Shopee relaciona produtos mais vendidos no marketplace de acordo com as regiões brasileiras

Para entender o mercado brasileiro, a Shopee cruzou as informações de vendas de produtos de acordo com as regiões do país. Entre as surpresas, o marketplace (que possui mais de 10% do comércio no Brasil) descobriu, por exemplo, que na região Sul os itens de vestuário para frio podem ser mais requisitados, enquanto em alguns locais do Nordeste a procura por sandálias pode prevalecer.

Segundo a plataforma, o mapeamento cruzou todos os grupos e categorias de produtos que se destacaram no país, literalmente do do Oiapoque ao Chuí. A comparação foi feita levando em conta o quanto a participação de cada item por estado estava acima da média nacional entre janeiro e setembro de 2022.

Além disso, a empresa divulga os produtos mais vendidos no país. Itens como mini processador portátil de alimentos, máscaras descartáveis, calça jeans feminina, máquina de cortar cabelo e tapetes lideram as preferências dos brasileiros na plataforma.

Vendas da Shopee do Oiapoque ao Chuí
Segundo o levantamento, o item que mais se destaca no Rio Grande do Sul é o cachecol e no Paraná, as meias de cano curto. Já na Bahia, a sandália de amarração faz sucesso, enquanto no Espírito Santo a eleita foi a de “saltinho delicado” ou “salto bloco”. Em Minas Gerais, por sua vez, o consumidor ficou mais à vontade: o interesse maior é pelos chinelos.

Em Goiás, os itens de pesca são representados acima da média do resto do país. Já no Rio de Janeiro há outros esportes e opções de lazer em alta — segundo os dados da Shopee, a bandagem atadura elástica para muay thai e boxe liderou as vendas na plataforma.

De drones a tapetes higiênicos para pets
Avançando pelo mapa, os destaques são os drones (Acre, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins) e os relógios digitais mais esportivos (Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Roraima e Sergipe) e os inteligentes (Ceará, Amazonas, Piauí e Rio Grande do Norte). Pensando na segurança ao andar de moto, os consumidores do Mato Grosso do Sul têm priorizado as compras de capacetes. Já os rádios de carro se destacam no Amapá e Pará.

Por outro lado, em Santa Catarina, o estilo de vida prevalece com aquisição de mais essências para aromatizadores e difusores elétricos. Para os paulistas, os pets têm sido prioridade nas compras online pela Shopee. Afinal, a maioria dos consumidores de São Paulo busca por tapetes higiênicos para cachorro, que lideraram as compras nesta categoria.

Confira a seguir os produtos mais vendidos na Shopee de acordo com região e estado:

Sul
Paraná – meias cano curto
Santa Catarina – essências para aromatizador e difusor elétrico
Rio Grande do Sul – cachecol
Sudeste
São Paulo – tapete higiênico para pets
Rio de Janeiro – bandagem atadura elástica muay thai boxe
Espírito Santo – sandália feminina saltinho delicada salto bloco
Minas Gerais – chinelo feminino
Norte
Acre – drone
Amapá – rádio de carro
Amazonas – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Pará – rádio de carro
Rondônia – drone com câmera de visão noturna
Roraima – relógio de pulso digital esportivo
Tocantins – drone
Nordeste
Maranhão – drone
Piauí – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Ceará – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Rio Grande do Norte – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Paraíba – relógio de pulso digital esportivo
Pernambuco – relógio de pulso digital esportivo
Alagoas – relógio de pulso digital esportivo
Sergipe – relógio de pulso digital esportivo
Bahia – sandália amarração salto grosso feminina
Centro Oeste
Goiás – kit de pesca completo
Mato Grosso – drone
Mato Grosso do Sul – capacete de moto
Distrito Federal (DF) – boia de piscina para criança

Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Varejo paulista deve registrar aumento de R$ 800 milhões nas vendas no mês do Dia das Crianças

Os desempenhos mais acentuados devem ser nas lojas de eletrônicos, perfumaria e vestuário.

Considerando a movimentação na primeira dezena de outubro, que antecede o Dia das Crianças, o varejo paulista projeta um aumento de R$ 800 milhões nas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), se o esse montante for confirmando-se , o resultado indicará uma alta de 4% em relação ao registrado em outubro de 2021.

