Maiores de 50 são os que mais compram na internet

Segundo dados exclusivos da pesquisa Webshoppers, da consultoria NielsenIQ|ebit, a faixa dos 50+ foi a única que cresceu entre os consumidores do comércio eletrônico no ano passado.

Quem tem 50 anos ou mais respondeu por 33,9% dos pedidos on-line em 2021: foi a primeira vez que essa faixa etária ultrapassou a dos adultos de 35 a 49 anos (33,2%), historicamente o maior público que compra pela internet, segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, realizada desde 2001.

Segundo o diretor de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai, entre os motivos que justificam a maior presença deste público está a tentativa de se proteger da contaminação pelo novo coronavírus, acompanhada de uma menor “cisma” com o comércio eletrônico. “Este consumidor mais maduro está cada vez mais aberto a usar a tecnologia e os sites também estão mais intuitivos, o que facilita a navegação”, diz.

As categorias em que os consumidores mais velhos mais se destacam são Construção e Ferramentas (51% das compras do segmento foram feitas por quem tem mais de 50 anos), Saúde (43%) e Eletrodomésticos (42%).

O comércio eletrônico como um todo movimentou R$ 182,7 bilhões no ano passado, um crescimento de 27% sobre os R$ 143,6 bilhões de 2020, segundo a pesquisa. No ano passado, a NielsenIQ|ebit havia informado que as vendas de 2020 somaram R$ 87,4 bilhões, mas a consultoria revisou os dados para incluir o Mercado Livre, a maior varejista da web brasileira.

Apesar de expressiva, a alta de 27% nas vendas online no ano passado representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando o crescimento havia sido de 41%. Uma reacomodação do comércio eletrônico, após a reabertura das lojas físicas, e uma redução do poder de compra da população explicam a desaceleração, segundo Osanai.

“Para 2022, esperamos um crescimento entre 10% e 20% do comércio eletrônico”, diz Osanai. “Além do amadurecimento do canal, existe a inflação que limita o poder de compra.”

Em 2021, 12,9 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet, elevando o total de consumidores on-line no País para 87,7 milhões. O meio mais usado para as compras na internet foram celulares, que responderam por 59% dos pedidos e por 52% do faturamento (R$ 95,4 bilhões), uma alta de 32% sobre 2020.

A busca do consumidor pelas pechinchas da internet passa pelo frete grátis: segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, o número de pedidos sem custo de envio aumentou em 10 pontos percentuais em 2021, chegando a 47% do total.

Do total de 400 milhões de pedidos em 2021, o tíquete-médio geral das vendas ficou em R$ 441, uma alta de 4% sobre 2020, sem descontar a inflação.

A categoria de alimentos e bebidas foi a que mais se destacou em número de pedidos: alta de 107% sobre o ano anterior. “Produtos alimentícios e bebidas têm um valor menor, e por isso a contribuição geral para o faturamento do e-commerce é reduzida, só 2%”, diz Osanai.

Por outro lado, as categorias que mais pesam no faturamento de R$ 182,7 bilhões do ano passado são eletrodomésticos (21%), telefonia (20%), casa e decoração (11%) e informática (10%).

No recorte por gênero, o levantamento apontou que os homens responderam por 53,5% do valor das compras, enquanto as mulheres fizeram 57,4% dos pedidos. O tíquete-médio deles é 35% maior que a média de gasto delas: R$ 555 contra R$ 359.

“As mulheres geram mais pedidos, mas com produtos de menor valor e numa maior diversidade de categorias”, afirma Osanai. “Elas compram de artigos para bebês a produtos para casa, enquanto os homens adquirem mais eletrônicos e informática, produtos de maior valor agregado”, diz.

Na divisão por faixa de renda, os que ganham entre 4 e 10 salários mínimos responderam por 33,2% das vendas totais (alta de 1,7 ponto porcentual sobre 31,5% do ano passado). A participação das demais faixas de renda no bolo total caiu: a fatia dos consumidores que ganham até 4 salários mínimos recuou de 51,9%, para 50,9%, enquanto a participação dos que ganham acima de 10 salários mínimos passou de 16,6%, para 15,9%.

Casas Bahia lança programa de fidelidade omnichannel para clientes

Objetivo é estimular frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce.

A rede varejista Casas Bahia acaba de lançar o Vip Casas Bahia, primeiro programa de fidelidade da marca. O objetivo é aprofundar a relação com o cliente por meio do programa, que é omnichannel – estimulando a frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce. A ideia é, também, expandir o relacionamento com os consumidores e engajá-los em todo o ecossistema da rede, disponibilizando ofertas exclusivas, frete grátis, benefícios em empresas parceiras, atendimento exclusivo, além outras vantagens.

