Novo estudo da Fabric revela que envio gratuito no dia seguinte e no mesmo dia são novos padrões de consumo para compras on-line

Oito dos dez maiores varejistas oferecem frete grátis em dois dias e quatro oferecem frete grátis no dia seguinte.

NOVA YORK, 26 de abril de 2022 –( BUSINESS WIRE )– Fabric , uma plataforma de varejo sob demanda que permite que as marcas obtenham um atendimento rápido em unidades econômicas competitivas, divulgou seu mais recente relatório de pesquisa, ” Fast and Free: The One- Way Ratchet das Expectativas do Consumidor .” O relatório descobriu que o envio gratuito de dois dias é considerado uma aposta de mesa para as marcas e destacou um apetite considerável por entrega gratuita no dia seguinte e até no mesmo dia.

Dado que o envio rápido é um enorme desafio para as marcas fornecerem de uma perspectiva financeira, operacional e estratégica, as descobertas da Fabric servem como um alerta para as marcas de que as janelas de envio padrão de três a cinco dias não são mais suficientes.

Pesquisa: pelos números

Com base em 700 respostas de 500 consumidores e 200 gerentes seniores de varejo e marca, os resultados da pesquisa fornecem informações sobre o que os consumidores esperam em relação à velocidade de envio, por que eles esperam isso de graça, por que essa proposta é tão desafiadora para tantas marcas oferecerem e o que marcas podem fazer sobre isso. Alguns destaques da pesquisa incluem:

  • O envio gratuito de dois dias já é uma aposta da mesa para os consumidores: 76% dos consumidores esperam envio gratuito de dois dias com uma compra mínima de apenas US $ 40. Isso porque oito dos 10 maiores varejistas dos EUA oferecem frete grátis em dois dias, o que representa 71% das vendas no varejo dos 65 maiores varejistas (não mercearias).
  • Já existe um apetite considerável por frete grátis no dia seguinte e até mesmo frete grátis no mesmo dia: 61% dos consumidores esperam frete grátis no dia seguinte e 52% esperam frete grátis no mesmo dia com uma compra mínima de apenas $ 40. 40% dos 10 principais varejistas oferecem entrega gratuita no dia seguinte, uma proposta quase impossível para todos os outros players.
  • O frete grátis é difícil e caro para as marcas fornecerem em qualquer velocidade: o custo do frete padrão para uma marca de alto volume aumentou 71% nos últimos cinco anos. Mais de um quarto da lista dos 100 principais varejistas da National Retail Foundation nem sequer oferece frete padrão de graça, muito menos nas velocidades que os consumidores exigem agora.

Os resultados reforçam um dilema que os varejistas online enfrentam: frete grátis não é grátis – o custo recai sobre a empresa. Mas os preços de envio dispararam e entregas rápidas são complicadas de executar do ponto de vista logístico e estratégico. A solução é mover as operações de fulfillment para mais perto de onde os consumidores moram.

Para ajudar empresas de todos os tamanhos a atender à demanda por entrega super rápida sem aumentar a sobrecarga, a Fabric oferece vários centros de fulfillment (MFCs) nos Estados Unidos. Os MFCs ocupam uma fração do espaço de um armazém tradicional e podem caber em centros comerciais densos sem sacrificar a eficiência ou o volume. O mais recente MFC da Fabric inaugurado em Dallas, combina o atendimento robótico automatizado e o gerenciamento inteligente de estoque para entregar o estoque local no lugar certo na hora certa.

“O varejo está sempre mudando e não é fácil prever o que o futuro reserva, mas fica claro a partir desses resultados que as apostas nunca foram tão altas”, disse Colin Coggins, diretor comercial da Fabric. “As marcas precisam adotar uma estratégia de atendimento distribuído, combinada com automação, para atender e superar as expectativas dos consumidores hoje e amanhã, sem aumentar os custos.”

Para obter mais informações sobre a pesquisa e como o Fabric pode ajudar sua empresa a atender a essas crescentes demandas dos consumidores, visitegetfabric.com.

Sobre a Fabric

Fabric é uma empresa de tecnologia de varejo que permite experiências excepcionais aos clientes, desde o clique até a entrega. Ao combinar o atendimento robótico inteligente com operações locais de última milha, a Fabric está redefinindo como as cadeias de suprimentos funcionam.

A rede de malha proprietária da empresa e as tecnologias de fulfillment aproximam as marcas de seus clientes, desbloqueando os insights para colocar o inventário local no lugar certo, na hora certa. A Fabric está executando operações de fulfillment para marcas de supermercado e de consumo nos EUA e em Israel e se expandirá para outros grandes centros de comércio dos EUA no próximo ano.

