O marketplace global da AliExpress: a expansão, a logística e o choque cultural no Brasil.

O head de comunicação da AliExpress no Brasil, Felipe Zmoginski, fala do modelo de gestão e ações socioambientais do Grupo: “temos o desafio de diminuir o impacto no transporte internacional de produtos”.

Zmoginski trouxe detalhes sobre as operações da companhia chinesa, uma das maiores do mundo no setor de varejo e-commerce. Na entrevista com Sonia Racy, o executivo fez comparativos com o passado e destacou que atualmente a empresa está mais ágil no sistema de entrega de mercadorias, isso graças a investimentos no setor logístico e visão estratégica. O head também revela que o consumidor brasileiro tem perfil exigente. Na conversa, ainda avalia choques culturais e faz uma importante consideração ao afirmar que, apesar dos eventos problemáticos, a pandemia acelerou a digitalização do consumidor, sendo esse um ponto positivo para o marketplace digital, onde a plataforma chinesa está inserida. Confira a entrevista completa no programa Show Business.


Tanto o Alibaba e o Aliexpress cresceram bem nos últimos 20 anos. Quais vantagens vocês oferecem para consumidores e clientes para alcançar bons resultados?

O Aliexpress é uma das empresas que pertencem ao Alibaba, sendo um grande player de e-commerce, que engloba outras várias empresas de diversos setores. E uma delas está o Aliexpress, que promove uma conexão entre pessoas que desejam vender suas mercadorias para pessoas que querem comprar em qualquer lugar do mundo por preços atrativos.

Qual é a diferença entre o Alibaba e Aliexpress?

O Alibaba é basicamente o endereço onde que as pessoas na China utilizam para fazer compras pelo e-commerce. A forma mais correta de explicar o Aliexpress é que ele permite a venda internacional, onde o comprador faz a aquisição de um produto em uma outra nação. Mas nosso serviço também pode funcionar como atacado. Aqui, inclusive, há muitos brasileiros que seguem essa linha, em função do Aliexpress conectar as pessoas com os fabricantes e distribuidores (diretos do país de origem). Os preços são muito competitivos. Então, muitas pessoas que compram em grande volume, legalmente pelo Aliexpress, revendem as mercadorias em outros marketplaces de e-commerce, ou às vezes, no setor varejista off-line. A logística e o método mais simples estão nos serviços que o Express oferta. Pois, opera cinco voos semanais, conectado a China e o Brasil, Funcionando da seguinte maneira: caso o cliente compre um produto hoje, ele tem a garantia de recebê-lo daqui a sete dias no Brasil, via voos fretados.

E quais são os itens mais comprados pelos brasileiros?

Os campeões de vendas são os itens eletrônicos e não é difícil explicar o motivo. Porque são produtos com custo elevado no Brasil. Por isso é vantajoso adquiri-los pelo AliExpress. Mesmo enquanto pessoa física, você comprar qualquer produto para uso pessoal, isento de taxas, caso custem até U$50. Segundo mais vendido são roupas, depois, aparecem os produtos para mamãe e bebê fazerem o enxoval. Neste último ano, notamos uma mudança muito significativa no perfil do consumidor, vendo que muitos deles passaram a comprar itens para casa, como almofadas e outras mercadorias decorativas; ou do segmento de construção, a fim de fazer reformas. Ambos os casos tiveram um boom enorme em procura durante a pandemia. Provavelmente pelo fato de as pessoas estarem mais em casa. Juntamente a isso, as webcams também tiveram uma explosão de vendas no mercado brasileiro, saltando para 37 mil% a mais no número vendas. Neste caso, a justificativa foi devido ao aumento de aulas e reuniões on-line. Nem todo mundo estava preparado para isso. Observamos que a pandemia da covid-19 mudou comportamentos de compra e aumentou muito a presença do consumidor brasileiro no comércio eletrônico.

Anos atrás, os produtos chineses eram sinônimos de baixa qualidade, o que mudou nos últimos tempos?

Houve sofisticação no modelo de produção da indústria chinesa. Nos anos de 1990, havia um fenômeno copycat, em que se apelidavam pejorativamente de xing ling o que era fabricado naquele país. Depois, vimos a mudança no padrão de qualidade dos produtos, com o surgimento de marcas conceituadas no mercado. É o caso das empresas Xiaomi, Huawei e outras. Há ainda patentes chinesas de 5G, indústria de carros elétricos e não para por aí. Obviamente que teve um tempo para que esse processo melhorasse e para que as pessoas percebessem isso. E, no de correr disso, ocorreu o trabalho de construção de branding. No caso do Aliexpress, hoje somos conhecidos como um marketplace global, pois você não encontra apenas produtos feitos na China. Incluo nesse rol de transformações, os produtos desenvolvidos na Europa, nos EUA, e que estão dentro desse marketplace. Incluindo grandes marcas como Apple, Disney e Samsung que estão presentes nas nossas operações, até muitos dos produtos dessas marcas são fabricadas na China mesmo, porque há um método de eficiência e produtividade melhor.

Então posso comprar algo do Japão, Rússia no Aliexpress, por exemplo? 

