Mercado Livre entra no ranking dos mais influentes pela revista Time

O Mercado Livre, fundado pelo empresário Marcos Galperín, foi incluído no mais recente ranking das 100 empresas mais influentes do mundo publicado pela revista Time.

A publicação destacou que a empresa argentina tem ampliado continuamente sua rede logística, impulsionando exponencialmente seu negócio de navegação e seu sistema de pagamento digital.

“Quando surgiu a pandemia, que provocou o confinamento de milhões de pessoas em suas casas, as vendas dispararam. Desde outubro, o Mercado Livre conquistou um valor superior a US$ 60 bilhões, o que o torna uma das empresas mais valiosas da América Latina”, informou a revista.

Em seu último relatório financeiro, publicado nos primeiros dias de março deste ano, a gigante do comércio eletrônico revelou que encerrou o quarto trimestre de 2020 com US$ 1,3 bilhão em receita líquida, um aumento de 96,9% em dólares e de 148,5% em moeda constante, ambos em comparação com o mesmo período de 2019.

 

Logística de última milha tem crescimento recorde durante a pandemia

Empresa que atua na América Latina amplia serviços no nordeste e cresce junto com o setor de e-commerce.

Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas.

Movidos pelo crescimento das compras on-line, o setor de logística de última milha (a última etapa da entrega de produtos ao consumidor) alcança um crescimento recorde nesta pandemia. O Brasil é considerado um dos mercados mais atraentes para o negócio não só por sua extensão, mas principalmente pelo crescimento do acesso à internet e das compras virtuais. Não foram poucos os negócios que se reinventaram e passaram a atuar com plataformas de vendas on-line devido à pandemia do coronavírus. O índice MCC-ENET, que apura o desempenho do comércio on-line no Brasil, registrou em 2020 que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 83,68% em faturamento e 73,88% das vendas na comparação com 2019. De acordo com os dados, o setor continua em expansão e, em fevereiro de 2021/2020, atingiu alta acima de 52%.

Um dos mercados on-line que mais cresce é o do Nordeste que, em março deste ano, obteve uma elevação no volume global de compras on-line de 107, 43%. Na esteira desse crescimento as empresas especializadas em entregas também têm crescido de forma exponencial. É o caso da Shippify, empresa equatoriana que atua na América Latina e está no Brasil desde 2015, e cresceu em 2020 cerca de 400%, em 2019 entregou 700 mil pacotes e em 2020 mais de 3 milhões. “Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas virtuais”, afirma Lucas Grossi, diretor da empresa para o Brasil.

A Shippify inicia em maio sua expansão para o nordeste e deverá atender a mais 132 cidades na região até o final do ano. “Estamos nas capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Aracaju (SE), mas vamos assumir serviços para nossos clientes em novas praças do interior. Atenderemos em mais 71 cidades em Pernambuco, 26 no Ceará, 16 no Rio Grande do Norte e 15 cidades na Bahia”, anuncia Lucas Grossi. A proposta da empresa para as demais cidades é manter a agilidade característica de entrega para o consumidor e a otimização do uso de veículos. “Nossa entrega é rápida, quando você compra um vinho, um livro ou um brinquedo pro seu pet e pode receber em menos de 24h e isso é incrível! ” comenta o executivo.

Atualmente a empresa realiza cerca de 500 mil entregas mensais e conta com 22 mil shippers, como são chamados os entregadores autônomos da comunidade registrada na plataforma. Para esse volume de entrega a Shippify utiliza veículos subutilizados nas ruas das cidades e o cadastro de interessados em participar da comunidade é feito diretamente no site da empresa. “O diferencial da empresa está na experiência tecnológica que permite interações durante o processo. A tecnologia tem papel fundamental na experiência de entrega que nossos clientes oferecem. Ela representa controle, facilidade e economia para quem contrata, enquanto proporciona maior autonomia para quem recebe, que pode rastrear, editar informações e acompanhar a entrega. Ou seja, estamos complementando a vivência do consumidor com o produto que compra. Somos um aliado para fidelizar e engajar o consumidor, transformando o processo logístico em uma nova ferramenta de marketing”, finaliza.

