O poder dos dados na personalização e experiência do cliente

A novidade da vez é a integração de dados de diferentes canais de comunicação, como site, redes sociais, e-mails e atendimento ao cliente, para oferecer uma experiência omnichannel.

Existe um grande poder quando falamos na personalização de dados e experiência do cliente. Isso porque o uso e análise de dados sempre foi muito relevante, mas nos últimos anos ganhou papel estratégico nos mais diversos negócios. Coletar, analisar e aplicar as estratégias de dados permite às empresas oferecer experiências mais relevantes e personalizadas para seus clientes, resultando no aumento da satisfação e fidelização do consumidor.

Os dados podem ser coletados por meio de diversas fontes, como interações com site, comportamento nas redes sociais, histórico de compras e entre outras, fazendo com que a empresa tenha uma visão abrangente de seus clientes e suas preferências. Assim, você começa a etapa de analisar as informações e passa a identificar padrões, tendências e segmentos, compreendendo melhor as necessidades e comportamentos de cada consumidor.

Depois da coleta e análise dos dados primários, as empresas começam a personalizar seus produtos e serviços, de forma a atender as preferências individuais de cada pessoa, incluindo recomendações personalizadas, ofertas especiais, sugestões de produtos e a comunicação direcionada por meio de campanhas de marketing.

A novidade da vez é a integração de dados de diferentes canais de comunicação, como site, redes sociais, e-mails e atendimento ao cliente, dando uma experiência omnichannel aos seus consumidores, de forma a fornecer uma comunicação consistente e contínua em todos os pontos de contato. Com base nos históricos de interações, é possível acompanhar também o comportamento do cliente, assim sua empresa pode antecipar suas necessidades e oferecer soluções proativas antes que ele as solicite.

Os mesmos dados coletados também dão suporte ao atendimento ao cliente, visando melhorar a eficiência e qualidade na comunicação, possibilitando acesso rápido ao histórico de interações e informações sobre o cliente, permitindo uma abordagem mais personalizada e eficaz na resolução de problemas e solicitações.

Dessa forma, cria-se um ecossistema que se retroalimenta de forma positiva por meio de dados. Quando os clientes percebem que suas necessidades foram compreendidas e atendidas de forma personalizada, tendem a se tornarem fiéis e defensores de sua marca. Por isso, digo que é necessário o uso estratégico dessas ferramentas poderosas, lembrando que a tecnologia está em constante evolução e o cliente também, portanto, não fique parado no tempo e se atente às principais tendências.

*Gabriela Pavan, é sócia-diretora de Arquitetura e Retail Design da Enredo.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/15/poder-dos-dados-personalizacao-e-experiencia-do-cliente/?utm_campaign=cm_news_180823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Interesse de brasileiro por e-commerce cai no primeiro semestre de 2023

Acessos a sites e-commerce diminuíram em 2023, mas as perspectivas para os próximos meses são positivas devido à Black Friday e compras de Natal.

A Conversion defende que o número é até positivo, de certa forma, considerando que o segundo semestre guarda datas esperadas pelo varejo, como a Black Friday, em novembro, e o Natal, em dezembro. 

A empresa lembra que, no ano passado, o melhor desempenho do e-commerce foi em novembro (2,69 bilhões de visitas), marcadamente porque muita gente espera o ano inteiro para comprar na Black Friday. Já na primeira metade do ano, a principal data é o Dia das Mães, em maio. 

Em junho, contrariando as expectativas, o tráfego do e-commerce retraiu timidamente em 2% na comparação a maio, quando registrou alta de 6%. Em números absolutos, foram 2,31 bilhões de acessos únicos – quarto melhor desempenho do ano. A expectativa era que as visitas se mantivessem em crescimento depois do Dia das Mães, já que junho é o mês dos Namorados. 

O que mais foi consumido 

Durante o primeiro semestre, os setores que aumentaram de interesse foram o de Calçados (6,4% a mais de cliques), Itens automotivos (3,9%) e Pet (3,6%) As maiores retrações, no entanto, tem muito a ver com as datas comemoradas nos seis primeiros meses do ano, como Joias e Relógios (-9%) e Cosméticos (-5,7%). 