O programa de fidelidade da Casas Bahia, que já conta com mais de 10 milhões de clientes na base, chega com três categorias – VIP, Super VIP e Mega VIP – e se diferencia dos demais programas ao “livrar o cliente” da obrigação de juntar pontos para destravar benefícios ou evoluir de categoria. No VIP Casas Bahia, a frequência do cliente e seu perfil de compras são os principais requisitos para obter os benefícios e as categorias do programa.

“O Vip Casas Bahia atende a uma demanda dos nossos clientes. É fácil de usar, tem regras claras e a jornada dentro do programa é bastante intuitiva. Não é preciso juntar pontos para obter um benefício, basta fazer compras com frequência para garantir descontos exclusivos como frete grátis ou cupons de descontos”, explica Ilca Sierra, CXMO da Via, dona da marca.

Central de relacionamento

Para ser membro do programa, o cliente, da loja física ou online, precisa acessar o aplicativo Casas Bahia e dar o aceite nas condições do programa. O app servirá como a grande central de relacionamento do cliente com o programa e meio pelo qual ele terá acesso aos benefícios. Além disso. o Vip Casas Bahia é um programa totalmente centrado na experiência do cliente, pois o vendedor da loja, através do CPF do cliente, consegue conceder os descontos tanto no mundo físico, quanto no virtual.

De acordo com Guilherme Perez, gerente executivo de CRM da Via, para chegar ao Vip Casas Bahia a rede realizou uma pesquisa com consumidores com idade entre 18 e 65 anos, das classes C e D. “Durante o trabalho de reposicionamento da Casas Bahia, que teve início em 2020, identificamos que o brasileiro tem predileção por benefícios aspiracionais e que ele gostaria de participar de programas de fidelidade”, explica Perez. “Ao analisar o mercado, notamos que os programas disponíveis apresentavam mecanismos muito complexos, repletos de regras e prazos. Estruturamos o Vip Casas Bahia com quatro pilares: imediatismo na troca por benefícios, personalização, reconhecimento e entretenimento por meio de parcerias”, conclui.

Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Magazine Luiza aposta em modalidade de compras em grupo com desconto

O Magazine Luiza anunciou na última quarta-feira, 23, o lançamento de uma nova modalidade de compras com descontos mais agressivos para produtos selecionados que atingirem um mínimo de compradores. A iniciativa tem o nome de “Compra Junto”.

Na nova seção do aplicativo da empresa, os produtos são oferecidos com, em média 30% de desconto, mas as remarcações podem chegar até a 70%. Questionado a respeito de como isso deve afetar as margens da companhia, Vinícius Porto, diretor de experiência do cliente, afirmou que a estratégia leva em conta essa questão e tem mecanismos para melhorar esse indicador.

“Margem é um cuidado que estamos tendo. Não vamos oferecer frete grátis nessa modalidade, o que é um detrator de margem”, cita o diretor. Ele diz ainda que a medida é pensada para atrair clientes com um custo de aquisição menor, com menos investimento em mídia. Isso porque a pessoa que se interessa pela oferta pode compartilhar o link com amigos no intuito de atingir o mínimo de compradores para que ela seja liberada.

Porto diz que a nova iniciativa se adequa também ao período de inflação e corrosão de renda da população.

Inflação

O Magazine Luiza passou um ano difícil na bolsa com a perda do poder de compra no último ano, com ações caindo mais de 70% na bolsa. Ao comentar os resultados da companhia no quatro trimestre, quando a companhia teve prejuízo líquido de R$ 79 milhões, o presidente Frederico Trajano disse que a companhia está mais preparada para lidar com o cenário macroeconômico desafiador de 2022.

“Não estávamos preparados para a mudança de ventos do segundo semestre. Ninguém estava. Nada mudou, mas agora estamos preparados para isso”, afirmou Trajano. A empresa busca melhorar sua rentabilidade após ter realizado uma série de aquisições, como a do grupo de conteúdo Jovem Nerd e o comércio eletrônico KaBuM!.

Mercado Livre (MELI34) aparece como preferido entre consumidores e investidores em meio a ceticismo “quase geral” com e-commerce

Após a temporada de resultados do e-commerce, segmento que enfrenta um período bastante desafiador em meio ao cenário macroeconômico e concorrencial, analistas do setor se debruçaram sobre as tendências para o consumo no Brasil – e quais são as empresas que estão conseguindo se destacar.