Fundada em 2015, a Fabric é apoiada por investidores líderes, incluindo Temasek, Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments), Corner Ventures, Playground Ventures, Princeville Capital, Innovation Endeavors, Aleph e outros. A Fabric está sediada na cidade de Nova York com escritórios principais em Tel Aviv e Atlanta e tem mais de 300 membros de equipe em todo o mundo.

Para mais informações visitewww.getfabric.com.

Veja a versão de origem em businesswire.com:https://www.businesswire.com/news/home/20220426005074/en/

Veja como Loggi e JSL usam algoritmos para acelerar entrega de encomendas no país

A tecnologia e a inteligência artificial têm mudado a cara da logística brasileira, acompanhando uma tendência mundial. Se no passado o diferencial estava no tamanho da frota de caminhões e na área atendida, hoje as empresas precisam apostar em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, garantir maior eficiência para os clientes.

Isso porque o setor virou peça-chave dentro do planejamento estratégico das companhias na redução de custos — os custos logísticos representam 12% do faturamento bruto das empresas.

Além disso, com as transformações digitais e o avanço do e-commerce, a velocidade na entrega virou disputa no mercado para ver quem consegue chegar primeiro ao consumidor final. Para isso, é preciso muita tecnologia no rastreamento do produto e na separação dos pacotes, dando maior agilidade ao processo.

“Até certo volume é possível fazer na mão. Mas, quando a demanda aumenta, a tecnologia entra para resolver o problema e melhorar a operação”, diz Caio Reina, presidente e fundador da RoutEasy, uma startup que usa inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas. Ele diz que nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia, a demanda mudou por causa da importância do comércio eletrônico.

O nível de exigência aumentou. O prazo de três a cinco dias, que antes era bom, está ultrapassado. Hoje, o consumidor quer receber o produto no dia seguinte ou no mesmo dia. Isso tem exigido novas fórmulas das empresas para atender aos novos requisitos. A Loggi, empresa que nasceu em 2013 e tem a tecnologia no DNA, já consegue fazer essas entregas no mesmo dia dependendo da região.

Mudanças

Mais da metade das empresas de logística acredita que a tecnologia é a chave para reduzir custos, oferecer novos serviços aos clientes e atender às exigências do mercado. Para alcançar esses objetivos, elas apostam na inovação de uma serie de processos, como o rastreamento de cargas, na tecnologia de processamento de pedidos e de planejamento de demanda e na automação dos meios de distribuição, mostra um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com 275 empresas do setor.

O professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, diz que a tecnologia ganhou maior importância dentro das empresas depois que as cadeias produtivas começaram a trabalhar com menos estoques.

Com o avanço da internet e o barateamento do acesso a informações e dados, as companhias começaram a questionar se deveriam estocar produtos ou apostar num sistema de fluidez e de informação.

“A partir do momento em que não há mais um colchão entre oferta e demanda, elas precisam da tecnologia da informação, de inovação nos equipamentos, veículos modernos e inteligência artificial”, diz Resende. Além disso, completa ele, houve o empoderamento do consumidor final sobre a demanda. “Hoje, eles têm centenas de milhões de aplicativos à disposição para decidir sobre as compras.”

Nesse cenário, a Loggi já nasceu com o objetivo de usar a tecnologia para melhorar a logística. A empresa tem 10 centros de distribuição no país. O vice-presidente de Vendas, Comunicação e Marketing da companhia, Ariel Herszenhorn, afirma que há três anos a empresa atendia a 50 municípios no país. Hoje, são 4.200.

Algoritmos

Para manter esse crescimento, a saída foi apostar em sistemas automatizados e algoritmos que ajudam na operação. No centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, a empresa tem capacidade para processar 1,2 milhão de pacotes por dia.

Numa esteira gigante, os pacotes são separados automaticamente — por meio do código de barras — por regiões e algumas cidades maiores, como São Paulo. A partir daí, os pacotes são transportados em caminhões de acordo com as rotas definidas.

As soluções tecnológicas da empresa são criadas por equipes dedicadas ao assunto no Brasil e em Portugal. No hub de tecnologia de Lisboa, cerca de 70 profissionais buscam aperfeiçoar as ferramentas e criar novas saídas para dar mais eficiência ao processo. Em 2020, a Loggi investiu R$150 milhões em automação e tecnologia. No ano passado, esse valor superou R$ 250 milhões.