Mesmo os marketplaces, principal setor do comércio eletrônico brasileiro, desidrataram 3,5% em junho, contribuindo para influenciar o índice geral. Vale lembrar que ele é, sozinho, responsável por cerca de 40% do resultado total.  

Para a Conversion, se mantendo a tendência do ano passado, é esperada uma nova alta em julho puxada pelo turismo. No mesmo mês de 2022, o número de visitantes em plataformas do setor de viagens cresceu 14% e pavimentou a alta de 5% do e-commerce como um todo à época. 

As pesquisas de mercado indicam que muita gente quer aproveitar as férias para viajar, reflexo de uma demanda reprimida, já que alguns não puderam viajar nos anos anteriores por causa da pandemia. A busca por passagens aéreas já foi maior em junho no Google, por exemplo. 

Queda de marcas 

A plataforma mais visitada do país, o Mercado Livre, perdeu 2% do seu tráfego em junho, ainda assim mantendo-se na ponta da lista, com pouco mais de 322 milhões de acessos. A Amazon Brasil, segunda colocada, caiu 5%, ficando na casa dos 178 milhões. Shopee, Magalu e Shein, por sua vez, permaneceram com os mesmos patamares do mês passado – e, assim, deixaram o ranking das marcas mais visitadas intactas. 

Da mesma forma, a Amazon Brasil se manteve à frente na métrica do Share of Search, que analisa o volume de buscas por marcas específicas nos buscadores. A plataforma de produtos diversos reúne 49% das pesquisas dentro do setor de marketplaces. Stanley (42%), Petz (39%) e Loja do Mecânico (35%) completam o quadro. 

Dia dos Pais 

A primeira data que pode alavancar as vendas do e-commerce no segundo semestre é o Dia dos Pais, que acontece já neste domingo. Para as lojas online venderem mais, é aconselhado que: 

Cupom de desconto: De acordo com um levantamento da Opinion Box, 61% dos consumidores brasileiros têm comprado mais em lojas online do que em lojas físicas. Desses, 55% afirmam que os cupons de desconto oferecidos pelo comércio eletrônico influenciam a decisão de compra. 

Marketing: Datas como o Dia dos Pais são uma oportunidade para que marcas possam se conectar com o seu público-alvo através de campanhas de marketing específicas e aumentar o engajamento. 

Pagamento seguro: No momento da compra, o consumidor compartilha seus dados pessoais, por isso, tem que sentir confiança no varejista. A empresa que faz a venda precisa ter um sistema robusto, capaz de atender essa necessidade sem falhas.

 

Dia dos Pais: quatro a cada dez consumidores vão fazer compras em lojas físicas

Elas são destino não apenas para a compra dos presentes, mas também para busca por informações, como ideias, preços, descrições e avaliações.

Ainda de acordo com a pesquisa do Google, as lojas físicas são destino não apenas para a compra dos presentes, mas também para o processo de busca por informações, como ideias, preços, descrições e avaliações para 29% dos entrevistados. Mas as plataformas digitais são as mais relevantes nesse sentido: na busca do presente ideal, a pesquisa indicou que 30% dos compradores procurará no Google, 23% em sites ou aplicativos de lojas, 18% em redes sociais e 13% por vídeos no YouTube.

Além das lojas físicas, a pesquisa sobre o Dia dos Pais mostra que se destacam, como locais de venda, os sites (22%) e aplicativos (21%) das lojas, seguidos por redes sociais (13%), apps de entrega ou delivery (12%) e apps de mensagens ou telefone (11%).

De acordo com o Google, a hora de escolher a loja para comprar o presente, os critérios mais importantes, segundo a pesquisa, serão: preços, descontos, cupons e promoções (34%); bom atendimento (30%); custo da entrega e frete grátis (22%); variedade e qualidade dos produtos (19%); tempo de entrega e entrega rápida (19%); e condições de troca, adiamento e cancelamento (13%).

