A importância de ser omnichannel na Black Friday 2023

A Black Friday 2023 está se aproximando. Neste ano, vai acontecer no dia 24 de novembro, e uma das tendências de mercado é oferecer a experiência omnichannel na Black Friday. Trata-se de um atendimento integrado em diversos canais de vendas durante a jornada de compra do cliente.

A estratégia omnichannel não deixa o lojista perder o seu cliente, pois ele estará disponível para receber feedbacks, realizar vendas e solucionar de forma personalizada as dúvidas do seu público. Dessa forma, a omnicanalidade traz ao cliente o conforto de entrar em contato com a marca em diversos meios de mensagem, e também a opção de fazer compras online e retiradas nas lojas físicas, ou vice-versa.

Ser omnichannel na Black Friday 2023 será um diferencial para conquistar mais clientes durante esse período que é tão competitivo nas vendas. Recentemente, a empresa All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box, realizou um estudo que mostrou a quantidade de brasileiros que passaram a consumir de forma híbrida (varejo online e físico). Cerca de 60% dos entrevistados fazem as suas compras com essa modalidade, sendo que 16% do público afirma ter começado a comprar nesse formato omnichannel desde 2020.

A omnicanalidade também pode trazer benefícios para os lojistas, como: fidelização de clientes, melhorias na concepção da marca e aumento das vendas. De acordo com a pesquisa feita pela V12 Data, a frequência de compra é 250% maior quando é omnichannel versus único canal, o valor médio do pedido pode chegar a 13% a mais e aproximadamente 89% dos clientes ficam mais engajados com a marca que oferece experiência omnicanal.

Por que ser omnichannel na Black Friday 2023?
Colocar em prática uma boa operação omnichannel nem sempre é fácil, ainda mais na Black Friday, quando os pedidos aumentam exponencialmente. Para facilitar esse processo, separamos algumas estratégias de omnicanalidade. Confira:

1. Ponto físico para retirada de compra online
Ofereça a possibilidade de realizar a compra online e retirar na loja física ou o contrário. Dessa forma, o cliente tem contato com os canais distintos e o lojista ainda consegue proporcionar uma melhor experiência aos consumidores.

2. Investimento em tecnologia
A tecnologia integrada é fundamental para o suporte às plataformas utilizadas no processo omnichannel – seja na logística, no setor financeiro ou no CRM. Através dos dados que são coletados por meio da inteligência utilizada durante a experiência omnicanal, o lojista consegue estabelecer uma régua de relacionamento com cliente a longo prazo.

3. Informações alinhadas
Os canais online e offline no varejo devem ter o mesmo discurso para que os consumidores tenham suas dúvidas solucionadas em qualquer canal de atendimento. Além disso, é importante que todos os setores da empresa estejam alinhados com as informações, desde o suporte técnico até as vendas.

4. Mensure os resultados
Quando se centralizam os dados da ferramenta de vendas omnichannel, o lojista consegue não só analisar a consulta das vendas, mas também tornar as estratégias mais eficientes. A Black Friday é uma ótima oportunidade de avaliar todos os setores da empresa e ajustar as etapas que precisarem.

Ser omnicanal é garantia de sucesso, mas é preciso se dedicar para que nenhum processo falhe durante sua execução. A experiência do consumidor é o que importa, por isso, aplicar as estratégias omnichannel na Black Friday pode aprimorar a satisfação do cliente e criar novas oportunidades de lucros e vendas para a empresa.

https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-importancia-de-ser-omnichannel-na-black-friday-2023

Compras em sites internacionais já superam nacionais

Com comércio eletrônico em ascensão, consumidores brasileiros trocam varejistas nacionais por estrangeiros para compras online

Com o aumento das compras feitas pela internet, têm crescido também as aquisições feitas em varejistas internacionais. Os números, inclusive, têm mostrado uma preferência dos consumidores por produtos que vêm de fora. Vale lembrar que, recentemente, o Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, passou a permitir a isenção de impostos em encomendas de até US$ 50 em marketplaces cadastrados no sistema.

Até agora já se habilitaram no programa Shein, AliExpress, Mercado Livre, Shopee, Sinerlog Store, ebazar.com.br (nas compras feitas via Mercado Livre) e SHPS Tecnologia e Serviços (para compras via Shopee). Antes, a regra para a isenção nas compras com valor que não ultrapassasse US$ 50 valia apenas para pessoas físicas.

Os dados de uma pesquisa elaborada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostraram que os consumidores brasileiros têm comprado, em maior parte, produtos em sites internacionais. 74% dos entrevistados afirmaram essa preferência. O percentual representa um crescimento de 29 pontos percentuais quando comparado a 2021. Entre os varejistas internacionais preferidos estão Amazon, Shoppe, Ebay e Aliexpress. Vale lembrar que, entre o público feminino essa preferência se destaca (82,5%).

Por outro lado, o público também demonstrou preferência pelos varejistas nacionais. 71% afirmaram comprar em sites que são do Brasil. Mas isso representa uma queda quando comparados com 2021, visto que, naquele ano, a porcentagem era de 79,2%. Os ouvidos pela pesquisa também têm optado por plataformas de compra e venda de produtos usados. 51,7% do público da pesquisa relatou essa preferência.

Mesmo assim, compras pela internet em sites nacionais ou internacionais tiveram queda

Quando comparadas as compras feitas em sites nacionais ou internacionais nos últimos 12 meses com 2021, a pesquisa mostra que houve um declínio. Enquanto em 2021, 90,6% dos consumidores adquiriram produtos em plataformas online, em 2023 esse número caiu para 76,4%.