Na JSL, uma das mais tradicionais empresas de logística do país, com mais de 1,3 mil clientes, a tecnologia e a inteligência artificial viraram estratégia indispensável para manter o negócio, diz o presidente da empresa, Ramon Alcaraz.

“Estamos investindo muito dinheiro nisso. Ainda estamos longe dos objetivos, mas estamos no caminho.” Numa das áreas de atuação da empresa, que é a cadeia de matéria-prima, o uso de algoritmos para otimizar o uso de veículos tem sido muito importante para reduzir custos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entregas no mesmo dia? Como a tecnologia mudou a cara das empresas de logística

Setor investe em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e cortar custos; avanço da internet tornou possível redução de estoques.

A tecnologia e a inteligência artificial têm mudado a cara da logística brasileira, acompanhando uma tendência mundial. Se no passado o diferencial estava no tamanho da frota de caminhões e na área atendida, hoje as empresas precisam apostar em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, garantir maior eficiência para os clientes. Isso porque o setor virou peça-chave dentro do planejamento estratégico das companhias na redução de custos – os custos logísticos representam 12% do faturamento bruto das empresas.

Além disso, com as transformações digitais e o avanço do e-commerce, a velocidade na entrega virou disputa no mercado para ver quem consegue chegar primeiro ao consumidor final. Para isso, é preciso muita tecnologia no rastreamento do produto e na separação dos pacotes, dando maior agilidade ao processo.

“Até certo volume é possível fazer na mão. Mas, quando a demanda aumenta, a tecnologia entra para resolver o problema e melhorar a operação”, diz Caio Reina, presidente e fundador da RoutEasy, uma startup que usa inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas. Ele diz que nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia, a demanda mudou por causa da importância do comércio eletrônico.

O nível de exigência aumentou. O prazo de três a cinco dias, que antes era bom, está ultrapassado. “Hoje, o consumidor quer receber o produto no dia seguinte ou no mesmo dia”, diz Reina. Isso tem exigido novas fórmulas das empresas para atender aos novos requisitos. A Loggi, empresa que nasceu em 2013 e tem a tecnologia no DNA, já consegue fazer essas entregas no mesmo dia dependendo da região.

Mudanças avançam com redução de estoques

Mais da metade das empresas de logística acredita que a tecnologia é a chave para reduzir custos, oferecer novos serviços aos clientes e atender às exigências do mercado. Para alcançar esses objetivos, elas apostam na inovação de uma serie de processos, como o rastreamento de cargas, na tecnologia de processamento de pedidos e de planejamento de demanda e na automação dos meios de distribuição, mostra um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com 275 empresas do setor.

O professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, diz que a tecnologia ganhou maior importância dentro das empresas depois que as cadeias produtivas começaram a trabalhar com menos estoques. Com o avanço da internet e o barateamento do acesso a informações e dados, as companhias começaram a questionar se deveriam estocar produtos ou apostar num sistema de fluidez e de informação.

“A partir do momento em que não há mais um colchão entre oferta e demanda, elas precisam da tecnologia da informação, de inovação nos equipamentos, veículos modernos e inteligência artificial”, diz o Resende. Além disso, completa ele, houve o empoderamento do consumidor final sobre a demanda. “Hoje, eles têm centenas de milhões de aplicativos à disposição para decidir sobre as compras.”

Nesse cenário, a Loggi já surgiu com o objetivo de usar a tecnologia para melhorar a logística. A empresa tem 10 centros de distribuição no País. O vice-presidente de Vendas, Comunicação e Marketing da companhia, Ariel Herszenhorn, afirma que há três anos a empresa atendia a 50 municípios no País. Hoje, são 4.200.

Algoritmos

Para manter esse crescimento, a saída foi apostar em sistemas automatizados e algoritmos que ajudam na operação. No centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, a empresa tem capacidade para processar 1,2 milhão de pacotes por dia. Numa esteira gigante, os pacotes são separados automaticamente – por meio do código de barras – por regiões e algumas cidades maiores, como São Paulo. A partir daí, os pacotes são transportados em caminhões de acordo com as rotas definidas.

As soluções tecnológicas da empresa são criadas por equipes dedicadas ao assunto no Brasil e em Portugal. No hub de tecnologia de Lisboa, cerca de 70 profissionais buscam aperfeiçoar as ferramentas e criar novas saídas para dar mais eficiência ao processo. Em 2020, a Loggi investiu R$150 milhões em automação e tecnologia. No ano passado, esse valor superou R$ 250 milhões.

