Shoppe cresce 7% em acessos no primeiro semestre; Amazon Brasil lidera Share of Search do e-commerce

Recém-chegado ao e-commerce brasileiro, o Shopee tem registrado um crescimento significativo em 2022. De janeiro a junho, o número de acessos mensais da plataforma chinesa subiu 7%, colocando-a na segunda colocação entre os marketplaces mais visitados do país, segundo dados do Relatório Setores do E-Commerce de junho elaborado pela Conversion. Em paralelo, o e-commerce brasileiro teve baixa de 1,8%.

No total, segundo a Conversion, o comércio eletrônico brasileiro registrou 2,09 bilhões de acessos em junho. Neste caso, trata-se de uma queda de 1,8% em relação ao mês anterior.
Considerando apenas o mês passado (Dia dos Namorados no Brasil), o Mercado Livre registrou 292,2 milhões de acessos, enquanto os chineses tiveram 202,4 milhões.

Na esteira da Shopee, outra chinesa vem crescendo mês a mês nessa métrica: a recém-chegada Shein, do segmento de vestuário. A empresa experimentou um incremento de 61% no número de acessos mensais em suas plataformas digitais. Na 10ª colocação do ranking de e-commerces mais acessados do país, a empresa já se aproxima da Netshoes, que se mantém constante na média dos cerca de 38 milhões de acessos mensais.

Junho teve queda de 1,8% em acessos no e-commerce
No total, o comércio eletrônico brasileiro registrou 2,09 bilhões de acessos em junho — queda de 1,8% em relação ao mês anterior. A maioria (52%) deles teve origem em dispositivos móveis. Portanto, quando somado ao fato de 22% virem de apps, consolida o eixo do e-commerce em torno dos smartphones.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, esses dados mostram que as chegadas de marketplaces da China ao mercado nacional têm potencial para reestruturar a concorrência entre os grandes players do mercado de e-commerce. Nessa transformação, fatores como preço, descontos e prazo de entrega são fundamentais. “Os players asiáticos conseguiram identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo. Também criou muito senso de urgência com suas promoções e construiu uma verdadeira experiência de busca de achados, que faz com que as pessoas queiram passar cada vez mais tempo dentro do site e do app”, avalia.

Amazon lidera Share of Search
Por esse ponto de vista, os chineses ainda estão longe de ameaçar as marcas mais procuradas da Internet brasileira. Para fazer essa avaliação do mercado, a Conversion inova ao aplicar o conceito de Share of Search. Neste caso, trata-se da participação no volume de buscas que uma marca tem no Google dentre todas as buscas registradas no segmento em que ela atua. O Share of Search é uma métrica preditiva da participação de mercado, conforme teoria de Les Binet.

Nesse sentido, a Amazon é a empresa que possui o maior Share of Search do e-commerce brasileiro. Afinal, 55% de todas as buscas feitas em seu segmento, de Importados, fazem menção diretamente à ela. O mesmo acontece com a Loja do Mecânico, que detém quase metade (46%) das palavras-chaves pesquisadas dentre todas as marcas do segmento de Ferramentas e Acessórios. A Petz, por fim, reúne 44% de tudo o que é procurado pelos usuários que se relaciona ao e-commerce de pets.

Mercado Livre também desponta
Nessa métrica, o Mercado Livre também é tão soberano em seu segmento quanto no volume de acessos do e-commerce como um todo. A empresa possui 28% do Share of Search entre os marketplaces. Está, inclusive, à frente do seu grande concorrente, a americana Amazon, que também briga neste segmento (13,5%), e da chinesa Shopee (11%).

Imagem de um gráficoShare of Search – Segmento de marketplaces – junho de 2022 (em %). (Fonte: Conversion)
O Share of Search não representa obrigatoriamente a mesma proporção da divisão de receitas do mercado (Market Share), já que se trata de uma métrica preditiva. No entanto, estudos sugerem cada vez mais que os gráficos entre os volumes de buscas na Internet e a divisão das vendas entre as marcas andam em paralelo.