 

Em nova estratégia, AliExpress oferece descontos de até 99% e entrega em 15 dias

Aprimoramento na oferta de produtos e mudanças na logística possibilitarão o crescimento exponencial da empresa em 2021.

marketplace AliExpress já é conhecido como um dos principais nomes do e-commerce da China e oponente direto da gigante Amazon em escala global. Buscando o crescimento contínuo desde sua fundação em 2010, a empresa voltada para o varejo decidiu investir cada vez mais em inovação, maiores descontos e prazo de entrega reduzidos.

No início de maio, por exemplo, uma nova ferramenta chamada “Pechincha” ficará disponível no site e aplicativo. Ao adentrar no menu principal, os usuários poderão encontrar uma lista de produtos que terão acesso a um link de compartilhamento. Ao divulgar o anúncio entre amigos e parentes, é gerado um desconto para o consumidor.

Sendo assim, quanto mais pessoas clicarem no link, mesmo sem efetivamente ter de comprar o produto, maior será o desconto para quem conseguiu mais acessos pela divulgação. A redução pode chegar a 99% do valor original cobrado.

Em relação aos vendedores, no entanto, não haverá desconto no valor anunciado. Isso porque a diferença entre o valor anunciado e o vendido para os consumidores será abonado pelo próprio AliExpress que, inclusive, já conta com uma verba separada para isso.

“Na China, essa ferramenta trouxe conversão dez vezes melhor do que a das vendas via e-commerce tradicional. O social commerce já ocupa 20% do varejo digital chinês, com crescimento de 58% de um ano para o outro. Quase cinco vezes mais do que o e-commerce tradicional. Nós acreditamos que o crescimento no Brasil também deve seguir um ritmo bastante favorável e investimos nisso”, declara Yan Di, diretor geral de operações do AliExpress para o Brasil, em entrevista à revista voltada para os negócios, EXAME.

Logística para diminuir prazo de entrega

No fim do ano de 2020, o AliExpress deu início ao processo de melhoria no setor de logística, no intuito de trazer mais agilidade na entrega de produtos. Até então, compras realizadas pelo e-commerce da empresa demoravam de 60 a 90 dias para chegar às mãos do consumidor brasileiro. Agora, o prazo está na média de duas semanas (15 dias).

Ao ser questionado sobre os desafios acerca do varejo digital no Brasil, Yan Di diz que a parte de atendimento ao cliente e logística exercem um papel essencial, porém, indo além disso, existe a necessidade de desenvolvimento do ecossistema de vendas pela internet como um todo.

“Todo mundo que compete pelo varejo digital no Brasil está competindo por uma porção muito pequena do mercado. Todas as empresas que atuam dentro disso têm que trabalhar para desenvolver o setor como um todo e, assim, garantirem uma ‘fatia’ maior dentro do que o setor pode representar. Estou no país há vinte anos, vejo muito potencial a ser explorado por aqui”, declara o diretor da empresa.

Desde sua fundação há 11 anos atrás, o AliExpress já possui cerca de 6.800 lojas cadastradas que aguardam ansiosamente o crescimento no volume de vendas até o fim de 2021.

Corrida por entrega rápida aumenta demanda por galpões industriais

São estimados R$ 4 bi em investimentos para a expansão de logística industrial nos próximos 15 meses.

Em um galpão de 150,5 mil m2,  dimensão que equivale a quase um estádio do tamanho do Maracanã, o movimento de caixas, pacotes, empilhadeiras e carrinhos é frenético. Esteiras auxiliam o trabalho de 3.500 funcionários responsáveis por separar, etiquetar e despachar milhares de encomendas que precisam chegar ao consumidor o  mais rápido possível.

De um dos dois centros de distribuição do Mercado Livre em Cajamar, na Grande São Paulo, 80% das encomendas chegam aos clientes em até 48 horas e , deste total, 70% precisam ser entregues antes de 24 horas. Os prazos cada vez menores buscam atender milhares de consumidores que migraram para o e-commerce em 2020 em decorrência das medidas de restrição para controle da pandemia.

Segundo a consultoria E-bit Nielsen, 13 milhões de pessoas fizeram compras via internet pela primeira vez ano passado. O faturamento do comércio on-line brasileiro acumulou crescimento de 83,68% em 12 meses até dezembro, segundo indicador da Câmara Brasileira da Economia Digital e da Neotrust.

