Cinco varejistas brasileiras entram no ranking das 250 maiores do mundo

Mesmo diante da dominância de gigantes como Walmart e Amazoncinco empresas brasileiras conquistaram espaço entre as 250 maiores varejistas do mundo, segundo a edição mais recente do relatório Global Powers of Retailing, da Deloitte.

O estudo, que classifica as 250 maiores varejistas do mundo com base na receita anual, destaca a atuação global e a resiliência de marcas brasileiras em um cenário competitivo e marcado por transformações no comportamento de consumo.

O levantamento analisou o desempenho de empresas de diversos segmentos do varejo, como supermercados, eletrônicos, vestuário e e-commerce. Entre os destaques do estudo, está a capacidade das companhias que integram o ranking em manter relevância mesmo diante de desafios econômicos globais, mudanças tecnológicas e novas exigências dos consumidores.

As brasileiras que integram o ranking são Assaí (92º lugar), Magazine Luiza (156º), Raia Drogasil (169º), Casas Bahia (205º) e Natura (214º). Todas adotaram estratégias voltadas a bens essenciais, digitalização de canais e competitividade nos preços — fatores considerados determinantes para o desempenho no período analisado.

Participação inédita e foco em eficiência

O Assaí aparece com a melhor colocação já alcançada por uma empresa brasileira no ranking, reflexo do modelo de atacarejo, da rápida expansão de lojas e do foco em preços acessíveis. Em 2024, a empresa reportou lucro líquido de R$ 769 milhões e receita de R$ 73 bilhões — avanços de 8,3% e 11%, respectivamente, na comparação com o ano anterior.

A Raia Drogasil também se destacou pelos resultados. A companhia registrou lucro ajustado de R$ 1,3 bilhão e receita de R$ 38 bilhões, com crescimentos de 16% e 14%. A estratégia baseada em capilaridade, conveniência e digitalização contribuiu para o bom desempenho.

No caso do Magalu, a presença no ranking é resultado de mais de uma década de investimentos em inovação. Desde a criação do Luiza Labs, em 2012, a companhia vem integrando tecnologia, logística, marketplace e serviços financeiros, com forte atuação via aplicativo e uso intensivo de dados para melhorar a jornada do consumidor.

A Casas Bahia retorna ao ranking mesmo após o pedido de recuperação judicial em 2023. A empresa iniciou um processo de reestruturação e conseguiu reduzir o prejuízo em 54,8% no último trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, sinalizando um início de recuperação operacional.

Já a Natura se mantém entre as maiores varejistas do mundo com uma proposta de valor voltada à sustentabilidade e inovação. Mesmo enfrentando desafios nas operações internacionais da Avon, a companhia preserva seu posicionamento como marca de propósito, um diferencial relevante no cenário atual.

Varejo brasileiro amplia presença global

Segundo Paulo de Tarso, sócio da Deloitte, o aumento no número de representantes do Brasil — que no ano anterior era de apenas três empresas — reflete um movimento estratégico das companhias nacionais. “Essas empresas conseguiram aliar eficiência operacional com responsabilidade social e sustentabilidade, fatores cada vez mais valorizados globalmente”, afirmou.

O relatório aponta ainda que 65,5% da receita das 250 empresas listadas vieram de categorias consideradas essenciais, como alimentação, saúde e higiene. Embora América do Norte e Europa ainda concentrem 83% das companhias presentes no ranking, países como Brasil, Índia e Indonésia começam a ganhar espaço, sinalizando uma crescente diversificação geográfica na liderança do varejo global.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/america-latina-em-wall-street-veja-lista-de-empresas-em-destaque-na-bolsa-dos-eua

IPCA-15 é de 0,64% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,64% em março, 0,59 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em fevereiro (1,23%). O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,99%, acima da taxa de 1,46% registrada em igual período de 2024.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,26%, acima dos 4,96% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2024, o IPCA-15 foi de 0,36%.

Período Taxa
Março de 2025 0,64%
Fevereiro de 2025 1,23%
Março de 2024 0,36%
Acumulado no ano 1,99%
Acumulado nos últimos 12 meses 5,26%

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram variação positiva em março, com destaque para o grupo Alimentação e bebidas, com a maior variação (1,09%) e impacto (0,24 p.p.), seguido dos Transportes (0,92% e 0,19 p.p.). Juntos os dois grupos respondem por cerca de 2/3 do índice. As demais variações ficaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 0,81% de Despesas pessoais.

