Routeasy lança maestro, solução de last mile que vai revolucionar o setor de logística

O Maestro é a nova tecnologia de orquestração da RoutEasy, startup de logística que oferece soluções de otimização e gestão de entregas. O novo módulo foi lançado no dia 27 de abril, num evento para um grupo seleto de profissionais do mercado com apresentações sobre o processo de descoberta, construção do produto e cases de sucesso em parceria com algumas das maiores marcas líderes em entregas rápidas do país, como Grupo Pão de Açúcar, DHL e Mambo.

Buscando promover o acesso a uma tecnologia mais inteligente para o last mile de diversas empresas, o Maestro foi criado para automatizar fluxos de trabalho complexos e repetitivos, algo comum com o crescimento e ganho de escala.

O principal objetivo do Maestro é permitir que as operações logísticas lidem com o planejamento de rotas de forma mais ágil e otimizada sem nenhuma interferência humana, sendo essa, necessária apenas em casos que fogem às regras pré definidas.

Ao definir padrões de acordo com os objetivos da operação, o sistema utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar rotas de entrega otimizadas, com atribuição automática de pedidos para frota própria, terceirizada ou de parceiros crowdshipping em um único ambiente em nuvem.

Assim, toda a análise de custos de frete, veículos dispo-níveis, quilometragem percorrida, taxa de ocupação dos veículos etc. é realizada em poucos segundos e sem a necessidade de trabalho manual. O Maestro coloca as coletas e entregas no piloto automático.

A solução chega ao mercado para revolucionar, principalmente, as operações de e-commerces, marketplaces, food delivery e vendas D2C, aproximando as marcas de seus clientes em um momento em que o mercado vem reagindo rapidamente aos novos hábitos de consumo, que demandam entregas cada vez mais rápidas.

E quanto mais complexas as operações logísticas se tornam, mais difícil fica realizar atividades manuais com a agilidade necessária. Principalmente para aquelas que lidam com diversos pontos de origem e precisam conseguir um certo nível de padronização no atendimento.

Diante disso, ao adotar um fluxo de trabalho totalmente automatizado, as empresas podem viabilizar as entregas para o mesmo dia com a garantia de prazos e satisfação dos clientes, ganhando maior poder de escala, sem deixar de lado a otimização de custos. Isso porque o Maestro é capaz de realizar a gestão, a roteirização e a atribuição de pedidos em um cenário complexo, levando em conta lojas físicas, dark stores e centros de distribuição; escolhendo sempre o melhor frete, e planejando rotas otimizadas de acordo com as restrições da operação e dos clientes.

 Favela Holding se uniu à Luft Logistics para criar a Favela LLog, logística para favelas

Com o objetivo de resolver os gargalos de entregas de produtos de e-commerce comprados por moradores de favelas e periferias, a Favela Holding se uniu à Luft Logistics para criar a Favela LLog. O mercado endereçável inclui as mais de 5 mil favelas onde atua a Central Única das Favelas (CUFA), parceira social do conglomerado de empresas liderado pelo empreendedor social Celso Athayde.

A joint venture foi criada a partir da parceria entre Celso e Luciano Luft, um dos acionistas da gigante de logística brasileira que leva seu sobrenome. Segundo o CEO da Favela Holding, a aproximação entre a Favela Log, empresa de logística do grupo, e a Luft se consolidou em meio a tragédia ocasionada pelas fortes chuvas que castigaram várias regiões do país entre o final de 2021 e o início de 2022. “Juntas, ambas as empresas foram importantes para o alcance dos mais de R$800 milhões arrecadados e transformados em doações”, diz Celso.

Segundo Luciano Luft, a parceria pode ser descrita como uma “união perfeita”: “Levamos para todo o país alimentos doados pelas empresas, e juntos fizemos chegar à mesa das mães da favela. Pela Luft, usamos a estrutura, a inteligência de logística, centros de distribuição e sistemas operacionais avançados”, pontua.

“A Luft ganhava as estradas e o time da CUFA junto com a Favela Log respondiam pela última milha. Me impressionou muito o trabalho da Favela Log em comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e favelas desse Brasil”, acrescenta o empresário.

