Black Friday 2023: fluxo de consumidores aumenta 10,5% nas lojas de rua e 6% nas situadas em shoppings, aponta IPV

De acordo com dados da pesquisa IPV (Índices de Performance do Varejo), organizada pelo venture capital HiPartners Capital & Work, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu na semana encerrada na Black Friday de 2023, em comparação com o ano anterior.

Os estabelecimentos localizados nas ruas contaram com alta de 10,5%, enquanto os de shopping centers aumentaram em 6%.

Já em relação à semana encerrada na primeira sexta-feira de novembro, a Black Friday apresentou aumento de 50,5% e 28% para lojistas de rua e shoppings, respectivamente. Percentuais maiores que os registrados em 2022: 46% e 28%.

Crescimento em todos os setores

O evento deste ano também apresentou alta generalizada no fluxo entre os setores, na comparação com o ano passado. O destaque fica para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (38%), setor que recorrentemente se sobressai nos relatórios mensais. Já o segmento com menor desempenho foi o de Tecidos, vestuário e calçados (5%), que perdeu apenas para a categoria de Móveis e eletrodomésticos (6%).

Vendas aquecidas
No que diz respeito ao volume de vendas, tanto lojas de rua quanto de shoppings também apresentaram alta na Black Friday de 2023 em relação a de 2022, com crescimento de 14% e 11%, respectivamente. Já o faturamento nominal teve variação de 30% e 15%, para lojas de rua e shoppings centers. O ticket médio nominal, por sua vez, subiu 14,5% e 4%.

Setorialmente, Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou o melhor desempenho em quantidade de boletos emitidos, com 21%, ficando em segunda posição para faturamento nominal (17%), atrás de Móveis e eletrodomésticos (31%).

“Ainda que o cenário esteja distante da performance pré-pandemia e o varejo eletrônico tenha amargado resultados abaixo do esperado, a data incrementou receita para o setor neste período que antecede o Natal. E, mesmo em meio a um otimismo contrariado, é possível observar um problema estrutural que passa, inclusive, pela grande atuação dos marketplaces globais que, particularmente, divulgaram bons desfechos.

Segue, então, o desafio para o mês que se inicia, mas que conta com o advento do 13º salário. Portanto, deve continuar tracionando o consumo”, destaca Flávia Pini, sócia da HiPartners.

Para obter o estudo completo, acesse: www.hipartners.com.br/ipv .

‘https://cndl.org.br/varejosa/black-friday-2023-fluxo-de-consumidores-aumenta-105-nas-lojas-de-rua-e-6-nas-situadas-em-shoppings-aponta-ipv/

O varejo hiperglobalizado

“Parece até antagônico. Ao mesmo tempo que existe uma valorização da conveniência e da proximidade no varejo, legado do período da pandemia e da evolução do omniconsumidor, temos um processo acelerado de aumento da globalização do varejo, menos pela expansão dos conceitos físicos e muito mais pelo avanço das alternativas digitais e o cross border, em especial o que é gerado pela expansão econômica a partir da Ásia.”

O e-commerce na China e na Coréia do Sul está próximo de ter 30% de participação no total das vendas do varejo desses países. Perto do dobro dos Estados Unidos ou Inglaterra e três vezes o que acontece no Brasil. E com tendência de aumento.

E o que tem acontecido por lá não fica só por lá por conta da crescente influência das economias asiáticas no mundo.

Se considerarmos que China e Índia já representam 37% da população mundial, devemos estar cada vez mais atentos ao que acontece naqueles que serão os maiores varejos do mundo em breve.

Tanto quanto nos inspiramos ao longo do tempo pelo varejo dos Estados Unidos e Europa, que ditaram inovações e transformações para o varejo do mundo, devemos ampliar perspectivas para termos cada vez mais presentes essa outra realidade emergente.

Já agora o que tem sido feito de combinação de IA com ativação digital nos pontos de venda na China está à frente do que temos visto na Europa e Estados Unidos.

Tanto quanto essa sinalização de mais de 30% de participação do e-commerce em relação ao varejo total no mercado local e as estratégias, práticas, logística, processos e tecnologia envolvidos no alcance desses indicadores que estão de forma crescente sendo também direcionados e adaptados para atender aos mercados externos no modelo de cross border.