Pode sim. A empresa possui, hoje, 212 países cadastrados na rota, tanto para receber ou vender produtos. Concentramos mais números do que os inscritos nas Nações Unidas (risos). Portanto, nem todos os mercados funcionam como exportador, mas é um processo que está acontecendo. E nosso objetivo final é realizarmos esse desejo de criar um grande espaço para comprar qualquer coisa de vários lugares e pessoas ao redor do mundo.

Quanto tempo vocês levam para inserir e distribuir um produto aqui no Brasil, pois convenhamos que é uma logística complexa.

Tempos atrás, nos deparávamos com transporte de mercadorias transborder que era feito por navios, o que demorava cerca de um mês para os produtos chegarem de um país a outro. Visando ganhar tempo, passamos a ter presença em voos fretados, conectando os fornecedores as suas mercadorias.  Por exemplo, neste momento em que conversamos, temos cinco aviões se organizando para  semanalmente estarem à nossa disposição. Operamos cinco voos por semana e estamos em negociação para conseguir mais uma opção de transporte na nossa frota comercial. Diretamente, o cliente que fizer o pedido em nossa plataforma, que em até 7 dias ele vai desembarcar no aeroporto internacional aqui no Brasil. Depois, o pedido passando naturalmente pela alfândega, em seguida vai para trânsito doméstico, por meio de empresas parceiras para a entrega final. Esse processo pode demorar até uns 12 dias, calculo eu.

Como está estruturado modelo de gestão da Aliexpress?

Com o uso de tecnologia de data e inteligência artificial, é possível gerenciar as demandas dos negócios. Temos basicamente o marktplace principal é a mesma tecnologia que atendem vários países. Vendedores de cada uma dessas nações montam suas lojas no site, vamos supor que alguém queira comercializar mobílias.  É possível incluir compradores do meu país ou do exterior no radar de clientes que desejam comprar minha mercadoria. Há ainda um sistema altamente sofisticado de traduções automáticas, que permitem traduzir as descrições em dezenas de idiomas. Isso garante que consumidores leiam a descrição de acordo com a língua de seu país e conheçam mais sobre o item. Quando a compra é feita, existe uma empresa própria para fazer o serviço de logística, chamada de Shop sign out, e que faz toda a operação de recolher na distribuidora ou fabricante e, em seguida, faz a distribuição para os mais de 210 territórios que abrangemos.

Quantos funcionários o Alibaba e o Aliexpress têm no geral?

O grupo Alibaba são 70 mil funcionários, já o Aliexpress não fornece os dados de cada divisão.

Mas nos EUA não exigem maior abertura dos dados para ter ações em bolsa?

São critérios interessantes, porque o Alibaba cumpre os mesmos critérios de transparência e governança corporativa que qualquer outra empresa listada na Nasdaq ou na The New York Stock Exchange. É claro que algumas informações como o número de funcionários são preservadas como forma estratégica diante dos competidores.

Como a imagem do Alibaba está atrelada à imagem do JackMa?

Ele é uma figura muito midiática, entretanto, é importante frisar que ele deixou completamente a companhia, há mais ou menos dois anos, não fazendo parte do boardig de conselheiros. Mas ainda possui 4% de ações do Alibaba. Atualmente, o CEO da empresa é o executivo Daniel Zhang, que desde a saída do Ma, vem tocando os desafios do grupo.

Vocês têm algum pleito junto ao governo brasileiro para fazer suas importações? Há alguma coisa poderia ser feito para melhorar as transações nas operações da empresa?

Nós brasileiros temos a ideia de que há espaço de ineficiência do ponto de vista da gestão pública que poderia ser melhorada. Não é o caso que verificamos no comércio crossborder. Hoje, a entrada e saída de pacotes é totalmente informatizada, os serviços da receita são muito eficientes, algumas liberações de produtos, por exemplo, acontecem enquanto o avião está no ar, prestes a pousar no país. Ainda da aeronave, são levadas informações dos valores e das características das mercadorias.  Não há problemas nesse fluxo. Claro que quando chega em território nacional, há uma análise minuciosa, o produto passa por raio-x…  Mas é algo normal e bastante eficiente. Diria que o nosso principal desafio está relacionado à exigência do consumidor local. Inclusive, em comparação a outros compradores pelo mundo. Porque o brasileiro é considerado o mais exigente, pois almeja mercadoria de mais qualidade. E faz questão de valer seus direitos e, se houver porventura  sinais de avarias, vai desejar a troca do produto sem custos.

E é possível trocar sem custos?

É sim, Sonia. Garantimos essa praticidade. Existem categorias em que o cliente não arca com as taxas de correio para enviar o produto de volta ao país de origem. O novo consumidor brasileiro, que passou a utilizar as plataformas de e-commerce, é bastante exigente no aspecto qualidade. É um desafio permanente oferecer a melhor experiência de compra para agradar esse perfil.

Atualmente, quem é o maior competidor do Aliexpress?