O novo negócio criado pelas duas empresas deve impulsionar a expansão das atividades da Favela Log, que foi fundada em 2014 para atender multinacionais como a P&G no Rio de Janeiro e atualmente atende nomes como Natura, que teve mais de 3,5 milhões de produtos entregues pela operadora logística. Com mão de obra gerada pelo Recomeço, programa da CUFA que visa reinserir pessoas que passaram pelo sistema carcerário no mercado de trabalho, a empresa de logística para favelas e periferias atualmente atende 112 favelas e 12 bairros periféricos.

Expansão

O foco da Favela Log até aqui foi a cidade do Rio de Janeiro e, na nova fase, a empresa passa a atender a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, antes de expandir para milhares de favelas em território nacional. Citando dados de uma pesquisa recentemente lançada em abril pelo Data Favela, outra empresa da Favela Holding com o Instituto Locomotiva, Celso diz que mais de 3 milhões de moradores de favelas pretendem comprar eletrodomésticos nos próximos 12 meses, o que apresenta uma grande oportunidade para a nova operadora.

Em relação a como a empresa tem respondido ao aumento no consumo via e-commerce nos territórios em que atua, o empreendedor ressalta que a empresa tem ampliado o investimento em tecnologia e infraestrutura, com objetivo principal de otimizar a malha logística. “Também estamos buscando cada vez mais aplicar treinamento para nossos colaboradores em pontos de coleta da Favela LLog, com foco em aumentar a agilidade no recebimento e entrega [de itens pelos] moradores da favela”, acrescenta.

A integração entre as duas empresas deve incluir a superação de desafios, que Celso entende ser um aspecto natural da operação. Por outro lado, a expertise construída desde a fundação da Favela Log, principalmente no que se refere à rede de entregadores advindos do programa Recomeço, deve ajudar no desenvolvimento da JV. “São pessoas que são da favela e conhecem a favela, acreditamos que esse conhecimento irá colaborar com a integração das operações”, pontua Celso.

O anúncio da JV da Favela Log e Luft segue a divulgação na semana passada do Plus Codes, projeto do Google, em conjunto com a Americanas S.A. e a startup de logística Favela Brasil Xpress, e em parceria com o G10 Favelas para a criação de endereços digitais para moradores de favelas. O projeto deve atender mais de 100mil moradores de Paraisópolis nos próximos meses.

“As empresas precisam entender que os moradores da favela também consomem”, ressalta Celso. “Portanto, iniciativas como Plus Codes do Google, e a Favela LLog são extremamente necessárias para atender cada vez mais essas pessoas que querem e vão consumir algo e querem ter o direito de receber seus produtos em suas residências como qualquer outro morador do asfalto.”

Total Express usa realidade aumentada para expandir capacidade de entrega

Disponibilizando informações em tempo real dentro dos CDs, tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

A Total Express anunciou o desenvolvimento de um projeto baseado em Realidade Aumentada para aumentar a capacidade de entrega. A tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

Segundo comunicado, a solução disponibiliza, em tempo real, informações estratégicas às áreas envolvidas no negócio, auxiliando na tomada de decisões.

O gerente de desenvolvimento de Sistemas da Total Express, Adriano Sciorilli, explica que o uso desse recurso diminui consideravelmente o tempo de deslocamento dentro dos centros de distribuição. “O operador direciona a câmera do celular para as encomendas, a solução captura e analisa os dados da etiqueta em tempo real e disponibiliza as informações para organização e priorização das mesmas de forma eficaz e muito mais rápida.”

O desenvolvimento do projeto vai ao encontro ao aumento de pedidos processados em momentos de pico. No caso da Black Friday, por exemplo o número de encomendas pode triplicar em relação ao volume normal.

Segundo o head de Tecnologia e Digital da Total Express, Juliano De Conti, a inovação é um pilar fundamental para a Total Express. “Trabalhamos de forma cada vez mais integrada junto ao ecossistema de inovação aberta e empreendedorismo cocriando a próxima geração de soluções digitais para a logística de e-commerce”, reforça.

O executivo destaca que a ideia é orientar todos os negócios da empresa em um modelo cada vez mais centrado em dados.

