Grupo Alibaba anuncia reestruturação e troca comando da equipe financeira

O Alibaba Group Holding anunciou, nesta segunda-feira, 6, uma reestruturação na equipe de e-commerce e nomeou um novo diretor financeiro, à medida que a gigante de tecnologia enfrenta crescente pressão do governo chinês, desaceleração do crescimento e queda no preço das ações.

A empresa informou que suas várias unidades de e-commerce chinesas seriam combinadas em uma a partir do próximo ano e que formaria uma nova equipe internacional de comércio digital. A diretora financeira Maggie Wu deixará o cargo e Toby Xu, atualmente o vice-diretor financeiro, a sucederá a partir de 1º de abril, disse o Alibaba. Wu continuará como sócia e diretora executiva no conselho.

O CEO da companhia, Daniel Zhang, em uma carta a funcionários, destacou que a nova estrutura é um esforço para “capacitar a organização da empresa para se tornar mais ágil”.

A remodelação ocorre após um ano tumultuado para a empresa sediada em Hangzhou. American Depositary Receipts (ADRs) caíram ao nível mais baixo em mais de quatro anos. A nova estrutura parece estar de acordo com o que o Alibaba chama de seus três pilares estratégicos: consumo doméstico, globalização e computação em nuvem.

No início deste ano, o Alibaba pagou uma multa recorde de US$ 2,8 bilhões depois que uma investigação antitruste descobriu que a corporação havia abusado de sua posição dominante no mercado. A empresa também injetou mais dinheiro em negócios nascentes este ano, em busca de mais áreas de crescimento e para afastar rivais como o app de compras Pinduoduo, bem como empresas como a proprietária da TikTok, ByteDance Ltd., que está entrando no comércio eletrônico.

Fonte: Dow Jones Newswires

Conar volta a julgar as ‘entregas rápidas’ de Magalu e Mercado Livre

Para chamar a atenção do público e estimular as vendas, as plataformas de e-commerce costumam destacar a agilidade da entrega em suas campanhas publicitárias. Neste ano, duas campanhas do Magalu e do Mercado Livre, que angariavam o título de “entrega mais rápida do Brasil”, foram parar no Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

A questão, que teve início ainda em 2020, teve uma nova decisão do Conar nessa terça-feira, 30. Tudo começou quando, no fim do ano passado e no começo de 2021, as duas empresas veicularam campanhas publicitárias prometendo aos consumidores a entrega mais rápida do Brasil. Algum tempo depois, cada uma delas abriu uma representação no Conar alegando que a concorrente não poderia fazer tal afirmação em um material publicitário.

Para responder ao Conar, tanto o Magalu quanto o Mercado Livre apresentaram pesquisas e levantamentos internos que destacavam seus prazos de entrega e que, portanto, embasariam tais informações de entrega ágil. No dia 30 de junho o Conselho Nacional de Autorregulamentação avaliou os processos e determinou pela alteração nas campanhas, alegando que as marcas precisariam indicar e deixar claro aos consumidores a veracidade daquelas informações.

Disputa de “entrega mais rápida” chega ao Conar

Após a decisão de junho do Conar, as duas empresas recorreram à sentença, apresentando novamente os dados de suas pesquisas que embasariam a utilização da mensagem de ‘entrega mais rápida’. Em reunião nessa terça-feira, 30, o Conar manteve a decisão da primeira instância, solicitando a alteração das peças publicitárias, com o devido destaque para as informações a respeito da agilidade dos serviços de entrega.

Americanas e Mercado Livre

Em junho deste ano, o Conar já havia julgado um processo semelhante a esse, aberto pelo Mercado Livre contra uma campanha publicitária veiculada pela Americanas.com em suas redes sociais. De acordo com o denunciante (no caso, o Mercado Livre), a alegação feita pela Americanas.com de ter mais rapidez na entrega necessitava de comprovação.

O Conselho, primeiramente, tentou uma conciliação entre as duas partes, mas não houve acordo. Como defesa, a B2W, detentora da Americanas.com, apresentou pesquisa para justificar a afirmação da entrega rápida. De sua parte, o Mercado Livre também apresentou novos dados a respeito de suas entregas a fim de argumentar que a alegação da concorrente não tinha veracidade.

Os conselheiros do Conar analisaram os dados das duas empresas e concluíram que os estudos apresentados revelavam que, na Black Friday de 2020, a B2W podia alegar que tinha a modalidade mais rápida de entrega em determinados locais do País.

Conveniência supera preço na preferência do consumidor na Black Friday

Mercado&Consumo acompanhou bastidores das operações de e-commerce de marcas atendidas pela Synapcom.

No lugar de grandes promoções, o maior atrativo da Black Friday de 2021 foi a conveniência. A conclusão é de Fábio Fialho, CSO da empresa de full commerce Synapcom. Ela é um dos principais players no mercado no desenvolvimento de projetos para e-commerce no Brasil. A reportagem da Mercado&Consumo acompanhou uma manhã das operações da Synapcom, que atende marcas como Hershey’s, Diageo, Philips, Palmeiras e L’Oréal.

