Conexão CX

O CONEXÃO CX é um evento anual de conexão e imersão em temas afetos a Customer Experience, promovido pelo Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM e pela Diretoria de Negócios dos Correios – DINEG, que tem como objetivo fomentar uma cultura de centralidade no cliente e desenvolver competências essenciais para a inovação.

Acontecerá presencialmente na cidade de Brasília/DF no dia 03 de outubro de 2023, onde abordaremos temas importantes para a implantação de estratégias de experiência do cliente.

Caso não seja possível participar do evento no formato presencial, você não desfrutará da experiência completa que será o Conexão, mas poderá seguir a jornada on-line que estará recheada de palestras e debates com convidados incríveis.

Participe!
Inscrição do CONEXÃO CX 2023:

Público geral: https://www.sympla.com.br/conexao-cx__2151695

Correios lançam em São Paulo a primeira loja no varejo para melhorar a experiência do cliente

A unidade foi aberta em Guarulhos dentro da Papelaria Rio Real.

Correios lançam em São Paulo a primeira loja no varejo para melhorar a experiência do cliente. Os Correios inauguraram sua primeira loja no estado de São Paulo no modelo modular, com parcerias colaborativas entre os negócios locais e os Correios, com foco em oferecer uma experiência aprimorada aos clientes.

A unidade, aberta em Guarulhos, dentro da Papelaria Rio Real, segue o conceito de serviços e produtos da empresa no formato loja dentro de loja (store in store), com uma estação de Correios operada por terceiros e localizada dentro de estabelecimentos varejistas.

Os Correios expandem sua rede por meio dessa abordagem, enquanto os varejistas se beneficiam da associação à credibilidade e da oferta de mais uma opção de atendimento.
Modelo “Correios Modular”

O modelo “Correios Modular” é direcionado para cidades de médio a grande portes que apresentam um potencial de negócios de varejo de nível moderado, com um portfólio simplificado. Ele se insere na estratégia de otimização da rede de atendimento dos Correios, complementando os modelos já em vigor, como o “Locker,” “Ponto de Coleta” e “Loja de Correios Franqueada – LCF.”

A estrutura deste modelo se divide em dois tipos:

Tipo I: Com um custo aproximado de R$ 11 mil.
Tipo II: Com um custo aproximado de R$ 17 mil.

Além disso, os comerciantes têm a flexibilidade de aproveitar os móveis e equipamentos já disponíveis em seus estabelecimentos, o que pode resultar em economia de custos de investimento. Essa iniciativa visa aprimorar a acessibilidade e comodidade para os clientes, ao mesmo tempo que cria oportunidades de negócios colaborativos no ambiente local.

Novas unidades

Ainda em 2023, os Correios lançarão editais para licitação de mais 32 lojas deste modelo em cidades de médio a grande portes. As licitações estão disponíveis para acompanhamento no site.

“Nós já tínhamos 25 anos trabalhando junto com os Correios em outro modelo e sempre tivemos um ótimo relacionamento. Voltamos agora muito contentes, esperando crescer juntos”. declara Cassia Maria Marinho Passos Kise, representante da loja parceira Papelaria Rio Real.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/09/2023/noticias-varejo/correios-lancam-em-sao-paulo-a-primeira-loja-no-varejo-para-melhorar-a-experiencia-do-cliente/

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O dilema do varejo: clientes priorizam preço ou experiência?

Profissionais do varejo em shoppings e galerias confirmam que experiência e preço estão interligados, ambos são essenciais para a competitividade.

A expectativa para o faturamento do e-commerce neste ano é de R$ 185,7 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm Forecast). Em 2022, foram 36 mil lojas virtuais no Brasil, chegando à marca de 565.300 sites de e-commerces. O crescimento avassalador do comércio eletrônico provocou uma grande mudança no varejo físico. Na corrida pela atração de clientes, os shoppings centers entraram numa concorrência acirrada que envolve preço, experiência e personalização do atendimento.

