Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/12/2022/noticias-varejo/shein-e-a-marca-de-moda-mais-popular-do-mundo-segundo-dados-do-google/

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Faturamento da Cyber Monday cai 12%, aponta pesquisa

NielsenIQ avalia que compras foram diluídas por todo o mês de novembro devido à estratégia dos vendedores de disseminar ofertas e dos compradores, de monitorar preços.
O faturamento bruto do comércio online brasileiro caiu 12% na Cyber Monday (28), data em que as empresas costumam fazer uma ‘queima’ do estoque restante da Black Friday, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são de uma pesquisa da NielsenIQ|Ebit, empresa de análise de vendas virtuais, em parceria com a Bex Pays. No acumulado de novembro até a última segunda-feira, o desempenho do faturamento ficou 6% abaixo do ano passado.

Se o balanço não foi tão animador, alguns setores mostraram altas. O grupo de Alimentos e bebidas registrou aumento de 20,4% nos pedidos, impulsionado pelo salto de 606,1% das bebidas não alcoólicas e 399,3% de cestas básicas.

O monitoramento da NielsenIQ|Ebit também mostra que as lojas digitais perderam 23% do faturamento bruto em relação a 2021 na Black Friday, sexta-feira destinada a promoções e descontos. As principais quedas vieram do grupo de Eletrônicos (26,7%) e Alimentos e bebidas (22,1%).

O head de e-commerce da NielsenIQ, Marcelo Osanai, avalia que as compras ficaram diluídas durante todo o mês de novembro, que ganhou mais importância do que as datas em si.

Segundo ele, o resultado foi provocado tanto pela estratégia das lojas em disseminar as oportunidades em vários dias quanto dos compradores, de atenção às promoções e variações de preços.

“Foi um ano de mudanças no comportamento dos shoppers. O e-commerce competiu de maneira mais decisiva com as lojas físicas, já que o isolamento promovido por conta da pandemia reduziu a quase zero e as pessoas voltaram a circular. O ambiente macroeconômico também está mais desafiador e isso impactou o bolso do brasileiro, assim como as vendas das lojas”, afirmou Osanai.

Esse movimento de antecipação das compras foi observado no chamado ‘esquenta’ da Black Friday. Nos sete dias anteriores à data, houve crescimento de 8% nas vendas do comércio online.

Já nos primeiros 25 dias de novembro, ou seja até a Black Friday, o segmento de Games teve aumento de 27,8% no faturamento bruto em comparação com o mesmo período do ano passado. Em seguida aparecem os grupos de Eletrônicos, com 9%, e Casa e decoração, com 9%.

No caso do segmento de Alimentos e Bebidas, houve alta de 13,8% nos pedidos, devido à mudança de hábitos dos brasileiros de comprar esse tipo de produto virtualmente, mas com queda de 3,3% no faturamento.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/faturamento-da-cyber-monday-cai-12-aponta-pesquisa/

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No Brasil, Black Friday enfrenta sua primeira queda desde o início das promoções

De acordo com o NielsenIQ|Ebit, o faturamento bruto do e-commerce no país no último dia 25 de novembro foi 23% inferior em relação a 2021. Já para a Confi Neotrust / ClearSale, a Black Friday de 2022 teve queda de 28% quando comparado ao ano anterior. Para o Ebit, no entanto, o desempenho no acumulado do mês sofreu queda de apenas 1% quando comparado com os mesmos 25 dias de novembro de 2021.

Entre os principais motivos para a diminuição das compras nesta Black Friday, destaque para o cenário macroeconômico que o Brasil está enfrentando. Segundo a Neotrust, houve também uma redução no ticket médio e preço médio por parte dos consumidores online. Ainda assim, a empresa analisou um aumento das compras de itens por cestas: “algo próximo a 3 itens, que é 13,4% maior do que no último ano”, afirma.

E-commerce movimentou no mês da Black Friday cerca de R$ 16,5 bi
Do período da 0h da sexta-feira (25) até o final do dia, às 23h59, o e-commerce brasileiro movimentou cerca de R$3,1 bilhões em transações, com um ticket médio de R$733,07 — 5,9% menor do que em 2021, aponta a Neotrust.