“Para crescerem, é preciso que as concorrentes sejam mais buscadas. Isso explica não apenas o porquê de a Amazon permanecer soberana no e-commerce de importados, por exemplo, mas também ajuda a entender como os chineses estão conseguindo ganhar mercado no Brasil”, analisa o fundador da Conversion.

Número de acessos expressam sazonalidade
Apesar do Dia dos Namorados, o segmento que mais cresceu em número de acessos em junho foi o de pets. A alta foi de 4,8% em relação a maio, somando cerca de 16,3 milhões de acessos. Neste caso, marcas como Petz, Pet Love e Cobasi ficam entre as mais beneficiadas. Ainda assim, o aumento de 165% nas buscas pela recém-fundada Petvi chamam atenção.

Outros dois segmentos que cresceram no mês foram o de Farmácia e Saúde (3,7%) e o de Educação, Livros e Papelaria (3,1%). O CEO da Conversion nota, porém, como a métrica de número de acessos pode explicar a movimentação do mercado.

“Há uma correlação significativa entre o número de visitas e as vendas de um setor ou de uma marca. Neste caso, contam ainda os dois meses com datas comemorativas importantes para o comércio, o Dia dos Namorados e o Dia das Mães. Ambos aumentam acessos e conversões de alguns setores, como foi o caso de cosméticos”, analisa.

Segmentos em retração
Em direção oposta, e-commerces de produtos infantis retraiu 10,3% em junho, indo de 7,7 milhões de visitas no mês anterior para 6,9 milhões. Portanto, a queda mais expressiva desde fevereiro deste ano, quando somou 6,1 milhões de acessos.

Houve queda ainda entre os segmentos de Casa e Móveis e de Cosméticos (8% em ambos os casos).

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shoppe-cresce-7-em-acessos-amazon-brasil-lidera-share-of-search-do-e-commerce/

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Empresas chinesas crescem no e-commerce; Mercado Livre ainda lidera ranking de acessos

De maneira geral, o e-commerce brasileiro registrou 2,09 bilhões de acessos em junho, queda de 1,8% em relação ao mês anterior.

Ainda recente no mercado brasileiro de e-commerces, o Shopee registrou crescimento significativo durante 2022. De janeiro a junho, o número de acessos mensais da plataforma cresceu 7%. O crescimento fez com que ela ocupasse a segunda colocação entre os marketplaces mais visitados do País, segundo dados do Relatório Setores do E-commerce de junho elaborado pela Conversion. O Mercado Livre, no entanto, ainda é o maior e-commerce do País.

Bem como o Shopee, outra companhia chinesa vem crescendo mês a mês nessa mesma métrica. A Shein, empresa do segmento de vestuário, viu um crescimento de 51% no número de acessos mensais em suas plataformas digitais. Atualmente na décima colocação do ranking de e-commerces mais acessados, a chinesa já se aproxima da Netshoes, que mantêm a média de 38 milhões de acessos por mês.

De maneira geral, o e-commerce brasileiro registrou 2,09 bilhões de acessos em junho, queda de 1,8% em relação ao mês anterior. Mais da metade dos acessos teve origem em dispositivos móveis (52%) e 22% via app, consolidando a relevância dos smartphones para o e-commerce.

O CEO da Conversion, Diego Ivo, explicou que a chegada dos marketplaces da China ao mercado nacional tem potencial para reestruturar a concorrência entre os grandes players. “Os players asiáticos conseguiram identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo, criaram muito senso de urgência com suas promoções e construíram uma verdadeira experiência de busca de achados”, destacou Ivo.

Amazon é referência
Apesar do crescimento no número de acessos, as plataformas chinesas ainda estão longe de ameaçar as marcas mais procuradas da internet brasileira. A Conversion utiliza o conceito de Share of Search, que é a participação no volume de buscas que uma marca tem no Google dentre todas as pesquisas no segmento em que ela atua.

A Amazon é a empresa que possui o maior Share of Search do e-commerce brasileiro: 55% de todas as buscas feitas em seu segmento, importados, fazem menção direta a ela. Em seguida, representando 46% das buscas de seu setor, está a Loja do Mecânico, no segmento de ferramentas e acessórios. A Petz ocupa a terceira colocação, com 44% de tudo procurado por usuários relacionados ao e-commerce de pets.

