Frete mais baixo e atendimento via WhatsApp se destacam no varejo online

Almanaque do e-commerce mostra comportamento do consumidor em 2021 e tendências para 2022.

Segundo o relatório, as visitas aos e-commerces via mobile cresceram mais de 28% no segundo semestre do ano passado. “Este é um movimento que pode estar atrelado à popularidade do social commerce, por exemplo, considerando que nossos estudos revelam que 76% dos brasileiros utilizam as redes sociais para pesquisar produtos”, afirma o líder de produtos da All iN/Social Miner, Ricardo Rodrigues.

Também de acordo com o relatório, a prática do frete grátis cresceu de 2019 a 2021 no varejo. Além disso, o valor médio do frete diminuiu nas vezes em que ele é cobrado. Para Ricardo, isso indica que o comerciante está atento aos desejos dos consumidores. “Hoje as empresas já têm acesso a uma grande base de dados que pode ser usada para nortear essas estratégias para oferta de benefícios como esses, a fim de que cupons ou frete grátis, por exemplo, sejam distribuídos de forma inteligente para aqueles consumidores com maior potencial de conversão.”

Outra estratégia usada pelos varejistas para fidelizar clientes está baseada na melhoria do atendimento pós-venda. Considerando-se os três canais pesquisados – WhatsApp, e-mail e chat -, o WhatsApp foi o mais usado e também o que mais cresceu no último ano. Para Ricardo, o resultado evidencia a vantagem de o canal esta sempre à mão, ser prático e ágil para o dia a dia.

Quanto às formas de pagamento, o cartão segue liderando em 2021, tendo crescido 4,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior e chegando a representar 71,7% das vendas do varejo online. A participação dos boletos caiu de 32,4% para 24,4% e o Pix representou 3,6% das transações em 2021.

Alta no faturamento

O faturamento do varejo online cresceu 26% em 2021 em relação a 2020, chegando a R$ 161 bilhões no ano, com 353 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 455. As categorias de produtos que mais faturaram foram Celulares (20%), Eletrodomésticos (13%), Eletrônicos (10%), Informática (9%) e Moda (9%). “O varejo se mostrou resiliente e, com criatividade, estratégia e apoiado pela tecnologia, vem entregando resultados positivos”, destaca Ricardo Rodrigues. Novembro, mês da Black Friday, foi o mês com maior destaque em visitas, cadastros e vendas em 2021.

A categoria Farmácia e Saúde foi a que mais cresceu em número de visitas no ano de 2021, com aumento de 132% em relação ao ano anterior. Outra categoria que teve um expressivo crescimento foi Materiais de Construção, com incremento de 46% nas visitas. Durante o ano, porém, aconteceram variações nas buscas entre o primeiro e segundo semestre no varejo online. Eletrodomésticos e Eletroportáteis foram procurados 58% a mais na segunda parte do ano. Já Materiais de Construção e Bebidas tiveram destaque na primeira metade.

“O relatório mostra que alguns setores que se destacaram em 2021, a exemplo de Farmácia e Saúde, podem continuar relevantes neste ano. Além disso, vale sempre destacar que é essencial para os varejistas usar os cadastros e os dados coletados na sua base para entender o comportamento do consumidor e qual a melhor forma de se comunicar – dica que vale para todos os segmentos”, finaliza Ricardo Rodrigues.

relatório foi elaborado pela All iN/Social Mine, em parceria com a Neotrust, Vindi, Octadesk e Delivery Direto.

Qual o futuro do e-commerce com a chegada do metaverso?

Em um universo não tão distante de possibilidades, uma poderosa forma de vivermos numa ambiência entre mundos fará parte do nosso dia a dia. O metaverso já está entre nós e pronto para mudar a forma como enxergamos o mundo digital. Mais do que entretenimento, o metaverso é uma oportunidade para a criação de experiências imersivas de marca. Além disso, é o momento ideal para redesenhar o futuro do ecommerce, jornadas e, até mesmo, produtos e serviços.

Afinal, o que é o metaverso?

A palavra metaverso vem do grego. Meta significa “além”, e verso vem de “universo”. Isso faz do metaverso uma espécie de universo além do que já conhecemos. É algo capaz de nos conectar a outro lugar enquanto permanecermos imóveis.

Um mundo de compras, vendas e interações com muita facilidade que se deve à um novo formato de realidade aumentada (RA), com uma experiência de consumos e sensações antes nunca vistas. É verdade que tudo ainda é um ambiente em desenvolvimento, mas já podemos imaginar as infinitas ações de marketing que empresas e marcas poderão realizar.