O Ebit compreendeu um desafio no poder de compra ainda maior para as classes C e D. Porém, destaca resultados positivos em relação a porcentagem de pedidos, como no segmento de Alimentos e Bebidas. “Vimos uma alta de 13,8% na comparação entre os 25 dias de novembro de 2022 com o mesmo período em 2021”, afirma.

Assim como o Ebit, a Neotrust analisa o período de vendas de novembro com positividade. “Há uma variação de queda, mas bem menor do que vimos na Black Friday. O e-commerce faturou algo próximo a R$16,5 bilhões, cerca de 8,5% menor do que em 2021. A quantidade de pedidos ficou em 33 milhões, 7% a menos do que no último ano”.

Meios de pagamentos na Black Friday
No e-commerce, os meios de pagamentos analisados durante a sexta-feira de Black Friday, segundo a Neotrust, foram:

*Cartão de crédito (54,2%);

*E-wallet, cashback, débito (16,3%);

*Pix (15,7%);

*Boleto bancário (13,8%).

Vale lembrar que, no Mercado Livre, a utilização do Pix para pagamento na Black Friday representou 4 em cada 5 vendas à vista.

Categoria de produtos no acumulado de novembro
Quando analisadas ao longo dos 25 dias registrados em novembro, as categorias de produtos, segundo o Ebit, tiveram crescimento nas vendas em relação ao período no ano anterior. O grupo “Games”, por exemplo, teve a maior alta em faturamento bruto na comparação dos 25 dias de novembro de 2022 com o mesmo período em novembro de 2021, crescendo em 27,8%.

Em seguida, a pesquisadora destaca o segmento de Eletrônicos, com 9,5%, Casa e Decoração com 9%. e Alimentos e Bebidas com leve queda de 3,3%, em faturamento bruto, embora o número de pedidos tenha aumentado consideravelmente.

Quedas no dia da Black Friday
Em relação a queda do faturamento bruto no dia da Black Friday, a empresa revela que todas as categorias mencionadas acima sofreram quando comparadas ao evento de 2021. A redução ficou da seguinte forma:

*Eletrônicos (26,7%);

*Alimentos e Bebidas (22,1%)

*Casa e Decoração (10,5%)

*Games (0,7%).

Sobre a quantidade de pedidos, segundo a Neotrust, o número ficou em 33 milhões, 7% a menos do que no último ano.

Problemas da Black Friday relatados pelo Procon
Como observou o Procon-SP, problemas de logística, como atrasos e não entrega, foram os principais relatados por consumidores na Black Friday. Segundo o órgão, 697 reclamações relacionadas à Black Friday chegaram até o fim da tarde do dia 25/11. Nas redes sociais, foram registradas 190 consultas e orientações.

Atraso ou não entrega foi o problema com mais reclamações, com 232 queixas (33% do total). Entre os principais questionamentos também estavam:

*Produto ou serviço entregue diferente, incompleto ou com danos (82 queixas);

*Maquiagem de desconto, quando o desconto oferecido não é real (82 queixas);

*Produto ou serviço indisponível (70 casos);

*Mudança de preço ao finalizar a compra (66).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-brasil-black-friday-enfrenta-sua-primeira-queda-desde-o-inicio-das-promocoes

Black Friday tem 1ª queda nas vendas da história; começa a ‘xepa’

Importada dos Estados Unidos desde 2010, com a proposta de aquecer o comércio um mês antes do Natal, a Black Friday observou no Brasil, em 2022, a primeira queda nas vendas da sua história. O recuo se deu nas vendas online, meio no qual pelo menos 90% dos consumidores pretendiam fazer as suas compras este ano, segundo pesquisa do site brasileiro de reclamações Reclame Aqui.

Duas grandes pesquisas do varejo eletrônico -Ebit|Nielsen e ClearSale/Neotrust- apontaram, ano após ano, números superlativos em vendas na Black Friday (sempre em valores nominais, sem descontar a inflação). Para se ter uma ideia, as vendas começaram em R$ 3 milhões em 2010 e avançaram para R$ 100 milhões em 2011, segundo a ClearSale. Em 2015, atingiram R$ 1,57 bilhão.

O especialista em varejo Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail, lembra que a Black Friday original, americana, realizada após o Dia de Ação de Graças, principal data em que os americanos trocam presentes, nasceu para liquidar os estoques da data. “Seria o nosso 26 de dezembro”, disse à reportagem.

