Farmácias, saúde e beleza lideram o uso do WhatsApp para atendimento e vendas no Brasil

Seis em cada 10 consumidores utilizam WhatsApp para falar com empresas toda semana.

Segundo dados apresentados no Infobip CX Unlocked*, em Miami (EUA) por Juan Pablo Giraudo, client partner da Meta, a conveniência, a velocidade da resposta e a possibilidade de manter o histórico das conversas são os principais fatores que explicam a preferência pelo canal.

“O Brasil é o caso de uso mais incrível em relação à integração, com a busca de medicamentos por serviço farmacêutico. Lá, você pode obter sua receita, enviar o formato PDF para a farmácia e receber o link para pagamento”, diz Giraudo.

Popularidade do WhatsApp no Brasil

Não são apenas as farmácias, serviços de saúde e bem-estar e beleza que tornam o WhatsApp popular em atendimentos no Brasil. Com 96% da população online utilizando o WhatsApp, o País se destaca como um daqueles onde o aplicativo é mais integrado à vida dos consumidores: 66% afirmam interagir com negócios pelo app diariamente ou semanalmente. O índice é bem acima da média de outros países, como a Argentina, que registrou 42%, a Itália, com 49%, e o Canadá, com 59%.

Em 2024, o número de consumidores que usam o WhatsApp para se comunicar com empresas cresceu 5% e atingiu o patamar de 89%. A tendência também foi observada em outros países, como o Canadá, com 87%, e a Argentina, com 86%. Na Itália, o aumento foi de 7%, alcançando 80% de usuários.

Delivery de bares e restaurantes

As vendas por WhatsApp também já representam uma parcela considerável no faturamento com delivery dos bares e restaurantes. Uma pesquisa da Abrasel, realizada com 2.176 donos de estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar em todo o Brasil, mostrou que mais de um quarto dos ganhos com entrega de comida já vem de pedidos feitos pelo app de mensagens.

A penetração do WhatsApp no delivery é de 63%, ainda abaixo das plataformas de terceiros, como aplicativos/marketplaces (por exemplo, o iFood). Segundo a pesquisa, 78% dos restaurantes utilizam esses canais em 2025, enquanto 41% ainda recebem pedidos por telefone e 39% investem em aplicativos ou sites próprios (a pesquisa permitia mais de uma resposta).

Nas vendas, os marketplaces ainda correspondem por 54% do faturamento, seguido pelo WhatsApp (26%), app/site próprio do estabelecimento (12%) e pedidos por telefone (8%). “O crescimento do WhatsApp é natural, pois dá mais controle aos estabelecimentos”, revela Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/09/05/2025/noticias-varejo/farmacias-saude-e-beleza-lideram-o-uso-do-whatsapp-para-atendimento-e-vendas-no-brasil/

O TikTok Shop chega nesta quinta-feira, 8 de maio, ao Brasil com mil marcas e a promessa de taxas mais baixas.

O TikTok Shop estreia oficialmente no Brasil hoje, marcando a entrada da rede social no comércio eletrônico nacional.

A plataforma já começa com mil vendedores, ou sellers, como destaca a companhia — entre grandes empresas e pequenos negócios. As vendas, já disponíveis, acontecem diretamente dentro do app, por meio de vídeos, lives e vitrines interativas.

Além da proposta de integrar entretenimento e consumo, o TikTok promete atrair vendedores ao oferecer comissões mais baixas do que as praticadas por outras plataformas de e-commerce. Entre os destaques da operação estão cupons de desconto para usuários e categorias variadas, como beleza, moda, eletrônicos, decoração e itens de esporte.

O que é o TikTok Shop
A ferramenta de comércio eletrônico da ByteDance no Brasil aposta no chamado Discovery Commerce, ou “compra por descoberta”. Diferente das tradicionais plataformas de compras online, onde o usuário precisa buscar os produtos ativamente, o TikTok Shop permite que os consumidores façam compras enquanto exploram seu feed de vídeos curtos ou transmissões ao vivo.