A técnica do shopstreaming, por exemplo, pode se beneficiar muito dessa nova abertura tecnológica. A prática, onde comerciantes fazem eventos ao vivo nas redes sociais para divulgarem seus produtos, cresceu muito durante a pandemia por conta da ausência do offline e migração para o online. Com as novas possibilidades do metaverso, as aplicações do shopstreaming na estratégia das empresas e marcas se multiplicam.

É a hora de oferecer experiências únicas e inéditas no dia a dia dos consumidores e gerar leads fiéis à sua marca.

Qual o impacto da realidade aumentada no comportamento do consumidor?

Segundo pesquisas da INVESP, a realidade aumentada, ou virtual, pode ser um fator decisivo para o seu e-commerce atrair novos usuários e aumentar a taxa de conversão. Cerca de 61% dos entrevistados do estudo afirmam que já preferem realizar suas compras em sites que possuam a tecnologia da realidade aumentada.

Além disso, a mesma pesquisa revelou que 35% acreditam que a chance de experimentar o produto, mesmo que virtualmente, aumentaria a frequência das compras online, gerando uma maior retenção e, até mesmo, atração de novos leads. O futuro do e-commerce está diretamente ligado ao desenvolvimento da RA do metaverso. É o próximo passo para a transformação digital de consumidores, marcas e tipos de negócios (B2C2B, B2B, B2D e etc.).

Será o momento dos consumidores navegarem por um ambiente digital que proporcione experiências imersivas e cativantes, mostrando os valores da marca e todas as qualidades de seus serviços de maneira diferente. A união do mundo offline com o online.

Como o metaverso influencia o futuro do e-commerce?

O e-commerce viverá mais uma grande revolução através do metaverso. Quando o facebook passou a se chamar Meta, começou a ditar as próximas tendências de campanhas e ações de marketing. Não precisamos voltar muito no tempo para lembrar quando os óculos de realidade aumentada começaram a ser utilizados por algumas marcas.

Por mais que o público atingido pela tecnologia RA ainda seja pequeno, é um movimento que tende a crescer com a popularização do metaverso. Inúmeras marcas já enxergaram possibilidades e estão se mexendo, desenhando estratégias e iniciando campanhas.

Recentemente, a Gucci lançou a coleção Gucci Virtual 25, que está disponível somente na forma de um filtro em aplicativos em RA, com tênis que custam a partir de R$50. Aguarde por ideias mais fluídas, com experiências engajadoras e imersivas para conquistar o cliente através da criatividade e praticidade da compra online.

Cultura data-driven

Aliás, quando falamos em praticidade, tocamos num ponto muito importante da sociedade atual. Vivemos em um mundo dinâmico onde buscamos a agilidade. A pesquisa encomendada pela INVESP também tocou nesse assunto com os entrevistados. A resposta obtida reflete exatamente o ambiente moderno e prático em que vivemos. 45% dos clientes acreditam que fazer compras com a tecnologia da realidade aumentada gera uma economia de tempo.

A estimativa é que, em 2026, a indústria de realidade aumentada terá uma Taxa de Crescimento Anual Composta de 54%, atingindo 372 bilhões de dólares. A América Latina é quem mais deve se beneficiar, com um crescimento estimado em 77%.

As compras virtuais no metaverso transformam o futuro do e-commerce. Agora as páginas não serão mais apenas catálogos de produtos. Serão experiências imersivas onde será possível caminhar por uma loja, conhecendo no detalhe e avaliando os produtos.

É importante que os e-commerces adotem uma cultura data-driven. Além de proporcionarem novas sensações aos clientes no metaverso, será preciso metrificar cada tipo de ação e reação dentro do seu ambiente. Com dados claros, tomadas de decisões ficam mais assertivas, inteligentes e seguras.

Esses são apenas os primeiros passos de infinitas possibilidades de impactos que o metaverso pode ter sobre o futuro do e-commerce. A verdade é uma só: o mundo está se digitalizando cada vez mais e a criação desses novos ambientes é apenas outra etapa. Um novo universo onde sai na frente quem entender as necessidade de uma experiência mais imersiva, prática e sedutora aos clientes.

Faturamento cresceu 28% em 2021, aponta estudo sobre comportamento do consumidor

Olhar e avaliar o comportamento do consumidor no ano passado traz grandes insights para o varejo aproveitar em suas estratégias em 2022. A começar pelo aumento do número de cadastros em março e novembro, o que não é coincidência, já que os meses são marcados, respectivamente, pela primeira data comercial do ano, o Dia do Consumidor, e o mais famoso de todos os eventos do varejo, a Black Friday.

O mesmo vale para visitas e vendas, que também se destacam nos períodos, com um acréscimo de agosto, momento em que o Dia dos Pais se sobrepõe e avisa ao mercado que é uma sazonalidade digna de nota para este ano.