Nessa mesma métrica, o Mercado Livre é tão líder no seu segmento quanto no volume de acessos do e-commerce como um todo. A marca tem 28% do Share of Search entre os marketplaces e está à frente de seu principal concorrente, a Amazon, com 13,5%, e da Shopee, com 11%.

Segundo a Conversion, apesar de a métrica de buscas não representar obrigatoriamente a mesma proporção da divisão de receitas do mercado (Market Share), os estudos apontam cada vez mais que os gráficos andam em paralelo.

“Para crescerem, é preciso que as concorrentes sejam mais buscadas. Isso explica não apenas o porquê de a Amazon permanecer soberana no e-commerce de importados, por exemplo, mas também ajuda a entender como os chineses estão conseguindo ganhar mercado no Brasil”, analisou Ivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/noticias-varejo/empresas-chinesas-crescem-no-e-commerce-mas-mercado-livre-ainda-lidera/

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Venda on-line tem o pior 2º trimestre desde 2018

Relatório do banco Goldman Sachs prevê que canal on-line seja 14% das vendas totais do varejo neste ano.

A venda on-line volta a cair no país pelo terceiro mês consecutivo e o setor fecha o trimestre de abril a junho com um recuo de 4,2% frente a 2021, segundo dados da empresa de pesquisas MCC/Neotrust, apresentados ontem em relatório do banco Goldman Sachs. É a primeira queda num segundo trimestre na história do levantamento da MCC, realizado desde 2018.
Em junho a queda foi de 5,7%, após duas retrações em abril (-6,4%) e em maio (-1%).

A participação do comércio eletrônico no varejo total ainda deve aumentar no menor ritmo do setor nos últimos anos, mesmo comparado com o período anterior à pandemia. Pelo relatório da equipe de análise do Goldman, o on-line deve representar 14% das vendas do varejo em 2022, 0,5 ponto acima de 2021. É o menor crescimento em percentual desde, pelo menos, 2018 (início dos comparativos anuais do relatório). São utilizados dados do IBGE, da consultoria Ebit, além de informações da área de pesquisa do banco.

Houve um salto nessa fatia do segmento no bolo total após a pandemia (de 7% em 2019 para 13,5% em 2021), e era projetado uma alta menos forte desse índice pelo efeito da base de comparação de 2021. Mas a elevação está mais discreta do que o previsto no começo do ano. Para 2023, a equipe estima participação de 16%.

Relatório do banco Goldman Sachs prevê que canal on-line seja 14% das vendas totais do varejo neste ano

A Neotrust projetava, meses atrás, alta de 8% nas vendas dos canais digitais em 2022, e neste mês, reviu para 5%. Se fechar nesse patamar, ainda ficará acima das estimativas para o varejo físico no ano (3,5% a 4% no ano, a depender da casa de análise). Entrada de recursos do governo com benefícios recém-aprovados pode acelerar essa taxa, dizem economistas.

Nos dados do segundo trimestre, há o efeito da desaceleração da demanda e da queda do poder de compra que afeta parte do comércio virtual de produtos de alto valor. Dados coletados mensalmente pela GfK Brasil, diretamente nas empresas de varejo de bens duráveis, mostra que o peso do on-line na venda total está se estabilizando nos últimos meses em cerca de 45% (lojas físicas registra os 55% restantes). Está abaixo da taxa de mais de 50% registrada no primeiro ano de pandemia.

O material da equipe do banco, liderada pela analista Irma Sgarz, revê projeção de crescimento de todas as empresas de comércio on-line, menos para o Mercado Livre. Estima que Americanas e Magazine Luiza vão se expandir no segundo trimestre em vendas no “marketplace” (plataforma que reúne lojistas) à metade da velocidade do Mercado Livre.

Para os analistas, a volta mais forte da venda física em shoppings, o consumidor transferindo parte de seus gastos de produtos para serviços, além da necessidade do consumidor reduzir gastos em categorias discricionárias ou de alto tíquete (Mercado Livre é menos exposto a esses itens) pressionam parte desse mercado on-line.