Por um lado, à medida que a economia digital avança, impulsionando o crescimento das empresas em todo o mundo, as novas tecnologias estão empoderando o consumidor e promovendo conexões como nunca. Na contramão do digital, foram quase 1.500 marcas inaugurando novas lojas em shoppings centers no terceiro trimestre de 2022, um crescimento de 16,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o relatório da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Diante dessas duas vertentes, as expectativas em constante mudança dos clientes permanecem no centro das discussões. No entanto, o estudo Digital Marketing Trends 2023 constatou que muitas empresas não sabem o que os seus clientes querem. E uma reflexão se destaca: os clientes são mais sensíveis e influenciados pelo preço ou pela experiência?

Preço e experiência

Raquel Sciammarella, coordenadora de marketing do Jardim Pamplona Shopping, destacou a importância de oferecer uma experiência de compra completa e satisfatória para os clientes, mesmo em ambientes voltados para a classe média alta. “Acredito que, mesmo em locais de compras focados na classe média alta, como é o caso do Jardim Pamplona, o preço e as promoções ainda são um atrativo importante. Contudo, os clientes querem ter a percepção de mais valor do seu dinheiro e é aí que entra a enorme relevância da experiência em toda a jornada de consumo, que é o que define a decisão final de compra”.

Preço e promoções ainda são fatores importantes para atrair clientes, mas o que realmente influencia a decisão final de compra é a percepção de valor que os clientes têm em relação ao dinheiro que gastam. “Por exemplo, de nada adianta ter preços competitivos e atrasar a entrega, assim como não adianta ter uma loja linda, que oferece taças de vinho aos seus clientes, e não ter opções de pagamento que atendam diversos perfis de consumidores”, acrescenta.

Com isso, a busca pelo relacionamento das marcas com os consumidores torna-se cada vez mais essencial no aprimoramento da experiência do cliente. Buscando promover uma maior experiência, grandes marcas passaram a tornar a investir em ser não apenas locais de compras convenientes, mas também destinos para atividades de entretenimento e experiências únicas.

Para Roger Teixeira, coordenador de Marketing do Carrefour Property, divisão do Grupo Carrefour Brasil responsável pelos ativos imobiliários em galerias comerciais, a busca por uma boa experiência no relacionamento com uma marca ou visita a um ponto de venda não é uma exclusividade da classe média alta e, cada vez, mais, também é fator de decisão na base da pirâmide de consumo.

“Nossas galerias comerciais são todas conectadas aos Hipermercados Carrefour, Atacadão e Sam’s Club e, há alguns anos, já consolidaram o seu papel de conveniência para o consumidor. Contudo, dentro do Carrefour Property, já temos como estratégia, cada vez mais, agregar de forma bastante efetiva a estes espaços a experiência e o entretenimento, seja em datas especiais do varejo ou eventos esporádicos. Em nossos espaços que já vivem fortemente nesse propósito, os resultados são perceptíveis”, explica Roger.

Ativações como estratégia para atração de clientes

A promoção do entretenimento tem se mostrado uma estratégia eficaz para a captura de novos clientes. Festivais de músicas, feiras e intervenções artística atraem multidões com bebida, comida e shows. Esse cenário envolve todas as etapas do funil de vendas, e as interações promovidas nesses ambientes levam consequentemente a aquisição de produtos ou serviços em si.

Galerias e shoppings centers não são apenas locais de compras, mas também centros de entretenimento, eventos e experiências. Essa transformação tem como objetivo tornar a visita desses centros de compras algo muito além de simplesmente comprar produtos. Em datas especiais e comemorativas, essa vantagem se torna ainda mais evidente. Atrair grandes massas, incluindo a chance de conquistar novos consumidores ainda não costumazes, também é uma estratégia do Butantã Shopping que, durante todo o mês de setembro, trouxe a tradicional Feira do Bom Retiro para dentro de seus corredores, em um grande festival de cultura coreana.

