LATAM Cargo anuncia quatro serviços para voos domésticos

Em comunicado, companhia disse que “Reservado”, “Veloz”, “Estândar” e “éFácil” foram criados para atender cada envio de mercadoria doméstica de acordo com as necessidades do cliente.

A LATAM Cargo Brasil anunciou novo portfólio de produtos para voos domésticos no país. Os quatro novos serviços oferecidos pela companhia são: “Reservado”, “Veloz”, “Estândar” e “éFácil”.

De acordo com a companhia, o “Reservado” é pensado para clientes que necessitam de programação em seus envios, enquanto o “Veloz” é ideal para quem precisa transportar de forma urgente.

Já o “Estândar” é para clientes que buscam preços competitivos e contam com maiores opções de prazos para atender a necessidade. E o “éFácil” é destinado para o transporte de remessas e e-commerce, pensado para os negócios que precisam de rapidez e entrega até a porta do cliente.

Atualmente, a LATAM Cargo Brasil possui operações com aeronaves cargueiras nas rotas domésticas Guarulhos-Manaus-Guarulhos, Guarulhos-Belém-Manaus, Guarulhos-Recife-Manaus e Viracopos-Manaus, além de atender 49 destinos no país com o transporte de cargas nos compartimentos inferiores das aeronaves de passageiros.

LATAM CARGO: INVESTIMENTOS NO BRASIL

Em 2023, a LATAM Cargo Group inaugurou as rotas cargueiras internacionais Miami-São José dos Campos, Miami-Brasília e Amsterdam-Curitiba. Além disso, ampliou de dois para três voos semanais a operação da sua rota cargueira Miami-Florianópolis, inaugurada em 2020, em plena pandemia de Covid-19.

Segundo a companhia, em abril de 2024, a afiliada de cargas do grupo LATAM duplicou a capacidade na capital paraense com a inauguração da rota cargueira Guarulhos-Belém-Manaus. A empresa também ampliou de seis para nove voos semanais as operações cargueiras para Manaus a partir dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, um aumento de 30% na capacidade em relação ao ano anterior.

No mesmo mês, deu início a rota cargueira inédita entre Europa e Florianópolis, sendo a única companhia aérea a realizar esta rota que facilita o transporte de cargas internacionais entre Europa e Santa Catarina e abre portas para o comércio do mundo com o Brasil.

Em maio deste ano, a LATAM Cargo Brasil inaugurou a operação doméstica do voo semanal cargueiro Guarulhos-Recife-Manaus, que aumentou a capacidade (medida em ATK¹) da companhia na capital pernambucana em 62,5% na comparação com abril. Todas essas operações são realizadas por aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F com capacidade para embarcar mais de 50 toneladas por voo.

Fonte: “LATAM Cargo anuncia quatro serviços para voos domésticos  (mundologistica.com.br)

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Jamef amplia operações com novo endereço em Brasília e projeta aumento de 30% na produtividade

Com área de mais de 3 mil m², unidade terá capacidade de atendimento de até 10 mil serviços por mês e 500 por dia .

A Jamef anunciou a inauguração do novo endereço em Brasília. Com uma área total de 3,1 mil m², a unidade fará a distribuição, coletas e entregas em todo o Distrito Federal, além de cidades satélites. A empresa projeta que o novo centro contribua para um aumento de 30% na produtividade.

De acordo com a empresa, a operação tem capacidade de atendimento de aproximadamente 500 serviços por dia e 10 mil por mês, entre coletas e entregas. No novo endereço, a unidade também conta com sistemas de rastreamento em tempo real, integrando-se à rede de logística já existente da Jamef.

Localizada no condomínio logístico do aeroporto de Brasília, com infraestrutura de pátio, estacionamento e refeitório, a área ocupada contempla um terminal com oito docas e capacidade de atuação simultânea das frotas.

“Nossa infraestrutura permitirá maior agilidade nas operações de descarga e carregamento, além de oferecer ainda mais segurança por estarmos dentro de um complexo aeroportuário”, destacou a gerente das filiais de Goiânia e Brasília, Luzia Lorena Maia.

Segundo a companhia, a unidade faz parte do planejamento de crescimento e expansão da Jamef que visa contribuir com o crescimento da economia local.

