Operadores Logísticos ampliam negócios e contribuem para o crescimento do Centro-Oeste, diz ABOL

Segundo a associação, presença dos OLs saltou de 37% em 2020 para 62% no início de 2022; Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das companhias com planos e investimentos na região.

O processo de expansão da região Centro-Oeste do Brasil tem levado os Operadores Logísticos (OLs) a apostarem em projetos que prometem alavancar, ainda mais, estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, atualmente já formados pelos municípios mais ricos, segundo Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).

Empresas como Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das filiadas à ABOL cujos planos e investimentos incluem a região, que promete ter o melhor desempenho econômico entre 2020 e 2023.

Nesse mesmo período, os OLs vêm apresentando uma maior presença e representatividade no Centro-Oeste. O setor passou de 37% para 62% entre 2020 e início de 2022, com novas instalações, como armazéns e centros de distribuição, transit points e escritórios administrativos, conforme revela pesquisa realizada pela ABOL, em parceria com o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOs).

De acordo com a associação, o cenário positivo é uma prova da sinergia entre a região e as atividades que mais cresceram durante a pandemia. Enquanto o PIB do Mato Grosso, por exemplo, subiu 10,3% em 2022, a Receita Bruta dos OLs representa 2% do PIB brasileiro.

A previsão do Banco do Brasil é de que o estado seja o líder em crescimento este ano, sendo o dinamismo oriundo de outros setores, como o de serviços, que reflete o bom desempenho do agronegócio. O estudo da ABOL revela que os Operadores Logísticos estão na quarta posição em faturamento entre os segmentos de serviço no país.

“Temos acompanhado o interesse das empresas em se instalarem ou expandirem serviços oferecidos na região Centro-Oeste e não é para menos, já que são estados cujo crescimento tem demandado investimentos expressivos para que possam se manter em destaque no mercado” comentou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.

De acordo com ela, uma vantagem é que os OLs atendem diferentes nichos, da indústria de base à de transformação, incluindo mercadorias de altíssimo valor agregado. “O setor agrícola (commodities), por exemplo, é atendido por 37% dos Operadores. Em média, um OL atende clientes de oito setores diferentes”, ressaltou.

No caso da Bravo, por exemplo, Goiás faz parte da trajetória de investimentos em busca do aumento da capacidade e expansão de novas unidades na região. Os centros de distribuição de Dourados (MS), Rio Verde (GO) e Querência (MT) foram inaugurados em 2022 e 2023 e possuem uma movimentação prevista de 80 mil tons/ano. O objetivo é melhor atender os clientes e prospectar novas oportunidades no setor, que movimenta mercadorias como defensivos agrícolas e agroquímicos.

Já a Brado deve inaugurar, no segundo semestre deste ano, um corredor intermodal — com base ferroviária — ligando Anápolis (GO) ao Porto de Santos. Serão exportados a partir do terminal goiano: proteína animal congelada (em contêiner Reefer), insumos da siderurgia e mineração, alimentos, açúcar, farelo de soja e grãos diversos em contêiner. Também será movimentado o algodão cultivado na Bahia, que representa 27% da produção brasileira.

Além disso, o corredor vai focar nas importações. A partir dos terminais de Santos e de Cubatão, serão captados insumos essenciais para o abastecimento do agronegócio e das indústrias de Goiás (como agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos).

“Um levantamento recente mostra que o volume de produtos industrializados exportados pelo Centro-Oeste teve alta de 1.100% em 15 anos, ajudando o PIB industrial da região a alcançar R$ 71,6 bilhões. Ou seja, isso mostra que os OLs vão contribuir ainda mais para que a região se mantenha em crescimento”, afirmou Marcella.

A Supporte opera no Porto Seco do Cerrado desde 2016, mas em 2021 mudou as instalações para uma estrutura nova para atender aos segmentos mais exigentes, como os regulados pelo MAPA e ANVISA. Os clientes da empresa contemplam insumos e matéria-prima, fertilizantes, irrigação e maquinário agrícola.

A Solistica conta com armazenagem em Aparecida de Goiânia dedicada à saúde humana e animal. A área conta com controle de temperatura e câmara fria, 12 docas e 40 colaboradores. Além disso, atende o segmento fármaco em armazém de 4500 m², 36 docas, 35 veículos para coleta/entrega e 130 colaboradores. A empresa dispõe também de unidades em Campo Grande (3,2 mil m², 33 colaboradores e 8 docas), Cuiabá (6,09 mil m², 29 colaboradores e 22 docas) e Brasília (7 mil m², 52 colaboradores e 14 docas)

“Goiás é o segundo maior polo farmacêutico do Brasil e da América Latina, respondendo por 25% da produção nacional de medicamentos, especialmente na cidade de Anápolis, onde estão instaladas as principais indústrias do setor no país, incluindo a automotiva, que também é intensivamente atendida pelos OLs”, disse a diretora da ABOL.