“Investimos muito nos conceitos de digital, mobile first & plataformização e estamos nos posicionando cada vez mais como uma organização centrada e orientada a dados, queremos ser on-time e on-line em todas as etapas da cadeia logística de e-commerce, superando as expectativas dos nossos clientes.” – Juliano De Conti como Head de Tecnologia e Digital da Total Express.

Com presença em seis países da América Latina, Shippify cresceu 800% em dois anos

Empresa aposta na tecnologia para oferecer logística a clientes como Amazon e Petz; atualmente, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam meio dos modelos de ship from store e cross docking.

Com foco em oferecer soluções logísticas para o mercado B2B, a Shippify registrou expansão de 800% em dois anos – o que significa ser nove vezes maior do que em 2020. Atualmente, a empresa oferece inteligência logística baseada em tecnologia para clientes como Amazon, Petz e Lindt e possui operações físicas no Brasil, Chile e Equador, além de estar digitalmente presente no Peru, Colômbia e Argentina.

No Brasil, a operação da Shippify é formada por 12 centros de distribuição em sete estados das regiões Sudeste e Nordeste. Ao todo, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam por meio dos modelos de ship from store cross docking.

O diretor da Shippify Brasil, Lucas Grossi, destaca a oferta de uma plataforma que consolida serviços de logística urbana, gestão de entregas, frotas e armazenagem em único ambiente.

“Dessa forma, oferecemos todos os benefícios que esse modelo proporciona aos nossos clientes: descentralização do risco operacional; escalabilidade; velocidade nos prazos de entrega; custos competitivos. Todos esses diferenciais são alcançados pelas inovações internas que a nossa plataforma utiliza no processo de logística e transportes.” – Lucas Grossi, diretor da Shippify Brasil.

Segundo o executivo, outro diferencial da empresa é a capacidade de adaptar as operações para diferentes cenários geográficos, quantidades de entregas em momentos de pico e demais gargalos. A Shippify também oferece a possibilidade de desenvolver projetos logísticos sob demanda.

“A tecnologia nos diferencia das empresas tradicionais de entrega. Criamos um sistema operacional de logística funcional e seguro. E o diferencial é enorme, seja no cumprimento de prazos, segurança da carga e até mesmo no preço do serviço. É um sistema de alta performance, que tem atendido os consumidores mais exigentes”, afirma Grossi.

Shopee e AliExpress disputam pequenos lojistas com Magalu, Mercado Livre e Americanas

Diante da disparidade de taxas cobradas, há vendedores que estão presentes no Mercado Livre, mas pedem para clientes comprarem na Shopee; varejistas nacionais contra-atacam com financiamentos a pequenos negócios.

Tanto é assim que já há lojistas que passaram a enviar a clientes bilhetes junto com suas entregas, convidando o comprador a mudar o marketplace escolhido na próxima compra, em troca de descontos. A postura dos gigantes asiáticos, cada vez mais agressiva, tem gerado reações. Varejistas nacionais, por exemplo, entraram nessa corrida pela preferência dos vendedores com logística mais rápida e até empréstimos para financiar as empresas parceiras.

No momento, a ordem é proteger mercado. Levantamento recente da NielsenQ Ebit mostra uma disparada do comércio “cross border”, de produtos importados, que cresceu 60% no ano passado no Brasil e somou vendas de R$ 218,9 bilhões – movimento puxado pela popularização dos marketplaces estrangeiros.

A expansão de nomes como Shopee e Shein levou gigantes brasileiras, como Americanas, Via e Magazine Luiza, a montarem uma ofensiva contra os rivais asiáticos, pedindo para o governo barrar esse crescimento, por meio de uma medida provisória que visa a ampliar os impostos incidentes sobre os produtos vindos de fora. A justificativa é de concorrência desleal.

Lojista busca opção mais vantajosa

Se antes a reclamação das gigantes nacionais estava somente na vantagem de trazer produtos “baratinhos” da China, agora o mercado se movimenta para proteger sua base de parceiros. Isso porque muitos vendedores utilizam mais de um marketplace. O comerciante Pedro Niglio, que vende roupas, concentra 70% das suas operações na Shopee, com os 30% restantes divididos entre Magazine Luiza e Mercado Livre.