“Neste ano, a Black Friday foi diferente. As promoções foram muito mais concentradas. A quinta-feira vendeu tão bem quanto a sexta-feira”, afirma Fialho. Ele também destaca que, em 2021, a Black Friday foi omnichannel. Em 2020, por todas as questões sanitárias envolvidas relacionadas à pandemia de covid-19, a data foi basicamente online.

Em um retrospecto histórico, o executivo destaca que o e-commerce era muito usado por ter como diferencial a questão do preço. Mas, nos últimos quatro anos, o atrativo principal mudou. “A gente teve uma migração do motivo ‘preço’ pelo motivo ‘conveniência’. A gente incentivou muito no mercado a questão de agregar serviço e valor, que não se tratava apenas de preço.”

Atualmente, serviços de entrega no mesmo dia ou em poucas horas após a compra chamam a atenção do cliente. No caso da Black Friday, existe uma junção de dois fatores: as promoções do período e os serviços de conveniência.

Crescimento em todos os segmentos

Todos os segmentos relacionados ao e-commerce que a Synapcom opera apresentaram crescimento nesta Black Friday. O menor índice foi o da Moda, que cresceu 5% em relação ao ano passado e foi impactado pela retomada do varejo nos shoppings.

Nos segmentos de Beauty & Health e Tech & Home, a alta chega a 100% em comparação com os números do ano anterior. Mas Fábio Fialho destaca que muito desse crescimento está relacionado à entrada de novas empresas. “A gente teve um boom de clientes querendo ir para o digital em 2020 . Então a empresa cresceu 100% em relação ao primeiro ano no e-commerce”, completa o CSO.

Atualmente a Synapcom conta com 12 Centros de Distribuição espalhados pelo Brasil, além de estar presentes em cinco países na América Latina e possuir 15 dark stores – a meta é atingir 40 até o final de 2022.

 

Loggi anuncia novo cross docking em São Paulo – o maior da América Latina

A Loggi anunciou seu novo cross docking — o maior da América Latina. Localizado em Cajamar, na Grande São Paulo, o galpão conta com 40 mil m² e terá capacidade para processar 1 milhão de pacotes por dia.

É no cross docking que a Loggi recebe e separa centenas de milhares de pacotes vindos do e-commerce e os distribui para todas as regiões do país. O novo galpão já estava ativo para a Black Friday.

“Ao longo dos últimos anos, nós construímos uma malha logística robusta e rápida, que usa a tecnologia para entregar com excelência”, diz Grégoire Balasko, COO da Loggi. “Nosso novo sorter conta com diferenciais importantes, que permitem mais produtividade e flexibilidade com um menor custo de manutenção. É uma estrutura inédita na nossa história”, completa.

Em linha com o propósito de garantir a excelência em toda a sua malha, a empresa ampliou recentemente o seu cross docking do Rio de Janeiro. Com nova localização e 18.000 m², o espaço está sendo preparado para receber o primeiro sorter da Loggi fora de São Paulo.

“O Rio de Janeiro é uma das maiores praças do comércio online brasileiro. E, para acompanhar a demanda da região e abrir cada vez mais novos mercados de alto potencial, o XD RJ ganhou um novo endereço, com muito mais espaço e oportunidades para o negócio”, finaliza Balasko.

Crescimento da Loggi

Fundada em 2013, a Loggi criou uma complexa malha logística que atende desde entregas locais até entregas por todo o território nacional, com coleta de pequenos e grandes e-commerces, transferência às cidades de destino e entregas ao consumidor final.

Desde a sua fundação, a Loggi dobrava de volume ano após ano, mas em 2020 o crescimento foi ainda maior: +360% vs 2019, ano em que o mundo começou a enfrentar a pandemia da Covid-19 e as compras on-line ganharam força entre os consumidores.

Atualmente, a Loggi possui centenas de bases próprias pelo país, entre agências e cross-dockings. A empresa realiza cerca de 300 mil entregas por dia, em mais de três mil municípios. Até o final de 2022, o objetivo é abranger todas as cidades do país.

O que falta para o comércio eletrônico brasileiro atingir um nível chinês, segundo o diretor do AliExpress no Brasil

Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, falou sobre tendências do e-commerce e plano de permitir que sellers brasileiros vendam para 220 países.

Já tem mais de dez anos que o primeiro e-commerce internacional desembarcou na América Latina. O AliExpress, braço de comércio eletrônico transfronteiriço da gigante chinesa Alibaba (BABA34), chegou ao Brasil em 2009. Desde então, acompanha o desenvolvimento local desse mercado. Houve uma aceleração com a pandemia do novo coronavírus – mas, para o principal executivo do AliExpress no país, falta tanto competição quanto união para que o e-commerce brasileiro chegue aos níveis chineses de receita.