O banco projeta que Mercado Livre crescerá em vendas totais transacionadas (GMV, da sigla em inglês) 17% no segundo trimestre. Apesar da desaceleração frente a taxas de 2021 (de mais de 80% no trimestre) ainda está acima da estimativa do banco para o setor (recuo de 4%). Para o ano de 2022, a equipe acredita que o GMV do grupo deve se expandir 19%, versus alta de 13% para o mercado.
A equipe comenta a informação, antecipada pelo Valor neste mês, de alterações na política junto aos lojistas. Os principais “marketplaces” estão repassando os aumentos no custo do dinheiro e nas despesas aos lojistas que operam nas plataformas. Isso inclui os estrangeiros, como Shopee e Amazon. A primeira onda de repasses começou em dezembro e a segunda onda, em junho.

O Mercado Livre, por exemplo passou a exigir, após junho, que o consumidor gaste R$ 199 (era R$ 79 antes) na cesta de supermercados para ter frete grátis. Outra medida tomada foi subir o valor da compra mínima para parcelamento grátis de R$ 300 para R$ 500. “Enquanto o Mercado Livre pode restringir seletivamente o investimento em iniciativas de crescimento de médio prazo, o investimento contínuo em logística e em equipes da empresa contrasta com o notável ‘trade-off’ entre crescimento e lucratividade que seus principais pares estão sendo forçados a fazer”, dizem os analistas da área de varejo.

“Acreditamos que esse trade-off é mais pronunciado para Magazine Luiza, Via e Americanas devido a um custo médio de aquisição de clientes relativamente mais alto”.
Para a Americanas, o Goldman, projeta um crescimento de GMV de 7% no segundo trimestre e para Magalu, 9%. Na Via, a equipe estima um recuo de 9% no GMV.

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AliExpress instala mais de 36 mil lockers em países da Europa

Objetivo da gigante de comércio eletrônico é montar mais de 47.500 até o final deste ano na região

O AliExpress, gigante de comércio eletrônico do grupo chinês Alibaba, já instalou mais de 36 mil lockers na na Europa até o final de junho e está a caminho de montar mais de 47.500 até o final deste ano.

A rede de armários dá aos consumidores do AliExpress acesso a um serviço de logística sem contato com horário de coleta flexível. Os compradores podem optar por retirar as encomendas conforme sua conveniência, digitalizando um código QR no locker mais próximo ou inserindo um código digital.

O AliExpress começou a construir sua rede de armários em colaboração com a Cainiao, a rede de logística do Alibaba, e seus parceiros locais em março do ano passado. A rede hoje alcança centros de negócios e pontos turísticos nas principais cidades europeias, incluindo Madri, Barcelona, ​​Paris e Varsóvia.

De acordo com o AliExpress, o uso diário de armários de encomendas na Espanha aumentou 15 vezes de março do ano passado até o final de junho. Na França, o uso diário de armários aumentou três vezes no mesmo período.

Robôs autônomos
Na China, o Alibaba, dono do AliExpress, segue apostando em robôs autônomos, que ultrapassaram a marca de 10 milhões de encomendas entregues em 31 de março, de acordo com o último relatório de ganhos da empresa. Mais de 500 robôs elétricos sem motorista, apelidados de Xiaomanlv, fazem entregas desde setembro de 2020 em campi universitários em toda a China.

Os dispositivos, equipados com tecnologia do Autonomous Driving Lab do instituto de tecnologia e ciência do Alibaba DAMO Academy, podem transportar cerca de 50 pacotes por vez e percorrer 100 quilômetros com uma única carga.

Os robôs do Alibaba podem navegar 99,9% do tempo sem intervenção humana, auxiliados por um algoritmo que encontra as rotas de entrega mais eficientes.