Já a Cyber Monday nasceu para que os sites liquidassem seus produtos, no embalo da data. “Os brasileiros pegaram a ideia da Cyber Monday e começaram as vendas aqui no comércio eletrônico. Mas a data só explodiu quando grandes varejistas -Carrefour, Pão de Açúcar, Magazine Luiza, Casas Bahia- aderiram.”

Em 2019, de acordo com a Ebit|Nielsen, as vendas chegaram a R$ 3,2 bilhões, considerando a quinta e a sexta-feira.

Mas foi no primeiro ano da pandemia, em 2020, que os números deslancharam: vendas de R$ 6 bilhões na semana do “esquenta Black Friday”, de 19 a 27 de novembro. Considerando a “xepa” da data, no sábado e domingo, mais R$ 1,5 bilhão, informou a Ebit|Nielsen. Só na sexta registrou vendas em torno de R$ 3,1 bilhões.

Em 2021, diz a Clearsale/Neotrust, as vendas na sexta-feira atingiram R$ 4,3 bilhões e, neste ano, caíram 28%, para R$ 3,1 bilhões, enquanto o número de pedidos recuou 24%, para 4,5 milhões. É a primeira queda no faturamento desde que a data começou a ser promovida no Brasil.

Os varejistas estavam preocupados com uma Black Friday paralela a uma Copa do Mundo: o evento esportivo teve início no dia 20 de novembro. O Brasil jogou na última quinta-feira (25), véspera da Black Friday, quando as vendas já começam a ser expressivas.

“Mas o que vimos foi o consumidor com atenção voltada ao jogo da seleção”, disse à reportagem o presidente do Reclame Aqui. “O jogo do Brasil fez o acesso ao site cair 80% durante a partida. Ao final, o fluxo voltou 20% inferior”, disse.

Na quinta-feira, moda e cosméticos estiveram em alta na procura, sexta-feira apresentou itens de maior valor agregado, como smartphones e TVs, mas no fim do dia mercearia voltou a ser o destaque (como foi na Black Friday de 2021), diz Neves.

Uma esperança era que, no último sábado e domingo (26 e 27), os números se mostrassem mais animadores. De acordo com pesquisa do Reclame Aqui com 13,7 mil usuários, cerca de 20% pretendiam fazer suas compras depois das 18h da sexta-feira, pegando a “xepa” da Black Friday.

No último sábado (26), no entanto, segundo dados da Clearsale/Neotrust, as vendas atingiram R$ 1,2 bilhão, com 2,2 milhões de pedidos -quedas de 4,4% e 4,3%, respectivamente, em relação ao ano passado.

De acordo com a ClearSale/Neotrust, considerando o mês de novembro até a sexta, 25, o recuo foi menor em relação à data da Black Friday. “O faturamento total do e-commerce, de 1º de novembro até o dia 26, às 23h59, fechou com R$ 17,7 bilhões, algo cerca de 8% menor que 2021. Já a quantidade de pedidos chegou próximo a 35,8 milhões, cerca de 7% a menos”, informou a empresa, em nota, sugerindo que houve uma diluição das vendas ao longo do mês.

É claro que não foi só a Copa que atrapalhou os planos do varejo online -embora tenha ajudado a vender camisetas da seleção, tênis, TVs, smartphones e fritadeiras elétricas.

O consumidor está com menos crédito disponível e o varejo não apostou em promoções atraentes. “As vendas online arrefeceram neste ano porque as empresas estão muito menos agressivas em políticas de frete, desconto e parcelamento. Não estão buscando venda a qualquer preço”, diz Serrentino.

Tentativas de fraude superam os R$ 50 milhões De acordo com a ClearSale, entre quinta-feira e sábado, a empresa evitou R$ 51,7 milhões em tentativas de fraude, o que representa cerca de 40 mil pedidos fraudulentos. A empresa é especializada em inteligência de dados voltada à prevenção de riscos.

O total superou a previsão inicial da companhia, de fraudes em até R$ 50 milhões. “É um aviso importante aos lojistas, pois os novos meios de pagamentos abrem margem para novos tipos de fraudes. O crescimento do Pix e de outros métodos de pagamentos podem ter impulsionado esse número”, diz o líder em estratégia de mercado da ClearSale, Marcelo Queiroz, em nota.

