O que o consumidor mais espera do Seller em 2022? Velocidade na entrega

Nos últimos 2 anos, o e-commerce atingiu números surpreendentes, visto que a pandemia induziu a maior parte dos lojistas a digitalizar seus negócios. Segundo o 44º relatório do Webshoppers, o comércio eletrônico brasileiro atingiu o maior patamar de vendas da história, movimentando 54 bilhões de reais, apenas no 1º semestre de 2021.

Com esse contexto, o perfil de consumo mudou e o e-commerce também teve que se adaptar às demandas dos consumidores. Uma das exigências mais óbvias é um dilema enfrentado desde o início da transformação digital: o tempo de entrega.

Com o crescimento do setor, claramente os marketplaces e lojas virtuais devem se preocupar em fornecer a melhor experiência de compra para o usuário. E, para atingir bons indicadores de desempenho, agilizar os processos é essencial.

Afinal, o que o consumidor mais quer na era dos dados e da internet, principalmente em 2022, é velocidade.

Tendência do e-commerce em 2022: entregas ainda mais rápidas

Segundo a pesquisa Consumer Insights for the 2021 Holiday Shopping Season Survey, realizada pela Outbrain com 8 mil consumidores da Europa e América do Norte, mais de 50% dos usuários afirmam que a velocidade na entrega é o principal tomador de decisão quando estão comprando um produto online.

Pensando nesses anseios do consumidor, os players do comércio eletrônico tiveram que pensar em estratégias que os tornassem ainda mais competitivos.

Em 2021, portanto, os principais marketplaces começaram a estrear suas próprias soluções logísticas, também conhecidas como fulfillments. Com elas, os lojistas com reputações altas podem armazenar estoque em centros de distribuição dos marketplaces, os quais ficam responsáveis pela expedição e envio dos produtos.

Essa estratégia fez com que os prazos de entrega despencassem. Já não é incomum consumidores receberem seus pedidos em 2 ou 3 dias úteis.

No segundo semestre de 2021, alguns marketplaces, como Mercado Livre, começaram a fornecer (também) a opção de envios flex na região centro-urbana da capital de São Paulo. Dividindo a região em microrregiões, começou a ser possível a entrega de produtos selecionados, disponíveis nos centros de distribuição, em até 1 dia útil. O custo de envio varia de R$8,90 a R$15,90, conforme a distância percorrida.

O Mercado Livre ainda fechou o ano com a expansão do território de cobertura dessa funcionalidade, cobrindo também a capital do Rio de Janeiro.

Esse fenômeno ficou conhecido como Same Day (ou “Mesmo Dia”, em tradução livre). Ou seja, a entrega dos pedidos realizados online passaram a ser finalizadas no mesmo dia, ou no dia seguinte do pagamento.

Isso melhorou a experiência de compra dos usuários, na mesma medida que os tornaram ainda mais ansiosos pela chegada dos seus produtos.

O que esperar desse cenário em 2022?

Em 2022, é esperada uma transição do fenômeno de Same Day para o de Same Hour (ou “Mesma Hora”, em tradução livre).

Isso se deve ao fato de que, com os players concorrentes se adequando a essa demanda do consumidor — de entregas em até 1 dia útil — aquele que entregar ainda mais rápido terá um grande diferencial. Estima-se que, até 2026, aproximadamente 25% das entregas serão realizadas no mesmo dia do checkout da compra.

A logística já é centro de investimento de grandes empresas do segmento, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon. O Magalu, aliás, dá benefícios para os vendedores, cadastrados em sua base, que realizam entregas dentro do prazo estabelecido, como o auxílio no custeio do frete grátis fornecido aos clientes que compram produtos acima de R$79,00.

Aqui você pode assistir algumas das tendências que prometem para este ano.

O que o lojista pode fazer para aumentar a velocidade na entrega dos produtos?