“Quando decidimos convidar a Feira do Bom Retiro para realizar aqui o Butantã K-Fest, nosso principal objetivo era preparar algo realmente grandioso, assim como é grande e engajada a comunidade de admiradores da cultura coreana em São Paulo. Por isso, nos unimos com todas as instituições mais importantes desse universo no Brasil e criamos uma agenda intensa com dezenas de shows e atividades”, conta Franklin Pedroso, coordenador de Marketing do Butantã Shopping que aposta na popularidade da Coreia do Sul para conquistar consumidores.

Pontos físicos

Uma tendência crescente nas grandes metrópoles, onde empreendimento do tipo complexos multiuso, como Paseo Alto das Nações, estão se tornando cada vez mais comuns. Esses complexos são caracterizados por combinar um centro de compras e serviços com torres de uso residencial, comercial e misto. Reunindo cada vez mais facilidades, não apenas para os usuários de seus prédios, como para toda a comunidade do entorno.

A ideia principal por trás desses empreendimentos é criar espaços que ofereçam uma ampla gama de facilidades e comodidades não apenas para os residentes e ocupantes dos prédios, mas também para a comunidade local ao redor. Esses complexos se esforçaram para se tornarem centros de atividades e convenções.

“O Paseo Alto das Nações já nasceu direcionado para a experiência e a jornada do consumidor. Por exemplo, cerca de 50% de nossos pontos de vendas são dedicados ao serviço e ao bem-estar, além de amplas áreas de convivência como o nosso coworking petfriendly. Além disso, em breve, teremos uma grande área verde, um verdadeiro parque em uma área privada e totalmente aberto ao público”, destaca Fabiano Carvalho, head de Marketing do Paseo Alto das Nações.

A loja física continua desempenhando um papel fundamental na jornada do cliente, e sua localização estratégica em shopping centers e galerias comerciais oferece a vantagem adicional de aproveitar as ações de relacionamento e fornecer experiências positivas aos consumidores.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/09/21/dilema-do-varejo-preco-ou-experiencia/

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Confiança do consumidor no Brasil avança e mantém nível semelhante ao de antes da recessão de 2014

Aumento do otimismo é guiado pela chegada da percepção econômica atual ao maior nível desde dezembro de 2014, diz FGV.

Confiança do consumidor brasileiro figura aos 97 pontos

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) manteve a recente trajetória positiva e subiu 0,2 ponto em setembro, para 97 pontos, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (25) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com a alta em ritmo mais fraco em relação aos meses anteriores, o otimismo se mantém em nível semelhante ao registrado no começo de 2014, antes do início da recessão econômica daquele ano.

“Esse quadro é heterogêneo nas faixas de renda, com melhora dos indicadores nos dois horizontes de tempo nas faixas de renda mais baixa e piora das expectativas futuras das famílias com renda mais alta”, analisa ela.

“No mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados. Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar a neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue”, prevê Anna.

Em setembro, a acomodação da confiança foi influenciada pela combinação entre melhora da percepção em relação à situação atual e calibragem na tendência de alta das expectativas para o futuro.

Enquanto o ISA (Índice de Situação Atual) subiu 1,8 ponto, para 83,2 pontos, alcançando o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pontos) após a oitava alta mensal consecutiva, o IE (Índice de Expectativas) recuou 0,9 ponto, para 106,7 pontos, após crescer 10 pontos de maio a agosto.

Faixas de renda

A análise por faixas de renda mostra resultados heterogêneos, com aumento da confiança dos consumidores das faixas mais baixas (com renda até R$ 2.100 e entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800), influenciados principalmente pela melhora na percepção sobre a situação atual.

Por outro lado, há uma percepção de queda da confiança entre as famílias que recebem salários mais elevados (entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,01), que por sua vez são influenciados pela piora das expectativas para os próximos meses.