O recurso oferece quatro formas principais de compra. A principal aposta é que o mais usado seja o Shoppable Videos, que são vídeos nos quais os produtos estão catalogados e podem ser comprados diretamente ao clicar no símbolo de uma bolsa, em laranja.

Outra opção é o Live Shopping, onde criadores de conteúdo ou marcas fazem vendas ao vivo, com ofertas e descontos. As compras também estarão disponíveis como Vitrines, que são perfis de marcas ou pequenas empresas com seus produtos organizados de forma atrativa, assim como na Aba Loja. A partir desta quinta apenas os três primeiros formatos estão disponíveis. O TikTok ainda estuda como será o ícone da Aba Loja.

Compra se misturará ao entretenimento, diz a empresa. A ideia é que, à medida que o usuário rola pelo conteúdo, ele se depara com produtos que podem ser comprados de forma fluida e conveniente, sem precisar interromper a experiência de navegação.

Para isso, o TikTok aposta na fama de ser uma plataforma de “busca e descoberta”. Segundo a rede social, três a cada quatro descobertas no aplicativo foram resultados de uma busca, sendo que 91% dos usuários afirmam ter tomado alguma ação após fazerem uma pesquisa na plataforma.

O modelo de juntar descoberta de novos produtos com facilidade de comprar tem resultado em outros países. Na China, por exemplo, o Douyin, o TikTok chinês, o valor das transações de compras realizadas por meio de transmissões ao vivo ultrapassou US$ 200 bilhões em 2022, segundo a Statista, empresa de dados de inteligência de negócios da Alemanha.

Nos últimos quatro anos, o TikTok Shop também passou a marcar presença em outros 12 países. Há operações desde 2021 e 2022 no Reino Unido, Tailândia, Vietnã, Malásia, Singapura e Filipinas. Em 2023, a plataforma chegou aos Estados Unidos e nesse ano já foi aberta no México, Espanha, Alemanha, França, Itália e agora no Brasil.

Esse início de operação conta com 1 mil sellers. Entre as marcas estão grandes varejistas brasileiras como C&A, Riachuelo, Boticário, Natura, e pequenas e médias empresas. O TikTok não divulgou uma meta de expansão de lojistas, mas disse que pretende ampliar as categorias de produto vendidas, como ocorre em outros países.

Para o criador de conteúdo ou marca, a loja poderá ser criada gratuitamente. A rentabilidade do TikTok Shop será a partir de uma comissão sobre a venda de um produto. A taxa, segundo a empresa, será inferior à cobrada por outros e-commerce competidores.

TikTok Shop oferece uma nova forma de monetização para os criadores de conteúdo. A partir do programa de afiliados, , o TikTok liberou um modelo aberto, onde os criadores podem escolher qualquer produto do catálogo de marcas disponíveis na plataforma para promover em seus vídeos. O criador também poderá optar pelo modelo direcionado, em que a marca seleciona quais criadores irão promover seus produtos específicos.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/08/tiktok-shop-chega-ao-brasil-com-mil-marcas-e-promessa-de-taxas-mais-baixas.htm

O Boticário e Natura dominam lembrança de marca no Dia das Mães

Pesquisa da MindMiners mapeia comportamento de consumo, preferências e vínculo emocional dos brasileiros com a data.

O Boticário e Natura são as marcas mais lembradas para presentes no Dia das Mães. Isso é o que indica a pesquisa “Datas que Movimentam: Especial Dia das Mães”, realizada pela MindMiners, com duas mil pessoas, entre homens e mulheres, acima dos 18 anos, de todas as regiões do Brasil e das classes ABC.

Liderando com 23% das menções espontâneas, O Boticário é seguido pela Natura, com 14% e por Avon, Samsung e Marisa, todas com 3%.