“O e-commerce brasileiro faturou US$ 15,6 bilhões em 2020. Na China, o faturamento passou de US$ 1,3 trilhão. É um mercado cerca de 80 vezes maior, enquanto a população é apenas 6,6 vezes maior do que a brasileira”, afirmou Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, em conversa com o Do Zero Ao Topo, marca de empreendedorismo do InfoMoney. “A margem por lá foi reduzida ao máximo possível, enquanto aqui as empresas trabalham com uma margem excessiva e que poderia ser revertida para o vendedor ou para o consumidor.”

Yan Di também falou sobre a estratégia adotada pelo AliExpress no país durante a pandemia; sobre os resultados globais e nacionais do Dia dos Solteiros, o maior dia de vendas para o Alibaba; e sobre as tendências para o e-commerce brasileiro em 2022. A conversa foi feita alguns dias antes da Black Friday, que aconteceu na última sexta-feira (26). Veja os principais trechos da entrevista:

O AliExpress começou a operar no país em 2009. Hoje, o Brasil está entre os cinco maiores mercados para o marketplace. A que se deve esse crescimento?

O Alibaba é a maior empresa de e-commerce do mundo em GMV [volume bruto de mercadorias]. No Brasil, dados da agência de marketing Conversion mostram que a participação do AliExpress no segmento de comércio eletrônico cross border [transfronteiriço] é de 32,6%, ante 15,1% da Amazon.

Uma grande vantagem nossa é que não somos uma empresa estreante. Estamos no país faz doze anos e sabemos que nosso público nos conhece por dois fatores. O primeiro deles é uma vantagem de preço: 54% dos consumidores brasileiros consideram preço o fator mais importante em uma compra online. A Price Survey mostrou que nosso preço é 39,2% mais barato do que o do restante dos marketplaces brasileiros. O segundo fator é a variedade de produtos e o acesso a lançamentos. Temos 8,7 milhões de vendedores conectados na nossa plataforma, a maioria deles fabricantes da China. Então, o consumidor pode encontrar uma série de produtos e pagar mais barato por eles.

Fora esses dois fatores de reconhecimento, fomos incluindo novidades ao longo dos anos que nos tornaram diferente do AliExpress de antigamente. Temos uma equipe de atendimento que fala português, não mais apenas um robô. E temos uma política de devolução em que você recebe seu dinheiro de volta assim que confirmamos a devolução do produto em um ponto local. Aceitamos Pix e fazemos parcelamento em até seis vezes sem juros. Por fim, investimos em um marketing mais próximo do consumidor brasileiro, como a divulgação em reality shows.

No varejo, a pandemia representou tanto a digitalização do consumidor quanto a perda progressiva de poder de compra do brasileiro. Como o AliExpress encarou o momento no país?

Nós somos um dos maiores fornecedores da categoria de eletrônicos e a demanda continuou, mesmo nesses tempos. Isso porque esses aparelhos se tornaram algo obrigatório para o dia a dia, não algo secundário. O pessoal continua comprando, mesmo com dólar mais valorizado, porque compara os preços e vê que ainda assim vale mais a pena. Em alguns produtos específicos, como webcams, as vendas cresceram 38 vezes.

A pandemia impulsionou o comércio eletrônico. No nosso, tivemos a taxa de crescimento mais acelerada entre todos os marketplaces brasileiros em 2020. Em algumas categorias, testemunhamos crescimento de 130%. Temos mais usuários diários ativos do que Americanas e Magazine Luiza, segundo um relatório deste novembro no App Annie.

Investimos muito em otimizar a logística nesse período. Garantimos que as entregas internacionais cheguem a um aeroporto brasileiro em sete dias, e estamos trazendo um sexto voo semanal para o Brasil. E o usuário não precisa fazer uma assinatura mensal, porque entendemos que entregar com rapidez é um direito essencial.

Ainda, vendo que muita gente gostaria de comprar hoje e receber amanhã, abrimos as portas para vendedores brasileiros em agosto deste ano. Cobramos uma comissão entre 5% a 8% no formato local to local, mais baixa do que a média do mercado, e liberamos o pagamento para o vendedor em até sete dias após a confirmação de recebimento do produto.

A pandemia também aumentou a importância das ferramentas de live commerce e social commerce. Nós trouxemos essas técnicas da China, enquanto os players brasileiros ainda estão aprendendo sobre elas.

Como foi o último Dia dos Solteiros, mundialmente e aqui no Brasil? Qual a expectativa para as temporadas de compras seguintes, como Black Friday e Natal?

O faturamento global do Dia dos Solteiros foi de US$ 84,5 bilhões, ou mais de cinco vezes o faturamento total do e-commerce brasileiro em 2020. Batemos recorde tanto mundialmente quanto aqui no Brasil. Aqui, houve um crescimento de 72% sobre o Dia dos Solteiros de 2020. Outro ponto interessante foi que os vendedores brasileiros tiveram seis vezes mais vendas no Dia dos Solteiros do que em um dia comum.