Presentes preferidos

A pesquisa do Google também aponta para uma diferença entre as expectativas dos pais e as pretensões de compras de filhos e companheiros para o Dia dos Pais. Enquanto a maioria dos pais (52%) gostaria de ganhar produtos eletrônicos (celulares, TV, notebooks e caixas de som), apenas 22% devem receber.

Além dos eletrônicos, a lista de desejos é completada por itens de moda (22%), eletrodomésticos ou eletroportáteis (17%), bebidas, cestas ou experiências (14%), itens para casa (14%) e produtos de beleza e perfumaria (13%).

Segundo a pesquisa, os compradores se manterão na compra de categorias tradicionais, como moda (43%) e beleza e perfumaria (27%), seguidos por eletrônicos (22%), bebidas, cestas ou experiências (15%), eletrodomésticos ou eletroportáteis (10%) e itens para casa (7%).

Esse contraste pode ser explicado por outro dado presente na pesquisa, que demonstra as dificuldades que os compradores têm na hora de escolher presentes para o Dia dos Pais. Para 26%, a maior dificuldade é saber o que a pessoa gostaria de ganhar; para 21%, é encontrar algo no valor que estou disposto a gastar; 19% consideram que a maior dificuldade é inovar e escolher presentes diferentes a cada ano; pensar em presentes criativos é difícil para 17%; para 12%, é difícil mesmo saber como escolher os detalhes.

“A partir desta nova pesquisa, é possível perceber que conectar os desejos dos pais com os compradores pode ser uma oportunidade para ampliar e inovar nas categorias compradas na data e ainda diminuir a dificuldade na escolha do presente. É uma relação vantajosa para todos os envolvidos e que pode, inclusive, facilitar as escolhas dos presentes nas próximas datas”, analisa Antonella Weyler, especialista de insights para o segmento de Varejo do Google Brasil.

O levantamento foi baseado em entrevista com 1.000 brasileiros com acesso à internet e que pretendem comprar ou já compraram presentes de Dia do Pais neste ano. As sondagens foram feitas de 26 a 28 de junho.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/07/08/2023/noticias-varejo/dia-dos-pais-quatro-a-cada-dez-consumidores-vao-fazer-compras-em-lojas-fisicas/

Marketplaces e varejo regional são estratégias para crescimento de vendas em 2023

Dados da GfK mostram que as vendas dos markeplaces crescem ano a ano, sendo 2021 o grande expoente, quando houve um acréscimo de +211,9%. No ano seguinte subiu mais +10,5% e até fevereiro de 2023 já apresentava um aumento de +1,4%.

Faturamento de varejo regional no online é 8x menor que de varejo nacional, e o aumento da participação destes comércios em marketplaces aparece como oportunidade, afirma GfK

Apesar disso, os altos juros jogaram para baixo os resultados do setor nos três primeiros meses do ano, com uma retração de -2,6% em faturamento e -1,9% em unidades vendidas. Por conta disso, o primeiro semestre do ano se mostrou desafiador para o varejo, em especial na categoria de eletroeletrônicos. Ainda assim, Fernando Baialuna, diretor de gfkconsult e varejo da GfK para América Latina, acredita que haja uma recuperação a partir do segundo semestre de 2023.

Ao analisar o cenário atual do varejo de eletroeletrônicos, Baialuna diz que o setor tem as condições macroeconômicas estabelecidas para um movimento de recuperação gradativa do fôlego a partir do segundo semestre. “Não temos como escrever na pedra que tudo voltará ao normal, mas o cenário econômico aponta para um movimento eminente de recuperação”.

Marketplaces como oportunidades para o varejo regional

Em meio aos desafios do setor, algumas oportunidades de novos hubs de negócio se apresentam para os próximos anos. Os marketplaces e os investimentos das marcas em ações direcionadas no online são algumas delas — é preciso, contudo, saber o que levar em consideração para escolher o marketplace ao negócio.

Isso porque eles geram novos canais de comunicação direta, com customização em escala e, consequentemente, maiores oportunidades de conversão de vendas. Além disso, promovem a regionalização, movimento que é fortemente ancorado nas lojas físicas.