O resultado é um crescente aumento das vendas digitais de produtos e serviços nos mercados internos por operadores e varejistas globais, como Shopee, Alibaba, Tencent, Cainiao e muitos mais.

Essa expansão repentina encontrou os mercados locais “desprotegidos” em termos de regulamentação fiscal e tributária, permitindo que esses produtos e serviços avançassem gerando uma inequidade competitiva com os operadores e varejistas locais. Foi o que aconteceu no Brasil com o uso da isenção de tributação para compras até US$ 50.

Também aconteceu nos Estados Unidos, na Europa e em outras regiões, e tem exigido intensas e extensas revisões para restaurar a equidade competitiva.

Mas não vai impedir a realidade envolvida nesse processo de expansão da globalização do varejo, de forma prioritária no digital, mas também no físico e outras alternativas.

E isso ainda mais estimulado, pois no epicentro de tudo está o omniconsumidor do mundo muito mais conectado, informado e também acessível pelo uso dos recursos tecnológicos combinados pelos meios de pagamentos, programas de fidelização e o monitoramento de comportamentos. Sem esquecer o que a IA estará agregando de possibilidades de projeções individuais de comportamentos e desejos futuros.

O resultado dessa combinação de fatores, virtuosa ou preocupante, dependendo da ótica da análise, é que viveremos um ciclo de hiper globalização do varejo que vai transformar o setor no mundo e também nas mais diversas realidades locais, seja onde for.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/11/12/2023/artigos/o-varejo-hiperglobalizado-2/

Receita do varejo físico alcança R$ 12,4 bilhões na Black Friday

Levantamento da Nielsen Consumer mostra crescimento de 9,9% no faturamento e de 10,3% no volume de compras em supermercados, atacarejos e farmácias.

Apesar de as lojas on-line terem amargado a segunda pior Black Friday da história neste ano, o varejo físico aproveitou o período promocional para crescer. A receita de supermercados, atacarejos e farmácias alcançou R$ 12,4 bilhões durante a semana de descontos, alta de 9,9% ante o mesmo intervalo de 2022, de acordo com levantamento da Nielsen Consumer. Já em volume de vendas, o avanço foi de 10,3%.

O estudo aponta ainda que não houve grande variação no faturamento ao longo de outubro. Uma das possíveis explicações é o fato de as lojas estenderem o período promocional para todo o mês no Brasil – diferentemente dos Estados Unidos em que há uma concentração no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças.

De qualquer forma, as categorias que mais contribuíram para o crescimento em volume foram higiene e beleza, sazonais (como panetone) e tabaco. Já em valor os destaques ficaram por conta de sazonais (17,4%), tabaco (17%) e limpeza (14,3%).

Já quando se trata dos 10 produtos que mais contribuíram para a receita do varejo físico na Black Friday houve, em média, um crescimento de 2,5 vezes na semana promocional, com exceção de cervejas e refrigerantes.

Top 10

Arroz 37,5%
Desodorantes 26,1%
Suco pronto para beber 25,5%
Produtos para pele 24,5%
Frutas tropicais 24,2%
Fraldas descartáveis 21,6%
Cortes bovinos 16,9%
Chocolates 15,6%
Biscoitos 10,7%
Refrigerantes 9,0%

Fonte: Nielsen

 

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/12/06/receita-do-varejo-fisico-alcanca-r-124-bilhoes-na-black-friday.ghtml

Panorama Black Friday: GfK apresenta estudo sobre pontos de atenção do evento de 2023

A Black Friday de 2023 teve diversas características inéditas para o varejo. Houve crescimento em vendas de pequenas e médias empresas, aumento do tíquete médio, problemas de instabilidade dos e-commerces .

Passado todo esse furor, a GfK traz uma análise mostrando que, diferente dos anos anteriores, as vendas se espalharam ao longo das semanas de novembro.

Isso, inclusive, já torna o período como o principal mês de vendas para o segmento de eletroeletrônicos, com crescimento de 12% em unidades quando comparado ao mesmo período de 2022. Já em faturamento, a pesquisadora afirma uma queda de 3% por conta da mudança do perfil de itens vendidos. Aqui, destaque para um mix de produtos mais focados em eletroportáteis e algumas categorias de linha branca — smartphones, que historicamente era a estrela dessa sazonalidade, não rendeu bem.