Fonte: “Jamef amplia operações com novo endereço em Brasília (mundologistica.com.br)

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GoodStorage inaugura 29ª unidade de selfstorage em São Paulo

Localizada no bairro de Higienópolis, com fácil acesso à Avenida Paulista, e próxima aos bairros Santa Cecília, Consolação e Perdizes, a loja disponibiliza espaços que vão de 1m² a 300m²

A GoodStorage inaugurou a 29ª unidade de selfstorage na capital paulista. Localizada na Praça Marechal Deodoro, próxima à estação homônima, da Linha 3-Vermelha do Metrô e do Shopping Pátio Higienópolis, a nova loja dispõe de boxes de 1m² a 300m². Segundo a companhia, a nova unidade oferece espaços a partir de 1m² para serem locados.

De acordo com a empresa, com opção de metragens maiores, torna-se uma solução eficiente para empresas, principalmente de e-commerce, que podem utilizar os espaços para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para a “última milha”.

“Temos ainda muitas possibilidades de crescimento dentro da capital, considerando bairros que demandam muito de oferta de espaços para armazenamento. Nosso principal foco é tornar São Paulo mais inteligente, com mobilidade eficiente de pessoas e mercadorias, colaborando para garantir mais qualidade de vida para quem vive, trabalha ou circula em uma das principais economias do mundo”, explicou o CEO e fundador da GoodStorage, Thiago Cordeiro.

Fonte: “GoodStorage inaugura 29ª unidade de selfstorage em São Paulo (mundologistica.com.br)

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Shein aumenta preço de produtos ao redor do mundo para elevar o lucro antes de IPO

De acordo com uma análise de estratégia de preços, a Shein aumentou os valores de alguns produtos essenciais em mais de um terço. O objetivo, segundo o levantamento, seria o de aumentar as receitas antes de seu IPO planejado.

Como parâmetro, os aumentos médios de preços da Shein superaram os de seus concorrentes H&M e Zara. Esse estudo partiu da empresa de pesquisa EDITED, sediada em Londres, que comparou os preços de 1º de junho com os do ano anterior.

Mudanças na prática dos preços

Aumentar os preços das principais linhas de roupas femininas e atrair mais marcas externas para vender em seu site podem ajudar a Shein a atingir essa meta de vendas e aumentar os lucros.

Enquanto se prepara para sua oferta pública inicial (IPO), a Shein enfrenta os custos mais altos de ser uma empresa de capital aberto e deve cumprir novos regulamentos da UE sobre plataformas online, o que pode aumentar suas despesas e pressionar as margens de lucro.

Nos Estados Unidos, o maior mercado da Shein em vendas, a empresa aumentou o preço médio dos vestidos femininos em 28% neste ano (até 1º de junho), para US$ 28,51.

Embora esse valor ainda esteja bem abaixo da média de um vestido H&M (US$40,97) ou de um vestido Zara (US$79,69) nos EUA, a Shein aumentou os preços em uma porcentagem maior do que seus rivais no mesmo período.

Crescimento sustentável

No site da Shein no Reino Unido, um vestido custava em média US$30,97, 15% mais do que há um ano, enquanto na França, Alemanha, Itália e Espanha o preço médio de um vestido era 36% mais caro.

Especialistas do varejo afirmam que a Shein deseja demonstrar que pode sustentar seu recente crescimento e vender mais produtos com preços mais altos antes de sua listagem na bolsa de valores.

De acordo com a Sky News, a Shein busca uma avaliação de cerca de 50 bilhões de libras em uma listagem em Londres. No entanto, a empresa não quis comentar sobre seus planos ou avaliação de IPO.

Preços maiores nos EUA

Nos EUA, o maior aumento de preços foi no calçado, com o preço médio de um par de sapatos no site da Shein subindo para US$40,7, em comparação aos US$25,3 praticados há um ano.

Os EUA representaram 28% das vendas da Shein em 2023, segundo a GlobalData, com a Alemanha e o Reino Unido sendo o segundo e terceiro maiores mercados.

A Shein também obtém receitas significativas no Brasil e no México, além de estar crescendo rapidamente em outros mercados emergentes.

Vantagem competitiva

Apesar de vender uma variedade de produtos online, a Shein tem como principal negócio a fabricação e venda de marcas próprias, em especial roupas femininas. A empresa conta com uma rede de fornecedores, em grande parte baseados na China.