‘https://noticias.r7.com/economia/confianca-consumidor-fgv-setembro-2023-25092023

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Fidelização é a nova tendência no varejo através da personalização

A nova tendência no varejo está centrada na fidelização dos clientes, oferecendo uma jornada de compra personalizada e atendendo àqueles que buscam uma experiência diferenciada. Esse tema foi abordado por Alexandre Gyurkovits, digital senior director; Gabriela Comazzetto, diretora geral de Negócios Latam do TikTok; Richard Stad, CEO do Grupo Aramis; e Diana Dich, gerente de E-commerce da EssilorLuxottica, no painel ‘Personalizar para fidelizar: A nova onda do consumo!’ no primeiro dia do Latam Retail Show, mediada pelo CEO da Mercado&Consumo, Célio Martinez.

A 8ª edição do Latam Retail Show, maior evento de varejo e consumo B2B da América Latina, começou nesta terça feira, 19, e vai até o dia 21 no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner do evento e faz uma cobertura especial do evento.

Compreender os hábitos e preferências dos consumidores oferece oportunidades aos varejistas para criar campanhas e ofertas que realmente ressoem com eles, como Gyurkovits afirmou que os varejistas devem conhecer o consumidor melhor do que ele mesmo. Isso envolve fazer perguntas sobre seus hábitos de consumo, a fim de gerar benefícios como vouchers, cupons ou frete grátis, por exemplo, e, dessa forma, proporcionar uma jornada personalizada com objetivo na fidelização desse cliente.

O executivo ainda afirma que o objetivo do varejista é ir onde o cliente estiver e oferecer facilidades que se adequem ao seu perfil, utilizando diversos canais que possibilitem mais conveniência no ato de compra, como marketplaces. Além disso, busca diversificar e democratizar os meios de pagamento. “Se o cliente é da geração Z, deveria haver um padrão no site; se ele é da geração baby boomer, deveria haver outro padrão no site”, completa.

Todas as marcas têm o potencial de viralizar no TikTok; no entanto, isso depende se o conteúdo que elas apresentam é relevante para o consumidor. Gabriela conta que o interesse em comum é o que faz surgir comunidades, e que uma marca ou empresa gera engajamento para o seu produto a partir do momento em que ela apresenta um conteúdo que tenha a ver com o que o seu cliente procura, desta forma, gerando o boca a boca e atraindo novos consumidores.

De acordo com ela, 1 em cada 4 pessoas descobriu e comprou produtos após consumir algum conteúdo de marca pelo TikTok.

Realizar um trabalho de experiência para poder se conectar com o cliente é essencial para fidelizar os clientes. O CEO do Grupo Aramis afirma que a implementação de modelos de segmentação, que gera personalização, é de grande importância para a fidelização.

Richard ainda detalha que a pandemia prejudicou o varejo de moda, e como forma de contornar a situação, foi o reposicionamento da marca. A companhia realizou mudanças em diversas áreas, desde a modificação do logo até as suas lojas físicas, com o objetivo de levar a cultura da empresa para o ambiente de compra dos seus clientes.

A personalização de produtos é uma opção importante que gera resultados positivos para a retenção de clientes. A EssilorLuxottica, que trabalha com marcas como Ray-Ban, Oakley e Óticas Carol, oferece a possibilidade do cliente personalizar os óculos para que eles encontrem o estilo e funcionalidade que mais se adequam às suas necessidades. “Você tem que entender o cliente, observar as pessoas, conversar com as pessoas”, afirma Diana Dich, gerente de E-commerce da EssilorLuxottica.

Além disso, a marca oferece um provador virtual que permite que você faça a personalização do óculos desejado e até mesmo experimente virtualmente antes de comprar. Isso torna a experiência de compra mais envolvente e eficaz.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2023/noticias-varejo/fidelizacao-e-a-nova-tendencia-no-varejo-atraves-da-personalizacao/

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Centauro lidera ranking das empresas mais admiradas por consumidores no Brasil

Lista é divulgada anualmente pelo Ibevar; no total, 120 empresas foram listadas.