Em análises com diferenças óticas, o Bradesco BBI e o Credit Suisse apontaram que uma empresa de capital aberto está chamando mais atenção em relação às outras: trata-se do Mercado Livre (MELI34), que possui BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na B3, e cujas ações são negociadas na Nasdaq com o ticker MELI.

O BBI reforçou a sua visão positiva para o Mercado Livre após realizar pesquisa com dois mil consumidores, de forma a observar a percepção dos participantes com as plataformas de e-commerce no Brasil – além de entender melhor as ameaças em potencial de Shopee, Amazon e Ali Express no mercado local.

Entre os principais destaques da pesquisa, os analistas Richard Cathcart, João Andrade e Renan Sartorio apontaram terem ficado surpresos ao ver uma sobreposição tão grande e consistente entre os compradores da Shopee e das outras plataformas, com mais de 60% dos compradores das principais plataformas também comprando na Shopee.

Já o Mercado Livre pontuou bem em várias métricas, com a pesquisa sugerindo que ela é vista como a principal plataforma de comércio eletrônico no Brasil. As percepções de Casas Bahia, da Via (VIIA3), foram geralmente inferiores aos pares, enquanto há pontos positivos e negativos para Americanas (AMER3) e Magazine Luiza (MGLU3).

O Mercado Livre, no geral, ficou no topo com boas pontuações em uma variedade de métricas. “A empresa possui: 1) a maior base de compradores, 2) a menor (mas ainda significativa) sobreposição de clientes com a Shopee, 3) clientes que compram em uma gama maior de categorias do que os pares, 4) a pontuação mais alta na percepção dos compradores sobre os prazos de entrega, e 5) o 2º maior Net Promoter Score (NPS) – métrica que mede a satisfação do cliente – atrás apenas da Amazon”, destacam os analistas.

Além da companhia ser a maior em termos de tamanho, também é vista como a mais forte.

Sobre a Shopee, os dados mostram que os consumidores gostam da companhia, que conta com um grande número de compradores (cerca de 60% da amostra de 2 mil) com alta frequência (o maior número comprando pelo menos cinco vezes nos 12 meses anteriores).

Vendendo para clientes de todos os outros players, a sobreposição é maior com Ali Express e Casas Bahia, e menor com Mercado Livre e Americanas, mas é alta em todas as plataformas.

Os dados também confirmam, avaliam os analistas, que os consumidores compram, e estão dispostos a comprar, principalmente as categorias de Vestuário, Beleza, e Brinquedos e Bebês, com baixa disposição para comprar Eletrodomésticos, Smartphones, Pet Care e Alimentos & Bebidas.

“No geral, a pesquisa sugere que a Shopee é uma ameaça principalmente para as categorias de baixo tíquete, então pode ser um vento contrário à medida que Magalu e Via constroem suas plataformas de marketplace, mas é improvável que capture a participação de suas principais categorias, que são os eletrônicos”, apontam.

Além do Mercado Livre, a Amazon pontuou bem com: 1) o 3º maior número de compradores, 2) maior frequência que Americanas, Magalu e Casas Bahia (mas menor que Mercado Livre), 3) intenção de compra futura acima da média, 4) forte percepção em relação a seus prazos de entrega e custos, e 5) o NPS mais alto.

“Os dados sugerem que a Amazon construiu uma operação de qualidade, portanto, uma estratégia de aquisição de clientes mais agressiva no futuro pode pressionar outros players”, apontam os analistas.

Magalu, Via e Americanas

Sobre as outras grandes plataformas, as principais conclusões são listadas a seguir.:

1) Os consumidores veem os prazos de entrega e custo na Americanas e Magalu como sendo igualmente fortes (cerca de 85% dos compradores classificam tanto como “muito bom” quanto “bom”);

2) Magalu e Casas Bahia estão concentradas em um pequeno número de categorias (principalmente eletrônicos);

3) Magalu e Casas Bahia têm a menor frequência de compra e intenção de compra futura – o que, na visão do BBI, não surpreende, dado o foco em um pequeno número de categorias de alto tíquete (como eletrônicos);

4) NPS da Americanas (64) é menor que do Mercado Livre (72) e Magalu (68), mas maior que Casas Bahia (58);

5) A Americanas é diversificada nas categorias, com 30% de seus compradores já comprando a categoria de Food & Drink (duas vezes maior que Mercado Livre e três vezes maior que Magalu) e

6) as percepções de prazos e custos de entrega da Casas Bahia são mais fracas que os pares.