IPCA-15 e IPCA-E – Variação e impacto nos grupos
Grupo / Variação Mensal (%) / Impacto Variação Acumulada (%)
(p.p.)
Janeiro /Fevereiro/ Março/ Março /Trimestre/ 12 meses
Índice Geral 0,11  / 1,23  /0,64  / 0,64 / 1,99 / 5,26
Alimentação e bebidas 1,06 / 0,61/ 1,09/ 0,24/ 2,78/  7,30
Habitação -3,43/4,34 / 0,37/ 0,06/ 1,13/ 3,93
Artigos de residência 0,72 /0,38/ 0,03/ 0,00/ 1,13/ 1,84
Vestuário 0,46/ -0,08/ 0,28/ 0,01/ 0,65/ 3,32
Transportes 1,01/ 0,44/ 0,92/ 0,19/ 2,39 /5,35
Saúde e cuidados pessoais 0,64/ 0,54/ 0,35/ 0,05 /1,54/ 5,61
Despesas pessoais 0,40 /0,01/ 0,81 /0,08/ 1,22/ 5,41
Educação 0,25/ 4,78/ 0,07/ 0,00/ 5,12/ 6,30
Comunicação 0,15/ -0,06/ 0,32/ 0,01 /0,41/ 1,78
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

No grupo Alimentação e bebidas (1,09%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%).

A alimentação fora do domicílio (0,66%) também acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,56%), em virtude da alta da refeição (0,43% em fevereiro para 0,62% em março). O lanche (0,68%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,77%).

No grupo Transportes (0,92%), o destaque são os combustíveis (1,88%), com alta nos preços do óleo diesel (2,77%), do etanol (2,17%) e da gasolina (1,83%) e do gás veicular (0,08%). O subitem trem apresentou alta de 1,90% devido ao reajuste de 7,04% nas tarifas no Rio de Janeiro (4,25%), a partir de 2 de fevereiro.

Ainda em Transportes, no ônibus intermunicipal (0,46%) houve reajuste médio de 14% em Porto Alegre (4,99%), a partir de 1º de fevereiro.

Em Despesas pessoais (0,81%), o resultado foi influenciado pelo cinema, teatro e concertos (7,42%), com o fim da semana do cinema em fevereiro.

No grupo Habitação, que desacelerou de 4,34% em fevereiro para 0,37% em março, o resultado da energia elétrica residencial (0,43%) contempla o reajuste de 1,37% em uma das concessionárias do Rio de Janeiro (-0,12%), a partir de 15 de março, sendo a queda registrada devido à redução na alíquota do PIS/COFINS.

No resultado do gás encanado (-0,51%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,92%), redução média de 1,55%; e em Curitiba (-1,79%), redução de 3,01%.

Regionalmente, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Curitiba (1,12%), por conta das altas da gasolina (7,06%) e do etanol (6,16%). Já o menor resultado ocorreu em Fortaleza (0,34%), que apresentou queda nos preços da energia elétrica residencial (-1,69%) e da gasolina (-0,90%).

IPCA-15 e IPCA-E – Variação nas regiões
Região/ Peso Regional (%)  / Variação Mensal (%)  /Variação Acumulada (%)
Janeiro/ Fevereiro /Março/ Trimestre /12 meses
Curitiba 8,09/ 0,16/ 1,11/ 1,12/ 2,41 /5,47
Brasília 4,84/ 0,26/ 1,34/ 0,78/ 2,39/ 5,73
Porto Alegre 8,61 -0,13/ 1,08/ 0,78/ 1,73 /4,60
Rio de Janeiro 9,77 /0,00/ 1,32 /0,63/ 1,96/ 5,11
Belém 4,46/ 0,01/ 1,39/ 0,62/ 2,02 /4,87
Belo Horizonte 10,04/ 0,13 /1,27/ 0,62 /2,04/ 5,89
São Paulo 33,45 /0,09/ 1,20/ 0,60 /1,90/ 5,32
Salvador 7,19 /0,28/ 1,36 /0,58/ 2,23 /5,43
Recife 4,71 /0,06/ 1,49 /0,43 /1,99/ 4,61
Goiânia 4,96/ 0,53 /0,99/ 0,41/ 1,95/ 5,38
Fortaleza 3,88 /0,21 /1,10 /0,34 /1,66/ 4,57
Brasil 100,00/ 0,11/ 1,23/ 0,64/ 1,99/ 5,26
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de fevereiro a 17 de março de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 2025 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/42961-ipca-15-e-de-0-64-em-marco

Consumo de bens não duráveis segue em expansão na América Latina


Estudo da Kantar aponta que região está em expansão há 10 trimestres consecutivos.