O estudo da CNDL com o SPC Brasil estima que, nos últimos 12 meses, 117,25 milhões de pessoas compraram online ao menos uma vez. Porém, 13,8% dos consumidores não utilizaram os meios digitais para suas compras, já outros 9,8% afirmaram nunca ter comprado algo pela internet.

Por que o consumidor é infiel ao comprar online?
Os descontos têm sido o que mais move os consumidores para as compras online, seja em sites nacionais ou internacionais. 88,1% do público do estudo disse comprar dessa forma. Quando segmentadas, percebemos que as promoções das lojas também são atrativas (48,8%), e são seguidas pelos que optam por cupons de descontos (47,1%). Em seguida, os consumidores citaram também que conseguem pagar menos por meio de sites e aplicativos que proporcionam essa redução de valor (25,9%), bem como existem aqueles que preferem pagar menor ao optar pelo pagamento à vista (21,3%).

Ao filtrar por classes sociais, 84,3% dos integrantes dos grupos A e B disseram optar por ofertas que reduzissem o preço dos produtos. Dentro das classes C, D e E esse percentual é de 89,6%.

Além disso, existem outros fatores que influenciam na decisão de compra. Para 51,7%, é o frete grátis que, inclusive, aumenta o número de aquisições feitas pela internet em 64% das vezes. O preço baixo também atrai parte dos consumidores (45,9%), assim como as promoções das lojas e marcas (42%). O consumidor também é atraído por facilidades nas formas de pagamento (34,2%) e por lojas que descrevem detalhadamente os produtos (31,6%).

Vantagens e desvantagens
Se a comodidade de comprar sem sair de casa é apontada como vantagens para alguns consumidores (45,8%), existe também a desvantagem de não poder experimentar o produto antes (47,5%). Os prós e contras das compras online citados pelos clientes do comércio virtual são ainda, por exemplo, a possibilidade de encontrar na internet algo que custe mais barato (40,3%), porém, é um incômodo quando há cobrança de frete (42,6%). Se a flexibilidade de horário para fazer suas compras é benéfica para os clientes (31,9%), não poder ter em mãos o produto assim que é feito o pagamento é uma desvantagem (42,3%).

Quando questionados sobre problemas que tiveram no comércio online, 81% disseram nunca ter enfrentado contratempos. Outros 16,2% tiveram complicações, e as três principais foram: entrega fora do prazo (6,6%); o não recebimento do produto (3,9%); receber algo diferente da foto do anúncio (3,4%); e houve casos em que o que foi comprado chegou ao cliente com danos (2,8%). Importante ressaltar que os consumidores puderam responder mais de uma opção.

Em 59,4% das vezes que os brasileiros enfrentaram problemas em suas compras virtuais, sejam em sites nacionais ou internacionais, houve solução. Nesses casos, a loja trocou o produto (19,8%), devolveu o dinheiro ou ofereceu indenização (16,7%), ou ofereceu um crédito (13,2%). Os clientes que ficaram no prejuízo somam 36,2%. Entre os motivos estão a desistência de procurar resolver (15,9%), o aguardo do retorno do varejista (9,5%) e até mesmo um processo judicial (2,4%).

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/24/compras-internacionais-nacionais/?utm_campaign=cm_news_251023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Black Friday 2023: expectativas promissoras e crescimento sustentável

A Black Friday é um evento de compras anual que tem se consolidado como um dos momentos mais aguardados pelos consumidores e varejistas no Brasil. Em 2023, a expectativa é de que a Black Friday continue a sua trajetória de sucesso, com projeções que apontam para um evento ainda mais promissor. Segundo a Neotrust, empresa especializada em análise de dados de e-commerce, o cenário para a Black Friday de 2023 é positivo.

A Black Friday de 2023 promete ser um evento promissor, com indicadores positivos, como o aumento no ticket médio e a previsão de crescimento nas vendas.

Ticket médio em ascensão
Uma das principais métricas que indicam esse sucesso é o ticket médio das compras realizadas durante o ano. De acordo com a Neotrust, em 2023, o ticket médio está em aumento, chegando a impressionantes R$ 473,00. Esse valor representa uma aproximação do maior patamar histórico já registrado ( R$ 475,00 no segundo trimestre de 2021), indicando que os consumidores estão dispostos a investir mais em suas compras durante a Black Friday.

Crescimento nas vendas
Além do aumento no ticket médio, outra previsão empolgante é o crescimento nas vendas durante a Black Friday de 2023. A Neotrust projeta um aumento de 12,6% nas vendas em comparação com o ano anterior, consolidando a tendência de crescimento sustentável desse evento no mercado brasileiro.

Fatores impulsionadores
Diversos fatores contribuem para as expectativas promissoras da Black Friday de 2023. Entre eles destacam-se:

Maturidade do mercado: o consumidor brasileiro está cada vez mais familiarizado com a Black Friday e suas vantagens. A experiência acumulada ao longo dos anos tem aumentado a confiança dos consumidores, que agora sabem como encontrar as melhores ofertas.

Digitalização: a crescente digitalização do varejo, impulsionada pela pandemia, tornou as compras online uma parte essencial da vida dos consumidores. Esse cenário favorece a Black Friday, que é amplamente associada às compras online.

Variedade de produtos: os varejistas têm diversificado ainda mais seus estoques, oferecendo uma ampla gama de produtos em promoção. Isso atrai diferentes tipos de consumidores e amplia o alcance do evento.