Segundo ele, oferecendo a menor taxa de operação, além de outros benefícios, a Shopee consegue ser mais atrativa para os comerciantes locais. “É muito vantajoso para o meu tipo de negócio. Por isso, fechei a loja física e aluguei um galpão para ser meu centro de distribuição para as vendas no site”, conta.

Presente no Brasil desde 2019, a Shopee tem sido agressiva em sua estratégia para ganhar mercado e já atraiu 2 milhões de vendedores locais. A empresa hoje cobraria taxas equivalentes à metade dos valores cobrados pelo Mercado Livre, que hoje variam de 12% a 18% do valor do item, além de R$ 5 por cada anúncio no site, conforme lojistas consultados.

A reportagem do Estadão recebeu, em uma compra feita no Mercado Livre, um bilhete de um lojista avisando que oferece um desconto de 50% no item adquirido na plataforma asiática. Procurada, a Shopee disse, em nota, que “entre outros diferenciais da nossa plataforma estão as opções facilitadas de pagamento, visibilidade em campanhas de marketing, cupons de frete grátis e desconto”.

Mas nem sempre a escolha é pautada apenas pela menor taxa. “Às vezes acabamos preferindo o Mercado Livre, pois, mesmo com o custo bem mais alto, eles ainda têm  uma entrega melhor e um atendimento mais eficiente”, relata um comerciante, que preferiu não se identificar.  Hoje, a Shopee faz suas entregas pelos Correios e via a parceria com dez empresas de logística

Força na logística

Maior marketplace do País, o Mercado Livre tem investido em logística. Segundo a diretora sênior de marketplace da empresa, Júlia Rueff, uma das formas de ajudar os vendedores tem sido no apoio à formalização de seus negócios. Sobre as taxas cobradas, a executiva diz somente que elas são “coerentes aos serviços prestados”. Ela lembra que o Mercado Livre anunciou investimentos de R$ 17 bilhões no País só para 2022.

Para o Magalu, as lojas físicas são a aposta para disputar mercado com as asiáticas. A empresa vai lançar uma “carreata nacional”, com participação da fundadora Luiza Trajano, para digitalizar comerciantes e expandir o número de vendedores no seu e-commerce, que hoje tem 160 mil cadastrados. A companhia também decidiu ofertar empréstimos aos pequenos comerciantes que escolhem sua plataforma.

Em relação às acusações de competição desleal com os sites estrangeiros, o Magalu defende que os concorrentes passem a respeitar a legislação local e barrem produtos falsificados e vendidos sem nota fiscal. “Nós não estamos falando de competição desleal, nós estamos falando de competição ilegal”, afirma o diretor executivo de vendas online do Magalu, Leandro Soares.

Procurados, AliExpress e Via não quiseram comentar.

Amazon Brasil abre estação de entrega predominantemente feminina em Embu das Artes (SP)

A Amazon Brasil anunciou a abertura da nova estação de entrega em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. A quinta estação de entrega no país terá 41 pessoas na equipe, das quais 70% destas serão mulheres. Para os períodos de pico, como Prime Day e Black Friday, a unidade esse quadro tem potencial para dobrar para atender a demanda.

As Estações de Entrega são estruturas importantes para a logística dos pacotes da Amazon: são desses locais que as encomendas são despachadas para o seu destino. As outras quatro instalações, sendo duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais, possuem 250 colaboradores, dos quais ao menos 50% são mulheres.

Amazon Embu das Artes
Estação de entrega da Amazon em Embu das Artes (SP). Imagem: Divulgação

Segundo a varejista, a expansão das operações da Amazon Logística no Brasil contribui para que a empresa passasse a oferecer frete grátis e entrega para membros Prime, sem valor mínimo de compra, em até um dia útil para mais de 100 cidades, e em dois dias para mais de mil.

“Inaugurar uma nova estação de entrega cria um impacto real para os consumidores brasileiros. Um sistema de logística atualizado nos permite encurtar ainda mais o tempo de entrega. Continuamos fortalecendo nossa rede logística em cima de pilares como segurança, velocidade e eficiência, protegendo nossa equipe e rede de parcerias, enquanto buscamos oferecer a melhor experiência de entrega para nossos clientes”, explicou Rafael Caldas, líder da Amazon Logística no Brasil.