Sobre relacionamento

O que 2021 trouxe de bom para alguns canais, não se aplica para outros. Enquanto WhatsApp vem crescendo há alguns anos como meio mais buscado para atendimento, e-mails e chats despencam cada vez mais na preferência dos consumidores, indicando que praticidade é o forte não só durante as vendas, mas também no pós-compra — afinal, o celular está sempre a mão, assim como o serviço de atendimento ao cliente também deve estar. Ainda assim, os chats tiveram um leve crescimento no segundo semestre do ano, ao contrário do e-mail, que teve sua queda crescente mês a mês.

Na entrega

Sabe mais do que os clientes gostam? Frete grátis. O varejo segue de olho nas preferências dos consumidores, já que desde 2019 é possível visualizar uma queda no valor do frete e um aumento nas promoções de entrega grátis.

E falando em entrega, é bom quando um pedido chega na porta de casa, né? Pois a seção especial de delivery do relatório apontou que as datas que registraram mais pedidos desse serviço foram Dia dos Namorados, Dia do Chocolate e Black Friday, além do que, a famosa pizza, que todo mundo ama, ganhou como a mais pedida no ano, mas quando olhamos o faturamento, comida japonesa ocupou o primeiro lugar no pódio.

Vamos falar de números?

Mesmo com as adversidades em um período de pandemia, o comércio se reinventou e mostrou que as vendas não pararam. O faturamento ficou em cerca de R$161 bilhões, contando com 353 milhões de pedidos. Além disso, a categoria de Celulares foi a campeã em receita, seguida de Eletrodomésticos e Eletrônicos.

Quanto ao pagamento, o cartão de crédito continua sendo o preferido do público. Mas, para 24,4%, o boleto foi a opção mais garantida, e a modalidade teve um crescimento de 17% no ticket médio em relação ao ano passado, o que pode apontar que o desconto em pedidos à vista tem deixado os consumidores com mais confiança para fechar pedidos de maior valor pelo meio.

O que podemos concluir, no fim, é que os cadastros tem funcionado bastante para conquistar clientes e o crescimento dessa tendência já no início do ano mostra a grande oportunidade de trabalhar sua base com antecedência e aproveitar seu engajamento nas sazonalidades que estão por vir.

E pra aprender um pouco mais e acompanhar todo o estudo sobre o comportamento do consumidor, é só acessar o almanaque do varejo de All iN | Social Miner e garantir seus insights. Boas estratégias!

Pequenos e médios negócios movimentaram R$ 2,3 bilhões com o e-commerce em 2021

Dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas online:

–  O valor de R$ 2,3 bilhões movimentado pelas PMEs com o e-commerce em 2021, representa aumento de 77% em relação ao montante de 2020;

– Número de pedidos cresceu em 75%, saltando de 6 milhões para 10,5 milhões;

– 5 milhões de consumidores compraram pela internet pela primeira vez;
– Os segmentos que mais faturaram foram Moda, Saúde & Beleza, Acessórios, Eletrônicos e Casa & Jardim;
– Cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado, representando mais da metade das transações. Já o Pix (6%) superou o boleto (5%).

O e-commerce brasileiro fechou o ano de 2021 com resultados positivos, mesmo com a retomada do comércio físico e o cenário econômico mais desafiador, repetindo o movimento iniciado no ano passado. Em 2021, as pequenas e médias empresas faturaram mais de R$ 2,3 bilhões com as vendas online, valor 77% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,3 bilhão). Os dados são do estudo NuvemCommerce, análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais na região, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.

O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020. No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez. Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências de vendas e consumo para este ano.

“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país; de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

Balanço das PMEs no e-commerce em 2021

Em 2021, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R$ 211,04).

O mês de maior faturamento para as PMEs foi novembro (tanto em 2020 como em 2021), período de muita relevância para o comércio devido à Black Friday e à proximidade com o Natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).

“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento, inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, comenta Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

Curiosidades – os segmentos que tiveram um boom em 2021

Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país. Os efeitos da retomada da economia e volta de equipes ao escritório se refletem no aumento das vendas de material de escritório: esses e-commerces tiveram um faturamento 156% maior que em 2020. A volta das atividades fora de casa também impactaram nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, perfumaria aumentou o faturamento em 404%, enquanto o segmento de Joias cresceu em 132%.

O avanço do calendário de vacinação no Brasil e, posteriormente, a conclusão da imunização com a terceira dose da vacina também permitiram que as pessoas voltassem a fazer pequenas reuniões e aproveitassem o tempo livre. O segmento de roupas de banho, como biquínis, teve um aumento de 154% no faturamento em comparação com o ano anterior. Já as lojas virtuais de bebidas alcóolicas dobraram o faturamento no ano passado.