Conscientização sobre preços: os consumidores estão mais conscientes dos preços regulares dos produtos, o que lhes permite identificar com facilidade as ofertas reais durante a Black Friday.

Antecipação de compras: muitos consumidores estão se planejando antecipadamente para a Black Friday, pesquisando produtos desejados e criando listas de desejos. Isso aumenta a probabilidade de conversão durante o evento.

Conclusão
A Black Friday de 2023 promete ser um evento promissor, com indicadores positivos, como o aumento no ticket médio e a previsão de crescimento nas vendas. A maturidade do mercado brasileiro, a digitalização do varejo e a variedade de produtos em promoção são fatores-chave que contribuem para esse cenário positivo. Os consumidores estão mais preparados do que nunca para aproveitar as melhores ofertas, e os varejistas estão se preparando para atender a essa demanda crescente.

Além disso, para os interessados em uma abordagem mais analítica, a Neotrust oferece uma solução valiosa: o Black Friday Hora a Hora. Essa ferramenta permite analisar indicadores relevantes por categoria durante todo o mês de novembro, fornecendo insights valiosos para consumidores e varejistas.

É importante destacar que a Neotrust busca desmistificar o uso de dados, tornando a análise de informações mais acessível. Como parte desse compromisso, a Neotrust disponibiliza gratuitamente algumas funcionalidades do Black Friday Hora a Hora. Isso significa que qualquer pessoa interessada pode acompanhar alguns indicadores durante todo o mês de novembro

Dessa forma, você estará ainda mais preparado para tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo esse evento de compras tão aguardado.

Participe do evento da Neotrust sobre Estratégias e Expectativas para Black Friday 2023 e saiba como se preparar usando dados e análises de comportamento a seu favor.

Inscreva-se: http://bit.ly/estrategiablackfriday2023.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/black-friday-2023-expectativas-promissoras-e-crescimento-sustentavel

Evolução do e-commerce desde 2019: faturamento dobrado e mais pedidos pelo celular, mostra ABComm

O e-commerce brasileiro viveu uma gangorra nos últimos anos, seja com o ‘boom’ durante a pandemia ou nos momentos de instabilidade, taxa de juros mais alta, poder de compra menor do consumidor, entre outras situações. Contudo, ao olhar de 2019 até o presente, a ABComm identificou uma evolução representativa em termos de faturamento do setor. Além disso, a adaptação do brasileiro também é animadora e pode ditar tendências para o comércio eletrônico nos próximos anos.

Segundo o levantamento da instituição, o e-commerce pode chegar a crescimento acima de 100%, saltando de R$ 90 bilhões, gerados no final de 2019, para R$ 185,7 bilhões de receita até o fim do ano atual. Além disso, no intervalo de quase quatro anos, as compras via celular representam mais de 50% dos pedidos.

A arrancada do setor, mesmo passando por percalços até este ano, foi extramente positiva. Somente no primeiro semestre de 2023, por exemplo, o e-commerce atingiu a marca de R$ 80,4 bilhões de faturamento. No Brasil de hoje em dia, o comércio eletrônico ocupa mais de 10% das vendas totais do varejo. Em alguns segmentos, a fatia da distribuição supera os 50%.

Estímulos e o futuro
Se antes a desconfiança tomava conta do consumidor quando o assunto era compra online, agora a comodidade trazida pela modalidade é um dos principais atrativos. De acordo com Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, parte dos resultados se deve a confiança construída com o usuário.

“O receio com o e-commerce, principalmente pela segurança, foi vencido pela necessidade. Agora, virou um hábito”, comenta.

O e-commerce conseguiu, como mostra o retrospecto estudado, consolidar-se como meio viável e facilitador para o consumo. Mais do que isso, poder comparar preços em diferentes lojas, escolher múltiplas formas de pagamento e ter praticidade de encontrar e receber produtos em casa se tornaram contrapartidas valiosas do ambiente digital.

Para o futuro, segundo a ABComm, o desenvolvimento de tecnologias pode ampliar ainda mais essa relação com o público brasileiro. Isso deve passar pela implementação de ferramentas de realidade virtual, inteligência artificial, conexão 5G, entre outras.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/evolucao-e-commerce-desde-2019-abcomm

Black Friday: Loggi prevê alta de 30% no volume para novembro

Para a MundoLogística, diretor de Transportes da companhia reforçou que quem tiver volume e produtividade, bem como melhor previsão e melhor planejamento em termos de capacidade, terá melhores resultados.

À medida que o mundo se prepara para mais uma edição da Black Friday — que ocorrerá em 24 de novembro —, o setor de transporte está se tornando um protagonista essencial nas preparações para o evento de compras mais esperado do ano.

Em 2022, 8 milhões de pessoas fizeram compras durante a Black Friday no Brasil, resultando em um faturamento de mais de R$ 6 bilhões, de acordo com um levantamento da Confi.Neotrust. Para 2023, a expectativa é bem mais alta: sete em cada dez brasileiros pretendem comprar na temporada, conforme uma pesquisa do Google encomendada pelo Instituto Ipsos.

Um estudo divulgado pela Méliuz para a Black Friday 2023 mostra que os brasileiros devem gastar 62% a mais neste ano se comparado ao que foi visto em 2022, quando o ticket médio foi de aproximadamente R$ 618. Além disso, 95% dos brasileiros querem aproveitar o dia 24 de novembro para comprar alguma coisa.

Outro ponto ressaltado pela pesquisa foi que 98% dos consumidores pretendem realizar suas compras online — um dado que demonstra a importância que as lojas virtuais terão nesse período.