A previsão considera o faturamento de todas as atividades que, direta ou indiretamente, poderão se beneficiar do movimento de consumidores no período. No geral, o Dia das Crianças apresenta pouca influência para o varejo, mas provoca um impacto interessante no movimento de vendas nos dias em que a antecedem a data.

A ocasião afeta segmentos varejistas muito específicos, como brinquedos, vestuário e, mais recentemente, loja de eletrônicos (em virtude, principalmente, de videogames, smartphones e laptops).

Os desempenhos mais acentuados devem ser observados nas lojas de eletrônicos, perfumaria e vestuário. Os supermercados, por sua vez, devem apresentar uma movimentação menor em comparação ao ano passado.

Outro reflexo do Dia das Crianças para o comércio é antecipação das compras dos presentes de Natal, já que os clientes podem encontrar, em muitos casos, preços mais atrativos nesta época do que em dezembro. Além disso, diante da forte característica de entretenimento familiar, o Dia das Crianças poderá alavancar outras atividades, principalmente nos shopping centers.

Tendência de compra na Black Friday é maior que em 2021

Pesquisa aponta que 76% dos internautas pretendem fazer compras na data.

A tendência de compra na Black Friday 2022 é bem alta. É o que aponta pesquisa divulgada pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini.

Um dos dados animadores apontados é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado.

Os insights oferecem a comerciantes e marcas dicas preciosas de como entender as intenções de compra dos clientes e criar boas estratégias de venda.

Com menos de dois meses para a grande sexta-feira de ofertas, varejistas e compradores já se preparam para a data. Segundo pesquisa do Instituto Reclame Aqui publicada em setembro, 46,4% das empresas já começaram os preparativos.

Do outro lado não é diferente. Dos entrevistados pela Ecglobal, 36% disseram que iniciam as pesquisas por produtos e acompanham os valores mais 30 dias antes. Outros 22% verificam com 16 a 30 dias de antecedência.

A análise também mostra que muitos consumidores veem os altos valores de frete, bem como falsas ofertas, como empecilho para as compras; por isso, usam sites de pesquisas. Para tanto, 57% usam sites de busca para pesquisa e 45% utilizam os domínios das marcas.

Outros 51% verificam em páginas de comparação de custo. Na escolha, o preço baixo, custo-benefício, qualidade e frete são os principais fatores mensurados.

A Black Friday também se mostra uma oportunidade para marcas que foram substituídas por outras durante a crise voltarem ao carrinho de compras do consumidor, que se mostra disposto a aproveitar as ofertas para voltar a consumir marcas da sua preferência.

Vamos às compras

Na lista de favoritos estão os eletrônicos de uso pessoal: eletrodomésticos (53%), eletrodomésticos em geral (48%), como geladeiras e fogões, e eletrônicos para casa (47%).

Pela ordem, a tendência são celulares, televisores, eletrônicos e eletrodomésticos. Já quando o assunto são presentes para pessoas queridas, há empate entre roupas, eletrônico de uso pessoal e itens beleza e perfumaria, todos com 32%.

“O resultado para as marcas é muito positivo. Os números de intenção de compra e itens para diversos setores subiram com relação a 2021. Este é um bom momento para retomar clientes e fidelizá-los”, afirma Alan Liberman, CGO e Co-CEO da Ecglobal.

A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e deve ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) tem tendência a serem adquiridos.

Há ainda uma gama de 42% de pessoas que pretendem aproveitar a Black Friday para adquirir produtos de extrema necessidade, que são utilizados no dia a dia das famílias, o que dá um parâmetro de como como a crise econômica impacta o poder de consumo e de compras do brasileiro.

Brasileiro está cautelosamente otimista para Black Friday

Na primeira Black Friday que coincide com uma Copa do Mundo as perspectivas para o varejo são animadoras. Pelo menos 7 em cada 10 brasileiros pretendem comprar na Black Friday, e os desejos não se resumem a itens essenciais. Cada consumidor pretende adquirir produtos de cinco categorias este ano, e roupas e acessórios estão no topo da lista, seguidos por livros e itens de papelaria, calçados, celulares e eletroportáteis.