Na JSL, uma das mais tradicionais empresas de logística do País, com mais de 1,3 mil clientes, a tecnologia e a inteligência artificial viraram estratégia indispensável para manter o negócio, diz o presidente da empresa, Ramon Alcaraz. “Estamos investindo muito dinheiro nisso. Ainda estamos longe dos objetivos, mas estamos no caminho.” Numa das áreas de atuação da empresa, que é a cadeia de matéria-prima, o uso de algoritmos para otimizar o uso de veículos tem sido muito importante para reduzir custos.

Na celulose, por exemplo, 30% do custo do plantio até a fábrica é logística. “Se conseguir ser tão eficiente que não pare nenhuma caminhão, vou conseguir fazer aa mesma produção com menos veículos e terei um ganho gigante. É nesse ponto que uso a inteligência artificial, para encontrar essa equação”, diz ele.

O mesmo ocorre na indústria de cana-de-açúcar. A caldeira não pode parar, mas a usina não tem espaço para toda matéria-prima necessária. “Antes colocava um monte de caminhão para levar a cana até a caldeira, mas era custoso. Com a tecnologia, consigo fazer a mesma coisa com menos caminhão”, diz Alcaraz.

Segundo ele, em algumas operações, o motorista do caminhão passa seu crachá e o sistema mostra a rota que irá fazer e em quanto tempo. “Se por algum motivo esse motorista parar, o sistema vai perguntar porque parou. Com mais tecnologia, precisamos de menos máquinas, menos gente e temos um ganho maior de eficiência.”

Total Express expande o volume de entregas em 400%

Após início da operação de rota aérea e avião próprio em setembro de 2020, a empresa pôde expandir o volume de entregas em 400%, o que corresponde a aproximadamente 100 mil por mês.

A Total Express anunciou que ultrapassou a marca de um milhão de encomendas entregues na região de Manaus (AM). Os números são reflexo das alterações feitas pela companhia na malha logística, que em setembro de 2020 incluiu a capital amazonense no frete aéreo com avião próprio e e, em agosto de 2021, realizou o primeiro voo autorizado pela ANAC com o Boeing 737.

Foi identificado um aumento expressivo nos últimos quatro meses do ano passado. Ao todo, foram cerca de 223,6 mil pacotes para a região – um crescimento de 269% no volume de encomendas em comparação com o mesmo período em 2020. Por meio da adição da rota, a Total Express também pôde reduzir o prazo de entrega de encomendas para Manaus e entorno, chegando a apenas quatro dias no modelo standard e dois dias na modalidade expressa.

Segundo o vice-presidente e diretor Comercial da Total Express, Eduardo Peixoto, a rota área dedicada entre São Paulo e Manaus foi um grande passo no movimento da empresa de expansão das operações no Brasil.

“Queremos atender cada vez mais regiões em todo o país para que todos os consumidores possam ter acesso ao e-commerce sem terem que aguardar longos prazos de entrega. É interessante porque isso ajuda tanto o comprador, como também o vendedor que, por sua vez, consegue melhorar a experiência de compra em sua loja online.” – Eduardo Peixoto, vice-presidente e diretor Comercial da Total Express.

O Boeing 737 da Total Express tem capacidade de carregamento para até 18 toneladas de encomendas, em cada voo.

GERAÇÃO DE EMPREGOS

Com a nova filial em Manaus, a Total Express gerou mais de 200 empregos, diretos e indiretos na região. Hoje, a empresa conta com 79 colaboradores e mais de 140 motoristas agregados para agilizar a entrega terrestre.

Para 2022, a previsão é de que a Total Express aumente o quadro de colaboradores e motoristas em 50% e 70%, respectivamente.

Gol e Mercado Livre fecham parceria logística que deve quadruplicar entregas aéreas da varejista

O Mercado Livre (MELI34) e a Gol Linhas Aéreas (GOLL4) anunciaram nesta terça-feira (19) um acordo de longo prazo focado em logística: a companhia aérea vai fornecer seis aeronaves exclusivas (com cores e logomarca do Mercado Livre) à varejista.

Serão três aeronaves entregues em junho e mais três em 2023. Há a opção no acordo de adicionar mais seis aeronaves até 2025.

“É um modelo de negócio que a Gol está inaugurando no mercado varejista. Hoje o Mercado Livre tem três aeronaves que atendem regiões distantes dos nossos centro de distribuição. Com o acordo passaremos a ter nove aeronaves, triplicando nossa capacidade de voos ao redor do Brasil”, afirma Fernando Yunes, vice-presidente do Mercado Livre no Brasil.

O acordo fará com que o Mercado Livre quadruplique a capacidade de entrega de pacotes por via aérea, passando de 10 milhões para 40 milhões de pacotes por ano.