Em relação aos meios de pagamentos durante a sexta-feira de Black Friday, os mais utilizados no e-commerce foram: cartão de crédito (54,2%), seguido e-wallet, cashback e débito (16,3%). Já o Pix somou 15,7%, enquanto o boleto ficou com 13,8%.

Fonte : https://paraibaonline.com.br/economia/2022/11/28/black-friday-tem-1a-queda-nas-vendas-da-historia-comeca-a-xepa/

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Cinco em cada dez brasileiros ainda não foram às compras, aponta Ipsos

Mesmo com as ofertas antecipadas da Black Friday, cerca de 55% dos brasileiros ainda não compraram presentes de Natal. O Brasil é o quinto colocado em um ranking feito pela Ipsos, e obtido com exclusividade pelo Valor, que mostra quais nacionalidades têm deixado para fazer compras mais perto das festas de fim de ano.

O levantamento é liderado pelo Chile, com 74% dos entrevistados postergando as compras, enquanto na lanterninha aparece o Reino Unido, onde somente 38% ainda não adquiriram lembrancinhas. A média global é de 56%.

Segundo a Ipsos, os números do Brasil indicam que muitos consumidores estavam aguardando as promoções de hoje da Black Friday. Mas também revelam o hábito dos brasileiros e como estão as suas finanças.

Isso porque, com inflação alta e juros maiores, 56% dos brasileiros disseram que o aumento dos custos vai afetar suas compras de fim de ano de forma significativa – mesmo com o pagamento do 13º salário. Já 59% das pessoas afirmaram que vão procurar os melhores preços, ofertas e cupons.

A pesquisa ‘Christmas Wave’ foi realizada pela Ipsos entre os dias 10 e 15 de novembro de 2022 em 12 países: Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Itália, Reino Unido, Romênia e Singapura. No Brasil, foram 800 participantes, e a margem de erro no país é de 3,5 pontos percentuais.

Lista de compras
No Brasil, 57% dos entrevistados responderam que já compraram ou pretendem comprar itens de moda e vestuário para as festas de fim de ano. O percentual é o maior entre os 12 países participantes da pesquisa. Na sequência, as opções mais votadas por aqui foram artigos de beleza e brinquedos (ambos com 41%), eletrônicos (36%) e artigos para o lar (33%). Os artigos esportivos, com apenas 14%, foi a opção menos lembrada.

Lojas físicas e on-line
Chile e Brasil são os países em que os participantes mais preferem comprar roupas e acessórios em lojas físicas. 77% e 76%, respectivamente. Já no Reino Unido o cenário se inverte: 73% dos entrevistados preferem comprar roupas e assessórios de forma on-line.

Quando o assunto são os livros, porém, o povo brasileiro é adepto da tecnologia. 87% das pessoas preferem comprar livros pela internet. O país é o primeiro colocado do ranking entre os países pesquisados. Já na Austrália, 62% da população prefere comprar os livros em lojas físicas.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/11/25/cinco-em-cada-dez-brasileiros-ainda-nao-foram-as-compras-aponta-ipsos.ghtml

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Ticket médio será de R$ 491 durante Black Friday, segundo Boa Vista

Com o formato online como principal canal de vendas (61% ou seis em cada 10 consumidores), a Black Friday 2022 conta com um ticket médio de R$ 491 nas vendas e 65% dos consumidores indo às compras. Os dados são do levantamento da Boa Vista, que indica itens eletrônicos e eletrodomésticos como principais buscas para o período.

Em equivalência ao ano passado, os eletrodomésticos são os produtos mais procurados na Black Friday de 2022, com 55% das menções. A sequência do ranking de maior procura conta com eletrônicos (46%), celulares (38%), itens de moda e itens de casa e decoração, ambos com 36% das menções.

Além destas, outras categorias como informática (27%), itens de alimentos e bebidas (16%), lazer e esporte (15%), produtos de saúde, cosméticos e perfumaria (15%), e livros (9%) também foram citadas pelos entrevistados.

“Neste ano, o planejamento tem sido priorizado para as compras durante a data. Diminuiu o percentual de consumidores que pretendem se beneficiar de ofertas de ocasião ou comprar por impulso. Os consumidores estão mais conscientes em relação aos seus gastos, o que é compreensível, dado o momento econômico do país”, explica Flávio Calife, economista chefe da Boa Vista.