Depois de dois anos, em que a data foi ofuscada pela crise econômica e pela pandemia, a Black Friday conseguiu se aproveitar da intensa digitalização dos últimos anos, e com isso o perfil de intenção de compra mudou, por causa de um consumidor mais exigente e cauteloso. Essa é a conclusão de uma pesquisa do instituto Ipsos encomendada pelo Google, que indica que o brasileiro está otimista de que poderá gastar mais e melhor na Black Friday em 2022.

Entre as pessoas que pretendem comprar algo na Black Friday, é possível identificar dois perfis. Um dos ‘cautelosos’ e outro dos ‘abertos’. De acordo com o levantamento, 12% das pessoas não querem gastar, 44% só vão gastar se encontrarem oportunidades que considerem valer a pena. Já entre os abertos, 35% já estão economizando para comprar algum produto, e 9% vão comprar tudo o que puderem e estiver vantajoso.

São 71% de brasileiros que pretendem comprar na Black Friday deste ano, 16 pontos percentuais acima do ano passado.

Copa do Mundo coincide com Black Friday, isso é bom
A Copa do Mundo pela primeira vez acontecerá no final do ano, e a estreia do Brasil no Mundial do Catar coincide exatamente com a véspera da Black Friday. E a paixão pelo futebol pode impulsionar a data, que se tornou um dos maiores eventos para o varejo no país. A Copa move o consumo, mas em diferentes categorias, que vão de eletrodomésticos a alimentos & bebidas. Para aproveitar bem esse timing, é preciso uma análise atenta das tendências para um planejamento consistente, que pode incluir uma antecipação em alguns segmentos.

Como destaca Fernanda Bromfman, diretora de varejo médio do Google, “a Copa é um grande evento, que traz um espírito festivo. Cabe ao varejo se antecipar à data, que vai muito além da quinta e da sexta-feira”.

No primeiro ano de pós pandemia e com o mundo físico retomando a normalidade, o Mundial do Catar será a primeira grande oportunidade de reencontro, como assistir aos jogos juntos com os amigos, exemplifica Bromfman, e várias categorias se beneficiam desse clima de festa e de reunião.

Além dos segmentos mais relacionados à Copa em si, Roupas e Acessórios e Itens esportivos também são impulsionados pelo clima e podem multiplicar a conversão ao se associar à Black Friday. Por outro lado, a tendência é que bens duráveis como carros e móveis caiam um pouco pelo menos durante os jogos.

Mas em relação à coincidência de datas? De acordo com o levantamento, a tendência é que a Black Friday não seja prejudicada pela Copa e a estreia do Brasil (contra a Sérvia no dia 24 de novembro às 16h, fique ligado!), exceto por uma redução no fluxo de buscas durante a partida. O que para o Google também não é motivo de preocupação, já que a atenção do consumidor deve ser recuperada rapidamente.

O que o brasileiro mais quer comprar na Black Friday
Em tempo de Copa, a Black Friday vai ser só sobre bola rolando? Não. Apesar de o Mundial influenciar o crescimento de alguns segmentos, os principais itens da intenção de compra medida pela pesquisa de intenção de compra Ipsos/Google são diversos e têm mais a ver com a realização de desejos e escolhas conscientes dos brasileiros. Confira:

Roupas e Acessórios 47%
Livros e Papelaria 43%
Calçados 38%
Celulares 36%
Eletroportáteis 33%
Beleza, Perfumaria e Cuidados Pessoais 33%
Roupas e Calçados Esportivos 29%
Alimentos 29%
Informática e Acessórios 29%
Decoração, UD e Cameba 22%
TVs 22%
Móveis 22%
Brinquedos 15%

Este é o segundo ano em que Roupas e Acessórios estão em primeiro lugar na lista de intenções. Isso se deve aos tempos atípicos dos anos de pandemia, explica Gleidys Salvanha, diretora de negócios para varejo do Google. “O brasileiro passou praticamente dois anos em casa, e agora está retomando alguns hábitos de consumo, como comprar roupas, depois de focar em equipar a casa em 2020, naquele momento de incerteza e home office”.