São os comércios off-line, competição para nós e todas as outras empresas que utilizam as plataformas de e-commerce pelo país. Todavia, a disputa nesse setor é muito saudável e tende a beneficiar o conjunto do mercado. Baseando-me em números, o varejo antes da pandemia, 95 %das compras aconteciam em pontos físicos (off-line) e apenas 5% em ambientes on-line. Com a pandemia esse número melhorou bastante, hoje, temos 10% no digital e 90% no off. Mas, se observamos os mercados mais avançados, como por exemplo Reino Unido e Coreia do Sul, nesses países cerca de 30% do varejo já está no canal digital. Na china, a presença é mais elevada, chegando ao patamar de 51%. Ainda há um enorme desafio para alcançarmos a digitalização.

E como pretendem ampliar esse mercado aqui no Brasil?

Um dos nossos métodos foi usar ferramentas de comunicação e de marketing. Acabamos de realizar uma ação com a Ivete Sangalo, em conjunto com o programa Criança Esperança, patrocinamos reality shows da televisão e tivemos outras iniciativas na mídia de massa, esse é um método. Há um ambiente macro, que envolve as pessoas terem meios de pagamento facilmente acessíveis. A oferta de internet de qualidade em residências, fora dos grandes centros urbanos, ainda é um desafio. Observamos essa dificuldade quanto ao acesso quando crianças tiveram problemas para acompanhar as aulas on-line, pois vivem em comunidades ou cidades que ficam longe de regiões privilegiadas.

Por outro lado, pandemia certamente continua sendo uma tragédia para nossa sociedade, mas foi um evento que acelerou o processo de digitalização do consumidor e das empresas, o que acaba beneficiando o e-commerce.

Em termos de gestão socioambiental, como vocês aplicam isso aqui no Brasil?

Um dos desafios que temos é o de diminuir o impacto que há no transporte internacional de produtos. O mundo é globalizado, quase tudo que consumimos é feito em outros países. Uma das tecnologias que implementamos, Aliderect, permitiu por meio de ferramentas de bigdata, identificar os vários pedidos que as pessoas fazem em diferentes marketplaces, juntá-los em um único pacote e mandá-lo como uma única remessa. Isso diminui o número de deslocamentos e viagens. Tanto em termos de custos e menor emissão de poluentes, isso teve um efeito significativo. Outro ponto é a seleção dos vendedores, que devem cumprir critérios desde respeito à legitimidade das marcas, tudo isso agrega às regras estabelecidas pelo conceito de governança, presente no ESG. Essa triagem é feita permanentemente em todos os mercados, por uma equipe ativa, e via avaliação dos comentários dos usuários da plataforma, feita há 10 anos.

Como é feita a diferenciação e controle de um produto poluente ?

Qualquer produto que é vendido no Aliexpress precisa ser autorizado a entrar em cada um dos países. Então, um serviço atuante em 200 países deve se adaptar às 200 legislações. Como no caso da Europa, onde existem restrições com produtos que emitam poluentes. Aqui no Brasil tem uma legislação bastante moderna, mas mais recentemente, houve um relaxamento em algumas medidas. Apesar disso, o país tem leis ambientais consideradas mais atuais. A mercadoria deve ser autorizada antes de ser comercializada, depois, isso passa pelo processo de seleção e avaliação antes de ter essa atualização de operar dentro do marketplace da empresa. Esse é um processo permanente, não quer dizer que após aprovado não terá análise sobre sua comercialização.

Felipe, você passou por treinamentos ou teve vivência na China antes de assumir o cargo?

Tenho uma história com a China que remota minha adolescência. Estou com 40 anos, e lembro-me de quando tinha 12, durante o período governo Collor, meu pai era um pioneiro nas importações. Fazia inglês naquele tempo e meu pai se tornou tradutor, porque eu ajudava a traduzir as conversas com empresários chineses, no intuito de comprar produtos para vender aqui no Brasil. Depois de adulto, fui estudar chinês e vivi na China. Tive oportunidade de trabalhar cinco anos no Baidu, que equivale ao buscador Google, mas lá no país asiático. Em seguida, vinha trabalhando com uma empresa de consultoria, quando finalmente recebi o convite para participar dessa operação do Aliexpress que estava se expandindo no país. No cenário ideal, eu faria um treinamento como todos os contratados, mas devido à pandemia, não conseguimos desembarcar lá. Então, todo o curso foi feito on-line. Mas, em termos pessoais, posso afirmar que a relação que estabeleci com a China foi a melhor coisa que me aconteceu, nos sentidos de pontualidade e foco em resultados, essas foram, com certeza, algumas das contribuições que a cultura chinesa teve na minha formação profissional.

Como ocorreu o processo de adaptação entre culturas tão diferentes? Quem teve a iniciativa de querer se moldar à determinado padrão de comportamento: você ou os chineses?

Responder sua pergunta é fazer um comparativo com o filme American Factory, longa que conta a história de uma fábrica americana de vidros para automóveis, depois comprada por empresários chineses. Passei por esse conflito cultural, assim como existiu na história do filme. No início da minha experiência, há oito anos, estava preocupado com a adaptação às regras ao método de trabalho das pessoas do país asiático. As corporações de lá são muito juvenis, sendo recentes no processo de internacionalização. Muitos dos gestores ainda têm pouca experiência em lidar com o subordinado ou colegas estrangeiros. Mas houve uma mudança. Recentemente, percebo um nível de preparo muito diferente do passado. Hoje, são executivos mais preocupados com as culturas locais, têm jovens que foram fazer vivência no exterior, que retornam para casa com outra visão de mundo. Analiso que temos uma liderança chinesa mais globalizada e mais moderna no nosso ponto de vista. Não quer dizer que de uma hora para outra houve mudança de paradigmas e ausência de choques culturais, porque são questões que continuam existindo. A comunicação ainda é uma dificuldade, no modo geral, o chinês quando pergunta quer saber se há engajamento da equipe, e não promover um debate – algo que nós brasileiros estamos habituados em reuniões corporativas.