A empresa supervisionou a implantação dos robôs em mais de 200 universidades chinesas, onde entregam encomendas enviadas pelo sistema de correio Cainiao Post.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/25/aliexpress-instala-mais-de-36-mil-lockers-em-paises-da-europa/

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E-commerce fatura R$ 38,4 bilhões e número de pedidos cresce 4,3% no 2º tri de 2022

Segundo a Neotrust, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 4,3% no número de pedidos no 2º tri de 2022. Este valor é comparado ao mesmo período do ano passado, e revela um total de 89,6 milhões de vendas online. Aliás, entre os meses de abril e junho, o comércio eletrônico teve faturamento de R$ 38,4 bilhões — portanto, uma queda de 3,2% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Em relação aos números por região, o levantamento da Neotrust aponta que o Norte é o principal destaque brasileiro no 2º trimestre de 2022, com um total de R$ 1,16 bilhão arrecadado.

Queda no número de clientes e no ticket médio
Outro dado apontado pela pesquisadora é que houve uma queda no número de clientes únicos no 2º trimestre deste ano, sendo a primeira redução desde o início da pandemia. Segundo a pesquisa, de abril a junho de 2022, o varejo digital contou com 37 milhões de clientes únicos. Ou seja, uma redução de 1,4 milhão se comparado a 2021, que obteve 38,4 milhões de consumidores online.

“Analisando o segundo trimestre do comércio eletrônico, percebemos uma redução no faturamento e no ticket médio, apesar do aumento do número de pedidos. O que pode explicar esse declínio em receita é a diminuição do poder de compra dos consumidores devido ao cenário econômico desfavorável. O ticket médio das compras realizadas entre abril e junho de 2022 foi menor que o do mesmo período em 2021”, explica Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.

Em relação aos números por região, o levantamento da Neotrust aponta que o Norte é o principal destaque brasileiro no 2º trimestre de 2022. Na ocasião, elevou em 7,4% o faturamento, com um total de R$ 1,16 bilhão arrecadado. Em número de pedidos, o crescimento foi de 14,7%, totalizando 2,15 milhões de compras virtuais. Já o Sudeste (região com o maior faturamento e vendas online do país) apresentou queda de 5,1% em receita e teve uma tímida alta em pedidos, calculada em 1,7%.

Categorias e formas de pagamento
No segundo trimestre de 2022, as categorias telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos figuram entre os três segmentos de maior faturamento no e-commerce. Por outro lado, moda e acessórios, beleza e perfumaria, e saúde possuem o maior número de pedidos, respectivamente.

Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito continua absoluto na preferência do consumidor em compras online. No segundo trimestre deste ano, 70% dos pedidos foram pagos com cartão de crédito, tendo participação de 72,6% no faturamento.

O Pix segue como destaque no varejo digital, no qual representou 11,2% dos pedidos feitos de abril a junho, com um total de 4% no faturamento. No primeiro trimestre de 2021 as compras online com Pix representavam somente 3% dos pedidos feitos e 1,6% de faturamento, o que demonstra sua rápida expansão.

“O Pix e outras formas de pagamento, como as carteiras digitais, seguem crescendo no e-commerce devido a rápida aderência e aceitação do consumidor em relação aos métodos tradicionais, como o boleto bancário, por exemplo. Neste segundo trimestre, o boleto perdeu bastante espaço no comércio eletrônico e apresentou queda de 10 pontos percentuais em faturamento e 9,6 pontos percentuais em pedidos feitos”, observa a Head de Inteligência da Neotrust.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-fatura-r-384-bilhoes-e-numero-de-pedidos-cresce-43-no-2o-tri-de-2022/

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Amazon Prime Day chega a sua 3º edição no Brasil com iniciativa para PMEs

Para a edição deste ano, o evento trouxe um espaço destinado para os pequenos e médios empresários.

Começou a meia noite desta terça-feira, 12, o Amazon Prime Day, evento de 48 horas de duração que conta com diversos descontos destinado para os assinantes do Amazon Prime. Esta é a terceira vez que o Brasil participa da maratona de descontos e com ofertas em todas as categorias. Nos setores de Moda, Bebidas Alcoólicas e Livros, os descontos chegam a 50%.

Já no segmento de dispositivos da Amazon, os descontos são de até 40%, seguida pela categoria de Informática, Computadores e Cozinha, com até 35% de desconto, além de outras promoções nas categorias restantes. Também estarão em promoção itens de marcas como Nivea, Havaianas, Apple, Dell, Brinquedos Estrela e mais.