“Vamos reduzir em 70% a 80% o tempo de entrega para os consumidores no Norte, Nordeste, e em algumas cidades do Sul e Sudeste. Vamos sair de sete a oito dias de entrega nessas regiões para 2 dias de prazo de entrega”, afirma Yunes.

O prazo de entrega para Manaus será de apenas um dia, em comparação com os atuais nove dias, enquanto para destinos no Nordeste esse prazo diminuirá de quatro para um dia. Outras capitais, como Goiânia e Cuiabá, passarão a receber suas encomendas no dia seguinte.

Segundo Yunes, o foco será nas regiões Norte e Nordeste, com 70% da operação focada nas entregas dessas regiões, mas cerca de 30% da operação irá auxiliar entregas em outras regiões do país como Sul e Sudeste.

O Mercado Livre não informou qual o valor do investimento nesta parceria.

“A expansão da frota é vital para avançarmos com a missão do Mercado Livre de democratizar o comércio eletrônico, o que é ainda mais importante em um país de dimensões continentais como o Brasil. Estamos muito otimistas em relação ao nosso acordo com a Gol, e vemos isso como fundamental no fortalecimento de nossa rota de crescimento no e-commerce e na nossa estratégia de expansão regional”, disse Yunes.

Hoje as três aeronaves do Mercado Livre são da Azul (AZUL4) e isso se mantém. Segundo Pablo Navarrette, diretor sênior do Mercado Livre, o acordo com a Gol será o principal feito com companhias aéreas nos próximos anos, mas não impede novos acordos com outras empresas.

Operação da GolLog

O braço de negócio de logística da Gol, a GolLog, que opera serviços de carga para 52 aeroportos e mais de 3.900 destinos no Brasil, é quem fica responsável pela operação do acordo. Por ora, o negócio é focado especialmente no Brasil.

O contrato entre as empresas tem duração de 10 anos, prevê uma frota dedicada de cargueiros composta por seis Boeing 737-800 BCF.

De acordo com Julio Perroti, diretor da GolLog, a empresa planeja expandir sua gama de serviços e aumentar em 80% a sua capacidade disponível em toneladas durante 2023 para gerar receita incremental adicional de aproximadamente R$100 milhões em 2022, e mais de R$1,0 bilhão nos próximos cinco anos – considerando apenas a parceria com a varejista.

“O plano de frota da GOL é encerrar esse ano com 136 aeronaves, sendo 44 Boeing 737-MAX 8 e 92 Boeing 737-NG. A introdução das seis aeronaves de carga deverá proporcionar economias no processo de transformação da frota em aproximadamente R$25 milhões em 2022 e outros R$ 75 milhões em 2023. A transformação em curso da Companhia para o 737 MAX também permitirá maior diluição dos custos fixos e gerará novas oportunidades de receitas auxiliares”, afirmou o executivo.

Ele detalhou que as economias milionárias vem da extensão do contrato de uso das aeronaves.

Apps de delivery deixam de lado a responsabilidade social e colocam a vida de cidadãos em risco

Apesar de anunciarem boas práticas ESG, aplicativos de entrega criam sistema de trabalho perigoso para motociclistas que se arriscam nas avenidas para cumprir prazos.

Esqueceu um ingrediente no meio da receita? Faltou aquela garrafa de vinho para o jantar entre amigos que estão prestes a chegar? A solução dos problemas está a menos de cinco cliques e a apenas alguns minutos de distância. Ao abrir aplicativos de delivery, a promessa de entrega rápida aparece ainda na primeira tela. No iFood, o cliente acessa o serviço Conveniência e a foodtech promete mercadorias como bebidas, sorvetes e alguns lanches em até 15 minutos. Já no concorrente Rappi, o serviço Turbo garante entrega em até 10 minutos. Promessa feita, se a entrega atrasar a punição recairá sobre o motociclista.

Na ponta de lá, o app sinaliza um novo pedido ao motociclista. A partir daí, ele tem de 10 a 15 minutos para entrar no estabelecimento, encontrar os produtos solicitados pelo cliente, pagar a mercadoria no caixa, acomodá-la na motocicleta, colocar o endereço no Waze e pilotar até o destino final. Ele corre para fazer a entrega no prazo estabelecido por algum executivo das startups que, detrás de uma mesa em um confortável escritório, deve acreditar que a promessa é factível. E, como a realidade tem mostrado, até é, mas a que custo?