Quantos funcionários brasileiros compõe o time do Aliexpress?

A equipe tem um volume grande de brasileiros, chineses e de outras nacionalidades também, como Índia e Turquia, difícil de mensurar um número exato. Posso fazer um acréscimo sobre a pandemia, que em função disso, esses funcionários passaram a trabalhar de maneira remota.

Felipe, diante da sua experiência, é possível fazer uma previsão de como estarão o mundo e a AliExpress daqui a 10 anos?

Dá sim, por meio dos objetivos que traçamos. Temos a meta beneficiar mais de 2 milhões de consumidores, até 2030, para que possam se conectar em qualquer lugar do mundo e encontrar mercadorias com o melhor preço. Além disso, temos o intuito de ajudar a gerar mais de 30 milhões de empregos, ligados às diferentes lojas e atividades conectadas ao e-commerce. Há uma transformação no mercado de trabalho e poder criar lojas on-line para vender serviços que beneficiem várias pessoas ao redor do mundo, é uma tendência inevitável. Esperamos colocar nossa tecnologia a serviço dessa transformação.

Você consegue deixar um panorama de como a pandemia afetou as operações da companhia?  

A pandemia teve efeito positivo sobre as nossas vendas. Por exemplo, há uma data comercial da empresa, que é o 11 de novembro, que, em 2020, registrou faturamento muito maior que o ano anterior (pré-pandemia). Esse período foi complicado, acabou fechando vários varejos, mas também fez com que as pessoas recorressem ao e-commerce. A própria dificuldade econômica obriga que o usuário faça mais pesquisas de preços. E a média dos valores dos nossos produtos, geralmente está 30% mais baixa, então, isso teve um movimento positivo.

Mas eventos como a fala do ex-presidente americano, Donald Trump, que fez acusações de que a China é culpada pelo vírus, afetou o volume de vendas da empresa nos EUA?

Não registramos esse movimento por lá. Talvez tenha havido alguma baixa, se houver análise mais ampla e considerando o comércio off-line, mesmo assim penso que não. Porém, se olharmos a balança comercial dos Estados Unidos e compará-la com a China, apesar de todo o barulho que Trump fez, o déficit americano com os chineses continua igual. Isso se reproduziu no Brasil, quando o governo teve uma retórica mais ‘quente’, mas isso alterou nossa balança e as negociações entre os dois países.


Mercado Livre Full: como a indústria está se beneficiando da venda para o consumidor final?

Atualmente, as indústrias estão em um momento decisivo. Entrar na venda direta para o consumidor digital é um dilema e muitas delas ainda não sabem como fazer e quais são as vantagens dessa venda.

Contudo, algumas indústrias já enxergaram a oportunidade de trabalharem dentro de grandes Marketplaces como o Mercado Livre e iniciaram o processo de venda para o cliente final. Entre os principais motivos estão apresentar melhor sua marca na internet, conhecer mais sobre o consumidor e aumentar as vendas. Entretanto, existem desafios.

É necessário mudar o mindset. O cenário é diferente no mundo digital e requer investimentos em novas tecnologias e muita automação.

A Pirahy Alimentos

A Pirahy Alimentos, que fica no Rio Grande do Sul na cidade de São Borja, que chega à mesa dos consumidores através do Arroz Prato Fino, já iniciou o processo de transformação digital e se prepara para iniciar suas vendas para o consumidor final, dentro do Mercado Livre, através do Fulfillment.

Mas como isso será possível?

O Mercado Livre oferece serviços para que a indústria venda diretamente para o consumidor final, ou seja, toda logística é feita dentro do Marketplace. É através do Mercado Livre Full (Armazenagem, separação, embalagem, transporte e entrega), que a relação direta com o consumidor tem início.

Segundo o CEO da Nérus, Cleber Piçarro, a transformação digital da Pirahy Alimentos é feita através da solução Nérus D2C e BackOffice Digital, o qual integra todos processos de vendas, fiscal, logístico e financeiro. “A Nérus sempre trabalha para simplificar ao máximo e ajudar o cliente a crescer”.

Black Friday e Natal: Total Express cria 4 mil vagas para motoristas agregados

Com as demandas de encomendas da black friday e das comemorações de fim ano se aproximando, a empresa investe na parceria com entregadores agregados para garantir excelência em atendimento e entrega ao consumidor.

A Total Express, empresa de soluções logísticas para o e-commerce, se prepara para uma das datas mais movimentadas no setor de vendas online: a Black Friday. Em 2020, o período movimentou cerca de R$ 4,02 bilhões no e-commerce – foram mais de 6 milhões de pedidos gerados, de acordo com o Ebit|Nielsen. Para atender o alto volume de compras do período e das vendas de Natal, a Total Express pretende cadastrar mais 4 mil motoristas agregados, que possuam veículo licenciado (utilitário e de passeio) e que tenham interesse na parceria com a empresa.