Em um cenário de descontos e ofertas idealizados para atrair multidões, o setor de transporte desempenhará, mais uma vez, um papel crucial no sucesso da Black Friday deste ano, enquanto enfrenta desafios significativos para garantir que os consumidores recebam suas compras de maneira eficiente.

De acordo com o diretor de Transportes da Loggi, Francisco Furtado, em entrevista exclusiva à MundoLogística, o grande aprendizado para toda operação com picos, como no caso da Black Friday, é o desvio na previsão.

“Vai ter desvio no planejamento, então precisa estar bem estruturado com um plano de fullbacks, ter um plano A, B e C para reagir rapidamente. Essa é a diferença, quando tem uma diferença no planejamento, ter um bom plano B para reagir mais rápido”, afirmou.

O executivo acredita que quem conseguir ter volume e produtividade, bem como melhor previsão e melhor planejamento em termos de capacidade, terá melhores resultados.

Para atender a demanda da Black Friday, a Loggi está prevendo um incremento de cerca de 30% no volume atual para o mês de novembro, comparado com o mesmo período do ano passado. “O dia tem um pico de mais de 100%, mas, para o mês de novembro, a gente espera uma alta de pelo menos 30% nos volumes”, explicou.

De acordo com Furtado, a companhia elaborou um plano detalhado com o todas as frentes e pontos de planejamento, incluindo um backup e plano B. “Até um certo percentual de variação a gente consegue absorver com esse plano de backups que preparamos. Contratamos uma frota adicional para backup, negociamos com os transportadores de ter veículos para garantir essa questão de volumes adicionais ou desvios que não estavam previstos”, afirmou.

COLABORAÇÃO ENTRE EMPRESAS DE LOGÍSTICA E VAREJISTAS
Garantir que os produtos sejam entregues pontualmente e em ótimas condições constitui uma tarefa desafiadora, que requer não apenas uma equipe de logística capacitada e experiente, mas também a disposição de uma infraestrutura apropriada para o armazenamento e transporte eficaz de produtos. Essa infraestrutura abrange desde um depósito bem-estruturado até a utilização de veículos de transporte ou mesmo a gestão de uma frota coordenada.

Na visão do diretor de Transportes da Loggi, o planejamento dessa operação demanda explorar não o que será vendido, mas sim a quantidade, em que origens e em quais destinos. A companhia monta um planejamento com varejistas e clientes para poder “setar” a capacidade na malha e conseguir dividir essa capacidade entre eles.

Segundo Francisco Furtado, baseado no histórico e no que os clientes passam de expectativa de volume, é planejada a capacidade para as unidades, dividindo-a entre os clientes. “Normalmente, tem um cliente que passou o histórico de volume e vou reservar aquela capacidade para ele. Se passou daquela capacidade contratada, avaliamos se algum outro cliente veio com a capacidade menor, se ele consegue encaixar”, esclareceu.

No entanto, se todos estão acima da capacidade, é combinado de colocar um dia ou dois dias a mais a entrega para que esse volume seja diluído. “Por mais que a gente planeja e se estrutura para aumentar e absorver esse volume nesse período, se a variação for muito alta, mesmo assim não é suficiente esse planejamento prévio”, ressaltou o executivo.

MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Segundo projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce vai atingir R$ 185,7 bilhões no país em 2023. A entidade não só estima um aumento de 5% nas vendas do ano, como também prevê um crescimento constante da atividade, que deverá chegar a R$ 273 bilhões em 2027.

Relatório publicado em 2022 pela Capterra aponta que 73% dos consumidores entrevistados disseram que a modalidade de entrega no mesmo dia é relevante. Outro dado indica que 49% declararam que a rapidez é o item mais importante na entrega dos pedidos, superando inclusive questões como preço.

A mudança no comportamento do consumidor refletiu política de frete dos varejistas. Na análise do diretor da Loggi, até algum tempo atrás, era possível ver qualquer produto com frete grátis e entrega no mesmo dia — e se a entrega for rápida, com frete grátis, o consumidor vai escolher receber quanto antes.

Entretanto, muitos varejistas e embarcadores alteraram algumas condições de frete. “Se você quiser receber hoje, o valor do frete custa ter um preço, você quer receber amanhã, tem outro preço”, afirmou Francisco Furtado,

Percebe-se que o movimento do consumidor também foi em relação à necessidade. Quando, de fato, tem uma necessidade ou quando o produto tem uma urgência, o cliente aceita pagar a mais pelo frete. Quando é uma compra com programação e consegue esperar, consumidor prefere esperar alguns dias para ter, de fato, um preço menor ou até frete grátis.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/black-friday-loggi-preve-alta-no-volume-para-novembro

Amazon celebra a primeira Mega Oferta Amazon Prime no Brasil com sucesso de vendas em iPhones, TVs Samsung, brinquedos Mattel e Play Station 5

Nos dias 10 e 11 de outubro membros Prime aproveitaram 48h de ofertas em mais de 20 categorias na Amazon.com.br. A Mega Oferta Amazon Prime, teve TVs, consoles de videogame, livros, aparelhos celulares, itens para casa e produtos de beleza como destaques de vendas, confirmando o interesse dos consumidores brasileiros por oportunidades de economia, independentemente da categoria dos produtos.

“A Mega Oferta Amazon Prime superou nossas expectativas, oferecendo aos membros Prime uma nova oportunidade exclusiva de economizar”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil. “Nossos clientes já receberam milhões de produtos comprados durante a Mega Oferta Amazon Prime e continuaremos investindo em entrega rápida em nossa vasta seleção de produtos. Agradeço aos nossos funcionários e parceiros de vendas pelo seu compromisso contínuo com nossos clientes à medida que nos aproximamos da temporada de compras de fim de ano”, conclui.