Pré-Black Friday foi melhor

Fernando Baialuna, diretor de Varejo e Consultoria da GfK, explica que as semanas que antecederam a Black Friday tiveram um resultado melhor do que própria semana do evento. “A Black November cresceu em unidades, mas apresentou uma retração em valor, claramente refletindo a mudança de mix e a venda de itens com preços menores, como os eletroportáteis, por exemplo.”

No acompanhamento das vendas semana a semana, há uma retomada do varejo físico. Nesse ínterim, vale destacar supermercados/hipermercados e redes de varejo regionais especializadas em eletroeletrônicos, que cresceram especialmente na semana da Black Friday. Já na semana da Black Friday, os varejos regionais cresceram 2% em volume, enquanto os varejos nacionais apresentaram queda de 8,6% na comparação direta com as vendas da semana da Black Friday de 2022.

Campeões de vendas na Black November

As ondas de calor que atingem o Brasil trouxeram uma nova realidade para as vendas na Black Friday, impulsionando itens de eletroportáteis e linha branca. Refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado cresceram 24% e 37%, respectivamente, em volume durante o mês de novembro. A categoria de ventiladores cresceu 138%, contribuindo para destacar o setor nas vendas de Black November e Black Friday de 2023 — e isso inclui as buscas registradas no Google.

Na Black November os Eletroportáteis também se destacaram, com filtros de água e fritadeiras sem óleo (air fryers) crescendo 18% e 15%, respectivamente. “As fritadeiras crescem historicamente e cresceram dois dígitos na Black November e na Black Frida. Este ano, por conta das altas temperaturas e de uma comunicação mais contundente por parte dos varejistas, os ventiladores, assim como o ar-condicionado, ganharam uma maior relevância para os consumidores.”

Mudanças de hábitos

Itens específicos de informática como monitores e impressoras se destacaram. Isso reflete em algumas mudanças de hábitos que alavancam as vendas, por exemplo, de categorias também específicas como console de videogames. Em contrapartida, TVs e smartphones retraíram vendas em unidades. TVs em uma redução natural em um ano pós-Copa do Mundo. Smartphones, como uma categoria amadurecida, depende das trocas por upgrades de produto e que estão se prolongando por conta de o próprio consumidor manter os aparelhos em uso por mais tempo.

“Podemos dizer que esta Black Friday teve como principal atrativo itens de oportunidade e de menor desembolso. O evento de 2023 será lembrado também por uma mudança circunstancial do comportamento de compras do consumidor, que está mais endividado e cauteloso. Por isso, racionalizou a compra de custo-benefício para produtos de necessidade e não produtos de desejo. Ventiladores, refrigeradores e ar-condicionado são os símbolos da Black Friday de 2023 para eletroeletrônicos”, finaliza Baialuna.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/panorama-black-friday-gfk-estudo-evento-de-2023

Baby boomers ‘invadem’ TikTok e consumo é um dos principais focos

A crença de que todas as gerações estão, em certa medida, mais conectadas atualmente e de forma geral, está cada vez mais confirmada. Um relatório da GWI apontou que o TikTok registrou aumento de 57% de usuários baby boomers, ou seja, os nascidos entre 1945 e 1964.

A informação vai além de uma geração mais velha antenada com tecnologias da sociedade atual. Mais do que isso, essas pessoas estão ocupando espaços e mostrando para estes novos canais que são merecedores de atenção especial quando o assunto é consumo.

Além disso, o TikTok é a quarta mídia social mais utilizada pelo público baby boomer. A lista é composta ainda, do primeiro para o terceiro colocado, por Facebook, Instagram e X (novo Twitter).

Consumidor experiente

O estudo mostra que, com destaque para os EUA, os baby boomers se encontram mais “entusiasmados” com conteúdos comerciais nestes novos canais, como o TikTok. Por lá, aliás, houve aumento de 22% no número de pessoas acompanhando influenciadores desde o segundo trimestre de 2021.

Ao pensar na conversão do usuário para consumidor, abraçar essa categoria de pessoas se torna uma tarefa ainda mais necessária. Mais consolidados financeiramente que a geração Z, por exemplo, os baby boomers são mais bem pagos e, portanto, o poder de compra é maior.

