E-commerce: pequenos e médios faturaram R$ 52 mi no trimestre

Levantamento da Nuvemshop sobre vendas pela internet no terceiro trimestre deste ano apontou que o faturamento de pequenos e médios lojistas no comércio eletrônico do Rio de Janeiro alcançou R$ 52 milhões no período, ante R$ 36 milhões em 2021, um aumento de 44%. O tíquete médio chegou a R$ 241, ante R$ 203 em 2021.

Os segmentos de moda e acessórios lideraram as vendas no período; e cartão de crédito e Pix foram os meios de pagamentos mais utilizados.

O levantamento foi realizado com a base de mais de 100 mil lojistas cadastrados na plataforma da empresa.

Já projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) aponta que o período da Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico brasileiro. Segundo o levantamento, o número de pedidos pela internat deve ultrapassar os 8,3 milhões. O estudo revela que as categorias mais aquecidas este ano serão: telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

Apesar dos números volumosos, o montante representa um aumento de 3,5% em relação a 2021. Segundo a ABComm, o crescimento tímido é uma tendência para as datas especiais deste ano, mas não deixa de ser uma oportunidade importante para o empreendedor otimizar seus resultados.

O comércio eletrônico cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, um pouco abaixo dos 5% previstos. Os motivos orbitam diversas variáveis, como o aumento dos combustíveis, já que a recente diminuição do preço não se aplicou ao diesel, que é responsável pela maior parte do transporte de produtos. A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas. Uma pesquisa da ABComm aponta que o preço do frete pode influenciar até 90% a decisão de compra de um item nas vendas pela internet.

Outros motivos, como o boom do comércio eletrônico na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e as eleições deste ano também podem afetar as vendas durante a Black Friday.

Em 2021, a modalidade “pick up in-store” na qual o cliente faz o pedido pela internet, mas retira presencialmente na loja, apresentou crescimento de 139% no período. Os dados demonstram a importância de o varejo virtual caminhar sempre ao lado do modelo tradicional.

Tendência de compra na Black Friday é maior que em 2021

Pesquisa aponta que 76% dos internautas pretendem fazer compras na data.

A tendência de compra na Black Friday 2022 é bem alta. É o que aponta pesquisa divulgada pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini.

Um dos dados animadores apontados é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado.

Os insights oferecem a comerciantes e marcas dicas preciosas de como entender as intenções de compra dos clientes e criar boas estratégias de venda.

Com menos de dois meses para a grande sexta-feira de ofertas, varejistas e compradores já se preparam para a data. Segundo pesquisa do Instituto Reclame Aqui publicada em setembro, 46,4% das empresas já começaram os preparativos.

Do outro lado não é diferente. Dos entrevistados pela Ecglobal, 36% disseram que iniciam as pesquisas por produtos e acompanham os valores mais 30 dias antes. Outros 22% verificam com 16 a 30 dias de antecedência.

A análise também mostra que muitos consumidores veem os altos valores de frete, bem como falsas ofertas, como empecilho para as compras; por isso, usam sites de pesquisas. Para tanto, 57% usam sites de busca para pesquisa e 45% utilizam os domínios das marcas.

Outros 51% verificam em páginas de comparação de custo. Na escolha, o preço baixo, custo-benefício, qualidade e frete são os principais fatores mensurados.

A Black Friday também se mostra uma oportunidade para marcas que foram substituídas por outras durante a crise voltarem ao carrinho de compras do consumidor, que se mostra disposto a aproveitar as ofertas para voltar a consumir marcas da sua preferência.

Vamos às compras

Na lista de favoritos estão os eletrônicos de uso pessoal: eletrodomésticos (53%), eletrodomésticos em geral (48%), como geladeiras e fogões, e eletrônicos para casa (47%).

Pela ordem, a tendência são celulares, televisores, eletrônicos e eletrodomésticos. Já quando o assunto são presentes para pessoas queridas, há empate entre roupas, eletrônico de uso pessoal e itens beleza e perfumaria, todos com 32%.

“O resultado para as marcas é muito positivo. Os números de intenção de compra e itens para diversos setores subiram com relação a 2021. Este é um bom momento para retomar clientes e fidelizá-los”, afirma Alan Liberman, CGO e Co-CEO da Ecglobal.