Com o apoio dessa equipe e os entregadores do programa Delivery Service Providers, as entregas da Amazon já chegam a 100% dos municípios brasileiros. Hoje, já são mais de 200 motoristas desenvolvendo seus negócios de entrega em conexão com o programa, cuja capacidade logística foi expandida para todo o país a fim de beneficiar milhões de clientes.

Com ecossistema de quase 9 mil pessoas, operação da Amazon alcança 100% dos municípios brasileiros

Com trabalhadores diretos e indiretos e logística de entrega realizada por aviões e motocicletas, companhia americana também conta com motoristas ligados ao Programa de Entregadores Parceiros.

Atualmente, a Amazon é listada como o 3º maior e-commerce em atividade no Brasil. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, publicado pela agência Conversion, a empresa americana possui market share de 12% – os dados são de abril deste ano. Nesse cenário de grande demanda por parte dos consumidores do comércio eletrônico, a Amazon anunciou o alcance da marca de entregas em 100% dos municípios brasileiros.

De acordo com a empresa, tal desempenho é possível por meio de operação formada por quase 9 mil pessoas, entre trabalhadores diretos e indiretos. Além de transporte aéreo e de motocicleta, a companhia também conta com o apoio de motoristas do Programa de Entregadores Parceiros. A rede do programa é composta por empreendedores que operam por meio do sistema da Amazon e já gerou mais 260 mil oportunidades de trabalho em todo o mundo.

Segundo o diretor de Operações da companhia no Brasil, Rafael Caldas, o ecossistema de profissionais da Amazon possibilita a realização de entregas asseguradas por tecnologia e operação logística para processar os pedidos.

“Nossa rede busca a excelência desde a estação de entrega da Amazon Logística até a porta do cliente, por meio de diferentes veículos que respondem às características geográficas, terreno e densidade urbana, na expectativa de cumprir os prazos de entrega.” – Rafael Caldas, diretor de operações da Amazon no Brasil.

INFRAESTRUTURA PARA SOLIDIFICAR ENTREGA DE ÚLTIMA MILHA

Atualmente, a Amazon possui 12 centros de distribuição em solo brasileiro – só no ano passado, a companhia inaugurou CDs em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco. Além disso, a operação de logística da empresa americana inclui cinco estações de tratamento (três em São Paulo, uma em Minas Gerais e outra no Rio de Janeiro).

Essa estrutura viabiliza que a Amazon ofereça modalidade same day delivery para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Barueri, Osasco e Guarulhos, enquanto a entrega em dois dias úteis (D+2) está disponível para mais de 1 mil municípios brasileiros.

ESTAÇÃO DE ENTREGA PREDOMINANTEMENTE FEMININA

Na última terça-feira (10), a Amazon comunicou a abertura da quinta estação de entrega. Localizado em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, o espaço terá uma equipe de 41 colaboradores, dos quais 70% são mulheres. Nas outras unidades (em SP, MG e RJ), que reúnem mais de 250 colaboradores, pelo menos metade do quadro de funcionários é composto por mulheres.

Rafael Caldas ressalta que a inauguração de uma nova estação de entrega cria um impacto real para os consumidores brasileiros. “Um sistema de logística atualizado nos permite encurtar ainda mais o tempo de entrega. Continuamos fortalecendo nossa rede logística em cima de pilares como segurança, velocidade e eficiência, protegendo nossa equipe e rede de parcerias, enquanto buscamos oferecer a melhor experiência de entrega para nossos clientes”, explica.

Clientes da Gollog poderão escolher o voo para o transporte de encomendas

Boa notícia para quem deseja enviar encomendas com rapidez e rastreabilidade. A GOLLOG, unidade de soluções logísticas da GOL, anunciou novidades para os serviços CHEGOL Super Expresso e GOLLOG Urgente: a partir de agora, os clientes poderão escolher o voo no qual a encomenda será embarcada rumo ao destino final.

Com isso, a GOL garante que, além de terem as informações específicas do voo de transporte, os remetentes terão as encomendas entregues aos destinatários no mesmo dia – desde que o voo escolhido pouse até as 18h do dia em questão. Atualmente, a empresa faz entregas interestaduais em menos de 24 horas por meio de operações realizadas em 38 aeroportos espalhados pelo país.

