Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

Nova presidente da gigante de comércio eletrônico afirma que empresa estudas onde irá instalar novas bases logísticas.

Amazon quer ter preços mais competitivos no Brasil, ampliar a malha logística e aumentar o portfólio de produtos vendidos no país. A operação que coloca o pé no acelerador para o mercado brasileiro inclui a redução das taxas para vendedores e o plano de dobrar a venda de produtos nacionais na plataforma.

Desde janeiro no comando das operações locais da gigante de comércio eletrônico, ⁠Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon no Brasil, diz que o país se tornou prioridade para a companhia. O foco faz parte de uma concentração de esforços da empresa de Jeff Bezos em mercados emergentes, que têm potencial de expansão, como México, Índia e Austrália.

O Brasil é foco para a Amazon globalmente — afirmou Sztrajtman, em encontro com jornalistas no escritório em São Paulo, nesta quinta-feira. — A empresa tomou uma decisão olhando o potencial de clientes que podemos trazer para a Amazon no Brasil, que é um dos maiores países do mundo. A gente pode trazer muita gente nova e isso acontece a partir de investimento.

A empresa não abre o montante que irá investir no país, mas diz que o total será “muito maior” do que o do ano anterior. Desde 2011, quando iniciou a operação no mercado brasileiro, a Amazon injetou R$ 33 bilhões no país, o que teria gerado R$ 25 bilhões de contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB), calcula a companhia.

— Hoje, oferecemos 150 milhões de produtos para o brasileiro. Parece muito, mas dá para ser mais. É uma questão de oferecer preços competitivos e entregar rápido, o que quer dizer ampliar a malha logística — afirmou a executiva, que substituiu Daniel Mazini no comando da Amazon Brasil.

A empresa tem como objetivo, ao ampliar a oferta de produtos, dobrar as vendas de itens nacionais em 2025. Para isso, tem tentado tornar a plataforma mais acessível para vendedores locais, o que incluiu a redução de taxas de comissão em até 3% para 17 categorias de produtos, como Videogames, Celulares, Câmeras e Fotografia. A atualização foi comunicada semanas atrás aos vendedores.

Entregar mais rápido

A partir de março, a empresa também irá reduzir as tarifas de logística do programa Fulfillment by Amazon (FBA), em que a empresa gerencia todo o processo logístico dos produtos, incluindo armazenagem e entrega. Produtos com valor inferior a R$ 79,00 terão redução média de R$ 2,13 por envio.

Atualmente, a plataforma conta com 79 mil vendedores no marketplace, quase todos que são pequenos e médios empresários. Além de atrair mais vendedores, o objetivo é fazer com que os atuais vendam mais produtos na plataforma, diz ⁠Virginia Pavin, diretora de Marketplace, Amazon Brasil:

— Vamos trabalhar para ter uma base maior e para aprofundar a base que temos hoje. Muitas vezes esses vendedores vendem em outros lugares. Eu preciso garantir que o que eles vendem fora, eles também vendam aqui. Porque aí você tem mais vendedores, mais oferta de produto e com certeza também um olhar de preço diferenciado.

Com e-commerce no país desde 2017, a Amazon entrega em todas as cidades brasileiras, com prazos de até um dia em 200 municípios e de até dois dias em 1,3 mil cidades, ressaltou Sztrajtman. A companhia, no entanto, quer “entregar ainda mais rápido a partir de agora”, afirma ela.

Planejamento de mais CDs

Para isso, a Amazon tem planejado a ampliação da logística no país. Em fevereiro, a empresa inaugurou seu maior Centro de Distribuição, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Com ele, passou a ter doze bases logísticas. Principal concorrente, o Mercado Livre tinha dez centros de distribuição até o fim do ano passado, mas com meta de chegar a 21 até o fim deste ano.