“Temos certeza que, assim como nos outros anos, a Black Friday e o Natal serão períodos de grande sucesso para o e-commerce. Estamos trabalhando forte para garantir qualidade no atendimento e melhor experiência de entrega aos consumidores, mesmo em momentos de alta demanda como estes. Para isso, investimos na parceria com os entregadores agregados e contamos com a ajuda em toda a logística de entregas”, afirma Ricardo Mello, Diretor de Operações da Total Express.

Por causa da capacidade de processamento de entregas, a plataforma da Total Express viabiliza aos motoristas agregados maior volume e constância nas entregas. “Isso quer dizer que as pessoas que fizerem parte da nossa rede de entregadores agregados conseguem ter mais oportunidades de entregas diárias e em sua região de escolha, possibilitando assim maiores ganhos financeiros”, explica Ricardo.

Nos períodos de Black Friday e Natal, além da remuneração de acordo com o valor de tabela por entrega de encomenda, os motoristas agregados ainda contam com incentivos financeiros, que variam de acordo com a região de atuação.

ROTEIRIZAÇÃO DE ENTREGAS 100% POR MEIO DE APLICATIVO

As pessoas que estiverem interessadas em participar desta parceria podem realizar o cadastro por meio de aplicativo e se tornar um motorista agregado. A Total Express desenvolveu o ICS Delivery, disponível na Play Store, para facilitar tanto o cadastro dos motoristas agregados como o dia a dia das entregas.

Os motoristas agregados devem possuir veículo particular, utilitário, de passeio ou motocicleta, do ano 2000 em diante e possuir toda a documentação em dia, inclusive a CNH. Após o cadastro, a Total Express faz a avaliação dos documentos e os motoristas agregados que estiverem regulares recebem as demandas, previamente roteirizadas, direto no aplicativo.

Paulo Guilarducci, gerente de Digital e Melhoria Contínua da Total Express, explica que o ICS Delivery é uma plataforma pensada para facilitar o trabalho do entregador e na melhor experiência na entrega de encomendas. Todas as entregas que ele deve fazer estão dentro do aplicativo, o que facilita que o entregador receba a encomenda e dê baixa nas entregas.

“Caso aconteça imprevistos como a falta de pessoas no local para receber o produto ou endereço errado, o agregado consegue sinalizar tudo online ontime”, descreve.

Com novo app, Mercado Livre quer conectar entregadores autônomos ao e-commerce

Desenvolvido in-house, o Mercado Envios Extra chega com o objetivo de aumentar a velocidade e a capilaridade das entregas, contribuindo para uma melhora na experiência dos milhões de brasileiros.

O Mercado Livre anunciou nesta semana o lançamento do Mercado Envios Extra, aplicativo que irá conectar condutores autônomos ao e-commerce. Disponível gratuitamente para Android, o app já opera em fase experimental, desde agosto de 2021, em São Paulo. Desde então, a área de atuação vem se ampliando progressivamente para outras localidades em todo país.

Atualmente, o app opera em mais 11 cidades, nos estados de São Paulo (Barueri, Guarulhos, São José dos Campos, Campinas, Limeira), Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná (Curitiba), Santa Catarina (Florianópolis), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Pernambuco (Recife) e Bahia (Salvador).

Desenvolvida in-house, a nova tecnologia chega com o objetivo de aumentar a velocidade e a capilaridade das entregas, contribuindo para uma melhora na experiência dos milhões de brasileiros que usam a plataforma para comprar e vender diariamente.

“O nosso propósito de contribuir para a democratização do comércio passa, necessariamente, pelas entregas. Com essa nova solução logística avançamos com os envios mais rápidos do Brasil, levando um amplo catálogo de produtos para mais regiões e em menos tempo. Além disso, a replicabilidade do app é muito simples, permitindo o avanço rápido de Mercado Envios Extra para todo o Brasil”, comenta Gustavo Pompeo, Diretor de Logística do Mercado Livre no Brasil.

 

O executivo destaca que o investimento em infraestrutura, tecnologia e inovação da logística do Mercado Livre possui um papel importante como fomentador do setor de transportes no Brasil e na América Latina. “Aquecemos toda a cadeia que trabalha para que os pacotes cheguem na casa das pessoas. Desde nossas mais de 100 transportadoras parceiras pelo Brasil, até o entregador autônomo que atua na ponta e que tem no Mercado Envios Extra uma oportunidade de geração de renda”, completa Pompeo.

Além do Brasil, a novidade também está disponível no serviço do Mercado Livre no México. Implementada há três meses, o executivo reforça que a receptividade foi muito positiva. O aplicativo já possui 4,8 mil usuários ativos que fazem entregas, com mais de 100 mil entregas já realizadas. “Acreditamos que no Brasil o aplicativo também será muito bem recebido, especialmente em função do atual cenário econômico, em que a população busca novas formas de geração de renda”, salienta Gustavo Pompeo.