“O faturamento de varejo regional no online é 8x menor que de varejo nacional e o aumento da participação destes comércios em marketplaces aparece como oportunidade”, complementa Baialuna.

Compreensão do consumidor

Para o executivo, o futuro do varejo está no entendimento que indústria e comércio têm do consumidor. No curto prazo, por exemplo, o consumidor não está seguro e tem seu poder de compra diminuído. Ainda assim, alguns indicadores podem mudar essa realidade, como:

– aumento de ocupações com renda;

– taxa de câmbio real sendo a menor em 20 anos;

– valor de frete em queda;

– e a estabilização do preço das comodities de eletrônicos.

Com isso em pauta, segundo Baialuna abre-se a partir do segundo semestre deste ano uma janela de oportunidade para a retomada gradativa do consumo de bens duráveis.

Características do varejo regional

O varejo regional é fortemente ancorado no canal físico, e Baialuna explica que abrir oportunidades de compras em cidades e polos menores tem se tornado uma opção de otimização necessária para os varejos.

“Fizemos alguns estudos de Inteligência de Geolocalização Espacial, especificamente para eletroeletrônicos. Entendemos que estar presente nessas áreas menores é uma necessidade para atender a novas jornadas do cliente, que busca melhor experiência figital ao comprar online e retirar na loja”.

Clique & Retire: uma boa opção para o setor de eletrônicos

Com dinâmica híbrida de canais, a modalidade de compras “Clique & Retire” representou 7% do total em 2022. Na ocasião, a categoria de notebooks foi a que mais se destacou no segmento, com 11% dos consumidores comprando pela internet e retirando na loja física mais próxima de sua localização.

Para executivo da GfK, otimizar rede de lojas físicas, complementando a integração dos ambientes on e off na experiência de compras, será decisivo para uma maior taxa de conversão das vendas

De acordo com a análise, o consumidor passa pelo canal online em 76% das jornadas de compras de eletrônicos. Este, inclusive, está entre os segmentos da indústria como um dos maiores polos de vendas no canal online.

“Otimizar rede de lojas físicas, complementando a integração dos ambientes on e off na experiência de compras, será decisivo para uma maior taxa de conversão das vendas”, conclui o executivo.

A resposta das gigantes brasileiras às novas regras para Shein, Shopee e Aliexpress

Os representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) pedem que seja revertida a regra que isenta o imposto de importação de compras no valor de até US$ 50 feitas em sites estrangeiros por pessoas físicas.

O pedido da associação que reúne mais de 60 empresas, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3), foi feito em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, neste sábado (1).

O IDV prevê que as novas regras do governo levarão ao fechamento de lojas e desemprego, por isso, a associação pede isonomia entre as varejistas.

“Não queremos aumento de impostos, mas isonomia. Que o varejo e indústria que atua aqui, com toda a folha de pagamento, tributos estaduais, federais e financeiros deve estar contemplados nessa alíquota”, disse o presidente da associação, Jorge Gonçalves Filho.

O IDV pede que o governo tenha uma alíquota que traga isonomia para a competição no setor varejista até o dia 1 de agosto. Segundo Gonçalves Filho, o ministro Haddad se comprometeu a corrigir a questão.

Isenção para Shein, Shopee e Aliexpress

O ministro da Fazenda assinou na sexta-feira (30) um conjunto de mudanças nas compras no comércio eletrônico internacional em sites como Shein, Shopee e Aliexpress.

Agora, as compras de até US$ 50 (cerca de R$ 240) terão a alíquota de impostos de importação zerada. No entanto, a medida será válida para empresas que ingressarem no plano de conformidade do governo, estando em dia com suas demais obrigações tributárias.

As gigantes internacionais Shein, Shopee e Aliexpress devem aderir ao plano de conformidade do governo. Anteriormente, a regra de isenção de compras de até US$ 50 era válida entre pessoas físicas.

Além dos estados: Governo federal prepara medida para garantir pagamento de impostos por varejistas internacionais

Estados definem alíquota de 17% de ICMS para compras de importados on-line.