O diferencial é que eles desafiam os processos de produção tradicionais ao aceitarem pequenos pedidos iniciais e aumentarem a escala conforme a demanda. A maior parte das roupas da Shein é fabricada em Guangzhou, na China, por cerca de 5.400 fornecedores.

Recentemente, a Shein mostrou a ampliação da sua plataforma de revenda, a Shein Exchange, para a Europa e Reino Unido. Na ocasião, o marketplace inicia o lançamento de um aplicativo de revenda de produtos na França.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-aumenta-preco-de-produtos-ao-redor-do-mundo-para-elevar-o-lucro-antes-de-ipo”

 

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Saiba quais as tendências sustentáveis da logística que vieram para ficar

Reduzir pegada de carbono, compensar emissões e investir em frotas elétricas; sustentabilidade impacta o planeta e os negócios

Consciência e responsabilidade ambiental não são apenas características desejáveis pelo mercado para se destacar entre os concorrentes; são verdadeiramente necessárias para a garantia de nossa sobrevivência como espécie no planeta. Compreender o tamanho do impacto das atividades empresariais no meio ambiente, tanto em escala local quanto global, é apenas o primeiro passo.

Para a cadeia logística, o desafio é enorme. O segmento é parte de muitas das produções humanas e envolve a movimentação intensa de materiais, que depende do deslocamento de veículos e, consequentemente, da utilização igualmente intensa de combustíveis. Mas nada disso significa necessariamente gerar impactos irreversíveis ao planeta. Portanto, reconhecer a importância da sustentabilidade nos processos de logística faz as empresas operarem com maior comprometimento e em busca da redução da pegada ambiental.

Mas práticas que diminuam os efeitos nocivos e transformem a cultura da cadeia devem ser discutidas e adotadas em conjunto com o mercado, defende Kleber Fernandes, diretor de qualidade e gestão técnica da Solistica, maior operadora logística da América Latina com soluções 3PL. “Sustentabilidade não se faz sozinho. O ideal é discutir tecnologias e compartilhar informações para que a gente consiga fazer disso um blockchain. É preciso estender a consciência para todos envolvidos no processo de produção, sejam funcionários, fornecedores, parceiros ou clientes”, afirma.

Para ele, a mais importante das práticas é reduzir a pegada de carbono; isso é possível por meio dos investimentos em combustíveis alternativos, da reciclagem e da reutilização da água, por exemplo. O executivo defende que conhecer a matriz de carbono e identificar os elos poluidores é o caminho para reduzir as emissões. A partir disso, a empresa pode buscar certificações que padronizam e classificam suas ações sustentáveis.

“Em 2023, a Solistica alcançou a certificação prata no protocolo GHG da Fundação Getúlio Vargas, uma das mais relevantes do mercado. Entre as ações que levaram à certificação está uma das mais importantes para a logística: a eletrificação da frota, com rotas dedicadas aos clientes e mais de 10 rotas já operacionais”, diz Kleber.

Outra ação de impacto é o Ecofrete, uma opção de entrega que permite a compensação voluntária das emissões de CO₂ associadas ao transporte. “Trata-se de uma alternativa que deve ser estudada com calma, entendendo o perfil de cada empresa. Na Solistica, colocamos o Ecofrete em prática este ano e acreditamos que possa influenciar outras empresas e clientes, pois é benéfico para todas as partes, principalmente para o planeta”.

Para que as ações sejam medidas e gerenciadas, é importante que as empresas estabeleçam indicadores e metas, com profissionais dedicados ao monitoramento constante e aos ajustes necessários. “Hoje, atuamos com 40 indicadores no Power BI, rastreamos o progresso em áreas como reciclagem e consumo de água. Construir uma cadeia de fornecimento sustentável impacta de forma positiva nossa eficiência logística, mas também nos torna ainda mais conscientes e socialmente responsáveis”, conclui.

Sobre a Solistica

A Solistica é um operador logístico integral da América Latina com soluções 3PL. Presente com forte atuação no Brasil, Colômbia, México e no Centro Latino, oferecem segurança, inovação e flexibilidade nos atendimentos aos mais de 4 mil clientes para toda a cadeia de abastecimento através de Armazenamento, Transporte e Distribuição FTL e LTL, Soluções Multimodal, Serviços de Valor Agregado, Manutenção Veicular e Logística Internacional. A Solistica é uma empresa que busca agregar valor econômico e social em suas operações com estratégia em negócios sustentáveis baseada em sua cultura e valores com mais de 23 mil colaboradores.