Realizado anualmente, o ranking Ibevar-FIA 2023 revela as empresas do varejo brasileiro com maior faturamento. Além disso, também avalia e reconhece os principais players do varejo brasileiro em diversas categorias e segmentos. Ao todo, foram 120 empresas listadas para participar do ranking.

A Centauro (Moda e Esporte) lidera a lista dos mais admirados por consumidores e colaboradores deste ano. O ranking é seguido por Kipling (Bolsas e Malas), Oxxo (Conveniência), Havan (Departamentos), Magazine Luiza (Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Móveis), Leroy Merlin (Material de Construção) e Pets (Petlove).

Foi utilizada tecnologia de Inteligência Artificial Natural Language Processing para analisar milhões de manifestações espontâneas, em textos e vídeos, nas redes sociais para chegar ao resultado. São levados em consideração 31 subsegmentos do varejo, com a revelação das mais admiradas em cada um deles.

O estudo também indica as empresas que mais cresceram no período de 2021 a 2022 nos diversos setores, levando em consideração balanços e relatórios publicados pelas varejistas. Entre os destaques estão Giassi & Cia (Supermercados), com crescimento de 62%, Lojas CEM em (Eletroeletrônicos e Móveis), com aumento de 14%, Grupo Inditex (Moda e Esporte), com mais de 200% de alta nos negócios, O Boticário (Drogarias e Perfumarias), que registrou 30% de crescimento, e a Cacau Show (Franquias), registrando aumento de 93%.

O ranking Ibevar – FIA Business School 2023 analisa 120 empresas do varejo nacional, que representam quase 30% do consumo de bens no país, desconsiderando veículos. De acordo com o levantamento, que teve como base o balanço divulgado pelas empresas, além de publicações especializadas sobre o segmento, as três maiores varejistas do Brasil são Carrefour, R$108 bi, Assaí, quase R$60 bi, e Magazine Luíza, com mais de R$45 bi.

Na avaliação do retorno sobre o capital investido, a empresa com o melhor índice é a Track & Field, que chegou a 19,6% de retorno.

“Aportamos recursos analíticos sofisticados para identificação e análise das posições. Com isso, são evidenciadas surpresas, como por exemplo, pequenas empresas varejistas muito bem avaliadas pelo público consumidor” afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/04/09/2023/noticias-varejo/centauro-lidera-ranking-das-empresas-mais-admiradas-por-consumidores-no-brasil/

Magalu testa seu marketplace no WhatsApp

A companhia tem agora todo o seu marketplace disponível no catálogo do aplicativo, mas ainda não está disponível para 100% dos clientes.

Magalu, começou, em fase de teste, a oferecer o WhatsApp como mais um canal de compras para seus mais de 37 milhões de clientes ativos. Em parceria com a Meta e o smarters, O Magalu tem agora todo o seu marketplace disponível no catálogo do aplicativo. “Há uma nova forma de vender a partir do comércio conversacional e o WhatsApp nos permitiu isso, de forma pioneira no Brasil”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios da companhia.

“O WhatsApp faz parte do nosso dia a dia e as pessoas já esperam poder se engajar com as empresas por mensagens, em experiências ricas, que vão desde a descoberta de um produto, esclarecimento de dúvidas, fechamento da compra, até rastrear o pedido e receber atendimento pós-venda. É isso que torna a experiência de integração de catálogos do Magalu tão valiosa e estamos ansiosos para acompanhar os resultados e expandir a solução”, afirma Guilherme Horn, head do WhatsApp para mercados estratégicos na Meta.