Levo prevê faturamento de 200 mi em antecipação de recebíveis para entregadores

Atualmente com 40 mil entregadores cadastrados, startup também espera um crescimento de 50% da base.

Principal solução de gestão operacional e financeira para operadores logísticos e entregadores no Brasil, a Levo projeta ampliar o número de soluções oferecidas por meio do seu aplicativo. Para isso, a companhia pretende lançar ainda neste ano diversos serviços com o objetivo de padronizar, aprimorar e simplificar operações last mile. Com isso, a empresa passa a atuar para além da antecipação de recebíveis aos entregadores, que neste ano deve atingir a marca de R$ 200 milhões após a criação de um FIDC próprio, no qual já foi levantado R$ 10 milhões e permite à empresa realizar operações mais complexas e personalizadas.

Com foco no controle e eficiência operacional para o operador logístico, as novas soluções permitem centralizar e otimizar as rotinas operacionais por meio de um sistema ERP, simplificando e padronizando a interpretação de dados estratégicos numa mesma interface visual. Além disso, a startup idealizou funcionalidades que ajudam esses players a reforçarem o engajamento de frota, além de mitigar riscos jurídicos trabalhistas.

“Diferente de outras startups que só fazem antecipação de recebíveis, a Levo tem um ecossistema de soluções desenhadas para atender necessidades específicas e que sanam os diversos desafios e rotinas operacionais no dia-a-dia de operadores logísticosempresas de delivery e até mesmo de outros perfis de companhias que contratam e operam com entregadores autônomos/terceirizados. Em suma, queremos ajudar essas corporações a se profissionalizarem e se formalizarem neste mercado”, diz Rafael Tolini, CEO e cofundador da Levo.

Próximos passos

Atualmente presente em mais de 20 estados e 300 cidades do país com uma base de 40 mil entregadores, a startup estima que este número cresça ao menos 50% até o final do ano. Para isso, novas ferramentas como emissão de NF, um banco digital para reduzir custos e tempo gasto para operar pagamentos, além de uma rede conveniada que irá oferecer descontos, benefícios e promoções aos usuários já estão em andamento.

Todo esse trabalho para o desenvolvimento de novas vertentes de negócios também será refletido internamente na corporação. Atuando com uma equipe de 22 colaboradores, a Levo pretende aumentar esse número em 50% até o final de julho.

“Estamos buscando sobretudo programadores para o desenvolvimento das soluções, além de profissionais com experiência em áreas como customer success e de operações”, afirmaTolini.

https://exame.com/bussola/levo-preve-faturamento-de-200-mi-em-antecipacao-de-recebiveis-para-entregadores/

 

 

Com relançamento do modal aéreo, Jamef planeja alta de 35% na movimentação de volumes

Companhia terá postos dedicados de atendimento em 10 cidades do Brasil e em regiões estratégicas, com três opções de envio: convencional, emergencial e hotline, com entregas via portador Jamef.

A Jamef anunciou que está relançando o modal aéreo e pretende aumentar 35% o volume movimentado por ano em seu serviço, bem como ter alta de 50% no faturamento nos próximos seis meses na modalidade. Segundo a companhia, o Jamef Aero irá reforçar o posicionamento da companhia e oferecer aos clientes uma solução que conecta a atuação na última milha.

O relançamento prevê novos postos dedicados de atendimento em dez cidades do Brasil e em regiões estratégicas. São três opções de envios: convencional, emergencial e hotline, com entregas via portador Jamef.

“Reforçamos ainda mais o nosso posicionamento em um mercado que almeja cada vez mais agilidade, sem abrir mão da qualidade. Nosso time está totalmente preparado para garantir aos nossos clientes a melhor experiência de atendimento”, destacou Emerson Belan, Diretor Comercial da companhia.

Segundo dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2022, foram transportadas 1,4 milhões de toneladas via modal aéreo no Brasil — alta de 3,6%, quando comparado a 2021. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA – International Air Transport Association), as transportadoras da América Latina registraram aumento de 13% na demanda de cargas em 2022, quando comparado a 2021. No mesmo período, as companhias aéreas registaram crescimento de 27,1% na capacidade.