Para o CHEGOL Super Expresso, o requisito para envio é que os itens transportados caibam na caixa específica, oferecida pela GOL, que mede 35 x 30 x 10 cm. No caso do GOLLOG Urgente, o volume transportado deve ter no máximo 80 kg e ter dimensões de até 80 cm x 80 cm x 80 cm.

Em fase de testes, os serviços estão disponíveis para clientes que pagarem uma taxa de R$ 50 no momento do envio. Ambos podem ser contratados nas lojas da GOLLOG.

Log-In sai de prejuízo para lucro líquido de R$ 60,3 milhões no primeiro trimestre de 2022

A Log-In Logística Intermodal teve lucro líquido de R$ 60,3 milhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo o prejuízo líquido de R$ 21,3 milhões registrado no primeiro trimestre de 2021.

De acordo com as demonstrações de resultados divulgadas na noite desta terça-feira (10), a receita operacional líquida no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 388,4 milhões, em alta de 30,9% sobre o resultado de R$ 296,7 milhões de um ano antes.

O lucro operacional da Log-In no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 82,3 milhões, em alta de 97,0% sobre o lucro operacional de R$ 41,8 milhões do mesmo período de 2021.

O Ebitda (Resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no primeiro trimestre de 2022 alcançou R$ 114,1 milhões, uma alta de 62,0% em relação ao Ebitda de R$ 70,5 milhões no mesmo período do ano anterior.

Sequoia (SEQL3) apresenta prejuízo 24,2% maior no 1º trimestre de 2022; Ebitda quase dobra

Despesas financeiras pesaram negativamente sobre o resultado da empresa no período.

A Sequoia ([ativo=SEQL3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 4,6 milhões, uma piora de 24,2%na comparação com o prejuízo de R$ 3,7 milhões contabilizado no 1T21.

O ajuste é feito descontando amortização de intangíveis gerados nas aquisições, além de despesas não-recorrentes.

O resultado, segundo a empresa, foi impactado de forma negativa pela variação do Resultado Financeiro (Despesas Financeiras) como consequência do aumento da taxa de juros básica da economia, a Selic. “Isolando apenas o efeito do aumento da taxa de juros em relação aos financiamentos da companhia, as despesas financeiras teriam um incremento de menos R$ 11,4 milhões no 1T22 versus 1T21. Desconsiderando este efeito, o Lucro Líquido Ajustado apresentaria evolução positiva no trimestre”, defende.

O Ebitda, entretanto, cresceu 83,5%, na base anual, para R$ 38,4 milhões, ante os R$ 20,9 milhões de um ano atrás. A margem Ebitda subiu 2,2 pontos percentuais, para 8,6%.

O Ebitda ajustado por despesas não-recorrentes de fusões e aquisições alcançou R$ 46,7 milhões, uma alta de 52,4% na comparação com os R$ 30,6 milhões alcançados no 1T21. A margem Ebitda ganhou 1,0 pp, indo a 10,4%.

A receita líquida cresceu 37,6% no 1T22, indo a R$ 449,1 milhões, contra os R$ 326,4 milhões do mesmo trimestre do ano passado.

A empresa destaca “expressivo crescimento no segmento B2C, de 88% no número de Pedidos e 57% na Receita Bruta, refletindo a forte da capacidade da companhia em ganhar market share”.

“Apesar da sazonalidade, com uma menor demanda esperada para o início do ano, a companhia conseguiu capturar forte crescimento orgânico, mantendo a Receita Bruta total no mesmo patamar do 4T21, por meio de novos clientes e ganho de participação em mesmos clientes (Same Client Sales)”, explica. “O número total de pedidos atingiu 19,6 milhões no período, 81% superior ao mesmo trimestre o ano anterior, e acima do número de Pedidos realizados no 4T21. A Receita Bruta avançou 39%, sendo o crescimento orgânico 28%”.

Os custos cresceram 36,5%, basicamente por impactos da pressão inflacionária nos últimos 12 meses, por conta de combustíveis, aluguel e materiais; aumento da parte variável dos custos com o crescimento do volume; e pela expansão da operação para atender a forte demanda do segmento