A gigante de comércio e tecnologia americana ainda estuda em quais estados brasileiros vai instalar os novos centros, e tem negociado com governos estaduais a viabilidade dos projetos. Ela explicou que a expansão dos centros de distribuição depende de uma coordenação com os governos locais, mas que a empresa deverá anunciar em breve as novas bases.

Pavin conta que o “foco Brasil” foi definido em novembro, após a visita de lideranças globais da Amazon ao escritório local. A empresa então, bateu o martelo sobre a tríade que será alvo de investimento (expansão logística, aumento da oferta de produtos e atração de vendedores).

— A Amazon enxerga que hoje, olhando para os países já desenvolvidos, estamos muito bem estabelecidos — explica Virginia Pavin, que acrescenta que mercados como o Brasil têm sido vistos com locais com maior potencial de atrair novos clientes. — Com certeza os próximos 10 milhões de usuários da Amazon virão dos mercados emergentes.

Vagas abertas

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Pavin diz que “em breve” a empresa irá anunciar expansão de categorias de venda, o que faz parte do plano de expansão. Ela adianta que uma delas será de peças automotivas, um mercado “bastante ativo que pretendemos ampliar no próximo trimestre”.

Pavin e Sztrajtman ressaltam que a expansão da Amazon vai incluir a contratação de mais pessoas. Atualmente, a empresa está com mais de 400 vagas abertas em diversos setores.

No encontro em São Paulo em que participaram as duas executivas, a Amazon destacou as práticas de diversidade e inclusão que vem aplicando no Brasil, e anunciou a adesão ao Movimento Mulher 360, voltado para ampliar a participação de mulheres no ambiente empresarial. O movimento acontece a despeito das iniciativas da Amazon nos EUA de encerrar programas de diversidade.

Fonte: “Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

De uma brincadeira surge a primeira franquia marketplace do Brasil

As compras online mudaram a vida do consumidor. Com acesso fácil aos produtos e preços muito convidativos, o e-commerce brasileiro bate recordes em cima de recordes. Segundo estudo da Nielsen IQ, empresa especializada em inteligência do consumidor, o setor fechou 2023 com um faturamento de mais de R$ 250 bilhões.

Para tentar surfar essa onda, o ex-gerente comercial Fábio Luongo criou, em 2022, a Namboo, primeira franquia de marketplace do Brasil. A ideia do negócio surgiu com um desafio em família. Luongo notou que seu enteado assistia a vídeos que ensinavam a ficar milionário sem precisar de estudo. Propôs então uma brincadeira ao garoto. Abriria um CNPJ junto com ele e tentariam vender produtos na internet em um determinado período de tempo.

Pouco depois, sem obter resultados, o menino se desinteressou. Mas Luongo não. O desafio mexeu com os seus brios e decidiu investir pesado no comércio eletrônico. Deu tão certo que, um ano e meio depois, deixou seu cargo de gerente comercial em uma grande empresa para focar totalmente no seu empreendimento.

Para crescer mais rapidamente e com sustentabilidade, Luongo decidiu propor sociedade a seu amigo Fred Vanitelli, especialista em franquias, que foi o responsável pela formatação da empresa. Passaram a importar produtos em grande quantidade e oferecer aos franqueados por um preço muito competitivo, o que elevaria a margem de lucro.

Galpão e estoque? Não é preciso

A gestão logística feita pela Namboo inclui cuidar de todo o processo de envio do produto, desde a importação até o armazenamento e formação de estoque. O franqueado compra os produtos de forma prévia com a franqueadora, que se responsabiliza pela custódia e posterior envio das mercadorias.

Esse formato de franquia é muito atrativo, devido ao baixo custo da operação (não é preciso loja física nem funcionário), à alta margem de lucro e um prazo de retorno rápido – em torno de seis meses. Não à toa, algumas das 12 unidades da marca já estão faturando mais de R$150 mil por mês.

– A previsão para este ano é fecharmos com 15 unidades em operação e, para 2025, com 60. Nosso objetivo é nos tornarmos uma das maiores redes de franquias do país nos próximos anos.