Conforme o estudo Consumer Insights 2024, produzido pela divisão Worldpanel da Kantar, a América Latina completou 10 trimestres consecutivos de expansão em consumo de bens não duráveis. O quarto trimestre de 2024 se destacou especialmente por conta da recuperação da Colômbia, que apresentou crescimento de 12% no volume – o maior desde a pandemia de Covid-19. Em termos gerais, houve aumento de 3%.

A tendência de menos visitas às lojas e carrinhos de compras maiores, por sua vez, continua a impulsionar o consumo. O maior exemplo nesse contexto vem da Colômbia, em que a frequência caiu 8% entre 2023 e 2024, mas o número de unidades por viagem aumentou em 14,7%.

A categoria de bebidas tem tido grande contribuição nesse cenário, com aumento no valor gasto de 14% em 2023 para 16% no ano seguinte. Em relação às escolhas de marcas, as opções locais despontam entre os consumidores, tendo Colômbia (+5,9%) e Equador (+5,8%) como principais destaques.

As compras de abastecimento têm se destacado entre os latino-americanos. Entre 2023 e 2024, o modelo apresentou crescimento de 20,3% em valor, superando a média do mercado em 5%. O número de visitas para essas compras maiores foi de 448 milhões, representando US$ 13,8 bilhões em gasto.

“O consumidor está mais focado em missões maiores, mas menos frequentes. Neste tipo de compra, que passou de 25,3 itens em 2023 para 23,2 em 2024, o planejamento e a racionalidade econômica têm mais influência para manter o consumo, mesmo em situações de maior pressão de preço”, afirma Marcela Botana, Market Development Director Latam da Kantar.

Nessas missões, o atacado lidera entre os canais de vendas, contribuindo com 63% das compras, seguido pelos hipermercados com 50%. Em relação às marcas, premium e próprias despontam, com aumento significativo no valor de 30% e 40%, respectivamente, entre 2023 e 2024.

Futuro incerto

Apesar do bom desempenho, as possíveis medidas do novo governo norte-americano podem representar uma ameaça à continuidade do crescimento em 2025. Esse risco é particularmente relevante para os países das Américas Central e do Norte, como o México, que possuem forte dependência do mercado dos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito às remessas familiares.

Em 2024, essas remessas totalizaram US$ 64 bilhões para o México, com cerca de 50% do valor destinado ao consumo de bens não duráveis. Medidas para conter a imigração poderiam limitar o fluxo de remessas e, por consequência, impactar o consumo.

Além disso, as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos podem impactar negativamente o crescimento do PIB e, portanto, o nível de emprego nos países da América Latina mais integrados à economia norte-americana, reduzindo o poder de compra da população e afetando o consumo.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/26/03/2025/noticias-varejo/consumo-de-bens-nao-duraveis-segue-em-expansao-na-america-latina/

Dia do Consumidor vira “mês do consumidor”: veja descontos de varejistas

Mercado Livre, Amazon, Shopee, Casas Bahia e Americanas tem descontos de 45% até 80% em campanhas que vão de um dia ao mês inteiro.

Em comemoração ao Dia do Consumidor, no próximo dia 15 de março, grandes varejistas já começam uma temporada promocional que pode durar até um mês. Com descontos de até 90% em alguns itens, Mercado Livre (MELI34), Amazon (AMZO34), Shopee, Magalu (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3), Americanas (AMER3) e Shein já tem descontos planejados ou em andamento para as próximas semanas.

A data foi criada para lembrar os direitos que os cidadãos possuem enquanto consumidores e reforçar a exigência de reparação quando se sentirem lesados. Na cabeça dos principais players, significa uma data comercial à moda da Black Friday ainda no primeiro semestre do ano.

Para grandes varejistas multinacionais com operação no Brasil como a Amazon, a data tem se tornado um dos principais eventos do calendário comercial, junto ao Prime Day e à Black Friday.
O InfoMoney perguntou a grandes varejistas brasileiras quais são os descontos, duração, categorias de produtos e ações da sua programação para o Dia do Consumidor. Confira:

Amazon
A Amazon ainda não anunciou detalhes sobre as ofertas do seu Dia do Consumidor. Em antecipação à data, no entanto, anunciou um “esquenta” entre os dias 10 e 13 de março, com produtos com até 45% de descontos em categorias como Cuidados Pessoais, Cuidados com a Casa, Livros, Alimentos e Bebidas, Beleza, Pets e Escritório.
Segundo a empresa, membros Prime terão acesso exclusivo às ofertas do dia 14 de março, primeiro dia oficial da Semana do Consumidor.