A pesquisa, realizada entre setembro e outubro, conta com margem de erro de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. O grau de confiança é de 90%.

Pagamentos
A maior parte dos consumidores – 73% – irão optar por parcelar o pagamento, enquanto 27% irão pagar as compras à vista. Entre eles, 42% utilizarão o cartão de crédito, 12% o cartão de débito, 7% dinheiro, 18% outros meios e 21% o PIX/PIX parcelado. Em 2021, apenas 12% pretendiam usar o PIX/PIX parcelado, o que mostra aumento da adesão do público ao meio de pagamento.

Intenção de compra
A pesquisa da Boa Vista identificou também que 35% não farão compras nesta data – no ano anterior, eram 33%.

O motivo central é a percepção de desvantagem de comprar na data, passando de 21% em 2021 para 28% neste ano. O aumento dos preços surge em segundo lugar com 20% das menções (eram 27% em 2021).

Outros motivos apontados foram a contenção de despesas (17%), endividamento (15%), priorização de outras contas (12%), redução da renda e desemprego (7%).

Fraudes
Por fim, apesar do destaque como modalidade de compra nos últimos anos, o comércio eletrônico ainda desperta desconfiança em parte dos consumidores. Segundo informações coletadas pela Boa Vista, cerca de 59% dos entrevistados afirmam que se sentem inseguros ao comprar pela internet.

Uma das razões para isso é o crescimento de vítimas de fraudes em compras do tipo – 44% em 2022 contra 37% em 2021. A principal fraude foi o uso indevido do cartão de crédito por terceiros, com 38% das menções, seguido por golpe em casos de compras em sites falsos, com 21%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/ticket-medio-black-friday-boa-vista

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Análise do comércio eletrônico brasileiro em Outubro/2022- Relatório Conversion

Tráfego do e-commerce brasileiro cai 5% em outubro em relação ao melhor desempenho do ano.
Expectativa das plataformas online está em aquecimento da demanda por conta da Black Friday e das festas de fim de ano.

Em outubro, o e-commerce brasileiro registrou 2,20 bilhões de visitas, de acordo com o Relatório Setores E-Commerce, elaborado pela Conversion. O número representa estabilidade (-0,4%) na comparação ao mês anterior.
Vale lembrar, porém, que em setembro houve queda mais robusta, de 4,4%, logo após uma retração de 1% entre julho e agosto.
Em relação a julho, aliás, mês com o melhor resultado do ano, a retração agora é de 5,1%. A retração também foi sentida pelas marcas. A chinesa Shopee teve o pior desempenho, encolhendo 3,8% na comparação a setembro. O líder Mercado Livre perdeu 1% de sua base de tráfego, enquanto a Amazon Brasil caiu 1,7%.
Na contramão, a Magalu subiu 2,2% e a Americanas, que fecha os cinco primeiros, se manteve no patamar dos 93 milhões de acessos.
O resultado do mês também se observa no principal segmento do e-commerce brasileiro: o de varejo (marketplaces), que caiu 2,5% em outubro. Foi o quarto mês seguido em curva descendente.

Dia das Crianças impulsiona e-commerce do setor infantil
Para alguns segmentos do e-commerce, no entanto, outubro foi um mês animador. É o caso, principalmente, das plataformas de produtos infantis: confirmando a relevância da sazonalidade do calendário brasileiro, elas tiveram um incremento expressivo de 28% por conta do Dia das Crianças, alcançando o segundo melhor desempenho de 2022, com 11,2 milhões de visitas.
Na esteira da data, o tráfego do segmento pet também subiu (16%). Com 19 milhões de acessos, registrou, de longe, o melhor resultado do ano, levando consigo tanto o desempenho das marcas do mercado quanto as visitas via apps.
Outra novidade do relatório de outubro é que, pela primeira vez, a Amazon Brasil perdeu a liderança isolada do Share of Search. Até o mês passado, a empresa norte-americana reunia, sozinha, mais da metade (52%) de todas as citações no Google dentro do seu segmento de Importados.
Agora, a posição é compartilhada com a Stanley, marca de copos térmicos que ficaram famosos em 2020. Ambos somam 48% de Share of Search em seus próprios segmentos (a Stanley pertence ao de Presentes e Flores).
Acesse o Relatório Setores E-commerce no Brasil Conversion- Novembro /Referente a Outubro 2022, completo em https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Fonte : https://www.conversion.com.br/obrigado-material/relatorio-ecommerce/