Raio-X da marca:

Investimento inicial: de R$48 mil a R$98 mil.
Faturamento médio mensal: R$100 mil.
Lucro médio mensal: de 10% a 15%.
Prazo de retorno: de 6 a 12 meses.

Mais informações em: https://www.franquianamboo.com.br/

Fonte: “https://www.segs.com.br/seguros/414167-de-uma-brincadeira-surge-a-primeira-franquia-marketplace-do-brasil”

Shein pode sair da Europa? UE propõe reprimir plataformas de comércio eletrônico

Comissão Europeia propõe realizar uma reforma alfandegária que faça empresas entregarem dados sobre produtos vendidos.

Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE) está usando uma série de regulamentações digitais para atingir plataformas de comércio eletrônico, como a Shein.

Segundo a comissão, essas empresas podem estar permitindo a entrada de produtos que podem prejudicar as pessoas ou violar as leis do bloco.

Assim, conforme as informações do bloco nesta quarta-feira (5), deve haver uma reforma alfandegária que faça as plataformas entregarem dados sobre os produtos que vendem para a UE. A ideia é que as autoridades tenham mais supervisão dos pacotes que chegam à região.

A proposta também inclui a introdução de uma vigilância mais coordenada com as autoridades alfandegárias nos países-membros para ajudar a remover produtos fora dos padrões do mercado.

Esta ação é parte de uma ampla reação aos produtos chineses. “O aumento das importações de comércio eletrônico para o mercado da UE trouxe consigo muitos desafios”, afirmou Henna Virkkunen, a principal reguladora de tecnologia da comissão.

“Queremos ver um setor de comércio eletrônico competitivo que mantenha os consumidores seguros, ofereça produtos convenientes e respeite o meio ambiente”.

Além disso, a comissão começou a investigar a Shein por preocupações de que o site viole as regras de proteção ao consumidor do bloco.

A Shein, por sua vez, concordou com os esforços para tornar as compras online mais seguras para os consumidores da UE. Além disso, a empresa afirmou que seu modelo sob demanda visa aumentar a eficiência e reduzir o desperdício de materiais restantes e estoque não vendido.

Fonte:”Shein: UE propõe reprimir plataformas de comércio eletrônico

Fórmula 1 ultrapassa os autódromos e acelera vendas no comércio eletrônico

A nova safra de pilotos despertou um interesse global pelo automobilismo, principalmente pelas gerações mais jovens. O fenômeno é potencializado por produções audiovisuais, como as séries, que abrem portas para tornar o esporte mais atrativo e acessível. Um exemplo é o caso brasileiro, quando o documentário do Globoplay sobre Ayrton Senna, lançado em 2024, foi um sucesso e levou o nome do piloto aos assuntos mais discutidos nas redes sociais.

Em novembro, a Netflix também lançou sua própria produção, e o impacto da série ajudou a reverberar a imagem do piloto no imaginário popular, reavivando uma antiga paixão dos brasileiros. Ao reforçar a relevância cultural de Senna, o interesse nos circuitos de F1 cresceram, aumentando paralelamente o consumo de produtos licenciados.

Encantando gerações

No ano passado, a Black Friday trouxe um crescimento de 10% no mercado total de brinquedos, em relação a 2023. O levantamento da Circana, realizado em novembro, mostra que um dos destaques foi a propriedade da Fórmula 1, que registrou um crescimento de 920% no período. Os produtos da LEGO impulsionaram o resultado e a fabricante despontou como a segunda mais vendida naquele mês.

Outros produtos além dos blocos de construção da LEGO se destacaram nas vendas no comércio eletrônico. Celia Bastos, diretora da Circana, destacou também as figuras colecionáveis (Funko/ Candide) e Carrinhos de Controle Remoto (Tobar), dentre outros. “Os brinquedos com licenças de F1 e pilotos, como Ayrton Senna, tiveram um aumento gigantesco de vendas, +700% de crescimento de faturamento versus 2023”.

