95% das compras online no final de semana do Dia dos Namorados vieram de smartphones

Em junho, 95% das compras online registradas no fim de semana do Dia dos Namorados foram feitas por meio de smartphones. As vendas online gerais no período sazonal cresceram 10% no mês, com aumento específico de 6% nos cliques para sites de comércio eletrônico. Todas as informações fazem parte do estudo feito pela Criteo.

Dados adicionais de vendas de categorias de produtos, comparando junho com o mesmo período do ano anterior, mostraram um grande aumento na venda de artigos para casa e jardim, com eletrodomésticos em segundo lugar e celulares e smartphones em terceiro lugar. Além da tecnologia, que sempre registra altas taxas, os dois primeiros segmentos revelam que o bem-estar em casa ainda é uma preocupação dos consumidores mesmo além da pandemia.

Para Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo, o Dia dos Namorados é um ótimo parâmetro para testar tendências de consumo em geral. “Analisando o primeiro semestre de 2022, notamos que os números registrados neste período enfatizam a tendência de recuperação do varejo, principalmente no mercado digital. Olhar para essas tendências vai ajudar a nortear o planejamento das próximas grandes datas comemorativas do e-commerce pelos grandes varejistas”, disse.

Tendências de 2022
Com mais de dois anos desde o início da pandemia, dados da Criteo reforçam que o comércio está em período de crescimento. Em abril, a empresa analisou dados de vendas de cosméticos que apontavam um aumento nas vendas no início do mês, registrando 25% a mais do que no final de março. Os dados mostram que, poucos dias antes do Carnaval de abril, houve um aumento de 19% nas vendas.

Com a retomada das rotas turísticas que estavam em standby durante a pandemia, as reservas de viagens, por sua vez, começaram a aumentar no final de março de 2022 (crescimento de 18%), atingindo um pico cerca de uma semana antes do Carnaval, pouco antes da Páscoa.

“Após dois anos atípicos no mercado de comércio, 2022 está servindo para fortalecer as tendências observadas no período. Agora, com a normalização do setor de varejo, o ideal é manter o que funcionou e se preparar para as novas tendências de mercado para o restante do ano”, destaca Tiago Cardoso.

Compras no AliExpress e Shopee serão afetadas com novo regulamento da Receita? Entenda

Instrução normativa sobre mercadorias importadas permite que receita determine o valor de produtos em alguns casos.

A Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União da quinta-feira (23), uma Instrução Normativa (IN) que dispõe sobre a declaração e o controle do valor aduaneiro de mercadorias importadas. O texto explica que, entre outras coisas, o órgão pode determinar o preço de um produto caso a documentação apresentada seja considerada insuficiente.

Para os consumidores que adquirem produtos em sites de compras com fornecedores internacionais, como AliExpress e Shopee, a determinação causa preocupação. Pois há o temor de que um produto adquirido por um preço poderia ter seu valor aumentado conforme o entendimento da Receita, implicando em um maior valor do imposto a pagar.

Contudo, a nova Instrução Normativa não deve ter impactos nas compras feitas nesses marketplaces. Segundo a advogada Andrea Aquino, especialista em direito aduaneiro e coordenadora na Comissão de Direito Tributário (CDTrib) da OAB Ceará, “apesar de ter ocorrido uma solidificação dessas regras, atualmente já existe uma análise risco aduaneira feita por sistema de inteligência artificial e cruzamento de dados”.

“Então, se ocorrer essa fiscalização e dúvidas acerca do preço, o fiscal já solicita documentos para fins de comprovação”, explica.

REGULAMENTAÇÃO DE ACORDO INTERNACIONAL
Andrea Aquino explica que esta IN “veio basicamente para ratificar regras do GATT (acordo internacional de valoração aduaneira ratificado pelo Brasil)”.

GATT é a sigla em inglês para General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). Conforme esse acordo, o valor de transação é o que deve ser considerado como base cálculo para fins de incidência de tributos. No Brasil, ele também é chamado AVA (Acordo de Valoração Aduaneira).

O ponto de destaque na Instrução Normativa para a advogada é a previsão de que o valor de transação pode ser desconsiderado caso o importador não apresente a documentação solicitada pelo fisco.
A opinião é compartilhada pelo presidente da CDTrib, Hamilton Sobreira ao apontar que “a Fazenda pode desconsiderar o valor declarado e abre oportunidade ao importador para justificar referido preço”.