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Shopee relaciona produtos mais vendidos no marketplace de acordo com as regiões brasileiras

Para entender o mercado brasileiro, a Shopee cruzou as informações de vendas de produtos de acordo com as regiões do país. Entre as surpresas, o marketplace (que possui mais de 10% do comércio no Brasil) descobriu, por exemplo, que na região Sul os itens de vestuário para frio podem ser mais requisitados, enquanto em alguns locais do Nordeste a procura por sandálias pode prevalecer.

Segundo a plataforma, o mapeamento cruzou todos os grupos e categorias de produtos que se destacaram no país, literalmente do do Oiapoque ao Chuí. A comparação foi feita levando em conta o quanto a participação de cada item por estado estava acima da média nacional entre janeiro e setembro de 2022.

Além disso, a empresa divulga os produtos mais vendidos no país. Itens como mini processador portátil de alimentos, máscaras descartáveis, calça jeans feminina, máquina de cortar cabelo e tapetes lideram as preferências dos brasileiros na plataforma.

Vendas da Shopee do Oiapoque ao Chuí
Segundo o levantamento, o item que mais se destaca no Rio Grande do Sul é o cachecol e no Paraná, as meias de cano curto. Já na Bahia, a sandália de amarração faz sucesso, enquanto no Espírito Santo a eleita foi a de “saltinho delicado” ou “salto bloco”. Em Minas Gerais, por sua vez, o consumidor ficou mais à vontade: o interesse maior é pelos chinelos.

Em Goiás, os itens de pesca são representados acima da média do resto do país. Já no Rio de Janeiro há outros esportes e opções de lazer em alta — segundo os dados da Shopee, a bandagem atadura elástica para muay thai e boxe liderou as vendas na plataforma.

De drones a tapetes higiênicos para pets
Avançando pelo mapa, os destaques são os drones (Acre, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins) e os relógios digitais mais esportivos (Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Roraima e Sergipe) e os inteligentes (Ceará, Amazonas, Piauí e Rio Grande do Norte). Pensando na segurança ao andar de moto, os consumidores do Mato Grosso do Sul têm priorizado as compras de capacetes. Já os rádios de carro se destacam no Amapá e Pará.

Por outro lado, em Santa Catarina, o estilo de vida prevalece com aquisição de mais essências para aromatizadores e difusores elétricos. Para os paulistas, os pets têm sido prioridade nas compras online pela Shopee. Afinal, a maioria dos consumidores de São Paulo busca por tapetes higiênicos para cachorro, que lideraram as compras nesta categoria.

Confira a seguir os produtos mais vendidos na Shopee de acordo com região e estado:

Sul
Paraná – meias cano curto
Santa Catarina – essências para aromatizador e difusor elétrico
Rio Grande do Sul – cachecol
Sudeste
São Paulo – tapete higiênico para pets
Rio de Janeiro – bandagem atadura elástica muay thai boxe
Espírito Santo – sandália feminina saltinho delicada salto bloco
Minas Gerais – chinelo feminino
Norte
Acre – drone
Amapá – rádio de carro
Amazonas – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Pará – rádio de carro
Rondônia – drone com câmera de visão noturna
Roraima – relógio de pulso digital esportivo
Tocantins – drone
Nordeste
Maranhão – drone
Piauí – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Ceará – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Rio Grande do Norte – relógio inteligente com monitoramento de frequência cardíaca
Paraíba – relógio de pulso digital esportivo
Pernambuco – relógio de pulso digital esportivo
Alagoas – relógio de pulso digital esportivo
Sergipe – relógio de pulso digital esportivo
Bahia – sandália amarração salto grosso feminina
Centro Oeste
Goiás – kit de pesca completo
Mato Grosso – drone
Mato Grosso do Sul – capacete de moto
Distrito Federal (DF) – boia de piscina para criança

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-relaciona-produtos-mais-vendidos-no-marketplace-de-acordo-com-as-regioes-brasileiras

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Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cresce-consumo-online-entre-brasileiros-acima-dos-65-anos

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