A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e deve ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) tem tendência a serem adquiridos.

Há ainda uma gama de 42% de pessoas que pretendem aproveitar a Black Friday para adquirir produtos de extrema necessidade, que são utilizados no dia a dia das famílias, o que dá um parâmetro de como como a crise econômica impacta o poder de consumo e de compras do brasileiro.

Correios melhoram serviços de entregas de olho na Black Friday

Os Correios lançaram na última quarta-feira, 5, a campanha Black de Milhões, com a implantação de melhorias no segmento de encomendas para trazer mais rentabilidade aos vendedores e uma melhor experiência aos consumidores durante as compras de Black Friday e do final de ano. Com investimentos no portfólio e na capacidade logística, a empresa avançou em projetos digitais, inovações nos serviços, produtos e nas operações para acompanhar a curva de crescimento do comércio eletrônico.

Uma das medidas tomadas é a entrega mais rápida das encomendas expressas e em mais localidades. Segundo os Correios, a linha Premium (Sedex 10, Sedex 12) expandiu sua cobertura, disponibilizando os serviços em mais de 717 trechos, tendo ainda o sábado contabilizado como dia útil de entrega em cidades de Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. O Sedex Hoje, que já atendia a capital paulista, agora atende também Curitiba e Belo Horizonte. Até o final do ano, a modalidade chegará a mais 12 cidades.

“Em mais de 17 mil trechos, o prazo de entrega foi reduzido de 5 para um 1 dia e, nas principais praças, houve redução de preços, favorecendo os vendedores na oferta de fretes mais atrativos. No fluxo de encomendas vindas do exterior, a estatal otimizou os prazos de entrega, reduzido para aproximadamente 8 dias após a liberação do produto pelos órgãos fiscalizadores de importação. Durante a Black Friday 2022, todos esses prazos de entregas serão mantidos”, informou os Correios.

Segundo os Correios, também houve ampliação do suporte ao empreendedor com a criação do Correios Empresas (CEM), uma solução física e digital de atendimento a empresários de todo o país com 31 unidades inauguradas. Também foi expandido o Correios Log+, que é uma solução completa de logística para e-commerce.

“Essa modalidade permite lojistas usufruírem de toda a expertise da estatal nas etapas do processo logístico: armazenagem, gestão do estoque, separação do pedido e entrega ao cliente final”, explicou os Correios.

Investimentos

De acordo com os Correios, a empresa investiu cerca de R$ 320 milhões na renovação da frota, o que representa mais de 4,8 mil novos veículos na rua. A estatal também instalou 13 centros operacionais, que receberam novos equipamentos para tratamento de encomendas. Houve ainda redução da capacidade de transporte, que também foi ampliada com a contratação de 16 novos trechos de porão de aeronaves para o tráfego de carga, com o objetivo de ofertar menores prazos para encomendas expressas.

Os clientes poderão também optar pela solução Clique e Retire, e de Lockers instalados nos principais centros urbanos do país para receber suas encomendas com mais conveniência e segurança. Mais funcionalidades do App Correios também permitem aos clientes agilizar serviços, como pré-postagem, e fazer consulta de preços, prazos e rastreamento.

Segundo o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, em 2021 houve recorde de vendas pelo comércio eletrônico de R$ 5,4 bilhões, um crescimento de 6% na comparação com 2020. Os negócios cresceram 27% com 13 milhões de consumidores que compraram pela primeira vez na internet, totalizando 88 milhões de compradores. Ele disse ainda que a Operação Black Friday de 2021 gerou 19 milhões de encomendas postadas, 3,5 milhões de objetos nacionais postados em 29 de novembro e mais de 1 milhão e encomendas internacionais em um único dia.

Peixoto disse ainda que na última Black Friday, em 2021, a empresa contabilizou recordes no fluxo de encomendas. Foram 19 milhões de remessas recebidas, sendo 3,4 milhões somente em 1 dia. Com investimento e melhorias no portfólio de soluções e na capacidade logística, a empresa conseguiu absorver com êxito o crescimento superior a 40% no volume de encomendas recebidas do comércio eletrônico nacional e internacional.