“Continuaremos investindo e inovando para trazer ainda mais conveniência, ampla seleção de produtos e entretenimento para que o Prime continue sendo de grande valor para os membros”, destacou Daniel Mazini, Presidente da Amazon no Brasil. Atualmente o serviço oferece frete grátis nos produtos enviados pela Amazon, acesso a plataforma de streaming Prime Video, a ferramenta de leitura Prime Reading, ao Amazon Music e dá direito a jogos gratuitos com o Prime Gaming.

Para a edição deste ano, o Amazon Prime Day também trouxe um espaço destinado para os pequenos e médios empresários. Na loja especial “Apoie Pequenos Negócios”, os clientes têm acesso as histórias desses empreendedores que estão participando do Prime Day e uma seleção de descontos de PMEs. Também como parte da ação, em todas realizadas até o dia 21 de julho nessa aba, 15% das vendas realizadas serão destinadas a CUFA (Central Única das Favelas).

Além disso, durante o Prime Day, a Amazon apresentará o prime Day Estúdio, uma ação que traz um estúdio em formato de caixa na fachada do shopping Center 3, na Avenida Paulista, em São Paulo. No local, serão transmitidas duas lives por dia, às 12h30 e às 18h, no canal oficial da empresa no YouTube e contará com a presença de convidados e influenciadores.

Também por conta do Amazon Prime Day, o grande volume de pedidos faz com que a companhia tenha que contratar colaboradores temporários para apoiar a operação. Para este ano, a companhia adicionou aproximadamente 6 mil trabalhadores temporários, alocados nos 12 centros de distribuição e 5 estações de entrega pelo Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/07/12/amazon-prime-day-chega-a-sua-3o-edicao-no-brasil-com-descontos-de-ate-50/

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Shopee aposta em aparição na TV para atingir mais consumidores

Para consolidar o sucesso da plataforma no Brasil, a Shopee aposta agora em uma estratégia transmídia para divulgar a plataforma e atingir consumidores de diferentes gerações. Como mais uma estratégia de marketing, o marketplace terá sua estreia na teledramaturgia brasileira e fará aparições na série “Todas as Garotas em Mim”, da Record TV. Serão cinco inserções que vão ao ar de 4 a 11 de julho, a partir da personagem principal Mirela (interpretada pela atriz Mharessa). Durante as entradas, os telespectadores poderão acompanhar como é fácil navegar pelo app, conhecer as principais categorias, fazer compras e economizar.

Na trama, a personagem Mirela, que também é digital influencer, é uma “ShopeeLover” apaixonada por comprar no app da Shopee e costuma interagir com os seus seguidores, mostrando os produtos. Com a chegada do Dia Shopee de julho (7.7 Aniversário Shopee) – data que a Shopee concentra ainda mais benefícios aos usuários, oferecendo de frete grátis sem mínimo de compras e R$ 6 milhões em vouchers de desconto –, a jovem é convidada para divulgar a campanha. A partir dali, Mirela também tem interações com Josefa (interpretada por Aline Fanju) que conhece o app da Shopee após indicação e se apaixona.

“Inserir uma campanha da Shopee nesse espaço é especial por participar de um hábito cultural popularizado entre diferentes gerações de brasileiros. Conseguimos atingir públicos de idades variadas e explicar, de uma forma simples, como é fácil, segura e divertida a experiência de compras no ambiente digital. Além disso, reforçaremos a principal data da campanha”, explica Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

No dia 07 de julho (7.7), a influenciadora vai liberar um cupom exclusivo durante a série para os telespectadores. Para essa interação, ela vai “quebrar a quarta parede”, ou seja, olhar direto para a câmera e falar direto com os telespectadores.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-aparicao-tv/

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95% das compras online no final de semana do Dia dos Namorados vieram de smartphones

Em junho, 95% das compras online registradas no fim de semana do Dia dos Namorados foram feitas por meio de smartphones. As vendas online gerais no período sazonal cresceram 10% no mês, com aumento específico de 6% nos cliques para sites de comércio eletrônico. Todas as informações fazem parte do estudo feito pela Criteo.