Fonte: “Saiba quais as tendências sustentáveis da logística que vieram para ficar | SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação

Com bicicletas, J&T Express quer reduzir volume mensal de emissões de CO2 em até 50%

De acordo com a companhia, expectativa é que bicicletas sejam usadas em 10% de todas as entregas realizadas no Brasil até o final deste ano.

A J&T Express investiu na expansão das operações com foco no uso de bicicletas como meio de transporte. Segundo a companhia, a iniciativa tem como objetivo melhorar a eficiência das entregas que atualmente são feitas por motocicletas. Com as bikes, a meta é reduzir emissões mensais de CO2 em até 50% em nove das unidades regionais da companhia.

A expectativa é que o uso de bicicletas atinja 10% de todas as entregas realizadas no Brasil até o final deste ano.

Atualmente, a J&T Express conta com uma frota de mais de 590 bicicletas, com uso concentrados nas regiões Norte e Nordeste do país. De acordo com a companhia, são entregues 150 mil pacotes mensalmente por meio desse modal.

O intuito é aumentar o número de bicicletas para cerca de 1,2 mil nos próximos meses, ampliando esse modelo no Sudeste do país.

“De acordo com estimativas calculadas pela nossa equipe de Redes, devemos diminuir nosso volume diário de emissão de CO2 em cerca de 5 mil kg, graças ao aumento da frota de bicicletas em circulação”, explicou o responsável pela Gestão de Redes da J&T Express Brasil, Eduardo Caires.

Segundo o executivo, a companhia prevê duplicar a quantidade de bicicletas utilizadas em entregas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Goiás, Ceará e Bahia. “Já em Minas Gerais e no Maranhão, onde esse modal ainda é pouco utilizado, o número de entregadores com bicicletas deve crescer dez vezes, até dezembro de 2024”, disse.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/bicicletas-j-t-express-quer-reduzir-emissao-co2-em-50

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Amazon recebe autorização para operar drones além do campo de visão nos EUA

Gigante do e-commerce expande programa de entregas com drones após aprovação da FAA.

A Amazon anunciou que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos aprovou a operação de seus drones de entrega “além da linha de visão”, permitindo que a empresa expanda seu programa de entregas com drones.

Essa aprovação histórica elimina a necessidade de observadores em solo para monitorar os drones durante o voo, abrindo caminho para entregas mais eficientes e em áreas mais amplas.

A aprovação da FAA veio após a Amazon demonstrar que seus drones são capazes de detectar e evitar obstáculos no ar, além de apresentar outras informações técnicas e realizar demonstrações de voo diante de inspetores federais.

As demonstrações incluíram voos na presença de aviões, helicópteros e até mesmo um balão de ar quente, comprovando a capacidade dos drones de navegar com segurança em diferentes cenários.

Amazon irá expandir de imediato área de entregas por drones

Com a autorização, a Amazon pretende expandir imediatamente suas operações na área de College Station, no Texas, onde as entregas por drones foram lançadas em 2022. A empresa também planeja ampliar suas operações para outras localidades nos Estados Unidos, estabelecendo as bases para um futuro em que as entregas por drones se tornem uma realidade em todo o país.

A Amazon tem grandes ambições para seu programa de entregas por drones, com a meta de entregar 500 milhões de pacotes por ano até o final da década. A aprovação da FAA representa um marco importante para a empresa, que busca revolucionar a forma como as encomendas são entregues, oferecendo um serviço mais rápido, eficiente e sustentável.

A decisão da FAA também é vista como um passo significativo para o desenvolvimento da indústria de drones nos Estados Unidos. A aprovação da operação além da linha de visão pode abrir portas para novas aplicações comerciais de drones, impulsionando a inovação e o crescimento do setor. No entanto, questões como privacidade e segurança ainda precisam ser cuidadosamente avaliadas à medida que a tecnologia avança.