5 segmentos que mais faturaram com o e-commerce em 2021:

Moda (R$ 895,4 milhões)
Saúde & Beleza (R$ 146,5 milhões)
Acessórios (R$ 114 milhões)
Eletrônicos (R$ 82 milhões)
Casa & Jardim (R$ 79 milhões)

5 estados que mais faturaram em 2021:

São Paulo (R$ 1,2 bilhão)
Minas Gerais (R$ 230 milhões)
Rio de Janeiro (R$ 141 milhões)
Ceará (R$ 119 milhões)
Paraná (R$ 110 milhões)

Pagamentos e logística em destaque

Para driblar a inflação mais alta e realizar compras, o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista. “Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Pedroso.

Em relação à logística, a grande aposta das PMEs foi a digitalização das opções de envio. Os meios tradicionais de logística, como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27% dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.

Raio-X das PMEs no digital

O estudo NuvemCommerce 2022 também revela o perfil dos pequenos e médios negócios que venderam pelo e-commerce no ano passado, a partir de uma pesquisa realizada com os 90 mil lojistas da base da plataforma Nuvemshop. Para esses empreendedores, as maiores dificuldades de empreender foram falta de dinheiro para investimento no negócio (38%) e ausência de tempo para desenvolver tudo o que precisam (30%). Para 2022, os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais: a pesquisa indica que 74% deles desejam aprender mais sobre estratégias do e-commerce, enquanto mais de 68% querem ampliar canais de divulgação e 56% querem ampliar os canais de venda online.

Sobre a Nuvemshop:

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1.000 parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. Atualmente, a companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em agosto de 2021, a empresa recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil. Nos últimos meses, a Nuvemshop comprou o Ecommerce na Prática, maior escola e comunidade de e-commerce do mundo, e a Mandaê, plataforma de logística. Além disso, lançou o Nuvem Pago, meio de pagamento próprio.

Como o Telegram pode ser o caminho para melhorar o atendimento e se relacionar com seus clientes

O atendimento ao cliente por WhatsApp já é quase uma unanimidade entre as grandes empresas. O consumidor omnichannel, aquele que navega por diferentes formatos ao realizar suas compras, busca cada vez mais facilidade em seu dia a dia – algo que é entregue pelos aplicativos de comunicação. De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil, mais de 76% dos usuários brasileiros se comunicam com marcas pelo WhatsApp.

Entretanto, não é apenas o WhatsApp que cumpre essa função. Com as quedas do aplicativo e aumento das fraudes e invasões de contas, muitos usuários já buscam opções mais seguras para utilizar. É nessa brecha que o Telegram entra.

O aplicativo, apesar de não conseguir competir em popularidade com o WhatsApp aqui no Brasil, apresenta opções mais avançadas para as mesmas funções oferecidas pela empresa do Meta, antigo Facebook. Além disso, segundo o próprio Telegram, a segurança de informações é um dos seus principais objetivos, o que faz com que o app torne-se uma escolha de pessoas preocupadas com isso ou que querem um canal diferente para interagirem com o trabalho e o consumo, separando-o do uso pessoal.

“Neste cenário, o Telegram ocupa um espaço importante, apesar de não ser o app de mensagens mais usado. Ele é uma excelente opção para relacionamento com o cliente e tem se apresentado como uma ferramenta mais estável e robusta”, aponta Bruno Oliveira, consultor de marketing, diretor da PlanoB Marketing e diretor da Abradi/RN (Associação Brasileira de Agentes Digitais).

Segundo o profissional, o Telegram também traz recursos interessantes que podem ser explorados pelas empresas, como a criação de canais e a organização de conteúdo através de hashtags. “Isso é um diferencial na frente do WhatsApp, seu principal concorrente”.

Telegram vs. WhatsApp no atendimento ao cliente

O fato dos aplicativos de conversa serem utilizados constantemente no dia a dia das pessoas é o que torna o canal eficaz para o atendimento ao cliente. De acordo com Oliveira, esses aplicativos transformaram a forma com que nos comunicamos na internet e as marcas precisam entender e saber como aproveitar isso a seu favor. “O impacto disso na vida de todos nós é absolutamente claro e com as marcas não é diferente. Hoje as plataformas já estão mais consolidadas e a forma de lidar com elas por parte das empresas já é algo bem mais maduro do que no início”.

