Levantamento da Nuvemshop sobre vendas pela internet no terceiro trimestre deste ano apontou que o faturamento de pequenos e médios lojistas no comércio eletrônico do Rio de Janeiro alcançou R$ 52 milhões no período, ante R$ 36 milhões em 2021, um aumento de 44%. O tíquete médio chegou a R$ 241, ante R$ 203 em 2021.
Os segmentos de moda e acessórios lideraram as vendas no período; e cartão de crédito e Pix foram os meios de pagamentos mais utilizados.
O levantamento foi realizado com a base de mais de 100 mil lojistas cadastrados na plataforma da empresa.
Já projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) aponta que o período da Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico brasileiro. Segundo o levantamento, o número de pedidos pela internat deve ultrapassar os 8,3 milhões. O estudo revela que as categorias mais aquecidas este ano serão: telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.
Apesar dos números volumosos, o montante representa um aumento de 3,5% em relação a 2021. Segundo a ABComm, o crescimento tímido é uma tendência para as datas especiais deste ano, mas não deixa de ser uma oportunidade importante para o empreendedor otimizar seus resultados.
O comércio eletrônico cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, um pouco abaixo dos 5% previstos. Os motivos orbitam diversas variáveis, como o aumento dos combustíveis, já que a recente diminuição do preço não se aplicou ao diesel, que é responsável pela maior parte do transporte de produtos. A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas. Uma pesquisa da ABComm aponta que o preço do frete pode influenciar até 90% a decisão de compra de um item nas vendas pela internet.
Outros motivos, como o boom do comércio eletrônico na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e as eleições deste ano também podem afetar as vendas durante a Black Friday.
Em 2021, a modalidade “pick up in-store” na qual o cliente faz o pedido pela internet, mas retira presencialmente na loja, apresentou crescimento de 139% no período. Os dados demonstram a importância de o varejo virtual caminhar sempre ao lado do modelo tradicional.