Mercado Livre
Com uma campanha iniciada no dia 6 de março e que se prolonga até o dia 21, o Mercado Livre oferece descontos de até 70% em seus produtos e parcelamento em até 21 vezes em seu Cartão Mercado Pago, entrega full e frete grátis. Clientes do plano de assinatura Meli+ também terão acesso a benefícios exclusivos.

Magalu
Na última sexta-feira (7), o Magalu organizou o Pay Day, liquidação do Dia do Pagamento mensal da companhia. O evento marcou o início da campanha da “semana do consumidor”, que iniciou-se no sábado (8) e vai até o domingo seguinte (16). A empresa oferece descontos de até 80% e frete grátis em produtos selecionados. Pelo app, oferece cupons de desconto e encontra ofertas relâmpago.

Casas Bahia
A Casas Bahia batizou sua campanha de Mês do Consumidor e promoções de até 50% de desconto em produtos selecionados das lojas físicas e digitais, que ocorre desde o início de março. Além dos descontos, a campanha oferece condições especiais de pagamento, como parcelamento em até 30 vezes no cartão Casas Bahia, e frete grátis para produtos selecionados.

Americanas
Nas Americanas, ofertas já estão disponíveis e permanecem no ar até o dia 15 de março. Os descontos podem chegar a 60% em itens como celulares Samsung e Motorola, micro-ondas, air fyer, forno elétrico, notebook, controles de videogames.

Shopee
A gigante do varejo asiática oferece R$ 10 milhões em cupons, vouchers de frete grátis e cashback do dia 14 de março às 2h da madrugada do dia 15. Cupons também serão distribuídos por meio do canal oficial da companhia no WhatsApp. Outras ofertas serão distribuídas por meio de lives no dia 13 de março.
Além disso, a Shopee vai sortear três prêmios de R$ 30 mil em créditos ShopeePay, carteira virtual, que poderão ser utilizados na plataforma ao longo de um ano para quem usar duas Moedas Shopee ou fazer uma compra a partir de R$ 100.

Shein
A varejista chinesa de fast fashion online comunicou que suas ofertas para a “semana do consumidor” estarão válidas da segunda-feira (10) ao domingo (16). Os descontos são de até 90% em mais de 100 mil itens remarcados. Há ainda cupom de frete grátis para envio nacional entre a meia noite do dia 15 até as 23h59 do mesmo dia.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/consumo/dia-do-consumidor-vira-mes-do-consumidor-veja-descontos-de-varejistas/

Além dos eletrônicos: alimentos e bebidas ganham espaço no Dia do Consumidor

Com a alta da inflação, alimentos e bebidas estão entre os produtos mais buscados nas promoções do Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março. O dado é de um levantamento realizado pelas plataformas Bling, Tray e Octadesk, todas da LWSA. Apesar disso, categorias como smartphones, eletroeletrônicos, moda e beleza seguem liderando a preferência de compra.

A Semana do Consumidor tem se consolidado como uma data estratégica para o varejo. De acordo com Thiago Mazeto, diretor da Tray, o evento marca a primeira grande oportunidade de impulsionar as vendas no ano. “Após as festas de fim de ano e os gastos com IPVA, IPTU e material escolar, o consumidor volta a buscar promoções, e o Dia do Consumidor funciona como uma espécie de Black Friday do primeiro semestre”, explica.

Crescimento de vendas entre PMEs

Os empreendedores usuários das plataformas Tray e Bling relataram um aumento de 18,3% nas vendas em março de 2024, comparado ao mesmo mês de 2023. “O planejamento antecipado é essencial para aproveitar esse tipo de oportunidade sazonal”, afirma Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Outro reflexo do aquecimento do varejo foi observado pela plataforma de frete Melhor Envios, que registrou 1,8 milhão de encomendas despachadas em março de 2024, somente por pequenos e médios empreendedores.

Produtos mais vendidos no Dia do Consumidor:

Eletrodomésticos: geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
Eletrônicos: smartphones, notebooks e televisores;
Vestuário, calçados e acessórios: roupas, bolsas, bijuterias e relógios;
Alimentos e bebidas;
Itens de farmácia, beleza e perfumaria: cosméticos, perfumes e produtos de cuidados pessoais.
Compras online ganham força
Outro estudo citado no levantamento, o CX Trends 2025, da Octadesk, mostrou que 77% dos brasileiros preferem comprar online, enquanto a preferência por lojas físicas caiu para 64%, três pontos percentuais a menos que no ano anterior.