Dados do Infosiga-SP, plataforma para monitoramento de trânsito, mostram que das 4.844 mortes no trânsito registradas no ano passado no estado, 1.781 eram de motociclistas. Ainda que não seja possível determinar a correlação exata entre as mortes e a exigência de prazos cada vez menores pelos deliverys, o resultado dessa política da entrega imediata é visível a qualquer cidadão nas ruas de grandes cidades: motociclistas que não respeitam nenhum sinal vermelho, fazem retornos proibidos, cruzam de uma mão para outra por meio dos canteiros, entram na contramão para chegar mais rápido ao destino. Regras? De trânsito? Não existem. No fim das contas, a promessa da entrega expressa vem às custas da integridade física e até da vida de motociclistas e de demais cidadãos como uma espécie de efeito colateral.

ESG tem relação direta com o impacto que a empresa causa na sociedade. A tal da materialidade. Impedir as bags de pararem no meio ambiente é sem dúvida importante, mas não chega nem perto da relevância de cuidar da vida dos seus parceiros, sem os quais, por sinal, o negócio não existiria. Além de não respeitar o pilar S de social, vale destacar que toda e qualquer promessa de entrega rápida fere a lei brasileira. Em vigor desde 2011, a Lei 12.436/2011, mais conhecida como Lei do Habib ‘s proíbe práticas que estimulam a velocidade dos entregadores. É isso que os apps estão prometendo e é nesse modelo que os consumidores estão sendo evangelizados: imediatismo a qualquer preço. O ESG e suas atitudes responsáveis que fiquem no discurso.

Enquanto isso, Rappi e iFood mantêm promessas de entregas cada vez mais velozes com o mesmo esforço de marketing que usam para divulgar suas “boas práticas ESG”. Mas a sociedade precisa começar a se questionar se há como celebrar a adoção da economia circular para reduzir a quantidade de plásticos, se vidas estão sendo prejudicadas. Os aplicativos precisam ponderar se vale anunciar a transformação de bags usadas em novos produtos, se elas estão nas costas de motociclistas que precisam arriscar sua vida no trânsito para cumprir a promessa de entregas em menos de 15 minutos.

 

FedEx inicia testes de utilização de motos elétricas na operação brasileira

A FedEx, maior empresa de transporte expresso do mundo, anuncia projeto-piloto para uso de motos elétricas nas operações logísticas no Brasil. O objetivo global da companhia é ter toda a frota de coleta e entrega de pacotes composta por veículos elétricos até 2040. A meta faz parte das ações da empresa para obter operações neutras em carbono até a mesma data. Para ajudar a atingir esse objetivo, a FedEx está destinando mais de US$ 2 bilhões de investimento inicial em três áreas principais: eletrificação de veículos, energia sustentável e sequestro de carbono.

O projeto-piloto está sendo realizado em Recife (PE) e Brasília (DF) com a colaboração de duas startups: a Voltz e a Origem, ambas fabricantes de motos elétricas. A escolha dos fornecedores também se alinha com a missão da FedEx de promover e apoiar o crescimento sustentável de pequenas e médias empresas.

Eduardo Araújo, diretor de logística da FedEx no Brasil, conta que o projeto-piloto analisará a autonomia das motos. Para tanto, levará em consideração os perfis da rota e do condutor, o peso da carga e a distância a ser percorrida. “Com essa iniciativa, a FedEx dá mais um passo em direção ao futuro sustentável que almeja. A partir de um resultado positivo, planejamos estudar a inclusão de motos elétricas na nossa frota em um futuro próximo”, conclui.

 

FedEx vai começar a transportar encomendas com drones autônomos

Com planos para se tornar neutra em emissões de carbono até 2040, a FedEx está mudando a forma de transportar encomendas e daqui a alguns meses conta começar a usar drones para fazer o serviço.

A empresa vai começar a testar um novo sistema de transporte de encomendas entre armazéns, apoiado por drones. O projeto inicia no próximo ano e tem como parceira a Elroy Air, que vai fornecer o seu drone de carga recém-lançado para transportar volumes.

O drone de carga da empresa é o Chaparral C1, apresentado no início do ano. É um equipamento autônomo e híbrido, que consegue transportar até 226 quilos de carga e que promete ajudar a FedEx a agilizar as entregas. O drone concentra o espaço para transporte numa espécie de contentor, que pode ser desacoplado do veículo para ser carregado e descarregado, antes e depois do voo.

O modelo tem uma autonomia de quase 400 km. Está longe de chegar perto dos volumes que um avião pode transportar, mas é visto como uma mais-valia para o transporte entre armazéns. Isso se deve sobretudo ao fato de não precisar de uma infraestrutura específica para pousar nem para levantar voo, como um aeroporto, já que levanta voo na vertical (VTol), nem de uma estação de carga, como acontece em alguns modelos elétricos.