No entanto, o consumo desses itens não se restringe apenas aos jovens. Segundo a diretora, “se o estudo se basear no preço médio dos brinquedos com licença F1 e pilotos de F1, com preço médio de R$317 em 2024, além a característica dos brinquedos, é muito provável que o destinatário dos itens também sejam consumidores mais maduros”, completa.

Mais que uma competição, a Fórmula 1 vem demonstrando seu potencial comercial com o colecionismo, por exemplo. Em sua capacidade de gerar impacto global e conectar diversas gerações, uma das estratégias para aumentar o consumo desses produtos é trabalhar com o conceito de oferta limitada, salienta Bastos. Ao executar ações com quantidades reduzidas, os lotes limitados despertam uma sensação de urgência na procura, mobilizando o consumidor, recomenda a diretora da Circana.

Fonte: “Fórmula 1 ultrapassa os autódromos e acelera vendas no comércio eletrônico – E-Commerce Brasil

Crescimento no comércio eletrônico aumenta demanda por galpões logísticos

Os dados mais recentes do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que o comércio eletrônico no Brasil segue em trajetória de crescimento. A ferramenta do observatório mostra que em 2023 o setor movimentou R$ 196,1 bilhões, um valor quase 5% maior do que o registrado no ano anterior.

Os celulares continuam como os produtos mais comercializados de forma eletrônica no país, respondendo por R$ 10,3 bilhões em vendas. Na sequência, o observatório mostra os livros e impressos (R$ 6,4 bilhões); aparelhos de TV (R$ 5,3 bilhões); geladeiras e congeladores (R$ 5 bilhões); tablets (R$ 4,4 bilhões); e complementos alimentares (R$ 3,7 bilhões).

A lista de produtos mais vendidos varia conforme o estado. Entre os exemplos estão o segmento de calçados em Minas Gerais; os aparelhos de ar-condicionado no Espírito Santo; e refrigeradores e congeladores em Santa Catarina e Paraíba. Já os automóveis foram o principal produto de Goiás; e livro foi o produto mais comprado no Distrito Federal.

Procura por galpões logísticos aumentou 30% em dois anos
Ainda que cada linha de produtos conte com características próprias, há, em comum, no comércio eletrônico, a busca de vendedores e clientes pelo menor prazo possível de entrega. Este é um objetivo que, para ser alcançado, depende de infraestrutura logística de armazenamento e distribuição.

Uma parte importante neste processo são os chamados galpões logísticos, imóveis utilizados por empresas de comércio eletrônico para armazenar e despachar os produtos na etapa final de entrega aos consumidores. Dados da Associação Brasileira de Logística mostram que a procura por espaços para armazenamento subiu 30% em dois anos, impulsionada principalmente pelo aumento das vendas online.

“As grandes empresas de comércio eletrônico não disputam mais a qualidade do produto em si, até porque todas elas vendem a mesma televisão, o mesmo celular. O que eles disputam, na verdade, é o tempo de entrega para esse consumidor que faz a compra online e quer que a mercadoria chegue em sua mão no menor tempo possível”, comentou Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos, em entrevista à Gazeta do Povo.

Região de Araquari registrou aumento na procura por galpões logísticos
Segundo Curi, este é um setor que tem registrado alta procura, principalmente na região costeira de Santa Catarina. A busca, explicou o empresário, é por imóveis em áreas próximas a portos e grandes complexos rodoviários que facilitam a distribuição final dos produtos aos consumidores, conhecida no setor como “last mile”.

Um dos locais que têm registrado aumento de procura é a cidade de Araquari, vizinha a Joinville e com acesso facilitado aos portos de Itapoá e Navegantes. Uma comitiva de empresários chineses esteve na região no fim de 2024, disse Curi, para fazer uma sondagem e identificar potenciais áreas de interesse para a construção de complexos logísticos e de hotelaria.