Para Tadeu Monteconrado Segadilha França, supervisor de Logística da Newland Payment Technology — responsável pelas operações da empresa no Brasil e que utiliza o Jamef Aero —, a capilaridade da companhia permitiu a expansão dos negócios no Brasil, em especial na região Nordeste.

“A Jamef veio para somar junto à nossa operação, pois é uma das poucas empresas com expertise de encomendas urgentes e isso permitiu alcançar um importante mercado consumidor, que é o Nordeste. A Jamef permitiu alavancar as nossas vendas e principalmente garantir a satisfação da última ponta”, afirmou o executivo.

NOVO DIRETOR PRESIDENTE

Outra novidade da Jamef foi o anúncio de Pedro Maniscalco como novo diretor-presidente da empresa. O executivo está na companhia há mais de 20 anos e ocupava o cargo de diretor de Operações desde 2007,

Em comunicado, a companhia destacou a experiência reconhecida do Maniscalco e reforçou o papel importante do executivo na construção das estratégias que garantiram a expansão da Jamef nos últimos anos.

https://mundologistica.com.br/noticias/com-relancamento-do-modal-jamef-planeja-alta

Frete Rápido anuncia integrações com a Uber, Lalamove e Loggi

Parceria permitirá que os lojistas e clientes Frete Rápido usufruam das estruturas físicas e dos pontos de origem, aplicando estratégias como multirorigem, ship from store e Delivery.

A Frete Rápido anunciou novas integrações com a Uber, Lalamove e Loggi. A parceria permitirá que os lojistas e clientes Frete Rápido usufruam das estruturas físicas e dos pontos de origem, aplicando estratégias como multirorigem, ship from store e delivery.

Em comunicado, a empresa explicou que as integrações darão mais rapidez e eficiente à comunicação entre cliente, loja e sistema logístico. “Primeiro, facilitando e integrando o cálculo de frete multiorigem, depois a solicitação de coleta com o aplicativo que entrará em contato com o entregador e, então, o rastreio em tempo real e a comprovação de entregas.”

De acordo com a gestora logística, a ferramenta auxilia na otimização de processos e na redução de custos logísticos das lojas clientes Frete Rápido, além de permitir ganhos diretos e indiretos durante toda a operação. O TMS fornece soluções da jornada de compra, como cálculo de frete, rastreio e auditoria, agregando valor para o lojista e o consumidor.

As novas integrações trazem economia de tempo para o time e um ecossistema 100% integrado, além de 35% de redução do prazo de entrega e 60% de redução das demandas de SAC relacionada a rastreio.

A Frete Rápido explicou que o ship from store é utilizado por empresas que já tem uma rede de lojas e dark stores, mas querem proporcionar uma entrega mais rápida e barata para o consumidor. Dessa forma, os pedidos feitos nos sites, marketplaces ou aplicativos, são finalizados nos canais digitais e expedido a partir dessas origens.

Nesse caso, o cálculo de frete é realizado por multiorigem, ferramenta oferecida também pela Frete Rápido e que oferece a melhor origem em preço, prazo e o melhor parceiro logístico, com o objetivo de entregar o melhor preço e prazo ao cliente.

https://mundologistica.com.br/noticias/frete-rapido-anuncia-novas-integracoes

InDrive vai lançar serviço de entregas para grandes empresas no Brasil

A InDrive vai lançar nos próximos meses no Brasil um serviço de entregas B2B, focado em grandes empresas.

Sua atuação acontecerá de três formas:
1) entrega como um serviço, com contratação avulsa;
2) frota como serviço, ou seja, tercerização de uma frota de entregadores para a empresa-cliente;
3) fornecimento de uma plataforma de gestão de entregas para aquelas empresas que possuem uma frota própria, mas carecem de tecnologia para a sua gestão. A novidade, batizada como Delivery Pro, foi apresentada em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 30, em São Paulo.

“No mundo corporativo, a complexidade logística exige muitas vezes que grandes empresas construam sua própria frota para entregas. A Delivery Pro é uma plataforma para as necessidades corporativas. Foi desenhada para atender as demandas de grandes empresas”, explicou Sardana Mikheeva, vice-presidente de operações da InDrive.

Sardana Mikheeva, da InDrive: “A Delivery Pro é uma plataforma para as necessidades corporativas. Foi desenhada para atender as demandas de grandes empresas”.