Neste sentido, aponta o BBI, a pesquisa mostra que o Mercado Livre está à frente de seus pares e construiu vantagens competitivas sustentáveis em frequência, exposição por categoria e prazos de entrega.

Além disso, a pesquisa sugere que Magalu e Casas Bahia têm muito caminho a percorrer para alcançar o Mercado Livre e que a Shopee pode ser um obstáculo na construção do marketplace. Com isso, os analistas do banco apontam estarem confortáveis com as recomendações neutras em MGLU3 e VIIA3, com preços-alvo respectivos de R$ 9 (potencial de valorização de 75%) e R$ 5 (upside de 50%) para os ativos.

A Americanas, para quem os analistas também têm recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39 (ou potencial de alta de 60%), tem a vantagem de que os consumidores já compram em uma ampla gama de categorias, “e a estratégia de supermercado parece estar valendo a pena”. Para o Mercado Livre, a recomendação é outperform, com preço-alvo de US$ 1.800 para as ações negociadas na Nasdaq, ou potencial de alta de 67% em relação ao fechamento da véspera.

A percepção da pesquisa realizada pelo BBI vai em linha também com a visão de investidores para o e-commerce. Em relatório, após rodada de reuniões com investidores locais sobre o setor de varejo, o Credit Suisse destacou que muitos deles seguem céticos em relação ao e-commerce, mas o Mercado Livre é uma exceção.

No caso do Magazine Luiza, o Credit destaca que todos os olhos permanecem na dinâmica de curto prazo, que será impactada negativamente por um ambiente macroeconômico muito difícil. Consequentemente, a maioria dos investidores não está posicionada na ação.

“Os poucos que estão comprados na Magalu acreditam que a empresa ganhará market share [participação de mercado] em eletroeletrônicos com os desafios recentes da Via. Mas isso provavelmente não acontecerá no curtíssimo prazo, na opinião deles”, aponta o banco suíço.

Eles ressaltam que algumas das reuniões ocorreram logo após a divulgação dos números do quarto trimestre de 2021 e, com isso, as conversas se concentraram nos pontos fortes e fracos dos resultados. “Os investidores ficaram desapontados com a dinâmica das vendas mesmas lojas (SSS), mas o que mais os incomodou foi a rentabilidade. Em suma, o sentimento permanece negativo em MGLU3”, avaliam.

Enquanto isso, Via, entre as empresas de e-commerce, foi o nome mais discutido. Alguns dos investidores ainda carregam uma posição negativa no VIIA3, enquanto o restante busca entender quais serão os próximos passos para a empresa.

“A visão geral é que a empresa foi empurrada para um impasse após o aumento maciço da provisão de despesas trabalhistas anunciado no terceiro trimestre de 2021, que provavelmente continuará consumindo muito caixa ao longo de 2022 em diante. Além disso, os investidores acreditam que a situação do balanço da empresa não é confortável e que limitará a capacidade da Via de investir no crescimento e provavelmente a levará a perda de market share, principalmente no segmento online”, aponta.

Em geral, aponta o Credit, o sentimento em relação à tese de investimento permanece muito negativo entre os investidores. O Credit tem recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para VIIA3, com preço-alvo de R$ 5,50 (ou upside de 66%). Já para o Magalu, a recomendação é outperform, com preço-alvo de R$ 15 (potencial de alta de 192%). Para Mercado Livre, a recomendação do banco suíço também é outperform, com preço-alvo de US$ 1.685 (upside de 56,6%).

Cabe ressaltar que tanto o resultado do Magalu quanto da Via foram recebidos negativamente pelo mercado, com forte queda das vendas nas lojas físicas e preocupação com margens, enquanto o balanço da Americanas foi visto de forma mais positiva.

O Mercado Livre, por sua vez, divulgou seus números no final de fevereiro, considerados positivos por analistas de mercado.

“A companhia entregou mais uma vez resultados robustos no quarto trimestre, com sólidos números tanto para a divisão de e-commerce quanto em seu braço financeiro. De maneira geral, apesar do cenário macroeconômico desafiador, observamos que a companhia deve continuar em sua trajetória de monetização da plataforma, em um momento em que seus pares ainda não iniciaram este processo. Ao nosso ver, a continuidade deste processo deve sustentar sua posição de liderança de mercado”, destacou o Itaú BBA na ocasião, reiterando recomendação de compra para o papel após o balanço.