Isso porque a Black Friday se consolidou no calendário do consumidor como uma boa oportunidade de compras. E em um ano em que o brasileiro voltou a conviver com a inflação, em um cenário de em tempos de bolso apertado a black pode ajudar a satisfazer os desejos de consumo que não se restringem a itens essenciais. É o chamado efeito lipstick, termo cunhado por americanos que notaram que as vendas de cosméticos aumentaram na depressão de 1929 e na crise de 2008.

“O consumo ocupa um papel de recompensa, e a Black Friday uma data para realizar desejos pessoais”, avalia Salvanha.

Confiança na Black Friday aumentou
Em um momento desafiador, a prioridade é comprar mais barato, mas sem abandonar a qualidade. Para a diretora de varejo, isso é reflexo do amadurecimento do brasileiro, que está mais consciente e busca fazer melhores escolhas.

E as promoções da Black Friday tem um papel ainda mais importante para viabilizar todos esses desejos do consumidor. Mas é necessário combinar isso à transparência, para as empresas não terem a imagem arranhada. Desde 2010, quando o varejo brasileiro adotou a data, criada nos Estados Unidos, o consumidor tem cada vez mais confiança na Black Friday e está mais habituado às compras digitais.

“Os varejistas se especializaram na data para não quebrar essa relação”, aponta Bromfman. Transparência se tornou uma palavra importante e que permeia o planejamento das ações para a data. “Não dá pra entrar na Black Friday sem promoções agressivas, porque isso pode prejudicar a reputação”, adverte Salvanha.

Quem tem mostrado mais confiança na Black Friday, inclusive com um crescimento substancial na intenção de compra é o consumidor da classe C. 68% está se planejando para fazer compras na Black Friday, a faixa que mais cresceu em relação ao ano passado.

A busca pelo melhor negócio
Se nos últimos dois anos a escolha pelo barato estava focada no curto prazo pelas incertezas que a pandemia causou, para 2022 há uma inversão dessa tendência. 47% pretendem comprar mais itens e 46% dizem que vão gastar mais.

Além disso, 27% dos consumidores buscam os melhores produtos em vez de os mais baratos. É uma diferença significativa em relação a 2020, quando o início da pandemia fez 53% dos consumidores darem preferência a produtos baratos em vez de melhores, ou top de linha.

“O consumidor está focado em encontrar o melhor negócio”, indica Fernanda Bromfman, diretora de varejo médio do Google.

Importante entender que é um momento de muitos ruídos e muitos acontecimentos, desde a pandemia à crise de suprimentos, aumento da inflação em todo o mundo, a guerra na Ucrânia e eleições. A pesquisa buscou identificar o que mais pode impactar os consumidores: tópicos ligados ao momento econômico.

“O que move a régua são itens ligados à aumento de preços, inflação, desemprego e impostos”, aponta Bromfman. Mas mesmo com esses ruídos 88% dos brasileiros acredita que sua situação econômica vai se manter ou melhorar até o final do ano.

“Os consumidores estão desafiados, mas muito otimistas. Um otimismo cauteloso”, conclui Gleidys Salvanha.

Alibaba lança experiência de compra de luxo no metaverso

A ideia é multiplicar as maneiras pelas quais as marcas de luxo podem se conectar com os compradores ricos da China.

O Alibaba Group está introduzindo recursos metaversos à sua plataforma interativa de compras de luxo, a tmall Luxury Pavilion, que realizará um desfile de moda de realidade aumentada e distribuirá um Meta Pass, que confere acesso digital prioritário aos produtos das marcas, da Burberry à Bogner.

Segundo a companhia, a ideia é multiplicar as maneiras pelas quais as marcas de luxo podem se conectar com os compradores ricos da China no metaverso com uma série de atualizações digitais e eventos este mês.

Nos últimos anos, a plataforma já havia implantado experimentações de compras em 3D, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para produtos, avatares digitais e colecionáveis digitais.

Também neste mês, em Xangai, executivos de luxo participaram de uma cerimônia de premiação e exploraram uma exposição sobre realidade estendida (XR) para visualizar o futuro do varejo.

Janet Wang, chefe da divisão de luxo da Alibaba, reconheceu que a pandemia foi desafiadora para os varejistas, mas disse que a companhia caminha para construir o maior mercado de luxo do mundo até 2025. “Antes de o metaverso se tornar uma palavra de ordem, já tínhamos transformado essa palavra de ordem em uma realidade comercial”, disse Wang.