O MERCADO ENVIOS EXTRA

Para ser um entregador autônomo do Mercado Livre, é necessário ter MEI, com CNAE adequado para entregas, possuir motocicletas de até 15 anos e CNH Válida. Após cumprir esses requisitos, basta o entregador autônomo baixar o aplicativo Mercado Envios Extra no Google Play, preencher o seu cadastro completo e assistir aos tutoriais para a realização segura e adequada do serviço. Após esse processo, o entregador poderá iniciar as suas entregas, tendo os seus pagamentos realizados semanalmente na conta do Mercado Pago.

No aplicativo, o entregador autônomo poderá definir as suas entregas, identificar os postos de coleta indicados para a retirada das encomendas e avisar ao dono da mercadoria que está a caminho de sua residência. Inclusive, com o app, o autônomo terá visibilidade dos seus ganhos com cada entrega realizada, além da comodidade de retirar suas entregas em um único ponto para distribuí-las.

DHL Express anuncia campanha com 30% de desconto para envios na Black Friday

A DHL Express, empresa líder em logística, vai realizar uma campanha promocional para envio de pacotes durante a Black Friday. Com o nome de Yellow Friday, em alusão à cor da marca, a promoção oferecerá descontos de 30% de 4 de novembro a 3 de dezembro nas unidades físicas e nas plataformas digitais da empresa.

Para ter direito ao desconto, o consumidor poderá tentar a sorte em um dos espaços interativos encontrados nas lojas localizadas em Brasília, Rio de Janeiro, Santa Catarina (Itajaí) e São Paulo (unidades Bela Cintra, República e Faria Lima), ou, então, apresentar o post com o código promocional encontrado nas redes sociais da marca em qualquer outra unidade de envio da DHL Express. Para conferir os endereços das lojas participantes, basta acessar a página: http://www.dhlexpress.no/yellow-friday.

Para aqueles que optarem pelo autoatendimento no portal MyDHL+, ferramenta de envio que oferece praticidade na cotação e coleta dos pedidos, é necessário entrar como convidado na hora de realizar o login. Depois, basta optar pelo pagamento via cartão de crédito e inserir o código de promoção encontrado nas redes sociais na hora da conclusão da compra.

“Estamos nos preparando para uma Black Friday tão significativa quanto a de 2020. Como parceiro logístico de confiança, queremos também disponibilizar qualidade com um preço ainda mais acessível em uma época tão significativa”, declara Patrícia Starling, Diretora Comercial da DHL Express.

DHL Supply Chain fortalece liderança no Brasil com quatro vice-presidentes

A DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, reforçou sua alta liderança no Brasil. A companhia promoveu quatro executivos para o cargo de Vice-Presidente (VP), são eles: Erica Couto, responsável pela área de Desenvolvimento de Negócios; Gabriela Guimarães, líder de E-commerce e Operações de Varejo; Fábio Miquelin, a frente da área de Transportes; e Rodrigo Viscardi, de Gestão de Pessoas (mini-currículos abaixo).

Essas mudanças ocorrem em um período em que houve um incremento da demanda logística no Brasil, especialmente por conta do boom de e-commerce, insumos básicos e de saúde. Tanto que a operadora saltou de cerca de 10 mil colaboradores em 2019 para mais de 18 mil em 2021. Esse crescimento também se deu em termos de malha de distribuição, pontos de transbordo e áreas de armazenagem, além de ter realizado relevantes investimentos em sistemas de TI e inovação.

Os novos VPs têm a missão de preparar o crescimento da companhia nos próximos anos, manter os níveis de serviço, suportando assim o desenvolvimento das cadeias de suprimentos no Brasil. Nesse sentido, a área de RH terá um papel central para suportar os colaboradores neste ciclo de expansão.

Apresentação Vice-presidentes

Erica Couto tem mais de 20 anos de experiência em vendas e negócios no mercado logístico. Graduada em administração e comércio exterior, além de MBA em Logística, com experiência profissional em logística internacional e distribuição nacional.

Já Gabriela Guimarães é formada em análise de sistemas e administração de empresas, com formação no MIT em Design Thinking de produtos e serviços. Conta com mais 18 anos de experiência em Supply Chain.

Fábio Miquelin é graduado em Direito, com MBA em supply chain pela FGV, MBA em gestão de projetos pela USP/ESALQ, além de ser Black Belt em Six Sigma pela UNICAMP. Atua há 25 anos na área de Operações de Transportes e Logística, tendo trabalhado em vários elos da cadeia de suprimentos.

Por fim, Rodrigo Viscardi, ao longo de 10 anos, desenvolveu uma sólida carreira na área de Gestão de Pessoas na DHL Supply Chain, tendo passado por diversos cargos de liderança. Com pós-graduação na PUC-SP em Direito Coletivo do Trabalho, trabalhou anteriormente em uma grande multinacional de consumo e em uma fabricante de insumos para automóveis.

Conciliação de aplicativos de delivery já é realidade

OKoncili, plataforma online de conciliação de repasses dos marketplace, lançou um novo produto focado nos lojistas que necessitam de um melhor acompanhamento das suas vendas através dos aplicativos de delivery.

Lojistas de diversos setores como: alimentos, bebidas, farmácias, supermercados e outros, que utilizam as plataformas do iFood, UberEats, Rappi, 99Foods, AiqFome e DeliveryMuch podem contar com automação da conciliação de seus repasses através do Koncili. Toda a expertise do produto que era focado em marketplaces agora também disponível para as plataformas de delivery.