O vendedor que quer investir na logística em 2022 deve prestar atenção na expedição do seu negócio. Isso se deve ao fato de que o lojista não tem mais que se preocupar apenas em enviar os produtos no tempo correto, mas sim em tempos recordes.

Problemas na expedição podem, inclusive, surgir cedo. Vendedores que começam a vender a partir de 10 produtos online por dia já podem apresentar dificuldades em expedir tudo sem erros e no tempo correto, manualmente.

Por isso, ferramentas que automatizam a operação de empacotamento e etiquetagem, como um hub de integração, pode ser a solução para agilizar o processo de envio.

Vale ressaltar que os vendedores que adotam o fulfillment dos marketplaces precisam etiquetar os produtos corretamente antes de entregá-los nos centros de distribuição. Por isso, ter uma solução interna é essencial para se manter competitivo.

Outra opção que pode aumentar a velocidade na entrega é a entrega colaborativa, também conhecida como Crowdshipping. Neste caso, corresponde a terceirização da entrega por meio de aplicativos de logística que fornecem entregadores que intermediam o envio dos produtos até o consumidor final.

Essa opção pode ser mais barata e dinâmica. No entanto, depende de elementos externos à empresa para finalizar a expedição, sendo suscetível a riscos.

Uma última opção — comum em lojas de departamentos, farmácias e supermercados — é o modelo PUDO, ou Pick-up & Drop-off (ou Clique e Retire, em tradução livre). Corresponde, neste caso, ao deslocamento do consumidor até um local de retirada do produto. Apesar da necessidade de locomoção, não é cobrado preço de frete.

Amazon experimenta senha única para aumentar segurança em entregas

A Amazon começou a liberar um novo método de segurança para aumentar a proteção das suas entregas. Ele consiste na chamada “senha única”, utilizada no caso de compra de produtos com um valor considerável.

A intenção da iniciativa está em entregar um nível adicional de segurança, na aquisição de itens de um determinado preço, a fim que eles não sejam entregues a pessoas não autorizadas. Isso evitaria o roubo de produtos.

A senha única é composta por seis dígitos e enviada para o e-mail cadastrado na conta do e-commerce, logo após o envio. Também dá para conferir o código dentro da seção de rastreio, na própria plataforma da varejista.

Na prática, o consumidor deverá receber a senha e falar ao entregador, na hora da entrega do produto. Ela possui validade até o final do dia da entrega. Caso o usuário não esteja disponível, a Amazon permite que o código seja compartilhado com uma pessoa da sua escolha, a qual poderá receber a compra no seu nome.

Caso não tenha ninguém para ficar com o pacote no dia específico, a loja tentará entregar de novo no próximo dia útil.

Até o momento, não há uma lista de localidades que já testam o recurso. No entanto, o TudoCelular conseguiu acessar a página que detalha a função nas versões americana e italiana do site da Amazon. Já para o Brasil – onde a companhia atua em vendas mais amplas desde outubro de 2017 –, não parece estar disponível até o momento.

Comércio eletrônico ocupará metade dos galpões logísticos em SP

O comércio eletrônico, que se tornou o protagonista do crescimento do varejo em meio à pandemia, iniciou o ano com perspectivas de seguir em ritmo de expansão. O setor arrematou quase a metade de todos os galpões logísticos comercializados no Estado de São Paulo no quarto trimestre do ano passado.

Goldman Sachs avalia Mercado Livre mais forte que Magazine Luiza e Americanas

Banco estima crescimento de 23% nas vendas on-line em 2022 no país, atingindo R$ 248 bilhões.

O Goldman Sachs vê Mercado Livre mais forte e preparado que seus concorrentes para enfrentar o cenário atual de consumo em desaceleração no país. Porém, projeta ganho de mercado da chinesa Shopee sobre o setor no Brasil, podendo atingir 20% de participação até 2025.