A corrida pela experiência da compra prefeita passa necessariamente pela entrega rápida e isso obrigou o e-commerce  a expandir seus centros de distribuições e a iniciar uma caça a galpões menores e urbanos, que permitam encolher ainda mais no intervalo entre o pedido e a entrega.

Segundo dados da Colliers Internation, 32% dos galpões industriais alugados em 2020 foram impulsionados pelo comércio on-line, e 6% estão ligados a empresas de logística.

Simone Santos, presidente executiva da SDS Porperties, viu a demanda por locação de galpões industriais crescer 30% em 2020, ante 2019. “Existia uma expectativa de retomada do mercado faz seis anos, mas nunca acontecia”, explica a executiva.

As empresas especializadas em logística respondem pela maior ocupação de condomínios logísticos, um total de 4,1 milhões de m2, segundo a SiiLA Brasil. Em seguida estão as varejistas, com 2,9 milhões de m2, e o e-commerce, com 1,1 milhão de m2.

A demanda no segmento logístico é tanta que a maioria das principais empresas do setor reportam lotação máxima e resultados recordes, tanto em 2020 quanto no primeiro trimestre deste ano. No setor, 2020 já é considerado o ano do “boom na distribuição”.

Hailton Liberatore, sócio-diretor da Libercon Engenharia, que constrói centros logístico e industriais, diz que o momento é de euforia do setor. “Em 15 anos, nunca vi nada igual nesse mercado”, afirma.

Mais investidores estão interessados no segmento e há uma corrida pela “joia da coroa”: o terreno que possa receber um galpão dentro da capital, a uma distância de até 15 quilômetros da região central, o novo “last mile”, ou a última etapa antes da entrega. Segundo Liberatore, há uma negociação em andamento que, se for concluída, resultará no primeiro galpão logístico de ponta dentro da cidade de São Paulo.

Neste ano, o volume de investimentos previstos dá a dimensão do aquecimento do segmento logístico. Marina Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado na Newmark, diz que são estimados R$ 4 bilhões em investimentos para a expansão de logística industrial nos próximos 15 meses.

Serviço de entregas dribla riscos no Rio e chega aonde os Correios não entram

É a proposta da Clique Retire, por meio de e-boxes na SuperVia, utiliza segurança das plataformas e cria um sistema seguro e acessível.

Brasileiros que vivem em comunidades em áreas de risco ou que não têm CEP ou Caixa Postal enfrentam há anos problemas para receber encomendas ou fazer compras on-line. Por conta do 1º problema, os Correios deixaram de entrar em locais com altos índices de violência.

Há quase 2 anos, os cariocas receberam uma alternativa para facilitar essa logística. A Clique Retire foi fundada para auxiliar pessoas que não podiam contar com o serviço público de entregas. O serviço já opera em várias metrópoles e deve chegar a Brasília em breve.

A maneira encontrada pela empresa no Rio de Janeiro foi implementar um sistema seguro e simples ao mesmo tempo. Por meio de e-boxes (armários com abertura por códigos digitais), a companhia viabilizou o tráfego de mercadorias para locais antes isolados pela violência.

Os armários foram instalados nas estações da SuperVia –plataforma de trens da capital fluminense. Além disso, o centro de triagem também funciona nas estações de metrô que fazem baldeação com os trens. A vantagem é contar com a segurança já implementada no sistema de transportes ferroviários do Rio.

Segundo o diretor-executivo, Gustavo Artuzo, a logística em torno do metrô carioca foi uma maneira de desestimular possíveis assaltantes, que têm nas entregas dos Correios um alvo recorrente. A ideia é “pensar com a cabeça do ladrão”, diz Artuzo, fundador da empresa.

De acordo com o executivo, o assaltante pesa o risco e retorno de uma ação. Caso a Clique Retire optasse por uma entrega convencional, com vans, carros e motos adentrando regiões violentas, o risco para o ladrão seria menor, enquanto o retorno poderia ser maior, já que um veículo grande leva a crer que há grandes encomendas, com alto valor de revenda no mercado paralelo.

“O bandido nunca sabe o que ele vai pegar. Ele sabe que ele vai interceptar alguma coisa. Ele está fazendo um cálculo entre o risco que ele está correndo e o retorno que ele está buscando. O risco é de ser pego, e aí ser preso. O retorno são os valores dos bens que estão sendo roubados”, explica.

“Quando o cara precisa fazer um roubo em um lugar fechado que tem segurança presente, tem vigilância, ele está se arriscando muito. Então, ele não vai pegar o cara na SuperVia”, completa Artuzo.

Ao instalar as e-boxes na SuperVia, a vigilância é maior e todo o caminho percorrido pela mercadoria é balizado por câmeras de segurança. Além disso, Artuzo diz que diferentemente do que muitos pensam, o maior volume de compras é de produtos de difícil revenda, como produtos de beleza baratos e camisas personalizadas.

A Clique Retire também opera além da SuperVia. Há outros pontos de triagem, transportadoras contratadas e até entregadores cadastrados nas comunidades. Nesse último caso, a saída foi investir em um empreendimento que operasse nas comunidades, para as comunidades e empregando as pessoas de comunidades.

“Eu tenho funcionários que transportam as encomendas usando essa infraestrutura existente [da SuperVia]. Quando estou colocando os produtos para fora –pode ser em um posto de combustível, shopping, prédio– aí eu contrato alguma transportadora para fazer entrega”, explica o executivo.

ASSINATURA VIÁVEL

Qualquer morador do Estado pode adquirir uma e-box, por meio de uma assinatura mensal ou anual no site da Clique Retire. Os valores vão de R$ 9,90 a R$ 19,90 por mês. Artuzo afirma que o pagamento pelo comprador, e não pelo vendedor, beneficia pequenos negócios, que ficam livres de taxas de frete e ampliam seu raio de entregas.

“Esses caras grandões, eles pagam o frete para entregar um produto. Contratam alguma transportadora. E ela te entrega o produto com o frete grátis. Então você não paga pra receber, mas ela [a vendedora] paga para entregar”, diz o diretor.

Ter um CNPJ, inclusive, é pré-requisito para operar no Clique Retire. Ainda não há a possibilidade de envio de mercadorias entre pessoas físicas. O foco é atrair todo tipo de vendedor –partindo de enormes companhias de e-commerce– e compradores de todas as classes sociais que recebem com frequência ou que revendem legalmente.

“Quem for mandar uma única peça, até pode se cadastrar, mas não vai viabilizar para ele. Ele não quer esse trabalho todo para mandar uma peça por ano. Agora, para quem vende 20 peças por mês, vai viabilizar e vai ser maravilhoso. Vai economizar e aumentar o público”, declara Artuzo.

O sistema também possibilita o recebimento de contas de luz, cartão de crédito, boletos, etc.

Não há exigências para quem assina. Quem não tiver endereço fixo, CEP ou caixa postal pode se cadastrar facilmente no site ou no aplicativo da Clique Retire. Ao assinar, você recebe o endereço da sua e-box e o código do terminal no qual ela está instalada.

A partir daí, é só inserir esses dados de entrega em pedidos no e-commerce. Quando a encomenda for depositada, o usuário recebe um SMS com a senha recebida em formato QR Code. O prazo para a retirada é de 72 horas.

C&A implementa entregas no mesmo dia utilizando bicicletas e patinetes

A varejista de moda C&A iniciou sua operação de entregas no mesmo dia de produtos comprados on-line utilizando bicicletas e patinetes elétricos. Em princípio, o modal será testado apenas em delivery na zona sul do Rio de Janeiro, mas a ideia é levar o meio de transporte para outros grandes centros do Brasil.

Inicialmente, de 10 a 20 bicicletas e patinetes estarão a postos para realizar até 600 entregas por dia. A quantidade de entregadores será ajustada de acordo com o raio de atuação da loja e eventual aumento no volume de pedidos para possibilitar entregas no mesmo dia ou no máximo dia seguinte.

Com as entregas no mesmo dia, a C&A espera  se aproximar mais do seu público, oferecendo a oportunidade do consumidor escolher produtos no site ou no aplicativo durante o dia, fazer o pagamento e já poder vestir a roupa de noite.

A entrega através de bicicletas e patinetes faz parte de um plano sustentável da empresa, que incentiva a moda com produtos reutilizáveis e que não agridem o meio ambiente.

Além disso, com a implementação do delivery, a C&A espera fortalecer o seu modelo de ship from store, com as grandes lojas servindo como estoque e centros de distribuição.

Shippify anuncia expansão para o nordeste

Com crescimento de 300% em 2020, a Shippify vai atender a mais 132 municípios até o segundo semestre de 2021.