Veja a comparação com a geração Z, de acordo com alguns critérios financeiros abordados pelo levantamento da GWI:

Acesso a cartão de crédito

+ Baby Boomers – 63%
+ Geração Z – 41%

Probabilidade de ter comprado um produto ou serviço online na última semana

+ Baby Boomers – 39%
+ Geração Z – 35%

Rendimento elevado

+ Baby Boomers – 30%
+ Geração Z – 21%

Poder de compra

+ Baby Boomers – maior para 23%
+ Geração Z – maior para 8%

Apesar de todas as colocações a favor de uma estratégia específica para consumidores mais experientes, na prática, isso ainda é irrisório. Até por isso, apenas 10% dos baby boomers se sentem representados com as campanhas publicitárias atuais.

“Em geral, quanto mais representados os consumidores se sentem, mais receptivos são ao marketing e, da mesma forma, as empresas que adaptam a sua abordagem as gerações mais velhas de uma forma mais autêntica. Estas obtém benefícios visíveis”, pontua o relatório.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/baby-boomers-invadem-tiktok-e-consumo-e-um-dos-principais-focos

E-commerce brasileiro dobra faturamento de 2019 a 2023

Crescimento é impulsionado pela mudança no comportamento do consumidor, com mais de 50% das transações realizadas via smartphones em 2023.

O e-commerce brasileiro passou por um crescimento exponencial, seu faturamento dobrou de 2019 a 2023. De acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é que atingir a marca de R$ 185,7 bilhões até o final do ano, comparado aos R$ 90 bilhões de 2019. Este fenômeno é uma narrativa que reflete a rápida adaptação dos consumidores às mudanças. A pandemia, em particular, desempenhou um papel fundamental na transformação do comportamento do consumidor e na popularização do e-commerce. Comprar online deixou de ser apenas uma escolha conveniente e se tornou uma necessidade.

O diretor de inteligência de mercado da ABComm, Alexandre Crivellaro, observa que essa consolidação do e-commerce brasileiro é uma comprovação da resiliência do setor. “Com o aumento repentino dos pedidos, as empresas tiveram que se reinventar, investindo em novas plataformas, aprimorando a logística, expandindo as opções de pagamento e otimizando sua infraestrutura, com foco especial na experiência mobile”, enfatiza. Além disso, o receio anterior em relação à segurança nas compras online cedeu espaço à necessidade, tornando-se um hábito na rotina dos consumidores.

Compras em dispositivos móveis
Uma das transformações observadas na jornada de compras no e-commerce brasileiro é a ascensão do uso de dispositivos móveis. De 2019 a 2023, a participação das compras realizadas via smartphones passou de 42% para mais de 50% de todos os pedidos. Isso representa um crescimento constante ano após ano.

Essa tendência de compras via dispositivos móveis não apenas simplifica a vida dos consumidores, mas também proporciona às empresas uma oportunidade de se envolverem de forma direta e personalizada com seus cliente.

Amazon se destaca no e-commerce brasileiro
Enquanto o e-commerce brasileiro registra um crescimento notável, a gigante global Amazon superou as expectativas no terceiro trimestre de 2023, com um aumento de vendas de 13%, atingindo US$ 143,1 bilhões. Este desempenho destaca a importância de estratégias inovadoras e resiliência nos negócios, aspectos que a Amazon dominou em seu caminho para se tornar uma potência global do e-commerce.

A Amazon não é apenas uma referência no e-commerce brasileiro, mas também uma empresa que investe na diversificação de serviços. No terceiro trimestre de 2023, a empresa reportou um lucro líquido de US$ 9,9 bilhões. Esse é um aumento substancial em comparação com o mesmo período no ano anterior.

Além da venda de produtos, a Amazon oferece publicidade, serviços a comerciantes independentes e soluções em nuvem. Essa abordagem diversificada sugere que o futuro do e-commerce pode ir muito além das transações tradicionais, abrindo novos horizontes para o mercado brasileiro.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/06/e-commerce-faturamento/?utm_campaign=cm_news_061123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

E-commerce pode faturar R$ 7,1 bilhões na Black Friday, segundo ABComm

A contagem regressiva para a Black Friday ganha seus momentos finais. Mais próxima do que nunca, a principal data no calendário do e-commerce e varejo nacionais pode representar, em 2023, um período de recorde. Um levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontou que o faturamento pode chegar a R$ 7,1 bilhões.