Segundo ele, “a norma traz de forma mais clara a fiscalização e suas possibilidades”. Além disso, esclarece, a IN não altera especificamente as condições sobre o controle do valor aduaneiro para um ou outro setor.

Sobreira destaca ainda que o mais importante nesse controle não seria “acabar com a faixa de isenção, mas aumentar o controle fiscal para subprecificação, e isso a norma fez”.

CRITÉRIOS DE PRECIFICAÇÃO
Nos casos em que o valor da impostação não puder ser verificado, há uma série de critérios que devem ser respeitados pela Receita Federal, de maneira sucessiva, para a definição de um novo preço:

1º Método – Valor da Transação
2º Método – Valor de transação de mercadorias idênticas
3º Método – Valor de transação de mercadorias similares
4º Método – Valor de revenda (ou método do valor dedutivo)
5º Método – Custo de produção (ou método do valor computado)
6º Método – Último recurso (ou método pelo critério da razoabilidade)
“O 1º método é o valor de transação, valor declarado pelo importador. Daí, se ele [o fiscal] está com dúvidas, além de ter que observar os métodos, ele tem que observar outros critérios”, explica Andrea Aquino, também conselheira no Brasil Export (Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária).

“Por exemplo: se ele está com dúvida do preço de uma caneca comprada em janeiro de 2022, e não se convence das justificativas do importador quanto ao preço, ele desconsidera o valor de transação e teoricamente teria que ir para o segundo método e comparar com mercadoria idêntica do mesmo país de origem, mesma época, composição, marca e fornecedor”.

E-commerce brasileiro cresce 3,52% nas vendas de maio em relação a abril

As vendas realizadas pela internet seguem com evolução positiva no Brasil. No mês de maio, em comparação com abril, a expansão foi de 3,52%. Usando a mesma base comparativa, o faturamento do setor também cresceu: 6,78%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“Após uma queda nos números do comércio eletrônico em abril, o mês de maio representa o retorno gradativo dos hábitos de consumo e das compras online, impulsionado especialmente pelo Dia das Mães”, afirma Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net.

Vendas online
Já na comparação das vendas por e-commerce, entre os meses de maio (2022 e 2021), a alta foi de 4,99%. No acumulado no ano, segue em ascensão: 8,65%.

Na composição regional, usando os meses de comparação entre maio e abril, a configuração ficou da seguinte forma:

Sudeste (5%);
Sul (3,23%);
Nordeste (0,99%);
Centro-Oeste (0,63%);
e Norte (-6,25%).
Já no acumulado no ano, o desempenho das regiões foi:

Norte (26,55%);
Nordeste (16,66%);
Centro-Oeste (13,35%);
Sul (10,48%);
e Sudeste (5,30%).
Faturamento
Em contrapartida, na métrica de faturamento, comparando maio de 2022 com o mesmo mês do ano passado, teve uma pequena queda de (-1,06%). Mas, o acumulado no ano, segue em crescimento: 4,69%.

Ao comparar os dados de faturamento por região, entre os meses de maio e abril, o desempenho foi:

Nordeste (7,89%);
Sudeste (7%);
Sul (6,64%);
Centro-Oeste (3,87%);
e Norte (3,40%).
Já no acumulado no ano, os resultados foram:

Norte (9,84%);
Nordeste (9,27%);
Sul (8,90%);
Centro-Oeste (4,76%);
e Sudeste (2,07%).
Participação do e-commerce no comércio varejista
Em abril de 2022, o e-commerce representou 11,4% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,3%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de junho.

Categorias
Em abril de 2022, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma:

equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,7%);
móveis e eletrodomésticos (29,4%); e tecidos, vestuário e calçados (10,7%).
Na sequência, ficaram:

artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%);
outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,4%);
hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%);
e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%).
Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores online
Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no primeiro trimestre de 2022 (janeiro a março), 17,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Projeto de Lei obriga e-commerces a oferecerem SAC

E-commerces que vendem diretamente para o cliente poderão ser obrigados a manterem um serviço de atendimento ao consumidor (SAC). O PL 1.409/2022 será analisado pelo Senado e tem objetivo de garantir mais eficácia para a resolução de problemas decorrentes do segmento de comércio eletrônico. A proposta foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (MDB/ES).

