacional mais resiliente.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/30/resolucao-conflitos-satisfacao-cliente/?utm_campaign=cm_news_301123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Personalização e tecnologia: os segredos da atual experiência do consumidor

Evento da Wake no RJ debate estratégias de mercado mirando o consumidor, principalmente em momentos como a Black Friday.

Acelerado ou não por determinas circunstâncias, a verdade é que o mundo vem evoluindo tecnologicamente cada vez mais rápido. E quando olhamos para o mercado, esse avanço aparece para impactar a maneira de vender e de comprar. E, consequentemente, toda a jornada do consumidor.

Na esteira deste tema, o Rio de Janeiro foi palco essa semana de mais um Wake Road, evento proprietário que a Wake, empresa de foco em soluções digitais para grandes negócios, vem organizando pelo país, desta vez, com o apoio da Intelipost. A Wake possui três verticais mirando o consumidor: Commerce, Experience e Squid By Wake. A primeira, uma plataforma de e-commerce com diferenciais de performance, a Experience, unidade de negócio da empresa com foco em experiências digitais omnichannel baseadas em inteligência comportamental e, por fim, Squid By Wake, considerada a maior plataforma de Marketing de Influência da América Latina.

O Wake Road visa o debate de importantes assuntos do mercado. E já que o final do ano está logo aí, a Black Friday acabou servindo de pano de fundo para abordar o momento atual da experiência do consumidor. Os e-commerces vêm focando cada vez mais em experiências omnicanais, além de oferecer sites estáveis e com boa navegação.

“Saber o comportamento do seu cliente é um ponto relevante para a sua conversão, mas também muito relevante para ele (cliente). Ninguém mais quer ser incomodado com ofertas de algo que não interessa ou com instabilidades. Datas como a Black Friday foram criadas com o viés de gerar demanda. Mas é preciso entender melhor o consumidor. Para gerar uma informação mais relevante, que esteja concatenada com a data, para que aquilo não seja algo com aquela cara de comercial”, revelou Flavio Nijs, Diretor-Geral de Experience da Wake.

Ao lado de Cassiano Mendonça, sócio-diretor de Performance da Agência Oásis, e do especialista Patrick Scripilliti, o executivo participou do principal painel do evento, com a mediação de Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo.

O debate trouxe luz à oportunidade que as empresas têm em utilizar a tecnologia a favor de um entendimento e uma melhora na experiência do consumidor, focando sim nos resultados do presente, mas também mirando o futuro. “O contexto de Black Friday é ter uma oferta boa para aqueles produtos específicos. Mas e o pós? Você quer vender mais e mais vezes para aquele consumidor. É muito importante utilizar a coleta de dados para entender o contexto do cliente. Para que você possa usar isso de uma maneira mais estratégica para contar com uma recorrência lá na frente”, afirmou Cassiano Mendonça.

Wake Road RJ: foco na experiência do consumidor

E se a tecnologia de dados antes era cara e de difícil acesso, hoje está muito mais acessível. “A tecnologia está disponível e é barata. As empresas estão começando a investir em pessoas capazes de trazer essa tecnologia para dentro de casa. Uma maneira simples e mais barata de fazer isso é contratar além das pessoas, parceiros capazes e com soluções disponíveis. Trazer a inteligência para dentro das empresas e se unir com parceiros que consigam acelerar essa visão tecnológica é o caminho mais inteligente a se percorrer”, revelou Patrick Scripilliti.

Personalizar para fidelizar

Um trunfo para ajudar na venda do hoje, mas fidelizar e garantir a venda do amanhã? Personalização! Afinal, quem não gosta de se sentir importante? “Li uma frase sobre fidelização que achei muito interessante: ‘eu quero ser VIP!’. No fim, todo mundo quer ganhar um benefício. Muitas vezes ainda pensamos que tem que ser algo transacional. Desconto, cashback, frete grátis… Isso tudo na ponta é ótimo e funciona muito bem. Mas cada vez mais a ideia de sensação de pertencimento a uma marca ou produto também ocasiona uma ideia de fidelização muito grande. E com a fidelização, você mantém a recorrência. Você mantém aquele consumidor na sua loja”, comentou Cassiano Mendonça.

“Fidelizar, personalizar… nada mais é do que criar produtos únicos. Qual é o preço disso? Não dá para mensurar a experiência que você gera ao consumidor. As pessoas topam pagar mais por isso. Exclusividade em produtos, apresentar uma coleção primeiro para uma base de clientes… São coisas que não são difíceis de fazer. São menos transacionais. Está menos alinhado a descontos, por exemplo, e muito mais a geração de valor”, revelou Patrick Scripilliti.

“Ser ‘VIP’ tem a ver com reconhecimento. E reconhecimento tem a ver com a informação que eu tenho sobre o consumidor. Não dá para ficar lutando contra algo que achamos que é despesa, quando na verdade é investimento. Se você quer gerar uma boa experiência, opção tem”, afirmou Flávio Nijs, mostrando que a adoção de tecnologia na busca por uma melhor experiência do consumidor está passando de alternativa para obrigação.

“Nós temos a responsabilidade de trazer algo que o mercado ainda não está maduro para receber. Alguém tem que abrir caminho. Alguém tem que ser resiliente para levar algo que não tem mais o nível de complexidade de antes e que facilita demais as coisas”, concluiu o diretor-geral de Digital Experience da Wake.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/26/10/2023/tecnologia/personalizacao-e-tecnologia-os-segredos-da-atual-experiencia-do-consumidor/

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E-commerce pode faturar R$ 7,1 bilhões na Black Friday, segundo ABComm

A contagem regressiva para a Black Friday ganha seus momentos finais. Mais próxima do que nunca, a principal data no calendário do e-commerce e varejo nacionais pode representar, em 2023, um período de recorde. Um levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontou que o faturamento pode chegar a R$ 7,1 bilhões.

A estimativa, além de alta, representa 17% de crescimento no mesmo índice em comparação com a Black Friday de 2022. De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, a aposta em segmentos que estão em destaque é um bom caminho para chegar ao mix certo de produtos para vender.

Segundo o estudo, Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda continuam como principais categorias. Contudo, itens de Perfumaria, cosméticos e beleza são alguns dos que mais cresceram em buscas nos últimos meses.

“Estamos próximos do verão e das férias de fim de ano, o que mostra que vale a pena investir em itens voltados à proteção solar e aos cuidados com a pele”, afirma.

O Google também mostra que a data ganhou mais atenção do público brasileiro, com 24% mais buscas em relação ao ano passado. Além disso, a multinacional também mostra que 67% dos usuários querem fazer compras na Black Friday.

Opinião da ABComm

Sobre a data em si, o executivo acredita que a proporção de vendas vista em 2021 volte neste ano.

“Sabemos que algumas decisões podem afetar a economia, mas com a revisão do PIB para cima no primeiro semestre, a recente queda dos juros e os preços ainda relativamente altos, o comércio eletrônico é uma alternativa para economizar”, diz Salvador.

Além disso, em nota que apresentou os dados relacionados a Black Friday 2023, a ABComm também deixou seu parecer como instituição a respeito de melhores estratégias e cuidados. Veja:

Para impactar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere aos varejistas optar por canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras ações que envolvam a divulgação e venda de produtos.

No entanto, a temporada de promoções também acende o alerta para golpes. A entidade, junto de especialistas do mercado, reforça que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos, propagandas muito vantajosas e sempre priorizar sites confiáveis.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-r-71-bilhoes-na-black-friday-segundo-abcomm