A Shippify – operadora de sistema para logística sob demanda, conectando entregadores com lojas físicas e e-commerces – anuncia expansão para o interior do Nordeste brasileiro. A empresa tem atuação na América Latina e está no Brasil desde 2015. Com presença nacional, a Shippify este ano vai investir no mercado do Nordeste e ampliar as cidades que atende.

“Estamos nas capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Aracaju (SE), mas vamos assumir serviços para nossos clientes em novas praças do interior. Atenderemos em mais 72 cidades no Pernambuco, 27 no Ceará, 17 no Rio Grande do Norte e 16 cidades na Bahia.” – Lucas Grossi, diretor da Shippify no Brasil.

A proposta para as demais cidades mantém a agilidade característica da Shippify e a otimização do uso de veículos.

“Nossa entrega é rápida, quando você compra um vinho, um livro ou um brinquedo pro seu pet e pode receber em menos de 24h e isso é incrível.”

Com o aumento exponencial das entregas e dos negócios B2B em 2020 a Shippify registrou um crescimento quatro vezes maior que 2019.

“No Brasil, crescemos não só no volume de entrega, cerca de 500 mil por mês, mas houve também um salto no número de integrantes da nossa comunidade. Os shippers, como chamamos nossa comunidade de entregadores autônomos, são hoje mais de 22 mil pessoas que usam diversos meios de transporte para realizar o serviço.”

O executivo aponta que o diferencial da empresa está na experiência com o aplicativo que permite interações durante o processo.

“A tecnologia tem papel fundamental na experiência de entrega que nossos clientes oferecem. Ela representa controle, facilidade e economia para quem contrata, enquanto proporciona maior autonomia para quem recebe, que pode rastrear, editar informações e acompanhar a entrega. Ou seja, estamos complementando a vivência do consumidor com o produto que compra”.

Mandaê prevê crescimento de 120% no volume de encomendas para o Dia das Mães

Este semestre mostra-se bastante aquecido com expansão de 60% no número de envios no balanço do primeiro trimestre.

A Mandaê, plataforma de inteligência logística que conecta e-commerces a transportadoras, está aumentando em 20% o número de colaboradores contratados para atender um aumento previsto de cerca de 120% no volume de encomendas para o dia das mães.

“As restrições impostas pelo agravamento este ano da pandemia impulsionaram ainda mais a migração das compras efetuadas em lojas físicas para o online”, observa Marcelo Fujimoto, CEO da Mandaê. “Tivemos um aumento de 60% no envio de encomendas no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2020, e estamos nos posicionando e fortalecendo a infraestrutura operacional para atender, com a mesma qualidade e rapidez, a demanda para uma das principais datas comemorativas do ano”.

Segundo dados da “Compre & Confie”, parceiro da consultoria Social Miner, especializada em dados de comportamento, a data, que movimentou 6 bilhões em vendas pela Internet em 2020 (aumento de 117% em relação a 2019), deve repetir esse crescimento este ano, exigindo ainda mais das empresas de logística de entregas. A previsão é baseada em pesquisa sobre o “Futuro do consumo pós-Covid”, que revelou que 50% dos entrevistados vão seguir fazendo suas compras on-line. A enquete mostra que os principais segmentos do varejo que estão impulsionando essa alta são novamente Moda e Acessórios (29,88%), Beleza (20,65%) e Eletrônica e Informática (19,60%).

Resultados positivos e expansão

Para este ano, Marcelo Fujimoto destaca que a Mandaê tem uma perspectiva muito positiva, tendo iniciado um plano de expansão para aumentar suas operações em importantes regiões do País. A empresa se prepara para continuar acompanhando a aceleração do e-commerce que, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico/Neotrust, cresceu no ano passado, 68% na comparação com 2019. Segundo as estimativas da associação, 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020 e 150 mil lojas adotaram vendas em plataformas digitais.

“Já começamos a fase de contratações e negociações para iniciar, ainda neste semestre, nossas operações em mais um Estado”, adianta o CEO da Mandaê. Até o fim de 2021, por meio de parcerias com players logísticos regionais, a empresa vai expandir a sua atuação em mais quatro regiões, oferecendo o serviço de coleta para e-commerces baseados nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Sobre a Mandaê:

A Mandaê é uma plataforma logística que conecta pequenos e médios comércios eletrônicos com players logísticos. Utilizamos tecnologia, dados e algoritmos para oferecer aos e-commerces custos de transporte reduzidos, tempos de envio mais rápidos e melhor qualidade de envio. A nossa missão é devolver ao comércio on-line liberdade e controle através da melhor logística do Brasil.