O Dia dos Solteiros e a Black Friday fazem parte de um único festival de compras, de quem aproveita inclusive para comprar os presentes de Natal. Nossa expectativa continua grande e sabemos que o sucesso vem e virá da tradição chinesa de unir mercadoria com conteúdo e entretenimento.

Qual é a estratégia futura para os vendedores brasileiros no AliExpress? Vocês pretendem aumentar a comissão e se aproximar dos níveis cobrados por outros marketplaces?

O Alibaba como um todo tem a meta de alcançar 2 bilhões de consumidores finais e 10 milhões de pequenas e médias empresas até 2036. Eu gostaria de reduzir mais ainda essa comissão, deixando mais espaço para os vendedores lucrarem.

As novidades que anunciamos vão na direção dessas metas. Implementamos o sistema de dropshipping, para o empreendedor que não tem dinheiro para comprar produtos ou não quer correr o risco de o estoque encalhar. Esse dropshipping funciona no país inclusive por meio de uma API, feita em parceria com a Nuvemshop. Ou seja, o empreendedor pode acessar todo o nosso inventário e colocar no seu site já com sua margem aplicada. Cerca de 30 mil vendedores brasileiros acessam atualmente essa API.

Ainda não temos uma data específica, mas também estamos caminhando para ser o player que levará comerciantes brasileiros para os mais de 220 países em que temos presença. Com o dólar tão valorizado, é o momento certo de eles terem acesso aos benefícios da internacionalização. Já fizemos essa experiência na Turquia – os merchants de lá podem vender e enviar produtos ao Brasil, por exemplo.

Como equilibrar a estratégia agressiva nas comissões com boas margens financeiras?

Sempre digo que o mercado de e-commerce brasileiro tem pouca concorrência. As pessoas dizem que eu exagero, mas eu acho que não. Comparada com a competição que vemos na China e no Sudeste Asiático, a daqui não está no mesmo nível.

A margem por lá foi reduzida ao máximo possível, enquanto aqui as empresas trabalham com uma margem excessiva e que poderia ser revertida para o vendedor ou para o consumidor. Pensam em margem, e não em escala. Já a gente acha que o sucesso da empresa é o sucesso do cliente sempre.

E como vocês veem a concorrência com outros players asiáticos, como a Shopee?

Achamos a concorrência sempre bem-vinda. Quando você soma os três maiores players de e-commerce aqui no país, vê uma contribuição de apenas 5,6% no varejo como um todo, online e offline. Na China, o top 3 tem uma participação de 29,6%. Então, não tem um player realmente grande no Brasil. Estamos em um mercado fragmentado e todo mundo pode agregar valor ao usuário, crescer e vencer.

Então, o obstáculo para o crescimento do e-commerce brasileiro está nessa falta de competidores?

O e-commerce brasileiro não chega ao nível nem do faturamento do e-commerce da Indonésia [US$ 33 bilhões em 2020], mesmo tendo um poder aquisitivo bem maior.

O mercado do e-commerce brasileiro ainda é pequeno por uma falta de mentalidade de união, que aí sim permitiria mais concorrência. Cada um olha para a sua fatia, e não a pizza toda. Estamos no momento de reduzir a margem o máximo possível, como um benefício para que o consumidor perca o medo e entre para o e-commerce. Se você não baixar o preço, a pessoa não vai decidir comprar pela internet. O setor precisa se unir em prol do ecossistema e criar uma pizza maior, para cada um receber uma fatia maior depois.

Outra contribuição é caprichar na experiência do usuário, com ferramentas de vendas democráticas. Um exemplo é o live commerce, que não depende de hardwares ou softwares sofisticados dos vendedores, e gera segurança e proximidade para o consumidor.

O segundo obstáculo para o crescimento do e-commerce brasileiro é a falta de infraestrutura, principalmente na parte de logística. Cada empresa de e-commerce está criando seus centros de distribuição, mas isso não é suficiente. Boa parte da infraestrutura logística brasileira restante é precária e o caminhão que sai desses centros não chega com rapidez. Cabe ao setor olhar essa questão de forma conjunta e conversar com o setor público.

Por que e-commerce explodiu de forma tão acelerada na China? Por que o país gastou trilhões de dólares por anos para construir ferrovias e rodovias. O Brasil precisa pensar nisso.

Na China, o AliExpress tem nove megacentros de triagem e distribuição automatizadas. Existe o plano de abrir um centro de distribuição no Brasil?

Com certeza está nos planos, já estamos acelerando essa abertura. Hoje usamos serviços de terceiros, como os Correios. Mas é essencial termos nossa própria infraestrutura, justamente porque o consumidor olha principalmente para preço e entrega. Para os paulistanos, colocamos um prazo de até cinco dias para as entregas dentro do país, depois que o produto chega a um aeroporto brasileiro. É uma questão de tempo para que esse prazo chegue a outras regiões, e essa concentração na região Sudeste é um problema do comércio eletrônico brasileiro como um todo.