Tendências de compras da primeira Mega Oferta Amazon Prime

*Celulares & Smartphones, Casa, Computadores & Informática estiveram entre as categorias mais vendidas
*iPhone 12 e 13, Console PlayStation 5, TVs Samsung, o livro “As aventuras de Mike – A origem de Robson”, Loção Hidratante CeraVe, Uno Minimalista Black Mattel, Fone de Ouvido Sem Fio Philips, Kit de Potes Herméticos Electrolux estão entre os produtos mais vendidos
*Os dispositivos Amazon mais procurados foram Echo Dot 5ª Geração e Fire TV Stick
*Cadeira de escritório Duoffice, cadeira infantil para carro MaxiBaby e creatina Ellym Nutrition foram alguns dos produtos mais vendidos por vendedores parceiros de pequenos e médios negócios da Amazon.com.br

Ar e ventilação em alta

Ventiladores e aparelhos de ar-condicionado estiveram entre os itens mais buscados durante a Mega Oferta Amazon Prime. A procura por esses produtos vem crescendo e surpreende nos números: em comparação ao ano passado neste mesmo período, os produtos desta categoria tiveram um crescimento de volume de vendas 9 vezes maior em ventiladores e 10 vezes maior em ar-condicionado.

Sobre o Amazon Prime

O Amazon Prime possui mais de 200 milhões de membros em todo o mundo. No Brasil, o Amazon Prime inclui frete grátis e rápido para todo país em milhões de produtos elegíveis, incluindo entregas em mais de 1.000 cidades em até dois dias úteis, e em mais de 200 cidades em até um dia útil. O programa permite acesso a promoções exclusivas no site Amazon.com.br e oferece também filmes e séries no Prime Vídeo, músicas, playlists e podcasts no Amazon Music. Além de acesso a centenas de livros e revistas digitais no Prime Reading, e jogos gratuitos no Prime Gaming.

Sobre a Amazon

A Amazon orienta-se por quatro princípios: obsessão pelo cliente, paixão por invenções, compromisso com excelência operacional e visão de longo prazo. A Amazon se empenha para ser a empresa mais centrada no cliente do mundo, a melhor empregadora do mundo, e o lugar mais seguro para se trabalhar no mundo. Avaliações de consumidores, compra com 1-Clique, recomendações personalizadas, Prime, Fulfillment by Amazon (Logística da Amazon), Amazon Web Services (AWS), Kindle Direct Publishing, Kindle, Career Choice, Fire tablets, Fire TV, Amazon Echo, Alexa, tecnologia Just Walk Out, Amazon Studios e The Climate Pledge são algumas das ações pioneiras da Amazon.

‘https://omaranhense.com/amazon-celebra-a-primeira-mega-oferta-amazon-prime-no-brasil-com-sucesso-de-vendas-em-iphones-tvs-samsung-brinquedos-mattel-e-play-station-5/

Prime Day de outubro nos Estados Unidos foi o melhor da história, diz Amazon

Promoção da gigante varejista vendeu “centenas de milhões de itens”

A Amazon dos Estados Unidos anunciou que seu Prime Day, ocorrido nas últimas terça (10/10) e quarta-feira (11/10), foi o mais bem sucedido da história. De acordo com nota emitida pela gigante do varejo na quinta-feira, foram “centenas de milhões de itens vendidos”.

Além disso, na semana passada, a Amazon informou que os membros do Amazon Prime dos EUA compraram mais de 25 milhões de itens com entrega no mesmo dia ou no dia seguinte. Os membros do Amazon Prime também encomendaram mais de 150 milhões de itens de vendedores independentes na loja da Amazon.

A promoção desta semana segue o Prime Day de dois dias de julho, sendo que o primeiro dia foi o maior dia de vendas único na história da Amazon, segundo a empresa. A Amazon não divulgou números específicos de vendas ou receita, mas afirmou que seus membros “economizaram mais de US$1 bilhão em milhões de ofertas”.

A Amazon não respondeu às perguntas do Retail Dive sobre quanto foi gasto no total ou números médios de carrinho de compras no Prime Day. Por sua vez, um porta-voz da empresa disse que a Amazon estava satisfeita com os resultados e não tinha mais comentários.

A Amazon disse que vestuário, beleza, casa e brinquedos estavam entre as categorias mais vendidas. Um relatório preliminar da Numerator oferece mais insights sobre o comportamento dos consumidores em torno da promoção da Amazon desta semana.

“O Prime Day foi a promoção de outono mais bem-sucedida da Amazon até o momento e a segunda promoção mais bem-sucedida em geral, atrás do Prime Day de verão de 2023”, disse a analista da Numerator, Amanda Schoenbauer, em um comentário por e-mail.

“Embora quase o mesmo número de domicílios tenha participado da promoção desta semana em comparação com o Prime Day de julho, os domicílios gastaram menos em média durante a promoção do Big Deal Days. Itens básicos como baterias e mantimentos movimentaram a maior parte do volume, enquanto produtos da Apple como AirPods Pro, iPads e Apple Watches geraram mais receita”, disse Schoenbauer.

De acordo com a Numerator, a média dos pedidos feitos no Prime Day foi de US$53,47 (aproximadamente R$ 270). Isso representa uma queda em relação ao Prime Day de julho, mas um leve aumento em relação à promoção do Prime Early Access de outubro passado. 55% dos domicílios que compraram no Prime Day fizeram dois ou mais pedidos separados, elevando o gasto médio por domicílio para cerca de US$124,09 (R$ 627).