Cinco anos da Tmall Luxury Pavilion
Marcas de luxo, como Richemont, Kering, LVMH e OTB, se reuniram na semana passada em uma festa de gala em Xangai para marcar o aniversário de cinco anos do Tmall Luxury Pavilion. Eles conheceram a exposição temporária criada pelo Laboratório XR da Damo Academy e pelo Tmall Luxury Pavilion para mergulhar em uma maquete de uma boutique de luxo do futuro, experimentaram óculos AR, segurar uma bolsa de luxo digital e a colocar em uma caixa de presente.

Os executivos também puderam brincar com os mascotes das marcas e segurar um pequeno cereador Burberry na palma da mão. Quando eles clicaram em um produto, uma janela apareceu na frente deles com detalhes de listagem de produtos.

A mostra oferece uma prévia de uma experiência imersiva de navegação e interação durante as compras, incluindo visualização 3D de produtos e gamificação multidimensional.

O desfile de moda com realidade aumentada será feito em colaboração com a Vogue China, vários artistas e os mascotes da marca.

Outra novidade é o Meta Pass, entrada gratuita no metaverso da gigante do comércio eletrônico. O passe dá ao titular direitos a serviços de luxo, como compra prioritária de produtos e entrada para atividades offline das marcas.

Parte deste pacote será mandada via certificados digitais no blockchain e dará direito a edições limitadas, incluindo o snowboard de 90º aniversário da Bogner, um suéter oversized de coleção outono/inverno 2022 da Max Mara, a bolsa Lola da Burberry e os tênis Pablo revestidos de lã da Marni.

Relatório da Conversion mostra que, em julho, e-commerce cresceu 5,29%

Em julho, o comércio eletrônico brasileiro teve alta de 5,29%. Para tanto, foi impulsionado pelos segmentos de Turismo (14,3%), Cosméticos (11,9%) e Varejo (6,3%), que é composto de marketplaces e magazines. Esses dados partem do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, da Conversion, que também mostrou um dado curioso sobre acessos via aplicativos. Afinal, a demanda que vinha crescendo nos últimos meses teve alta de apenas 1,53% em comparação ao mês anterior.

Somados, sites e aplicativos de e-commerce tiveram 24,3 bilhões de acessos nos últimos 12 meses. Os dados são do, divulgado mensalmente pela Conversion, agência de SEO (Search Engine Optimization). Além disso, as marcas mais lembradas em cada um dos segmentos foram:

Amazon (59%, setor Importados);
Petz (44%, setor Pet);
e Stanley (42%, setor Presentes & Flores).
“No último mês, o varejo brasileiro como um todo voltou a um cenário de mais otimismo com crescimento nas lojas físicas e também no e-commerce brasileiro, demonstrando uma retomada da economia”, analisa Diego Ivo, fundador e CEO da Conversion. “A alta do segmento de varejo chegou a 6,3% no último mês, um ponto percentual acima da média nacional, o que é extremamente positivo”, conclui Ivo.

74,4% dos acessos a e-commerce partiram de celular
Em julho, mais de 74% dos acessos a e-commerce foram feitos a partir de celulares. Trata-se de uma tendência cada vez mais forte, especialmente com a expansão da internet rápida e móvel para todos os brasileiros. Do total de acessos, 20,8% vêm de aplicativos, 52,8% de acesso a site via celular e apenas 26,4% de desktop.

O setor de produtos infantis é o preferido para ser acessado pelo celular, com 82% do total de acessos. Já o de Comidas & Bebidas tem apenas 29% dos acessos por dispositivos móveis. Por fim, o relatório da Conversion mostrou que os aplicativos (relacionados apenas ao sistema operacional Android) mais acessados são:

Shopee (132 milhões de acessos);
Mercado Livre (77 milhões);
e iFood (50 milhões).

Conheça o relatório Setores do E-commerce no Brasil completo já publicado na Biblioteca do RadarIC+ em Pesquisas Externas.