Como você vê o crescimento do e-commerce brasileiro e do AliExpress no Brasil em 2022?

O setor como um todo vai se consolidar. Acho que os maiores vão crescer mais ainda, pensando naquela porcentagem de apenas, 5,6% de participação no varejo. Todos os comércios eletrônicos devem criar seções de vendedores locais e de vendedores cross border, porque todo mundo busca um equilíbrio de preços e prazos. Vejo ainda a continuação dos investimentos em integração entre offline e online, em logística e em ferramentas inovadoras de comunicação e vendas.

Quatro categorias tem um grande potencial de crescimento: cosméticos, eletrônicos, moda e fast moving consumer goods [produtos de giro rápido, como bebidas, higiene e alimentos]. Nessa última categoria, percebemos a recorrência maior como um benefício e recentemente fechamos parceria com a P&G.

Loggi inaugura novo megagalpão de R$ 150 milhões para acelerar entregas

Com o novo centro, a expectativa da startup é reduzir em até cinco horas o tempo de entrega na capital paulista – a ideia é que as encomendas na cidade sejam feitas em menos de 24 horas.

Depois de receber um dos maiores cheques do ano entre startups nacionais (US$ 212 milhões, em fevereiro), a Loggi anuncia hoje um novo galpão de entregas que promete agilizar suas operações.

Localizado em Cajamar (SP), o centro é fruto de um investimento de R$ 150 milhões e terá capacidade de processar 1 milhão de pacotes por dia até 2023 – atualmente, a empresa é capaz de processar a metade disso.

Com o novo centro, a expectativa da startup é reduzir em até cinco horas o tempo de entrega na capital paulista – a ideia é que as encomendas na cidade sejam feitas em menos de 24 horas.

“Esse centro foi resultado de muitos anos de pesquisa e de aprendizado de como processar pacotes com mais produtividade e eficiência e melhorando qualidade”, diz ao Estadão o diretor de operações da Loggi, Grégoire Balasko.

Estoque
O entreposto é do tipo cross-docking, no qual não há estocagem de itens, algo comum nos centros de distribuição tradicionais. Neles, os produtos ficam parados nas prateleiras para pronta-entrega. No caso da Loggi, os pacotes são reorganizados assim que chegam no local e enviados para os caminhões da startup, que farão o trajeto de entrega.

O investimento em automação e tecnologia, no entanto, é uma aposta de longo prazo, comenta Priscila. Devido ao alto custo de importação das máquinas, empresas do segmento ainda preferem apostar em mão de obra humana.

Expansão
A Loggi não quer ficar estacionada em Cajamar. A cidade de São João de Meriti (RJ) recebe hoje um novo cross-docking de 18 mil metros quadrados e menos “tecnológico” do que o paulista – o antigo galpão da startup no Estado fluminense, em Cordovil, tinha 2 mil metros quadrados.

Priscila, porém, lembra que os planos de expansão podem esbarrar na economia brasileira. “As empresas de logística sofreram pouco com a pandemia. Existe perspectiva de crescimento, mas isso depende da recuperação do País.”

Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Rede de varejo inicia operação focada em sustentabilidade em parceria com a startup Veloo.

A rede de varejo Fast Shop vai começar a usar tuk tuks para fazer entregas na região central da cidade de São Paulo. A operação é realizada em parceria com a startup de logística Veloo. O veículo será usado na entrega de itens de pequeno e médio porte em até uma hora. A expectativa é a de que o formato seja explorado já durante a Black Friday.

Ainda em fase de projeto-piloto, a nova modalidade de delivery da Fast Shop conta com cerca de 100 tuk tuks envelopados para serem usados como plataforma de mídia pela varejista. A empresa destaca que, além de rápidos, os veículos são sustentáveis.

“Cuidar do meio ambiente é parte fundamental dentro da nossa missão de encantar e cuidar dos clientes por toda vida. O olhar para a sustentabilidade estará cada vez mais intrínseco aos nossos negócios”, explica o diretor geral de operações da Fast Shop, Eduardo Salem.

A varejista planeja expandir a nova modalidade de delivery sustentável para outras capitais onde atua já no início de 2022.

Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Diferenciais do veículo

O maior diferencial do veículo, que passa a fazer parte da frota de entrega, é o respeito ao meio ambiente. Os veículos elétricos das Veloo têm bateria de lítio 60V 50 Ah, com potência de 3000Wh. Com autonomia de 80 quilômetros, são recarregados em até 6 horas e, por serem elétricos, não emitem CO2, diferentemente dos carros à combustão.

Segundo Cordeiro Junior, CEO da Veloo, a entrega feita em um carro comum, como uma Fiorino, emite cerca de 3.000kg de CO2 ao mês, em 2.500km percorridos. “Se colocarmos na ponta do lápis, quando o tuk tuk for implementado em todas as lojas Fast Shop, será feita uma redução em média de 255 mil toneladas de CO2 por mês, que deixaram de ser lançadas ao meio ambiente”, observa ele.