Os principais fatores que influenciam essa escolha são:

Frete grátis (62%);
Qualidade do produto (56%);
Preço competitivo (53%).
Os canais de compra mais utilizados incluem:

Lojas online (68%);
Marketplaces (66%);
WhatsApp (30%);
Instagram (28%).
Experiência personalizada é diferencial
A pesquisa também destacou que a personalização e o uso de inteligência artificial na jornada de compra são cada vez mais valorizados. 60% dos consumidores afirmam que personalização e IA influenciam suas decisões de compra. “Hoje, a tecnologia precisa potencializar o atendimento humano, oferecendo uma experiência mais conectada com as reais necessidades do consumidor”, afirma Rodrigo Ricco, fundador e diretor-geral da Octadesk.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/alem-dos-eletronicos-alimentos-e-bebidas-ganham-espaco-no-dia-do-consumidor

E-commerce externo cai e favorece varejo local; taxação em abril deve ampliar impacto

Volume de pacotes no Remessa Conforme recuou 27% em um ano; nova alíquota de ICMS entra em vigor em abril.

O volume de transações no e-commerce internacional continua em queda, apontam dados da Receita Federal analisados pelo JPMorgan. Em janeiro deste ano, o número de pacotes processados dentro do programa Remessa Conforme permaneceu em torno de 11 milhões, bem abaixo dos 14 milhões registrados em novembro de 2024 e distante do pico de 20 milhões antes da adoção da taxa de importação de 20%.

A redução no volume financeiro em reais foi de 6% na comparação anual, ficando 34% abaixo do registrado em julho de 2024, último mês antes da tributação. Já a quantidade de pacotes caiu 27% em relação ao mesmo período do ano anterior e está 43% abaixo do maior volume já registrado.

Contudo, mesmo com a recente desvalorização do real, o tíquete médio das compras em dólar segue elevado. Esse movimento, segundo o banco, favorece varejistas nacionais, que enfrentavam forte concorrência de plataformas estrangeiras. Empresas como Lojas Renner (LREN3), Hering (AZZA3), Mercado Livre (MELI3), Magazine Luiza (MGLU3), Petz (PETZ3) e C&A (CEAB3) podem se beneficiar desse cenário.

A tendência deve se intensificar a partir de abril deste ano, quando entra em vigor a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), elevando a carga tributária total para 44% sobre compras internacionais de até US$ 50.

Em dezembro, os Estados decidiram aumentar o imposto cobrado nas compras internacionais feitas pela internet a partir de 1 de abril. A alíquota do ICMS subirá de 17% para 20%.

Aumento das taxas

Embora tenha desagradado o consumidor brasileiro, com diversas reclamações e críticas nas redes sociais, a mudança no ano passado da tributação para as compras internacionais veio após forte pressão do setor varejista nacional, que há anos pleiteava igualdade nas regras fiscais entre empresas locais e plataformas estrangeiras.

A aprovação da alíquota de 20% foi considerada uma conquista parcial pelo setor, já que algumas entidades defendiam uma tributação maior. O projeto que resultou na taxação foi aprovado dentro do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que inicialmente tratava de incentivos para a indústria automotiva.

À época, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) e o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) afirmaram, em nota, que a decisão da Câmara dos Deputados foi um avanço na busca por igualdade tributária. No entanto, ressaltaram que a equiparação total ainda não foi alcançada, já que empresas nacionais enfrentam uma carga fiscal entre 70% e 110%.

Enquanto varejistas brasileiros veem a mudança como um passo positivo, gigantes internacionais como Shein e AliExpress classificam a medida como um retrocesso. Briza Bueno, diretora-geral do AliExpress no Brasil, afirmou em 2024 que a decisão afeta diretamente os consumidores e deveria ter sido debatida com mais profundidade.

No mesmo período, a Shein, por sua vez, disse que a tributação impacta o poder de compra da população e pode prejudicar o crescimento do e-commerce internacional no país.

Já a Shopee, que tem presença consolidada no Brasil desde 2019, apoiou a taxação de 20% sobre as compras de até US$ 50. A empresa afirmou que a medida fortalece o empreendedorismo local e não prejudica seus vendedores nacionais, responsáveis por 90% das vendas da plataforma no país.

Analistas de mercado consideram a nova taxação um fator positivo para empresas brasileiras de vestuário e comércio eletrônico. Segundo o Citi, Lojas Renner e C&A estão entre as principais beneficiadas porque concorrem diretamente com as plataformas asiáticas no segmento de moda feminina. Mercado Livre e Magazine Luiza também podem se favorecer, ainda que de forma mais limitada, devido ao perfil de tíquete médio mais elevado.