Dados adicionais de vendas de categorias de produtos, comparando junho com o mesmo período do ano anterior, mostraram um grande aumento na venda de artigos para casa e jardim, com eletrodomésticos em segundo lugar e celulares e smartphones em terceiro lugar. Além da tecnologia, que sempre registra altas taxas, os dois primeiros segmentos revelam que o bem-estar em casa ainda é uma preocupação dos consumidores mesmo além da pandemia.

Para Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo, o Dia dos Namorados é um ótimo parâmetro para testar tendências de consumo em geral. “Analisando o primeiro semestre de 2022, notamos que os números registrados neste período enfatizam a tendência de recuperação do varejo, principalmente no mercado digital. Olhar para essas tendências vai ajudar a nortear o planejamento das próximas grandes datas comemorativas do e-commerce pelos grandes varejistas”, disse.

Tendências de 2022
Com mais de dois anos desde o início da pandemia, dados da Criteo reforçam que o comércio está em período de crescimento. Em abril, a empresa analisou dados de vendas de cosméticos que apontavam um aumento nas vendas no início do mês, registrando 25% a mais do que no final de março. Os dados mostram que, poucos dias antes do Carnaval de abril, houve um aumento de 19% nas vendas.

Com a retomada das rotas turísticas que estavam em standby durante a pandemia, as reservas de viagens, por sua vez, começaram a aumentar no final de março de 2022 (crescimento de 18%), atingindo um pico cerca de uma semana antes do Carnaval, pouco antes da Páscoa.

“Após dois anos atípicos no mercado de comércio, 2022 está servindo para fortalecer as tendências observadas no período. Agora, com a normalização do setor de varejo, o ideal é manter o que funcionou e se preparar para as novas tendências de mercado para o restante do ano”, destaca Tiago Cardoso.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-namorados-smartphones/

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Compras no AliExpress e Shopee serão afetadas com novo regulamento da Receita? Entenda

Instrução normativa sobre mercadorias importadas permite que receita determine o valor de produtos em alguns casos.

A Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União da quinta-feira (23), uma Instrução Normativa (IN) que dispõe sobre a declaração e o controle do valor aduaneiro de mercadorias importadas. O texto explica que, entre outras coisas, o órgão pode determinar o preço de um produto caso a documentação apresentada seja considerada insuficiente.

Para os consumidores que adquirem produtos em sites de compras com fornecedores internacionais, como AliExpress e Shopee, a determinação causa preocupação. Pois há o temor de que um produto adquirido por um preço poderia ter seu valor aumentado conforme o entendimento da Receita, implicando em um maior valor do imposto a pagar.

Contudo, a nova Instrução Normativa não deve ter impactos nas compras feitas nesses marketplaces. Segundo a advogada Andrea Aquino, especialista em direito aduaneiro e coordenadora na Comissão de Direito Tributário (CDTrib) da OAB Ceará, “apesar de ter ocorrido uma solidificação dessas regras, atualmente já existe uma análise risco aduaneira feita por sistema de inteligência artificial e cruzamento de dados”.

“Então, se ocorrer essa fiscalização e dúvidas acerca do preço, o fiscal já solicita documentos para fins de comprovação”, explica.

REGULAMENTAÇÃO DE ACORDO INTERNACIONAL
Andrea Aquino explica que esta IN “veio basicamente para ratificar regras do GATT (acordo internacional de valoração aduaneira ratificado pelo Brasil)”.

GATT é a sigla em inglês para General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). Conforme esse acordo, o valor de transação é o que deve ser considerado como base cálculo para fins de incidência de tributos. No Brasil, ele também é chamado AVA (Acordo de Valoração Aduaneira).

O ponto de destaque na Instrução Normativa para a advogada é a previsão de que o valor de transação pode ser desconsiderado caso o importador não apresente a documentação solicitada pelo fisco.
A opinião é compartilhada pelo presidente da CDTrib, Hamilton Sobreira ao apontar que “a Fazenda pode desconsiderar o valor declarado e abre oportunidade ao importador para justificar referido preço”.