Semana do consumidor: como melhorar a experiência do cliente no site ou app do seu negócio

No dia 15 de março, é celebrado o Dia do Consumidor. A data é uma das mais importantes do ano para o varejo e se estende por toda a semana. No ano passado, o setor faturou mais de R$ 6 bilhões com o evento, um aumento de 85% se comparado a 2020.

Considerando os achados de um levantamento recente da Shopee — cujo resultado revelou que uma fatia de 68% dos consumidores pretende fazer as suas primeiras compras online nos próximos dias — a Semana do Consumidor de 2022 não deve decepcionar.

Ainda que o preço mais baixo tenha sido citado como um dos fatores principais na decisão de compra na pesquisa da plataforma de e-commerce, saiba que este não deve ser a única aposta de um negócio para garantir boas vendas. É o que explica Cristina Fragata, sócia e COO da Attri, uma empresa de tecnologia que oferece soluções para melhorar a experiência dos consumidores na internet.

“O consumidor de hoje procura mais do que um bom custo benefício. Ele também busca praticidade e facilidade na jornada de compra. Muitos podem até se atrair pelo preço, mas, se na hora da compra, encontrarem problemas de usabilidade nos sites e apps, desistirão dela. Por isso a importância de boas estratégias de UX, especialmente em períodos como o Dia do Consumidor, que representam boas oportunidades de alavancar vendas”, ressaltou.

Pensando nisso, confira algumas dicas da especialista para melhorar a experiência dos consumidores no site e/ou app do seu empreendimento.

Foque na praticidade

“Para que um website ou aplicativo seja ‘usável’, é preciso que ele seja simples, intuitivo e prático. O usuário não tem que quebrar a cabeça para encontrar e fazer o que precisa com eficiência dentro desse ambiente”, explica Cristina.

Faça pesquisas periódicas

A chamada ‘pesquisa de UX’  funciona como uma poderosa ferramenta de investigação sobre os usuários e as suas dores e necessidades. A partir dela, é possível conhecer melhor o comportamento dos clientes, o que facilita até em outros setores, como, por exemplo, na hora de traçar estratégias de marketing mais eficazes.

“Para entender a importância do UX Research, basta imaginarmos feedbacks de clientes com reclamações sobre acesso, falhas do app, sugestões ou baixa avaliação do canal digital. Essas informações são extremamente valiosas para um conhecimento antecipado de problemas e para corrigi-los antes dos próximos acessos”, aponta a executiva.

Atenção na arquitetura de informações

Responsável pela organização dos elementos dispostos em uma página ou tela de aplicativo, essa arquitetura é o que facilita a navegação do usuário até encontrar o que ele procura.

“É fundamental que os elementos estejam em uma estrutura compreensível, que siga uma lógica simples e leve em consideração todas as possibilidades de interação do usuário. Isso é construído por meio de hierarquias, categorias e outros elementos que favorecem a navegação e descomplicam a busca”, comenta Cristina.

Invista no design mobile

O uso da internet pelo celular já se consolidou como o meio de acesso preferido do consumidor. Logo, caso o usuário se depare com um site desconfigurado em seu dispositivo, a hipótese dele desistir da compra é grande, seja simplesmente pela estética ruim ou dificuldade de acesso.

Sendo assim, é importante que o seu site seja pelo menos adaptável para o formato mobile, sem prejudicar a usabilidade e funcionalidade da página.

“O design de interface mobile permite que os clientes naveguem sem dificuldades e busquem informações e produtos de forma rápida e fácil. Além disso, influencia diretamente no ranqueamento do site em ferramentas de buscas, como o Google, já que esses sistemas priorizam resultados com páginas responsivas ou adaptáveis para diferentes tamanhos de tela”, aponta a especialista.

Priorize a acessibilidade

Com bilhões de usuários de smartphones no planeta, é indispensável que os aplicativos e sites sejam cada vez mais inclusivos para todos, abrangendo pessoas com deficiência visual, limitações de audição e outras condições físicas e cognitivas.

“O desenvolvimento de sites e apps deve partir do princípio de que é necessário conter descrições de fotos em áudio, legendas, toque simples, entre outras funcionalidades. A acessibilidade vai além de disponibilizar informações a usuários com deficiência. É sobre tornar a informação disponível a qualquer pessoa, independentemente de sua condição ou situação”, finaliza Cristina.