 

 

Americanas cria fundo e busca 20 startups para investir em 2022

Americanas quer participar de rodadas pré-seed, seed e, em alguns casos, série A

O empreendedor Alexandre Messina fundou a startup Pedala, em 2015, com o objetivo de fazer entregas rápidas de forma sustentável. Mas foi só quatro anos depois que ele conseguiu um grande contrato com a Americanas, que permitiu triplicar as entregas diárias.

A parceria foi o primeiro passo para que a Americanas comprasse a Pedala em dezembro de 2019. Agora, do outro do lado do balcão, Messina é o responsável pelo primeiro fundo de corporate venture capital (CVC) que a Americanas anunciou ao mercado na última sexta-feira, 1º de abril, com a meta de investir em até 20 startups neste ano.

“O objetivo é encontrar, investir, acelerar e conectar as principais startups do Brasil ao Universo Americanas”, disse Messina, com exclusividade ao NeoFeed.

O fundo será gerido pela IF, o braço de inovação da Americanas, que criou a fintech Ame Digital e é responsável por todas as operações de M&A da varejista. Atualmente avaliada em  R$ 30,2 bilhões, a companhia acabou de unificar as operações digitais (Submarino, Americanas.com e Shoptime) com as lojas físicas.

A Americanas não divulga o valor que terá reservado ao fundo de CVC. Mas o objetivo é investir em startups em rodadas pré-seed, seed e até mesmo, em alguns casos, série A. Em 2021, esses estágios tiveram captações média de US$ 221 mil, US$ 359 mil e US$ 1,6 milhão no Brasil, respectivamente, segundo dados do Distrito, ecossistema independente de startups.

A varejista se diz agnóstica nos setores que vai investir, mas busca startups que tenham alguma conexão com a Americanas nas lojas físicas e no digital e em áreas como fintechs, advertising e logística. Elas devem faturar ao menos R$ 10 mil por mês e já ter um produto testado.

O objetivo é que possam prestar serviços à Americanas, escalando seus negócios. “Em dois anos, queremos multiplicar por 10 vezes o faturamento da startup”, diz Messina, que é head de operações da IF.

A onda dos CVCs

A Americanas é a mais recente companhia a anunciar o seu corporate venture capital, passando a fazer parte de uma lista de empresas que não para de crescer. Os nomes incluem Ambev, Itaú, Multilaser, Dexco, Arezzo, Renner e Eurofarma, entre muitas outras que querem se aproximar de startups.

Fundos especializados atraem também empresas interessadas em suas teses. A Terracota Ventures, focada em proptechs e construtechs, tem como cotista Gerdau, Cyrela e Vedacit. A MSW Capital gere o fundo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil, além de administrar o BR Startups, que tem BV, Algar, Microsoft e BB Seguros como investidores.

“As empresas estão enxergando cada vez mais a importância de uma estratégia de equity bem feita para trazer inovação em diferentes estágios dentro da companhia”, diz Diego Ranciaro, sócio do Distrito. “Isso é extremamente eficiente e gera resultados.”

Apesar disso, o corporate venture capital só agora começa a escalar no Brasil. No ano passado, os aportes de CVC somaram US$ 622 milhões, o triplo de 2020, de acordo com o Distrito. Foram 162 rodadas de investimentos (212, contando aquelas que não tiveram os seus valores divulgados). No mundo, o CVC movimentou US$ 78,7 bilhões em 2099 aportes, segundo a consultoria americana CB Insights.

Esse avanço no Brasil está relacionado com a pandemia do novo coronavírus, que acelerou as iniciativas digitais das empresas. Ao realizar investimentos em startups, as corporações se aproximam das principais inovações do setor. “Quando as empresas olham para o CVC, elas pensam em testar, experimentar e estar à frente de novas tecnologia do mercado”, afirma Ranciaro.

Outra razão para investir em startups através de CVCs é a atração de talentos, aproximando-se de jovens empreendedores que estão inovando em seus mercados. E, por fim, como se trata de um investimento, um dos objetivos é obter um retorno financeiro – muitas vezes, essas startups acabam sendo compradas pelas próprias empresas.

O funil da Americanas

Esses motivos fazem parte do combo pelo qual a Americanas resolveu criar o seu próprio CVC. Agora, a companhia começa a correr atrás das startups – o processo envolve busca ativa e passiva (o site da IF terá um link para as empresas que queiram se inscrever).