A Numerator relatou que os cinco principais itens com base no número de unidades compradas foram os shakes Premier Protein, baterias Amazon Basics, Fire TV Sticks, pacotes de hidratação Liquid I.V. e baterias Energizer AA. Quase 60% dos itens do Prime Day foram vendidos por menos de US$20, enquanto 4% custaram mais de US$100. O gasto médio por item foi de US$27,90.

A Numerator rastreou 73.342 pedidos da Amazon e 31.607 compradores únicos que adquiriram 137.111 itens. A análise preliminar é baseada em 3.000 pesquisas de compradores verificadas.

“O Prime Day foi um forte início para a temporada de compras de feriados, oferecendo aos membros do Prime uma oportunidade exclusiva de economizar e superando nossas expectativas”, disse Doug Herrington, CEO da Worldwide Amazon Stores, em comunicado à imprensa. “Este evento superou o evento de início de feriados do ano passado, com mais membros do Prime fazendo compras este ano.”

A análise da Numerator encontrou que 95% dos compradores estavam cientes da promoção desta semana antes de visitar a Amazon, 85% disseram que o Prime Day foi o principal motivo para fazer compras, e 72% dos consumidores desta semana também compraram durante o Prime Day de julho.

A Numerator também informou que muitas pessoas que participaram do evento da Amazon desta semana esperam ou já fizeram compras em outras promoções pré-holiday de varejistas, incluindo concorrentes como Target e Walmart. Mais da metade das pessoas que compraram na Amazon nesta semana também planeja fazer compras na Black Friday ou na Cyber Monday.

Escrito por Nate Delesline III para Retail Dive

Imagem: Divulgação/Amazon
‘https://centraldovarejo.com.br/prime-day-de-outubro-foi-o-melhor-da-historia-diz-amazon/?amp=1

Shopee divulga categorias e produtos mais vendidos nos estados brasileiros

No começo do ano, a Shopee revelou os produtos mais vendidos de norte a sul do Brasil. Os meses passaram e o marketplace renovou seu estudo, agora com insights atualizados. Vale destacar que a comparação foi feita levando em conta os produtos que tiveram vendas acima da média nacional entre abril e agosto de 2023.

Neste levantamento da Shopee, o smartphone lidera a preferência no Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Enquanto isso, o relógio digital ganha destaque no Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Moda acessível para todos
A moda continua a ocupar um lugar de destaque no cenário de consumo. Afinal, os produtos dessa categoria senguem apreciados em diversos estados do Brasil. Na Região Sul, dois estados se destacam com produtos de moda em alta. O Paraná mostra uma preferência por meias masculinas, enquanto o Rio Grande do Sul faz jus ao seu clima mais frio, com o cachecol figurando entre os itens mais vendidos.

Na Bahia, a sandália de saltinho é o produto de maior destaque. Já no Espírito Santo, a preferência recai sobre as sandálias tratoradas. Em Minas Gerais, o vestido feminino é o favorito, enquanto no Rio de Janeiro a bolsa de ombro conquista a liderança em vendas.

Na análise anterior, a categoria de moda também demonstrou ser uma das favoritas em diversos estados. O sapato social masculino modelo oxford foi o destaque na Bahia e em Pernambuco. Em Alagoas, o mocassim masculino liderou, tal qual a bota preta feminina foi a preferida em Goiás e a calça jeans masculina em Minas Gerais.

Tecnologia em constante ascensão
A categoria de tecnologia continua a se destacar como a preferida dos usuários em vários estados brasileiros. No levantamento de produtos mais vendidos por região (realizado entre janeiro e abril de 2023), os produtos e acessórios tecnológicos também tiveram grande destaque nos estados.

Como, por exemplo: itens como Fone de Ouvido com Microfone (Amapá e Pará); Walkie Talkie (Acre e em Rondônia); Câmera de Segurança (Rio Grande do Sul); Suporte para TV (Rio de Janeiro); Travas de Fixação (Espírito Santo); Jornal para Pet Biodegradável (São Paulo); Essência para Aromatizador Elétrico e Umidificador (Santa Catarina) e Capacete para Moto Feminino (Mato Grosso do Sul).

Produtos mais vendidos
Nesta edição, o smartphone lidera a preferência no Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Enquanto isso, o relógio digital ganha destaque no Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. O rádio comunicador mantém sua posição como o mais vendido no Acre e no Mato Grosso do Sul, enquanto o drone domina nos estados do Mato Grosso e Rondônia. Já no Pará, o microfone profissional ganha relevância.

Itens de estilo de vida também estão em alta. Em Goiás, o kit de pesca é o líder de vendas. Em Tocantins, a máscara de mergulho é a preferida, enquanto no Distrito Federal, se destaca o protetor de ouvido. Em Santa Catarina, os consumidores estão adquirindo mais mini umidificadores.

Pernambuco surpreende com os cabos recarregadores de bateria como o item mais popular. Em Alagoas e na Paraíba, o par de pesos para guidão se destaca entre os consumidores. São Paulo mantém a tradição com o tapete higiênico para pets como o item mais vendido pelo terceiro período consecutivo.