O texto altera a Lei 8.078, de 1990, que obriga o oferecimento do SAC apenas para serviços regulados pelo Poder Executivo federal.

A senadora afirma na justificativa do projeto que, atualmente, apenas bancos, companhias aéreas, prestadoras de serviços de telefonia e televisão por assinatura, empresas de planos de saúde e companhias de água e energia têm a obrigação por lei de manter o SAC.

“Defendemos que as empresas varejistas também sejam obrigadas a manter o serviço de atendimento ao consumidor (SAC), abrangendo inclusive as empresas estrangeiras, como por exemplo a Shein, que atuam no território nacional “, explica.

A proposta ainda aguarda despacho para as comissões do Senado.

China: JD.com registra crescimento lento em festival 618

As vendas totais da JD.com, empresa de e-commerce com sede na China, aumentaram 10,3% nos 18 dias do Festival 618, primeiro grande festival de compras desde o surto mais recente da covid-19 no país. Frente os números registrado no evento em 2021, quando o aumento foi de 27,7%, a companhia considerou o resultado “muito abaixo”.

O número deste ano foi o mais lento para o varejista, mostrando como o apetite do consumidor na segunda maior economia do mundo foi atingido por bloqueios para interromper a variante Omicron do coronavírus e desacelerar as condições econômicas.

Os compradores chineses compraram 379,3 bilhões de yuans (US$ 56,48 bilhões) em mercadorias na plataforma da JD durante o período “618”, informou em sua conta oficial do WeChat.

“Estamos melhorando ainda mais os serviços de entrega em áreas urbanas e rurais”, acrescentou em comunicado, referindo-se aos esforços durante o evento que se basearam em sua infraestrutura de cadeia de suprimentos e tecnologia de inteligência digital.

O evento 618 é o segundo maior festival de compras da China depois do Dia dos Solteiros em novembro e foi iniciado em 2004 para marcar o aniversário de fundação da JD.com. Os rivais, administrados pelo Alibaba Group e Pinduoduo, tendem a não publicar 618 números.

Mas a consultoria Syntun estimou que as plataformas de comércio eletrônico online, incluindo o mercado Tmall do Alibaba, JD.com e Pinduoduo juntos, alcançaram 582,6 bilhões de yuans (US$ 86,75 bilhões) em 618 vendas este ano, quase estável em comparação com os 578,5 bilhões de yuans do ano passado.

Apesar dos esforços das empresas de comércio eletrônico este ano, como simplificar as regras de promoção e oferecer descontos mais profundos, “a reação do mercado foi morna”, disse Syntun em relatório no domingo (19).

Os festivais de compras são tradicionalmente populares na China, com muitos compradores adiando as compras para se beneficiar dos enormes descontos que oferecem para atrair compradores.

Mas já havia sinais no ano passado de queda na demanda do consumidor em tais eventos, quando o rival Alibaba viu um crescimento de vendas de apenas 8,5% durante o frenesi do Dia dos Solteiros, também o mais lento de todos os tempos.

Nos últimos três meses, a batalha da China para conter a covid-19 trouxe medidas de bloqueio de intensidade variável em dezenas de cidades, afetando gastos, meios de subsistência e cadeias de suprimentos.

Para estimular a demanda este ano, as principais plataformas de comércio eletrônico pressionaram as marcas a oferecer descontos maiores para o evento 618, mas algumas empresas e agentes disseram à Reuters que planejavam reduzir essa participação.

Além das empresas de comércio eletrônico, mais plataformas de internet e lojas offline se juntaram ao evento deste ano, entre elas as plataformas de vídeos curtos Douyin e Kuaishou.

Mercado Livre e Shopee são as principais plataformas de compras nas favelas do Brasil

Entrega é uma das principais barreiras para a expansão desse mercado nas comunidades.

Mercado Livre e Shopee são as principais plataformas de compras nas 15 maiores favelas do Brasil. Com um potencial de compra de R$ 9,9 bilhões, os moradores das 15 maiores comunidades do Brasil aderiram as compras online e 38% fazem compras por este canal. Desenvolvida pelo Outdoor Social Inteligência, a Pesquisa Persona Favela mapeou os itens mais comprados entre eletroeletrônicos e carros e motocicletas, as plataformas de compras e a forma de entrega mais utilizada nas favelas.

Foram entrevistados 462 moradores das 15 maiores comunidades dos municípios de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Belém.