“Em 2022 estamos preparados para milhões de encomendas, possibilidades, negócios e conexões que os Correios subsidiarão com foco em garantir a logística e a comunicação para que os clientes das empresas tenham melhor experiência possível de compra. Este ano será a maior Black Friday de todos os tempos. A acessibilidade, a agilidade e a comodidade das compras virtuais trazem na bagagem e-consumidores cada vez mais familiarizados com esse mercado. Trazemos soluções que atendem desde o pequeno empreendedor até as grandes instituições do ecossistema do e-commerce”, disse o executivo. As informações são da Agência Brasil.

Sites internacionais conquistam metade dos shoppers brasileiros

Vendas Decolam
O e-commerce brasileiro apresentou um salto em evolução nos últimos anos. Mostra disso é a presença do comércio cross-border, que envolve o transporte de um produto de um país para o outro, ultrapassando fronteiras. Durante o primeiro semestre de 2022, 54% dos brasileiros realizaram compras online em plataformas estrangeiras. É o que diz o último relatório Webshoppers, elaborado pela NielsenIQ.

Asiáticos São Destaque
Entre os sites mais buscados, destaque para a Shopee, com 42% de participação, seguida de Aliexpress (34%), Amazon (31%), Shein (16%) e Wish (7%). A Shopee, inclusive, cresceu 270% em receita no Brasil no 2º trimestre de 2022, e figura em segundo lugar como site mais acessado no e-commerce nacional (10,1%), atrás apenas do Mercado Livre (13,8%), em uma pesquisa da Conversion. “Os players asiáticos conseguiram identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo, criaram muito senso de urgência com suas promoções e construíram uma verdadeira experiência de busca de achados, que faz com que as pessoas queiram passar cada vez mais tempo dentro do site e do app”, analisa Diego Ivo, CEO da Conversion, em nota divulgada.

Perfil do Shopper Cross-Border
Entre os clientes cross-border, 58% representam o gênero masculino, sendo que 62% têm entre 25-49 anos e 64% possuem ensino superior. A renda familiar de até R$ 4.800 faz parte de 39% dos shoppers. Para Luiz Henrique Didier Jr, CEO da Bexs Pay, banco de câmbio e pagamentos digitais, o segmento vem conquistando os consumidores brasileiros e promete aumentar sua representatividade no País. “Maior eficiência nas lojas cross-border, prazos de entrega sendo expressivamente reduzidos, suporte local e uma ampla gama de meios de pagamento do Brasil são alguns dos principais fatores que fizeram crescer a confiança dos e-shoppers para o consumo além das fronteiras brasileiras”, afirma, em comunicado à imprensa.

Categorias
O levantamento Webshoppers também revela as categorias em evidência, que são Moda e Acessórios, além de Eletrônicos. No período, 28% dos consumidores realizaram compras na primeira categoria, enquanto outros 24% compraram eletrônicos. Em seguida, vêm as categorias de Informática (18%), Casa e Decoração (17%) e Brinquedos e Games (9%). A amostra da Webshoppers teve 2.837 respondentes no Brasil e o período de coleta foi de 2 a 8 de agosto de 2022.

Google desenvolve novidades para auxiliar lojistas durante Black Friday

Na última semana, o Google apresentou novas ferramentas e dados que visam guiar lojistas durante a Black Friday em 2022. O encontro, batizado de Black Friday Connections Store Google, apresentou a estratégia do Google voltada a oferecer uma homepage mais “shopable”, ou seja, comercial. Para isso, a companhia lançou também uma etiqueta de descontos no Google Shopping, além de apostar em recursos mais visuais agora mais do que nunca.

A respeito do novo recurso aplicado como uma etiqueta, o objetivo é que empresas parceiras do Google no e-commerce mostrem produtos com algum diferencial. Sendo assim, a ideia é dar mais destaque para o que for comercializado com descontos, frete grátis ou cashback, por exemplo.

Para sinalizar as promoções, o lojista precisa acessar o Google Merchant Center, plataforma que permite cadastrar informações sobre produtos disponíveis no seu site ou loja e exibi-los a potenciais clientes por meio das plataformas do Google, com a ajuda da publicidade ou não. Por meio do novo recurso de Promoções, o lojista poderá oferecer desconto, cashback ou promoções do tipo “compre 1 e leve 2”, além de sinalizar condições especiais de frete.

Segundo Flávia Verginelli, diretora de Produtos, Privacidade e Inovação do Google Brasil, a ideia de tornar a homepage mais “shopable” não está conectada apenas com a Black Friday 2022.

“É uma evolução constante do Google o trabalho com mais imagens, tornando a realidade mais próxima com aspectos visuais. Agora, a novidade está em como essas buscas estarão aliadas com inteligência, gerando resultados mais precisos para usuários comuns e lojistas. O multisearch é um exemplo disso”, explica.

Google Brasil
Flávia Verginelli, diretora de Produtos, Privacidade e Inovação do Google Brasil
Tornar a pesquisa no e-commerce mais simples e precisa não é a única abordagem da nova funcionalidade. Encontrar produtos que representem quem está pesquisando é outro objetivo importante do Google, que testa funções responsáveis por resultados específicos, por exemplo, sobre maquiagens para um determinado tipo de pele. A equação, no entanto, pode ser aplicada em outros universos.

“A implementação das novidades é gradativa e queremos que cada uma das novidades disponibilizadas seja útil aos varejistas. Para acompanhar isso, também temos métricas do que eles aplicam ou não em suas empresas, fornecendo essas informações à equipe de vendas. Como parceiros de negócios, nossos produtos precisam sanar problemas”, conclui Flávia.

Marisa e Sebrae se unem para fomentar capacitação de micro e pequenas empresas

Nesta fase, serão contemplados apenas os estados do Ceará, Pernambuco e Santa Catarina.

Em busca de desenvolver micro e pequenas empresas, a Marisa, varejista de moda feminina, anunciou um programa de capacitação destinado a elas. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Sebrae e subsidiará em 90% o custo do programa, que terá a duração de 18 meses, para os empreendedores selecionados.

O objetivo principal da iniciativa é dar mais instrumentos aos pequenos empresários para que eles consigam ampliar suas empresas e obter ganhos em competitividade. Ao todo serão escolhidas 50 empresas para o programa e será dada prioridade para mulheres empreendedoras. Nesta fase, serão contemplados apenas os estados do Ceará, Pernambuco e Santa Catarina.

A iniciativa surgiu com a meta de profissionalizar e capacitar mulheres na cadeia produtiva da moda. Atualmente, o Brasil possui a quinta maior indústria têxtil do mundo e, se somada ao setor de confecção, responder por 16,7% dos empregos de transformação no país.

Em sua origem, em 2010, a Marisa criou um Programa de Auditoria de Fornecedores, para realização de auditorias em toda a sua cadeia de fornecimento, envolvendo fornecedores e subcontratados. Agora, o projeto recebeu o apoio do Sebrae para servir de ferramenta para desenvolvimento das pequenas empresas do setor.

Como foco principal, o programa visa desenvolver seis pontos principais: competitividade, produtividade, lucratividade, inovação, ampliação de mercado e desenvolvimento sustentável. Para apresentar o conteúdo aos empresários, o projeto fará mentorias, oficinas, cursos, rodas de conversa e consultorias.

Além disso, serão ensinadas técnicas e conceitos para coleta e registro de dados, processos produtivos, pensamento sustentável, gestão financeira, engajamento. Por conta do subsídio quase integral do programa, o custo individual para os empresários selecionados será de R$ 1.600,00.

“Entendemos o papel propulsor da mulher dentro do nosso segmento. Então, temos muita clareza de que, com uma proposta de empoderamento efetivo, é possível termos políticas melhores, não só de gestão e de governança, mas também políticas mais sustentáveis, mais justas, mais inclusivas para toda uma cadeia produtiva”, destacou Anny Tonet, coordenadora de Moda do Sebrae Nacional.

Deflação chega a comércio eletrônico; índice E-Flation recua 2,23%, diz Ibevar

O índice E-Flation, que mede a inflação no comércio eletrônico, calculado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), mostra que a deflação chegou na internet.

Em setembro, o indicador caiu 2,23% quando comparado ao mesmo mês de 2021.

No acumulado desse período, recuou 8,57%. O E-Flation cobre 40 categorias com um total de mais de 21 mil produtos no comércio eletrônico.

A alta das taxas de juros pelo Banco Central, que saltaram de 2,00% para 13,75% vem impactando as margens das operações comerciais, em especial, aquelas realizadas no comércio eletrônico, destaca o Ibevar.

O presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo, observa que produtos comercializados na internet são, de modo geral, muito mais facilmente comparáveis uns com os outros.

E uma das razões é a facilidade que o consumidor dispõe de obter informações sobre os referidos itens e as respectivas condições de pagamento.

“Isso obviamente acirra a competição. Em um ambiente de aperto do orçamento os varejistas são forçados a acomodar aumentos de custos comprimindo as margens por meio de reduções dos preços reais”, comenta em nota.

Marketplace brasileiro foca em público com mais de 60 anos

Inspirada em seus pais maduros, empreendedora co-funda marketplace voltado ao público 60+

As mudanças trazidas pela internet são tão rápidas que mesmo quem nasceu no mundo digital às vezes tem dificuldade em acompanhar. Imagine então quem não nasceu an era digital… Foi assim, inspirada na experiência dos próprios pais, que uma empresária decidiu reescrever a história do e-commerce.

A paulista Arine Rodrigues, 33 anos, formada em Relações Internacionais, com especialização em engenharia de alimentos, desenvolveu um e-commerce para, além de digitalizar negócios feitos por longevos e ajudá-los a vender mais, facilitar suas escolhas reunindo produtos e serviços que atendam aos seus desejos e necessidades.

A empreendedora acompanhou de perto as dificuldades que seus pais tinham com tecnologia ao fazer uma pesquisa, agendamento de serviços e até mesmo compras online. A executiva via que era necessário muito esforço e adaptação por parte dos pais para “fazerem parte” da era digital.

Foi assim que, em 2020, nasceu o Vida60mais, um marketplace totalmente focado neste público, tanto em layout, publicidade, cores, usabilidade e produtos/serviços aderentes aos desejos e necessidades longevos se atentando para não cair em estereótipos.

“Por ser filha caçula, acompanhei de perto as frustrações e falta de interesse dos meus pais ao lidarem com a tecnologia por não se sentirem representados e isso sempre ficou na minha cabeça. Sendo assim, resolvi criar um produto feito pelos e para os longevos, unindo cores, fontes, layout e toda a comunicação focada neles”, explica Arine Rodrigues.

Recursos próprios para o investimento inicial
Com R$ 50 mil para investir, Arine fez parceria com a também paulista Gabriela Manhoso, 31 anos, formada em Relações Internacionais, com MBA em Finanças. Elas fizeram entrevistas com 3 mil pessoas de todo o Brasil, com faixa etária a partir de 50 anos, e constataram que: 77% dos entrevistados não se sentiam representados nas plataformas atuais e não se identificavam nas campanhas publicitárias disponíveis.

E mais: 67% preferiam marcas e empresas com valores semelhantes aos seus e 87% gostariam de ser mais ouvidos pelas empresas e encontrar um espaço de consumo dedicado a eles.

O projeto teve sua estreia online em 2021 e hoje conta com 150 produtos/serviços cadastrados. O plano é encerrar 2022 com 400 opções para facilitar as escolhas dos maduros e mirar um faturamento na casa de R$ 500 mil em 2023.

“A princípio buscamos R$ 300 mil para uso nas melhorias mapeadas inicialmente focando em nossa base tecnológica e usabilidade, alcance com investimentos em marketing e eventos, estrutura física e contratação de equipe dedicada”, explica a cofundadora Gabriela Manhoso.

A longevidade como fatia de mercado de um bom negócio
“Acreditamos que o mercado da longevidade pode ser um unicórnio. Isso porque ainda é um mercado que ocupa pouco espaço nas agendas das empresas, mas que conta com números potenciais muito relevantes como ter girado R$ 1 trilhões de renda total em 2020, R$ 949 bilhões em consumo, ter uma representação expressiva em nosso PIB, representar mais de 20% do volume investido na B3, dentre outros dados econômicos importantes”, conta Arine, com base em dados da SeniorLab.

“Queremos nos tornar o portal referência dos longevos e criar uma comunidade 60+, um espaço onde eles queiram ficar conectados por confiarem e encontrarem informações relevantes e opções de compras que se conectem com eles e com seus familiares. Estamos avançando nesse sentido, aumentando o número de pessoas que nos acompanham (hoje são cerca de 14 mil, sendo 80% delas 50+), aumentando as vendas, gerando conteúdos, compartilhando informações relevantes e fortalecendo nossos reconhecimentos e parcerias”, finaliza Arine.