A XP aponta que, apesar da nova tributação reduzir a competitividade das plataformas estrangeiras, ainda há uma diferença na carga tributária em relação às empresas locais. Além disso, a chegada da Temu ao Brasil adiciona mais um fator de pressão competitiva para o varejo nacional, já que a plataforma chinesa possui forte capacidade de investimento e preços agressivos.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/e-commerce-internacional-cai-e-favorece-varejo-taxacao-em-abril-deve-ampliar-impacto/

Análise do e-commerce no Brasil em janeiro de 2025

A Conversion lançou o Relatório Setores do E-commerce no Brasil  com dados e análise do e-commerce brasileiro em janeiro de 2025. 

Listamos alguns destaques dessa edição:

5 dos 10 maiores e-commerces no Brasil são asiáticos
No mês de janeiro, os 5 maiores e-commerces asiáticos no Brasil receberam mais de meio bilhão de acessos brasileiros. Esse dado – apoiado pelo crescimento de 68% em acessos do setor de importados em comparação com janeiro de 2024 – mostra uma tendência que observamos no último ano e segue para 2025: o domínio cada vez maior dos e-commerces asiáticos dentro do mercado brasileiro

5 gigantes asiáticos no Brasil ultrapassam o meio bilhão de acessos
em janeiro

Somadas, Shopee, Temu, Samsung, Shein e AliExpress chegaram a impressionantes 639 milhões de acessos no mês de janeiro. Entre elas, a chinesa Temu é a grande protagonista quando o assunto é crescimento. A empresa cresceu 38,5% em janeiro – com um aumento de 39,7 milhões de visitas em relação a dezembro de 2024.

Importados crescem 68% em um ano

Além de ser o grande destaque no top 10 geral, a Temu alavancou o setor de importados como um todo. O setor, que cresceu 15% no último mês, contou com 92% de participação da gigante chinesa para esse crescimento.

O Relatório completo Setores do E-commerce no Brasil -Fevereiro 2025 com dados de Janeiro 2025, já está disponível na Bilbioteca do RadarIC+. Para acessar, faça o login no site do RadarIC+ ( https://radaric.correios.com.br/) e clique aqui  .

Fonte:
https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Índice de confiança no varejo tem a pior queda em quatro anos, aponta FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getulio Vargas (FGV) atingiu o nível mais baixo em quase quatro anos em fevereiro, caindo 3,8 pontos para 85,5 pontos, o menor valor desde abril de 2021. O economista da fundação, Rodolpho Tobler, atribui essa queda ao pessimismo entre os empresários do comércio, devido às condições de consumo desfavoráveis, como juros altos e inflação crescente.

Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) caíram também, indicando uma perspectiva negativa tanto para o presente quanto para o futuro. Tobler destaca que esta é a segunda queda consecutiva do Icom, com quedas significativas em janeiro e fevereiro.

Essa tendência de queda sugere que os empresários estão percebendo uma diminuição no ritmo dos negócios em fevereiro, com a possibilidade de que permaneçam fracos nos próximos meses. A demanda tem diminuído e as expectativas não são favoráveis, principalmente devido às altas taxas de juros e à inflação.

“A percepção é de que a demanda tem perdido força nesse início de 2025, e que as expectativas também não são muito favoráveis”, comentou. “Mas era esperado porque, de fato, quando vemos uma taxa de juros muito alta, e uma inflação mudando, são fatores que prejudicam bastante [o consumo]”.

Por consequência, o varejo é particularmente afetado neste tipo de situação, já que os juros mais altos afetam as compras a prazo e a inflação crescente reduz o orçamento das famílias e o ritmo de compras. Diante desse cenário, Tobler não descarta a possibilidade de o Icom continuar caindo, e reconhece que 2025, especialmente a primeira metade do ano, não tem sido favorável para o comércio, sem muitos motivos para se esperar uma reversão da tendência negativa atual.

Fotne:

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/indice-de-confianca-no-varejo-tem-a-pior-queda-em-quatro-anos-aponta-fgv

Tendências de consumo até 2027: como o varejo online deve se preparar?

Dois anos parecem muito tempo? Quem trabalha com e-commerce sabe que, nesse intervalo, tudo pode mudar.

Pense no que era tendência há dois anos. Algumas estratégias ficaram ultrapassadas, enquanto novas tecnologias tomaram conta do mercado.