O novo serviço deve usar principalmente VUCs (veículos urbanos de carga) e se ater a entregas intraestaduais. A operação será feita através de um aplicativo novo, diferente do InDrive usado pelo grande público. O lançamento é esperado para o inverno brasileiro, mas não foi revelado por quais cidades a InDrive começará.

Delivery

A plataforma para B2B vai operar de maneira separada do segmento de entrega para pessoas físicas ou pequenas e médias empresas (PMEs) da InDrive. Este último vem crescendo rapidamente: sua receita aumentou 160% de 2021 para 2022. O Brasil responde por 40% das entregas da InDrive no mundo. E no primeiro trimestre de 2023 o faturamento com entregas no Brasil subiu 70% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Motos e cashless

Outra novidade da InDrive é a entrada no segmento de mototáxi. Ele está sendo testado em algumas cidades do Norte e Nordeste, como Manaus e Teresina. A empresa está priorizando cidades onde esse meio de transporte é mais aceito culturalmente e desde que não haja nenhum impedimento legal.

Por fim, a companhia iniciou testes com pagamento por cartão de crédito dentro do app, por enquanto somente em Minas Gerais. No resto do País, as corridas só podem ser pagas em dinheiro ou Pix, em acerto feito diretamente entre passageiro e motorista. A taxa pelo uso da plataforma da InDrive é descontada de créditos pré-pagos pelo motorista. Essa taxa é de 9,9% na maior parte do País, mas pode ser um pouco maior nas cidades onde a prefeitura cobra uma taxa municipal para apps de transporte, como acontece em São Paulo e Curitiba. Na capital paulista, por exemplo, a InDrive cobra 14%. No Rio de Janeiro, por outro lado, a companhia por enquanto não cobra nada pelas corridas, pois aguarda a regulamentação municipal.

Grupo MOVE3 anuncia aquisição da Levoo e reforça última milha do e-commerce

O Grupo MOVE3 anunciou a aquisição da Levoo Tecnologia do Brasil, startup de logística especializada em last mile, a etapa final na entrega do produto ao cliente do e-commerce. Segundo o grupo, a compra de 100% da Levoo destaca a estratégia de crescimento do grupo em fortalecer sua presença no mercado de logística para as compras online. O valor da transação não foi divulgado, mas faz parte do budget de R$ 50 milhões da holding para fusões e aquisições em 2023.

Com faturamento de R$ 1,1 bilhão em 2022, o MOVE3 tem como carro-chefe o setor bancário, mas foi o e-commerce que mais cresceu nos últimos doze meses. De acordo com a empresa, em 2021 as entregas do online responderam por 12% da receita e no ano passado chegaram a 25%. No mesmo intervalo, a holding cresceu 30%.

Segundo o CEO do grupo, Guilherme Juliani, ampliar a carteira no e-commerce — hoje, são mais de 500 clientes no grupo com foco nesse mercado — demanda superar desafios do segmento, em especial a last mile. “Nossas aquisições recentes endereçam no sentido de montar um ecossistema completo para abraçar o e-commerce, desde a “entreguinha” porta a porta, passando por lockers e pontos de retirada e chegando a armazéns logísticos”, afirmou.

Segundo o Grupo MOVE3, com a compra da startup nascida em 2018, a empresa poderá otimizar ainda mais a última milha do e-commerce, oferecendo serviços de entregas mais ágeis e eficientes para seus clientes. Além disso, a Levoo poderá se beneficiar da base pronta de clientes já existente no grupo, para ofertar um modelo de atendimento que ainda não possuem, possibilitando a escalonagem com rapidez do aumento de volumetria no atendimento.

Segundo a empresa, as operações já foram iniciadas em conjunto, com a oferta do serviço Ship From Store, agora oferecido como Levoo Ship. A previsão é que todos os sistemas estejam integrados em até 30 dias.

“Estamos seguindo uma sequência de M&A iniciada no ano passado, com foco na excelência do Grupo MOVE3 no e-commerce e, em especial, a distribuição do last mile, que é a nossa principal característica. E a esteira de M&A continua este ano com o mesmo foco”, ressaltou Juliani, CEO do grupo que reúne as empresas Flash Courier, Moove+, Moove+ Portugal, Jall Card, M3Bank, Rede 1 Minuto e as transportadoras Rodoê e Carriers. Em entrevista para o “Start da Semana” da MundoLogística em abril deste ano, o executivo enfatizou que o M&A seguirá como um dos focos da companhia neste ano.