Site da IF, da Americanas, que será um funil para escolher startups

A seleção contará com um algoritmo que fará análise quantitativa e qualitativa. Ao passar por esse funil, uma equipe da área de corporate venture capital da Americanas entra em ação para conhecer mais o negócio.

Por fim, as empresas escolhidas vão para um pitch day com o C-Level da Americanas – o primeiro deve acontecer em abril. Se passarem por esta última “prova” ganham o aporte, que pode ser feito em conjunto com outros fundos de venture capital do mercado brasileiro.

Com o fundo de corporate venture capital, a IF (sigla que significa Inovação e Futuro) adiciona mais uma tarefa à sua missão. Criado em 2018, o braço de inovação da Americanas nasceu para incentivar o uso de novas tecnologias.

Para cumprir essa missão, a IF vai desde criar negócios do zero, no estilo de uma venture builder, até comprar outras empresas. No primeiro caso, o exemplo mais emblemático (citado no começo essa reportagem) é a fintech Ame Digital, que atingiu R$ 26 bilhões em TPV (sigla para ‘volume total de pagamentos’) e superou a marca de 1,3 milhão de cartões de crédito emitidos em 2021.

Em relação aos M&As, a IF esteve envolvida em 10 transações entre 2020 e 2021. São desde negócios gigantes, como a compra do grupo Uni.co, dono das redes Imaginarium e Puket, até o Hortifruti Natural da Terra, por R$ 2,1 bilhões.

Mas a IF também fez diversas compras de startups, como o Supermercado Now, a plataforma de open banking Bit Capital, o serviço de banking as a service Parati, a startup de delivery Shipp e a empresa que fornece crédito P2P Nexoos.

Agora, além de criar empresas e comprar, a IF vai ser sócia minoritária das startups. Se tudo der certo, o final da história pode ser parecido com o da Pedala, de Messina, e terminar em um M&A.

FedEx vai testar transporte autônomo de carga com drone, conheça qual é o escolhido

A FedEx Express, a maior empresa de transporte expresso do mundo, informa nesta quarta-feira, 30 de março, que está se unindo à Elroy Air, uma empresa com sede na Califórnia Bay Area, que está desenvolvendo um sistema autônomo de carga aérea de decolagem e pouso vertical (VTOL) de ponta a ponta.

Como o primeiro acordo desse tipo nos EUA, a FedEx Express desenvolverá planos para testar o sistema autônomo de carga aérea Chaparral da Elroy Air nas operações logísticas de “middle-mile” da empresa (“middle-mile” é o tipo de transporte que ocorre normalmente por via aérea ou rodoviária, em que são feitos os transportes de mercadorias entre os portos ou aeroportos para os centros de distribuição ou armazéns).

Esta é a mais recente iniciativa da FedEx em seu esforço para explorar e adotar tecnologias emergentes em suas redes.

O crescimento exponencial do comércio eletrônico acelerou a demanda por soluções de transporte e logística confiáveis ​​e eficientes em todas as etapas da cadeia de suprimentos. A FedEx acredita que a inovação e a automação contínuas melhorarão a segurança, a eficiência e a produtividade dos 600.000 membros da equipe da empresa à medida que continuam a fazer o mundo avançar.

“A FedEx foi construída com base na inovação e estamos sempre buscando novas tecnologias para ajudar a aprimorar o setor de logística por meio de segurança, eficiência e atendimento ao cliente aprimorados”, disse Joe Stephens, vice-presidente sênior de planejamento global, engenharia e tecnologia da FedEx Express. “Estamos ansiosos para continuar testando e aprendendo ao longo de nossa colaboração com a Elroy Air.”

A Elroy Air anunciou sua aeronave autônoma Chaparral em janeiro de 2022. A aeronave é um sistema de carga aérea eVTOL (VTOL elétrica) que pode coletar de forma autônoma 300-500 libras (136-227 kg) de carga e entregá-la por via aérea até 300 milhas (482 km). O Chaparral é capaz de voos de longo alcance sem a necessidade de infraestrutura adicional, como aeroportos ou estações de recarga.

“Estamos orgulhosos de trabalhar com a FedEx para construir a próxima geração de logística expressa”, disse Kofi Asante, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e estratégia da Elroy Air. “Quando você não está limitado por infraestrutura, tráfego ou aeroportos desafiadores, a logística pode alcançar mais pessoas, mais rápido do que nunca. Estamos ansiosos para trabalhar juntos para criar um novo futuro na forma como levamos mercadorias para as pessoas em todo o mundo.”

A FedEx e a Elroy Air trabalham juntas desde janeiro de 2020 e continuarão sua colaboração para buscar certificações e iniciar os testes de voo em 2023.