“Essa é uma região que tem uma demanda reprimida por esse tipo de infraestrutura. Em Itajaí, perto do porto, há terrenos para galpões logísticos sendo vendidos com valores de R$ 500 o metro quadrado. Em Araquari, em compensação, ainda temos opções bem mais baratas, na faixa de R$ 120 a R$ 150 o metro quadrado. E o projeto dos chineses é grande, um complexo multimodal com aeroporto privado, hotéis e um grande centro logístico, avaliado em US$ 13 bilhões”, apontou.

Imóvel destinado à logística valoriza mais do que o residencial
De acordo com Curi, este investimento deve alavancar o setor de galpões logísticos na região de Araquari, que conta com uma fábrica da BMW e outras empresas de grande porte. Com os valores de terrenos ainda em patamares mais baixos do que em outras cidades, o potencial de ganhos dos investidores é considerado alto pelo empresário.

“Um imóvel residencial pode se valorizar na faixa de 0,3% ao mês, em uma relação ao valor investido e o que se recebe em um aluguel. Um imóvel logístico rende mais que o dobro. Sendo bastante conservador, podemos falar em 0,7% ao mês, mas existem imóveis que rendem 1% ao mês. Isso quer dizer que, em 10 anos, esse imóvel se pagou só com a rentabilidade do aluguel, fora a valorização natural”, ponderou.

Citando dados da própria Sorti Investimentos, empresa especializada na gestão de imóveis logísticos, Curi aponta que na região de Araquari há cerca de 700 mil metros quadrados de área em galpões logísticos disponíveis para venda e locação. O interesse de investidores estrangeiros, avaliou, pode fazer com que a vacância dessas estruturas, hoje em queda, diminua mais ainda.

“Este é o maior medo do investidor, de que o galpão fique vazio, sem ninguém para ocupar. Mas quando nós olhamos os dados do comércio eletrônico e essa tendência que há de seguir em alta, com cada vez mais pessoas comprando online, a demanda por esses centros de distribuição vai seguir crescendo. E se houver alguma vacância, certamente será em imóveis de padrão inferior ao que os grandes players exigem”, comentou.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/crescimento-comercio-eletronico-aumenta-demanda-por-galpoes-logisticos/”

 

eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico

A eBay  está utilizando os mais recentes desenvolvimentos em inteligência artificial (IA) para remodelar o futuro do comércio eletrônico, particularmente para entusiastas. A transição da empresa de LLMs para sistemas agênticos foi mais rápida do que o previsto há um ano, sugerindo um papel significativo para interações baseadas em agentes nos próximos anos do comércio eletrônico e da economia digital em geral.

A empresa anunciou sua parceria com a OpenAI, marcando um passo crucial na estratégia de IA da eBay. Sendo uma das primeiras empresas a trabalhar com a OpenAI em sua prévia de pesquisa do agente de IA, Operator, a eBay está contribuindo ativamente para moldar o futuro do comércio eletrônico agêntico de uma maneira que protege e beneficia seus clientes.

A colaboração com a OpenAI inaugurará uma nova era de descoberta e compras online. O Operator, funcionando como um assistente virtual, realizará tarefas autonomamente na internet, incluindo compras online, e guiará os usuários para a eBay para encontrar itens de inventário únicos. A eBay espera que essa parceria amplie o alcance de seus vendedores, proporcionando assim a mais compradores acesso ao inventário distintivo da eBay.

A jornada da eBay na utilização de IA está apenas começando. À medida que a empresa continua a desenvolver suas capacidades internas de agentes de IA e fortalecer suas parcerias estratégicas, está ganhando insights sobre como essas tecnologias podem efetivamente capacitar os compradores a explorar mais do que amam e ajudar os vendedores a expandir seus negócios com sucesso. Conforme a eBay continua a avançar sua estratégia de IA, ela visa ser pioneira na reinvenção do futuro do comércio eletrônico.