Segundo a pesquisa, as plataformas mais utilizadas para fazer compras são Mercado Livre (49%), Shopee (37%), Ifood (31%), Americanas (25%) e Magazine Luiza (20%).

“Mercado Livre e Shopee se destacam pela cultura de startup, visão global, e por enxergarem a favela sem preconceito. O modelo de marketplace que vende de tudo, desde um sapato a um eletroeletrônico, também reafirma esse olhar para a favela como potência e que lá a audiência para ser alcançada”, afirma Emilia Rabello, CEO da holding Outdoor Social.

Apesar de 82% dos entrevistados que realizam compras pela internet receberem o produto na porta de casa, Emília destaca que essa é ainda é uma barreira muito grande para a expansão das compras online.

Para viabilizar a entrega porta a porta, as empresas devem olhar para dentro das favelas, gerar empregabilidade e renda para os moradores, para que eles realizem as entregas. Como exemplo, Emília cita os projetos Favela Brasil Xpress e o NaPorta, que viabilizam as entregas dentro das comunidades cadastradas, empregando os entregadores locais.

“O consumo online está em expansão, mas ainda existe um oceano azul muito grande para ser navegado. A expansão desse mercado depende dos investimentos da indústria e dos grandes varejistas. É preciso um olhar especial para esse público. Falar diretamente com os moradores dessas comunidades”, diz.

Shopee lança campanha de aniversário com R$ 6 milhões em cupons descontos

Objetivo é conectar mais consumidores locais com os 2 milhões de vendedores brasileiros cadastrados no marketplace

Shopee lança campanha de aniversário com R$ 6 milhões em cupons descontos
Para celebrar dois anos dos vendedores brasileiros na plataforma, a Shopee fará a campanha “7.7 Aniversário Shopee”, com vouchers de frete grátis, ofertas surpresa e cupons de desconto. No dia 7 de julho serão dados R$ 6 milhões em descontos.

O objetivo é conectar mais consumidores locais com os 2 milhões de vendedores brasileiros cadastrados no marketplace. “Nesse 7.7, vamos celebrar oferecendo ainda mais benefícios e oportunidades de economia aos nossos usuários durante suas compras em uma experiência segura e divertida”, conta Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

No dia 26 de junho, acontecerá o Festival de Prêmios, em que todos os jogos do aplicativo estarão com eventos especiais, distribuindo 7 milhões de medas Shopee para os usuários.

Já no dia 5 de julho, a Shopee fará uma live de aquecimento com o Tema “Preparando a sua Festa de Aniversário da Shopee”, enquanto no dia 7 de julho haverá a Super Shopee Live 7.7, com ofertas e jogos interativos com o público. As duas transmissões começam às 19h.

Para impulsionar o tráfego de consumidores, a Shopee vai divulgar a campanha nos principais canais da TV aberta, TV paga, em canais de online marketing, além de contar com um de cerca de 20 influenciadores como Ivan Baron, Weel Silva, Caio Afiune, Patricia Ramos, Camila Monteiro, Alexia Brito, Sthefane Matos, Beca Barreto, Julia Puzzuoli, Morgana Santana, Yarley Ara, Junior Caldeirao, Mariana Menezes, além dos perfis Sou Eu Na Vida, Gina Indelicada, Perrengue Chique, Tuitteiros, Página Lixo e Memes Br.

China analisa fluxo pós-covid com festival de compras ‘618’

A China está pronta para obter uma imagem de como a política de zero COVID-19 do país e a desaceleração da economia afetaram o desejo dos compradores de fazer alarde, à medida que as plataformas de comércio eletrônico se preparam para relatar as receitas a partir do “618” festival de compras neste fim de semana.

Finalizando em 18 de junho, “618” é o segundo maior evento de compras da China em vendas após o Dia dos Solteiros de 11 de novembro, com os caçadores de pechinchas adiando as compras em antecipação a descontos em várias marcas.

No ano passado, o Alibaba Group Holding Tmall, JD.com e Pinduoduo atingiram um valor combinado de 578,4 bilhões de yuans (US$ 85,89 bilhões) em vendas no 618, um aumento de 26,5% em relação no ano anterior, mostram os dados da Syntun.

Mas a segunda maior economia do mundo foi prejudicada nos últimos três meses pelos esforços do governo para combater as repetidas ondas da covid-19, que levaram dezenas de cidades a impor medidas de bloqueio de intensidade variável, reduzindo os gastos, impactando os meios de subsistência e interrompendo fortemente o fornecimento.