Confira a lista dos itens mais vendidos por região e estado
Sul
Paraná – Meia Masculina

Santa Catarina – Mini Umidificador

Rio Grande do Sul – Cachecol

Sudeste
São Paulo – Tapete Higiênico

Rio de Janeiro – Bolsa de Ombro

Espírito Santo – Sandália Tratorada

Minas Gerais – Vestido Feminino

Norte
Acre – Rádio Comunicador

Amapá – Smartphone

Amazonas – Relógio Digital

Pará – Microfone Profissional

Rondônia – Drone

Roraima – Smartphone

Tocantins – Máscara de Mergulho

Nordeste
Alagoas – Par de Peso para Guidão

Bahia – Sandália Saltinho

Ceará – Relógio Digital

Maranhão – Smartphone

Paraíba – Par de Peso para Guidão

Pernambuco – Cabo Recarregador de Bateria

Piauí – Smartphone

Rio Grande do Norte – Relógio Digital

Sergipe – Relógio Digital

Centro-Oeste
Distrito Federal – Protetor de Ouvido

Goiás – Kit Pesca

Mato Grosso – Drone

Mato Grosso do Sul – Rádio Comunicador

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Black Friday: 2 em cada 3 brasileiros querem comprar na data; nível de serviço logístico é prioridade

Executivo de varejo enfatizou importância do planejamento de demanda, o desafio de equilibrar custos e dificuldade de desvincular o nível de serviço da rapidez no prazo de entrega

Há pouco menos de dois meses da Black Friday 2023 — que ocorrerá em 24 de novembro —, consumidores e vendedores se prepararam para uma das datas mais importantes do varejo global. Por aqui, uma pesquisa divulgada pelo Google revelou que dois em cada três brasileiros pretendem comprar produtos durante a Black Friday. O cenário é mais otimista do que o registrado em 2022, quando o faturamento entre os dias 24 e 27 de novembro foi de aproximadamente R$ 6,1 bilhões — uma queda de 23% em relação ao ano anterior, segundo relatório disponibilizado pelo grupo Locaweb.

O e-commerce, como visto em anos anteriores, segue como opção fortalecida. De acordo com a Olist, cerca de 44,7% dos consumidores apontando os marketplaces como canais mais relevantes de compra na Black Friday, com destaque para as categorias de eletrodomésticos (14,4%), eletrônicos (12,6%) e moda e acessórios (11,4%). No levantamento, entre os fatores mais importantes no momento da compra, o frete apareceu apenas 3 pontos percentuais abaixo de qualidade do produto.

Do ponto de vista de quem vende, a mesma pesquisa apontou que estoque insuficiente e atraso nos pedidos estão entre as principais preocupações, correspondendo a 15,9% e 12,9%, respectivamente.

Nesse contexto, a logística se posiciona como o fio condutor entre as intenções do consumidor e as altas apostas das empresas para corresponder a essas expectativas. Em um recorte de Black Friday, a pressão aumenta no setor logística em função de um termo cada vez mais almejado tanto por varejistas, quanto por prestadores de serviços: nível de serviço.

Segundo o diretor de Operações de Transporte da Magalu, Marcio Chaer, isso se acentuou pela transformação do sentido inicial da Black Friday, que nasceu para compras de oportunidade e, nos últimos três anos, evoluiu para compras de Curva A — caracterizada pela oferta de itens campeões de venda e de alto valor agregado.

“[Trata-se de] um trabalho conjunto com a dinâmica de prazo. A gente está falando de uma venda que tem um prisma de até 15 vezes em relação a um dia normal, dependendo do e-commerce, com uma pressão muito grande por prazo”, observou o executivo, destacando que, apesar de ser “uma equação difícil de ser resolvida”, o sucesso dela é o que se espera dos profissionais de logística nesse momento.

Afinal, tudo em nome de manter qualidade e desempenhar o mesmo nível de serviço apresentado fora da sazonalidade. Diante disso, cabe aos profissionais de logística — tanto embarcadores, quanto prestadores de serviço — apostar no uso de recursos além do habitual, como a contratação de mais motoristas, mais carros de transferência, mais carretas e mais espaço de estoque. “Isso tudo traz o desafio de a gente ter que trabalhar com um grupo de recursos, parceiros e operadores que não estamos acostumados e que não necessariamente vão conseguir apresentar o mesmo nível de serviço que a gente espera”, explicou o diretor de Operações de Transporte.

Nesse sentido, o executivo destacou a importância da metodologia de gestão para que a operação de uma demanda mais densa sem comprometer o nível de serviço seja uma possibilidade factível. Porém, em vias de alcançar essa meta, surge, talvez, o desafio central: o custo — companhia indesejável de longa data do setor de logística. “Tudo fica escasso e, se tudo fica escasso, tudo custa muito mais caro. […] Tanto para um e-commerce quanto para um operador logístico, conseguir equilibrar esse aumento de custo devido à escassez de recursos com a manutenção do nível de serviço e com o prazo adequado para o cliente é o principal desafio.”

ENTREGAR RÁPIDO É O MAIS IMPORTANTE?
Talvez a relação não seja tão direta assim, mas trata-se, sem dúvida, de um critério significativo. De acordo com o Capterra, do Grupo Gartner, 73% das pessoas quem compram online consideram a entrega ultrarrápida algo relevante, superando, inclusive, fatores como preço e atendimento.

Mas esse panorama, apesar de mencionado por Marcio Chaer como “um dos dois ou três grandes fatores [de decisão de compra]”, deve ser observado com mais atenção. “Não adianta nada prometer um prazo muito curto e não entregar. O cliente comprará comigo uma vez só.”

De fato, o Relatório Varejo 2022, repercutido pelo Valor Investe em maio do ano passado, apontou que 7 em cada 10 pessoas afirmam não voltar a comprar de uma marca após experiências frustradas.