A funcionalidade ainda não está disponível para 100% dos clientes. Neste primeiro momento, tanto Magalu quanto Época Cosméticos estão analisando o comportamento do consumidor, taxas de abandono de carrinhos, entre outras métricas de desempenho antes de liberar o uso para toda a base das duas empresas. “Esses estudos não devem demorar muitos dias”, afirma o executivo. “Queremos explorar ainda a possibilidade de Click-to-WhatsApp e entender como usar o recurso nas conversas para gerar vendas”, explica, em referência aos anúncios que levam consumidores direto do feed do Instagram e Facebook para a conversa no WhatsApp.

Nesse sistema, o portfólio do marketplace do Magalu é atualizado em tempo real, incluindo preços e estoque, graças a uma integração de API, realizada pelo smarter. Ao navegar pelo catálogo das empresas no WhatsApp, os usuários podem checar informações sobre produtos, incluir itens no carrinho e, então, concluir a compra no app do Magalu. São mais de 106 milhões de ofertas disponíveis no marketplace da companhia, distribuídas por mais de 300 mil sellers.

“Com mais esse modelo, vamos chegar ao que acredito ser o caminho natural do varejo. Não estamos fazendo isso para substituir os canais de venda. Estamos indo ao encontro do desejo do consumidor, explorando uma forma de vender por meio do comércio conversacional”, diz Galanternick.

Potencial de mercado

Estima-se que existam 197 milhões de usuários de WhatsApp no Brasil, ou seja, 9 a cada dez brasileiros têm o aplicativo instalado. O país é um dos três maiores mercados da plataforma no mundo, juntamente com Índia e Indonésia

Ainda de acordo com a empresa, pelo menos 40% dos seus anunciantes no Brasil fazem uso da modalidade de click-to-message – formato de publicidade que direciona as pessoas que clicam no anúncio diretamente para conversas com os canais de mensageria da companhia, como WhatsApp, Messenger e Instagram.

Um estudo da Kantar – encomendado pela Meta – apontou que 80% dos brasileiros concordam que as mensagens como forma preferida de se comunicar com uma empresa. Já 81% responderam que acham que é mais fácil enviar mensagem para uma empresa do que lidar com um site. Em relação a fechar negócios, 78% dos entrevistados disseram que tenderiam a fazer compras com empresas com as quais conseguem conversar por meio de mensagens.

‘https://www.telesintese.com.br/magalu-testa-seu-marketplace-no-whatsapp/

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Potencialize resultados com o Legal Customer Experience

Tornar a comunicação e o relacionamento mais claro melhora a experiência e a efetividade também nos aspectos legais do relacionamento com o cliente.

O Banco Nacional de Injunções em Portugal (BNI) é um órgão do Ministério da Justiça que surgiu em 2008 para tornar a cobrança de dívidas comerciais mais rápida e simples. Todos os anos envia mais de 200 mil cartas de notificação, complexas e que muitas vezes não eram compreendidas pelos destinatários. Apesar do objetivo de diminuir a judicialização, o BNI não estava transmitindo de forma eficiente o conteúdo do aviso ou como o cidadão poderia proceder para liquidar suas dívidas. É o Legal Customer Experience em prática para melhorar a relacionamento entre empresas e pessoas do ponto de vista jurídico.

A agência Claro, especialista em linguagem simples, foi contratada pelo governo para redesenhar o processo e simplificar a comunicação. Após o trabalho desenvolvido, entender o que se deve fazer (pagar a dívida ou provar a sua inexistência), os prazos a serem respeitados e as consequências do descumprimento se tornou mais compreensível para as pessoas. Além da experiência de todos os envolvidos ter sido otimizada, o número de dívidas pagas de forma voluntária aumentou em 67%. Ou seja, menos processos nos tribunais e menos custos para as pessoas e para o Estado.

A Zappos, uma empresa americana do varejo, é conhecida por seu atendimento excepcional e cultura centrada no cliente. Eles investiram em um atendimento personalizado e eficiente, que muitas vezes resolve problemas antes mesmo de se tornarem conflitos. A simples integração de informações entre a área de atendimento e o jurídico resultou em uma redução significativa de reclamações, processos judiciais e em uma base de clientes bem mais leais.