Fonte : https://www.mundoconectado.com.br/drones/amazon-recebe-autorizacao-para-operar-drones-alem-do-campo-de-visao-nos-eua/

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DHL Supply Chain turbina operação no Brasil com parcerias e melhoria logística

Com investimento de R$ 1 bilhão, empresa alemã de logística faz parceria com a brasileira Levu Air Cargo para aumentar a capacidade da operação nacional.

A linha de negócio Suplly Chain da DHL fechou em maio um contrato para entrega de 6 toneladas de carga, que foi movimentada internamente no Brasil. Com pouco espaço nos aviões, o montante foi dividido em seis voos, de companhias aéreas diferentes e, consequentemente, em dias e horários alternados. Demorou um dia apenas para negociar os espaços nas aeronaves. Teve ainda negociação com o cliente para retirada da carga de maneira fracionada no local de saída e, posteriormente, organização de todo o processo de recebimento e armazenamento do material no destino, além do alinhamento da entrega ao destinatário.

Foi uma operação de quatro dias entre a retirada no ponto A e entrega no ponto B. Gerou uma ruptura na expectativa do cliente, custos mais altos, ineficiência de processo e maior emissão de CO2. É um exemplo que mostra a dificuldade da atividade logística no País, que tem um de seus principais fatores a falta de capacidade do modal aéreo brasileiro.

Para avançar na solução dessa dor, a DHL, companhia, líder global em armazenagem e distribuição, fez uma parceria com a Levu Air Cargo, companhia aérea cargueira nacional.
• O investimento total é de R$ 1,01 bilhão, sendo R$ 480 milhões da DHL e R$ 530 milhões da Levu.
• Serão quatro aviões que entrarão em operação gradativamente até 2026, o primeiro deles em operação agora, um A321, com capacidade para 27 toneladas.
• Se aquele contrato para entrega das 6 toneladas fosse fechado hoje, a carga seria imediatamente embarcada e a entrega feita em 24 horas.

“Estimamos crescer pelo menos 12% ao ano com esse projeto. É um passo importante e extremamente necessário para o mercado de carga aérea no Brasil.”
Solon Barrios, VP de Transportes da DHL Supply Chain

Vice-presidente de Transportes da DHL Supply Chain, Solon Barrios deposita grande expectativa nessa iniciativa. “Estimamos crescer pelo menos 12% ao ano com esse projeto. É um passo importante e extremamente necessário para o mercado de carga aérea no Brasil”, disse o executivo à DINHEIRO, sobre o negócio que está sendo desenhado há dois anos.

As outras três aeronaves Airbus — mais um A321 e dois A330, com capacidade para 59 toneladas — serão colocadas na pista por etapas. Devido à alta demanda do segmento, o segundo avião que só seria disponibilizado no próximo ano, entra em operação já no segundo semestre deste ano. Até o final de 2025 começam os transportes com o terceiro, e a quarta unidade não tem data exata, porque vai depender de como o mercado se comportará.

Os parceiros projetam transportar até 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, podendo chegar a 10 mil toneladas em 2025. Os principais mercados alvo são de cargas de material de saúde (em especial o farmacêutico), eletroeletrônicos, automotivo e perecíveis. Além disso, por serem aeronaves exclusivamente cargueiras, poderão levar produtos mais pesados, de dimensões maiores e cargas perigosas das classes 1 a 9, com exceção da 7, relacionada ao transporte de material radioativo.

Para materiais com controle de temperatura em conexão rodoviária, a parceria de entrega é com a Polar, empresa do Grupo DHL.

“A elevada rentabilidade nos permite investir continuamente na nossa rede, sustentabilidade, digitalização e capacidades de comércio eletrônico.”
Tobias Meyer, CEO global da DHL

As rotas dos aviões da Levu atuarão no eixo Norte-Nordeste-Sudeste.
• Inicialmente, serão voos diários de Viracopos (Campinas/SP) a Manaus (AM) e três saídas por semana de Viracopos a Recife (PE). No mapa brasileiro, esse escopo forma um pêndulo.
• E já no segundo semestre é acrescentada a rota Viracopos-Belém (PA)-Manaus, o que é tratado como triângulo pela DHL.

“Esse é basicamente nosso plano de viagem. Mas muito provavelmente devemos também abrir voos para outras unidades federativas, o que vai depender do comportamento do mercado”, disse Barrios, ao destacar que, a partir da parceria, também haverá conexão com as remessas internacionais transportadas por outras unidades de negócios da DHL, como a Global Forwarding e a Express, o que vai facilitar processos de importação e exportação de mercadorias.