“Para a Levoo é um negócio bastante positivo, porque de imediato vai intensificar a nossa infraestrutura tecnológica e operacional, permitindo o desenvolvimento de novos projetos e expansão para outros países por meio das subsidiárias do Grupo MOVE3”, disse Carlos Magno, CEO e fundador da Levoo, que atende em duas modalidades principais, a Levoo Expresso e Levoo Ship.

Com presença mais forte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Bahia, a empresa atende cerca de 12 grupos de grande atuação no varejo e e-commerce, e conta com mais de 17 mil couriers cadastrados em sua plataforma.

Entregador revela, em vídeo, valores recebidos em rotas de distribuição de pacotes para o Mercado Livre

A vida de caminhoneiro não é nada fácil e ganhar bem nessa profissão atualmente está sendo bem difícil. Quando há uma oportunidade de ter uma renda melhor sempre é bom não deixar passar essa chance.

O caminhoneiro do canal do YouTube soneka, mostrou um pouco da sua rotina e falou sobre o seu trabalho inclusive quando entrega mercadorias do Mercado Livre.

Soneca fez questão de mostrar através de cálculos a forma que consegue faturar quase R$ 800,00 por dia trabalhando nas entregas da plataforma de e-commerce.
O caminhoneiro fez duas rotas no dia e com esse percurso conseguiu faturar o valor estipulado. Ele explica da seguinte forma:

A primeira rota
O valor X dele inicialmente era R$ 348,00 e agregou o valor das paradas.

Por cada parada ou entrega ele ganha R$ 0,40 de bônus. Na primeira rota foram feitas 52 paradas, ele teve um valor total de R$ 20,80 com elas.

A segunda rota
A outra cidade, inicialmente ele receberia R$ 369,00 pela quantidade de quilômetros rodados que ele fez e neste lugar ele teve um total de 62 paradas.

A partir de 60 paradas ele ganha R$ 1,50 por ponto, então até a 60ª parada ele ganhou R$ 24,00 e com as duas restantes ganhou mais R$ 3,00= R$ 27,00.

No total da segunda rota ele faturou R$ 396,00.

Juntando todo o dinheiro do dia, o caminhoneiro conseguiu R$ 764,80 bruto trabalhando com entregas do Mercado Livre.

SHOPEE: gigante do e-commerce terá centro de distribuição no Pará

Com essa nova instalação, empresa alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil.
A Shopee, plataforma de marketplace, está expandindo sua presença no Brasil e vai abrir seu primeiro centro de distribuição no Norte do país, mais especificamente na cidade de Ananindeua, que faz parte da Região Metropolitana de Belém. O empreendimento é de propriedade do empresário Fred Bitar.

Com essa nova instalação, a Shopee alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil. Além de Ananindeua, outros centros da Shopee já estão localizados em Barueri (SP), São João do Meriti (RJ), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Contagem (MG), Santana do Parnaíba (SP), Recife (PE) e Salvador (BA).

Essa expansão para o Norte do Brasil mostra o crescimento e o interesse da empresa em atingir novos mercados e fornecer seus serviços de marketplace em diferentes regiões do país. É uma boa notícia para os consumidores e vendedores da região, pois eles terão acesso a uma plataforma de comércio eletrônico popular e com mais opções de entrega e distribuição de produtos.

O Pará já recebeu instalações de centros de distribuição de grandes empresas do Brasil, Mercado Livre, a FedEx e o Magazine Luiza (Magalu) são algumas das empresas que têm expandido suas operações na região. Essas empresas buscam estabelecer centros de distribuição estrategicamente localizados para facilitar a entrega de produtos aos clientes na região Norte do Brasil. A crescente demanda por compras online e a necessidade de uma logística eficiente têm impulsionado essas expansões.

Veja algumas empresas brasileiras possuem centro de distribuição no Pará

Magazine Luiza (Magalu)

A empresa inaugurou um centro de distribuição sustentável, em Benevides, na região Metropolitana de Belém. O local dobrou a capacidade de armazenamento da loja no estado. A instalação conta com sistema de reuso de água, placas solares, jardim filtrante para tratamento de esgoto e opera com energia 100% renovável.

LOG

O centro de distribuição da empresa está localizado em Benevides, na Região Metropolitana de Belém. O empreendimento conta com estacionamento, pátio de manobras, prédio de apoio, restaurante e vestiários.

FedEx

A FedEx Express, maior empresa de transporte expresso do mundo, abriu um novo centro de distribuição em Belém. Construído para unir duas operações da companhia na cidade, a nova unidade conta com expansão de área de aproximadamente 3.500 m², comparada aos centros anteriores, totalizando 8.500 m². A unidade também oferece tecnologia de ponta para atender aos clientes do Pará e demais estados do País.

Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Nuvemshop expande atuação em logística e lança Nuvem Envio

A Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina, anuncia o lançamento do Nuvem Envio, nova unidade de negócios que engloba soluções de frete nativas na plataforma para os lojistas que fazem parte do ecossistema. Com a novidade, a Nuvemshop expande sua atuação logística com a nova marca que oferece diferentes produtos logísticos e pode reduzir em até 40% os custos de frete dos lojistas por meio de integração nativa com os Correios e diversas transportadoras.

“Nosso objetivo continua sendo desenvolver um ecossistema cada vez mais completo para os lojistas, com estrutura gerencial e tecnologia robusta a fim de diminuir as barreiras do empreendedorismo e permitir às PMEs alcançar escala para competir com os grandes varejistas. Com o lançamento desta unidade de negócio logística e os novos tipos de envios totalmente integrados à plataforma, ampliamos nossa atuação para atender o processo de vendas online de ponta a ponta, assim como fizemos ao lançar nossa própria solução de pagamentos, o Nuvem Pago, em 2021”, explica Gabriel Papandrea, VP de Logística da Nuvemshop na América Latina.

O Nuvem Envio chega ao mercado com duas modalidades de frete: Nuvem Envio Go, em que o lojista leva os pacotes até um ponto de coleta (Drop-off); e Nuvem Envio Collect, no qual os pacotes são coletados diretamente com os lojistas e processados nos centros de distribuição do Nuvem Envio até a entrega no destino final (door-to-door). Nuvem Envio Go está disponível para lojistas Nuvemshop em todo o Brasil e o Collect para os lojistas da plataforma localizados nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

As duas soluções do Nuvem Envio estão sendo desenvolvidas desde 2022 e já são utilizadas por um grupo de lojistas brasileiros. Elas serão gradualmente disponibilizadas ao longo das próximas semanas para todas as lojas brasileiras da plataforma Nuvemshop, que representam mais da metade da base LATAM da empresa. Até o final do ano, o plano do Nuvem Envio é incorporar novas modalidades ao portfólio.

“Após a aquisição da Mandaê em 2021, aprendemos muito sobre as necessidades e desafios logísticos dos empreendedores brasileiros. Por isso, ampliamos a oferta logística da Nuvemshop com esta nova unidade de negócios. Usaremos a malha logística da Mandaê para operações door-to-door do Nuvem Envio, mas as operações são independentes, o que significa que a Mandaê seguirá crescendo e atendendo sua carteira de clientes normalmente”, comenta Papandrea.

Além do benefício econômico e prazos de entrega competitivos possibilitados pela estrutura tecnológica da plataforma, que conta com algoritmos que selecionam a melhor transportadora para o envio, bem como o acesso a preços mais baixos para enviar pelos Correios sem filas, o Nuvem Envio também oferece um painel de administração completamente integrado ao da loja virtual. Essa integração facilita a gestão do negócio e das entregas realizadas, permitindo o rastreamento do envio pelo lojista e pelo consumidor de forma mais prática e consistente independentemente do meio de transporte. Os pagamentos de taxas dos envios também são feitos de forma integrada, simplificando a rotina logística dos empreendedores.

O VP de logística da Nuvemshop explica que o objetivo é que o Nuvem Envio esteja em constante desenvolvimento e evolua conforme a necessidade dos lojistas, que seguirão contando com a ampla gama de opções de envios na plataforma. “Mantemos nosso DNA de ecossistema de e-commerce, oferecendo opções de envios para todos os tamanhos e tipos de negócios online através dos nossos parceiros. Agora, eles também contarão com as opções de envio do Nuvem Envio, totalmente integradas à plataforma e com muita facilidade para gestão do negócio. Até o final do ano, pretendemos atingir 6 milhões em volume de pacotes enviados em todo o Brasil. A médio prazo, nossa ideia é apostar em outros tipos de envio, como entregas no mesmo dia e o fulfillment, solução na qual todo processo logístico é gerenciado por terceiros, inclusive o controle de estoque. E ainda em 2023, visamos iniciar a expansão da atuação do Nuvem Envio para outros países da América Latina além do Brasil”, ressalta Papandrea.

Mais detalhes sobre a nova unidade de negócios Nuvem Envio e suas soluções em: www.nuvemshop.com.br/nuvem-envio