Com isso, o vendedor ganha muito mais autonomia, tempo, agilidade e a certeza de ter sua operação com a melhor gestão financeira.

Ao contratar a plataforma, são cadastradas todas as regras dos apps de delivery (comissões, taxas, despesas etc.), e assim que integrados os canais, os pedidos efetuados nos aplicativos são recebidos pelo Koncili que, automaticamente, cruza os dados de repasses com as despesas cadastradas, e ao final, o lojista pode acessar, através do dashboard, um resumo das conciliações, acompanhar suas despesas e a rentabilidade em cada canal. Tudo de forma rápida, precisa e com economia de tempo.

Jadlog amplia estrutura para atender a Black Friday

Agilidade na entrega será garantida pela regionalização da malha e por serviços que permitem saber com previsão o prazo exato de entrega das encomendas.

Principal data do comércio eletrônico, a Black Friday chega com a expectativa de repetir, neste ano, o desempenho muito positivo observado em 2020, já mobilizando varejistas e consumidores para que, no mínimo, seja possível manter o patamar do evento anterior ou até crescer em vendas, em um cenário em que mais consumidores aderem ao e-commerce como opção segura e prática de compras, principalmente na pandemia.

Com a data ganhando fôlego a cada ano, o desafio é garantir, mais uma vez, que as compras chegarão aos consumidores dentro dos prazos, e que a estrutura logística será suficiente para atender a demanda da data.

Neste sentido, a Jadlog, reiterando o compromisso que ajudou a posicioná-la como a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, vem aperfeiçoando suas entregas, a fim de que esta Black Friday também seja um sucesso de logística e até supere o desempenho da última, considerada a mais digital da história do evento. Para isso, a Jadlog estabeleceu um grande plano para atender o pico de entregas da Black Friday com agilidade e segurança.

Entre as iniciativas, destaca-se a criação de novas malhas regionais. A empresa inaugurou, recentemente, hubs em Joinville (SC), Vila Velha (ES) e em Salvador (BA), que agora permitem realizar a triagem das cargas diretamente nessas localidades, em vez de fazê-la no Hub Matriz de São Paulo, como ocorria anteriormente, permitindo praticar prazos cada vez menores.

Também foi inaugurado um novo sorter com capacidade de processar até 60 mil pacotes adicionais por dia em São Paulo, que se soma à operação de um segundo Centro de Distribuição na rodovia Anhanguera e de um terceiro galpão extra locado. Juntos, totalizam 30 mil m2. de área de operação.

O fortalecimento da frota, com saídas adicionais de caminhões da expedição, e o reforço de pessoal, com turnos de trabalho 24/7, são outras iniciativas para atender a demanda da Black Friday.

De forma alinhada às novas malhas regionais, a Jadlog implantou também o conceito de multi origens, que calcula todo o caminho da encomenda desde as mais de 500 franquias da empresa até os seus destinos.

Esse modelo de operação permite determinar previamente, e de forma exata, o prazo de entrega de uma encomenda que parte de qualquer uma das mais de 500 franquias da empresa espalhadas pelo Brasil, até o seu destino e contribui para agilizar as entregas. É um sistema que traz mais confiança e qualidade para a experiência de embarcadores e consumidores finais, principalmente no momento que a redução e pontualidade dos prazos se tornaram mais importantes e percebidos do que o valor do frete.

O uso de tecnologia é outro diferencial fundamental na Black Friday para tornar a experiência de compra on-line mais positiva, e tem permitido à Jadlog implementar inovações como o Predict – o serviço pioneiro da Jadlog que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda.

Trata-se de um serviço-chave para elevar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar ainda mais o processo, adicionando conveniência e previsibilidade às compras on-line. Ou ainda o Pick-Up, que permite agendar a retirada da mercadoria em cerca de 3 mil pontos parceiros da empresa, incluindo lojas de conveniência, cafeterias e revendas de eletroeletrônicos.

Estes serviços, que estão alinhados às novas tendências e demandas do mercado – conforme mostrou a pesquisa E-Shopper Barômetro 2020, realizada pelo DPDGroup, controlador da Jadlog, atendem um consumidor mais maduro digitalmente, que busca opções personalizadas para receber as mercadorias. Sem dúvida, são inovações como estas que ajudarão a consolidar os bons resultados não só da Black Friday, mas do e-commerce ao longo dos próximos meses.

Amazon fortalece distribuição com 11⁰ CD no Brasil

Instalação será em Cabo Agostinho, cidade considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste.
A Amazon anunciou um novo centro de distribuição para apoiar sua operação de varejo no Brasil. Décimo primeiro CD da empresa no país, a nova instalação fica em Cabo de Santo Agostinho (PE).

Trata-se do segundo CD da empresa no estado. Ambos estão em Cabo de Santo Agostinho, cidade com localização considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste. Com a inauguração, a gigante digital afirma ter fortalecido a geração de empregos no Brasil, com a criação de mais de 2 mil vagas no país somente em 2021.

Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon no Brasil, sublinha que o Nordeste é uma região de extrema importância na estratégia de fortalecer a musculatura de distribuição e a capacidade logística no Brasil. “Queremos aumentar a variedade de produtos comercializados, melhorando a experiência dos clientes e reduzindo o tempo de entrega em nível nacional. Tudo isso gerando emprego e renda para as comunidades em que atuamos.”

Importância para Pernambuco
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, confirmou a importância do novo investimento da Amazon para a geração de empregos na região. Ele também destacou a localização estratégica do estado para a distribuição de bens de consumo no Nordeste.

“Ficamos muito satisfeitos em ver que, cada vez mais, as empresas confiam em Pernambuco para instalar seus negócios. No caso da Amazon, nossa localização estratégica e as condições necessárias para a implementação do centro de distribuição ratificaram nossa vocação para atuar como hub logístico regional”, afirmou.

Atualmente a Amazon opera cinco CDs em Cajamar (SP), um em Betim (MG), um em Santa Maria (DF), um em Nova Santa Rita (RS), um em São João de Meriti (Rio de Janeiro) e dois em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).

Nuvemshop compra Mandaê e entra no mercado de logística para PMEs

Estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes.
A plataforma de e-commerce Nuvemshop acaba de anunciar a aquisição da Mandaê, que oferece soluções logísticas para pequenos e médios e-commerces. Após receber uma nova rodada de investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornar o mais novo unicórnio no Brasil, a Nuvemshop irá integrar 100% da operação da Mandaê. Com a aquisição, a empresa entra de maneira direta no mercado de logística para PMEs.

“Adquirir a Mandaê e integrar as equipes faz parte da nossa estratégia de entregar cada vez mais e melhores soluções aos lojistas”, afirma Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop. “Com a união das duas empresas, fortaleceremos a nossa oferta de serviços, mas continuaremos com o nosso DNA de plataforma aberta, integrando diversas companhias – de logística e outras categorias – para que os empreendedores escolham a melhor solução que atenda às necessidades de seu negócio. O objetivo é termos cada vez mais variedade e qualidade dentro do nosso ecossistema, porque atendemos lojistas de diferentes tamanhos, segmentos e geografias”.

A Nuvemshop irá oferecer envios e outros serviços logísticos. “Combinando escala e um foco no que o empreendedor e o seu consumidor realmente precisam, iremos aprimorar a experiência de compra, habilitar novos modelos de negócios e melhorar os resultados econômicos dos empreendedores que escolhem a nossa empresa como sua parceira”, ressalta Rodrigo Rivera, CSO (Chief Strategy Officer) da Nuvemshop e responsável pelos negócios de Logística e de Pagamentos na América Latina.

Startup ’em alta’ no Brasil
Fundada em 2014, a Mandaê é um dos principais players de tecnologia focado em logística do Brasil. “Estamos super animados com essa aquisição. É uma combinação que faz muito sentido, não apenas por causa da importância da logística para o e-commerce, mas porque ambas as empresas têm missões semelhantes de ajudar o comércio eletrônico a prosperar”, diz Marcelo Fujimoto, CEO e cofundador da Mandaê.

A Mandaê foi eleita recentemente, pelo LinkedIn, uma das startups de maior destaque no momento no Brasil. A 4ª edição da lista anual Top Startups é formada por jovens empresas que continuaram a atrair investimentos, funcionários e atenção em 2021. Os dois primeiros lugares são ocupados por bancos digitais, o C6Bank e o Neon. Mandaê, de logística, Dengo, de chocolates, e Liv up, de alimentação saudável, também fazem parte das Top 10.

“Logística é um dos principais desafios dos e-commerces na América Latina. Estamos empolgados por fazer parte do time, mas ainda mais empolgados em poder ajudar os lojistas da Nuvemshop a alcançarem o sucesso com a logística”, complementa.

Ecossistema para benefício das PMEs
A aquisição é mais um passo da Nuvemshop para fortalecer seu ecossistema de soluções tecnológicas de qualidade para e-commerces de pequenos e médios empreendedores. A Mandaê tem um produto que vai desde a coleta dos pedidos feitos no site do lojista até a entrega no destino final, alavancando ativos próprios e múltiplas transportadoras, o que conversa diretamente com a estratégia de plataforma aberta da Nuvemshop: trabalhar com economias de escala, oferecer menores custos aos lojistas e adicionar valor para todo o ecossistema.

“Queremos que a Mandaê continue trilhando o seu caminho de sucesso, mas também impactando positivamente as mais de 90 mil lojas da Nuvemshop. Por isso, a Mandaê continuará atendendo seus parceiros e clientes, além da Nuvemshop”, completa Rivera. “O mais importante é que a Nuvemshop e a Mandaê têm missões e culturas bastante alinhadas, com lojistas, parceiros e equipes no centro de tudo o que fazemos”.

O anúncio representa apenas o primeiro passo da Nuvemshop no mercado logístico, que está em forte crescimento no país. A estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes nos próximos 5 anos. “Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente e que soluções logísticas é uma peça-chave para o sucesso dos negócios on-line, mas uma coisa é certa: continuaremos acelerando o e-commerce no Brasil e na América Latina, fazendo com que cada pessoa possa mostrar ao mundo do que é capaz”, completa Sosa.