“Embora continuemos a evoluir nossas visões vemos a MELI [símbolo do BDR do Mercado Livre na bolsa] como tendo atualmente a mais forte vantagem em logística, à frente da AMER3 [Americanas] e seguida pela MGLU3 [Magazine Luiza]”, diz a equipe de análise do banco. A equipe reconhece que a Via está investindo na redução da sua lacuna, frente aos outros concorrentes, mas defende a sua posição baseado na força de escala de Mercado Livre.

“O GMV [vendas transacionadas] da MELI no Brasil [nos últimos 12 meses] é 1,7 vez o segundo maior player, com 88% dos itens passando por sua rede [de logística]”, diz. Ainda cita o avanço do serviço de entrega em até 24 horas, “o que traz não apenas velocidade de envio mais rápida e permite diluir os custos fixos em armazenamento e automação, mas também vincula os vendedores à plataforma”, e por fim, cita a plataforma tecnológica montada.

“Vemos essas vantagens já se manifestando na forma de velocidade média de envio em todo o GMV (cerca de 80% das entregas em 48 horas versus 55% que estimamos para Magalu, por exemplo) e o limite de frete grátis, que MELI reduziu consecutivamente de R$ 120 para R$ 99 em agosto de 2020 e R$ 79 em fevereiro de 2021 (enquanto melhora a lucratividade)”, afirma.

Sobre a Shopee, do Sea Group, a equipe do banco afirma que o aplicativo é o mais baixado do país, “resultando em ganhos rápidos de participação, especialmente em categorias de preço médio baixo”, o que torna “a competição frente à Shopee em 2022 como um ponto central” no varejo.

“Esperamos que [a empresa] permaneça relevante em 2022, pois continua a construir a sua presença e oferta de serviços. E à medida que os líderes de mercado elaboram estratégias para atingir o mesmo mercado de preços baixos e afastar a concorrência do Shopee, [a empresa] procura avançar sobre categorias de preços mais altos”.

O Valor informou no fim do ano passado que a Shopee está testando desde outubro no Brasil um serviço próprio de coleta e retirada de produtos nos lojistas, chamado Shopee Xpress, que acelera a entrega a clientes. Além disso, vem buscando área para a construção do primeiro centro de distribuição local.

O banco, com apoio da equipe na Ásia, estima que a Shopee pode ter alcançado uma participação de um dígito alto de mercado no comércio eletrônico do Brasil em 2021. Até 2025, a equipe acredita que essa participação pode aumentar para 20%.

“Para conseguir isso, acreditamos que o Shopee Brasil precisará construir capacidade logística local adicional, bem como buscar vender itens mais de marca e de preço mais alto”.

O Goldman Sachs projeta alta de 23% na venda on-line em 2022 no país, atingindo R$ 248 bilhões em vendas transacionadas (GMV), com penetração de 14,7% no mercado total de varejo. É uma desaceleração frente ao aumento de 66% em 2020 e 31% em 2021.

FedEx: ômicron está causando escassez de funcionários e atrasos nas entregas

Empresa está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço.

Fortes tempestades de inverno em todo o país, incluindo em seu principal hub aéreo em Memphis, no Estado de norte-americano de Tennessee, também representam desafios, disse a FedEx, acrescentando: “A saúde e a segurança dos membros de nossa equipe são nossa prioridade.”

A FedEx está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço, incluindo o desvio de pacotes para entrega em sua divisão terrestre. O aviso mostra a pressão que a variante da covid-19 altamente transmissível está exercendo sobre os empregadores em todo o país. As companhias aéreas de passageiros foram duramente atingidas, cancelando mais de mil voos por 13 dias consecutivos.

Falta de mão de obra

Executivos da empresa disseram no mês passado que salários mais altos, mais folgas remuneradas, agendamento flexível e outros incentivos ajudaram a FedEx a atrair e reter funcionários suficientes para as operações durante a época mais movimentada do ano.

Em contrapartida, outras grandes operadoras dizem que a variante não teve impacto nos níveis de serviço. “As chamadas não estão afetando nossa capacidade de servir nossos clientes”, disse um porta-voz da United Parcel Service na sexta-feira.