Uma rede de ensino superior com unidades em todo o Brasil enfrentava o desafio de implementação da cultura de privacidade e proteção de dados após a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Com o trabalho desenvolvido pela área jurídica e de compliance, novos hábitos precisaram ser incorporados pelos colaboradores. Para isso, todo um projeto de conscientização e educação a respeito do tema foi feito a partir de treinamentos, cartilhas, vídeos e infográficos, como mostra o exemplo abaixo:

Falar a língua do interlocutor faz a diferença no êxito de qualquer tipo de transformação corporativa. E o projeto acima, aumentou o engajamento com uma experiência leve e conectada com os valores da empresa. Já que riscos de toda espécie envolvem situações de negligência, se certificar de uma adequada compreensão das informações é primordial.

Um case de sucesso nacional é a política de privacidade da Skol, desenvolvida com um tom e linguagem informais, de forma divertida e irreverente, para se conectar com seu público de interesse. Neste sentido, ser transparente deixou o cliente mais confortável com o compartilhamento dos dados porque ele pôde entender como eles serão usados em seu benefício.

Outro case envolvendo a transparência na política de privacidade e segurança é o da LATAM que facilitou o acesso às informações reestruturando tanto a parte textual como a visual, assumindo um compromisso com o bem-estar e a segurança dos seus viajantes, colaboradores e fornecedores.

Com o foco na experiência do cliente, a disposição das informações foi pensada para ser clara, objetiva e para que a leitura fosse fluida. O Legal Customer Experience pode ser uma ferramenta aliada no posicionamento de marca e de identidade que conecta todos com sua proposta de valor.

Cuidar para que a campanha de marketing converse com os clientes e esquecer a forma como a comunicação jurídica é construída transmite uma incoerência que não é mais aceita. O tom de voz precisa e pode ser universal, até mesmo em documentos mais sérios, como uma política ou relatório.

É evidente que adotar estratégias inovadoras que conectem diversos setores com conhecimento e novas perspectivas geram resultados que impactam de forma geral, seja no atendimento, no relacionamento ou na solução de divergências inevitáveis.

Legal Customer Experience chega para unir todas as pontas e planejar ações que devolvem um ROI (retorno sobre o investimento) significativo e diferencia empresas da sua concorrência.

As melhores práticas são interativas e devem ser constantemente renovadas, porque as necessidades dos clientes e as formas de vivenciar experiências estão sempre em estado de evolução. Não há um caminho pré-formatado, ou um único modo de atingir os objetivos, mas aqueles que ousarem criarem suas próprias trajetórias com a execução de ações que envolvam a humanização e adaptabilidade, certamente serão protagonistas e dificilmente substituíveis.

*Por Katsuren Machado

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/29/legal-customer-experience/?utm_campaign=cm_news_290823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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E-commerce recupera tração, mas fecha primeiro semestre com queda de 7,3% em vendas, mostra NIQ|Ebit

O levantamento da NIQ|Ebit sobre o e-commerce, divulgado nesta semana, mostrou faturamento de R$ 119 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2023. O resultado corresponde a um período negativo vivido no setor durante o começo do ano, recuperado no segundo trimestre. A retração na comparação com mesmo retrospecto em 2022 foi de 7,3%.

Um fator que contribuiu para a negativa nas vendas do período, conforme análise presente no estudo, foi a diminuição dos pedidos. A retração de 5,2% neste indicador no primeiro semestre foi considerada decisiva para um quadro geral negativo.

Contudo, uma recuperação no segundo trimestre mostrou a força do setor e a expectativa de melhora para a segunda metade do ano. Além disso, menos pedidos também representaram mais planejamento dos consumidores em relação à compra de itens.

“Os shoppers estão mais atentos, ampliando compras pensando em praticidade e planejando melhor seu orçamento pessoal. Há diminuição na quantidade de pedidos e aumento do valor gasto em compras para algumas categorias”, aponta Marcelo Osanai, head de e-commerce da NIQ|Ebit.