A transformação não para.

Segundo a SELIA Fullcommerce, o varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,8 trilhões em 2027. Esse é um número impressionante, mas hoje a conversa vai além do faturamento. Vamos falar sobre as mudanças que já estão acontecendo e o que vem por aí.

2027 está logo ali – e quem entender essas tendências agora sai na frente. Vamos nessa?

Quais as principais tendências de consumo até 2027?

Neste texto, vou trazer alguns dados e insights levantados por Cassandra Napoli, Head de Marketing e Eventos da WGSN.

Durante sua palestra no NRF 2025: Retail’s Big Show, um dos maiores eventos de varejo do mundo, a especialista destacou alguns pontos importantes:

1. Mais conexão e menos isolamento

A necessidade de conexão nunca foi tão forte entre os consumidores, e isso já reflete no comportamento de compra.

Um levantamento recente da Pion mostrou que 66% dos pré-adolescentes (chamados de geração “zalpha”) nos EUA e no Reino Unido dizem que seu maior objetivo na vida é passar tempo com os amigos.

Cada vez mais, o consumo deixa de ser algo individual para se tornar uma experiência compartilhada. O que isso significa para o e-commerce? Meramente vender um bom produto não é o suficiente.

As pessoas querem se conectar com marcas que falam a mesma língua que elas, que criam espaços para troca e interação.

Existem várias formas de fazer isso acontecer:

– Um grupo exclusivo no WhatsApp;

– Conteúdos que incentivam a participação nas redes sociais;

– Comunidades de clientes;

– E até eventos presenciais.

O que não dá mais é para ter uma comunicação distante e impessoal com seus clientes.

2. Inteligência artificial e transparência

Sim, o assunto inteligência artificial está em todo lugar e isso não é à toa.

A IA já mudou muita coisa no varejo e vai impactar ainda mais a forma como as pessoas compram e interagem com as marcas nos próximos anos.

Mas, ao contrário do que muita gente imagina, ela não veio para substituir o contato humano – o que os consumidores querem mesmo é equilíbrio entre tecnologia e transparência.

Uma pesquisa recente mostrou que 82% das pessoas querem entender melhor como a IA funciona antes de confiar nela. Nesse cenário, marcas que souberem usar essa tecnologia de forma clara e responsável vão largar a corrida com vantagem.

No atendimento, a IA pode agilizar respostas e prever dúvidas, mas sem deixar de lado a personalização. Já nas vendas, ela ajuda a entender melhor o comportamento do cliente, sugerindo produtos de forma mais certeira.

3. Comunicação minimalista

O tempo todo há uma notificação nova, uma oferta chamativa ou um feed infinito de alguma rede social para acompanhar.

Você também tem essa impressão? Se sim, não está sozinho.

Nos últimos anos, muita gente começou a buscar um jeito mais simples e intencional de consumir. Esse movimento tem nome: ping minimalism, ou minimalismo de notificações, em tradução livre.

Essa mudança no comportamento do consumidor traz desafios reais para quem vende. Se antes a frequência e o volume de comunicações eram o que norteava muitas campanhas e garantiam resultados, agora isso pode ter o efeito oposto: afastar e irritar o público.

Alguns dos principais desafios para e-commerces nesse sentido vão ser:

– Menos abertura para e-mails e notificações;

– Redução da dependência de anúncios pagos;

– Conteúdo precisa ser mais certeiro;

– Fidelização se torna mais desafiadora.

Nesse cenário, quem souber tornar a jornada mais simples, com ofertas certeiras e comunicação objetiva, vai ver os resultados.

4. Clientes exigem rapidez e um atendimento mais humano

Atender bem o cliente sempre foi um dos maiores desafios do e-commerce. Hoje, isso ficou ainda mais evidente porque as expectativas estão mais altas do que nunca.

As pessoas querem respostas rápidas, atendimento sem enrolação e soluções diretas.

Só para você ter uma ideia, um levantamento de 2023 da Zendesk revelou que:

– 72% dos clientes esperam atendimento imediato;

– 71% querem interações mais naturais e menos robotizadas;

– 70% acham essencial que qualquer atendente já tenha todo o contexto da conversa;

– 66% preferem que o atendimento não atrapalhe o que estão fazendo.

Ou seja, ninguém tem tempo (ou paciência) para esperar horas por uma resposta ou repetir a mesma história várias vezes.

Isso tem gerado um aumento da frustração, a ponto de muitos especialistas falarem sobre a “cultura da raiva”, um fenômeno que vem mudando a forma como os consumidores se relacionam com marcas e serviços.