All in em parceria com a Opinion Box 2022 lança o Relatório da Pesquisa de Dados Históricos da Black Friday-

A All in, em parceria com Opinion Box, realizou uma pesquisa com a intenção de oferecer dados históricos de Black Friday baseados nas pesquisas de intenção de compra nesse evento – referente aos anos de 2019, 2020 e 2021 – com o intuito de mapear o comportamento do público ao longo dos anos nesse evento.

O relatório ainda aborda a Experiência Omnichannel, Social Commerce, Categorias favoritas, Tendências de Pesquisa e Análise.
Conheça o relatório completo “Pesquisa de Dados Históricos da Black Friday” publicado na Biblioteca do RadarIC+, em Pesquisas Externas.

Dia dos Pais: 68% dos brasileiros têm intenção de ir às compras segundo pesquisa da Opinion Box em parceria com a All in

Anualmente celebrado no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais será no dia 14 deste mês. Em pesquisa feita em parceria com a Opinion Box, a All in apurou as principais tendências para a data e revelou que 68% dos consumidores têm intenção de ir às compras, já outros 20% retornaram com negativa por diversas razões, entre elas não ter a quem presentear e a não ter este hábito. Outros 12% ainda estão decidindo se irão ou não presentear alguém especial.

“Saber com antecedência as movimentações dos consumidores possibilita ao varejista trabalhar com campanhas mais direcionadas para o seu público, podendo até mesmo fazer a diferença para aqueles que ainda estão em dúvida sobre presentear ou não”, completa Ricardo Rodrigues, head de produtos da All in.

Outro dado do estudo, que ouviu 2.084 consumidores, aponta para os hábitos dos consumidores no pré-compra, durante a fase de pesquisa, e como essa informação pode ser relevante para as marcas. Embora os acessos aos aplicativos de lojas tenham aumentado, assim com as buscas nas redes sociais, seguindo os novos caminhos da tecnologia, os sites de pesquisa continuam presentes no favoritismo, incluindo as lojas físicas.

Dos consumidores que pretendem consumir na data, 45% preferem pesquisar via aplicativo, enquanto outros 42% optam por sites de busca e lojas físicas. Por outro lado, 35% do público de 16 a 29 anos pretendem pesquisar pelo Instagram, o que reforça o avanço das redes sociais no mercado de consumo.

Grande parte dos consumidores pretendem comprar na semana da comemoração ou até com duas semanas de antecedência. Com relação a melhor data para garantir o presente, 36% estão se organizando para adquiri-lo na semana, enquanto 26% estão ainda mais adiantados e pretendem comprar com duas semanas de antecedência.

“Os lojistas podem utilizar dessas previsões para organizar os preparativos para uma das datas mais esperadas do setor, sabendo o momento de trabalhar a base com campanhas mais assertivas de acordo com o movimento”, comenta o executivo.

Foco na experiência do cliente
E, para garantir uma boa movimentação nas vendas, é interessante saber os fatores essenciais que garantem a fidelização do cliente para determinadas ações. Nesse sentido, 75% tem bons preços e promoções como essenciais, assim como ter vantagens no frete é importante para 55%. Contudo, alguns fatores também podem impactar negativamente e fazer com que os clientes não concluam a compra.

Para 57%, o frete — que poderia ser vantagem — também seria a causa para desistência por taxas altas, assim como avaliações negativas de outros consumidores são levadas em consideração por outros 50%. “Situações como essas podem ser evitadas com um planejamento bem estruturado de vendas e um foco direcionado a toda a jornada do consumidor, durante e após a compra, além de estratégias e soluções voltadas para a fidelização do consumidor, como benefícios de comprar, campanhas personalizadas e outras”, destaca Rodrigues.

Já sobre as principais categorias de compra para o período, Moda e Acessórios lidera com 50% da preferência, seguida por Eletrônicos e Informática com 35% e em terceiro lugar, Esportes, com 28% da preferência para compras.

Ainda sobre fidelização do cliente, de acordo com Rodrigues, a atenção no pós compra é essencial para garantir o sucesso nas vendas. Para 62% dos consumidores a opção de rastrear a entrega é essencial no pós-compra, além de outros fatores como sistema de troca facilitador em casos de avaria, importante para 53% das pessoas. Benefícios como cupom de desconto para uma próxima compra e cashback também foram destacados como essenciais, afinal 38% dos consumidores voltariam a consumir na mesma loja se tivessem um cashback.