Visando mapear o comportamento de consumo, preferências e vínculo emocional dos brasileiros com a data, a pesquisa revela ainda que embora moda e acessórios (48%) sejam a categoria mais escolhida para presentear, as marcas de beleza e cuidados pessoais dominam o ranking de lembrança dos consumidores.

Artigos de beleza e cuidados pessoais é a segunda categoria mais escolhida para presentear no Dia das Mães, com 44% das menções; seguida por flores e plantas, com 25%; itens personalizados (canecas, camisetas, etc.), com 25%; e alimentos e bebidas, com 20%.

Comportamento de compra

O levantamento ainda mostra que a maioria dos consumidores (52%) opta por presentear com uma lembrancinha no Dia das Mães, enquanto 29% investem em um presente mais caro e 19% afirmam não comprar nada.

As intenções de compra para o Dia das Mães, segundo pesquisa

Esse comportamento se difere de outras datas, como os aniversários da mãe, onde 36% compram lembrancinhas, 46% investem em presentes mais caros e 18% não compram nada.

Entre os critérios de decisão de compra, o estudo indica que 64% dos consumidores afirmam prestar atenção no que a pessoa está precisando, 57% escolhem algo que sabem que a pessoa deseja e 18% pedem ajuda de outra pessoa para escolher.

Vínculo emocional

A pesquisa da MindMiners também revela que 88% dos entrevistados afirmam ter um bom relacionamento com a mãe, enquanto 74% dizem o mesmo sobre a relação com o pai.

Quando o Dia das Mães se aproxima, o estudo indica que 59% dos filhos preferem expressar seu carinho pessoalmente, 32% enviam uma mensagem privada, 20% fazem declarações nas redes sociais e 12% não fazem nada.

Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/marketing/o-boticario-natura-dia-das-maes

As intenções de compra para o Dia das Mães, segundo pesquisa

Levantamento da Hibou e Score Group indica que 69% pretendem presentar as mães, enquanto 21% das mães deverão comprar algo para si mesmas na data.

O Dia das Mães será comemorado no próximo domingo, 11, e 21% delas pretendem se presentear em 2025, contra 15% no último ano. Entre os filhos, 69% pretendem presentear suas mães, enquanto 23% farão compras para as esposas/mães dos filhos.

As informações são fruto do estudo Dia das Mães 2025, realizado pela Hibou ao lado do Score Group. A pesquisa online contou com 1.125 respondentes de todas as classes sociais, acima dos 18 anos, entre os dias 26 e 27 de abril. A margem de erro é de 2,9%.

No geral, 39% do público indicou que o melhor presente é aquele que cabe no bolso, e 28% acreditam que sejam os que surpreendem as mães. Já 26% declaram que o agrado que consideram bom é aquele que ela queira ganhar, independente de qual seja, e 12% citam o que é útil na rotina.

Os itens mais considerados são roupas (40%), perfumes (32%) e bolsas e acessórios (31%). A empresa chama a atenção para o fato de que presentar a pessoa, e não suas ocupações, é um movimento que vem ganhando força nos últimos anos.

Para 18% dos consumidores, o Dia das Mães se estabelece apenas como uma data comercial, uma queda de 3 pontos percentuais em relação a resultados do último ano. Para a maioria (44%), o evento reconhece o valor das mães, enquanto 23% veem como um dia para encontrar e almoçar com a família.

Neste sentido, os resultados indicam para uma redução da ida aos restaurantes (5%, menos dois pontos percentuais da última edição do estudo), atribuído a questões econômicas. No geral, 31% deverão ir para a casa das mães ou sogras, enquanto 17% ficarão em casa sem receber ninguém e 14% abrirão as portas para a família.

Apesar da economia na alimentação, 58% pretendem gastar mais na data em relação ao ano passado (56%). Além disso, 42% declararam que irão manter a tradição de família, devido ao orçamento mais apertado. Apenas 1% afirmaram que as condições financeiras estão melhores do que no ano passado. A mesma porcentagem diz que deverá desembolsar de R$ 2.500 a R$ 4 mil reais.

A maioria (65%) afirma que deverá gastar R$ 250 na data, considerando não apenas presente, mas demais aspectos envolvidos. Na sequência, aparece a faixa de R$ 250 a R$ 500 reais (24%); R$ 501 a R$ 1 mil (8%); e R$ 1 mil a R$ 2.500 (2%).

Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/marketing/as-intencoes-de-compra-para-o-dia-das-maes-segundo-pesquisa

Preferência do consumidor destaca O Boticário e Natura no topo das marcas para o Dia das Mães

Campanhas tradicionais das marcas para a data fazem com que elas apareçam entre as opções nesta época do ano.

De acordo com a pesquisa, os consumidores, a marca que vem primeiro à mente dos consumidores é O Boticário lidera com 23% de menções espontâneas relacionadas ao Dia das Mães. Ela é seguida por Natura (com 14% das menções), Avon (3%), Samsung (3%) e Marisa (3%).

Ainda segundo o levantamento, moda e acessórios fazem parte da categoria mais escolhida para presentear. Mas as marcas de beleza e cuidados pessoais dominam o ranking de lembrança dos consumidores.

“As marcas que conseguem construir uma associação consistente com datas comemorativas colhem resultados significativos de reconhecimento e vendas. O Boticário e Natura, por exemplo, têm investido há anos em campanhas que conectam seus produtos com o significado emocional do Dia das Mães, criando uma associação forte na memória dos consumidores”, explica a CMO da MindMiners, Danielle Almeida.

Categorias de presentes mais escolhidas para o Dia das Mães:

  • Moda e acessórios: 48%
  • Artigos de beleza e cuidados pessoais: 44%
  • Flores e plantas: 25%
  • Itens personalizados (canecas, camisetas, etc.): 25%
  • Alimentos e bebidas: 20%

“A diversidade de categorias mostra que o Dia das Mães é uma oportunidade para muitos segmentos do varejo. No entanto, chama atenção que as marcas mais lembradas não são necessariamente das categorias mais compradas. Isso revela um potencial inexplorado para marcas de moda e acessórios construírem uma associação mais forte com a data”, observa a especialista.

Compra e investimento

A pesquisa da MindMiners identificou, ainda, que 52% dos consumidores optam por uma “lembrancinha” no Dia das Mães. Já 29% escolhem investir em um presente mais caro. Apenas 19% afirmam não comprar nada.

Além disso, 64% dos consumidores afirmam prestar atenção no que a pessoa está precisando, 57% escolhem algo que sabem que a pessoa deseja e 18% pedem ajuda de outra pessoa para escolher.

“Percebemos um comportamento de compra cada vez mais consciente e significativo. O consumidor atual busca presentes com propósito e valor emocional, mesmo quando opta por itens mais simples. As marcas que conseguem comunicar essa conexão entre produto e afeto tendem a se destacar na data”, complementa Danielle.

A pesquisa “Datas que Movimentam: Especial Dia das Mães” foi realizada com 2 mil pessoas, homens e mulheres, acima dos 18 anos, de todas as regiões do País e das classes A, B e C.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/06/05/2025/noticias-varejo/o-boticario-e-natura-sao-as-marcas-mais-lembradas-pelos-consumidores-neste-dia-das-maes/

Comércio eletrônico pet bate recorde e ameaça lojas físicas

As vendas online de alimentos para cães e gatos alcançaram um patamar inédito no Brasil em 2024. Segundo dados da divisão Worldpanel da Kantar, o canal eletrônico faturou R$ 670 milhões com esse tipo de produto no último ano e atingiu penetração de 4,5% dos lares brasileiros, o maior índice desde 2020.

Enquanto o comércio eletrônico avança, os tradicionais canais físicos perdem espaço. Petshops independentes e casas agrícolas registraram retração de 41% em volume de vendas, enquanto grandes redes, com presença digital consolidada, cresceram 3%.

Maior alta em dois anos

O levantamento mostra que o comércio eletrônico respondeu por cerca de 5% do total de alimentos vendidos para cães em 2024, representando um crescimento de 117% em relação a dois anos atrás. No total, a comercialização de alimentos secos, úmidos e petiscos cresceu 36% em volume no ano, o dobro da taxa observada no mesmo intervalo anterior.

Hoje, 30% dos lares brasileiros compram bens de consumo massivo por canais digitais — número mais alto já registrado pela Kantar. No mercado pet, a digitalização do consumo tem sido impulsionada por grandes redes varejistas que oferecem vantagens como programas de desconto por recorrência, frete grátis e condições atrativas para compras em maior volume.

“As grandes redes entram na rotina dos consumidores pela via digital e constroem lealdade”, afirma Roberta Forte, diretora de contas da Kantar.

Indústria domina alimentação dos pets

O estudo também revela mudanças no comportamento dos tutores: 53% dos donos de cães oferecem exclusivamente alimentação processada e 45% adotam uma combinação de comida caseira com produtos industriais. Isso significa que praticamente todos os pets estão sendo alimentados com itens da indústria, consolidando o setor como parte da rotina doméstica.

Os dados fazem parte do Painel de Compras da Kantar Worldpanel, que acompanha o comportamento de 150 milhões de consumidores no país.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-pet-bate-recorde-e-ameaca-lojas-fisicas

A nova jornada do consumidor: menos linear, mas mais digital

O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Em um ambiente digital dinâmico, ele se tornou multimodal, alternando entre dispositivos e plataformas com fluidez e velocidade.

O consumidor de hoje é guiado por quatro ações principais: pesquisar, rolar a tela, assistir a vídeos e fazer compras. Essas atividades, muitas vezes simultâneas, não apenas refletem novos hábitos, mas também impõem desafios e oportunidades para marcas e anunciantes.
Em evento, Google revela nova jornada do consumidor baseada na vivência do ambiente digital.

Esse tema foi o foco do Think with Google, principal evento de negócios da empresa, realizado nesta terça-feira no Transamérica Expo Center. Especialistas discutiram como essa nova jornada impacta as estratégias de mercado e a forma como as marcas podem se conectar de maneira mais eficiente com os consumidores.

A nova jornada defendida pelo Google se baseia na busca (searching), no consumo nas redes sociais (scroalling), nos streamings de conteúdos e nas compras (shopping).

Searching

A busca por informações está evoluindo com o auxílio da inteligência artificial. O Google está transformando essa experiência com ferramentas como Gemini, Visões Gerais Criadas por IA (AI Overviews) e Google Lens. Essas inovações oferecem respostas instantâneas e adaptadas às necessidades do usuário.

Com mais de 5 trilhões de pesquisas anuais, a IA está expandindo o tipo de perguntas que os usuários podem fazer. As Visões Gerais Criadas por IA já alcançam um bilhão de pessoas por mês em mais de 100 países, oferecendo visibilidade sem precedentes para as marcas. Além disso, o Google Lens já é utilizado em mais de 20 bilhões de consultas mensais, destacando a ascensão da busca visual como uma ferramenta essencial na descoberta de produtos e serviços.

Scrolling

O ato de rolar a tela tornou-se uma forma moderna de explorar vitrines digitais. Os consumidores consomem conteúdo em busca de inspiração, muitas vezes sem intenção imediata de compra. No entanto, um posicionamento estratégico pode converter esse comportamento em ação.

O YouTube e o Google desempenham um papel central nesse processo. Segundo pesquisa da Ipsos, 83% dos consumidores utilizam essas plataformas diariamente. O YouTube Shorts, por exemplo, já conta com 2 bilhões de usuários mensais e mais de 70 bilhões de visualizações diárias. No Brasil, 73% dos entrevistados afirmam que o Shorts oferece vídeos mais alinhados com seus interesses, e 85% dizem que ele os ajuda a descobrir novos produtos e conteúdos.

Streaming

O streaming se tornou sinônimo de consumo contínuo e personalizado de conteúdo. Plataformas como YouTube, TVs conectadas e podcasts oferecem experiências interativas, permitindo que os consumidores transitem facilmente entre descoberta e decisão de compra.

O YouTube lidera esse cenário, com mais de um bilhão de horas assistidas diariamente em televisões. Além disso, é a única plataforma que possibilita a exibição de vídeos curtos do celular diretamente na TV, ampliando o alcance e o impacto das campanhas publicitárias.

Shopping

A jornada de compra não se restringe a um único ambiente. Consumidores exploram diversos canais antes de tomar uma decisão. Globalmente, são realizadas mais de um bilhão de compras por dia na Pesquisa Google, reforçando sua relevância no e-commerce.

No YouTube, as recomendações de criadores desempenham um papel crucial. Um estudo da Ipsos revelou que os consumidores são 98% mais propensos a confiar nessas recomendações do que nas de outras redes sociais, evidenciando o impacto do conteúdo autêntico na decisão de compra.

Insights para o futuro: Search Anatomy e Beyond Industries

Durante o evento, o Google apresentou os estudos Search Anatomy e Beyond Industries, trazendo insights sobre a nova dinâmica do consumo.
O Search Anatomy, realizado em parceria com a Na Rua Insights Estratégicos, revelou que a Busca deixou de ser apenas um recurso informativo e se tornou um guia essencial em todas as etapas da jornada do consumidor. A pesquisa etnográfica destacou como a Geração Z e outros públicos utilizam diferentes formatos de busca (vídeo, voz e visual), confiando na IA para obter respostas contextuais e seguras.

Já o estudo Beyond Industries mostrou que os consumidores não se limitam mais às categorias tradicionais e buscam soluções integradas. Essa mudança exige que empresas repensem suas estratégias, indo além de seu core business para atender às necessidades emergentes do público. O levantamento mapeou macrotendências, como saúde e gestão financeira, e propôs um modelo de expansão baseado em quatro etapas: consolidar ativos, identificar lacunas, conectar oportunidades e definir o papel na cadeia de valor.

Oportunidades para marcas e anunciantes

Os insights apresentados no Think with Google evidenciam que as empresas precisam adotar um marketing multimodal, focado na experiência do consumidor. Para se destacar, as marcas devem facilitar a transição da inspiração para a ação e construir confiança ao longo da jornada. O Google e o YouTube não são apenas ferramentas de descoberta, mas plataformas decisivas na tomada de decisão do consumidor moderno.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/a-nova-jornada-do-consumidor-menos-linear-mas-mais-digital

Sudeste e Nordeste lideram intenção de compra no Dia do Consumidor

O interesse por promoções no Dia do Consumidor tem crescido nos últimos anos, e um novo perfil de compradores vem se destacando: os homens.

Segundo um levantamento realizado pelo PiniOn, 62% do público masculino demonstrou engajamento para comprar na data, superando as mulheres (56,7%). Além disso, a classe A e os consumidores mais jovens (18 a 24 anos) aparecem como os mais atentos às oportunidades.

Entre os produtos mais desejados, roupas, calçados e acessórios lideram a intenção de compra, sendo a escolha de 49% dos entrevistados. Outros segmentos também se destacam:

Eletrodomésticos – 34,4%
Bebidas alcoólicas – 31,1%
Smartphones e celulares – 30,2%

Novo comportamento do consumidor:

A CEO do PiniOn, Talita Castro, explica que os jovens, cada vez mais conectados e influenciados por campanhas publicitárias, têm um papel central na movimentação do varejo. “O consumidor brasileiro está mais estratégico, aguardando momentos de desconto para realizar suas compras. Esse comportamento reflete uma tendência de consumo mais consciente, priorizando custo-benefício diante do atual cenário econômico”, afirma.

Outro dado relevante do estudo é a mudança no comportamento de compra dos homens e a postura mais racional da classe A. “Os consumidores estão se planejando melhor e preferindo esperar datas sazonais para compras de maior valor. Dessa forma, conseguem manter um padrão de consumo sem extrapolar o orçamento, consolidando uma tendência de consumo inteligente”, destaca Talita.

Nordeste e Sudeste são as regiões com maior intenção de compra
O levantamento também mostrou que as regiões Nordeste e Sudeste lideram a intenção de compra na data, evidenciando que o interesse por promoções não está restrito a um perfil específico de consumidor.

Além disso, 90,8% dos entrevistados afirmaram que costumam esperar datas promocionais para realizar compras, sendo que 59% pretendem aguardar a Semana do Clientepara aproveitar melhores oportunidades.

Oportunidade estratégica para marcas
A pesquisa reforça a relevância do Dia do Consumidor para o calendário comercial do primeiro semestre e o impacto direto das promoções no comportamento de compra. “O consumidor está mais atento às vantagens e tende a priorizar marcas que entregam benefícios reais. Para as empresas, essa é uma oportunidade valiosa de conhecer melhor o cliente, fortalecer o relacionamento, construir fidelização e gerar confiança a longo prazo”, conclui Talita Castro.

O levantamento foi realizado em fevereiro de 2025, por meio do app do PiniOn, e contou com respostas de 1.245 consumidores de diversas regiões do Brasil.

Fonte:  https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/sudeste-e-nordeste-lideram-intencao-de-compra-no-dia-do-consumidor

Correios da Dinamarca vão deixar de entregar cartas, depois de uma queda de 90% dos números

Este é o último ano em que os dinamarqueses vão receber cartas na caixa do correio através do serviço postal com 400 anos. A partir de 30 de dezembro a empresa dedica-se à entrega de encomendas.

Desde 1624 que a entrega de cartas na Dinamarca é garantida pelos serviços postais. Mas tem os dias contados. A PostNord anunciou que, a partir do final do ano, deixará de garantir este serviço à população.

Os dinamarqueses estão cada vez mais “digitais” — são poucas, ou nenhumas, as pessoas que escrevem cartas, as colocam num envelope e enviam pelo correio: os números da correspondência em papel caíram drasticamente, de 1,4 mil milhões no início do século, em 2000, diminuíram para 110 milhões em 2024.

A última carta vai ser entregue pelos serviço postal PostNord no dia 30 de dezembro e a empresa vai transformar-se numa organização de entrega de encomendas online.

Os dados publicados pela PostNord, formada em 2009 através da fusão dos serviços postais suecos e dinamarqueses, herdeira do quatro vezes centenário serviço postal, falam de uma quebra de mais de 90% desde 2000. Por conseguinte, a partir do início de junho, cerca de 1.500 caixas de correio vão desaparecer e o mesmo número de pessoas (de um total de 4.600) vão ficar desempregadas.

De acordo com a BBC, 95% dos dinamarqueses utilizam o serviço Digital Post. A Dinamarca é um dos países mais digitalizados do mundo, onde há uma aplicação para quase tudo: extratos bancários, contas e cartas são enviadas eletronicamente. A PostNord garante que o mercado dos correios já não é lucrativo, embora esta decisão afete os idosos: 271 mil pessoas ainda dependem do correio físico.

Em comunicado, citado pelo jornal The Guardian, a empresa afirma que a prioridade agora será a adaptação e a criação um negócio sustentável. “Isso significa, infelizmente, tomar uma decisão difícil, que é dizer adeus aos nossos colaboradores”, sublinha Kim Pedersen, presidente executivo da PostNord Denmark. “Somos o serviço postal dos dinamarqueses há 400 anos e, por isso, é uma decisão difícil dar um nó nessa parte da nossa história”, acrescentou.

Nos últimos anos, muitos serviços de correios europeus têm enfrentado dificuldades económicas, devido à digitalização. É o caso do Deutsche Post, serviço alemão, que anunciou o despedimento de 8.000 funcionários, com o objetivo de reduzir custos. No Reino Unido, o Royal Mail também sofreu cortes, com a decisão de entregar as cartas em apenas dias úteis alternados.

Mas as cartas não vão desaparecer na Dinamarca. “Continuamos a poder enviar e receber cartas em todo o país”, disse o ministro dos transportes, Thomas Danielsen, à agência noticiosa Ritzau, lembrando o mercado livre da correspondência e das encomendas.

Fonte: https://observador.pt/2025/03/06/correios-da-dinamarca-vao-deixar-de-entregar-cartas-depois-de-uma-queda-de-90-dos-numeros/

Carnaval impulsiona faturamento do varejo, que cresce 13,1% em 2025

O faturamento do varejo brasileiro registrou alta de 13,1% durante o Carnaval de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024.

Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que analisou o desempenho entre 28 de fevereiro e 5 de março de 2025 e comparou com o intervalo de 9 a 14 de fevereiro de 2024. O levantamento considera valores nominais, ou seja, o valor bruto das vendas realizadas no período.

O comércio eletrônico também teve alta no período devido ao aumento da procura por acessórios como brincos, bandanas e tiaras, que aqueceram as vendas dos pequenos e médios empreendedores. Os produtos cadastrados como fantasias tiveram um faturamento de R$ 700 mil, um valor 29% maior do que o atingido em 2024.
Supermercados lideram crescimento

Entre os segmentos analisados, o destaque foi para supermercados e hipermercados, que cresceram 25,9%. Setores diretamente ligados à folia, como turismo e transporte (+3,5%) e alimentação – bares e restaurantes (+3,0%), também registraram alta. Por outro lado, o setor de recreação e lazer apresentou uma leve queda de 0,6%.

“O fato de o Carnaval ter caído no início de março favoreceu o varejo. Com o pagamento de salários e vales-alimentação no início do mês, houve maior poder de compra, principalmente nos supermercados”, explica Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.
Crescimento por capital

Entre as capitais conhecidas por atrair foliões no Carnaval, Rio de Janeiro liderou o crescimento de faturamento, com alta de 15,5%. Em seguida aparecem:

São Paulo (+12,0%);
Florianópolis (+11,6%);
Recife (+7,8%);
Salvador (+5,6%);
Belo Horizonte (+4,2%).

Supermercados e hipermercados cresceram principalmente em:

Recife (+29,3%);
Rio de Janeiro (+29,1%);
Salvador (+24,3%);
São Paulo (+23,5%);
Florianópolis (+20,5%);
Belo Horizonte (+16,3%).

Turismo e transporte registrou os seguintes crescimentos:

Rio de Janeiro (+18,6%);
Florianópolis (+15,0%);
Recife (+11,4%);
Belo Horizonte (+8,6%);
Salvador (+5,6%);
São Paulo (+2,9%).

Bares e restaurantes tiveram alta principalmente em:

São Paulo (+4,6%);
Florianópolis (+4,4%);
Salvador (+3,5%);
Rio de Janeiro (+2,7%);
Recife (+0,2%);
A única retração foi em Belo Horizonte (-6,4%).

Recreação e Lazer registrou resultados mistos:

Alta: Belo Horizonte (+8,4%), Salvador (+3,8%), Rio de Janeiro (+2,5%);
Queda: Florianópolis (-10,7%), Recife (-9,5%), São Paulo (-9,0%).

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/carnaval-impulsiona-faturamento-do-varejo-que-cresce-131-em-2025