Shopee lança live commerce no Brasil no Dia do Consumidor

Plataforma terá transmissões ao vivo às terças e quintas, com vendas de produtos e entretenimento.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee lança nesta terça-feira (15), Dia do Consumidor, o live commerce Shopee Live, por meio da conta oficial da marca. A plataforma terá, inicialmente, transmissões ao vivo às terças e quintas (20h), com vendas de produtos e entretenimento, além de influenciadores convidados como apresentadores.

Os consumidores terão acesso a cupons exclusivos, moedas Shopee e outros recursos. Os conteúdos serão criados por um time próprio da Shopee direto do escritório da marca em São Paulo.

“O live streaming transformou o modo como as marcas se envolvem com os consumidores. Nosso objetivo é continuar inovando e oferecer aos vendedores novas opções para se conectar com seus compradores e desbloquear novas oportunidades de crescimento, especialmente em celulares, de onde vêm mais de 95% de nossos pedidos. Também estamos trazendo uma experiência ainda mais divertida, interativa e social para o nosso aplicativo. Esta é uma forma de democratizar o acesso ao live commerce e oferecer reviews mais detalhados sobre os produtos vendidos em nossa plataforma para que os consumidores se sintam ainda mais seguros para comprá-los”, diz o responsável por Marketing e Estratégia na Shopee, Felipe Piringer.

A Shopee Live foi lançada oficialmente em 2019 no Sudeste Asiático e em Taiwan com o propósito de criar uma experiência interativa, envolvente e social que vá além das compras.

Dia do Consumidor

Para acompanhar as transmissões da Shopee Live, o consumidor deve clicar no ícone do recurso localizado na página inicial do aplicativo e seguir o perfil da oficial da Shopee para conseguir participar das promoções especiais.

É possível também ativar um lembrete para não esquecer de entrar no horário. Durante as sessões ao vivo, os usuários terão a oportunidade de coletar Moedas Shopee. Com elas, poderá economizar ainda mais nas compras em todo o app aplicando descontos no carrinho.

Cupons exclusivos de desconto e de frete grátis também serão disponibilizados durante a transmissão. Outra novidade é que o consumidor pode participar de enquetes e ainda utilizar o recurso “O Clique Mais Rápido da Rodada”, em que benefícios especiais serão oferecidos para o usuário que for mais veloz.

A apresentação desta terça na Shopee Live será às 20h e contará com o influenciador Lusca Vivot. Os consumidores terão cupons de frete grátis sem mínimo de compra e R$ 5 milhões em vouchers de desconto a partir da 0h.

Varejistas dão até 80% de desconto para impulsionar o Dia do Consumidor

Criada nos Estados Unidos, data tem ganhado relevância no calendário do varejo brasileiro.

Data bastante tradicional no mercado norte-americano, o Dia do Consumidor tem sido cada vez mais adotado pelo varejo brasileiro para conquistar clientes e trazer picos de vendas em um mês com menor sazonalidade.

Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, explica que, assim, como outros movimentos, como a Black Friday e o Cyber Monday, o Dia do Consumidor começou no comércio eletrônico aqui no Brasil. “Há alguns anos, essa data passou a ser adotada no Brasil com a visão de trazer novas oportunidades de negócio. Assim como foi na Black Friday, esse movimento começou no varejo digital, mas, cada vez mais, passou a ser adotado pelo varejo tradicional”, diz.

A Semana do Consumidor deve movimentar R$ 6,3 milhões no comércio eletrônico neste ano, 25% acima dos R$ 5,1 milhões em 2021, segundo estimativa da Voxus, startup que impulsiona e-commerces e negócios digitais.

Os itens mais procurados pelos consumidores, segundo levantamento da empresa, serão roupas e sapatos femininos, smartphones, jóias, produtos de saúde e beleza e eletrodomésticos, principalmente televisores e fogões.

Neste ano, as estimativas indicam que as vendas de roupas e calçados femininos continuarão em alta, já que são considerados produtos de ‘compra por impulso’. “O nosso levantamento aponta que a comercialização de roupas e calçados femininos terá um aumento de 25% a 40% em relação ao ano passado”, afirma o Co-CEO da Voxus, Rodrigo Martins.

“Já na área de tecnologia, a venda de smartphones deve crescer aproximadamente 25%, principalmente por causa dos novos lançamentos de marcas como Samsung e Apple”, diz Martins.

Comemorada nesta terça-feira, 15, a data está sendo usada por varejistas de diferentes setores que oferecem descontos de até 80% mais barato, além de benefícios como frete grátis e cashback.