Outra iniciativa sustentável desenvolvida pela Fast Shop é o programa “De Volta ao Ciclo”, que visa conscientizar o consumidor sobre o descarte consciente de eletrônicos e incentivar a destinação correta desses produtos.

Nessa primeira etapa do projeto, coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, como celulares, micro-ondas, televisores e notebooks, foram disponibilizados em 44 lojas da rede, incluindo as dos shoppings Ibirapuera, Lar Center, Iguatemi, Morumbi, Pátio Paulista e Bourbon Shopping, entre outros.

Ainda como forma de incentivo, a Fast Shop firmou uma parceria com a ISLA Sementes, empresa pioneira na produção de sementes no Brasil, e está distribuindo, para os clientes das lojas Higienópolis, Eldorado, Ibirapuera, Iguatemi SP e Paulista, envelopes de sementes de microverdes. A ação visa contribuir para a conscientização sobre a importância do descarte adequado.

Logística na Black Friday: como Correios e transportadoras se preparam para a data

Após mais de um ano e meio de pandemia, que resultou no “boom do e-commerce”, a expectativa do mercado é de que esta edição da Black Friday seja a maior de todas. Em 2020, inúmeras lojas surgiram, mas nem todas se sentiram preparadas para tamanho desafio. Agora, chegou a maior prova de fogo anual no setor de comércio eletrônico, com os consumidores mais familiarizados com as compras online.

Como o maior operador logístico do comércio eletrônico do país, os Correios anunciaram sua preparação para a Black Friday. Em evento online, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, frisou a relevância da data. “A Black Friday tem sido, nos últimos anos, uma experiência exitosa na empresa”, lembrou. “Os Correios estão se preparando há meses para esta data. Nosso objetivo é repetir a boa performance dos últimos anos com o acréscimo da experiência que tivemos. A cada ano, batemos novos recordes”.

Somente neste segundo semestre de 2021, a empresa alcançou o pico na distribuição de encomendas em um único dia, quando foram entregues 2,23 milhões de objetos. A estatal também contabilizou, em novembro, um marco nas postagens: 5 milhões de objetos enviados em um dia. Esses números superam os índices apurados na última Black Friday, segundo a empresa.

Os Correios afirmam que têm dedicado toda sua expertise e capacidade produtiva para acompanhar as demandas do mercado nos últimos dois anos – com destaque às parcerias com pequenos, médios e grandes empreendedores que viram no e-commerce a oportunidade de continuar e ampliar seus negócios na pandemia.

Preparação para a Black Friday

De acordo com a estatal, os Correios têm investido cada vez mais no aumento da qualidade operacional e capacidade logística, com objetivo de absorver o pico da demanda previsto para as datas promocionais de fim de ano, sem ampliar o prazo das entregas.

Diversas ações foram implementadas para atender às expectativas de crescimento do comércio eletrônico nesse período. “O engajamento é total em todas as áreas e etapas do processo logístico da empresa. Além disso, a estatal oferece soluções formatadas especialmente para o comércio eletrônico”, afirma a empresa em nota.

“Os Correios têm a liderança da logística do e-commerce no Brasil e estão sempre aprimorando os seus serviços. É isso que garantimos para a Black Friday 2021: estamos prontos e com a atenção plenamente voltada para entregar a melhor experiência aos clientes”, ressaltou o diretor de Negócios dos Correios, Alex do Nascimento.

O diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, destacou ainda os investimentos feitos na renovação da frota da empresa e na modernização da operação. “Estamos realizando uma nova onda de automação de processos na empresa. Vamos automatizar mais 9 centros de tratamento e estamos comprando máquinas muito mais modernas, inclusive específicas para atender os centros de tratamento internacionais”, salientou.

O aumento da capacidade da carga aérea para chegar mais rapidamente nas regiões Norte e Nordeste também é uma das apostas da empresa. “Seremos o único operador logístico do Brasil a oferecer prazo expresso para a maioria dos estados do Norte e Nordeste”, afirmou o diretor de Operações.

Eco-delivery e locker

Os Correios são o maior pilar logístico do país, mas as transportadoras privadas ganham cada vez mais espaço e também precisam se preparar para a época da Black Friday. A Jadlog, por exemplo, espera realizar cerca de 30% a mais de entregas do que na edição do ano passado. Já a DHL Express, estima entregar 55% a mais de encomendas.

A Jadlog desenvolveu um plano estratégico para a Black Friday que contemplam iniciativas como a operação 24 horas por 7 dias da semana, um maior número de entregadores, equipe adicional para as diferentes frentes operacionais, espaço ampliado para triagem de cargas e distribuição, entre outros pontos.

Para esta edição, a empresa vai atuar pela primeira vez no Brasil com o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda. O serviço pode ajudar a elevar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar o processo, adicionando conveniência e previsibilidade às compras online.