No caso do WhatsApp, o aplicativo sai na frente no quesito popularidade. De acordo com a pesquisa da Mobile Time e Opinion Box, 99% dos smartphones brasileiros têm o aplicativo, sendo que 93% das pessoas afirmam utilizá-lo diariamente. O Telegram, por outro lado, está presente em 54% dos smartphones brasileiros. Mesmo com número mais baixo, o diretor de marketing afirma que o app tem funcionalidades que são vantajosas tanto para clientes quanto para empresas. “No quesito segurança, por exemplo, o Telegram leva vantagem apresentando mais opções para os usuários. A possibilidade de envio de arquivos maiores, grupos com até 200 mil pessoas, canais de transmissão, armazenamento em nuvem e a possibilidade de agendamento de posts em canais são alguns dos diferenciais da ferramenta frente ao WhatsApp”, explica.

Assim, com opções vantajosas para empresas, o Telegram vem se tornando um canal cada vez mais comum para a interação entre empresas e clientes. “Se considerarmos que só com a criação de canais de transmissão, que possuem número ilimitado de contatos, você pode enviar as suas promoções, produtos, serviços e ainda pode promover o engajamento entre membros de grupos, não há como questionar o poder que o Telegram tem para marcas e empresas”, salienta Oliveira.

Telegram no atendimento ao cliente

As vantagens apontadas pelo profissional podem ser utilizadas na estratégia de atendimento aos clientes, criando mais uma possibilidade para as empresas. De acordo com ele, as marcas precisam entender o Telegram e quais de suas funcionalidades podem ser úteis de acordo com sua estratégia. Por exemplo, para o atendimento rápido, o WhatsApp pode acabar sendo a principal escolha dos usuários por causa de sua facilidade e popularidade. Por outro lado, se a ideia é criar uma canal de relacionamento contínuo com o cliente, o Telegram pode ser uma opção viável, já que conta com ferramentas criadas especialmente para isso.

“Cada empresa precisa fazer uma avaliação fria sobre o uso das ferramentas, especialmente considerando suas funcionalidades”, diz. Um exemplo é a própria empresa em que o diretor de marketing trabalha, a PlanoB Marketing. Segundo ele, o Telegram é utilizado como um importante canal de contato com os clientes, pois permite envio de arquivos maiores e mais segurança no fluxo de informações. “Alguns dos nossos clientes também possuem canais diretos com seus consumidores através do Telegram e a aceitação em geral é muito boa. A sensação que temos é que no Telegram, até por ser menos popular, o usuário é mais atento e dedicado à ferramenta”, aponta.

Entretanto, falar que o Telegram logo irá competir com o WhatsApp nesse quesito ainda é algo questionável, na opinião do profissional. “É difícil fazer essa afirmação, especialmente porque o WhatsApp tem uma vantagem competitiva enorme que é fazer parte de um grande grupo Meta, antigo Facebook. Com a possibilidade de interligação entre as múltiplas plataformas do Meta, como o Instagram e o Facebook, o WhatsApp alcança uma capilaridade que o Telegram tem dificuldade de ter”.

Por outro lado, o profissional reconhece que o Telegram conta com vantagens competitivas que podem atrair usuários específicos. “Se as empresas tiverem mais simpatia pelo uso do Telegram, acredito que a ferramenta consiga crescer de maneira mais consistente. É briga de gente grande”.

Marketing e comunidade

Entre os principais benefícios do uso do Telegram no contato com o cliente é o sentimento de comunidade, algo cada vez mais buscado pelas marcas. A Sallve, por exemplo, é uma marca de skincare criada em 2019 no Brasil que usa esse sentimento para engajar cada vez mais seus clientes. Uma das maneiras de fazer isso é utilizando o Canal da Sallve no Telegram. No espaço, que conta com mais de 4 mil pessoas, a marca conta suas novidades, dá dicas de skincare, compartilha posts do blog institucional e ainda dá espaço para que as pessoas comentem e opinem.

De acordo com Jessica Gomes, Head de Criação e Comunicação da Sallve, “a partir do momento que você escolhe construir uma marca relevante para as pessoas, elas precisam se sentir verdadeiramente conectadas com o que você oferece. (…) Se sentir pertencente, se sentir ouvido, sentir que você é parte do processo importa. A conexão que se cria é valiosa para os dois lados, marcas e clientes”.

Além da empresa de skincare (que já tem, geralmente, uma comunidade engajada no assunto), outras marcas também aproveitam as funcionalidades do Telegram para construírem sua própria comunidade. O Notion é uma plataforma de organização que mistura layout livre e possibilidade de programação para oferecer a melhor experiência organizacional possível a seu usuário. Tanta liberdade assim, entretanto, acaba causando dúvidas de como fazer alguma função ou consertar um bug.

Para resolver isso, usuários brasileiros do Notion utilizam o grupo Notion Brasil para discutir suas dúvidas, resolver seus problemas de organização e trocar ideias tanto sobre a plataforma quanto sobre produtividade, por exemplo. O Canal, que conta com cerca de 1 mil membros, ganhou tanta relevância que se tornou a comunidade oficial da empresa no Brasil.