O Ministério da Fazenda ainda trabalha no chamado “plano de conformidade” para fazer com que empresas de e-commerce, especialmente os estrangeiros, paguem os tributos devidos e respeitem a legislação brasileira. Esse imposto é de 60% e, na visão da Receita Federal, não está sendo pago por parte das empresas.

Nesta semana, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu, por unanimidade, adotar uma alíquota de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras feitas em plataformas online de varejistas internacionais.
No campo federal, uma primeira versão do plano, com uma lista de ações, foi encaminhado para as empresas em meados do mês passado. As empresas, então, apresentaram sugestões e dados sobre o plano. A adesão será voluntária, mas o governo está confiante de que irá conseguir colher assinaturas das principais empresas do ramo.

Diálogo com os Correios
A expectativa interna no Ministério da Fazenda é que a medida seja concluída e assinada depois do feriado de Corpus Christi, que ocorre na semana que vem.

A pasta ainda acerta com os Correios os últimos detalhes do conjunto de ações. A conversa com os Correios é necessária porque a empresa pública é que faz a entrada das mercadorias no Brasil.

Lista de medidas
A plataforma de e-commerce que assinar o plano também terá que preencher antecipadamente a declaração de remessa de um produto de fora vendido no Brasil e recolher o tributo devido. Assim, a empresa pagará o imposto ainda no exterior, não apenas quando a mercadoria chegar ao Brasil.

A intenção do governo é que as empresas paguem o tributo, o imposto de importação, por meio de uma ferramenta online específica. Essa ferramenta está praticamente pronta e é de fácil execução, de acordo com integrantes da fazenda.
Assim, o pagamento seria feito ainda no território de origem do produto e pago diretamente pela empresa. Assim, a mercadoria chegaria no Brasil já com os tributos pagos e inclusive com mais facilidade para desembaraço aduaneiro.

Gestão de risco
Com esse dado em mãos, a Receita fará a gestão de risco enquanto o avião com as encomendas estiver a caminho do país. A ideia é que, antes de a mercadoria chegar, seja informado se o produto vai para o canal verde (onde é liberado e vai direto pra casa do adquirente) ou vermelho (onde é fiscalizado pela Receita).
Atualmente, todas as remessas vão para um local de triagem, a maior parte delas em Curitiba. Com a nova sistemática, boa parte dos pacotes poderá ir direto para a casa do consumidor. Sem a necessidade de o produto passar por um entreposto de fiscalização, ele chegará muito mais rápido na casa do consumidor.
Polêmica
A ideia surgiu depois da polêmica criada pela intenção do governo de acabar com a isenção de US$ 50 nas remessas de importados de pessoa física para pessoa física — forma pela qual a Receita Federal acredita que as plataformas de comércio eletrônico estrangeiras “burlam” o pagamento dos impostos. O presidente Lula mandou suspender a ideia depois da má repercussão.
Integrantes da Fazenda ressaltam agora que não haverá aumento e nem criação de tributos, porque o imposto já existe. Trata-se de um esforço para que os impostos de importação devidos sejam efetivamente pagos. O imposto de importação de produtos como esse é de 60%.
A equipe do ministro Fernando Haddad e ele pessoalmente conversaram com representantes das empresas asiáticas Shein, AliExpress e Shopee nas últimas semanas para que elas façam a adesão ao plano de conformidade.
Embora o governo tenha evitado citar o nome das empresas, são elas os principais alvos das medidas. Mas a Fazenda também manteve conversas e vai enviar o plano para outras companhias do ramo, como americana Amazon e Mercado Livre.
O governo tem dito que as empresas se comprometeram a não repassar o pagamento dos impostos para os consumidores.

Fonte : https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/06/03/alem-dos-estados-governo-federal-prepara-medida-para-garantir-pagamento-de-impostos-por-varejistas-internacionais.ghtml

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E-commerce impulsiona empresas para atender ao próprio setor

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita de R$ 262,7 bilhões em 2022; Thiago Camargo, CEO da Shipack, explica quais são os principais produtos demandados pelo setor.