Segundo ele, “a norma traz de forma mais clara a fiscalização e suas possibilidades”. Além disso, esclarece, a IN não altera especificamente as condições sobre o controle do valor aduaneiro para um ou outro setor.

Sobreira destaca ainda que o mais importante nesse controle não seria “acabar com a faixa de isenção, mas aumentar o controle fiscal para subprecificação, e isso a norma fez”.

CRITÉRIOS DE PRECIFICAÇÃO
Nos casos em que o valor da impostação não puder ser verificado, há uma série de critérios que devem ser respeitados pela Receita Federal, de maneira sucessiva, para a definição de um novo preço:

1º Método – Valor da Transação
2º Método – Valor de transação de mercadorias idênticas
3º Método – Valor de transação de mercadorias similares
4º Método – Valor de revenda (ou método do valor dedutivo)
5º Método – Custo de produção (ou método do valor computado)
6º Método – Último recurso (ou método pelo critério da razoabilidade)
“O 1º método é o valor de transação, valor declarado pelo importador. Daí, se ele [o fiscal] está com dúvidas, além de ter que observar os métodos, ele tem que observar outros critérios”, explica Andrea Aquino, também conselheira no Brasil Export (Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária).

“Por exemplo: se ele está com dúvida do preço de uma caneca comprada em janeiro de 2022, e não se convence das justificativas do importador quanto ao preço, ele desconsidera o valor de transação e teoricamente teria que ir para o segundo método e comparar com mercadoria idêntica do mesmo país de origem, mesma época, composição, marca e fornecedor”.

Fonte : https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/germano-ribeiro/compras-no-aliexpress-e-shopee-serao-afetadas-com-novo-regulamento-da-receita-entenda-1.3247746

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E-commerce brasileiro cresce 3,52% nas vendas de maio em relação a abril

As vendas realizadas pela internet seguem com evolução positiva no Brasil. No mês de maio, em comparação com abril, a expansão foi de 3,52%. Usando a mesma base comparativa, o faturamento do setor também cresceu: 6,78%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“Após uma queda nos números do comércio eletrônico em abril, o mês de maio representa o retorno gradativo dos hábitos de consumo e das compras online, impulsionado especialmente pelo Dia das Mães”, afirma Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net.

Vendas online
Já na comparação das vendas por e-commerce, entre os meses de maio (2022 e 2021), a alta foi de 4,99%. No acumulado no ano, segue em ascensão: 8,65%.

Na composição regional, usando os meses de comparação entre maio e abril, a configuração ficou da seguinte forma:

Sudeste (5%);
Sul (3,23%);
Nordeste (0,99%);
Centro-Oeste (0,63%);
e Norte (-6,25%).
Já no acumulado no ano, o desempenho das regiões foi:

Norte (26,55%);
Nordeste (16,66%);
Centro-Oeste (13,35%);
Sul (10,48%);
e Sudeste (5,30%).
Faturamento
Em contrapartida, na métrica de faturamento, comparando maio de 2022 com o mesmo mês do ano passado, teve uma pequena queda de (-1,06%). Mas, o acumulado no ano, segue em crescimento: 4,69%.

Ao comparar os dados de faturamento por região, entre os meses de maio e abril, o desempenho foi:

Nordeste (7,89%);
Sudeste (7%);
Sul (6,64%);
Centro-Oeste (3,87%);
e Norte (3,40%).
Já no acumulado no ano, os resultados foram:

Norte (9,84%);
Nordeste (9,27%);
Sul (8,90%);
Centro-Oeste (4,76%);
e Sudeste (2,07%).
Participação do e-commerce no comércio varejista
Em abril de 2022, o e-commerce representou 11,4% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,3%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de junho.

Categorias
Em abril de 2022, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma:

equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,7%);
móveis e eletrodomésticos (29,4%); e tecidos, vestuário e calçados (10,7%).
Na sequência, ficaram:

artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%);
outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,4%);
hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%);
e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%).
Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores online
Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no primeiro trimestre de 2022 (janeiro a março), 17,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-e-commerce-brasileiro-maio-mcc-enet/

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