Fonte:”eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico Por Investing.com

Grupo InPost movimentou 322,1 milhões de encomendas no 4º trimestre de 2024

A rede de locais de entrega do Grupo expandiu-se para mais de 82 mil pontos, com os lockers a representarem 57% destes locais.

O número total de encomendas processado pelo Grupo InPost em 2024 ultrapassou mil milhões, tendo, no dia de pico mais movimentado, sido processadas quase 14 milhões de encomendas na Europa. A multinacional de soluções logísticas para o setor do comércio eletrónico, informa ainda que atingiu volumes recorde no quarto trimestre de 2024: durante a época alta, movimentou um total de 322,1 milhões de encomendas, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

A InPost associa o sucesso do último trimestre a vários marcos nos países que compõem a rede na Europa. Portugal e Espanha “expandiram consideravelmente a sua rede de pontos pack ao longo do ano”, indica, revelando que no final do quarto trimestre de 2024, ambos os países tinham 2.004 lockers e 9.971 pontos pack em funcionamento, totalizando mais de 11.900 locais entre os dois países.

Na Polónia, a InPost registou um aumento contínuo da procura de lockers e de serviços de entrega ao domicílio, “atingindo volumes recorde de 209,9 milhões de encomendas, um aumento de 20% em relação ao ano anterior”, refere a empresa, acrescentado que, ao mesmo tempo, os marketplaces nacionais e internacionais também contribuíram positivamente. Os volumes foram ainda impulsionados pela garantia de entrega antes do Natal e por outros indicadores-chave de elevada qualidade logística.

No Reino Unido, a InPost entregou 27,2 milhões de encomendas no quarto trimestre de 2024, o que representou um aumento de 58% em relação a 2023. “Este forte crescimento trimestral do volume foi possível graças à melhoria das operações logísticas e a uma expansão significativa da rede”, explica a empresa.

A rede de locais de entrega do Grupo continuou a expandir-se para mais de 82 mil locais, com os lockers a representarem 57% destes locais. “A empresa manteve a sua posição de número 1 em termos de rede de lockers na Polónia, França e Reino Unido. Em Portugal, Espanha e Itália o número de lockers duplicou, aumentando significativamente a sua visibilidade e presença no mercado”, assegura.

Rafał Brzoska, diretor executivo afirma que “2024 foi outro ano marcante para o Grupo InPost”, excedendo as expectativas “desde o início do ano em todos os nossos mercados”. “Estabelecemos novos recordes tanto em termos de volumes entregues como de expansão da nossa rede. Pela primeira vez, o nosso volume total ultrapassou mil milhões de encomendas e a instalação de APMs ultrapassou as 11 mil unidades”, acrescentou.

Fonte: “https://www.hipersuper.pt/2025/01/16/grupo-inpost-movimentou-3221-milhoes-de-encomendas-no-4o-trimestre-de-2024”

Plataformas deverão informar operações de comércio eletrônico antecipadamente

MP 1.271/24 também reduz a zero a alíquota incidente sobre medicamentos importados por pessoa física.

O governo federal criou uma nova obrigação acessória para as plataformas de comércio eletrônico que fazem remessas internacionais. Agora, as empresas deverão prestar informações à Receita Federal do Brasil, através do registro da declaração de importação, sobre essas mercadorias antes da chegada delas ao Brasil.

As alterações constam na Medida Provisória 1.271/2024, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (25/10). Serão atingidas as empresas de comércio eletrônico que adotam o regime de tributação simplificada.

A MP prevê a obrigação de repasse aos cofres públicos, direta ou indiretamente, dos tributos devidos pelo consumidor nessas operações. De acordo com o texto, os valores serão repassados “para o responsável pelo registro da declaração de importação de remessa no sistema informatizado da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil destinado ao controle das remessas internacionais”.

Atualmente, as plataformas que já aderiram ao programa de conformidade da Receita Federal fazem a retenção, e o valor é repassado ao transportador. O Programa Remessa Conforme foi estabelecido na Portaria Coana 130/2023.