A estimativa, além de alta, representa 17% de crescimento no mesmo índice em comparação com a Black Friday de 2022. De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, a aposta em segmentos que estão em destaque é um bom caminho para chegar ao mix certo de produtos para vender.

Segundo o estudo, Eletrônicos, Eletrodomésticos e Moda continuam como principais categorias. Contudo, itens de Perfumaria, cosméticos e beleza são alguns dos que mais cresceram em buscas nos últimos meses.

“Estamos próximos do verão e das férias de fim de ano, o que mostra que vale a pena investir em itens voltados à proteção solar e aos cuidados com a pele”, afirma.

O Google também mostra que a data ganhou mais atenção do público brasileiro, com 24% mais buscas em relação ao ano passado. Além disso, a multinacional também mostra que 67% dos usuários querem fazer compras na Black Friday.

Opinião da ABComm

Sobre a data em si, o executivo acredita que a proporção de vendas vista em 2021 volte neste ano.

“Sabemos que algumas decisões podem afetar a economia, mas com a revisão do PIB para cima no primeiro semestre, a recente queda dos juros e os preços ainda relativamente altos, o comércio eletrônico é uma alternativa para economizar”, diz Salvador.

Além disso, em nota que apresentou os dados relacionados a Black Friday 2023, a ABComm também deixou seu parecer como instituição a respeito de melhores estratégias e cuidados. Veja:

Para impactar ainda mais o faturamento, a ABComm sugere aos varejistas optar por canais digitais pagos, redes sociais, e-mail marketing e mensagens de WhatsApp, entre outras ações que envolvam a divulgação e venda de produtos.

No entanto, a temporada de promoções também acende o alerta para golpes. A entidade, junto de especialistas do mercado, reforça que os consumidores devem desconfiar de preços extremamente baixos, propagandas muito vantajosas e sempre priorizar sites confiáveis.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-r-71-bilhoes-na-black-friday-segundo-abcomm

Relatório Setores do E-commerce: Tráfego do e-commerce retrai em setembro e reforça espera pela Black Friday

Expectativas estão voltadas para uma das datas mais importantes do varejo brasileiro.

O tráfego do e-commerce brasileiro registrou o segundo desempenho mais baixo de 2023 no mês de setembro, com 2,39 bilhões de acessos únicos – atrás apenas de fevereiro, quando a marca ficou em 2,36 bilhões.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, as expectativas estão postas sobre a Black Friday, em novembro, cujos impactos já devem ser observados no próximo relatório, antecipando até mesmo os produtos mais procurados para a data.

No quesito receitas, a Black Friday também dará o tom. No ano passado, esse foi o mês em que as vendas das plataformas do e-commerce cresceram 114% em um único mês – melhor resultado até aqui.

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: mensal, análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria. Acesse o relatório completo já disponivel para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas .

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Black Friday 2023 terá maior procura por celulares e acessórios, mostra Shopee

Em uma pesquisa interna, a Shopee identificou que os brasileiros pretendem investir mais em celulares e acessórios na Black Friday 2023. Outras categorias que estão no radar são eletrodomésticos, eletroportáteis, áudios, eletrônicos e câmeras. Além disso, dados do levantamento da plataforma mostram que, em geral, os consumidores desejam gastar em média R$ 250.

Black Friday: para 62% dos respondentes da Shopee, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo
Importante lembrar que, de acordo com a MindMiners, 6 em cada 10 brasileiros já têm certeza de que realizarão compras na data. O Google, inclusive, mostrou que as buscas por Black Friday 2023 já são 24% maiores do que no ano passado.

Outras categorias em alta na Black Friday
Além dos produtos líderes de buscas, a pesquisa aponta que itens de Casa, Cozinha e Decoração estão em alta entre os usuários. Afinal, 39% pretendem comprar algum produto dessa categoria, um aumento de 4% em relação a 2022. Calçados e Roupas femininas vêm na sequência, com interesse de 29% dos consumidores, enquanto itens de Saúde e Beleza são atrativos para 27% dos compradores.