Ao todo, 53 milhões de pessoas compraram online no Brasil no primeiro semestre, representando aumento de 6% na comparação com o ano passado. À época, o índice contabilizou 49,8 milhões de consumidores no e-commerce.

Além disso, no total das vendas do e-commerce brasileiro, 62,2% vieram de lojas que não possuem estabelecimento físico.

Gangorra em compras e preços

No caso das categorias que mais pesam no faturamento bruto final do e-commerce, como Alimentos e Bebidas e Saúde, essa interpretação é considerada a mais compatível. A retração, portanto, assolou:

 Alimentos e Bebidas – 1,4%,
 Saúde – 3,5%
 Casa e Decoração – 12,3%
 Eletrodomésticos – 13,9%
 Informática – 20,4%
 Eletrônicos – 23,8%
 Moda e Acessórios – 26,1%
 Telefonia – 40%

Por outro lado, em três grupos considerados também importantes na análise, os tickets médios geraram equilíbrio e mostram, apesar da cautela, um valor mais alto gasto por usuários em menos pedidos. As categorias com crescimento são:

 Telefonia – 5,4%
 Eletrodomésticos – 1,5%
 Casa e Decoração – 0,4%

Contrapartida do e-commerce

Como dito anteriormente por Osanai, parte do apelo do e-commerce têm sido a praticidade. Com destaque para produtos de giro rápido, ou seja, uso cotidiano, o modelo facilitado o acesso a produtos tradicionalmente comprados no varejo físico. É o caso de alimentos, bebidas, produtos de higiene e perfumaria.

Outra variável apontada pela pesquisa é o uso de aplicativos de delivery,  cada vez mais adotadas por supermercados e farmácias de grandes centros no Brasil. Entre os motivos mais citados para a utilização do formato, ficaram entrega gratuita, descontos e praticidade.

No caso dos apps de supermercados, o frete grátis é o principal impulsionador (66%), seguido de promoções (58%), cupons de desconto (46%), economia de tempo (41%) e comodidade de não sair de casa (36%).

Já nas farmácias, o principal motivador é a promoção de itens em desconto (58%), frete grátis (54%), não precisar sair de casa (40%) e economia de tempo (38%).

No exterior

No cenário do e-commerce cross border durante o primeiro semestre deste ano, 68% dos respondentes afirmam ter realizado transações em plataformas estrangeiras. O índice cresceu em relação a 2022, quando 54% responderam da mesma forma.

Outro ponto é o aumento da frequência de compras em sites internacionais. O estudo mostra que 40% afirmam ter utilizado consumido nestas plataformas de fora do país entre duas e três vezes no primeiro semestre.

Estes e outros dados estão disponíveis na 48ª edição do relatório Webshoppers, produzido pela NIQ|Ebit.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-recupera-tracao-mas-fecha-primeiro-semestre-com-queda-de-73-em-vendas-mostra-niqebit

48º Relatório Webshoppers -Um Panorama do E-commerce Brasileiro 1S 2023 pela NIQ Ebit

O primeiro semestre de 2023 apresentou uma queda de aproximadamente 7%, totalizando 119,0 Bi em vendas no e-commerce.

Observando a curto prazo podemos ver uma desaceleração dessa retração. O principal ofensor desse resultado foi a variação na quantidade de pedidos, mas embora tenhamos essa queda, não houve uma redução na quantidade de shoppers ativos no canal online, apresentando um crescimento de 6% versus o mesmo período do semestre anterior.

As categorias de giro rápido seguem com as melhores performances frente as demais, destaque para Perfumaria e Cosméticos que cresceu 5,8% em vendas durante esse semestre.

Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.

Confira as principais movimentações do e-commerce brasileiro durante o 1S23 vs 1S22 no 48º Relatório Webshoppers já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas.

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