Como, na visão do diretor de Operações de Transporte da Magalu, é difícil desvincular prazo à qualidade da experiência do cliente, o foco em otimizar nível de serviço desponta mais uma vez como prioridade. “O que faz o varejo se movimentar é recorrência. […] A gente tem que ofertar prazos cada vez menores, pois o cliente está pedindo isso, mas, junto com isso, a gente tem que conseguir garantir nível de serviço. Senão, é uma tragédia.”

Aliás, pelo grau de complexidade, as intercorrências que envolvem uma operação de Black Friday podem ser críticas e devem estar no radar dos gestores. Mas, para além disso, há também o que pode ser previsto e evitado.

Quando questionado sobre o que seria o maior erro de uma operação de Black Friday, Chaer foi taxativo: “não planejar adequadamente a sua demanda”. “Senão, como dizemos na linguagem técnica que usamos na operação, vai ser um “capote”. Tem que haver um alinhamento muito grande entre todas as etapas.”

Isso, na opinião do executivo, vai além do que somente alocar recursos financeiros na operação. “Por mais que você ache a sua operação simples, a Black Friday tem, por si só, um quesito de alta complexidade. Então, saber planejar adequadamente tem um efeito positivo — e não saber vai resultar em tragédia, com certeza.”

PANDEMIA E O SALTO IRREVERSÍVEL EM NÍVEL DE SERVIÇO
Apesar de já ser uma data importante para o varejo há algum tempo, a Black Friday ganhou gás na pandemia de Covid-19. Em 2020, somente nas compras de e-commerce no dia 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 3,1 bilhões, uma alta de 24,8% em comparação ao ano anterior. No total, foram feitos mais de 4,6 milhões de pedidos.

Em função do distanciamento social proposto pela pandemia e da consequente disparada do e-commerce, a data foi marcada por particularidades de logística que, por fim, geraram conforto ao consumidor. E, segundo Marcio Chaer, isso se tornou um padrão do qual o usuário não se desfez — mesmo com o fim da pandemia.

“Não dá para voltar para onde a gente estava. Definitivamente, o mundo mudou, assim como o entendimento do cliente”, enfatizou o executivo, “Eu diria que, no caso do e-commerce e do varejo em geral, o cliente ficou muito mais exigente e fatores como entregar mais rápido e cumprir a promessa de entrega passaram a ser mais observados.”

E é em razão desses e outros fatores que olhar para a Black Friday com o máximo de antecedência possível se tornou um fator elementar para o sucesso na data. “Nesse momento, quem não começou a se preparar ainda deveria repensar a sua Black Friday. […] A primeira coisa é entender o quão grande você quer ser na Black Friday em relação ao seu normal e, se não der tempo, não adianta: vai ser pior do que não fazer nada”, orientou Chaer.

Para os que já estão de olho nas operações de Black Friday, a dica do diretor de Operações de Transporte da Magalu é garantir o recebimento dos pedidos para formar o estoque e, no caso dos marketplaces, alinhar o planejamento dos vendedores. Em termos de operação, é fundamental estar na mesma página que o operador logístico. “O seu operador não pode ser pego de surpresa. Então, você precisa alinhar isso antes para que ele esteja preparado para te atender adequadamente.”
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Dia das Crianças: Inflação cede e brinquedos sobem menos em 2023

A expectativa da CNC é de que as vendas devem somar R$ 8,44 bilhões este ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado.

A estimativa foi feita a partir dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a inflação acumulada pela mesma cesta de 11 bens e serviços do Dia das Crianças havia alcançado 9,9% nos 12 meses até outubro.

A alta prevista para 2023 (7%) é a menor em três anos — ou seja, desde 2020. Apesar da desaceleração, a inflação da data tende a ficar acima do IPCA-15 como um todo. Para o índice geral, a CNC prevê avanço de 5,2% nos 12 meses até outubro deste ano.

Dos 11 itens analisados na cesta do Dia das Crianças, o brinquedo teve a maior inflação até outubro de 2022: 19,9%. Em igual período de 2023, a alta deve desacelerar para 5,8%. Em outras palavras, os preços não terão queda, mas tendem a apresentar um avanço menos intenso no acumulado.

Juros e dólar

O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, atribui a desaceleração dos brinquedos a uma combinação de dois fatores, entre eles o elevado dos juros, que esfria a demanda por bens e serviços, dificultando o aumento dos preços, e uma trégua do dólar, que alivia os custos de produção na indústria.

“Essa desaceleração dos brinquedos é um subproduto do aperto monetário e um reflexo da taxa de câmbio. Boa parte das mercadorias é montada aqui. Quando o câmbio recua, tem reflexos nos preços”, destacou Bentes.

Um movimento semelhante deve atingir as roupas infantis, cujos preços acumularam alta de 15,4% nos 12 meses encerrados em outubro de 2022. A inflação tende a ficar em 4,6% no mesmo período de referência deste ano.

De acordo com as projeções da CNC, apenas dois componentes da cesta devem ter baixa dos preços no acumulado até outubro de 2023. São os casos do videogame (-8,5%) e da bicicleta (-0,1%).

Vendas

A expectativa da confederação é de que as vendas do comércio varejista para o Dia das Crianças devem somar R$ 8,44 bilhões este ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado, já descontada a inflação do período. A data é considerada a terceira mais relevante do calendário do varejo nacional, perdendo apenas para o Natal e para o Dia das Mães em volume de vendas.

Os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39%), comprar mais presentes (38%) e aumento do preço dos produtos (37%). Enquanto os que pretendem gastar menos justificam pelo orçamento apertado (27%), outras prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%).

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