União da alemã DHL com a brasileira Levu Air Cargo é passo importante para o setor nacional de transporte de mercadorias pesadas.

Além dos aviões, a DHL avança na preparação da infraestrutura de suas bases nos aeroportos que fazem parte do projeto. Foram abertas filiais em Manaus, Belém e Campinas (onde era o antigo Terminal da Lufthansa) e ampliou o espaço no Recife. “Continuamos investindo para garantir a confiabilidade em todo o ecossistema. O avião é apenas um elo da cadeia”, disse o vice-presidente da companhia logística de origem alemã.

DHL abriu uma filial no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde era o antigo Terminal da Lufthansa.

“O Brasil é visto como um dos principais motores que estão alavancando o crescimento da nossa divisão de Supply Chain.” A frase de Solon Barrios não é exagero. As oportunidades apresentadas no mercado nacional e os investimentos da DHL no País corroboram com a análise do executivo. É esperada uma evolução dos resultados em território brasileiro, enquanto globalmente a empresa registrou queda na receita em 2023, que fechou em 81,8 bilhões de euros — lucro líquido de 3,67 bilhões de euros. Em 2022, a receita foi recorde, de 94,4 bilhões de euros, com lucro líquido de 5,35 bilhões de euros. A divisão de Supply Chain é responsável por 20,6% das vendas totais — as outras quatro linhas de negócios são Express (29,7%), Global Forwarding Freight (22,1%), Post & Parcel Germany (20,1%) e E-commerce (7,6%).

O CEO global da DHL, Tobias Meyer, foi realista ao avaliar o cenário em seu posicionamento sobre os resultados da companhia no ano passado. Segundo o executivo, o ano de 2023 foi caracterizado por uma economia global fraca e, acima de tudo, por um comércio global reticente. Mesmo nessas condições, as metas do ano foram atingidas. “A nossa elevada rentabilidade nos permite investir continuamente na nossa rede, sustentabilidade, digitalização e nas nossas capacidades de comércio eletrônico e melhorar ainda mais a qualidade para os nossos clientes”, disse Meyer. “Estamos muito bem posicionados para as oportunidades e desafios de 2024.”

Na expansão e modernização da frota intercontinental, a companhia assinou contratos com a Boeing entre 2018 e 2022 para adquirir 28 aeronaves B777. Até o final do ano passado, 22 encomendadas entraram em serviço. As seis restantes serão entregues em 2024 e 2025.

Além disso, ao longo de 2023 a DHL seguiu com o aumento da malha aérea com a adição de novas linhas diretas de serviços, o que incluiu uma perna na América do Sul.

Os voos dedicados de Miami a São Paulo (VCP) foram estendidos para incluir também a Argentina. A DHL Air UK expandiu suas operações B777 de três para sete cargueiros. A DHL Air Austria adicionou dois B767-300 às suas operações. O hub regional localizado em Atlanta (EUA), inaugurado em 2022, reforçou a capacidade nas Américas. Já o hub global em Cincinnati (EUA) continua recebendo investimentos para uma instalação de manutenção de aviação de última geração. Na região Ásia-Pacífico, três A330-300 foram adicionados pela Air Hong Kong à sua frota. Oriente Médio e África também tiveram avanços. Nos últimos sete anos, foram 22,8 bilhões de euros aplicados em Capex. Uma ação lógica para garantir sustentabiliddade nos negócios, que tem o Brasil como rota estratégica para a companhia.

Fonte : https://istoedinheiro.com.br/dhl-supply-chain-turbina-operacao-no-brasil-com-parcerias-e-melhoria-logistica/

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Allas, do Grupo Uby Agro, investe R$ 150 mil para potencializar logística integrada

Com sistema de gerenciamento WMS, companhia espera evoluir na conexão de processos da cadeia de suprimentos para mitigar erros de separação e aumento de exatidão de estoques.

A Allas — empresa de transportes pertencente ao Grupo Uby Agro com atuação no segmento de armazenamento, transporte, rastreamento, gestão e consultoria de projetos de cargas — implementou o sistema WMS para maximizar o gerenciamento de armazéns, integrar e automatizar processos. O investimento foi de cerca de R$ 150 mil.