 

 

Adobe e FedEx fazem parceria para impulsionar a inovação em comércio eletrônico

Os comerciantes da Adobe em breve poderão entrar na rede digital e física líder do setor da FedEx para apoiar o crescimento do comércio eletrônico, oferecendo remessa gratuita em dois dias, devoluções fáceis, check-out direto e mais.

A Adobe (Nasdaq: ADBE) e a FedEx (NYSE: FDX) anunciaram na última terça-feira (27), uma nova colaboração de vários anos começando com a integração da ShopRunner, uma plataforma de comércio eletrônico líder e subsidiária da FedEx Services, com a Adobe Commerce. Em um ano, quando as compras on-line nos EUA cresceram 42% de acordo com o recente Índice de Economia Digital da Adobe , o e-commerce se tornou um recurso decisivo para todas as empresas, independentemente do tamanho ou setor.

Marcas e comerciantes podem lidar melhor com o forte aumento no volume de pacotes, oferecendo remessa gratuita em dois dias e check-out e devoluções perfeitos. A integração dará aos comerciantes da Adobe acesso à inteligência de logística pós-compra da FedEx, que os ajudará a impulsionar a demanda, reduzir custos e obter percepções do cliente.

“Estamos orgulhosos da parceria com a FedEx para desbloquear uma nova era de experiências de e-commerce baseadas em inovação, velocidade e conveniência que permitem que nossos clientes em conjunto possam competir e vencer na economia digital em primeiro lugar”, disse Shantanu Narayen, presidente do conselho, presidente e CEO da Adobe.

“A oportunidade de fazer parceria com a Adobe é mais um passo à frente na jornada da FedEx para criar um ecossistema de comércio eletrônico aberto e colaborativo que ajudará as marcas e comerciantes a oferecer experiências perfeitas para seus clientes”, disse Raj Subramaniam, presidente e diretor de operações da FedEx . “Com a liderança da Adobe em experiências de clientes, a plataforma ShopRunner e nossa inteligência digital e logística, podemos aumentar a competitividade de marcas e comerciantes e criar novas possibilidades no e-commerce.”

A economia mudou fundamentalmente à luz do COVID-19, passando de um mundo com economia digital para uma economia digital. Durante esse tempo, o comércio eletrônico desempenhou um papel vital, permitindo que marcas e comerciantes sustentassem seus negócios e continuassem atendendo aos consumidores. O mais recente Índice de economia digital da Adobe mostra que 2022 deve ser o primeiro ano de trilhões de dólares para o e-commerce nos Estados Unidos, à medida que mais consumidores migram on-line para atender às suas necessidades diárias de compras. A colaboração da Adobe com a FedEx e o ShopRunner ajudará as marcas e comerciantes a gerenciar melhor suas remessas e logística e lhes permitirá oferecer uma excelente experiência de entrega de última milha como forma de reter clientes e fidelizar. Marcas e comerciantes que enviam com a FedEx também se beneficiarão da inteligência logística pós-compra da FedEx para ajudar a criar uma experiência mais eficiente e confiável para marcas, comerciantes e seus clientes.

Benefícios antecipados para marcas, comerciantes e consumidores:

  • Frete em dois dias: as marcas e os comerciantes terão a opção de habilitar e promover o frete gratuito em dois dias para seus consumidores.
  • Devoluções fáceis: as marcas e os comerciantes podem fornecer aos clientes um processo de devolução fácil e gratuito apoiado pela FedEx, com serviços como devoluções sem etiqueta, acesso à embalagem de devolução nas unidades da FedEx, entrega fácil e muito mais.
  • Maior fidelidade e valor de vida do cliente: Com milhões de compradores ativamente comprando por meio da plataforma ShopRunner, os comerciantes da Adobe terão acesso a um grupo de consumidores fiéis.
  • Seamless Checkout: Por meio do ShopRunner, os consumidores poderão armazenar suas informações de pagamento, cobrança e envio para concluir as compras com facilidade.