“Sabemos que celulares, eletrônicos e eletrodomésticos são o foco de muitos brasileiros para a data, mas percebemos que itens de casa e cozinha, bem como moda e beleza também ganharam seu espaço nos últimos anos. A Black Friday vale para produtos de todas as categorias e marcas, nada precisa ficar de fora.”, avalia Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Busca por preços acessíveis e promoções
Como mostrado pela Neotrust, a Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores (67%). A motivação na hora de comprar, claro, é adquirir itens que fazem parte do sonho de consumo com um preço menor — no levantamento da Shopee, 55% dos entrevistados foram unânimes na resposta.

Ainda assim, 35% dos usuários usam a data para adquirir produtos de necessidade do dia a dia com preços acessíveis (este ano, há um crescimento de 6% dessa intenção em relação a 2022).

Para 62% dos respondentes, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo. No entanto, 49% desejam aproveitar grandes ofertas, como por exemplo 70% off nos itens que procuram. Outro recortes do estudo mostra que 27% dos usuários se interessa por cupom de desconto para usar em qualquer produto e 14% buscam por promoções como “Leve 3, pague 2”.

Buscas e pesquisas por produtos na Black Friday
Por fim, a Shopee listou algumas características em relação aos hábitos de compras dos consumidores brasileiros na Black Friday. Entre elas, destaque para:

– 36% acessam o Google em busca de melhores descontos;

– 25% pesquisam por apps e sites específicos;

– 12% seguem a indicação de amigos ou familiares;

– e 5% dos afirmam ter impacto de ofertas por meio de influenciadores e/ou redes sociais.

Produtos mais vendidos por estados brasileiros
Recentemente, a Shopee divulgou as categorias e produtos mais vendidos nos estados brasileiros. Itens relacionados a Moda, por exemplo, ganharam destaque em diversos estados: na Região Sul, o Paraná mostra uma preferência por meias masculinas, enquanto o Rio Grande do Sul faz jus ao seu clima mais frio — com o cachecol figurando entre os itens mais vendidos.

Vale destacar que o smartphone lidera a preferência dos consumidores do Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Na região Nordeste, o relógio digital tem grande saída, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-2023-tera-maior-procura-por-celulares-e-acessorios-mostra-shopee

E-commerce vê queda de tráfego em setembro, mas faturamento cresce 7%, aponta Conversion

Em ritmo de queda desde agosto, o tráfego do e-commerce apresentou retração de 3,7% em setembro. O índice, referente a comparação com o mês anterior ao levantamento, representa 2,39 bilhões de acessos únicos. Os dados são da Conversion.

Segundo o relatório, divulgado na quarta-feira (25), o número de acessos únicos de setembro só não foi menor que o de fevereiro, quando chegou a 2,36 bilhões.

Contudo, na contramão disso, o faturamento do setor teve alta pelo segundo mês seguido, chegando a 7% em setembro ante agosto (5,5%). Para outubro e novembro, com Dia das Crianças e Black Friday, se esperam novos saltos.

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, a explicação para a boa arrecadação de receitas pode estar na manutenção do ticket médio e na conversão de vendas mais antigas em setembro.

Mesmo assim, no tráfego, a recuperação é aguardada para a Black Friday, data que se tornou a mais importante para o varejo brasileiro, em sua opinião. O impacto dela deve ser sentido já no relatório de tráfego de outubro.

Para novembro, as expectativas em termos de usuários acessando sites também é boa. Nos últimos anos, conforme aponta a série histórica do índice, o mês em questão é o que registra o maior tráfego nos anos. Em 2022, por exemplo, foram 2,89 bilhões de acessos únicos.

“A tendência é que isso se repita em 2023, talvez até mais do que nos anos anteriores. Para isso, podemos considerar a melhora do cenário econômico do país, atrelada aos juros mais baixos e aumento tímido do poder de compra”, diz Ivo.

Marcas e faturamento
No que diz respeito às marcas, o impacto no tráfego também foi sentido em setembro. A lista conta com Mercado Livre e Amazon Brasil perdendo 4% e 5% de seus tráfegos, respectivamente.

Veja o ranking completo: