8 Tendências Emergentes no E-commerce

Em 2024, diversas tendências emergentes estão moldando o futuro do comércio eletrônico.

O e-commerce tem se transformado rapidamente, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças nas preferências dos consumidores. Em 2024, diversas tendências emergentes estão moldando o futuro do comércio eletrônico, exigindo que as empresas se adaptem para continuar competitivas. Este artigo explora oito dessas tendências, que são fundamentais para o sucesso no cenário atual.

1. Comércio social

Uma das tendências mais notáveis no e-commerce é a integração com as redes sociais, conhecida como “comércio social”. Essa abordagem permite que os consumidores comprem produtos diretamente através de plataformas como Instagram, Facebook e TikTok. O objetivo é transformar a jornada do cliente, permitindo que ele descubra e adquira produtos sem sair de suas redes sociais favoritas.

Com a crescente influência dos criadores de conteúdo, as plataformas sociais estão se tornando vitrines para marcas, onde influenciadores recomendam produtos e facilitam a compra com links diretos. Essa tendência não só melhora a experiência de compra, como também aumenta as taxas de conversão, já que os consumidores podem adquirir produtos no momento em que são inspirados.

2. Novas formas de pagamento

O cenário de pagamentos no e-commerce está se diversificando, indo além dos métodos tradicionais como cartões de crédito. Carteiras digitais e soluções como “buy now, pay later” (BNPL) estão ganhando popularidade, especialmente entre os jovens, oferecendo mais flexibilidade e conveniência.

Outra tendência importante é o crescente uso de criptomoedas nas transações online. A aceitação de criptomoedas como o Bitcoin está se expandindo, permitindo que consumidores realizem compras com criptoativos. A conversão de BTC to BRL (Bitcoin para Real), por exemplo, já é uma realidade em algumas plataformas, ampliando as opções de pagamento e oferecendo maior liberdade para os consumidores.

3. Personalização avançada

A personalização está se tornando essencial no e-commerce. Com o uso de inteligência artificial (IA) e análise de dados, as empresas podem oferecer uma experiência de compra altamente personalizada, desde recomendações de produtos até campanhas de marketing individualizadas.

Essa personalização é possível graças ao monitoramento em tempo real do comportamento dos usuários, permitindo que as marcas entreguem ofertas e conteúdos que realmente interessam ao consumidor. Isso não só aumenta a satisfação do cliente, como também melhora as taxas de conversão e fidelização.

4. Sustentabilidade no E-commerce

A sustentabilidade tornou-se uma prioridade para muitos consumidores, e isso está refletindo nas estratégias das empresas de e-commerce. Marcas que adotam práticas sustentáveis, como o uso de embalagens ecológicas e operações logísticas mais verdes, estão ganhando a preferência dos consumidores.

Além disso, a economia circular, que promove a reutilização e reciclagem de produtos, está ganhando força. Empresas que conseguem integrar essas práticas em seus modelos de negócios não só contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também conquistam a lealdade de consumidores cada vez mais conscientes e exigentes.

5. Entregas ultra rápidas

A rapidez na entrega é um fator decisivo no e-commerce atual. Com consumidores cada vez mais exigentes, as empresas estão investindo em tecnologias e soluções logísticas que permitam entregas em poucas horas.

O uso de drones e veículos autônomos já está se tornando uma realidade em algumas regiões, proporcionando um serviço de entrega quase instantâneo. Essa tendência responde à demanda por conveniência e rapidez, onde os consumidores esperam que as compras online sejam tão imediatas quanto as realizadas em lojas físicas.

6. Realidade Aumentada (AR)

A Realidade Aumentada (AR) está revolucionando o e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais imersiva. Com a AR, os consumidores podem “experimentar” produtos virtualmente, seja uma peça de roupa ou um móvel, antes de realizar a compra.

Essa tecnologia é especialmente útil para reduzir incertezas em compras online, aumentando a confiança do consumidor e diminuindo as taxas de devolução. Marcas que adotam AR estão proporcionando uma experiência diferenciada, que atende às expectativas crescentes dos consumidores por interações digitais mais ricas e envolventes.

7. Modelos de assinatura

Os modelos de assinatura estão se consolidando em diversos setores do e-commerce, desde alimentos e bebidas até produtos de beleza e moda. Esse modelo oferece aos consumidores a conveniência de receber produtos de forma recorrente, sem a necessidade de realizar novas compras constantemente.

Para as empresas, a assinatura garante um fluxo de receita previsível e permite a criação de um relacionamento contínuo com o cliente. Além disso, facilita a coleta de dados sobre as preferências dos consumidores, permitindo uma personalização ainda maior das ofertas.

8. Expansão global

A expansão para mercados globais é uma tendência crescente no e-commerce. Com o apoio de plataformas globais e soluções logísticas cada vez mais eficientes, as empresas estão explorando novos mercados para expandir seus negócios.

Entretanto, a expansão global não é simples e exige uma adaptação cuidadosa às preferências culturais, regulamentações locais e necessidades específicas de cada mercado. As empresas que conseguem navegar por esses desafios com sucesso ganham acesso a uma base de consumidores muito maior e a novas oportunidades de crescimento.

Fonte: “8 Tendências Emergentes no E-commerce – Imirante.com

Estudo apresenta tendências e oportunidades para o e-commerce na América Latina

Um estudo produzido pela Latitud traz diversos insights sobre as tendências que o e-commerce passará, no curto e no longo prazo, na América Latina. Entre os tópicos, a empresa destaca a característica de população majoritariamente jovem (ou de hábitos jovens), com o uso cada vez maior dos smartphones para as compras online. Neste podcast, inclusive, executivos da Nuvei falam no Entre Amigos, do E-Commerce Brasil como a região é promissora no comércio eletrônico.

Na América Latina, o e-commerce já soma um mercado de cerca de US$ 100 bilhões. Entretanto, o levantamento mostra que esse valor deverá aumentar consideravelmente nos próximos anos. Na pandemia, por exemplo, a taxa de penetração do e-commerce foi acelerada em quase três anos na região. De 4,9% de crescimento em 2019, a evolução quase dobrou, para 9%, em 2020, e chegou a 10,8% em 2021. As projeções são de avanço para 11,7% em 2022 e 13,6% em 2025.

Espaço de sobra para o e-commerce crescer na América Latina
Por conta das barreiras sanitárias impostas pela pandemia, mais de 10 milhões de pessoas realizaram sua primeira compra no e-commerce. Ainda assim, o estudo mostra que ainda existe muito espaço para crescimento do e-commerce na região. A taxa de penetração de 10,8% em 2021, por exemplo, é quase a metade dos 20,8% dos Estados Unidos e 27,7% da China — o que demonstra ainda existir importante espaço para crescimento na região.

Vale reforçar que, na América Latina, o Brasil lidera o ranking com 128 milhões de compradores digitais no país. Na sequência, destaque para o México, com 60 milhões, e Argentina, com 25 milhões.

Tendências, oportunidades e desafios para o e-commerce
Outro ponto importante do estudo está em relação às principais tendências para o presente e o curto prazo no e-commerce da América Latina. Entre os principais, a empresa destacou:

*mobile-first;

*digitalização de pagamentos;

*aceleração do comércio eletrônico transfronteiriço;

*crescimento de produtos digitais;

*surgimento do comércio social e da lealdade como moeda.

Outro dado interessante do estudo: existe um uso cada vez mais acentuado de smartphones para todo tipo de tarefa, inclusive as compras cotidianas. Não por acaso, os aplicativos de compras estavam entre os aplicativos móveis mais baixados em 2021, com 59% dos downloads, contra 39% em 2018.

E-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bi em 2025
Outra tendência para o comércio eletrônico nos próximos anos está no crescimento da aquisição de produtos e serviços digitais. Por consequência da pandemia houve um aumento significativo da compra de produtos digitais como streaming, e-books, videogames, e-learning e outros. Só a indústria de jogos cresceu mais de 30% em 2020. Além disso, o estudo afirma que produtores de bens digitais estão criando novos fluxos de receita, como por exemplo incorporando compras em jogos para receita recorrente.

O mercado de e-commerce na América Latina deve chegar a US$ 200 bilhões em 2025. Além disso, a pandemia levou ao investimento em novos modelos de negócio no e-commerce, como social commerce e agregadores que fornecem curadoria em seus marketplaces. Ambos os modelos se beneficiam de efeitos de rede, ou network effects. Existe ainda um interesse maior em provedores logísticos que levem o meio ambiente em consideração.

Desafios para o e-commerce na América Latina
Apesar das diversas tendências, o estudo ressalta que a América Latina é um mercado desafiador que exige planejamento inteligente e parceiros experientes. Entre os desafios a enfrentar, em termos de crescimento exponencial do e-commerce, estão:

*o ambiente regulatório diversificado e fluido;

*as implicações tributárias complexas;

*a combinação de preferências de pagamento do consumidor.

Uma outra ressalva do estudo é em relação à logística. Para os empreendedores do e-commerce, o documento adverte que “os operadores tradicionais de logística e entrega são caros e pouco confiáveis”. Isso porque os dados mostram que ainda há problemas com atrasos nas entregas, baixo índice de confiabilidade, atrasos alfandegários transfronteiriços e, por fim, corrupção. O estudo completo pode ser baixado neste link.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-apresenta-tendencias-e-oportunidades-para-o-e-commerce-na-america-latina

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Comércio social deve movimentar U$ 1,2 trilhão em 2025, indica pesquisa

Uma pesquisa divulgada pela Accenture, gigante global de marketing, aponta que a indústria de comércio social (s-commerce) deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional. Atualmente, os comércios realizados em redes sociais somam, em todo mundo, U$ 492 bilhões, número que deve chegar a U$ 1,2 trilhão em 2025.

O relatório prevê que a tendência será impulsionada pelas gerações Z (nascidos a partir da segunda metade dos anos 90) e Y (nascidos entre 1981 e 1995, também chamados de “millenials”). Juntas, as gerações devem responder por 62% do comércio social global em 2025.

Segundo a Accenture, em apenas um dia de outubro de 2021, os dois maiores influenciadores chineses, Li Jiaqi e Viya, venderam U$ 3 bilhões em produtos. O valor é trêz vezes maior que as vendas diárias da Amazon, por exemplo.

O comércio social proporciona uma experiência de compras que tem sido encarada como “revolucionária”. Isso porque a lógica inverte-se: os produtos encontram as pessoas através das redes sociais, com empresas e influenciadores utilizando ferramentas de interação, o que torna a experiência de consumo mais prazerosa.

Outra pesquisa da Accenture, contratada pelo Meta (antigo Facebook) e divulgada em agosto de 2020, mostrou que 83% dos consumidores brasileiros utilizam o WhatsApp para consumir produtos ou serviços. Na América Latina, apenas o Chile iguala o percentual. A Accenture estima que 2 bilhões de pessoas fizeram esse tipo de compra em 2021.

“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online – notícias, entretenimento e comunicação. O aumento constante do tempo gasto nas mídias sociais reflete como essas plataformas são essenciais em nossa vida diária. Elas estão reformulando a forma como as pessoas compram e vendem, o que fornece às plataformas e marcas novas oportunidades para experiências do usuário e fluxos de receita”, disse em nota Robin Murdoch, líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.

Porém, metade dos usuários de redes sociais que foram entrevistados pela pesquisa apontaram falta de confiança e segurança para comprar produtos em redes sociais, da mesma maneira que ocorreu no início do comércio eletrônico.

“A confiança é um problema que levará tempo para ser superado, mas os vendedores que se concentrarem nessas áreas estarão mais bem posicionados para aumentar a participação de mercado”, ressalta Murdoch.

Veja a estimativa de vendas de produtos em redes sociais em 2025:

– Beleza e cuidado pessoal: 40%;
– Roupas: 18%;
– Eletrônicos: 13%;
– Decoração: 7%;
– Comida: 13%.

 

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/comercio-social-deve-movimentar-u-12-trilhao-em-2025-indica-pesquisa/

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