A UPS planejou contratar 100 mil trabalhadores sazonais para trabalhar durante a alta temporada de remessas, que vai até o final de janeiro, e muitos ainda estão em suas funções. A companhia exige que os funcionários com sintomas como febre ou sintomas respiratórios busquem tratamento médico. “Não queremos que trabalhem se estiverem doentes”, disse o porta-voz.

Uma porta-voz do Serviço Postal dos EUA disse que embora não fornecesse detalhes sobre casos positivos de covid-19, “posso garantir que o Serviço Postal possui recursos disponíveis, incluindo pessoal adequado, para atender às necessidades de serviço de nossos clientes.”

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)

Magalu amplia área de distribuição e começa a operar maior CD da rede

Espaço, de 100 mil metros quadrados, começou a ser planejado há cerca de três anos.

A inauguração ocorre no fim de um ano considerado particularmente difícil para as varejistas. Depois de um forte crescimento nas vendas digitais em 2020, o desempenho em 2021 foi marcado pelo fim do impacto do auxílio emergencial, pela alta da inflação e pela continuidade dos indicadores ruins de emprego e renda. A negociação das ações dessas empresas na Bolsa espelhou esses problemas. O Magalu fechou o ano com o pior desempenho do Ibovespa, principal indicador da B3, com queda de 71%.

O investimento em armazenagem em Guarulhos olha adiante. Construído para dar folga à empresa, o CD de Guarulhos usa no momento cerca de 40% da capacidade de armazenagem e 15% da de expedição. São enviados dali entre 8 mil e 12 mil pedidos por dia.

Com as grandes expectativas para o segundo semestre de 2021 frustradas pela inflação e pelo desemprego, o Magalu viu seus estoques aumentarem de 70 para 100 dias, segundo balanço recente. Esse revés fez a companhia aumentar as provisões – dinheiro destinado a possíveis perdas.

‘Liquidação Fantástica’

A varejista aposta na Liquidação Fantástica, o tradicional evento do Magazine Luiza, que costumava reunir filas de clientes em suas portas até a pandemia. “A gente tem um alinhamento com a área comercial que dá uma equilibrada nesse estoque”, diz o diretor de logística do Magazine Luiza, Marcio Chamas. “As vendas no último trimestre têm sido planejadas para a equalização no nível no nosso inventário, e temos grandes expectativas em relação à Liquidação Fantástica, que sempre deu ótimos resultados.” O evento ocorrerá no próximo dia 7.

Com 450 funcionários fixos e cerca de 150 temporários para atender à demanda de fim de ano, o CD opera com 600 trabalhadores permanentes. O espaço começou a ser abastecido em setembro e entrou em operação em novembro.

Enquanto imagens de CDs hiper tecnológicos de empresas de comércio digital aparecem pelo mundo, o novo espaço do Magalu é mais analógico. Diferentemente de seu polo logístico de Louveira (SP), com esteiras automáticas para ajudar na movimentação dos produtos, o principal atributo da nova instalação é a capacidade de armazenagem.

Se em Louveira a premissa é a rapidez para itens mais leves comprados pela internet, Guarulhos é voltado ao atendimento de 166 lojas físicas do Estado de São Paulo e irá movimentar 950 mil produtos por mês quando estiver com 100% de funcionamento.

Expansão logística

Para Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Retail, investimentos desse nível em uma empresa são decisões tomadas com base no longo prazo. “A empresa está crescendo e a demanda do marketplace cresce”, diz ele.

Segundo Serrentino, a corrida do e-commerce brasileiro passa, necessariamente, pela expansão logística e todos os concorrentes fazem movimentos parecidos.

2021: o ano que consolidou os smart lockers no Brasil

Se as novas tecnologias já vinham imprimindo ritmo intenso às transformações no comportamento humano e na sociedade, com a pandemia elas foram ainda mais aceleradas. Há quem diga que vivemos quase uma década em 18 meses. E, fazendo uma retrospectiva das mais superficiais, não é difícil concordar.

A imposição do isolamento levou praticamente todas as nossas atividades para o ambiente digital: desde a aquisição de alimentos e remédios até o entretenimento, o contato social e a troca afetiva; passando pelo trabalho, pelo atendimento para saúde, pela educação. E quantas não foram as inovações tecnológicas para viabilizar toda essa transformação digital? Plataformas de streaming, chatbots, blockchain, QR code, pagamento digital, novos modelos de negócios baseados em inteligência artificial e muito mais — na mesma medida das adversidades surgidas a partir de 2020, vieram as soluções. E elas se consolidaram neste 2021.

O comércio eletrônico foi, sem dúvida, uma das atividades mais demandadas na pandemia e enfrentou todo tipo de desafios, sendo a entrega — a etapa essencialmente física — a mais complexa. Em nível global, tivemos uma impensável crise por escassez de contêineres. E, mesmo localmente, tivemos também que superar uma série de barreiras.

Como atender, por exemplo, a um consumidor que não tem endereço postal ou que não recebe entregas porque mora numa área de restrição? Até então, não estávamos atentos a essa significativa parcela desassistida pelo comércio eletrônico. Esses tais “CEPs restritos” correspondem a 29% das residências em São Paulo e 44% no Rio de Janeiro. Isso sem contar os que nem ao menos têm um CEP ou todos aqueles que passam boa parte do tempo fora de casa, sem ninguém para atender um entregador. No total, são mais de 73% da população nessas duas grandes metrópoles.

E como reduzir o custo e o prazo da entrega, já que essas passaram a ser as principais exigências dos consumidores? Foi preciso pensar junto e fazer junto. O contexto da pandemia favoreceu parcerias. Grandes players recorreram a startups. E elas se multiplicaram e cresceram em diversas áreas.

A de logística foi um campo fértil, onde brotaram muitas soluções. Algumas bem simples e criativas — como os smart lockers. Um guarda-volume? Bem mais que isso, certamente. Um hub de distribuição, um elo da cadeia logística, capaz de resolver o problema dos desassistidos pelos Correios, reduzir o valor do frete, agilizar as entregas e minimizar o impacto ambiental. Sim, porque sustentabilidade é requisito fundamental a qualquer negócio na atualidade.

Não à toa, gigantes do comércio eletrônico, como a Americanas.com e também varejistas físicos com e-commerce avançado, como a Decathlon, adotaram o sistema de lockers, assim como o comércio eletrônico de menor porte — Cariocas FC, Wollner — e de segmentos diversos (Zona Cerealista e PagueMenos, entre outras).

Operadores logísticos encontraram nos smart lockers um parceiro integrado aos seus sistemas de gerenciamento de transporte (TMS). Neste caso, que oferece rotas exclusivas, permite entregas noturnas, favorece — e barateia — a logística reversa, entre outras facilidades.

Shopping centers, por sua vez, descobriram a oportunidade dos smart lockers para sofisticar suas vendas digitais. Ou seja, valeram-se de sua proximidade com o consumidor, da força de suas marcas e de tudo o que está associado a elas — segurança, conforto, ambiente agradável, praticidade, confiabilidade.

Condomínios residenciais e edifícios de escritórios também não ficaram de fora. Viram rapidamente uma alternativa segura e moderna para receber, armazenar e distribuir encomendas, trazendo comodidade a moradores e trabalhadores.

E o cidadão, o consumidor final, é quem tem dado o principal aval a todo esse conjunto de soluções que representa um armário inteligente. Afinal, tornou-se usuário no dia a dia dos smart lockers oferecidos por corporações, assim como sendo, ele próprio, diretamente, um cliente assinante de planos para uso do serviço.

A consolidação dos smart lockers neste ano de 2021 exemplifica o salto, resultado de criatividade, tecnologia e parceria. Afinal, empresas líderes no segmento experimentam crescimento mensal de 15% desta estratégia logística.

Como cobrar frete nas redes sociais usando o Meus Links de Frete do Melhor Envio

O Melhor Envio, plataforma de cotação e geração de etiquetas de frete, desenvolveu mais uma funcionalidade gratuita para facilitar o dia a dia de quem vende online. Estamos falando do Meus Links de Frete.

Com a novidade, cobrar frete dos clientes nas vendas feitas pelas redes sociais ficou muito mais fácil, pois o próprio consumidor consegue calcular o preço e prazos de entrega sozinho. Dessa forma, o vendedor não precisa ficar interrompendo a rotina de trabalho para fazer a cotação de frete.

O Meus Links de Frete pode ser usado para cobrar frete via WhatsApp, Instagram, Facebook e outros canais que não possuem integração com o Melhor Envio. A seguir, confira como usar a ferramenta!

Como cobrar frete nas vendas feitas pelas redes sociais

Cobrar frete dos clientes com o Meus Links de Frete é bem simples. O primeiro passo é cadastrar os produtos que você vende via redes sociais. Para isso, acesse a sua conta Melhor Envio e procure no menu lateral a aba “Meus Links de Frete”.

Depois toque em “Cadastrar” e preencha os campos solicitados com as informações referentes às mercadorias, como nome, foto, peso, dimensões, limite de unidades por cotação e taxas adicionais (quando houver).

É importante ressaltar que o vendedor precisa considerar o peso e dimensões dos produtos embalados. Além disso, durante o cadastro, você vai encontrar a opção “Adicionar botão Tenho Interesse”. No decorrer do artigo, vamos explicar detalhadamente como essa solução pode ser usada para agilizar o processo de geração de etiquetas de envio. Por isso, acompanhe o conteúdo até o final.

A segunda etapa é configurar um endereço de origem, ou seja, o local de onde as encomendas serão despachadas. Neste caso, role a página e selecione o endereço desejado, da sua loja ou residência, por exemplo.

Se for preciso alterar ou cadastrar um novo remetente, o vendedor pode acessar a página da Central de Ajuda do Melhor Envio e acompanhar o passo a passo como modificar ou adicionar um novo endereço.

Por fim, role a página novamente até encontrar a opção “Transportadoras” e selecione as empresas e as modalidades de frete que você quer oferecer para os seus clientes. Feito isso, toque em “Salvar”.

Antes de selecionar os serviços verifique se as transportadoras e modalidades de frete escolhidas estão disponíveis para a sua região. Além disso, é preciso prestar atenção às condições de cada parceiro. Em caso de dúvida, confira como funciona a postagem e as regras de envio das transportadoras parceiras do Melhor Envio.

Outro ponto que merece atenção é se o lojista deseja disponibilizar serviços adicionais dos Correios como o Aviso de Recebimento (AR) e Mão Própria. No caso do AR, o vendedor recebe um comprovante que o pedido foi entregue.

Já com o serviço Mão Própria, somente o destinatário pode receber a encomenda. Portanto, para quem procura mais segurança, vale a pena pagar um pouco mais e acrescentar um dos serviços.

Como compartilhar links de cotação de frete nas redes sociais?

Depois de finalizar o cadastro, o vendedor precisa gerar o link de cotação de frete e compartilhá-lo nas redes sociais, para que os próprios clientes calculem o preço, prazo e condições de envio.

Para gerar o link encurtado, o vendedor deve tocar em cima do ícone em formato de folha de papel para copiar o endereço. Depois é só colar no Instagram, Facebook, WhatsApp, etc.

Outra opção é tocar em “Abrir Link”. Dessa forma, a página de cotação vai abrir em uma nova aba. Em seguida, é preciso copiar o link e colar no local desejado. Lembrando que, neste caso, o tamanho da URL vai ficar maior.

Lojistas que usam plataformas que ainda não possuem integração com a plataforma Melhor Envio também podem usar o Meus Links de Frete para cobrar frete dos consumidores. Basta enviar o link de cotação para a pessoa interessada. Se ela optar por contratar algum serviço de envio, o vendedor deve gerar a etiqueta de frete e postar a encomenda normalmente.

Gere etiquetas de frete com o Meus Links de Frete

A maneira mais rápida e prática de gerar etiquetas de frete é ativar a função “Adicionar botão Tenho Interesse”.

Quando essa opção está habilitada o cliente consegue entrar em contato com o vendedor informando que tem interesse em contratar um determinado frete. O consumidor também pode solicitar mais informações sobre o produto vendido ou indicar o tamanho e a cor do item que pretende comprar, por exemplo.

Além disso, a função “Adicionar botão Tenho Interesse” automatiza a geração das etiquetas de frete. Toda vez que um cliente entra em contato demonstrando interesse em finalizar a comprar, o vendedor recebe uma notificação por e-mail.

Depois de receber o e-mail, só é preciso tocar em “Acessar”. Assim, você será direcionado para Calculadora de Fretes do Melhor Envio, onde ficam preenchidas automaticamente a quantidade de produtos e o CEP de destinatário informados pelo cliente.

Em seguida, selecione a modalidade de frete escolhida pelo cliente. Em caso de dúvida, volte ao e-mail e confirme qual foi o “Serviço selecionado”. Por fim, basta gerar e imprimir a etiqueta de frete.

Se o vendedor decidir deixar a função “Tenho Interesse” desabilitada o cliente só vai conseguir fazer a cotação do frete, mas não vai poder entrar em contato para informar que deseja finalizar a compra. Neste caso, o vendedor é quem vai precisar contactar o consumidor. Além disso, a geração da etiqueta de frete precisa ser feita manualmente.

Exclua ou altere produtos no Meus Links de frete

Você pode excluir as mercadorias cadastradas sempre que precisar, seja porque você está com estoque zerado ou decidiu parar de vender um determinado produto, por exemplo.

Para isso, acesse sua conta melhor Envio e vá até a aba Meus Links de Frete. Role a página até encontrar os produtos cadastrados. Selecione os que você pretende excluir e toque no ícone “Lixeira”. Confirme a ação tocando em “Excluir”. Agora, se você errou alguma informação durante o cadastro, vá em “Editar”. Faça as alterações necessárias e toque em “Salvar”.

Seller Analytics: conheça as estratégias da concorrência no Mercado Livre

Se você vende online, com certeza tem informações sobre a sua operação na ponta da língua. Muito provável que você saiba qual é o produto mais vendido ou o faturamento do último mês, por exemplo.

O quanto ajudaria na sua estratégia de vendas ter em mãos essas informações de seus concorrentes? Já existem no mercado algumas ferramentas que trazem alguns insights, mas cobram mensalmente pelo uso.

O Seller Analytics nasceu para ajudar quem vende online sem cobrar nada por isso. Com essa ferramenta, você desvenda os anúncios do Mercado Livre de forma simples. Você pode baixá-lo gratuitamente na Chrome Store. Confira as vantagens:

Descubra se um produto vende bem antes de vendê-lo

Aumentar a oferta de produtos é uma alternativa para atrair mais clientes, mas existe sempre o risco do item não ter a performance de vendas desejada. Descobrir informações estratégicas como o número de vendas e a taxa de conversão ajuda na tomada de decisão. Esses e outros dados podem ser acessados em tempo real.

Faça simulações e negocie com os fornecedores

Ter poder de negociação junto aos fornecedores é importante e o Seller Analytics também pode ser usado para fazer uma busca mais eficiente para encontrar e negociar os custos dos produtos junto aos fornecedores. Com a extensão, você avalia se vale a pena comprar aquele produto porque consegue ver o preço e margem de lucro, por exemplo.

Dica de mestre: Leve em conta comprar todo o estoque do fornecedor e ter um produto exclusivo no mercado. Essa estratégia dá margem até para negociação de custos e aumento da margem de lucro, uma vez que o item se torna exclusivo.

Facilidade para precificar seus produtos 

O momento da precificação dos produtos pode ser um desafio para quem vende online. Deixe de lado as planilhas de pesquisa de preço e faça simulações automáticas, com sugestão de preço e margem de lucro ideal.

Você pode estudar a precificação de seus concorrentes e seja mais assertivo com seus valores.

Anúncios de qualidade

Os anúncios são a porta de entrada para os seus clientes. Ter versões de anúncio clássico e premium é uma alternativa e o Seller Analytics permite simulações para que você crie anúncios de mais qualidade.

Estoque em dia para vender sempre

Outra vantagem é entender a sazonalidade das vendas dos concorrentes. Com o Seller Analytics, você visualiza o número de vendas feitas nos últimos meses. Essa informação pode ser estratégica tendo em vista que o seu produto passa a ter mais relevância quando o estoque do concorrente se esgota.

De olho no concorrente, mas sem deixar a sua operação de lado

É importante estudar a concorrência, mas você não deve deixar seu negócio de lado. Com o Seller Analytics você também controla sua operação de forma mais eficiente. Na aba minhas métricas, você tem acesso ao número de novos anúncios cadastrados, ao faturamento, número de pedidos atrasados e produtos mais vendidos dos últimos sete dias.

Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza terão que provar ter a entrega mais rápida ou mudar propaganda

Uma decisão do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) da última terça-feira fará com que três grandes varejistas on-line, o Magazine Luiza, Mercado Livre e Americanas tenham que ajustar suas propagandas em que alegam ter a entrega mais rápida do país.

O processo começou em junho, quando o Conar analisou uma reclamação do Mercado Livre por anúncio da Americanas na Black Friday de 2020 nas redes sociais em que a empresa alegava ter a entrega mais rápida.

Segundo o Mercado Livre, a afirmação não tinha “comprovação confiável”, o que poderia levar o cliente ao engano. A informação foi antecipada pelo jornal Valor Econômico.

Junto ao processo, o Mercado Livre anexou uma pesquisa em que demonstraria ter a entrega mais rápida do país.

Na defesa, a Americanas alegou que é a única empresa que se compromete a entregar os produtos em menos de três horas, o que seria “um fato objetivo e inconteste”.

Os conselheiros do órgão concordaram que a Americanas oferecia a entrega mais rápida em determinados locais do país naquela ocasião e era só isso que a empresa poderia alegar.

Tanto o Mercado Livre como o Magazine Luiza, que também alegava ter a entrega mais rápida do Brasil, recorreram. Em julgamento da última terça-feira, os pedidos foram negados.

Em nota, o Magazine Luiza disse que foi autorizado pelo Conar a dizer que tem a entrega mais rápida do Brasil desde que indique a metodologia da pesquisa que comprova a afirmação, como, ressalta, já é uma prática da empresa.

“O Magalu trabalha com uma pesquisa robusta, que confirma nossa eficiência e agilidade nas entregas. O uso da expressão ‘Entrega mais Rápida do Brasil’ pelo Magalu, como reconhecido pelo Conar, é respaldado em pesquisa independente, atualizada periodicamente. Essa pesquisa considera os prazos de entrega de oito empresas do setor, em 45 praças – entre capitais e cidades do interior – e de mais de 3.500 produtos de 48 categorias diferentes”, diz a nota.

Também em nota, a Americanas ressaltou que a decisão do Conar envolvia a campanha da Black Friday do ano passado e que o órgão “reconheceu que a Americanas oferecia a modalidade mais rápida de entrega em produtos e locais elegíveis”.

Já o Mercado Livre informou que o Conar entendeu que seria possível que a empresa afirmasse ter o “envio mais rápido do Brasil”, desde que informasse a metodologia com “clareza e veracidade”.

“Isso significa mencionar os critérios do estudo independente realizado por consultoria externa, a pedido do Mercado Livre, em agosto e setembro de 2021”, disse.