Fretebras: Volume de frete rodoviário na região sudeste cresce 43,5% no 1º semestre

O volume de fretes rodoviários na Região Sudeste no primeiro semestre aumentou 43,5% na comparação com igual período de 2021, o que mostra que a região está cada vez mais digitalizada no transporte de cargas. A avaliação é da Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, que acaba de lançar a 8ª edição do “Relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, com base na análise de 4,7 milhões de fretes publicados no primeiro semestre de 2022.

Segundo o estudo, Minas Gerais registrou a maior alta no volume de fretes no período na região, 57,3%, na plataforma da Fretebras. O estado assumiu a segunda posição, com aumento de 2 pontos porcentuais (17,8%) em representatividade, impulsionado pelo setor da construção. São Paulo, que lidera o ranking em quantidade de cargas transportadas (21,3%), obteve um aumento de 35,8% no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado.

O diretor de Operações da Fretebras, Bruno Hacad, disse em comunicado que “a digitalização dos fretes já é uma realidade e podemos ver isso com o grande crescimento no volume de fretes no Sudeste, uma das regiões com maior representatividade em nossa plataforma”.

Em todo o Brasil, o aumento do volume de fretes na plataforma no primeiro semestre de 2022 foi de 38%. As regiões Centro-Oeste e Sul (com altas de 67,4% e 19,4%, respectivamente) ajudaram a puxar esse crescimento, com a região Sudeste, pela representatividade dos fretes movimentados nessas localidades. Ao todo foram movimentados R$ 49 bilhões em fretes de janeiro a junho de 2022.

Shopee aumenta novamente valor mínimo de frete grátis para R$ 39

Os reajustes serão aplicados a partir de 1º de outubro.

A Shopee confirmou oficialmente o novo valor para que o frete grátis esteja disponível para os seus consumidores. A partir de outubro, com o selo, será necessário adquirir um item de pelo menos R$ 39 para estar apto para recebe-lo gratuitamente na sua residência. Anteriormente, o valor era de R$ 29. Este não foi o primeiro aumento neste ano. Para aquisições sem o selo, o frete grátis estará acessível a partir de R$ 69. Para ler as diretrizes atuais do chamado “Programa de Frete Grátis”, acesse o site oficial.

Apesar das más notícias, com um aumento inesperado depois de já ter sido reajustado há poucos meses, a companhia afirmou que permanecerá com três cupons mensais, com direito a 50% do desconto no frete — para vendedores que fazem parte do Programa de Frete Grátis ou não.

Sobre os cupons de frete grátis, serão dois por mês, exclusivos para pedidos em lojas dos vendedores que fazem parte do programa. Não será possível usar esses recursos em lojas que não estejam na parceria.

A COMPANHIA AFIRMOU QUE PERMANECERÁ COM TRÊS CUPONS MENSAIS, COM DIREITO A 50% DO DESCONTO NO FRETE — PARA VENDEDORES QUE FAZEM PARTE DO PROGRAMA DE FRETE GRÁTIS OU NÃO.

Reajuste dos valores na Shopee causa irritação em usuários do Twitter
Como é esperado, indivíduos insatisfeitos com a conduta usaram o Twitter para expressar o aborrecimento, como pode ser observado nos comentários da publicação do @BestPromosBr. O clima não estava dos melhores desde o aumento similar no primeiro semestre deste ano.

Contudo, para justificar o posicionamento, a Shopee afirmou que está desenvolvendo um “ecossistema inclusivo”, para que os procedimentos de compras e vendas sejam acessíveis para todos os interessados.

A SHOPEE ESTÁ DESENVOLVENDO UM “ECOSSISTEMA INCLUSIVO”, PARA QUE OS PROCEDIMENTOS DE COMPRAS E VENDAS SEJAM ACESSÍVEIS PARA TODOS OS INTERESSADOS.

São também oferecidos benefícios para consumidores economizarem de outras maneiras em aquisições virtuais — com oportunidades por tempo limitado. Foi informado pela companhia que, além de cupons e ofertas sempre atualizados, campanhas especiais continuarão acontecendo mensalmente, como os “Dias Shopee”.

Um evento similar está agendado para o dia 10 de outubro, e todos os interessados devem ficar de olho nas novidades que serão ofertadas na ocasião.