Foco também para o atendimento, 67% dos consumidores consideram esse fator importantíssimo para recompra e 35% acreditam que ofertas personalizadas fazem a diferença, segundo a All in.

Por fim, a plataforma também analisou as principais formas de pagamento escolhidas pelos consumidores para o período e em primeiro lugar está o cartão de crédito, com 75% da preferência para compras, seguido pelo Pix, com 31% e o cartão de débito com 21%, sendo uma grande oportunidade de oferecer vantagens aos consumidores com diversidade na etapa de pagamento.

“Entender as preferências dos consumidores em todos os âmbitos da sua jornada de compras é essencial para garantir grandes vendas para o varejo, uma vez tendo acesso às informações certas, é possível investir nos melhores caminhos para obter qualidade em todas as frentes de negócios”, finaliza Rodrigues.

Para mais informações, o relatório completo está disponível na página da All in.

“Relatório Comércio sem Fronteiras 2022”- PayPal leva oportunidades de cross-border ao Fórum E-Commerce Brasil

Empresa de pagamentos digitais divulga durante o evento pesquisa realizada com 14 mil consumidores ao redor do mundo.

O PayPal, líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais, participou do Fórum E-Commerce Brasil, nos dias 26 e 27 de julho, em São Paulo, e apresentou as oportunidades de vendas cross-border mapeadas no recém-lançado “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” (disponível para acesso em https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf).

A pesquisa, realizada com consumidores de 14 mercados, incluindo o Brasil, aponta que 57% dos entrevistados se identificam como compradores cross-border e que 42% afirmam estar mais confortáveis para realizar compras online de sites hospedados em países estrangeiros do que em 2020. O fato se traduz em projeções de mercado, que apontam que o comércio transfronteiriço deve chegar a impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo o Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer.

Entre os principais motivadores da compra cross-border estão a busca por preços mais baixos (47%); acesso a produtos indisponíveis no mercado local (44%), e a descoberta de itens novos e interessantes (39%). A principal categoria comprada é vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%). Em todos os mercados, as compras cross-border são feitas preferencialmente em marketplaces online, em seguida aparecem o e-commerce direto da empresa e as mídias sociais.

“A familiaridade dos consumidores estrangeiros com as compras em sites internacionais representa uma oportunidade valiosa para negócios de todos os tamanhos no Brasil. Temos a nosso favor, além do câmbio, a qualidade e o design dos produtos, os atributos sociais e ambientais dos nossos negócios e um ecossistema de tecnologia de e-commerce pronto para realizar a venda internacional com segurança e facilidade”, analisa Caio Costa, Head de Parcerias e PMEs do PayPal para a América Latina.

De fato, empresas brasileiras já estão suprindo parte dessa demanda. De acordo com dados do PayPal, os países que mais compram de pequenas e médias empresas sediadas no Brasil são Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Portugal e Peru. E, ao vender para outros mercados, o varejista tem a oportunidade de aproveitar sazonalidades e ampliar a base de clientes, fazendo com o que o negócio chegue a um novo patamar.

“No Fórum E-commerce Brasil temos a possibilidade de compartilhar dados e tendências com clientes, parceiros, prospects e imprensa. Eventos como este nos dão a oportunidade de fortalecer o ecossistema de e-commerce nacional, o que se traduz em maior emprego e renda local e projeção internacional para empresas brasileiras”, adiciona Caio.

Sobre o Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022
O PayPal, como líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais e transações cross-border, busca anualmente, com o Relatório de Comércio sem Fronteiras, compartilhar com empresários brasileiros insights e oportunidades de negócio em mercados internacionais. A edição de 2022 inclui 14 mil entrevistas com consumidores online de 14 mercados (Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, México, China, Japão, Hong Kong, Cingapura e Brasil). O relatório traz diagnóstico país a país, incluindo o que o consumidor compra, o porquê e como paga. As soluções de pagamento do PayPal são ideais para empresas brasileiras de todos os tamanhos que querem vender para consumidores internacionais onde o PayPal encontra-se presente, já que a marca está entre as mais confiáveis do mundo.

Clique no link abaixo e acesse a íntegra do “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” publicado na Biblioteca do RadarIC:
https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf