Apesar da retração, as expectativas são positivas para os próximos meses, que antecedem a Black Friday.
Enquanto conta os dias para a chegada da Black Friday, o comércio eletrônico brasileiro teve seu desempenho mais baixo em termos de tráfego dos últimos três meses: em agosto, 2,4 bilhões de visitas únicas foram registradas nas plataformas do país, segundo o Relatório Setores do E-Commerce, da Conversion.
É um desempenho 5,2% menor do que o de julho, quando 2,53 bilhões de acessos atravessaram o e-commerce – aquele foi, aliás, o segundo melhor mês de 2023, atrás apenas de janeiro (2,69 bilhões de visitas).
A queda se explica pela retração de alguns pilares do tráfego: o primeiro deles – o acesso via navegadores web– caiu 6% em agosto na comparação com o mês anterior.
Empresa de e-commerce lançou página do Mega Oferta Amazon Prime; evento será realizado em outubro e deve antecipar compras da Black Friday.
A Amazon anunciou o Mega Oferta Amazon Prime para os dias 10 e 11 de outubro. O próximo evento de promoções da empresa, exclusivo para assinantes do Prime, terá uma versão brasileira. No total, 19 países participarão do “Prime Day 2” — como podemos “apelidar” o evento.
Além do Brasil, o Mega Oferta Amazon Prime também será realizado em Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Polônia, Portugal, Cingapura, Espanha, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.
Amazon liberou “guia” para os clientes
No site do evento, que pode ser acessado através da página inicial da Amazon, a empresa preparou um guia para os clientes “se prepararem” para o Mega Oferta Amazon Prime. A companhia sugere que os usuários sigam ofertas, criem lista de compras e, entre outras, a verificar os meios de pagamentos.
O motivo para podermos chamar o novo evento de promoção de “Prime Day 2” é que o Mega Oferta Amazon Prime também é exclusivo para clientes do Prime, programa de assinatura da empresa que fornece entrega grátis e outros serviços.
Entre as ofertas que a Amazon já anunciou estão descontos em dispositivos da empresa (como Echo e Fire Stick), assinatura do Kindle Unlimited e no Prime — o preço promocional para este serviço passa a valer a partir do dia 29 de setembro.
Prime Day 2: o cartão agora é outro
No Brasil, a maior novidade para o Mega Oferta Amazon Prime é o cartão de crédito da Amazon. Lançado em agosto deste ano por aqui, o método de pagamento da Amazon dá maior cashback para compras realizadas no e-commerce. Clientes que assinam o Prime ganham até 5% de cashback.
No entanto, o cartão da Amazon gerou reclamações entre os usuários que tiveram o pedido negado. O site Reclame Aqui registrou nas primeiras três semanas do lançamento do produto 120 reclamações. A Amazon respondeu o Tecnoblog, informando que a autorização do cartão é feita pelo Bradesco, parceira do e-commerce na emissão do método de pagamento.
A data do Mega Oferta Amazon Prime antecede por pouco mais de um mês a Black Friday 2023 (24 de novembro). O evento da Amazon será uma opção para quem quiser adiantar as compras previstas para novembro.
‘https://tecnoblog.net/noticias/2023/09/18/amazon-confirma-novo-prime-day-para-outubro-e-com-edicao-brasileira/
Atravessado por questões macroeconômicas no primeiro semestre de 2023, o e-commerce teve aumento de 2% em seu faturamento na comparação ano a ano. De acordo com a ABComm, o setor chegou a R$ 80,4 bilhões em vendas no período.
Ao final do ano passado, por exemplo, o valor total arrecadado pelo setor foi de R$ 169,9 bilhões, com crescimento de 5% em relação a 2021. Para o fechamento deste ano, a expectativa é alta e se baseia em fatores como queda dos juros, inflação e outros indicadores que influenciariam no consumo online.
“Esses acontecimentos confirmariam a expectativa de atingir R$ 185,7 bilhões em 2023. No entanto, o resultado ainda vai depender da boa performance do e-commerce durante Black Friday e Natal, datas importantes para o segundo semestre”, afirma Mauricio Salvador, presidente da associação.
Ainda sobre os resultados de 2022, o executivo relembra um ticket médio de R$ 460 e 368,7 milhões de pedidos contabilizados.
Segmentos
Com a fatia de 10% das compras do varejo nacional em geral, o e-commerce, os segmentos de maior destaque foram:
– Eletrodomésticos – Moda – Alimentos e Bebidas – Eletrônicos – Telefonia – Casa e decoração – Informática
O novo programa de fidelidade do Mercado Livre simplifica a sua versão anterior e traz mais benefícios.
Com o lançamento do Meli+, o Mercado Livre está atualizando o seu programa de benefícios para usuários, trazendo ofertas e facilidades de compra, além de parcerias com empresas de entretenimento audiovisual.
Ainda em fase de testes, o Meli+ substitui o antigo programa “Mercado Pontos”, que, dependendo do nível do usuário, oferecia frete grátis, ofertas exclusivas e serviços de streamings.
O Meli+ é uma versão mais simplificada da sua versão anterior, reunindo os usuários em um mesmo grupo e não mais em níveis como o “Mercado Ponto”.
O novo programa possui um preço único de R$ 17,99 por mês, com renovação automática, sendo possível realizar o cancelamento a qualquer momento.
O novo programa possui um preço único de R$ 17,99 por mês, com renovação automática, sendo possível realizar o cancelamento a qualquer momento.
Quais são os benefícios do Meli+
Além de frete grátis, o Meli+ também oferece acesso, sem custo adicional, as plataformas de streaming Disney+ e Start+, além de 12 meses de acesso grátis ao serviço de músicas Deezer e 30% de desconto em filmes e séries do HBO Max e da Paramount+. Para aqueles que já possuem esses streamings, a assinatura anterior será substituída pela inscrição em parceria com o Mercado Livre.
O novo programa também abrange os serviços do Mercado Pago, o braço financeiro da varejista digital. O Meli+ inclui cashback de 30% em panos de seguro de vida e de 0,5% em compras de criptomoedas em valores acima dos R$ 200. Os usuários do programa também possuem descontos de 60% no Ultrapasse, um sistema de pagamento automático de pedágios e estacionamentos.
Por fim, quem aderir ao Meli+ também poderá fazer dois saques com código QR por mês e ter acesso a um certificado de depósito bancário (CDB) com rendimento de 110% do CDI em um prazo mínimo de dois meses.
Acúmulo de pontos
Os usuários do Meli+ receberão um ponto para cada R$ 4 gastos em novos produtos. Caso o pagamento seja realizado com o Mercado Pago, exceto via Pix, código QR e boleto bancário, os usuários receberão dois pontos para cada R$ 4 gastos.
Já na compra de produtos fora do marketplace, pagamentos via aplicativos ou a compra de criptomoedas, usando o Mercado Pago, a relação será de um ponto para cada R$ 4. Para o pagamento de contas ou serviços, a proporção de pontos será de um pra cada R$ 6.
O que acontece com as assinaturas do “Mercado Pontos”?
Com a extinção do “Mercado Pontos”, os usuários manterão os benefícios vinculados, assim como os pontos acumulados continuarão com a vigência anual.
As pessoas que eram assinantes nível 6 do “Mercado Pontos” também serão cadastrados automaticamente no Meli+, desde que autorizem a cobrança de pagamento.
Em um trimestre ainda difícil para o varejo digital brasileiro, as reações aos resultados das principais empresas do ramo do País listadas em bolsa foram diversas e mostraram que o Mercado Livre segue na liderança, enquanto as brasileiras se reequilibram.
Os números que mais agradaram ao mercado, mais uma vez, foram os do Mercado Livre. A Via (dona da Casas Bahia e do Ponto), por sua vez, teve resultados fracos, mas a reação do mercado foi positiva diante do plano de reestruturação apresentado. Por outro lado, o Magazine Luiza enfrentou o mau humor dos investidores com um prejuízo maior que o previsto, apesar das sinalizações de que tempos melhores estão por vir. Sem divulgar números, a Americanas contou também com o silêncio dos analistas.
O Itaú BBA comentou os resultados do Mercado Livre dizendo que, novamente, a empresa superou as estimativas, com sua rentabilidade. “Os ganhos robustos de lucratividade foram impulsionados por uma combinação da margem bruta, ventos favoráveis da alavancagem operacional e menores provisões. A dinâmica de ganhos do Mercado Livre continua a apoiar nossa visão de que sua estratégia assertiva está no caminho certo para consolidar o mercado de e-commerce da América Latina, com a aceleração de monetização da plataforma”, escreveu o analista do Itaú BBA, Thiago Macruz, em relatório.
A companhia sinalizou que deve investir em crescimento para sustentar sua agenda de consolidação à frente, o que pode trazer expansão de margens menor nos próximos trimestres na comparação anual. Divulgados no início do mês, os dados da empresa argentina ajudaram a derrubar os papéis de Via e Magalu, em um sinal de que a corrida do comércio eletrônico no País tem, no momento, um ganhador claro.
Enquanto isso, as brasileiras ainda reorganizam suas estruturas inchadas durante a pandemia e há uma tentativa de reposicionar seus shoppings virtuais (marketplaces). O CEO da Via, Renato Franklin, disse a investidores que a companhia deve abandonar a venda própria de produtos com baixo valor agregado e deixá-los para lojistas em seu shopping virtual.
Sobre a concorrência, Franklin afirmou que a companhia não vê problema na chegada de novos comércios eletrônicos generalistas. “Vemos novas plataformas como oportunidades para prestar serviços”, afirmou.
Já o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que a companhia vai dedicar essa plataforma a produtos de maior valor agregado. “Definimos, no marketplace, focar em produtos de R$ 200 a R$ 1 mil”, disse. Para ele, essas famílias de produtos oferecem melhor rentabilidade e não ficam sujeitas à competição de novas plataformas. Estima-se que essa fatia de produtos represente de 45% a 50% do mercado atual online, segundo o vice-presidente de negócios do Magalu, Eduardo Galanternick.
JD.com reduziu seu pedido mínimo de frete grátis quase pela metade, enquanto Cainiao do Alibaba está expandindo a entrega expressa para mais cidades
As taxas de entrega e a qualidade do serviço são fatores-chave que determinam o sucesso na acirrada competição de compras on-line da China, segundo analistas
As entregas surgiram como o novo campo de batalha para os gigantes do comércio eletrónico da China, à medida que lutam para conquistar os consumidores locais com serviços de transporte marítimo mais rápidos e mais baratos, num sinal de uma concorrência cada vez mais intensa no setor, num contexto de fracos gastos dos consumidores.
Os assinantes do serviço JD Plus da empresa, semelhante ao Amazon Prime, agora têm direito a entregas gratuitas ilimitadas, em comparação com cinco entregas gratuitas no mês anterior.
A mudança ocorre no momento em que a Cainiao Network, o braço logístico do Alibaba Group Holding, implementa entrega porta a porta no mesmo dia e no dia seguinte em 300 cidades chinesas, bem como entrega expressa de meio dia em oito grandes cidades, incluindo Xangai, Hangzhou, Shenzhen, Guangzhou, Dongguan, Foshan, Huizhou e Chengdu.
Os custos de entrega e a qualidade do serviço são fatores-chave que determinam o sucesso na acirrada competição de compras online da China, segundo analistas.
“O frete grátis é um meio muito eficaz de competir em um mercado lotado e atrair usuários de mercados de nível inferior”, disse Zhuang Shuai, fundador e analista-chefe da consultoria de comércio eletrônico Bailian.
Ele observou que a Pinduoduo, uma plataforma de comércio eletrónico chinesa conhecida pelos seus preços reduzidos, cresceu em popularidade graças, em parte, aos seus serviços de envio gratuito, disponíveis para uma vasta gama de produtos vendidos na sua aplicação.
Nos últimos meses, a JD.com adotou uma estratégia de baixo custo para explorar mercados de nível inferior, permitindo que pequenos comerciantes abrissem lojas na sua plataforma, sinalizando um afastamento do seu modelo de negócio tradicional que se concentrava em atrair marcas estabelecidas para a sua plataforma.
“Queremos que nossa plataforma atenda a mais consumidores e mais necessidades… e para satisfazer essas necessidades, teremos que ter uma oferta maior [of goods]”, disse Wang Xiong, executivo da JD.com responsável pelo direção estratégica da empresa, disse ao Post em junho.
Embora a nova política de frete grátis da JD.com possa ter um impacto de curto prazo nas receitas da empresa, ela é administrável depois que a empresa registrou um crescimento robusto nas vendas e na receita no trimestre de junho, de acordo com Chen Tao, analista da consultoria de mercado com sede em Pequim. Análise.
A JD.com relatou um aumento de 50% no lucro líquido, para 6,6 bilhões de yuans, nos três meses encerrados em 30 de junho, enquanto a receita aumentou 7,6%, para 287,9 bilhões de yuans. O Taobao e o Tmall do Alibaba registaram um aumento de 12% nas receitas , para 115 mil milhões de yuans, durante o mesmo período. Tanto a JD.com quanto a Alibaba creditaram as vendas sólidas no festival de compras do meio do ano 618 pelo desempenho dos seus lucros.
Este artigo foi publicado originalmente no South China Morning Post (www.scmp.com), o principal meio de comunicação sobre a China e a Ásia.
O mês de julho, conhecido como alta temporada para o setor de turismo, principalmente no ano passado, quando representou uma recuperação do setor em comparação aos anos de 2020 e 2021, ganhou este ano novo destaque: itens de Casa e Móveis. De acordo com os dados do Relatório Setores do E-Commerce, da Conversion, o tráfego do segmento cresceu 8% no período, seguido pelo de marketplaces (6,3%), que também inclui a venda de diversos itens domésticos. Porém, na contramão dos desempenhos positivos, alguns setores perderam tráfego no período, como: Presentes e Flores (-12%), Ferramentas e Acessórios (-7%) e Pet (-6%).
No mês de julho, também aconteceu o Amazon Prime Day, que pode ser entendido como um fator que impulsionou o aumento no volume de buscas por bens consumíveis, produtos de limpeza, eletrônicos e dispositivos, impactando de forma positiva os acessos ao site da empresa e o seu faturamento no mês.
Esses eventos auxiliaram a volta do crescimento do tráfego no e-commerce brasileiro. Enquanto o mês de junho houve uma retração, em julho, o número de visitas subiu 3,4%, atingindo 2,53 bilhões de acessos, tornando-se o segundo melhor resultado do ano, ficando atrás apenas do mês de janeiro.
No relatório, apenas o setor de marketplaces alcançou o mesmo nível de acessos, alcançando cerca de 1,1 bilhão de visitas únicas, também ficando atrás apenas do primeiro mês do ano. Entre os motivos apontados pela alta, está a melhora das visitas pelo navegador web (4%), embora os acessos por app no smartphone tenham se mantido estáveis (0,4%). O tráfego via navegadores web têm sido um aspecto positivo no e-commerce, acumulando altas sucessivas.
De acordo com o CEO da Conversion, Diego Ivo, os indícios de melhora na economia do Brasil ajudam a entender os dados. Para ele, “a sensação geral é que aos poucos as pessoas irão retomar o padrão de consumo no segundo semestre. Além disso, tivemos eventos promocionais muito importantes, como o Prime Day, que ocorreu em meados de julho.”
Além disso, o CEO também comentou que muita gente aproveitou o dinheiro das férias para fazer pequenas reformas na casa, como indica os dados. Inclusive, nesses números também pode ser identificado quem já está pesquisando preços para a Black Friday em novembro. Um dos principais eventos do segundo semestre, seguido por outras datas relevantes para o varejo como as férias de julho e o Dia dos Pais em agosto.
O desempenho do tráfego
Com a melhoria do índice geral, as marcas também se beneficiam com o desempenho positivo. A Amazon Brasil, destacou-se pela sua alta no mês de julho, atingindo cerca de 229 milhões de visitas no mês, em comparação às 178 milhões em junho. Significando um aumento relevante de 28% no tráfego.
O aumento aconteceu por conta do Prime Day, evento exclusivo da Amazon para os clientes “prime”. Segundo a própria empresa, a promoção ocasionou o aumento de 50% nas vendas em relação a 2022, trazendo uma melhora significativa nos números do tráfego do site.
Em seguida, o Mercado Livre, que lidera a lista, obteve uma alta de 3%, totalizando 332 milhões de acessos. A Shopee ocupa o segundo lugar, subindo 8%. Outra empresa também se destaca: a OLX – que ocupa a quinta posição e desponta na lista – ao bater a marca dos 116 milhões de acessos.
Esses dados também revelam que, mesmo relevantes, as empresas asiáticas perderam sua força de acesso no e-commerce brasileiro. Pois, em maio, quatro das dez marcas mais visitadas pelo país eram ocupadas pela Shopee, Shein, AliExpress e Samsung – um número que caiu para três (Shopee, Shein e AliExpress). Dessas, apenas a Shopee ocupa um patamar acima dos 100 milhões de acessos.
Clique aqui e leia o relatório na íntegra no site da Conversion.
O primeiro semestre de 2023 apresentou uma queda de aproximadamente 7%, totalizando 119,0 Bi em vendas no e-commerce.
Observando a curto prazo podemos ver uma desaceleração dessa retração. O principal ofensor desse resultado foi a variação na quantidade de pedidos, mas embora tenhamos essa queda, não houve uma redução na quantidade de shoppers ativos no canal online, apresentando um crescimento de 6% versus o mesmo período do semestre anterior.
As categorias de giro rápido seguem com as melhores performances frente as demais, destaque para Perfumaria e Cosméticos que cresceu 5,8% em vendas durante esse semestre.
Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.
Neste artigo, iremos analisar as estratégias de SEO da Amazon, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, para alcançar cerca de 169 milhões de visitas totais no Brasil e cerca de 36 milhões apenas de busca orgânica.
Além disso, serão destacados os principais concorrentes da empresa no mercado brasileiro e uma visão geral do tráfego de busca orgânica das páginas de produtos da Amazon. A análise fornecerá informações valiosas para aqueles que desejam melhorar sua estratégia de SEO e aumentar o tráfego em seus próprios sites de comércio eletrônico.
Sobre a Amazon e sua presença no Brasil
A Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, foi fundada em 1994 nos Estados Unidos por Jeff Bezos. A empresa começou como uma livraria online e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para incluir uma ampla variedade de produtos. Chegou ao Brasil em 2012, inicialmente como uma loja virtual de livros e, posteriormente, expandindo para outros segmentos. Desde então, a empresa tem crescido rapidamente no mercado brasileiro.
A empresa possui dois sites no Brasil, um internacional (amazon.com) e um nacional (Amazon.com.br), sendo que é neste segundo em que concentraremos a nossa análise. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce, o site nacional é o segundo maior e-commerce do Brasil. Cerca de 23% do tráfego do site é proveniente de busca orgânica, o que está abaixo da média nacional — em torno de 30%.
Fontes de tráfego da Amazon
De acordo com a análise de canais de tráfego da Amazon feita na Similarweb, cerca de 32% do tráfego da empresa vem de acessos diretos, enquanto a busca orgânica corresponde a 23,1% e a busca paga 31,36%. O tráfego de referência representa 4,6%, enquanto as redes sociais correspondem a 8,39% e o email a apenas 0,35%. Por fim, o tráfego de display é responsável por apenas 0,15% dos acessos à Amazon.
Concorrentes da Amazon
Nesta seção, vamos apresentar os principais concorrentes da Amazon no mercado brasileiro. Para cada empresa, será destacado seu perfil de negócios, principais diferenciais e estratégias de sucesso.
Mercado Livre é o maior e-commerce no Brasil
Com 308 milhões de acessos, o Mercado Livre é o maior e-commerce do Brasil e um dos principais concorrentes da Amazon. A empresa oferece uma variedade de produtos, desde eletrônicos até moda e beleza. Além disso, o Mercado Livre oferece serviços financeiros, como a carteira digital Mercado Pago, e serviços de entrega, como o Mercado Envios.
Shopee tem como diferencial produtos vindos da China a baixo custo
Com 137 milhões de acessos, a Shopee é uma plataforma de comércio eletrônico que chegou recentemente ao mercado brasileiro. A empresa tem como principal diferencial a oferta de produtos diretamente de fornecedores internacionais, o que permite preços mais competitivos. Além disso, a Shopee se destaca por oferecer uma experiência de compra social, incluindo recursos como bate-papo com vendedores e comunidades de compradores.
Magazine Luiza tem como diferencial 1.339 lojas físicas
Com 116 milhões de acessos, o Magazine Luiza é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil e possui 1.339 lojas físicas integradas ao e-commerce. A empresa começou como uma rede de lojas físicas e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para o comércio eletrônico. O Magazine Luiza oferece uma ampla variedade de produtos, desde eletrônicos até móveis e decoração. Além disso, a empresa se destaca por sua estratégia de omnichannel, que combina lojas físicas e comércio eletrônico para oferecer aos clientes uma experiência de compra integrada.
Vamos, agora, nos debruçar sobre as quase 36 milhões de visitas de busca orgânica da Amazon!
Visão geral de tráfego de busca orgânica: foco em páginas de produto
De acordo com o infográfico de tráfego de busca orgânica, 32% do tráfego da Amazon é de buscas pela marca, enquanto 66% é direcionado às páginas de produtos e apenas 2% para outras páginas. Isso significa que, excluindo as buscas pela marca, 96% do tráfego da Amazon é para páginas de produtos.
As páginas de produtos da Amazon se destacam no mercado por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo opções de vendedores terceirizados e usados. As reviews da Amazon são conhecidos mundialmente e se tornaram um importante processo na decisão de compra de consumidores globalmente.
Análise de Link Building da Amazon: autoridade alta, mas muitos links de afiliados
A análise de Domain Authority da Amazon e seus principais concorrentes mostra que a Amazon lidera com uma pontuação de 93, seguida de perto pelo Mercado Livre com 92. O Magazine Luiza tem uma pontuação de 77, enquanto a Shopee fica em último lugar com uma pontuação de 68.
Vale ressaltar que a pontuação de Domain Authority não é a única métrica a ser considerada ao avaliar a autoridade de um site, mas é um fator importante a ser considerado em uma estratégia de SEO. Segundo uma série de estudos de mercado, mostra-se uma forte correlação entre maior autoridade de domínio e melhores resultados de busca orgânica.
No entanto, um ponto fraco da estratégia de link building da Amazon é a grande quantidade de links de afiliados presentes em seu site. Esses links dofollow podem ir contra as diretrizes do Google, o que pode potencialmente prejudicar o desempenho da empresa nos resultados de busca ou até demonstrar uma nota de autoridade mais elevada que a real.
Análise de SEO On-Page da Amazon: velocidade e arquitetura da informação
Amazon é referência em velocidade, sendo que é um dos poucos dos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals/Google Page Speed;
A sua home carrega em 1,9 segundos no celular
A sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme PageSpeed;
Ótima usabilidade, fácil de comprar com um clique;
A Amazon é referência em velocidade, sendo um dos poucos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals. A home da Amazon carrega em 1,9 segundos no celular, e sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme a análise do PageSpeed.
A usabilidade do site da Amazon é ótima, e é fácil comprar com um clique. As páginas de produto da Amazon também se destacam por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo vendedores terceirizados e itens usados.
A Amazon investe bastante em arquitetura da informação, com uma gama grande de páginas de categorias muito bem organizadas. Isso fica evidente pelo uso de breadcrumbs e navegação completa através do menu.
Análise de conteúdo da Amazon: forte uso de reviews e de conteúdo gerado pelo usuário (UGC)
A Amazon é conhecida por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos em suas páginas de produtos, incluindo descrições, avaliações, reviews de usuários e até postagem de fotos reais. Essa estratégia de conteúdo se concentra na página de produtos e permite que a Amazon crie uma “comunidade” em torno de seus produtos, tanto que nos EUA ele se tornou um buscador para produtos mais importantes que o próprio Google.
A empresa foi uma das primeiras a permitir que os consumidores postassem avaliações e comentários sobre os produtos, o que fez com que outros consumidores tomassem decisões mais informadas sobre suas compras. Essas avaliações também são usadas pela Amazon para melhorar seus algoritmos de recomendação, o que ajuda a aumentar as vendas e a fidelidade do cliente.
Hoje, as avaliações da Amazon são uma parte crucial da estratégia de conteúdo da empresa e são frequentemente citadas como um dos principais motivos pelos quais os consumidores escolhem a plataforma em detrimento de outras opções de comércio eletrônico. Em SEO, essa estratégia de criação de conteúdo pelos usuários é chamada de User Generated Content (UGC).
Conclusão
Como todos sabem, a Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, e sua presença no mercado brasileiro tem crescido rapidamente nos últimos anos. Neste artigo, analisamos as estratégias de SEO da Amazon, bem como seus principais concorrentes no mercado brasileiro.
Vimos que a Amazon se destaca por suas páginas de produtos detalhadas, seu uso de reviews e conteúdo gerado pelo usuário, sua velocidade e arquitetura da informação, e sua autoridade de domínio. No entanto, também vimos que a Amazon enfrenta forte concorrência de empresas como Mercado Livre, Shopee e Magazine Luiza.
Entretanto, vale notar que relativamente o tráfego de busca orgânica da Amazon é baixa, representando cerca de 23% do total, enquanto a média nacional gira em torno de 30%. Como melhorar isso? Talvez um caminho seja melhorar a indexação das páginas de categoria, que têm pouquíssima relevância em termos de tráfego.
A pesquisa da Conversion mapeou quais são os nomes do e-commerces mais procurados pelos consumidores e trouxe uma lista com as 10 principais plataformas. Os dados também apontam que em junho, o tráfego do e-commerce sofreu uma pequena retração de 2%, após uma alta de 6% em maio. Ainda assim, o número absoluto de acessos únicos atingiu 2,31 bilhões, marcando o quarto melhor desempenho do ano.
De acordo com o ranking, o Mercado Livre aparece como líder de buscas, uma posição que vem ocupando desde o começo do ano. Só no mês de junho, foram mais de 322 milhões de acessos na plataforma. Em segundo, vem a Amazon Brasil com mais de 178 milhões de acessos, mantendo também a mesma posição.
Os e-commerces asiáticos despontam na lista, como a Shopee, que aparece no terceiro lugar, com mais de 140 milhões de acessos. A Shein e AliExpress ocupam a quinta e sexta posição, respectivamente, alcançando mais de 80 milhões de acessos em junho, em uma escalada rumo ao destaque entre as principais plataformas.
Enquanto a Magalu, Americanas e Samsung seguem consolidadas nas suas posições do mês de maio, a Casas Bahia variou de posição, caindo da sétima para oitava posição, perdendo o lugar para o iFood.
Panorama sobre o setor de e-commerce
O relatório da Conversion revelou que em termos de tráfego, o setor de e-commerce teve um primeiro semestre com o desempenho inferior ao último período do ano passado. Entre julho e dezembro de 2022, as plataformas alcançaram uma média de 2,43 bilhões de acessos mensais. No entanto, de janeiro a junho de 2023, esse número caiu para 2,32 bilhões, representando uma queda de 4,5%.
Diego Ivo, CEO da Conversion, vê esse dado como algo de certa forma positivo, destacando que o segundo semestre reserva datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal.
Ele afirma que no “ano passado, o e-commerce atingiu seu melhor desempenho em novembro, com 2,69 bilhões de visitas, principalmente devido à grande expectativa em torno da Black Friday”.
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