Além do delivery, a Jadlog também oferece o serviço Pick Up, que permite a retirada da mercadoria em cerca de 3 mil pontos parceiros da empresa, incluindo a parceria com a Clique e Retire que conta com 150 lockers entre Rio de Janeiro e São Paulo, bem como lojas de conveniência, cafeterias e revendas de eletroeletrônicos.

De acordo com a transportadora, essa opção também reduz significativamente o insucesso de entrega e os custos logísticos para os embarcadores e os consumidores finais, já que é, em média, 20% mais barata que a entrega domiciliar. A Jadlog atende mais de 40 mil clientes no Brasil. Desse total, cerca de 60% são PMEs (pequenas e médias empresas).

Outra transportadora, a DHL Express Brasil, está se preparando desde o início do ano para o dia 26 de novembro. “[Queremos] evitar ter grandes gargalos que pudessem impactar nosso business e de nossos clientes. E, com este foco, montamos planos de suporte a este momento em todas as áreas”, conta Ana Paula Emmerich, E-commerce and Sales Development Manager & Sales Training da DHL Express Brasil.

Para esta edição, a transportadora investiu em eco-delivery, que são entregas ecológicas através de carros e scooters elétricas. “Além disso, contamos com operações customizadas atendendo a específicos nichos e empresas com entregas no mesmo dia e aos finais de semana e envio para lockers.

Atualmente, o prazo mínimo de entrega da DHL Express é de 1 dia útil e máximo de até 5 dias úteis. As PMEs representam 70% da base total de clientes da transportadora.

Varejistas apostam em transmissão ao vivo e logística aprimorada para a Black Friday

Na Black Friday deste ano, grandes varejistas como AliExpress, Amazon, Americanas, Magalu, Mercado Libre e Via apostam na venda dos produtos por transmissão ao vivo pela internet e fortalecem a estrutura logística para atender os consumidores que, durante a pandemia, se tornaram mais exigente com prazos de entrega.

A partir desta quinta-feira, a Amazon vai estrear um reality show transmitido ao vivo no YouTube, reunindo seis influenciadores que irão demonstrar e testar produtos por cinco dias. Na data de inauguração, a Amazon’s “Casa Black Friday” contará com show do cantor Pablo Vittar.

No mesmo dia, a Americanas disputará audiência com a Amazon também em uma transmissão ao vivo com influenciadores no YouTube. “Na última feira, atingimos 5,5 milhões de visitantes únicos”, disse Marcio Cruz, CEO da plataforma digital da Americanas SA, que reúne as operações de e-commerce Americanas.com, Submarino e Shoptime.

O Mercado Libre, que lançou seu modelo de “comércio ao vivo” no início deste mês, também terá influenciadores fazendo vendas ao vivo no auge da Black Friday, enquanto a transmissão ao vivo da Via será feita por vendedores. “Eles trazem credibilidade”, disse Abel Ornellas, diretor comercial e de operações do varejista. Neste ano, a Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), optou por não fazer shows para atrair o público. “Em vez de fazer um show, vamos oferecer tudo com desconto”, disse Ornellas.

Após o aumento da demanda por e-commerce impulsionado pela pandemia do ano passado, a estrutura logística dos principais varejistas online está mais robusta para a Black Friday deste ano.

O reforço começa com as contratações temporárias para o final do ano. A Amazon abriu mais de 5.500 empregos temporários em novembro e dezembro, dos quais 3.100 em São Paulo. “Muitos dos funcionários da empresa começaram como trabalhadores temporários”, disse Daniel Mazini, CEO da Amazon no Brasil.

A maioria das contratações da Amazon visa apoiar a logística da empresa, que expandiu o número de centros de distribuição de 8 para 12 desde a Black Friday do ano passado.

O mesmo vale para os 2.000 empregados temporários esperados pelo Mercado Libre entre outubro e dezembro. “Boa parte vem pela entrada de produtos, movimentação em armazéns e transporte”, disse Julia Rueff, chefe do marketplace online no Brasil.

Neste ano, a empresa aumentou de cinco o número de centros de distribuição para oito e acelerou os prazos de entrega, passando a enviar pedidos no mesmo dia em 50 cidades do Brasil. “Começamos a operar com produtos maiores, como eletrodomésticos e televisores de tela grande”, disse Rueff.

As operações de e-commerce da Americanas também terão profissionais temporários, mas a empresa não divulgou o número. Ampliou o número de centros de distribuição de 22 para 25 neste ano, incluindo uma nova operação em Curitiba, no Paraná, iniciada em outubro. “Na logística, já temos diferentes turnos para manter a operação funcionando 24 horas por dia, por exemplo”, disse Cruz.

O AliExpress, que não armazena produtos no país, aumentou de cinco para seis por semana o número de voos charter, que trazem pedidos da China para o Brasil. “Ainda há espaço para melhorar o prazo de entrega de sete dias”, disse Yan Di, chefe regional da empresa no Brasil.