Dessa forma, como Bruno Oliveira explica, as funcionalidades do Telegram trazem novas possibilidades de contato com os clientes, indo além do atendimento em si. Com isso, as marcas conseguem uma aproximação maior e um uso diferenciado do aplicativo de comunicação, criando uma nova maneira de se relacionar com os consumidores.

Avanço da Ômicron faz marcas e agências revisarem planos. Veja Tendências e Previsões de Mídia 2022 dos especialistas da Kantar

O ano começou cheio de otimismo. Mas a necessidade de novas adaptações na era Covid-19 chega como uma ducha de água fria na empolgação do mercado. As marcas já se preparavam para atender às mudanças do cotidiano dos consumidores. Com mais flexibilização pelo crescente número de brasileiros vacinados com duas doses de imunizantes, a nova rotina de conveniência, valor, sustentabilidade e inovação balizava o caminho, baseada em dados, insights e observações diretas do comportamento das pessoas e do mercado. Agora, o retorno pleno das atividades está comprometido com o rápido avanço da variante Ômicron, o que torna a tão aguardada volta às atividades presenciais no trabalho e no comércio, após quase dois anos de restrições, ainda distante neste início de 2022.

SEM CARNAVAL 
Pelo país, as agências de publicidade já começam a se manifestar pela permanência do trabalho em home office. Dados de municípios e dos estados apontam que muitas pessoas foram infectadas com a Covid-19 e também com a nova cepa H3N2 da influenza, que causa síndrome gripal similar à do coronavírus, o que está levando postos de saúdes e UPAs ao cenário de saturação, como no auge da pandemia. A situação traz novas consequências ao Brasil e ao mundo. As principais capitais e cidades brasileiras que têm tradição na festa de carnaval já anunciaram o cancelamento das comemorações para evitar aglomerações, o que afeta diretamente a publicidade.
AGÊNCIAS 
O ritmo de retorno gradual das agências de publicidade aos escritórios volta a ser letárgico. Por todo o país, várias estão revisando planos e deixando os seus funcionários em casa, para evitar mais contágio em seus quadros de trabalho. Pelo menos nesse início de janeiro, a maioria das empresas vai usar o modelo híbrido de trabalho. Algumas já admitem, inclusive, que esse será o formato definitivo. Outras, desde o começo da pandemia, em 2020, assumiram 100% do trabalho remoto.
O Data Stories de dezembro, com foco em Tendências e Previsões de Mídia 2022, oferece uma visão abrangente das principais tendências do mercado com base nos dados mais recentes coletados pela Kantar e das análises e previsões dos especialistas da empresa, para ajudar marcas, anunciantes e veículos a planejarem seus negócios e ativações para os próximos meses.

MEDIÇÃO PERMANENTE 
O estudo, com análise de dados, insights e consultoria, divulgou os novos desafios para o mercado. Os especialistas destacaram, por exemplo, o quanto seria necessária a medição de audiência e que as grandes empresas precisariam mais do que seus próprios dados para crescer. No Natal, por exemplo, a volta do consumidor à compra presencial causou otimismo. Só que, agora, com o cenário anunciado, o modelo comercial de mídia na internet deve recuperar espaço. Porém, com o fim dos cookies, as marcas estão atuando de forma híbrida na estratégia de dados, priorizando a privacidade e coletando diretamente os dados de consumidores. Segundo especialistas, uma remodelagem de como a mídia é comercializada na internet já está em andamento.
PERFORMANCE E CONSTRUÇÃO 
Para a mídia segmentada, esperava-se movimento ao retorno da publicidade contextual. Mas a experiência dos anos anteriores recomenda mais observação direta. Além desses insights, o estudo da Kantar deu destaque para a mídia de performance e marketing, que foram estratégias adotadas por empresas para sobreviver durante a pandemia. Agora, em 2022, é esperada uma competição na alocação de mídia de performance em formatos como social commerce nas redes sociais. Varejistas tendem a investir na sofisticação das suas plataformas de comércio eletrônico e os metaversos devem continuar surgindo. De qualquer forma, os especialistas esperam reequilíbrio entre investimentos de mídia de performance e campanhas de construção de marca, além de medições de campanhas de cross mídia mais avançadas.

RELACIONAMENTO 
Diante da situação, os profissionais de mídia buscam dados atualizados dia a dia para balizar suas decisões, juntamente com as marcas. A recomendação de momento é que utilizem ao máximo o relacionamento construído com seus consumidores, recorrendo aos dados apurados, enriquecendo seus planejamentos com informações de comportamento e atitudes obtidas com outras fontes. Por fim, recomenda-se atenção máxima, para mudanças rápidas, caso sejam necessárias medidas mais duras de restrições de circulação do consumidor.