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita recorde de R$ 262,7 bilhões em 2022, um crescimento de 1,6% em comparação ao ano precedente, conforme indicativos da NielsenIQEbit. Segundo o estudo, o número de pessoas que consomem por meio do e-commerce no país avançou 24% em 2022, em relação a 2021.
Para os próximos anos, as perspectivas também são positivas. A modalidade deve crescer 55,3% até 2025, segundo uma projeção do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, No Brasil, as vendas on-line devem aumentar 95% nos próximos dois anos.

Thiago Camargo, CEO da Shipack, empresa do setor de embalagens, chama a atenção para o fato de que a expansão do e-commerce impactou na criação de serviços e produtos específicos para atender aos empreendimentos que atuam na área.

“A crescente demanda do comércio eletrônico abriu espaço para que as empresas de tecnologia, logística, ERPs, emissores de nota fiscal, e tudo aquilo que rodeia esse universo, pudessem criar soluções para ajudar os vendedores de e-commerce”, afirma.

Camargo explica que, com o crescimento do comércio on-line, tornou-se evidente a necessidade dos lojistas em adquirir embalagens e insumos de qualidade voltados para a área.
“Nós, como lojistas do e-commerce, sentimos a dor desse setor com a falta de embalagens adequadas e, principalmente, a alta demora de envio dos insumos após a compra – o que atrasa o envio das vendas realizadas nas plataformas virtuais, acarretando o descontentamento dos clientes”, acrescenta.
Sendo assim, prossegue Camargo, a expansão do e-commerce fez com que os vendedores on-line precisassem de rapidez e agilidade no envio de suas compras de insumos, e que pudessem confiar na qualidade da embalagem ou produto para que não o deixassem na mão no momento da crescente de vendas.
“Dessa forma, a criação dos insumos pela Shipack para as vendas digitais se deu, de modo específico, devido à ‘dor’ dos lojistas frente à crescente demanda da modalidade e a necessidade de uma marca voltada 100% para essa demanda”, acrescenta.

O CEO da Shipack explica que diversas soluções podem ser empregadas nas empresas que atuam com e-commerce, como etiquetas térmicas para a impressão dos dados de envios, notas fiscais e envelopes de segurança para percorrer grandes distâncias para o envio em todas as regiões possíveis.

“Além disso, o mercado já oferece outros produtos para o comércio eletrônico, como fitas autocolantes, caixas de papelão dos tamanhos mais utilizados no mercado, e acessórios aplicados à expedição, como tesoura, estiletes e passa fita, entre outros necessários para uma loja do segmento que precisa enviar os produtos para os clientes”, conta Camargo.

Fonte : https://valor.globo.com/patrocinado/dino/noticia/2023/05/31/e-commerce-impulsiona-empresas-para-atender-ao-proprio-setor.ghtml

Plano de tributação para compras internacionais será finalizado nos próximos dias, diz Ministro

Objetivo é que varejistas estrangeiras como Shein e Shoppe passem a arrecadar impostos no Brasil.

Técnicos do Ministério da Fazenda estão finalizando um plano para estabelecer os parâmetros para a atuação de gigantes do varejo online no Brasil, como AliExpress, Shein e Shopee, disse nesta segunda-feira (29) o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Haddad disse que a proposta de regulamentação está quase pronta, mas não revelou qual será a alíquota sobre as varejistas. “Não diria nesta semana, mas nos próximos dias. Está nos ‘finalmentes’. (A alíquota) ainda não está decidida”, afirmou.

Entre as medidas a serem estabelecidas, está a tributação e regulamentação conforme as normas brasileiras de operação no comércio de produtos. Não deverá ser criado um novo imposto, já que a tributação de 60% sobre as remessas internacionais já está em vigor e é normativa da Receita Federal.

O estabelecimento de um plano de conformidade para a atuação das empresas – estabelecidas, em especial, na Ásia – vai ocorrer após o debate firmado em torno da proposta de acabar com o benefício de isenção de impostos para remessas internacionais no valor de até US$ 50.