Com o novo sistema, a Allas espera aprimorar o controle de atendimento, produtividade e organização, melhorando a precisão física e contábil, a rastreabilidade, a eficiência operacional — processos de recebimento, armazenamento, separação de itens e expedição — e a visibilidade e rotatividade dos estoques, reduzindo custos com execuções em menor tempo e garantindo os atendimentos FIFO (First In) e FEFO (First Out).

“Um sistema WMS é muito importante na cadeia de suprimentos, uma vez que torna todo o processo mais eficiente, melhorando o fluxo de materiais e de informações. Na Allas, nossa expectativa é agilizar as operações com o máximo aproveitamento de recursos e de mão de obra para gerar informações precisas que auxiliem a tomada de decisões”, destacou o coordenador de operações logísticas da Allas, Kemps Yanagizawa.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/allas-investe-para-potencializar-logistica-integrada

J&T Express investe R$ 330 mil em serviço de entregas com drones no Litoral Norte de São Paulo

Transportadora deve realizar nove mil entregas por essa nova modalidade, até o mês de julho, na rota entre os municípios de Caraguatatuba e Ilhabela.

A J&T Express Brasil anunciou o lançamento do novo serviço de entregas com o uso de drones no Litoral Norte de São Paulo, destinado ao segmento de logística expressa para o e-commerce. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Speedbird Aero, startup de drone delivery, e contou com um investimento de R$ 330 mil.

A expectativa da transportadora é realizar a entrega de até nove mil encomendas, entre os meses de maio e julho, por meio dessa nova modalidade, chegando a um volume de aproximadamente 15 mil pacotes entregues com drones, até setembro. O projeto-piloto da empresa será implementado no trecho entre os municípios de Caraguatatuba e Ilhabela, com uma capacidade diária de manuseio de até 150 encomendas.

De acordo com o responsável pela Gestão de Redes da J&T Express Brasil, Eduardo Caires, nesse primeiro momento de testes, a transportadora pretende alcançar uma média mensal de três mil pacotes entregues com o auxílio de RPAs, em um percurso dividido em três etapas. “A ideia é que os drones partam da base de operações da J&T em Caraguatatuba e pousem em um ponto de coleta em Ilhabela, onde os pacotes serão retirados por um entregador, que ficará responsável por essa última parte do trajeto (last mile), em que a encomenda é encaminhada até a residência do consumidor final”, explicou o executivo.

“Após a retirada do volume pelo entregador, no ponto de coleta de Ilhabela, a RPA retorna automaticamente para nossa base em Caraguatatuba. Dessa forma, otimizamos e reduzimos significativamente o tempo de entrega, sem prejuízo aos nossos colaboradores e clientes. Além disso, com ajuda dos drones, conseguimos cobrir a travessia entre os dois municípios, que pode durar até seis horas em períodos de alta temporada, em um intervalo de apenas oito minutos”, complementou Caires.

De acordo com a companhia, além da agilidade no processo de entrega e da diminuição do tráfego e dos engarrafamentos em centros urbanos, os benefícios trazidos pela utilização de drones em processos de logística expressa também incluem a redução das emissões de CO2 na atmosfera e a ampliação do atendimento a locais de difícil acesso por via terrestre.

MERCADO DE DRONES NO BRASIL
De acordo com pesquisa da consultoria Emergen Research, ainda no ano de 2020, o mercado de entrega por drones já era avaliado em US$ 553,6 milhões, com perspectivas de movimentar mais de US$ 18,6 bilhões até 2028. Para a alemã Drone Industry Insights (Droneii), especializada em pesquisas do setor, a taxa de crescimento anual do mercado mundial de RPAs deve ficar em 13,8%, entre 2020 e 2025, quando deve chegar à marca de US$ 43 bilhões.

No Brasil, o faturamento anual estimado para o segmento é de US$ 373 milhões. Com isso, a expectativa é de que o setor dos drones siga gerando novos empregos, especialmente nas áreas de tecnologia da informação e desenvolvimento de softwares, em vista da elevação dos requisitos de serviço que esse novo modelo de entregas deve trazer ao mercado logístico.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/j&t-express-investe-em-servico-de-entregas-com-drones

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