O crescimento do setor logístico no Brasil precisa do Pix

Mas primeiro vamos falar de Pix. Por que o Pix foi tão significativo para os negócios no último ano? Bom, a resposta é simples. A forma de pagamento criada pelo Banco Central teve um papel chave para as lojas, porque ao passo que agilizava as entregas, o Pix também criava possibilidades de um novo público acessar as compras online. Já quando pensamos em compras presenciais, por evitar contato, o meio de pagamento se mostrou ideal para a população.

A soma de tudo isso (e muito mais) fez com que o Pix caísse cada vez mais no gosto dos brasileiros. Do varejista ao consumidor, em 2021 todo mundo viu o Pix como uma forma de pagamentos extremamente vantajosa. Em 2022 as expectativas vão além, suprindo as necessidades de quem compra, de quem vende e de quem está responsável pelas entregas com mais inovação ainda.

Só no seu primeiro ano de operação, o Pix já foi ótimo para o setor logístico. Mas agora, que a área tem se expandido dia após dia, o Pix será essencial. Segundo a SiiLa Brasil, no ano passado, o número de galpões construídos entre janeiro e setembro alcançava a marca de 1,1 milhão de metros quadrados. Enquanto isso, lá em 2020, um pouco mais do que esse número foi o volume total de galpões feitos durante o ano todo.

Em suma, o que assistimos são as empresas especializadas em logística investindo firme no país e o setor logístico das companhias de diversas áreas indo pelo mesmo caminho. Paralelo a isso, a população tem se tornado cada vez mais tecnológica, os meios de pagamento mais digitais e o consumo tem tido demandas ainda mais ágeis e práticas.

Dessa forma, uma logística bem equipada e uma forma de pagamento que se alinhe a ela é fundamental para o desenvolvimento dos e-commerces e o melhor de tudo é que não estamos atrasados. O Pix é a forma de pagamento perfeita para as estratégias e os varejos não só podem, como devem fazer dele um parceiro ainda maior para esse próximo ano.

Consumidores preferem atendimento via WhatsApp, indica pesquisa da Cedro

De acordo com pesquisa realizada pela Cedro Technologies em parceria com o E-commerce Brasil, realizada entre os dias 18 de agosto e 18 de setembro de 2021, quando o assunto é atendimento digital, o WhatsApp é o canal preferido pelos consumidores. Essa foi a resposta de 39% dos consumidores, seguida por atendimento pelo site (26%) e APP (19%).

Quando se trata de uma comunicação ativa da empresa com clientes, a maioria prefere ser contatada por E-mail (53%), mas o atendimento via WhatsApp não fica atrás e conta com 40% dos votos, seguido por Notificações em APP (4%) e SMS (4%).

Esses resultados indicam que os consumidores preferem um atendimento simples e rápido, diretamente do WhatsApp, uma plataforma que já possuem contato de forma cotidiana.

Recursos para vender mais no WhatsApp

Para potencializar o processo de compras na plataforma, a plataforma lançou a nova versão do WhatsApp Business API. Essa atualização traz ferramentas que vão ajudar empresas a venderem mais e melhorar a experiência de compra por esse canal.

Entre as novidades, estão:

  • Inclusão de Catálogos e Carrinhos de Compras;
  • Novas funcionalidades para oferecer suporte a preços;
  • Anúncios de suspensão de uso;
  • Além disso, agora as empresas podem mostrar seus produtos com mensagens, de forma que os clientes possam efetuar compras sem sair do chat.

Na prática, as empresas poderão compartilhar produtos em tempo real, que os clientes poderão adicionar ao carrinho de compras direto do WhatsApp e enviar de volta para a empresa, que definirá as próximas etapas de pagamento e entrega.

Simplifique seu atendimento via WhatsApp com o PEOPLE

Para melhorar a experiência de compra do cliente por meio do WhatsApp, é essencial contar com uma ferramenta que disponibilize Inteligência Artificial e PNL. O PEOPLE, plataforma de comunicação com inteligência artificial da Cedro Technologies, tem auxiliado empresas de diferentes segmentos a alcançarem seus objetivos e potencializarem resultados.

Com o PEOPLE, o atendimento fica disponível 24 horas, 7 dias por semana, em múltiplos canais de comunicação. Assim, é possível otimizar processos e garantir a melhor experiência para o usuário.

Outro atrativo do PEOPLE para e-commerces é a possibilidade de personalizar o chatbot. Assim, ao treinar e otimizar o bot conforme as características da marca e dos clientes, o atendimento melhora continuamente.