O mercado da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba já fez seu test drive de vendas no dia 11, a data promocional conhecida na China como Dia dos Solteiros. Neste ano, as operações do grupo faturaram R $ 84,5 bilhões globalmente na data – 14% acima do resultado do ano passado.

O treinamento de fornecedores parceiros para a Black Friday também faz parte da preparação dos varejistas. “Criamos uma pista de treinamento gratuita, com conteúdo robusto que engloba técnicas de negociação com fornecedores, direitos do consumidor e estratégias de publicidade”, disse Mazini, CEO da plataforma digital Americanas SA, que reúne 114 mil lojas terceirizadas.

Ornellas, da Via, diz que o trabalho com sócios, hoje 108 mil, começou há seis meses. O varejista também começou a testar o gerenciamento de estoque para 300 grandes vendedores. O início do serviço está previsto para o primeiro trimestre de 2022.

Para suportar o pico de acesso do consumidor às lojas online em um curto período de tempo, a infraestrutura de tecnologia também precisa de reforço.

Na última Black Friday, o Mercado Libre registrou 50 milhões de visitas e quase 50.000 pesquisas por minuto em um único dia. “Fazemos testes de estresse de acesso e temos servidores que sempre atenderam aos picos de demanda”, afirma o responsável pelo mercado online da empresa. “O Mercado Libre nunca caiu na Black Friday.”

Manter os sites em pleno funcionamento para não perder o cliente parecem ser lições já absorvidas pelos grandes varejistas online. “Os grandes já estão preparando suas estruturas de nuvem e amadureceram nesse aspecto da tecnologia”, disse André Silva, gerente de engenharia comercial do Google para o Brasil.

A segurança cibernética também é uma preocupação constante das lojas online, principalmente no final do ano e dado o aumento de ataques de hackers bem-sucedidos contra empresas brasileiras neste ano. “Nossos recursos de segurança são ajustados às particularidades do evento, incluindo, por exemplo, o grande volume de acessos em horários alternativos”, diz Cruz, da Americanas. O bloqueio de solicitações maliciosas de acesso à rede da empresa e a ampliação dos esforços de retirada de páginas falsas (phishing) estão entre as ações da empresa nesse período.

O plano da Jadlog para atender o pico de entregas da Black Friday

Jadlog se estrutura para atender à alta demanda. Proposta da transportadora é aprimorar a experiência do cliente por meio de soluções e de infraestrutura robusta.

A Jadlog estabeleceu um grande plano para atender o pico de entregas da Black Friday 2021. A proposta da transportadora é aprimorar a experiência do cliente por meio de soluções e de uma infraestrutura robusta para o período. Fazem parte do plano como a operação 24 horas por sete dias da semana, maior número de entregadores, staff adicional para as diferentes frentes operacionais, previsão para as viagens a mais no período, espaço ampliado para triagem de cargas e distribuição, plantões do customer service e suporte técnico, estrutura de TI ajustada e war room implementada.

O intuito das ações promovidas pelas Jadlog é absorver a enorme quantidade de remessas sem perder a qualidade das entregas. “A cada ano o grau de exigência dos consumidores aumenta da mesma forma que os nossos desafios para melhorar a qualidade, preços, prazos e a transparência de informações das entregas e coletas. Por isso, estamos atuando com as nossas soluções e infraestrutura a pleno vapor nesse período de grandes movimentações”, afirma Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

Com o objetivo de aprimorar a experiência de recebimento da encomenda por parte do consumidor a Jadlog atua com o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda. Trata-se de um serviço-chave para elevar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar ainda mais o processo, adicionando conveniência e previsibilidade às compras on-line.

Adicionalmente ao delivery, a Jadlog também oferece o serviço Pickup, que permite a retirada da mercadoria em cerca de 3 mil pontos parceiros da empresa, incluindo a parceria com a Clique e Retire que conta com 150 lockers entre Rio de Janeiro e São Paulo, além de lojas de conveniência, cafeterias, revendas de eletroeletrônicos e das 500 franquias Jadlog. Trata-se de uma opção que também reduz significativamente o insucesso de entrega e os custos logísticos para os embarcadores e os consumidores finais, já que é, em média, 20% mais barata que a entrega domiciliar.

As novas malhas regionais da Jadlog, a partir dos hubs recentemente inaugurados em Joinville, Vila Velha e Salvador, também irão colaborar com as operações durante a Black Friday. Eles permitem realizar a triagem das cargas diretamente nessas localidades, em vez de fazê-la na matriz de São Paulo, como ocorria anteriormente, permitindo praticar prazos cada vez menores.

Alinhada às novas malhas regionais, a Jadlog implementou também o conceito de multi origens, que calcula todo o caminho da encomenda desde as mais de 500 franquias da empresa até os seus destinos. Esse modelo de operação permite determinar previamente e de forma exata o prazo de entrega de uma encomenda que parte de qualquer uma das franquias espalhadas pelo Brasil até o seu destino e contribui para agilizar as entregas.