“À medida que uma parcela cada vez maior de todo o comércio muda para canais on-line, marcas de todos os tamanhos estão enfrentando pressão competitiva para oferecer experiências de comércio envolventes, relevantes e sem atrito para seus clientes. Além do mais, os clientes têm expectativas cada vez maiores ao interagir com as marcas”. disse Jordan Jewell, gerente de pesquisa, comércio digital e aplicativos corporativos da IDC. “O Adobe Commerce é adequado para marcas em crescimento para se diferenciarem em termos de experiência. A parceria mais recente com a FedEx deve ajudar os comerciantes a atender melhor e superar essas elevadas expectativas dos clientes, permitindo um comércio mais tranquilo.”

Tempo e disponibilidade

Os planos são de que os comerciantes Adobe Commerce e Magento Open Source nos EUA possam baixar a extensão FedEx do Magento Marketplace no final de 2021.

Sobre Adobe

A Adobe está mudando o mundo através de experiências digitais. Para obter mais informações, visite www.adobe.com .

Sobre FedEx

A FedEx Corp. (NYSE: FDX) oferece aos clientes e empresas em todo o mundo um amplo portfólio de transporte, comércio eletrônico e serviços empresariais. Com receita anual de US $ 79 bilhões, a empresa oferece soluções de negócios integradas por meio de empresas operacionais que competem coletivamente, operando de forma colaborativa e inovando digitalmente sob a respeitada marca FedEx. Consistentemente classificada entre os empregadores mais admirados e confiáveis ​​do mundo, a FedEx inspira seus mais de 570.000 membros de equipe a permanecerem focados na segurança, nos mais altos padrões éticos e profissionais e nas necessidades de seus clientes e comunidades. Para saber mais sobre como a FedEx conecta pessoas e possibilidades em todo o mundo, visite about.fedex.com.

Sobre ShopRunner

ShopRunner, uma subsidiária da FedEx, conecta seus milhões de membros de alto valor com frete grátis em 2 dias e devoluções grátis, bem como ofertas exclusivas para membros e benefícios de suas lojas favoritas. Para os varejistas, o ShopRunner ajuda a impulsionar o e-commerce sem atrito por meio de um conjunto abrangente de produtos apoiado por ricos insights do consumidor e ciência de dados.

© 2021 Adobe. Todos os direitos reservados. Adobe e o logotipo da Adobe são marcas registradas ou marcas comerciais da Adobe nos Estados Unidos e / ou em outros países. Todas as outras marcas comerciais são propriedade de seus respectivos proprietários.

B2W: E-commerce agora entrega em favelas

Excluídos dos serviços regulares de entregas de empresas de logística, moradores de favelas começam a ser alvo de grandes grupos de e-commerce no momento em que as vendas on-line viraram a tábua de salvação do varejo na pandemia.

A B2W, uma das gigantes brasileiras do comércio on-line, fechou parceria comercial com a startup de logística Favela Brasil Xpress e com a organização G10 Favelas para entregar na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, produtos vendidos nas lojas on-line com as bandeiras Americanas, Submarino e Shoptime.

Com isso, mais de 100 mil moradores da comunidade deixam de precisar se deslocar até pontos de retirada de produtos adquiridos pela internet, geralmente agências dos Correios ou lojas físicas do grupo.

Por questões como falta de CEP (Código de Endereçamento Postal), de numeração nas casas e de segurança, moradores das favelas geralmente estão fora do mapa das empresas de logística. Muitas usam até o jargão “CEP do inferno” para designar áreas onde é alto o risco de roubo de cargas.

No entanto, pesquisas mostram que essas comunidades reúnem mais de 11 milhões de brasileiros, boa parte deles com acesso à internet e, portanto, consumidores em potencial.

Nas contas de Gilson Rodrigues, presidente da União de Moradores de Paraisópolis e presidente nacional do G10 Favelas, essas comunidades movimentam por ano no país o equivalente ao PIB de países como Honduras e buscam cada vez mais o e-commerce. O desafio, na sua opinião, estava, exatamente, na logística.

“Temos a pretensão de, em breve, expandir o projeto para outras comunidades e colocar essa população no mapa do e-commerce”, afirma André Biselli, gerente de operações da B2W Digital, mas sem detalhar os próximos passos. Diz que não tem dados sobre potencial de mercado, mas afirma que há uma demanda reprimida.