Muitas cidades afrouxaram as restrições em junho e disseram que querem estimular o consumo para revitalizar a economia, com incentivos que incluem vouchers, subsídios para compradores de carros e pagamentos digitais em yuan.

Reconhecendo que as marcas foram atingidas pela pandemia, Alibaba e JD.com estão oferecendo medidas de suporte aos comerciantes, como prometer acelerar as transferências de depósitos de pré-venda para ajudar na liquidez dos comerciantes.

Eles também estão incentivando as marcas a oferecer seus maiores descontos de todos os tempos na esperança de estimular os gastos, com o JD.com estipulando que os compradores podem obter 50 yuans de desconto para cada 299 yuans que gastarem. Alibaba tem uma oferta semelhante. Os fornecedores pagam a conta desses descontos.

Algumas empresas e agentes disseram à Reuters, no entanto, que planejavam participar menos dos descontos este ano, porque eles ou seus clientes não tinham condições de pagar.

Fang Jianhua, fundador e presidente da IDG Capital e da marca de roupas Inman Apparel, apoiada pelo Alibaba, escreveu um artigo no WeChat no mês passado lamentando como os varejistas, especialmente em Xangai, estavam sofrendo no ambiente atual com a perda de vendas e que ele planejava “ficar de lado” para 618 – uma expressão chinesa de inação.

Em vez de descontos, Fang planeja “se concentrar em como usar nossos produtos e serviços para construir conexões emocionais com milhões de clientes”, disse ele sem dar detalhes.

Ainda assim, o evento está vendo uma tendência de varejistas, da fabricante de massas Barilla à marca de xampu Ryo, oferecer pacotes de “estoque”, contendo o que constituiria pedidos em massa de seus produtos.

Muitos compradores em cidades como Xangai e Pequim, que sofreram medidas de bloqueio pandêmico, correram para estocar alimentos e necessidades diárias, mesmo depois que as restrições de movimento diminuíram devido ao medo de que o bloqueio acontecesse novamente. O evento 618 foi idealizado pelo JD.com em 2004 para comemorar seu aniversário.

Empresa de logística lança campanha para o Dia dos Namorados com desconto de 20% na loja de Campinas

A DHL Express, empresa de logística internacional, está oferecendo desconto de 20% para envios nacionais e internacionais feitos até 10 de junho na loja da Av. José de Souza Campos, 929, Shopping Varandas Cambuí. A promoção faz parte da campanha Cyberlovers, lançada para o Dia dos Namorados.  Qualquer pessoa tem direito ao desconto, basta procurar a loja própria participante da promoção.

O objetivo da campanha é aproximar a DHL do cliente e conectá-lo às pessoas que são importantes, por meio do envio de presentes no Dia dos Namorados. “Nosso objetivo é sempre buscar o melhor atendimento para o cliente, com confiabilidade e segurança. O consumidor pode olhar a DHL como um parceiro de negócios e essas ações promocionais demonstram o quanto estamos investindo no país e ajudando a conectar pessoas com qualidade no Brasil e no exterior”, explica a vice-presidente da DHL Express, Patricia Starling.

Estudo: 43% da receita global de consumo de eletrônicos partem do online

O consumo de equipamentos eletrônicos no e-commerce continua muito forte. Prova disso é que até hoje a categoria segue como líder em compras online quando comparada às demais. De uma seleção de categorias de produtos de bens de consumo comuns, a de eletrônicos possui a maior fatia online, com 43% da receita global total da categoria. Esse dado é parte de um estudo do Statista Digital Market Outlook, levantado em 2021.

Imagem de um gráfico

Entretanto, existem outras categorias em que mais de um terço das receitas globais são geradas online. Entre elas, destaque para Moda no e-commerce, que abocanha 34% dos produtos. Por outro lado, a categoria que abarca Cuidados Pessoais também tem bastante poder de vendas no online. Aliás, tanto ela como Mercearia são muito fortes também no offline.

Outro ponto muito relevante apresentado na pesquisa é que o setor de móveis apareceu muito relevante no consumo digital. Como referencial, a categoria ficou acima da média de 26% das categorias apresentadas no relatório. Vale ressaltar que trata-se de produtos que exigem certa experiência sensorial por parte dos consumidores.