Um estudo da Hyken mostrou que 34% das pessoas já gritaram com um atendente, e 21% chegaram a xingar.

Isso não acontece porque o cliente quer brigar, mas porque, muitas vezes, ele já chega ao atendimento irritado por não conseguir resolver seu problema antes.

Para os lojistas, oferecer um atendimento rápido e bem estruturado nunca foi tão importante.
O cliente quer ser ouvido e, acima de tudo, quer sentir que seu tempo está sendo respeitado.

5. Diversão e interatividade vão atrair mais consumidores

Se o estresse e a frustração dos consumidores aumentaram nos últimos anos, faz sentido que eles busquem o oposto disso na relação com as marcas.

E é aí que entra um movimento forte até 2027: a diversão como parte da experiência de compra.

As pessoas não querem só um produto – elas querem se envolver, interagir e até se divertir no processo.

No e-commerce, essa lógica pode ser aplicada de várias formas: programas de fidelidade com desafios, recompensas-surpresa e experiências interativas no site.

Vender também pode ser um momento de conexão e entretenimento. Empresas que entenderem isso vão atrair mais clientes e, mais importante, fidelizar os que já compram.

O que seu e-commerce precisa para crescer até 2027?

Até aqui, falei sobre mudanças no comportamento do consumidor e o impacto delas no varejo. Mas agora vem a pergunta mais importante: o que você pode fazer para que seu e-commerce cresça nos próximos anos?

Se tem uma coisa que ficou clara, é que as pessoas estão mais exigentes, seletivas e conectadas.
Elas não compram só pelo preço ou pelo produto, mas pela experiência completa.

Então, se você quer estar à frente até 2027, precisa olhar para três pontos principais:

1. Cada vez mais, fazer anúncios em massa, sem personalização, não vai trazer resultados;

2. O cliente quer rapidez e praticidade, mas sem perder o contato humano;

3. Até 2027, vender não vai ser só sobre vender. As pessoas querem se sentir parte de algo, e empresas que constroem uma comunidade em torno da marca conseguem mais lealdade e engajamento.

Algo que vai ficar cada vez mais claro nos próximos anos é que vender online não é só sobre produto e preço. É sobre equilíbrio.

A tecnologia convive com humanização, personalização com privacidade e venda com experiência. Tudo para construir algo muito mais forte do que uma loja virtual – uma marca que as pessoas realmente querem ter por perto.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-de-consumo-ate-2027-como-o-varejo-online-deve-se-preparar”

E-commerce no Brasil deve crescer 10% e atingir R$ 224,7 bilhões em 2025

Personalização e omnichannel são apontados como pilares para o crescimento do setor.

O e-commerce no Brasil deve atingir R$ 224,7 bilhões em faturamento em 2025, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O crescimento de quase R$ 20 bilhões marca o oitavo ano consecutivo de expansão do setor, impulsionado pela transformação digital e mudanças nos hábitos de consumo.

Entre os destaques do relatório estão o aumento do ticket médio, que deve crescer 4,7%, atingindo R$ 15,80, e o crescimento no número de consumidores, que deve alcançar 94 milhões, três milhões a mais que em 2024. O volume de pedidos também deve subir 5%, totalizando 435 milhões de compras online.

Estratégias para expansão do setor
De acordo com Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity Ibéria e Brasil, o fortalecimento do e-commerce está ligado à personalização e ao engajamento com os consumidores. “Os números mostram como o e-commerce já se consolidou como uma parte essencial do varejo brasileiro. A integração de estratégias inovadoras, como a personalização da experiência do cliente e a implementação de programas de benefícios, tem contribuído para o crescimento do setor”.

Uma das tendências destacadas é o investimento em canais omnichannel. Para Esparza, o objetivo é integrar as experiências de compra nos meios online e físico. “O investimento em canais omnichannel tem se destacado como essencial para oferecer aos consumidores uma jornada de compra mais integrada. Isso significa que a experiência de comunicação do cliente no meio online deve ser equivalente à de uma loja física”.

Retail media
Outro ponto destacado foi o uso do retail media como uma estratégia de marketing. Segundo Esparza, o recurso permite maior personalização, integração de canais e geração de novas receitas por meio de anúncios em marketplaces, aplicativos e outras plataformas. Em 2024, foram investidos R$ 3,8 bilhões em retail media na América Latina, conforme o relatório Latin America Retail Media Trends 2024, da Emarketer. “A expectativa é de que esse valor cresça de forma significativa nos próximos anos”, conclui o executivo.