O benefício é destinado a envios de pessoa física para pessoa física, mas o mecanismo vinha sendo utilizado para burlar a Receita Federal, estimam integrantes da equipe econômica.

Diante da pressão de consumidores, a equipe econômica do governo federal retrocedeu e manteve a regra de isenção para pacote de até US$ 50. Quando o recuo foi anunciado, o ministro da Fazenda disse que a regulamentação se daria já a partir da venda.

Ou seja, as empresas terão de preencher antecipadamente a declaração de venda dos produtos a consumidores do Brasil para fins de recolhimento do tributo.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/plano-de-tributacao-para-compras-internacionais-sera-finalizado-nos-proximos-dias-diz-haddad/

SHOPEE: gigante do e-commerce terá centro de distribuição no Pará

Com essa nova instalação, empresa alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil.
A Shopee, plataforma de marketplace, está expandindo sua presença no Brasil e vai abrir seu primeiro centro de distribuição no Norte do país, mais especificamente na cidade de Ananindeua, que faz parte da Região Metropolitana de Belém. O empreendimento é de propriedade do empresário Fred Bitar.

Com essa nova instalação, a Shopee alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil. Além de Ananindeua, outros centros da Shopee já estão localizados em Barueri (SP), São João do Meriti (RJ), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Contagem (MG), Santana do Parnaíba (SP), Recife (PE) e Salvador (BA).

Essa expansão para o Norte do Brasil mostra o crescimento e o interesse da empresa em atingir novos mercados e fornecer seus serviços de marketplace em diferentes regiões do país. É uma boa notícia para os consumidores e vendedores da região, pois eles terão acesso a uma plataforma de comércio eletrônico popular e com mais opções de entrega e distribuição de produtos.

O Pará já recebeu instalações de centros de distribuição de grandes empresas do Brasil, Mercado Livre, a FedEx e o Magazine Luiza (Magalu) são algumas das empresas que têm expandido suas operações na região. Essas empresas buscam estabelecer centros de distribuição estrategicamente localizados para facilitar a entrega de produtos aos clientes na região Norte do Brasil. A crescente demanda por compras online e a necessidade de uma logística eficiente têm impulsionado essas expansões.

Veja algumas empresas brasileiras possuem centro de distribuição no Pará

Magazine Luiza (Magalu)

A empresa inaugurou um centro de distribuição sustentável, em Benevides, na região Metropolitana de Belém. O local dobrou a capacidade de armazenamento da loja no estado. A instalação conta com sistema de reuso de água, placas solares, jardim filtrante para tratamento de esgoto e opera com energia 100% renovável.

LOG

O centro de distribuição da empresa está localizado em Benevides, na Região Metropolitana de Belém. O empreendimento conta com estacionamento, pátio de manobras, prédio de apoio, restaurante e vestiários.

FedEx

A FedEx Express, maior empresa de transporte expresso do mundo, abriu um novo centro de distribuição em Belém. Construído para unir duas operações da companhia na cidade, a nova unidade conta com expansão de área de aproximadamente 3.500 m², comparada aos centros anteriores, totalizando 8.500 m². A unidade também oferece tecnologia de ponta para atender aos clientes do Pará e demais estados do País.

Fonte : https://www.belemnegocios.com/post/shopee-gigante-do-e-commerce-tera-centro-de-distruibuicao-no-para

O que os consumidores esperam da experiência de compra online?

Do prazo de entrega que o consumidor espera até como ele reage a problemas com o frete: confira a pesquisa realizada pela Intelipost e entenda como é a experiência de compra on-line no Brasil!

A exigência por dados atualizados:39% dos consumidores afirmam que acompanhar a atualização do pedido em tempo real é indispensável durante a experiência de entrega.

Já em relação a prazos e preços de frete, uma quantidade surpreendente de consumidores afirmou que prefere comprar com antecedência para pagar um frete menor.

Acesse a pesquisa completa já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas:
“Experiência de compra: analisando as preferências do consumidor brasileiro”

Fonte : Grupo Intelipost

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