Confira algumas campanhas: 

Americanas

A Americanas lançou a Semana do Consumidor com campanha estrelada por Rodrigo Faro. Até o dia 16 de março, a varejista oferece até 80% de desconto, até 50% de cashback, cupons exclusivos e frete grátis. Também serão feitas lives especiais para os clientes aproveitarem as melhores promoções, às 19h, no app Americanas, além do YouTube, Instagram, Facebook e TikTok da marca.

Ponto e Casas Bahia

As marcas pertencentes à Via desenvolveram campanhas promocionais que permanecem ativas até dia 21 de março. Com o mote “Preços mais baixos que na Black Friday”, a Semana do Consumidor na Casas Bahia vai até 21 de março com descontos de até 70% em todas as categorias.

Evino

A Evino preparou o Mês do Consumidor, com até 70% de desconto em mais de 400 rótulos e 20 lançamentos, além de quatro dias de frete grátis.  A cada compra realizada com o mesmo e-mail, em março, o consumidor ganhará 5% de cashback, que poderá ser utilizado a partir do dia seguinte até 30 de abril. Para participar é necessário fazer a inscrição no site.

Cobasi 

Até o dia 20 de março, a Cobasi dará até 50% de desconto para os clientes Amigo Cobasi. A promoção valerá para itens para pets, casa e jardim nas 150 lojas da marca, no site e no aplicativo. A funcionalidade Meu Desconto, do app da Cobasi, também estará com promoções especiais, que devem ser ativadas na plataforma para resgatar descontos nas lojas físicas ou nos canais online.

Semana do Consumidor 2022: Para ampliar vendas, varejistas apostam em descontos, cupons, fretes rápidos e parcerias

Amazon, Mercado Livre e Magalu oferecem até 70% de desconto.

As principais varejistas do país vão implementar, a partir desta semana, uma série de promoções para comemorar o dia do consumidor. A data é celebrada só no dia 15, mas muitas empresas decidiram antecipar suas ações.

“Queimar a largada da data” é estratégico: 2021 foi desastroso para as ações do Magazine Luiza (MGLU3), com queda de mais de 70%. Os papeis da Americanas (AMER3) caíram 58% no acumulado do ano, e as ações da Via (VIIA3), dona das Casas Bahia e Pontofrio, também despencaram 67,8%.

Somado a isso, a confiança do consumidor brasileiro voltou a cair em janeiro, devido às incertezas sobre a situação econômica do país, segundo análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O InfoMoney selecionou as varejistas com promoções em vigor na Semana do Consumidor 2022. Veja:

Amazon

A Amazon preparou uma série de promoções com opções de entrega rápida e gratuita para todo país, desde programas para compras de supermercado ou de produtos recorrentes até lojas exclusivas para cupons de desconto e itens próximos do vencimento.

A “Quinta Relâmpago”, segue valendo na semana do consumidor: sempre às quintas, vários produtos entram em oferta.

Em nota, a Amazon ressaltou que os consumidores podem fazer pagamentos com cartões de crédito, cartões pré-pagos, Pix e boletos bancários. Cartões de débito (nas bandeiras Visa e Elo) podem ser usados apenas para assinaturas de Amazon Prime, Kindle Unlimited, Amazon Music Unlimited e Prime Channel.

Consumidores que realizarem a primeira compra no site ou no app contam com frete grátis para produtos enviados pela Amazon.

Segundo a empresa, entregas em um dia são realizadas em mais de 50 cidades de São Paulo, Minas Geris, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Entregas em dois dias estão disponíveis para mais de 700 cidades, incluindo: Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Florianópolis, Vitória, assim como as principais cidades das regiões Sul e Sudeste. Para todas as outras regiões, a Amazon oferece frete expresso, que começa em apenas três dias.

Magazine Luiza

O Magazine Luiza adiantou somente que sua semana do consumidor começa em 14 de março e vai oferecer R$ 10 milhões em cupons promocionais aos clientes.

Mercado Livre

O Mercado Livre, por sua vez, tem ofertas de até 70% de desconto. Segundo a empresa, sua plataforma teve mais de 33 mil buscas por minuto em 2021, tornando o mês de março o segundo mais importante do ano — depois da Black Friday.

Há frete grátis para compras a partir de R$ 79 em produtos selecionados e opções de pagamento via Mercado Pago e Mercado Crédito.

Em 2021, as categorias mais vendidas na plataforma do Mercado Livre foram Eletrônicos, Moda, Acessórios para Veículos, Alimentos e Bebidas e Produtos para casa, segundo dados de comportamento de compra analisados por Mercado Ads.