Com um atendimento ágil e assertivo, é mais fácil estar alinhado aos pedidos dos clientes, respondendo às principais dúvidas e demandas. Todos esses fatores garantem a satisfação e ajudam a fidelizar os clientes, potencializando as vendas por meio do WhatsApp.

Para conhecer mais benefícios do PEOPLE para sua empresa ou conversar com nossos especialistas, acesse agora: people.com.ai

Penetração das compras online no varejo atinge maior nível desde 2018

Índice indica que compras online se tornaram hábito de consumo entre os brasileiros.

As compras realizadas pela internet se tornaram um hábito comum do consumidor e seguem em evolução, com crescimento de 10,86% no acumulado até outubro, em relação ao mesmo período de 2020. Segundo o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), as vendas pelo e-commerce cresceram 19,03% em outubro e 21,92% no faturamento, na comparação com 2020.

No período acumulado entre janeiro e setembro 2021, a penetração média no comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção) foi de 12%.

“A penetração das compras online no varejo atingiu, na média de 2021, o maior índice do histórico desde 2018, evidenciando que as compras online vieram para ficar no hábito de consumo do brasileiro. Em 2020, ano afetado pelo confinamento devido à pandemia, esse índice médio tinha alcançado o valor recorde, até então, de 9,6%”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11,5%. Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 11 de novembro.

Por região

Quando a comparação do índice de vendas é por região, considerando a comparação entre outubro de 2021, com o mesmo mês do ano passado, o desempenho foi: Norte (32,33%); Nordeste (28,61%); Centro-Oeste (28,50%); Sul (21,99%); e Sudeste (15,03%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim: Centro-Oeste (27,78%); Norte (25,98%); Nordeste (22,28%); Sul (19,95%); e Sudeste (4,90%).

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,8%); móveis e eletrodomésticos (27,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%) foram as categorias mais vendidas em setembro. Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,7%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%). Esses dados foram feitos com base na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Rede de varejo inicia operação focada em sustentabilidade em parceria com a startup Veloo.

A rede de varejo Fast Shop vai começar a usar tuk tuks para fazer entregas na região central da cidade de São Paulo. A operação é realizada em parceria com a startup de logística Veloo. O veículo será usado na entrega de itens de pequeno e médio porte em até uma hora. A expectativa é a de que o formato seja explorado já durante a Black Friday.

Ainda em fase de projeto-piloto, a nova modalidade de delivery da Fast Shop conta com cerca de 100 tuk tuks envelopados para serem usados como plataforma de mídia pela varejista. A empresa destaca que, além de rápidos, os veículos são sustentáveis.

“Cuidar do meio ambiente é parte fundamental dentro da nossa missão de encantar e cuidar dos clientes por toda vida. O olhar para a sustentabilidade estará cada vez mais intrínseco aos nossos negócios”, explica o diretor geral de operações da Fast Shop, Eduardo Salem.

A varejista planeja expandir a nova modalidade de delivery sustentável para outras capitais onde atua já no início de 2022.

Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Diferenciais do veículo

O maior diferencial do veículo, que passa a fazer parte da frota de entrega, é o respeito ao meio ambiente. Os veículos elétricos das Veloo têm bateria de lítio 60V 50 Ah, com potência de 3000Wh. Com autonomia de 80 quilômetros, são recarregados em até 6 horas e, por serem elétricos, não emitem CO2, diferentemente dos carros à combustão.

Segundo Cordeiro Junior, CEO da Veloo, a entrega feita em um carro comum, como uma Fiorino, emite cerca de 3.000kg de CO2 ao mês, em 2.500km percorridos. “Se colocarmos na ponta do lápis, quando o tuk tuk for implementado em todas as lojas Fast Shop, será feita uma redução em média de 255 mil toneladas de CO2 por mês, que deixaram de ser lançadas ao meio ambiente”, observa ele.

Outra iniciativa sustentável desenvolvida pela Fast Shop é o programa “De Volta ao Ciclo”, que visa conscientizar o consumidor sobre o descarte consciente de eletrônicos e incentivar a destinação correta desses produtos.

Nessa primeira etapa do projeto, coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, como celulares, micro-ondas, televisores e notebooks, foram disponibilizados em 44 lojas da rede, incluindo as dos shoppings Ibirapuera, Lar Center, Iguatemi, Morumbi, Pátio Paulista e Bourbon Shopping, entre outros.

Ainda como forma de incentivo, a Fast Shop firmou uma parceria com a ISLA Sementes, empresa pioneira na produção de sementes no Brasil, e está distribuindo, para os clientes das lojas Higienópolis, Eldorado, Ibirapuera, Iguatemi SP e Paulista, envelopes de sementes de microverdes. A ação visa contribuir para a conscientização sobre a importância do descarte adequado.