“A MP introduz ajustes para facilitar e agilizar as importações por empresas de comércio eletrônico no âmbito do Regime de Tributação Simplificada, passando a exigir informações antecipadas para o registro da declaração de importação e o repasse dos tributos para a empresa responsável pela sua formalização no Siscomex”, entende o advogado Eduardo Kiralyhegy, do escritório NMK Advogados.

Para a advogada Thais Veiga Shingai, sócia do Mannrich e Vasconcelos Advogados, a MP reforça a estratégia do governo de tributar as importações de baixo valor feitas por meio de plataformas de comércio eletrônico. “Para tanto, cria um regime de cobrança antecipada de tributos no momento da venda, exigindo que as plataformas recolham o imposto antes mesmo do produto entrar no país. Mitiga as oportunidades de subfaturamento e facilita a fiscalização, numa tentativa de frear a evasão fiscal e melhorar a competitividade com empresas nacionais”, diz a tributarista.

Outro aspecto da MP apontado pela advogada é a criação de um ônus para as plataformas, que agora vão precisar adaptar seus sistemas para fazer essas antecipações.

O texto dispõe que a regulamentação poderá ser feita por ato da Secretaria da Receita Federal, que pode, inclusive, estabelecer um prazo de adaptação para as empresas não admitidas em programas de conformidade na data de publicação da MP.

De acordo com Shingai, a tributação das importações de pequeno valor “não necessariamente terá o impacto desejado sobre a indústria e o comércio locais, pois há vários outros fatores, além dos tributos, que tornam muitos fabricantes estrangeiros mais competitivos”. Ela cita como exemplo “leis trabalhistas mais brandas e, portanto, menos onerosas”.

“Por isso é importante monitorar os efeitos dessa nova legislação envolvendo as compras internacionais de pequeno valor, para avaliar, daqui algum tempo, seu custo-benefício. Existe sempre um tradeoff [uma escolha] entre a criação de novas medidas de controle e os benefícios por elas gerados. Essa balança precisa ser equilibrada com muito cuidado para que a fiscalização não seja mais onerosa do que os benefícios”, pondera a advogada.

Fonte: “Plataformas deverão informar operações de comércio eletrônico antecipadamente

 

 

 

FecomercioSP projeta recorde de vendas para comércio eletrônico brasileiro em 2024

No ano passado, o setor vendeu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões; expectativa é de alta devido à baixa taxa de desemprego e pelo desempenho do varejo físico até aqui.

Impulsionado pelo aquecimento do varejo, o comércio eletrônico brasileiro deve superar o recorde de vendas em 2024, de acordo com estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No ano anterior, o setor vendeu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões.

A expectativa se dá pela baixa taxa de desemprego e uma elevação das receitas do varejo físico no primeiro semestre de 5,1%. Em 2023, apesar da marca histórica, a expansão anual do setor foi de apenas 0,2%.

A avaliação pontua que o crescimento foi impactado pela conjuntura econômica, com destaques a inadimplência de 24% das famílias paulistanas e a alta taxa de juros.

Conforme a análise da federação, o período da pandemia representou o ponto de virada para o e-commerce, quando – em 2020 – o setor aumentou o faturamento em 80,9% em comparação com 2019. A diminuição no prazo de entrega e a democratização do acesso ao cartão de crédito também estimularam o crescimento do mercado.

Os dados do relatório ainda mostram que São Paulo é o maior mercado no comércio eletrônico. No ano passado, 32% de toda a movimentação do setor foi registrada no Estado. Minas Gerais e Rio de Janeiro completam o pódio do estudo.

Fonte: “FecomercioSP projeta recorde de vendas para comércio eletrônico brasileiro em 2024

Economia digital: como a internet transformou o hábito de compras dos brasileiros?

A revolução digital mudou profundamente a forma como os brasileiros compram, oferecendo novas oportunidades e desafios no cenário do varejo.

Nos últimos anos, o comércio eletrônico no Brasil experimentou um crescimento exponencial. A popularização da internet e o aumento do uso de smartphones facilitaram o acesso a plataformas de e-commerce, permitindo que mais brasileiros realizassem compras online.

A pandemia de Covid-19 acelerou ainda mais essa transformação, com muitas pessoas recorrendo ao comércio eletrônico para evitar sair de casa. Esse movimento não apenas ampliou o alcance das lojas virtuais, mas também aumentou a confiança dos consumidores em realizar transações online.

A facilidade de comparar preços, a possibilidade de adquirir produtos de diferentes partes do mundo e a conveniência de receber as compras diretamente em casa são apenas alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento do e-commerce no Brasil.

Experiência do cliente e a personalização

A internet trouxe uma mudança significativa na forma como as empresas se relacionam com os consumidores. A experiência do cliente tornou-se um foco importante para os varejistas digitais, que buscam oferecer uma jornada de compras cada vez mais personalizada e intuitiva.

As ferramentas de análise de dados permitem que as empresas conheçam melhor o comportamento dos consumidores, possibilitando a criação de ofertas personalizadas e recomendações de produtos baseadas nas preferências individuais.

Além disso, a possibilidade de interagir com as marcas por meio de redes sociais e canais de atendimento online tem proporcionado uma maior proximidade entre consumidores e empresas. Esse relacionamento mais direto contribui para a construção de confiança e fidelização, fatores essenciais para o sucesso no ambiente digital.

Impacto dos marketplaces e das plataformas de e-commerce

Os marketplaces desempenham um papel fundamental na economia digital brasileira. Essas plataformas oferecem uma ampla gama de produtos e permitem que vendedores de diferentes tamanhos e segmentos alcancem um público mais vasto. A facilidade de acesso a esses marketplaces tornou-os populares entre os consumidores, que podem encontrar desde produtos de grandes marcas até itens de pequenos empreendedores em um único local.

As plataformas de e-commerce também contribuem para a transformação do varejo. Elas proporcionam uma estrutura eficiente para lojas virtuais, com recursos como gestão de estoque, processamento de pagamentos e suporte ao cliente. O crescimento desses serviços facilitou a entrada de novos empreendedores no mercado digital, contribuindo para a diversificação da oferta e o aumento da competitividade.

Além disso, sites e plataformas de e-commerce oferecem uma grande facilidade de compra para os consumidores, que podem adquirir produtos de forma rápida e segura, comparando preços e aproveitando ofertas exclusivas.

Crescimento do mobile

A ascensão dos smartphones e a popularização dos aplicativos móveis também transformaram o comportamento de compra dos brasileiros. O mobile commerce refere-se à realização de compras por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. A conveniência de poder fazer compras a qualquer hora e em qualquer lugar é um dos principais atrativos do m-commerce.

Os aplicativos de lojas e marketplaces têm se tornado cada vez mais sofisticados, oferecendo uma experiência de compra mais fluida e integrada. Além disso, o uso de tecnologias como pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais tem facilitado as transações móveis, tornando-as mais rápidas e seguras.

Uma nova maneira de realizar compras

A economia digital transformou profundamente o hábito de compras dos brasileiros, oferecendo uma nova forma de adquirir produtos e serviços com maior conveniência e diversidade. O crescimento do comércio eletrônico, a evolução da experiência do cliente, o impacto dos marketplaces e do m-commerce são reflexos dessa mudança.

À medida que a tecnologia avança e o mercado digital continua a evoluir, é fundamental que todos os envolvidos no ecossistema de compras estejam preparados para enfrentar as mudanças e aproveitar as oportunidades que surgem. A transformação digital no varejo está longe de ser um fenômeno passageiro; ela representa uma nova era para o consumo e para a forma como interagimos com o mercado.

Fonte: “https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/84896/economia-digital-como-a-internet-transformou-o-habito-de-compras-dos-brasileiros”