“Com o e-commerce cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, datas promocionais, como o Dia do Consumidor, são oportunidades para os usuários aproveitarem as ofertas com entrega rápida e segura e para os vendedores impulsionarem suas vendas e potencializarem seus negócios, atraindo mais consumidores por meio do ecossistema de serviços que o Mercado Livre oferece.”, afirma Fernanda Schmid, Diretora de Marketing Mercado Livre e Mercado Pago no Brasil.

A assinatura dá acesso a frete grátis e envios rápidos em milhares de produtos nas compras a partir de R$79, além de acesso gratuito a todo conteúdo dos canais de streaming Disney+ e Star+, descontos nas assinaturas de vídeo e música como Deezer, HBOMax e Paramount+, gratuidade na tag de pedágio Utrapasse, além de descontos em pagamentos via Mercado Pago ao usar o código QR em lojas e isenção de tarifa em dois saques por mês.

 

Comunicação assertiva melhora a experiência do e-commerce

Em conceito, a comunicação assertiva é aquela capaz de transmitir as informações de forma dinâmica, clara e respeitosa, e, com isso, obter resultados positivos esperados entre o transmissor e o receptor, de modo a abrir um canal de diálogo entre as partes e proporcionar maior interação.

No ambiente de negócios, a comunicação assertiva é essencial para que não haja ruídos ou falhas nos mais diversos processos – internos e externos, pois, quando há a produtividade, pode ser severamente comprometida e ainda gerar perda de tempo, desperdício de recursos, refação de trabalho e eventuais conflitos com pares internos da organização e demais stakeholders, incluindo clientes e fornecedores.

Na logística do e-commerce, a melhoria da comunicação assertiva é uma busca incessante das transportadoras, no sentido de criar e manter fluxos de informações cada vez mais ágeis com seus clientes, que certamente irão influenciar positivamente na experiência de compra e venda até a entrega, tanto dos embarcadores como dos e-shoppers.

Há várias formas de se manter essa comunicação clara, dinâmica e respeitosa com os clientes e de se obter resultados positivos com isso. Uma delas é o envio de mensagens via SMS avisando o consumidor sobre o horário de entrega da encomenda, com acuracidade de até uma hora do informado.

Esse tipo de serviço digital, difundido principalmente na Europa e nos Estados Unidos, e já presente no Brasil, tem como objetivo oferecer mais conveniência e previsibilidade na logística do e-commerce para o consumidor, que consegue se programar para receber seu produto, e também para os embarcadores, porque tal tecnologia eleva a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega, aperfeiçoando a experiência da compra online.

Tal inovação focada nas operações de última milha possibilita que as transportadoras e os operadores logísticos alcancem um novo patamar em termos de soluções de tecnologia digital, e traz a reboque um padrão superior de excelência para as entregas do comércio eletrônico.

Como toda novidade que precisa de um tempo maior de maturação para ser expandida a todas as localidades, esse tipo de solução atualmente está restrito aos grandes centros ou regiões onde há uma grande movimentação de encomendas. Por outro lado, já vem conquistando muito boa aderência entre os consumidores, que recebem a mensagem com a janela de uma hora de variação em relação à previsão de entrega da mercadoria.

Os varejistas online e os marketplaces também têm percebido os benefícios da solução, que é oferecida para o e-shopper no momento da finalização da compra pela plataforma de comércio eletrônico.

A seleção da opção pelo envio de mensagem, avisando o consumidor sobre o horário de entrega, faz com que a encomenda tenha um tratamento diferenciado desde então na cadeia logística. Ela vai para os sistemas de roteirização, em que o horário previsto para entrega é definido e, em seguida, a informação é enviada ao dispositivo móvel do destinatário.

Dessa maneira, tanto o e-shopper como o embarcador acompanham em tempo real o percurso da mercadoria e, no caso do comprador, consegue programar as tarefas diárias com mais precisão, incluindo o recebimento do produto.

Além de reduzir significativamente o tempo de espera pelo consumidor, esse tipo de solução eleva o sucesso da entrega na primeira tentativa. Na Europa, diminuiu praticamente à metade o insucesso das entregas, e a expectativa é de que sua eficiência traga resultados parecidos ao e-commerce brasileiro.

Oferecer cada vez mais comunicação assertiva, através de serviços convenientes e com previsibilidade, é fundamental para o e-commerce e cumpre o intuito de garantir uma experiência mais positiva para o consumidor, proporcionando maior satisfação ao comprador online e maior eficiência nas entregas.